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FOLHA DIRIGIDA. Publicação bissemanal Ano XXXI Número Pedro Paulo e Thelma Bastos encerram série

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C

ONCURSOS

FOLHA DIRIGIDA

O

M A I S C O M P L E T O J O R N A L E S P E C I A L I Z A D O E M

E

D U C A Ç Ã O

, T

R A B A L H O E

C

I D A D A N I A

29

DE SETEMBROA

5

DEOUTUBRODE

2016

Publicação bissemanal | Ano XXXI | Número 2.499

www

.folhadirigida.com.br

Rio de Janeiro

|

R

$

4,00

Encerrando a série Eleições 2016, FOLHA DIRIGIDA publica as duas últimas

entrevistas antes do próximo domingo de votação. Confira as propostas dos

candidatos Thelma Bastos (PCO) e Pedro Paulo (PMDB). Páginas 2 e última

Macacu e Caxias:

420 vagas de guarda

Prefeitura de Cachoeiras de Macacu divulgará edital em breve

para 120 vagas e Caxias planeja concurso para 300. Página 10

Pedro Paulo e Thelma

Bastos encerram série

Moradores da Baixada contam com boas oportunidades. Câmara de Nilópolis inscreve até dia 10 para 161 vagas

em diversos cargos de todos os níveis e prefeitura da cidade divulgará em poucos dias edital para 291.

PÁGINA 11

Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, antecipa abertura de

inscrições para 526 vagas em diversos cargos administrativos e assistenciais de níveis médio, médio/técnico e superior.

PÁGINA 10

Hospital Gaffrée e Guinle:

inscrições abertas para 526 vagas

BAIXADA FLUMINENSE:

452 VAGAS EM CONCURSOS

CÂMARA E PREFEITURA DE NILÓPOLIS

Com edital em outubro, data de realização das provas poderá ser afetada, possibilitando que avaliação seja realizada no ano que

vem, desejo esse de muitos candidatos ao tão esperado concurso do Tribunal Regional Federal do Rio. Veja noticiário e teste.

PÁGINAS 8 E 9

TRF-RJ: candidatos preferem

aplicação das provas em janeiro

E

DUCAÇÃO

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Folha_Dirigida

www.facebook.com/FolhaDirigida

Estadual 2017:

retificação de

cartão até dia 29

Os cartões informativos para o segundo exame de qualificação do Vestibular Estadual 2017 já estão disponíveis para impres-são. O prazo para solicitar cor-reções de eventuais erros se encerrará nesta quinta-feira, dia 29. O documento deve ser apre-sentado no dia de aplicação da prova, marcada para 16 de ou-tubro. Página 12

Cefet-RJ oferece

512 vagas para

cursos técnicos

O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) recebe inscri-ções para o concurso de admis-são aos seus cursos técnicos até o dia 10 de outubro. A oferta é de 521 vagas em vários campi da instituição. Solicitação de isenção tem prazo somente até esta sexta, 30. Página 13

Além de ter criado grupo de trabalho para elaborar proposta de edital para um novo concurso, Polícia Rodoviária Federal

faz levantamento de carência de policiais no país. Carreira proporciona R$7.177 mensais mais estabilidade.

PÁGINA 4

POLÍCIA RODOVIÁRIA

INICIA PREPARATIVOS

PARA NOVO CONCURSO

CORPORAÇÃO FAZ ANÁLISE DE CARÊNCIA

UFRJ prorroga inscrições no Rio

Foram prorrogadas até dia 10 as inscrições do concurso para 131 vagas em diversos cargos da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

PÁGINA 3

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P I N I Ã O

Decisão absurda

O acórdão do Tribunal de Con-tas da União (TCU) que exclui as despesas com as organizações sociais (OSs) da folha de paga-mento dos servidores, para efei-to do teefei-to estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é absurda, pois incentiva a burla à obrigatoriedade do concurso, es-timula o descontrole dos gastos públicos no momento em que se procura limitá-los, diminui a transparência do setor público e fere a legislação.. Página 6

Belford Roxo

tem concurso

suspenso

Justiça de Belford Roxo determi-nou a suspensão imediata do concurso da prefeitura do mu-nicípio, atendendo a pedido for-mulado em ação popular, que alega que a despesa com pes-soal já está acima do limite pre-visto na Lei de Responsabilida-de Fiscal. Página 10

TCM: hora e

locais de prova

nos próximos dias

Os 41.152 candidatos às vagas de técnico de controle externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-Rio) sa-berão o local e o horário da prova objetiva do concurso a partir do próximo dia 10 de outubro, quan-do será liberaquan-do, no site quan-do IBFC, organizador, o cartão. Página 5

Alerj inscreve

até dia 17 para

nível superior

Quem deseja ser servidor flumi-nense deve atentar para esta se-leção da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, destinada a preen-cher 44 vagas. As oportunidades são em cargos de nível superior (especialista legislativo e procu-rador), com remunerações men-sais de até R$33.762. Página 10

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2

29 de setembro a 5 de outubro de 2016FOLHA DIRIGIDA

E

LEIÇÕES

2016

MEIODEORGANIZAÇÕESSOCIAIS (OSS)? As organizações sociais são terríveis para a classe trabalhadora, tanto para quem atua nelas quanto para a gestão dos recursos públicos. Nós sabemos que a forma de organização do Estado burguês prioriza os recursos privados. Então, ele contrata empresários que financiam as suas cam-panhas para prestarem serviços na educa-ção e na saúde, serviços que visam ao lu-cro. A maioria da população carioca é ca-rente e precisa de saúde completamente gratuita e de qualidade. As mulheres, prin-cipalmente, que são quem mais precisam do serviço de saúde. Então, nós somos com-pletamente contra as organizações sociais e as terceirizações. Achamos que o recur-so para a saúde precisaria ser exclusivo para esse setor e controlado pelos trabalhado-res da área e pela população.

A FALTADEUMAPOLÍTICADEVALORIZAÇÃO DOSSERVIDORESDA SAÚDEFAZCOMQUE AÁREATENHAMUITAEVASÃO, SOBRETU

-DO DE MÉDICOS. A SENHORA PRETENDE

ELABORAR UM PLANO DECARGOS PARA

ESSESPROFISSIONAIS?

Sim, mas não depende de mim. Nós, do Partido da Causa Operária, gostamos sempre de frisar que não queremos que a classe médica aguarde que um prefei-to consiga fazer isso sem a mobilização dos servidores públicos. É necessária a participação política. É isso que garante um plano de cargos e salários e os direi-tos trabalhistas. Nós vivemos em um mo-mento de caça à CLT. Então, nenhum can-didato que vier aqui prometer que ga-rante isso e aquilo estará sendo hones-to com a população de Rio. Só o que garante os direitos trabalhistas e sua ampliação é a mobilização e organiza-ção dos próprios trabalhadores. E COMO ELESPODEMSE MOBILIZAR DE FORMAEFICIENTE?

Eles precisam fortalecer a organização sin-dical e enfrentar o governo - que não ga-rante os direitos - e o processo que está acontecendo. O que ocorre em nível fe-deral se repete nos municípios. Precisamos derrubar os golpistas. O nosso lema é “abai-xo o golpe” em todas as instâncias. QUALASUAPOSIÇÃOSOBREATERCEIRI

-ZAÇÃODOSSERVIÇOSPÚBLICOSEOSCAR

-GOSDECONFIANÇA?

Precisamos ampliar a política de concur-sos e acabar com a terceirização. Nós pre-cisamos ter cargos muito bem remunera-dos, nos quais o servidor público possa tra-balhar de forma eficiente, de acordo com o que necessita a classe trabalhadora. QUAISSÃOOSSEUSPLANOSPARAA EDU

-CAÇÃOEQUEMEDIDASPRETENDEADOTAR PARAMELHORARAQUALIDADEDOENSINO? Em primeiro lugar, precisamos valorizar o professor. Sou contra a privatização e a ampliação da rede. Nós temos uma ca-rência enorme de professores, de boa es-trutura, alguns profissionais não estão recebendo salário no município. Isso aí é um crime.

