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j>:i. anha e a Italia Estão Irreparavelmente O Mundo Inteiro Deve Resignar-se EssXFacto", Declarou o Sr. Ribbentrop EM BE1.1M O BERLIM, 21 ( I--

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j>:i.

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Italia e Allemanha Unidas

Para a Paz ou P

... . \r.u-.-}'.

ara a Guerra

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lligg JL/lqriO UariOva S1II1

"^¦^¦¦fi-lpff

noB^iT^Sff JTOI0, Fundador: J. E. DE*8lACEP0 SOARES

,, .,

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IjjHiijMiJiMMMMM'**»»!!*-!-»»*-!»******-»*^

' Anno XII — Numero 3.358 •}

Rio de Janeiro,

Terça-feirj 23 de Maio dc 1939

|

Praça Tiradentes n. 77

Firmada a AWançp

«litu-firi-wrrrrrirfrrffrrrf*»*""**''"'********' »«»«m««*«w«««j«í««««»»ii«»i'i>i'i'i'i*i* u"

Factos do dia

deu

de

?******************************•

A recente visita da mis

são militar uruguaya

logar a manifestações

cordialidade e

boa

vizi-ii h anca, que

não

escapa-ram, em nenhum de

seus

mínimos detalhes, á

obser-vacão do homem da rua.

A execução num curto

pra-zo

de programma de

cie-mdistrações e cortezias é

sempre penosa para quem

recebe as

homenagens

e

para os que dellas

partici-pam. 0 publico annotou a

criteriosa

distribuição

do

tempo dos hos*redes, a boa

vontade e assiduidade

dos

nossos generaes e officiaes

superiores, que não

perde-ram no commódismo

das

ausências

justificadas,

a

oceasião de prestigiarem as

iniciativas do sr. ministro

4n Guerra.-•

-O brilho e- a

*^orre'ção.

;dcW-|uniformes,

o

tacto e à'"* sobriedade dos

discursos, o esforço de

tra-balho, assiduidade e

espi-rito de

camaradagem

que

o sr. general Rqletti e seus

companheiros

certamente

observaram por toda

par-te, tambem não podiam

es-capar ao

publico

brasi-leiro.

i

Sem duvida ainda

exis-tem muitas lacunas na

nos-sa organização militar,

es-pecialmente no

apparelha-mento material do

Exer-cito. Mas o unico caminho

de se preencher com

rapi-dez e efficiencia taes

la-cunas está

no

prosegui-mento

pontual do

pro-gramma que o sr. general

Dutra se traçou no

Minis-terio da Guerra. Somente

os verdadeiros

ideaes

da

profissão das armas e o

em-penho absoluto na

prepa-ração da defesa

nacional

podem dar ao Exercito

o

sentido da união total, um

objecth'o indiscutível e

in-tangível,

uma

força

na

consciência do

paiz

que

confunda a sua causa com

a da própria sobrevivência

da pátria.)

;

A vigilância do Exercito

nas questões da ordem

pu-blica e o seu dever de

pres-tigiar e fortalecer o

gono da Republica são o

ver-soe reverso da mesma

me-dalba. A niedallia é o

des-tino das classes

armadas,

trabalhando na

plenitude

de seus intuitos patrióticos^

—enquadrando"

polidamente

a vida moral, a vida

júri-dica, a vida

material

da

Nação.

No fundo, a

união

no

*******************************.

Exercito, que o sr.

gene-ral Dutra preconisa, já

é

em si mesmo uma

conse-quencia. A verdadeira

de-finição da attitude

fecun-da do Ministério fecun-da

Guer-ra é o "Exercito dentro do

Exercito, servindo o

Bra-sil". Quando o

Exercito

se encerra

dentro

de

si

mesmo preenche todo o

es-paço de sua existência

já não deixa logar para a

dispersão dos moveis,

das

idéas, dos interesses e das

ambições. O Exercito ôco

divide-se. O Exercito pleno

e solido é um cerne

irredu-etivel, o apoio-, a defesa e

a segurançfckda vida

nacio-nal.

»

Eis ahi, em qne termos o

paiz observa e segue a

ex-ecuçao do

programma do

sr. general Dutra na

pas-ta da Guerra,

surpreendeu-do nos factos da vida

quo-tidiana. aspectos

apparen-temente de

pouca

monta

mas que na verdade o

tran-qnillizàm completamente.

J. E. de Macedo Soares

"Se

a Polônia Fôr Atacada"

0 QUE DISSE --0 CHEFE DO

DIS-"A

Ali

Ligad

EM BE1.1M O © BERLIM, 21 (

ministro do lixti

conde Galenzzo' C!

nhado do chefe

do exercito ita liam

riani, chegou

a

E") CIANO .) — O da Italia,

acompa-do maior

neral

Pa-capital,

*•.*> •?*¦"¦' JêÍ^ÊKÍLm^^^^È^M^Ê^Ê^^mmOm^mmm\. ¦/** /^^^^^^^m^^Hí^í0S^^^&^^^^Sl^Smmmmmm

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ítalo Germânica

anha e a Italia Estão Irreparavelmente

O Mundo Inteiro Deve Resignar-se

Facto", Declarou o Sr. Ribbentrop

t ,%*¦¦¦*/

•«ndorêceliiído^na estação pelo barão von Ribbentrop," ministro dos Negócios Estrangeiros da Allemanha, general Bràuchttsch. cíiefe do estado, maior, dò exer-cito allemão e pelos empaixado-res da Hespanha e Japão.

O conde Ciano rumou imme-dlatamente para o hotel em qúe se hospedará, sendo muitíssimo acclanmdo pela grande multi-dão que o esperava.

