Ilustríssimo Senhor
Rubens Furlan
PREFEITO DE BARUERI
Ref: PROJETO Nº 16
Venho à presença de Vossa Excelência apresentar cópia de mais um Projeto, oriundo de
solicitações de moradores e comerciantes da Aldeia de Barueri, já encaminhado às respectivas
Secretarias, visando colaborar para o êxito da Administração Municipal, sem quaisquer outras pretensões
que não sejam a melhoria dos serviços prestados.
Segue ANEXO o Projeto nº 16, apresentado e aprovado no dia 08/04/2010 às 19h30, na Igreja São
José Operário, pelos moradores do bairro presentes.
Nesta oportunidade, confirmo que este projeto está fundamentado em Estudos e Opiniões de
Cidadãos domiciliados no bairro.
É ele:
PROJETO Nº 16 - Construção de um “PARQUE LINEAR NO LEITO ANTIGO DO RIO TIETÊ”,
UNINDO os projetos do presente CONSELHO ao Projeto do Governo do Estado de São Paulo,
apresentado em Paris, no Congresso UIA Istanbul - Celebração das Cidades, em março de 2004.
ANEXO n° 16:
PARQUE LINEAR
NO
LEITO ANTIGO
DO
RIO TIETÊ
CONSELHO que intercedesse junto ao Executivo Municipal quanto a necessidade de
implantação de um “PARQUE NO LEITO ANTIGO DO RIO TIETÊ” no bairro,
proporcionando maior qualidade de vida ao CIDADÃO, patrimônio público mais valioso do
município.
O presente CONSELHO fundamentou-se na lei nº 5.598, regulamentada pelo decreto
nº 42.837, que instituiu a APA Várzea do Rio Tietê, a qual declara os territórios ao longo do
curso do rio Tietê, em São Paulo, como área de proteção ambiental, de modo a disciplinar a
utilização dos recursos naturais e o uso do solo, visando assegurar a sustentabilidade
ambiental.
Assim, além de apoiar a solicitação o Conselho propõe a Prefeitura que construa um
PARQUE LINEAR NO LEITO ANTIGO DO RIO TIETÊ, UNINDO os projetos do
presente CONSELHO ao
Projeto do Governo do Estado de São Paulo, apresentado em
Paris, no Congresso UIA Istanbul - Celebração das Cidades, em março de 2004.
O projeto
propõe a recuperação ambiental da APA Várzea do Rio Tietê de acordo com Lei 5.598,
dotando o PARQUE LINEAR com uma infraestrutura que lhe permita transformar-se num
equipamento de porte metropolitano, de modo a tornar o ANTIGO LEITO num ponto turístico
da cidade, aliado à preservação do meio ambiente como opção de lazer para as famílias
baruerienses.
Aldeia de Barueri
APA da Várzea do Tietê criada pela lei nº 5.598 e regulamentada pelo decreto nº 42.837 (toda a demarcação na cor VERDE).
SEGUE O PROJETO DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Celebração das Cidades – Congresso UIA Istanbul 2005 Paris, março de 2004
Parque da Lagoa Carapicuíba SP
[Katia Pestana, Claudio Diaféria e Reginaldo Forti / São Paulo SP]
Parque Linear
Aldeia de Barueri
A Região Metropolitana de São Paulo é uma das maiores concentrações urbanas do mundo, com mais de 18 milhões de habitantes, distribuídos numa área de aproximadamente 8.000 km2. O intenso e desordenado processo de urbanização dos municípios que integram a Metrópole resultou na ocupação de áreas impróprias ao assentamento humano e às atividades urbanas. Por conseguinte, porções significativas do patrimônio natural metropolitano foram inexoravelmente comprometidas.
A várzea do Tietê
A ocupação das várzeas do Tietê, principal rio que corta a metrópole, se insere nesse contexto. As grandes várzeas inundáveis, leitos ou "bacias de inundação", atuam como reservatórios naturais na regularização das enchentes em áreas localizadas a sua jusante. Sem as várzeas alagadiças, as inundações tomam proporções alarmantes na Região Metropolitana de São Paulo comprometendo seriamente a função natural da várzea e a qualidade das águas do rio.
A lagoa
A lagoa de Carapicuíba é fruto desse processo predatório.
A intensa e descontrolada atividade de extração de areia junto aos meandros do Tietê nessa região culminou com a inundação das cavas quando da retificação do rio no início dos anos de 1970.
Hidrografia
A APA
Em 1987, a fim de reverter esse processo de degradação ambiental, foi aprovada a lei que instituiu a APA Várzea do Rio Tietê, declarando os territórios ao longo do curso do rio Tietê, no âmbito da região metropolitana de São Paulo, como área de proteção ambiental. O objetivo dessa medida legal é disciplinar a utilização dos recursos naturais e o uso do solo, visando assegurar a sustentabilidade ambiental. Seu recorte procura identificar as áreas parcialmente desocupadas ao longo do rio, dividindo-as em duas porções: uma a oeste e outra a leste da capital.
A lagoa de Carapicuíba integra o território compreendido pela APA Vetor Oeste e, seja por suas dimensões, seja pelo intenso e desordenado processo de urbanização do seu entorno, é o núcleo dessa unidade de conservação.
APA Vetor Oeste
O parque linear
O projeto para o parque da lagoa integra um meticuloso Diagnóstico sócioambiental visando a recuperação da lagoa de Carapicuíba e se insere no processo de retomada do rio Tietê para a metrópole.
As diretrizes básicas desse projeto de intervenção recuperadora são:
Ocupação das bordas da Lagoa
Esquemas de implantação do Parque Linear
O parque da lagoa
O projeto parte de uma idéia básica: propor a recuperação ambiental da lagoa de maneira a dotar o parque de infra estrutura que lhe permita transformar-se num equipamento de porte metropolitano. Uma nova conformação para a lagoa, visando a proteção de suas margens, será o elemento balizador da ocupação do parque, possibilitando um ganho de cerca de 40 ha de áreas livres.
Esquemas de implantação do Parque Linear
Ficha Técnica
A proposta apresentada foi elaborada a partir do Diagnóstico Sócio-Ambiental da Lagoa de Carapicuíba, executado pela FESP e Instituto Ecoar, por solicitação do DAEE, e teve coordenação geral de Reginaldo Forti.
Projeto
Parque da Lagoa Carapicuíba – São Paulo
Inscrição P DP 0365
Autora
Arquiteta Katia Bonfim Pestana, Cláudio Diaféria e Reginaldo Forti (São Paulo SP)
Colaboradores
Mariana Corrêa Soares, Janaína Yamamoto, Vinícius Madazio e Luciana Lopes