A SENHORAFALAEMVALORIZAROPROFES

-SOR, MASCOMOISSOPODERÁSERFEITO? Primeiramente, aumentando o piso. Nós sabemos que há um projeto federal para diminuir o piso nacional, que já é uma piada. Se em lugares como Brasília o piso é de R$5 mil, aqui, no Rio, nós, profes-sores, não conseguimos garantir o sus-tento da nossa família trabalhando em

uma escola só. Precisamos de três perí-odos de trabalho, o que nos deixa sem tempo para os nossos próprios filhos. Então, primeiramente, precisaríamos garantir um piso de, no mínimo, R$5 mil para os trabalhadores. Como conse-guiremos isso, com o orçamento redu-zido? O orçamento só está reduzido porque o dividimos com empresários. Então, antes de qualquer coisa, temos que garantir o orçamento público para os setores públicos e, em segundo lugar, or-ganizar os educadores para uma luta efe-tiva, a fim de garantir a sua valorização. E ASENHORA, QUEÉPEDAGOGA, VAIMAN

-TERUMAPOLÍTICADECONCURSOSREGU

-LARESPARAAÁREADE EDUCAÇÃO, SOBRE

-TUDOPARAOMAGISTÉRIO?

Nós precisaríamos aumentar a quanti-dade de professores no município em no mínimo 50%, para garantir uma quali-dade de trabalho. Isso porque o ideal seria reduzir a jornada de trabalho do profes-sor, para garantir uma educação de qua-lidade, o que exige mais profissionais. A PREFEITURAABRIRIAESTEANOUMCON

-CURSOPARAAGENTEEDUCADOR, MASFOI ADIADOAPÓSA COMISSÃODE EDUCAÇÃO DA CÂMARAPROPORAALTERAÇÃODAES

-COLARIDADE, DONÍVELFUNDAMENTALPARA OMÉDIO/TÉCNICOEMTÉCNICODEAPOIO ESCOLAR. NÃOCONSIDERAUMEXAGERO? Não seria um “exagero”. O que eles que-rem é adiar a contratação.

Quanto mais eles puderem reter o orça-mento para as “maracutaias” que fazem com instrumento público, melhor. É ne-cessário contratar? Abre o concurso e con-trata! O importante é o interesse da edu-cação pública, e não os recursos dos em-presários que financiaram as campanhas. HÁOUTRASCARREIRASDAÁREADE EDU

-CAÇÃO EMQUE A SENHORAENXERGA A

NECESSIDADEDE CONCURSOS?

Todas, porque a gente vive um processo de privatização, por meio de OSs, e de terceirização. O ideal seria que todos os funcionários fossem concursados: o pro-fessor, o diretor, a merendeira, o portei-ro, o faxineiro... Não haveria necessida-de necessida-de terceirização, necessida-de privatização e necessida-de OSs. Esse tipo de coisa é para financiar os tubarões, que lucram com o dinheiro público. Aí sim: essa escola teria eleição para diretor, envolvendo a comunidade escolar - tanto a faxineira, quanto o por-teiro, quanto a merendeira -, e aí sim te-ríamos uma comunidade atuante em prol da educação.

A GUARDA MUNICIPALABRIUCONCURSOS EM 2012, PARA 2 MILVAGASDEGUARDA MUNICIPALE 126 PARACARGOSADMINIS

-TRATIVOS. PARAGUARDAS, APENAS 300

FORAMCONVOCADOS. NAÁREADEAPOIO,

NENHUMAPROVADOFOICHAMADO. QUAL SUAOPINIÃOSOBREISSO?

Nós, do PCO, consideramos qualquer tipo de polícia prejudicial para a classe trabalhadora. Nós achamos que o corre-to seria a organização de milícias popu-lares, eleitas pela comunidade e contro-ladas por ela.

EMQUAISOUTRASÁREASDAADMINISTRA

-ÇÃOA SENHORAJÁDETECTOUCARÊNCIA DEPESSOAL?

Se nos dedicamos a um governo dos tra-balhadores, inevitavelmente lutamos para que esses profissionais participem do governo. Se fizermos um

levantamen-ormada em Pedagogia pela PUC-SP, Thelma Bastos, do Partido da Causa Operária (PCO),

sonha com melhores condições de trabalho para os professores. Ela repudia o piso salarial

desses profissionais no Rio de Janeiro e defende que é necessário contratar pelo menos

mais a metade do quadro de pessoal de hoje, para que seja possível reduzir a carga

horá-ria. Para ela, medidas como essa aproximariam a carreira pública de seu real objetivo:

serviço de qualidade para a população. No entanto, para ela, esse objetivo só será alcançado com o

apoio da comunidade. Essa necessidade de mobilização popular é recorrente no discurso da

candi-data, que alerta: “Os recursos públicos não são escassos, apenas são divididos entre empresários.

Por isso, achamos que falta orçamento para atender à população”. De acordo com Thelma, esse

apoio é necessário para ampliar a política de concursos e acabar com a terceirização

JULIANA RECHE juliana.reche@folhadirigida.com.br

“Quero ampliar a política de concursos

e acabar com a terceirização. O servidor

precisa trabalhar de forma eficiente”

Onze candidatos

disputam a prefeitura

do Rio. A partir da

edição 2.490, foram

publicadas as

promessas de Flávio

Bolsonaro, Carlos

Osório, Índio da

Costa, Cyro Garcia,

Marcelo Freixo,

Alessandro Molon,

Carmen Migueles,

Jandira Feghali e

Marcelo Crivella.

As entrevistas estão

disponíveis na

FOLHA DIRIGIDA

Online, onde também

há vídeos dos

principais trechos.

Ao lado, veja a

entrevista de Thelma

Bastos e, na última

página, as propostas

de Pedro Paulo.

ELEIÇÕES

RIO-2016

THELMA BASTOS

F

Contra terceirização e OSs

e a favor de mais concursos

REPRODUÇÃO DE VÍDEO

FOLHA DIRIGIDA - EM TEMPOSDE CRI

-SE, QUEAÇÕESASENHORAPRETENDETO

-MARPARAMANTEREMORDEMASFINAN

-ÇASDAPREFEITURADO RIOEGARANTIRA REALIZAÇÃODETODOSOSCOMPROMISSOS DECAMPANHA?

Thelma Bastos - Qualquer candidato que

ganhe as eleições estará comprometido institucionalmente com a Lei de Respon-sabilidade Fiscal e outras leis que a bur-guesia e o sistema institucional impõem às prefeituras de todo o país. Então, pro-meter que não vai ter privatização, nem demissão, e que tudo vai continuar nor-malmente em um momento em que o país passa por um golpe, é simplesmente tentar enganar a população.

ASFINANÇASDAPREFEITURAEASPERS

-PECTIVASPERMITEMPROSSEGUIRCOMA POLÍTICADEVALORIZAÇÃOSALARIALDOS SERVIDORES?

Existem hoje tramitando no Congresso Nacional vários projetos de lei (PLs) que congelam os orçamentos das prefeituras e dos governos por 20 anos. Ou seja, como, com o orçamento congelado, você pode permitir um aumento salarial e a manutenção dos serviços públicos? UMADASFORMASPARAAUMENTARAAR

-RECADAÇÃOÉCONTRATARMAISFISCAIS.

NOENTANTO, DESDE 2010, A PREFEITU

-RANÃOREALIZACONCURSOPARAACAR

-REIRA. ESTÁNOSSEUSPLANOSOREFOR

-ÇODEPESSOALNESSAÁREA?

O problema da fiscalização é secundário se imaginarmos que o que está por trás é muito maior. O estado está na mão da burguesia e dos empresários. Precisamos romper com todos os contratos privados para conseguirmos abrir concursos. HÁMAISDE 20 ANOSAPREFEITURANÃO FAZCONCURSOSPARAFISCAISDEATIVIDA

-DESECONÔMICAS, OSCHAMADOSFISCAIS DEPOSTURAS. FALTA, NASUAVISÃO, UMA FISCALIZAÇÃOMAISINTENSADAOCUPAÇÃO PÚBLICAEDOSESTABELECIMENTOSCOMER

-CIAIS?