A CURIOSIDADE POPULAR

Marechal Rydz-Smígly

da Polônia, estabeleceu as fron-teiras do paiz á margem do grande rio slavo que é.o Oderl" VARSOVIA, 22 (T. O.) — Na localidade allemã de Zaboro-w, nas immediações da cidade de Tomaszow, uns 40 kilometros ao sudeste de Lodz, oceorreu hon-tem novo e covarde assassinio. Um empregado allemão de uma tecelagem, de nome Guenther, depois de ter sido assaltado em seu domicilio, foi tirado dali e levado pelo povo com uma cor-da ao pescoço, tendo sido ao mesmo tempo espancado até morrer. Parallelamente a esses actos de violência, proseguem Rnoll-ftnov.-ajCLki',^^^^

VARSOVIA, 22 (T. O.) "Se a Polônia fôr atacada, ella não se limitará a defender suas fronteiras, mas . realizará suas justas e históricas exigências'. declarou ó sr. Graszynsky, che-fe do districto silesiano dos Es-coteiros da Polônia.

Quaes sejam essas "justas « históricas exigências", quasi ao mesmo momento as fixava o general Knoll-Knowacki, com-mandante do districto militar de Posen, em discurso pronun-ciado perante o Marechal Rydz-Smigly, na festa do regimento dos Ulanos de Lissa. "Os sol-dados polonezes, disse o general lamente a historia millenaria do séu paiz, sabem que as an-tigas fronteiras da Polônia nem ao oeste nem a leste, são as actuaes, e que o rei polonez Boleslav Chobri, cujo nome per-petua o regimento de uhlanos

te das empresas polonezas dos empregados allemães. Das loca-lidades allemães nas immedia-ções de Tomaszow fugiram cer-ca de 1.000 allemães, os quaes se refugiaram em Lodz,

negan-(Continua na 3* pagina)

BERLIM, 22 (U. Pr) — Pou-co antes da cerimonia da assi-gnatura da alliança politico-militar germano-italiana, uma densa multidão se agglomerou em torno do palácio da Chan-cellaria.

A's dez horas, o conde Ciano e o general Pariani. atravessa-ram de automóvel a Avenida Unter den Linden, em cujas calçadas se achavam alinhadas 1.000 moças da Juventude Hi-tlerlana, que fizeram aos vlsl-tantes enthusiastica recepção. Chegando á Câmara Municipal. o ministro italiano das Rela-ções Exteriores e o chefe do es-tado maior da Italia, foram re-cebidos pelo dr. Lipert, presi-dente do Conselho Municipal e e assignaram o livro dé ouro da cidade, retirando-se minutos mais tarda.

Pouco antes das onze horas, o conde Ciano deixou novamen-te o honovamen-tel em que se achava hospedado e desceu a Wilhel-mstrasse, dirigindo-se para a Chancellaria, onde foi conduzi-do ao Salão conduzi-dos Embaixaconduzi-dores, sobre cuja mesa se encontrava o tratado a ser assignado.

A assignatura do importante documento foi assistida por mt-litares allemães e italianos e representantes da imprensa mundial.

Entre as altas patentes pré-sentes ao acto, viam-se o gene-ral Pariani, o almirante Raeder e os generaes Brauchitscli e Von

Keitel.

O conde Ciano entrou no Sa-Ião dos Embaixadores às 11,03 minutos, em companhia do ma-rechal Goering. O chanceller Hitler entrou ás 11.06, após o que o sr. von Ribbentrop, o conde Ciano e o Fuehrer se -sentaram—á—mesa—ficando—por detrás delles o marechal Goe-ring e outros chefes nazistas. .

O chanceller Hitler fez com a cabeça um signal de approva-ção, e o conde Ciano e o sr. von Ribbentrop assignaram simulta-neamente, ás 11,07 minutos.

A SOLENNIDADE BERLIM, 22 — Grande mui-tidão se reuniu em ("Wilhelm Strasse, nas proximidades da chancellaria, pouco antes de se firmar a alliança militar Ítalo-germânica.

A's 10 horas, o ministro do Exterior da Italia, conde Ga-leazzo Ciano, approximou-se de automóvel, pela Avenida Unter den Linden, passando entre duas alas de mocinhas da Ju-ventude Hitlerista, dirigindo-se á Prefeitura, onde elle e o ge-neral Pariani foram recebidos pelo governador da cidade, dr. Llppert, e appuzeram suas as-signaturas ao "Livro de Ouro" da Municipalidade, retirando-se em seguida.

Pouco antes das 11 horas, o conde Ciano deixou novamente o hotel, dirigindo-se á Chan-cellaria, sendo immediatamente conduzido ao salão dos embai-xadores. que se achava rica-mente adornado.

Sobre uma, longa mesa; viam-se copias do tratado de

allian-ça.-

"'.-

-Os

representantes, dos

exçr-chíísch e Von Kelttel, bem

co-mo jornalistas de todo o

mun-do assistiram ã cerimonia

da

assignatura.

O conde ciano penetrou no

salão as 11,3, acompanhado do

marechal Herman Goering. A*s

11,6 dava entrada o chanceller

presidente do Reich.

O ministro das Relações

Ex-teriores, sr.

Ribbentrop,

e

o

conde Ciano, tomaram assento

junto ã mesa, de um lado e

ou-tro do Fuehrer, ficando os

ge-neraes de pé.

O

sr.

Ribbentrop solicitou

então ao sr. Hitler

permissão

para dar começo ao acto da

as-signatura, ao que este assentiu.

A's 11,7 os dois ministros

assi-gnaram simultaneamente.

Seguiu-se a troca de

discur-sos entre os ministros de

Esta-do, conde Ciano e barão

Rib-bentrop.

Terminados os discursos,

os

dois ministros foram até o

bal-cão da Chancellaria, sendo

de-lirantemente

acclamados

pela

multidão.

A FALA DO CONDE CIANO

BERLIM. 22 (U. P.) —

De-pois de firmar a alliança

mi-

Ik">v.-com os seus cento e cincoenta

miihões de operários, cidadãos

f. soldados,

marcharão unidas

até o futuro, dominadas

pela

esperança de preservar sua

fi-nalidade mais elevada, que é a

pa*-.