A abertura de concurso depende dos PLs que estão tramitando. Em primeiro lu-gar, precisamos garantir a queda do gol-pe que foi instalado no país. Precisamos também juntar a classe trabalhadora em um grande movimento de greve geral, de mobilização, por uma Constituinte soberana, controlada pelos trabalhado-res, e assim derrubar os PLs 241 e 257. QUAISSÃOSEUSPLANOSPARAAÁREADE

SAÚDE? A SENHORAPRETENDEMANTERA POLÍTICADECONTRATAÇÃODEPESSOALPOR

to pelas organizações sindicais, conse-guiremos ter uma ideia da falta de ser-vidores públicos que existe na área ad-ministrativa. E são essas organizações que precisam fazer essa cobrança e garantir, numa prefeitura da classe trabalhadora, a contratação e o concurso para que seja organizada a cobertura desse setor. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, QUE ESTABE

-LECEACONTRATAÇÃOPORCONCURSO, FOI PROMULGADAHÁQUASE 30 ANOS, MASATÉ HOJENÃOEXISTEUMAREGULAMENTAÇÃO DE CONCURSOS NO PAÍS. APENAS O DF

POSSUI UMA LEI ESPECÍFICA. A OAB-RJ

ESTÁ ELABORANDO UMA PROPOSTA DE

ESTATUTO DO CONCURSO PÚBLICOPARA SERENCAMINHADAAOPREFEITOEAOGO

-VERNADOR, DE FORMA QUEPOSSAM EN

-VIÁ-LAAO LEGISLATIVO. A SENHORAASSU

-ME O COMPROMISSO DE ENVIAR ESSE

ANTEPROJETODELEIDA OAB À CÂMARA? Os PLs não dependem do compromis-so de nenhum candidato que vier aqui. Então, qualquer medida que a prefeitu-ra queiprefeitu-ra tomar precisará de uma ampla mobilização dos trabalhadores, para ga-rantir que seja aprovada.

EMTODASASELEIÇÕES, OUVIMOSMUITAS PROMESSASDEMELHORIAS, MASDEPOISQUE OCANDIDATOSETORNAPREFEITO, NÃOCUM

-PREOPROMETIDO. QUAISASGARANTIASQUE ASENHORADÁÀPOPULAÇÃODEQUECUM

-PRIRÁTODASASMETASDECAMPANHA? Nenhuma, porque eu acho uma hipocri-sia e um cinismo muito grandes vir aqui garantir algo, porque nós já tivemos essa experiência. São anos de democracia no país e nenhuma promessa foi cumprida até hoje. A única garantia da nossa can-didatura é que vamos impulsionar uma mobilização no Rio, e nacionalmente, contra um golpe, contra os PLs que con-gelam as verbas para a educação e para a saúde, que querem aprovar uma Refor-ma da Previdência que escravizam o tra-balhador. Nós garantimos que vamos defender e fazer o possível para mobili-zar a classe trabalhadora contra a flexi-bilização das leis trabalhistas, porque isso, sim, vai atingir em cheio a classe trabalhadora do nosso município. Então, a garantia é que a gente vai continuar na luta, do lado de quem está mais preci-sando e denunciando os processos de pri-vatização, terceirização e sucateamento dos serviços públicos da cidade.

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REA

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EDERAL

29 de setembro a 5 de outubro de 2016FOLHA DIRIGIDA

Em pauta

Em

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UFF: boa chance de entrar

no serviço público federal

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| Serão aber tas 113 vagas

Inscrições começarão

em janeiro, para vários

cargos de todos os

níveis de escolaridade

UFRJ: prazo prorrogado

até dia 10 para 131 vagas

B

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ALANÇO

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ALANÇO

ALANÇO

| Parcial é de 12 mil inscritos

Selecionados atuarão

na cidade do Rio. Taxas

nos valores de R$90,

R$110, R$150 e R$200

Anvisa inscreve só até

as 18h desta quinta, 29

T

T

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ÉCNICO

ÉCNICO

ÉCNICO

ÉCNICO

ÉCNICO

| Cargo exige nível médio e paga R$6.460

Cadastros para técnico

devem ser efetuados

pelo site do Cebraspe.

Provas em dezembro

Na Fiocruz, prazo aberto para

119 vagas, com até R$7.159

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N

N

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ÍVEL

ÍVEL

ÍVEL

ÍVEL

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MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

| Para técnico, vencimento inicial é de R$3.418

Em 20 de novembro,

candidatos serão

avaliados por meio de

provas objetivas

Na esfera federal, dois concur-sos nacionais estão com inscri-ções abertas até 9 de outubro. Trata-se das seleções da Funda-ção Oswaldo Cruz (Fiocruz), para o preenchimento de 119 vagas nas carreiras de técnico, do nível médio/técnico, e pes-quisador, que pede mestrado. Para o primeiro cargo são 61 oportunidades e para o segun-do, 58, proporcionando a esta-bilidade empregatícia, graças ao regime estatutário de contrata-ção, e remunerações de até mais de R$7 mil mensais.

Vinculada ao Ministério da Saúde (MS), a fundação preten-de reoxigenar o quadro preten-de pes-soal, por meio da contratação desses profissionais, na sede, no Rio de Janeiro, além das

unida-des de Fortaleza/CE, Recife/PE, Curitiba/PR, Salvador/BA, Ma-naus/AM, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Porto Velho/RO e Teresina/PI.

No caso de técnico, a inten-ção é contar com servidores nas áreas de Enfermagem, Análises Clínicas, Eletrônica, Eletrotéc-nica, Farmácia, Edificação e Manutenção Predial, Mecânica, Nutrição, Segurança do Traba-lho e Suporte em Rede de Com-putadores. Em algumas dessas funções será exigido experiên-cia mínima de um ano e/ou re-gistro no respectivo Conselho de Classe. O ganho inicial é de R$3.418,81, já com os R$458 de auxílio-alimentação.

Já na carreira de pesquisador, constam oportunidades em per-fis como

Bioestatística, Farmacologia, Pesquisa Clínica, Saúde da Fa-mília e Epidemiologia, que pro-piciam rendimento de R$7.159,06 por mês, também já

com o mesmo benefício de ali-mentação. Tantos os técnicos quanto os pesquisadores atuam 40h na semana.

O site que recebe os cadastros dos interessados é o da Fiotec. Mas apesar disso, quem organiza ambos os concursos é a própria Fiocruz. A taxa de inscrição de técnico é de R$100, enquanto que o valor a ser pago pelos con-correntes a pesquisador é R$220. Em 20 de novembro os can-didatos serão avaliados, por meio de provas objetivas para técnico e discursivas aos pesqui-sadores. Os candidatos à primei-ra função farão ainda exames práticos, ao passo que os gradu-ados precisarão apresentar um projeto de atuação profissional e memorial. A validade de am-bos os concursos é de um ano, podendo dobrar.

Fundação responde a críticas de

candidatos sobre suposta fraude

SERVIÇO

Editais: www.folhadirigida.com.br Inscrições: https://

concurso.fiotec.org.br/Fiocruz.2016/

As provas objetivas aplicadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no último domingo, dia 25, para assistente técnico, estão gerando polêmica. Vários candidatos estão enviando e-mails e comentando nas redes sociais da FOLHA DIRIGIDA sobre possíveis fraudes. Dentre elas, a suspeita de gabaritos pa-dronizados, a falta de detectores de metais nos banheiros e pro-vas que chegaram sem o lacre em alguns locais. As reclamações foram repassadas à Fiocruz, que se manifestou nesta quarta (28). “A organização ter sido reali-zada pela própria entidade tam-bém contribuiu para despertar a desconfiança dos candidatos em geral, de que as vagas previstas no edital eram destinadas a be-neficiar funcionários terceiriza-dos que trabalham na respecti-va entidade. Não é razoável que um concurso de nível federal deixe de utilizar meios que con-tribuem para a lisura do certa-me”, comentou um assinante. “Entre outras irregularidades, a falta de detector de metais (em algumas salas as provas chegaram sem o lacre) e uma sequência nas respostas, sendo uma possível fraude, já que foi a própria Fiocruz

que elaborou a prova. Já fiz minha denúncia no Ministério Público Federal”, revelou uma candidata. “Não vamos nos calar, quere-mos uma resposta! Caso contrá-rio, estaremos nos reunindo nesta sexta-feira (30) na frente da Fiocruz para reivindicar nos-sos direitos como estudantes em busca de uma tão concorrida vaga no serviço público”, quei-xou-se outro concurseiro.