Ao mesmo tempo, entretanto,

com a energia mais

inquebran-. tavelinquebran-. defenderão sua existência

«"Continua na 3* pagina)

Von Ribbentrop

ronun-r

le

and-litar italo-germanica.

na sedo

da chancellaria, o ministro das

Relações .Exteriores

da Italia,

conde Oaleazzo Ciano, pronun-/

ciou a seguinte allocução

"A alliança e o pacto de

zade. concluídos hoje,,

determi-to que existe entre a Allemanha

nacionalista e a Italia fascista.

Duas grandes nações quc se

renovaram e cobraram novo

vi-gor, graças ao gênio e á

vonta-de do Fuehrer e do Duce,

col-locarani-.se á frente da historia

européa, afim de preservar os

fundamentos de

sua

cultura

millenaria, c hoje se unem em

um bloco indissolúvel de

pode-rio. vontade e interesse, para

manter a ordem e a justiça no

mundo que se desaggrega.

Os termos da alliança são tão

Inequívocos em sua concisão e

clareza, que não ha necessidade

de commental-os. Seu espirito

corresponde á honrada

franque-za oue caracterifranque-za as relaçfles

italo-germanlcas.

A

vontadf

que expressam é a de dois povos

que estão conscios.

da fôrma

mais profunda possivel, de que

seus destinos correm

parallela-mente.

Para m!m í um prazer

par-ticular ver meil íiome unido ao

d0 sr. Von Ribbentrop

neste

documento oue, appondo um

sei-lo ás realizações da italia

e

Allemanha, abre

uma

larg»

senda pela qual as duas nações,

••"¦*» li«*"*******Mi«i"«***»Ml*-"*B»*'WVl

Boris, doutor

"Ho-noris Causa"

SOFIA, 22 (T. O.) _ O rei Boris recebeu hoje uma dele-g-açito de professores allemãej, chefiados pelo ministro da Al-lemanha, barão von Rlchtho-ven, e o reitor da Universlda-de Universlda-de Berlim, dr. Hoppe, o qual informou o soberano

bul-¦*•¦

¦BES^^¦'-*'* - -

,

^m\m wÊtm>. MHfcfc^-flpW.

i

Rei Boris

fçari*) fle sua nomcaçfto como dr. em medicina "Honoris «C!au-sa". A' recepção assistiram o ' ministro da Instrucçao sr. Pi-loff, o reitor da Universidade de Sofia, e o decano da Fa-culdade de Medicina. O rei Boris concedeu a todos os membros da delegação altas condecorações búlgaras,

cole-br'ando-se depois, na Univer-sidade, um acto solenne ¦ que pôü em manifesto ais cordiaes

relações germano-bulgara**-.

"Jogo Indigno"

"HUMAITf

E 0 ACCORDO FRANCO-ANGLO-SOVIETICO

PARIS, 22 (T. O.) —

Con-trariamente ao optimismo

ex-presso na maioria dos jornaes

parisienses de hoje. a respeito

da conclusão de um accordo

anglorfrancosovietico, o

"Hu-manité", órgão do Partido

Com-munista solicita aos seus

leito-res acolher com leito-reserva as

no-tlcias optimistas procedentes de

Genebra. O jornal ataca ao

mesmo tempo violentamente os

srs. Chamberlain e Bonnet por

"fazerem um jogo indigno com

a União Soviética".

O diário communista zomba.

tambem do facto das objecções

portuguesas contra uma

allian-ça~anglo;so"vietica—terem feito

certa

impressão

no

Foreign

Office dizendo que "mesmo no

caso da França e da Inglaterra

persistirem

na

sua

attitude,

concernente á União Soviética,

Portugal, Hespanha e o Japão

Dalaâièr

continuarão como aluados do

eixo."

'•'L' Orde" affirma que "caso

a União Soviética num futuro

conflicto adoptar uma attitude

hostil as potências occldentaes

ou! atè somente uma attitude

nçutra

os governos inglez e

francez de novo, têm que

que-brar a sua palavra, dada á

Po-lonia e á Ramania ou então

têm q,ue se precipitar numa

aventura horrível." ¦

No "Le Jour", o sr. Leon

Barly pergunta

ironicamente

porque tinha

sido

necessário

"ir-se.a Genebra e interromper

o_

somno_dc_sr^Avenol-e_dos-cysnes no Lago de Genebra",

acerescentando que "Lord

Ha-lifax e o sr. Bonnet só

preci-sam atravessar - o

Canal da

Mancha para se verem e ambos

conhecem muito bem

o

sr.

• Mãisky que vive em Londres."

à Imprensa

trlcções ao

Esquerd

Accordo

.. ti

ista da França Faz

Res-Anglo-Franco-Sovietko

(2)

y DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 23 de Maio de 1939

NOTICIÁRIO

£¦¦

Para Fazer Parte da

Commis-são

Inter-Americana

de

Arbitramento

Commercial

0 convite dirigido ao sr. Edmundo da Luz Pinto

rencia do Chaco e na VII Con-fcrencia Internacional Ameri-cana que se reuniu em Lima, o anno passado, e em cujo plena-rio, a 10 de dezembro de 1938, presidente da delegação urgen-tina, sr. Izldro Ruiz Moreno, relembrando, em discurso, os delicados e Intensos trabalhos, que culminaram com a pacifl-cação do Chaco, na segunda das conferências acima citadas, assim resaltou % acção parn tal objectivo desenvolvida pelo de-legado brasileiro:

"Como

poderia eu olvidar, nesta remcmbrnnça, a figum de Edmundo da Luz Pinto, verdadeiro sustentaculo da Conferência, salvando-a, com seu grande talento cm momen-tos difíceis dn mediação"?

A aceitação do convite por parte do sr. Edmundo da Luz Pinto, irá incluir, entre os membros da Commissão <k. Ar-bitramehto Commercial. um representante brasileiro sob todos os aspectos dignos das finalidades do organismo e dos sentimentos pan-americahistes de nosso paiz.

A carta do sr. Thoma-s J. Watson é a seuuinte:

Nova York, 26 de abril de 1939. — Sr. Edmundo da Luz Pinto. — Rio de Janeiro, Bra-sil. — Exmo. sr. — "Em nome da Commissão Inter-americana de Arbitramento Commercial, tenho a honra de dirigir-me a v ex. para convidal-o a lazer parte da mesma, como membro e participar de suas activlda-des.

Levando em consideração o verdadeiro interesse manifesta-do por v. ex. nos assuntos de ordem publica e na promoção de um melhor entendimento entre os homens das Republl-cas Americanas, com o desen-volvimonto de uma mutua con-fiança e de relações mais ami-gaveis, esperamos receber a sua aceitação para -membro da Commissão, o que nos será especialmente grato communi-car ao sr. Director Geral da União Pan-Americana,

Aguardando as suas presadas noticias, apresento-lhe o tes-temunho de minha clistincta consideração e apreço. — (a.) Thomaz J. Wateon, presiden-te."

';¦'•'' ¦ ¦¦' '¦'¦ ..MWtt^i^ftVlimmt, '"' ti«.---í

I Sr. Edmundo da Luz Pinto O sr. Thomaz J. Watson, em nome da Commissão Inter-Americana de Arbitramento Commercial, de que é presiden-te, acaba de convidar, em mis-siva datada de N. York, o sr. Edmundo da Luz Pinto para fa-zer parte daquelle importante organismo internacional.

A referida commissão, cria-da em 1933, pela VII Conferen-cia Internacional Americana que se reuniu em Montevidéo, assumiu desde logo alto signl-ficado para a vida e as rela-ções econômicas dos paizes do Novo Mundo e delia fazem parte eminentes personalidades cias tres Américas.

O convite agom dirigido ao sr. Edmundo da Luz Pinto im-plica num honroso reconheci-mento do valor e actividades, qüe esse illustre amerleanista brasileiro tem dedicado ao ideal cia harmonia continental, no empenho de promover unia sempre maior compreensão en-tre os homens das Republicas da Amrica e o desenvolvimento da sur mutua confiança ,e re-lações cordiaes.

Particular relevo assumiu a actuação do sr. Edmundo da Luz Pinto na Conforencia aa i az de Montevidéo, na

Confe-r-fl»u«-ar»o«a»n«a

0 Radio a Serviço dos

Soberanos Britannicos

'

LONDRES, 22 (U. P.) — Du-rante sua visita ao Canadá, on-de quer que se encontrem, suas majestades o rei George e a ral-nha Elizabeth conservam-se eni contacto directo com a Grã Bretanha, graças ao radio.

O Departamento dos correios construiu uma estação recepto-ra secreta equipada com as mais extensas antennas do mundo, e situada nos Coolinü Marshes, condado de Kent, per-to de Gravesend. Cada anten-na tem duas milhas de compri-mento e pôde ser voltada para qualquer direcção, afim de me-lliorar a recepção.

A estação receptora acha-se em constante contacto com uma emissora especial construída em março na Terra Nova. Cabos recobertos de chumbo ligam Col-llng Marshes á Broadcastlng House, para a retransmissão dos discursos reaes nos program-mas da B. B. C. (British Broad-castlng Corporation).

Todos os discursos pronuncia-dos pelo rei e pela rainha, as-sim como os commentarios do-locutores ou das pessoas de maior destaque, são transmittl-dos através do Atlântico nos comprimentos de ondas de 19-24 ou 36 metros, conforme o tem-po e condições atmosphericus.

A cargo de todo o serviço en-contra-se no Canada o major W. E. Gladdstone Murray, ge-rente geral da Canadian Broad-casting Corporation.

Os commentarios são trans-mlttidos pelo sr. Lodi de Lo-binlere, director das irradiações do estrangeiro da B.'B. C, que acompanha os soberanos.

Coolihg Marshes converteram-se em um ponto vital, em vis-ta do facto de que, durante a travessia transatlântica, o rei governou pelo radio, communi-cando-se com seus ministros. Na residência official do chefe do gabinete, á rua Downing nu-mero .10, foi installado um com-partlmento á prova de' som, pa-ra facilitar as communicações -entre-o-fioherano-e-o-srr-Cham^

berlain. Daquelle cOmp&rtimen-to foi feita a communicação ra-dio-telephonica directa com o paquete "Empress of Austrália", e continua a ser feita com o trem em que suas majestades percorrem o Dominlo do Cana-dá.

A directoria das estradas de

ferro canadenses, fez installar unia estação especial de ondas curtas no trem em que o rei e a. rainha viajam das províncias marítimas a Vancouver, através da região dos pomares de Onta-rio, dos milharaes de Manitol-a, das campinas e das Kockies.

A raüiha Elizabeth palestra diariamente, pelo telephone com as princezinhas suas filhas.

A maior

catastro-phfi do povo judeu

JERUSALÉM, 22 — (United Press) — A Policia informou hoje que se registraram novos ataques dos árabes e actos de sabotagem nos bairros habita-dos pelos judeus.

Nas proximidades de Haifa, na concessão israelita de Es-manfratz. os inimigos dos ju-deus tentaram incendiar algu-mas casas.

Consideram-se muito signi-fica tivos estes incidentes, pois a agitação recomeça após um prolongado periodo de trati-quillidade.

Dez mil mulheres judias presididas pela esposa do rab-bino Mme Hersob. entre as quaes achava-se a americana Henrictte Szold de mais de setenta annos, congregou-se em frente do Hotel do rei David, onde actualmente estão installadas as autoridades civis e militares britannicas.