Em nota oficial, a fundação se manifestou sobre o episódio. Em um dos pontos, a autarquia esclareceu que “a Fiocruz reite-ra a sua total confiança na

equi-pe responsável equi-pela elaboração da prova e se coloca disponível para atender a todos que, porven-tura, tenham quaisquer dúvidas em relação ao certame. Para tan-to, disponibiliza seus canais de comunicação que podem ser acessados por meio eletrônico ou pessoalmente em alguma das suas sedes espalhadas pelo ter-ritório nacional”. O comunica-do completo encontra-se na FOLHA DIRIGIDA Online, gra-tuitamente.

SERVIÇO

Comunicado da Fiocruz: www.folhadirigida.com.br

Provas da Fiocruz do último dia 25 para assistente foram alvo de polêmica

Foram prorrogadas até o dia 10 as inscrições do concurso para 131 va-gas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De acordo com a universidade, “o período foi curto, não proporcionando a ampla divulgação”. A parcial é de 12 mil inscritos. A mai-or parte das vagas é destinada à área da Saúde, com destaque para os cargos de técnico de enfermagem (20 va-gas e ganhos de R$2.752,81), enfer-meiro (20 e R$4.325,21) e médico (23 e R$8.194,42). Há chances tam-bém para os níveis fundamental e mé-dio. Os interessados devem realizar o cadastro no site da PR4, organiza-dora.

Quem tem o nível fundamental deve atentar para as oito vagas de contramestre, com ganhos de R$2.292,69. Já para o nível médio, as oportunidades são em cargos como assistente de direção e pro-dução, mestre de edificações e in-fraestrutura e taxidermista, todos com remuneração de R$2.752,81. A carga é de 40 horas semanais.

Além dos salários, os servidores têm direito a auxílios-transporte, variável, pré-escolar de R$321 (por

dependente), saúde e alimentação de R$458 (já incluído nas remu-nerações mencionadas). O regime de contratação é o estatutário, que assegura a estabilidade.

Os selecionados atuarão na cidade do Rio. Os locais são o Hospital do Fundão, a Maternidade Escola e os institutos de Puericultura e Pedia-tria, Ginecologia, Psicologia e Psi-quiatria. Após realizar a inscrição, o candidato precisará pagar a taxa de R$90 para os cargos de nível fun-damental (C), R$110 para o médio ou médio/técnico (D) e R$150 para graduados (E), exceto médicos, que deverão pagar R$200. Os pedidos de isenção podem ser feitos até o último dia de inscrições

As demais datas do concurso fo-ram mantidas. Os concorrentes se-rão avaliados por meio de provas objetiva, prática e de títulos, de-pendendo do cargo. A objetiva dos grupos 1 e 3 (área da Saúde) ocor-rerá em 4 de dezembro. Já as pro-vas do grupo 2 acontecerão no dia 18 do mesmo mês. O exame prá-tico, no caso das funções do gru-po 3, está marcado para ocorrer de 12 a 26 de março. O concurso tem validade de um ano, prorrogável por igual período.

SERVIÇO

Edital: www.folhadirigida.com.br Inscrições: www.concursos.pr4.ufrj.br

Até as 18h desta quinta-feira, dia 29. Esse é o prazo de inscrição no concurso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para a carreira de técnico administrati-vo. Segundo informou o organiza-dor, o Cebraspe (antigo Cespe/UnB), na manhã da última quarta, 28, não havia previsão de prorrogação desse prazo. Os candidatos, entretanto, de-vem ficar atentos à FOLHA DIRI-GIDA Online, pois qualquer alte-ração no cronograma da seleção constará lá também.

As inscrições são aceitas unica-mente no site da banca, mediante ao pagamento de R$70 de taxa de cadastro. Quem for inscrito no Ca-dÚnico do Governo Federal pode-rá ainda pedir isenção desse valor, no mesmo endereço eletrônico. O cargo é destinado a quem tem ní-vel médio completo, e proporcio-na, neste ano, remuneração de

R$6.460,14.

Mas com o reajuste federal con-cedido, o valor passará para R$7.474,67 em 2017. Além do ganho elevado, outro atrativo da agência reguladora é o regime de admissão, estatutário, que assegu-ra a estabilidade empregatícia. Os futuros concursados serão lotados apenas na sede da autarquia fede-ral, que fica em Brasília.

Em 4 de dezembro as provas objetivas e a redação serão apli-cadas, somente na capital federal. Os candidatos responderão a 120 perguntas objetivas e escreverão uma redação de até 30 linhas, sobre um tema atual. Já na parte de múltipla escolha, haverá 50 questões de Conhecimentos Bá-sicos e 70 de Conhecimentos Es-pecíficos, que deverão ser respon-didas em até quatro horas. O con-curso será válido por dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

SERVIÇO

Edital: www.folhadirigida.com.br Inscrições: http://www.cespe.unb.br/ concursos/ANVISA_16

Quem tem interesse em in-gressar no serviço público fede-ral conta com uma boa oportu-nidade no concurso promovido pela Universidade Federal Flu-minense (UFF) para 113 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. É uma chance de obter estabilidade e remunera-ções iniciais que variam de R$2.292,69 a R$4.326,21.

E o que é melhor, as provas serão aplicadas apenas em abril do ano que vem, o que garante um bom tempo de preparação. Da mesma forma, as inscrições serão abertas só no próximo ano, sendo recebidas de 23 de janeiro a 20 de fevereiro, com taxas de R$70 (fundamental), R$85 (médio e médio/técnico) e R$110 (superior).

O principal destaque do con-curso é o cargo de assistente em administração, de nível médio, que tem oferta de 70 vagas, to-das para trabalhar em Niterói,

onde fica a sede da universida-de, com iniciais de R$2.752,81. Além da escolaridade mínima, é necessário possuir experiên-cia de pelo menos um ano na área administrativa, a não ser que o candidato possua curso profissionalizante de Técnico em Administração.

Outras vagas - Atenção

tam-bém às 11 vagas de auxiliar de administração, de nível funda-mental, com ganhos iniciais de R$2.292,69, e também com o requisito da experiência míni-ma de um ano na área adminis-trativa. São dez vagas para Ni-terói e uma para Macaé.

As outras 32 vagas em cargos como técnico de laboratório (vá-rias áreas), técnico tecnologia da informação, no nível médio/ técnico (R$2.752,81), e arqui-vista, contador e engenheiro civil, no superior (R$4.326,21). A relação completa dos cargos pode ser consultada no edital, no site da FOLHA DIRIGIDA.

SERVIÇO Edital: www.folhadirigida.com.br Inscrições: www.coseac.uff.br

Receita: aumento

já no orçamento

Os cargos de auditor-fiscal e analista-tributário da Receita Federal, ambos de nível superior (qualquer área), estão entre aque-les cujo reajuste acordado com o governo já está previsto na pro-posta de orçamento para 2017 enviada ao Congresso Nacional. A informação é do Ministério do Planejamento. Um projeto de lei tratando do reajuste está em análise no Congresso e prevê iniciais de R$18.754,20 e R$10.623,92 ainda este ano, com os valores chegando a R$21.487,09 e R$12.142,39 de janeiro de 2019 em diante.

Atualmente, a remuneração inicial é de R$16.201,64 para auditor e de R$9.714,42 para analista. To-dos os valores já incluem o auxílio-alimentação atual, de R$458.

Após ter pedido para mil vagas (400 de auditor e 600 de analis-ta) rejeitado este ano, a Receita deverá refazer a solicitação no início do ano que vem.

MTE: cobrança de

reajuste continua

Auditores-fiscais do trabalho seguem promovendo ações para pressionar o governo a enviar para o Congresso Nacional o projeto de lei tratando do reajuste sala-rial acer tado com a categoria.

Pelo acordo, a remuneração inicial da carreira, que hoje é de R$16.201,64, passaria a ser de R$18.754,20 já neste ano. Há ainda outras parcelas previstas. A categoria também cobra concurso para minimizar o défi-cit, de mais de mil auditores pela quantidade de vagas existente ou de mais de 5 mil pelos parâ-metros da Organização Interna-cional do Trabalho (OIT).

O pedido para 847 vagas feito este ano não evolui, por conta do ajuste fiscal do governo, devendo ser refeito no início do ano que vem.