Uma delegação das manifes-tantes foi recebida pelo primei-ro secretario do governo, a quem foi' entregue a seguinte petição: "Esta petição está es-cripta com' sangue e as la-grihiàs das mulheres judias da Palestina, em nome das mu-lheres hebreas de todo o mundo.

Não poderemos aceitar o -erro~brltannico~nesT:a—hora_a*ê-finitiva, pois desejamos evitar a grave injustiça feita pela Grã Bretanha e a maior catas-trophe jamais soffrida pelo povo judaico".

O único incidente registrado foi provocado pela tropa quan-do tratou de dissolver uma ma-manifestação publica.

Dr. José de

Albu-querque

A BORDO DO "ALCÂNTARA" REGRESSARA' AMANHA DE SUA VIAGEM TRIUMPIIAL

Deverá ohegar no próximo dia 24, á bordo do "Alcântara", o illustre seientista dr. José de Albuquerque que acaba" de em-pieender uma viagem pelos pai-zes sul-ainerlcanqs onde. com o prestigio de sua palavra e o ca-bedal de seus conhecimentos, muito elevou o nome do Brasil. Km Santiago, Lima, Buenos Aires. Montevidéo e Vai paraíso a passagem do dr. José de Al-buquerque foi. assignulada com grande brilhantismo,;não só pe-, las conferências que realizou, como pelas manifestações que recebeu nos meios culturaes. e sclentificos.

No Chile foi o dr. José de Albuquerque agraciado com o titulo de membro honorário d't» Sociedade Medicai de Yaiparaiso, tendo presidido os trabalhos da Primeira Jornada Peruana de Eugenesia. por eleição unanime de seus pares.

Um grupo numeroso de ami-gos e admiradores do grande patrício, pretende levar-lhe as boas vindas por oceasião de sua chegada.

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Dr. Civis Pereira A data de hoje assignala o anniversario natalici0 do dou-tor Civis Pereira,, official de gabinete do chefe dei Policia e chefe do Serviço da Censura á Imprensa.

Os amigos e subalternos do anniversarianté, aproveitando o transcurso do feliz evento, prestar-lhe-ão merecida home-nagem, fazendo justiça assim ás qualidades de chefe bondo-so e amigo dedicado que tanto marcam a personalidade do cir. Civis Pereira.

568 contos de pescado

vendidos numa semana

LIVROS NOVOS

O NOVO REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE A

RENDA

Editado pelos Irmãos Pon-gstti acaba de apparecer "No-vo Guia do Contribuinte do Imposto Sobre a renda", da autoria do sr. plinio ac Mello. '1 rata-se de um livro, vertia-deiramente original, que veio preencher uma lacuna : um guia perfeito do contribuinte do imposto de rencia, que o 11-vra ile multas tremendas. Os leitores — banqueiros, commer-ciantes, 'fazendeiros, advogados,

JndustriaeSr-enfim-r-todòfT-aq-uelT-les cuja renda annual exceda a 12 contos de réis — encon-trarão ali um elucidario proin-pto a respondei* a todos as du-vidas porventura surgidas em torno do novo regulamento do imposto sobre a renda baixa-do com o decreto-lei n. 108 de 22--1-939.

Nas paginas do "Novo Guia do Contribuinte do Imposto Sobre a renda", que foram es-criptas num estilo claro e pie-ciso, se encontrará o seguinte: commentarios, portarias, cir-culares e decisões do decreto-lei n 1.168 de 22-3-939 ••ò novo e o antigo regulamentos, na integra; a tabeliã de coeficieii-tes adoptada pelo decreto nú-mero 17.012; explicação como se deve fazer declaração, recla-mação e recurso; ementas — appljcáçôes aos regulamentos; e indice alphabeüco e

remissi-VO.

MATS DE 200 MIL KILOS DE SARDINHAS A 100 1'E'IÍ*!

O KILO

Segundo Informações presta-das ao ministro Ferhánd Costa pelo sr. Ascanio de Parla; cli-rector da Divisão de Caca e Pesca, o movimento de venda do pescntlc, no Entreposto Federal da Pesca, de 7 a 13 e maio. lot de fi(i8:09õs,'00.

Das espécies quo maior pro-cura tiveram, destacam-se* -as seguintes: garoupa de 1". 1.1.10 kilos. vendidos numa média de 3?723 o kilo; namorado, 1.i;i70 kilos, á 3?558 o kilo; garoupa de 2*. 10.510 kilos a 2S00G 0 kilo; tainha do Rio Grande, 41.225 kilos, a 2S000 o kilo; corvina, 12.746 kilos, a 1S813; sardinha, 212.833 kilos, a $472; cam.-.rão graudo, 7.163 kilos. a 49523; me-dio, 1.026 kilos, a 2SÍI14 • rosa. 11.375 kilos, a 2$38G e lixo. 2.103 kilos a 1$67G.

O Conselho Federal do Com-mercio Exterior realizou hon-tem, a sua primeira sessão or-dinaria, presidida pelo director geral, dr. Jofto. Carlos Muniz, a que compareceram os conselhei-ros Antônio José Alves de Sou-za, Arthur Torres. Pilho, Ben-jamin do Monte, Carlos de' Fl-gueiredo, Euvuido Lodi, üullher-me Weinscherick, Ildufonso de Abreu Albanoí" .Salgado Scarpa, Leonardo Truda, major Alen-castro Guimarães, Thadeu No-guelrn. Uldarlco Cavalcanti e Andrade Queiroz.

Lida e appro vinda a acta da sessão anterior, o sr. director geral combinou com os conse-Ihelros, medidas visando ò ra-pldo andamento dos processos submcttidos ao Conselho, allu-dindp á conveniência de ser o respectivo' regimento Interno elaborado "sà: depois de verifica-das na pratica* normas proces-suaes a serem nelle adoptadas.

O'senhor "cônsul geral, João Carlos Muniz, depois de respon-der a diversas considerações feitas a propósito dò reglmeu-to, focalizou io objectivo do Con-selho que e o" da solução pratica dos problemas de commercio exterior.

Salientou o importante pa-pel attribuido ao Conselho, qual o de activar; o incremento da nossa exportação, adaptando-a •is necessidades do mercado in-térnacional.

Afim de secunctal-o em suas actividades. estaria em breve organizada na Secretaria a Se-cção do Fomento, cujas fun-cções seriam.de extrema valia aos nossos exportadores.

Declarou s. ex. que o sr. ml-nistro Oswaldo Aranha pro-mettera o apoio do Ministério a seu cargo, que se articularia com o Conselho, trazendo-lhe um Inestimável concurso de to-dos os nossos representantes dl-plomaticos e consulares, per-mittindo-lhe, deste modo, ele-mentos precisos a um perfeito desempenho" de suas

attribul-ções. ¦.,'¦•

Neste momento, o Banco do Brasil,, cumprindo o disposto nos recentes aceordos de Wasnm-gton, iniciará a liquidação dos congelados americanos, dando assim execução aos referidos aceordos, que com certeza des-empenharão uma Influencia sa-lutar em nossa economia.

Uma das feições mais pratt-cas destes aceordos consiste na collaboração dos Estados Uni-dos para a. Industrialização de certos productos que actual-mente Importam em grande quantidade de outros continen-tes, o que facilmente ser industrializados poderão no BrasU para o fornecimento do merca-do americano.-Abrir-se-á, assim, um vasto campo de consumo para a producção brasileira.

Deverá, portanto, o Conselho, concentrar todos seus esforços

em examinar estes assumptos, que se enquadram na sua fina-lidade; resolvehdo-os em benefi-cio da nossa producção.

Após uma troca de opiniões a respeito dos nossos princi-pães problemas econômicos, pas-sou-se á ordem do dia.

Foram discutidos e approva-dos os seguintes pareceres da Câmara cie Producção:

a) — favorável a ^conclusão do conselheiro Benjamin do Souto, sobre o reapparelhamen-to da E. F. C. B*

b) — favorável a. emenda apresentada pelo conselheiro Alencastro Guimarães-á conclu-são do conselheiro Benjamin do Monte sobre a concessão de um porto franco no Recife/

Durante a discussão'deste pa-recer, o conselheiro Alencastro Guimarães,-tratou das .vantagens em adaptarmos alguns, portos com entrepostos -¦livres, salien-tando" a sua /.Importância com relação ao carvão, que daria ao paiz diversas compensações, co-mo augmento de taxas portua-rias, maior freqüência de na-vios e que de retorno oflere-ciam disponibilidades mais nm-pjas para as nossas cargas, além de se poder attender ás*hécèb-sidades de departamentos do Governo que, no caso de uma paralyzaçâo de transportes, não ficariam desprovidos de com-bustlvei.

O conselheiro Lodi justificou uma emencia ao parecer, que foi approvada.

A seguir, foi approvado o pa-recer da mesma Câmara favo-ravel á conclusão substitutiva do conselheiro'Torres Filho ã do parecer do conselheiro Ben-jamin do Monte. ,

Finda a ordem do dia, o con-selhelro Torres Filho justificou uma indicação relativa a me-dldas de amparo A exportação do milho. Mostrou s. ex. qne os agricultores nacionaes com-preendendo o appello do sr. presidente da Republica, têm-se esforçado em ampliar e me-lliorar a producção desse ce-real. que hoje é objecto de uma grande procura no mer-cado internacional, a presente safra que é sob todos os pon-tos de vista superior â do anno passado, está a requerer, para o seu escoamento, medidas ur-gentes. Diversas são as quês-toes que solucionadas proflcia-rão a entrada de milhares de libras no paiz, taes como as de fretes, transportes, cambiaes, etc. Salientou o empenho que o sr. ministro da Fazenda e o sr. interventor federal em São Paulo, nos respectivos sectores, tem demonstrado eni incremen-tar uma exportação recente, multo embora o Brasil, ha. mui-to, terceiro produetor - mundial de milho, não tivesse se aper-cebido das vantagens dos mer-cados externos.

Franco e o Seu Mais

Serio Problema

COM A BALANÇA COMMERCIAL

DESFAVORA-VEL, 0 GOVERNO HESPANHOL LUTA AGORA,

COM A ESCASSEZ DE ALIMENTOS

SAN JUAN DE LUZ, 22 — (United Press) —• O governo do general Francisco Franco se encontra diante do problema da escassez de alimentos em toda a Hespanha, cuja solução está longe de ser obtida.

Como conseqüência directa da destruição causada pela guerra e do abandono da terra de cultura pelos camponeses faltam artigos de primeira ne-cessidades tais como trigo, carne e assucar.

As autoridades foram obri-gadas a instituir cartões paru ração, aos quais não houve necessidade de I recorrer nos peores períodos das

hostilidá-des.

Uma das difflcüldades está no facto de que os camponezes em muitos casos não regressa-ram para os seus campos de-pois da guerra, attraldos pelas cidades que lhe olfereciam maiores lucros.

Numa carta pastoral recente, o -bispo de Pamplona salienta o facto e aconselha os campone-ses a voltar para as terras dos seus antepassados.

Espera-se que a colheita do trigo oeste anno será inferior as anteriores de 50%, conse-quencla da falta de lavradores, sendo por isso necessário im-portar grande quantidade desse cereal, apesar do general Fran-co se oppôr ás trocas Fran-com divi-sas estrangeiras para esse fim. De forma idêntica se nota uma pronunciada escassez de assucar, apesar das refinarias principaes terem sempre esta-do no território nacionalista durante a guerra.

Isto sc deve a que a safra de beterraba vem sendo demasia-da pequena para manter

eleva-da a produção.