ECT: iniciais

ainda maiores

A Federação Nacional dos Tra-balhadores em Empresas de Cor-reios e Telégrafos e Similares (Fentect) corrigiu o valor do gan-ho real proporcionado pelo acor-do coletivo assinaacor-do entre a ca-tegoria e os Correios.

Com isso, os ganhos iniciais com o reajuste passam a ser na verda-de verda-de 3.164,46 para car teiro e R$2.627,96 para operador de triagem e transbordo a par tir de fevereiro do ano que vem. A dife-rença é de R$100 para os valo-res informados anteriormente.

A expectativa é que um novo con-curso para essas funções seja aberto no ano que vem. A nova seleção chegou a ser anunciada para o ano passado, mas foi adiada.

Seriam oferecidas cerca de 2 mil vagas, a maioria para car tei-ro, para o Rio de Janeitei-ro, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, além do Distrito Federal.

Técnico do BC:

definição à vista

Após encerrar a última sessão conjunta por falta de quórum, o Congresso Nacional deverá reali-zar, após as eleições municipais, marcadas para o próximo dia 2, uma nova sessão na qual poderá avaliar o veto presidencial à alte-ração da escolaridade do cargo de técnico do Banco Central (BC).

Com o aval da categoria, os par-lamentares aprovaram projeto de lei alterando o requisito para o ingresso no cargo, de nível mé-dio para nível superior.

Seja qual for a decisão, valerá para o próximo concurso, cujo pedido de autorização deverá ser feito no iní-cio do ano que vem. Este ano foi negado pedido de 990 vagas de técnico (com remuneração inicial de R$6.150,36), analista (nível supe-rior; R$15.461,70) e procurador (su-perior em Direito; R$17.788,33).

PF: concurso é

questão urgente

A Polícia Federal (PF) segue aguar-dando sinalização favorável do Mi-nistério do Planejamento para abrir concurso para 558 vagas de de-legado (491) e perito (67), cargos de nível superior, com remunera-ção inicial de R$17.288,85.

Além das quase 500 vagas de-socupadas, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) aler ta que 400 delegados deverão se aposentar nos próxi-mos dois a três anos, aumentan-do a urgência aumentan-do concurso.

Um acordo com o governo, a ser confirmado pelo Congresso Nacio-nal, prevê iniciais de R$22.102,37 já a partir de janeiro do ano que vem, R$23.130,48 em 2018 e R$24.150,74 em 2019. Todos os valores incluem o auxílio-alimenta-ção, de R$458.

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4

29 de setembro a 5 de outubro de 2016FOLHA DIRIGIDA

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Policial rodoviário federal: programa anterior é referência

Abertura da seleção,

porém, ainda depende

de autorização

do Planejamento

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| Policial rodoviário é aberto a quem possui nível superior em qualquer área, e paga R$9.501 a partir de janeiro

PRF: várias ações visando a novo concurso

Planejamento e preparação fa-zem parte da receita de sucesso para praticamente tudo na vida, inclusive para a conquista de uma vaga em um concurso público, como muito provavelmente é objetivo de você que está lendo essa matéria. E se a sua meta é a Polícia Rodoviária Federal (PRF), fique sabendo que, quando che-gar lá, você entrará em uma ins-tituição alinhada com essa visão. Segundo o presidente da Fe-deração Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fena-PRF), Pedro Cavalcanti, a dire-tora geral do órgão, Maria Alice Nascimento, afirmou que o ór-gão está fazendo um estudo das necessidades de efetivo, a fim de se preparar para quando o gover-no autorizar a realização de um novo concurso, que é urgente para a corporação.

Procurada pela FOLHA DIRI-GIDA, a PRF explicou que pos-sui critérios internos para a dis-tribuição do seu efetivo e que as demandas são estaduais. De acordo com o órgão, o trabalho que está em andamento é a atu-alização dessas demandas, para que se obtenha um retrato mais fiel à realidade atual.

MINUTA DE EDITAL AINDA ESTE ANO

Essa iniciativa se soma a outras duas recentes visando à realiza-ção de um próximo concurso. No fim de agosto, a PRF formou um grupo de trabalho para elaborar até o fim deste ano uma propos-ta de um novo edipropos-tal de concur-so para policial rodoviário fede-ral, para agilizar os procedimen-tos na próxima autorização.

Pouco depois, o órgão tornou público um processo para a con-tratação de uma empresa para aplicar a seus servidores um cur-so cur-sobre técnicas de segurança e eficiência no planejamento, re-alização e controle de concur-sos públicos, também como parte da preparação visando a uma nova seleção.

Foi ressaltado que não há pre-visão de novo concurso para po-licial rodoviário federal, mas também lembrado que a PRF “reiteradamente encaminha, por meio do Ministério da Jus-tiça, pedidos de abertura de va-gas para o cargo ao Ministério do Planejamento”.

DÉFICIT CADA VEZ MAIS GRAVE

As solicitações se justificam pela falta de efetivo, que já é grave e que tende a ficar ainda pior. Das 13.098 vagas previstas em lei para policial rodoviário federal, cer-ca de 2.500 estão desocupadas. Com isso, a PRF conta com pou-co mais de 10 mil policiais.

São eles, que, trabalhando em escala de revezamento, são respon-sáveis pelo patrulhamento dos mais de 75 mil quilômetros da malha rodoviária, sendo que mui-tos estão em atividades adminis-trativas, em função da falta de ser-vidores específicos do setor.

Como se já não bastasse, há previsão de 3.600 aposentado-rias até o fim do ano que vem. Em junho deste ano, o coorde-nador-geral de Recursos Huma-nos da PRF, Antônio Paim, fa-lou à FOLHA DIRIGIDA e afir-mou que embora as aposenta-dorias não estejam acontecen-do em um ritmo que possa le-var a esse total de saídas até o fim de 2017, a quantidade de poli-ciais passando à inatividade deverá passar de mil até lá, com cerca de 600 se aposentando somente neste ano.

EXPECTATIVA DE NOVO PEDIDO

Diante desse cenário, a PRF muito provavelmente irá reapre-sentar no início do ano que vem o seu pedido de concurso, que tem sido para 1.500 vagas no cargo de policial, mas que poderá ser al-terado em função do levantamen-to que está sendo realizado.

E há boas chances de aprovação da solicitação, uma vez que, além do cenário crítico, a nomeação dos

aprovados aconteceria somente a partir de 2018, quando espera-se tenha acabado a suspensão de con-cursos no Poder Executivo federal, que inicialmente é válida até o fim do ano que vem.

Para os interessados em in-gressar no órgão, as ações da PRF reforçam a necessidade de ini-ciar o quanto antes os estudos, visto que quando for concedida a autorização, o órgão já deverá estar com tudo pronto para di-vulgar o edital do concurso logo em seguida.

OPORTUNIDADE PARA HOMENS E MULHERES

O cargo de policial rodoviário federal é aberto a homens e mu-lheres com idade de 18 a 65 anos, que possuam o ensino superior completo em qualquer área e car-teira de habilitação na categoria B ou superior. A remuneração inicial é de R$7.177,91 (incluin-do o auxílio-alimentação, de R$458), mas há reajuste acorda-do com o governo e já previsto na proposta de orçamento para 2017, segundo o Planejamento. O projeto de lei tratando do as-sunto, que ainda precisa ser apro-vado pelo Congresso Nacional, prevê iniciais de R$9.501,98 a partir de janeiro do ano que vem, R$9.931,57 em 2018 e, por fim, R$10.357,88 em 2019.

CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e inter-pretação de textos de gêneros variados. 2 Reco-nhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domí-nio da or tografia oficial. 3.1 Emprego das letras. 3.2 Emprego da acentuação gráfica. 4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Empre-go de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego/correla-ção de tempos e modos verbais. 5 Domínio da estrutura mor fossintática do período. 5.1 Rela-ções de coordenação entre oraRela-ções e entre ter-mos da oração. 5.2 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Emprego dos sinais de pontuação. 5.4 Concor-dância verbal e nominal. 5.5 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.6 Colocação dos prono-mes átonos. 6 Reescritura de frases e parágra-fos do texto. 6.1 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 6.2 Retextualização de dife-rentes gêneros e níveis de formalidade.