A exeassez dos gêneros ali-menticios originou muita cs-peculação e ganhos indébitos por parte dos negociantes, oc-casionando a fiscalização aos

HBj fi\ ^Êm ^H HkÉra>{-9^'v--- -'-' '•'¦¦'• JJSÊK'- WÊL\ mm»r&C*"-'''-'' ***Íf^TÍ: itikVãESU l|ã^^i-%':%lv-!^:.-- '•'.-¦¦JLmm Mfòl fl^L ?íw"IKa;a^H ^H ^KSl^rH8^BKAl'S>ftkv^"-':•-¦.:^'-'^':v, -*'.vMf«j^H General Franco alimentos existentes assim como dos seus preços; porem, etn toda a parte os gêneros são oceuitados e se realizam ven-das secretas aos que podem pagar preços alios,.

Nâo parece haver granae possibilidade de que as impor-tações ae vlveres resolvam a situação num futuro próximo. O general Franco vacila em fazer compras no estrangeiro em vista da balança commer-ciai estar cada vez mais des-favorável a Hespanha tratando então de limitar, quanto possi-vel, o commercio com o exte-rior, não obstante, se eífectu-am em escala apreciável, per-mutas com a Allemanha e a Itália, e nenhum dos paises totalitários tem superávit de alimentos para exportar, peio que se limitam a enviar machl-nismos e outros artigos maiiu-facturados.

0 Japão Propenso a Uma

Alliança

Limitada

Batalha de Tuyuty

Confo será Gommemorado o grande

ROMA, 22 —- (Por Stewart Brownt correspondente da Uni-ted Press) — Nos circulos fas-cistas predizia-se, esta noite, que o Japão adherirá automa-ticamente á alliança que a Ita-lia e a Allemanha concluíram hoje no caso da Rússia, Grã Bretanha e França firmarem o pacto tripllce.

Dizem que o governo de Tokio se mostra disposto a uma adhe-são limitada mas que sua ver-dadeira participação não será determinada emquanto não fôr conhecido o resultado das ne-goeiações russo-britannicas. Os próprios circulos fascistas ad-mittem que a Itália e a Alie-manha não desejam animar o Japão a ingressar na alliança militar emquanto não ficar de-monstrado que a Rússia se pro-põe a intervir nos assumptos europeus. Prefeririam que os Soviets permanecessem afasta-dos por que temem que quando a Rússia se unir á frente paci-fista franco-britannica e o Ja-pão adherir á alliança italo-allemã, os Estados Unidos ve-nham a dar apoio mais activo a Londres e Paris.

Entretanto os jornaes fascis-tas expressam seu júbilo pela conclusão do pacto, consideran-do-o elemento construetor da paz. Acreditam que é preferível ás democracias etudarem a li* quidação pacifica de suas di-vergencias com o bloco fáceis-ta, em vez de correrem o risco de imparem a paz. Os com-mentarios de todos os jornaes destacam o mesmo thema: a Itália e a Allemanha, apoiadas por seus amigos Hespanha, Ja-pão e Hungria formam uma ^colligação^lnvenciveL1 ' Li i

O publico italiano, porém, mostra-se assombrado com o caracter rigido da alliança de hoje. Ha quinze dias quando se annuneiou pela primeira vez a intenção de firmar esse pa-cto todos os críticos se deram ao trabalho de destacar o ca-racter deffensivo do projecto de alliança. Somente hoje-A tarde muitos italianos se intei-raram de que o pacto dispõe o auxilio immediato e automático no caso de qualquer dos signa-tarios se verem envolvidos em hostilidades, sejam deffensivcs ou offensivas. Sua única espe-rança reside no facto de nem Hitler nem Mussolini abrigarem designios que possam levar am-bos os paizes a uma guerra.

Um jornalista escreve de Ber-lim affirmando que "nem a Itatia nem a Allemanha se pro-põem a lançar-se em qualquer aventura disparatada ou

impru-dente, somente em casos ex-iremos em que virem compro-mettidos seus mais vitaes inte-resses, poderiam ser chamadas a dar-se auxilio reciproco e a correr risco mútuos."

Apesar de tudo, os circulos diplomáticos estrangeiros acre-ditam existirem ainda probabi-lidades de que a Itália e a França possam resolver amis-tosamente suas divergências, desde que o sr. Mussolini tome a iniciativa com a apresentação de exigências que não compre-endem concessões territoriaes. Os circulos francezes insistem em que o sr. Daladièr, em ne-nhuma clrcumstancia, estaria disposto a reabrir as negocia-ções que a Itália interrompeu.

Não surpreenderia os circulos diplomáticos se o sr. Mussolini assumisse, uma attitude que viesse permittir o reatamento das negociações.

NA PREFEITURA

O prefeito do Districto Fe-deral. assignou os seguintes actos:

NA SECRETARIA GERAL DE SAUDE E ASSISTÊNCIA: Nomeando: para o cargo de continuo, o servente líuzebio Ile-ginaldo Nogueira; por antigul-dade, para o cargo de feitor dc 2* classe da Directoria de Abas-tecimento, o soldador de 2" cias-se da mesma Directoria Tibur-cio José de Britto; para o car-go de soldador de 2' classe da Directoria e Abastecimento, o trabalhador . especializado de 3" classe da mesma Directoria Jo-sé Pereira da Costa.

Nomeando, interinamente, pa. ra o cargo Tle medicor^ulJ-assIs-~ tente de Roentgeulogia, Carlos Lobão Guimarães; para o car-'go

de servente, Annibal Barbo-sa e para o cargo de auxiliar do Serviço de Salvamento, João Rodrigues de:Medeiros.

Sobre as actividades do

Conselho de Caça e

Pesca

O professor Mello Leitão, pi"e-sidente do Conselho de Caça e Pesca, esteve hontem no gahi-nete do ministro Fernando Cos-ta, ao qual fez entrega do re-latorio sobre as actividades des-se Condes-selho, uo primeiro qua-drlmestre do corrente anno.