MATEMÁTICA: 1 Números inteiros, racionais e reais. 1.1 Problemas de contagem. 2 Sistema legal de medidas. 3 Razões e proporções; divisão proporcional. 3.1 Regras de três simples e com-posta. 3.2 Porcentagens. 4 Equações e inequa-ções de 1º e 2º graus. 4.1 Sistemas lineares. 5 Funções. 5.1 Gráficos. 6 Sequências numéricas. 7 Progressão aritmética e geométrica. 8 Noções de probabilidade e estatística. 9 Raciocínio lógi-co: problemas aritméticos.

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: 1 Cons-tituição da República Federativa do Brasil de 1988. 1.1 Princípios fundamentais. 2 Aplicabili-dade das normas constitucionais. 2.1 Normas de eficácia plena, contida e limitada. 2.2 Normas programáticas. 3 Direitos e garantias fundamen-tais. 3.1 Direitos e deveres individuais e coleti-vos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos, par tidos políticos. 4 Organiza-ção político-administrativa do Estado. 4.1 Esta-do federal brasileiro, União, estaEsta-dos, Distrito Fe-deral, municípios e territórios. 5 Administração pública. 5.1 Disposições gerais, ser vidores pú-blicos. 6 Poder executivo. 6.1 Atribuições e res-ponsabilidades do presidente da República. 7 Po-der judiciário. 7.1 Disposições gerais. 7.2 Ór-gãos do poder judiciário. 7.2.1 Organização e com-petências, Conselho Nacional de Justiça. 7.2.1.1 Composição e competências. 8 Funções essen-ciais à justiça. 8.1 Ministério público, advocacia pública. 8.2 Defensoria pública.

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: 1 Ética e moral. 2 Ética, princípios e valores. 3 Ética e democracia: exercício da cidadania. 4 Ética e função pública. 5 Ética no Setor Público. 5.1 Decreto nº 1.171/ 1994 (Código de Ética Profissional do Ser vidor Público Civil do Poder Executivo Federal).

NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 1 Noções de siste-ma operacional Windows. 2 Edição de textos, pla-nilhas e apresentações (ambiente BrOf fice). 3 Redes de computadores. 3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de In-ternet e intranet. 3.2 Programas de navegação (Mozilla Firefox e Google Chrome). 3.3 Progra-mas de correio eletrônico (Mozilla Thunderbird). 3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. 3.5 Grupos de discussão. 3.7 Computação na nuvem (cloud computing). 4 Conceitos de organização e

Para orientação daqueles que sonham em se tornar policial rodoviário e já pretendem iniciar a preparação,FOLHA DIRIGIDA publica abaixo o pro-grama do último concurso, realizado em 2013.

de gerenciamento de informações, arquivos, pas-tas e programas. 5 Segurança da informação. 5.1 Procedimentos de segurança. 5.2 Noções de ví-rus, worms e pragas vir tuais. 5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.). 5.4 Procedimentos de backup. 5.5 Armazenamen-to de dados na nuvem (cloud sArmazenamen-torage).

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO: 1 Esta-do, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes, natureza, fins e princípios. 2 Direito administrativo: conceito, fontes e princípi-os. 3 Ato administrativo. 3.1 Conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies. 3.2 Invalida-ção, anulação e revogação. 3.3 Prescrição. 4 Agentes administrativos. 4.1 Investidura e exercício da função pública. 4.2 Direitos e deveres dos funcio-nários públicos; regimes jurídicos. 4.3 Processo administrativo: conceito, princípios, fases e mo-dalidades. 4.4 Lei nº 8.112/1990 e alterações. 5 Poderes da administração: vinculado, discricioná-rio, hierárquico, disciplinar e regulamentar. 6 Prin-cípios básicos da administração. 6.1 Responsabi-lidade civil da administração: evolução doutriná-ria e reparação do dano. 6.2 Enriquecimento ilícito e uso e abuso de poder. 6.3 Improbidade adminis-trativa: sanções penais e civis — Lei nº 8.429/ 1992 e alterações. 7 Ser viços públicos: concei-to, classificação, regulamentação, formas e com-petência de prestação. 8 Organização administra-tiva. 8.1 Administração direta e indireta, centrali-zada e descentralicentrali-zada. 8.2 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. 9 Controle e responsabilização da administração. 9.1 Controle administrativo. 9.2 Controle judici-al. 9.3 Controle legislativo. 9.4 Responsabilidade civil do Estado.

NOÇÕES DE DIREITO PENAL: 1 Aplicação da lei pe-nal. 1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade. 1.2 A lei penal no tempo e no espaço. 1.3 Tempo e lugar do crime. 1.4 Lei penal excepcional, especial e temporária. 1.5 Territorialidade e extraterritoria-lidade da lei penal. 1.6 Pena cumprida no estrangei-ro. 1.7 Eficácia da sentença estrangeira. 1.8 Conta-gem de prazo. 1.9 Interpretação da lei penal. 1.10 Analogia. 1.11 Irretroatividade da lei penal. 1.12 Conflito aparente de normas penais. 2 O fato típico e seus elementos. 2.1 Crime consumado e tenta-do. 2.2 Pena da tentativa. 2.3 Concurso de crimes. 2.4 Ilicitude e causas de exclusão. 2.5 Excesso punível. 2.6 Culpabilidade. 2.6.1 Elementos e cau-sas de exclusão. 3 Imputabilidade penal. 4 Concur-so de pesConcur-soas. 5 Crimes contra a pesConcur-soa. 6 Crimes contra o patrimônio. 7 Crimes contra a fé pública. 8 Crimes contra a administração pública. 9 Lei nº 8.072/1990 (delitos hediondos). 10 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 11 Cri-mes contra a Dignidade Sexual.

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL: 1 Aplicação da lei processual no tempo, no espaço e em relação às pessoas. 1.1 Disposições pre-liminares do Código de Processo Penal. 2 Inqué-rito policial. 3 Ação penal. 4 Competência. 5 Prova. 6 Juiz, ministério público, acusado, defensor, as-sistentes e auxiliares da justiça, atos de tercei-ros. 7 Prisão e liberdade provisória. 7.1 Lei nº 7.960/1989 (prisão temporária). 8 Processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos. 9 Habeas corpus e seu processo. 10 Disposições constitucionais apli-cáveis ao direito processual penal.

LEGISLAÇÃO ESPECIAL: 1 Lei nº 10.826/2003 e alterações (Estatuto do Desarmamento). 2 Lei nº 7.716/1989 e alterações (crimes resultan-tes de preconceitos de raça ou de cor). 3 Lei nº 5.553/1968 (apresentação e uso de documen-tos de identificação pessoal). 4 Lei nº 4.898/ 1965 (direito de representação e processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, nos casos de abuso de autoridade). 5 Lei nº 9.455/ 1997 (definição dos crimes de tor tura). 6 Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adoles-cente), Título II, Capítulos I e II, Título III, Capítulo II, Seção III, Título V e Título VII . 7 Lei nº 10.741/ 2003 e alterações (Estatuto do Idoso). 8 Lei nº 9.034/1995 e alterações (crime organizado). 12 Lei nº 9.099/1995 e alterações (juizados especiais cíveis e criminais), Capítulo III,. 13 Lei nº 10.259/2001 e alterações (juizados es-peciais cíveis e criminais no âmbito da Justiça Federal). 15 Lei nº 11.340/2006 (Maria da Pe-nha – violência doméstica e familiar contra a mulher). 16 Lei nº 11.343/2006 (sistema na-cional de políticas públicas sobre drogas). 17 Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das contraven-ções penais). 18 Lei nº 9.605/1998 e altera-ções (Lei dos crimes contra o meio ambiente), Capítulos III e V . 19 Decretos nº 5.948/2006, nº 6.347/2008 e nº 7901/2013 (Tráfico de pessoas).

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: 1 Teoria ge-ral dos direitos humanos. 1.1 Conceito, termi-nologia, estrutura normativa, fundamentação. 2 Afirmação histórica dos direitos humanos. 3 Direitos humanos e responsabilidade do Esta-do. 4 Direitos humanos na Constituição Fede-ral. 6 Institucionalização dos direitos e garanti-as fundamentais. 7 Política nacional de direitos humanos. 8 Programas nacionais de direitos hu-manos. 9 Globalização e direitos huhu-manos. 10 As três ver tentes da proteção internacional da pessoa humana. 10.1 Direitos humanos, direi-to humanitário e direidirei-to dos refugiados. 11. A Constituição brasileira e os tratados internaci-onais de direitos humanos. 12 Aplicações da pers-pectiva sociológica a temas e problemas con-temporâneos da sociedade brasileira: a ques-tão da igualdade jurídica e dos direitos de cida-dania, o pluralismo jurídico, acesso à justiça. 13. Práticas judiciárias e policiais no espaço público. 14 Administração institucional de con-flitos no espaço público.