O reiatorio em apreço causou bôa impressão ao titular da Agricultura, qüe poude consta-tar a fecunda activldade desse Conselho, nesse periodo.

Passa-se amanhã, dia 24 de maio, mais um anniversario da Batalha de Tuyuty, da qual foi o seu vencedor 0 legendário General Osório, feito esse que valeu a immortalidade. Este anno, entretanto, ao contrario do que vem se observando nos anteriores, por determinação do titular da pasta da Guerra, não haverá formatura junto á esta-tua daquelle grande soldado, na praça 15 de Novembro. Em conseqüência dessa, organizou o commando da 1* Região Mi-litar, em seu diário dé hontem, para que seja cumprido ama-nhã, o seguinte programma: Alvorada ás. 5,30, junto á es-tatua. Unidades — Io R. c. D. e Batalhão de Guadas. compo-sição — respectivas bandas de clarins e de musica, a critério das mesmas unidades.

Representações — Esta Re-gião e as unidades subordina-das far-se-ão representar por uma commissão composta de officiaes, sargentos e praças aue depositarão uma coroa dc flores junto á estatua do

gene-ral Osório.

Hora — A's 9 horas da ma-nhá. do dia 24. Representação dos corpos : dois officiaes, tro sargentos, oito cabos e qua-tro soldados. Representação da Região: um official, dois sar-gentos e dois soldados. Unifor-me cinza, calção, desarmado, para os officiaes; para as pra-ças : 5o capacete. cint0 de pas-seio. o official designado pelaregião organizará no local a maneira da collocaçã0 das

co-roas.

O commando da Ia Região Militar declara aue por ocea-sião da inauguração do retrato do general Osório deverão as unidades da mesma região de-signar um official para fazer uma prelecção allusiva á data e á personalidade do her0e de 24 de maio.

NO BATALHÃO DE GUARDAS

Nessa unidade do commando do tenente-coronel Onofre Mu-niz Gomes dc Lima, além da inauguração d0 retrato •. do grande soldado, será tambem hj^ugurado_o_do_geiiei*al—Euri— co Dutra, ministro da Guerra, bem assim, uma placa de bron-ze commcmorativa sobre a re-construcção do edifício dessa tradicional unidade do nosso Exercito.

NA ESCOLA TECHNICA DO

. EXERCITO

Tambem nesse importante es-tabelecimenlo de ensino te-clinico aproveitando as solen-nidades do dia, fará inaugurar o retrato do general Amaro Soares Bittencourt, como h0-menagem aos inestimáveis ser-viços prestados caiando na di-recção da Escola.

CONVITE

O diário de hontem da i» Re-gia0 Militar convida os com-mandantes de corpos e chefes de repartições para assistirem amanhã, ás 14 horas. no. quar-tel do Batalhão de Guadas, a inauguração dos retratos dos gêneraes Osório.e Eurico

Du-tra, bem como da placa com-memorativa da construcção da-quelle Quartel. •

DESIGNAÇÃO DE OFFICIAES Foram designados para re-presentação do Quartel Gene-rc.". da 1» Região Militar, na es-tatua do general Os0rio, os se-guintes militares: capitão So-lon d'Estillac Leal, sargentos Leonidas Mello e Cândido Crês-po, 1° cabo Ney Ubaldino Vi-eu-a e soldados José Custodio de Oliveira e Gilberto Xavier "de

Souza.

Para representar a Directoria de Aeronáutica, nas solennida-des do dia 24 no Batalhão de Guardas, foram designadas o tenente-coronel Samuel Ribei-ro pomes Pereira e 0 major José de Souza Prata.

Os jornalistas

catholi-cose Pio XI

UMA SESSÃO SOB A PRESI-DENCIA DO SR. NÚNCIO

APOSTÓLICO

Commemorando o anni-versario da fundação da A. J. C. de São Paulo, os jornalistas catholicos desta capital promo-vem para amanhã, quarta-feira. uma sessão publica, ás 20.30 noras no salão de conferências do Circulo Catholico. sob apre-sidencia do sr. Núncio Aposto-«co, D. Bento Alolsi Masella. „m„pSSl? 'sessãQ • será :.-Prestada S Wag^ especial ao £$*í?l°'\F' grande «himàdor 'dos trabalhos jornalísticos íal-S P?r ações de cinco minutos cadaessa oceasião, em / uma os nossos confrades Oso-"? f*°*5e?- Barbosa de Oliveira Christovão Brelner, Felicio Ma--galdi, Jonathas Serrano Luiz sucupira e César Dainese,' s. j.

CONGRESSÕToS

LAVRADORES

PM. A COMUISSAO EV.

KCimvA

J^e-IÃ d0,n,nií0 com "

Á?.,^ eleyado numero de la-To %lh ri n'T a '*•<-<* r-jalliai n?tí*i -a?. ^Pioios cia Coòpe, F-Vo-; ,., -iXtci- d? Sericlouitüra,

dà r-ãS'Si e* VreclUo r-Aerlçolk

ri„, lencia i * , benemérita do * Federal e a •-•fèsi- iftfi-uo cu Agricultura. oCforVcèu aJni l"'a c,° -S-Sv.-icto Pe-tccaclos agricultores cariocas, o\u IWV-aV*68 os s,'s- Adriano Gri^, -, âIall»el Gonçalves de "-.astro.. Saudando

falou o sr, glri-val luncQioiiarlo do

Agricultura, sendo ainda, le-cintados brindes do h„nra ao dr. i-ernando Costa ao sr. Hen1;,f|lle

p.<.dsWo'Hh e ao sr prosidente da Republica, res-rwIVAn,e?í,e pel?« Bi*. Mario Cout.nho, Rufino Alves

So-¦ninho e "Manoel Gonçalves deCastro. . Agradecendo '.'o falou o sr tas. -;- • a lavoura, Machado. Minislei-lo da o Adriano

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