LEGISLAÇÃO RELATIVA AO DPRF: 1. Lei n.º 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, e suas atualizações; 2 Per fil constitucional: fun-ções institucionais. 3 Lei 9.654/1982. 4 De-creto nº 6.061/2007 e alterações. 5 DeDe-creto 1.655/1995.

FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS: 1 Mecânica. 1.1 Cinemática es-calar, cinemática vetorial. 1.2 Movimento cir-cular. 1.3 Leis de Newton e suas aplicações. 1.4 Trabalho. 1.5 Potência. 1.6 Energia cinética, gia potencial, atrito. 1.7 Conser vação de ener-gia e suas transformações. 1.8 Quantidade de movimento e conservação da quantidade de mo-vimento, impulso. 1.9 Colisões. 1.10 Estática dos corpos rígidos. 1.11 Estática dos fluidos. 1.12 Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin. 2 Ondulatória. 2.1 Movimento harmônico sim-ples. 2.2 Oscilações livres, amor tecidas e for-çadas. 2.3. Ondas. 2.3.1 Ondas sonoras, efeito doppler e ondas eletromagnéticas. 2.3.2 Frequ-ências naturais e ressonância. 3. Óptica geo-métrica: reflexão e refração da luz. 3.1 Instru-mentos ópticos: características e aplicações.

Já que as palavras de ordem são planejamento e preparação, os futuros candidatos ao cargo de policial rodoviário federal devem aproveitar o tempo disponível para organizar seus estudos com mais tranquilidade, tendo em vista que o órgão ainda aguarda a autorização do Ministério do Planejamento para abrir uma próxima seleção. Sendo assim, FOLHA DIRIGIDA conversou com o professor de Português Marcelo Rosenthal, com o obje-tivo de auxiliar ao máximo na preparação desses concurseiros. Para isso, Marcelo Rosenthal analisou o item 3 da última pro-va do concurso, aplicada em 2013, pelo Cespe/UnB. No modelo desta organizadora, os candida-tos deveriam julgar as sentenças como certas ou erradas, basean-do-se nos sentidos e estruturas linguísticas do texto

proposto. O professor analisa a sentença apresenta no referido item: “Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do tex-to, a conjunção ‘e’, na sentença ‘É claro que o definitivo da ciência é transitório, ‘e’ não por

defici-Professor de Português orienta estudos

ência da ciência’, poderia ser substituída por mas.”

Neste caso, Marcelo trata a questão como bastante inteligen-te, visto que a mesma induz o candidato a marcá-la como erra-da. “Geralmente a conjunção ‘e’ estabelece relação de soma, acrés-cimo ou adição. Todavia, neste caso, torna-se bastante clara a ideia de ressalva”, explica o es-pecialista. “Dessa forma, se jus-tifica facilmente a possibilidade de substituição por conectores

adversativos, como mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante”.

Como dicas e orientações aos interessados, o especialista dtaca a importância dos cursos es-pecializados em concursos públi-cos, caso o candidato esteja ini-ciando seus estudos. “Receber as orientações de professores com experiência no ramo acaba por dar um norte ao estudante, pois o leva a buscar os conteúdos mais im-portantes de cada disciplina, bem como a encontrar as soluções mais apropriadas para as ques-tões que se apresentarem.”

Na opinião de Marcelo, para o concurseiro atingir seu grande objetivo, o mesmo deve possuir duas características fundamentais: determinação e disciplina. “So-mente pessoas muito determina-das e disciplinadetermina-das obtêm o tão sonhado intento”, declarou. Para concluir, o professor orienta que os candidatos façam cursos de exercícios específicos ou pelo menos resolvam as provas ante-riores da banca. “Quanto mais provas fizer, maior possibilidade de aprovação o candidato terá.”

ANDERSON BORGES anderson.borges@folhadirigida.com.br

Marcelo Rosenthal: “Quanto mais provas fizer, maior possibilidade de aprovação o candidato terá”

INFOGRÁFICO: CAROLINA FERNANDES

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29 de setembro a 5 de outubro de 2016FOLHA DIRIGIDA

Com esses dados,

candidatos poderão se

planejar em como

comparecerão à prova

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RONOGRAMA

RONOGRAMA

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RONOGRAMA

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| Segunda etapa do concurso será um exame discursivo, marcado para o dia 11 de dezembro

TCM-Rio: hora e local nos próximos dias

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Direito Constitucional:

25 de agosto

9

Direito Financeiro:

30 de agosto

9

Direito Administrativo:

1º de setembro

9

Direito Constitucional:

6 de setembro

9

Direito Financeiro:

8 de setembro

9

AFO:

13 de setembro

9

Língua Portuguesa:

15 de setembro

9

Raciocínio Lógico:

20 de setembro

9

Controle Externo:

22 de setembro

9

Ciências da Administração:

27 de setembro

9

Direito Administrativo:

29 de setembro

FOLHA DIRIGIDA dá continuidade à série de testes para auxiliar na preparação

para o concurso de técnico de controle externo do TCM-Rio. Boa preparação!

Ficha de Exercícios

Resolva teste de Direito Administrativo

Candidatos ao concurso para técnico de controle externo do

Tri-bunal de Contas do Município do Rio de Janeiro podem resolver abaixo, novo teste, desta vez, de Controle Externo. Faça como se estivesse na hora da prova. Boa preparação e aguarde os próximos testes.

DIREITO ADMINISTRATIVO

TÉCNICO DO TCM-RIO

Os 41.152 candidatos às vagas de técnico de controle externo do Tribunal de Contas do Mu-nicípio do Rio de Janeiro (TCM-Rio) saberão o local e o horário da prova objetiva do concurso a partir do próximo dia 10 de ou-tubro, quando será liberado, no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), organizador, o cartão.

Com essas informações, os concorrentes já poderão plane-jar como comparecerão à pro-va objetipro-va do dia 16 de outu-bro (carro, ônibus ou até mes-mo a pé), além de conhecer o local com antecedência para que, no dia do exame, ne-nhum imprevisto atrapalhe a sonhada aprovação.

A objetiva será composta por 100 questões, distribuídas por oito disciplinas: Língua Portu-guesa (dez), Raciocínio Lógico (dez), Controle Externo (14), Ciência da Administração (dez), Direito Administrativo (18), Direito Constitucional (dez), Administração Financei-ra e Orçamentária (14) e Direi-to Financeiro (14).

Conseguirá a aprovação quem conseguir acertar, pelo menos, 60 questões. Os candidatos tam-bém precisam de quatro acertos em Português, Raciocínio Lógi-co, Ciência da Administração e Direito Constitucional, seis em

Controle Externo, Administra-ção Financeira e Orçamentária e Direito Financeiro e sete em Direito Administrativo.

A segunda etapa do concurso, que contará com apenas 360 aprovados, é um exame discur-sivo, marcado para 11 de dezem-bro. Nele, o tribunal irá propor duas questões sobre Redação Oficial. Os candidatos precisa-rão elaborar uma ata, memoran-do ou carta. Os locais e horári-os dessa avaliação serão infor-mados em novo cartão, previs-to para ser liberado, também na página eletrônica do IBFC, em 5 de dezembro.

Será aprovado na discursiva quem conseguir, no mínimo 36, dos 60 pontos disputados. O resultado final do concurso está previsto para 13 de feve-reiro do ano que vem, com as contratações ocorrendo de for-ma imediata. São oferecidas 18 vagas, mas também será forma-do um cadastro de reserva, para ser utilizado durante o prazo de validade do concurso, de dois anos, prorrogável por igual período.

São esperadas, segundo o TCM-Rio, até 86 contratações, tendo em vista o número de apo-sentadorias previstas. O cargo exige o nível médio completo e tem ganhos iniciais de R$9.013,36. Após três meses, esse valor subirá para R$11.722,96. O regime de contratação é o esta-tutário, que assegura a estabilida-de empregatícia.

Apostas para prova de Raciocínio Lógico

do TCM-RioTrês questões de lógica

(uma de tabela verdade, uma de negação e uma de equivalência)

Uma questão de conjuntos

Uma questão de sequências lógicas

Uma questão de frações

Uma questão de geometria

Uma questão de juros

Uma questão de análise combinatória

Uma questão de probabilidade

A prova objetiva de Raciocínio Lógico, do concurso para técnico de controle externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de Ja-neiro (TCM-Rio), não deverá ter pegadinhas, embora esta seja a tra-dição de muitas bancas. O destaque é do profes-sor Domingos Cereja, da Academia do Con-curso. “O IBFC cobra questões muito pareci-das nos seus concursos, sem pegadinhas. As se-leções dessa banca tor-nam-se difíceis pelo fato de as provas serem fá-ceis. Isso porque a nota de corte fica muito alta e exige do candidato uma gran-de performance”, assinalou.

Cereja também fez apostas de como acredita que deverá ser a prova de Raciocínio Lógico. Das dez questões para a matéria, o pro-fessor acredita que três serão de lógica (uma de tabela verdade, uma de negação e uma de equi-valência), uma de conjuntos, uma de sequências lógicas, uma de fra-ções, uma de geometria, uma de juros, uma de análise combina-tória e uma de probabilidade. “São apostas tendo por base as provas anteriores do IBFC, e focar nisso é um bom caminho.”

Os exercícios, faltando pou-co tempo para a prova e numa matéria muito mais prática do

Lógica sem pegadinhas

que teórica, são fundamentais, conforme destacou o professor: “Não dá mais tempo de ficar na teoria. A prática é fundamental para que o candidato realize uma boa prova”, orientou.

Para quem tem dificuldades em Matemática, a recomenda-ção de Domingos Cereja é que continue fazendo exercícios e, em caso de erro, voltar à teoria. Ele também deu orientações para o dia 16 de outubro, quan-do será aplicada a prova objeti-va: “No dia da prova, tenha cal-ma e acredite na aprovação, porque a maior dificuldade é o nervosismo. Se superá-lo, me-tade da prova já estará conquis-tada”, concluiu.

SERVIÇO

Cartão: www.ibfc.org.br

Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro divulgará, a partir do próximo dia 10, os locais e horário de prova, marcada para o dia 16

Domingos Cereja: “Não dá mais tempo de ficar na teoria. A prática é fundamental”

01 Em razão de interesse público, de-cisão administrativa gerou a remo-ção de Banca de Jornal de deter-minado local, que ocupava em es-paço público a título precário. Di-ante desse fato, assinale a alter-nativa correta.

( a ) Por se tratar de concessão, o pro-prietário da banca tem direito de permanecer naquele local. ( b ) Tratando-se de concessão

adminis-trativa, o proprietário da banca tem direito a ser indenizado pela remo-ção.

(c) No caso, por não haver necessi-dade de autorização para funcio-namento, o ato não deve ser mo-tivado nem a mudança efetuada. ( d ) Por se tratar de permissão de uso,

a decisão administrativa não deve ferir o direito adquirido do permis-sionário, proprietário da banca. ( e ) Há possibilidade de revogação da

permissão de uso de bem públi-co, que não confere ao permissio-nário direito à sua manutenção no local.

02 Os logradouros públicos são con-siderados bens:

( a ) Dominicais ( b ) De uso especial. (c) De uso comum do povo. ( d ) Fungíveis.

03 Os bens públicos destinados a es-tabelecimento de administração fe-deral e a ser viço de autarquia da administração municipal são con-siderados bens

( a ) de uso especial.

( b ) de uso comum do povo e bens de uso especial, respectivamente. (c) de uso especial e bens dominicais,

respectivamente. ( d ) de uso comum do povo. ( e ) dominicais.

04 O ar é bem público classificado como:

( a ) de uso especial ( b ) de uso exclusivo (c) de uso comum do povo ( d ) dominical

05 Analise as asser tivas abaixo, as-sinalando a alternativa correta: I todos os bens públicos são bens

federais, por integrantes do patri-mônio da Nação.

II os bens públicos de uso comum do povo, também são conhecidos como bens públicos dominicais, re-cebendo também a denominação de bens patrimoniais disponíveis. III os bens públicos são imprescrití-veis, não sendo passível a sua aqui-sição por usucapião

( a ) somente o item I está correto; ( b ) somente o item II está correto; (c) somente o item III está correto; ( d ) os itens I e II estão corretos; ( e ) os itens II e III estão corretos. 06 Sobre a alienação de bens públicos, é correto afirmar que: ( a ) os bens de uso comum do povo e

de uso especial são inalienáveis, enquanto mantiverem essa quali-ficação jurídica;

( b ) os bens dominicais são alienáveis livremente, para atender às neces-sidades financeiras da Administra-ção;

(c) a alienação de bens imóveis inpende de avaliação prévia, mas de-pende de autorização legislativa e de licitação;

( d ) os bens das autarquias são bens privados, daí serem livremente ali-enáveis;

( e ) os bens móveis não afetados po-dem ser livremente alienados, in-dependentemente de prévia avali-ação.

07 Segundo a Constituição Federal, são bens da União:

( a ) Os que atualmente lhe per tencem e os que lhe vierem a ser atribuí-dos;

( b ) Os recursos naturais da platafor-ma continental, excluída a zona eco-nômica;

(c) Os terrenos de marinha, sem os seus acrescidos;

( d ) Os lagos, rios e quaisquer corren-tes de água em terrenos de seu domínio ou que banhem apenas um Estado.

08 Um sitiante instalou-se com sua fa-mília em uma área rural que consi-derava abandonada e ali residiu du-rante 10 (dez) anos, cultivando a referida terra. Decidiu entrar com ação de usucapião e, durante o pro-cesso, foi constatado que se tra-tava de terras indígenas. Diante disso, é correto afirmar que ( a ) as terras indígenas são de

propri-edade privada dos índios, e, por-tanto, o sitiante fará jus ao reco-nhecimento da usucapião. ( b ) as terras indígenas são bens

pú-blicos da União, e por tanto, não podem ser usucapidas e, por for-ça de mandamento da Constituição, são inalienáveis e indisponíveis. (c) as terras indígenas são bens

pú-blicos dominicais, podendo ser ali-enadas; logo, estão sujeitas tam-bém a usucapião.

( d ) as terras indígenas são conside-radas res nullius, por tanto, qual-quer um pode delas se apossar, sem necessidade de promover ação de usucapião.

( e ) embora sejam bens públicos, e por-tanto não sujeitos a usucapião, as referidas terras podem ser objeto de concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos da Medida Provisória nº 2.220/2001.

09 A imprescritibilidade dos bens pú-blicos

(a) é aplicável aos bens das empre-sas públicas, em razão de sua na-tureza jurídica de direito público. (b) não é aplicável aos bens de titu-laridade das fundações, indepen-dentemente do regime jurídico das mesmas.

(c) é aplicável aos bens das socie-dades de economia mista, inde-pendentemente de sua afetação ao ser viço público.

(d) é aplicável aos bens das autar-quias, porque sujeitos ao regime jurídico de direito público. (e) não é aplicável aos bens de

titu-laridade das pessoas políticas, quando se tratar de usucapião. 10 Em face da classificação dos bens

públicos, os bens de uso especi-al são

(a) alienáveis, enquanto conser vam a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

(b) aqueles que não têm uma destina-ção pública definida, que podem ser usados pelo Estado para fazer ren-da.

(c) aqueles destinados à utilização ge-ral pelos indivíduos, que podem ser utilizados por todos em igualdade de condições.

(d) aqueles que visam à execução dos ser viços administrativos e dos ser-viços públicos em geral. (e) impenhoráveis, mas estão sujeitos

a usucapião.

Gabarito comentado 01 E

Os bens públicos podem ter seu uso pri-vativo outorgado a determinados par-ticulares, o que envolverá um juízo discricionário por par te da adminis-tração pública, na sua conveniência e opor tunidade, obedecendo aos cri-térios formais. Essa outorga pode se dar através de três instrumentos principais, que são eles: Autorização de uso de bem público, que

é ato administrativo discricionário, precário e sem licitação, através do qual o Poder Público faculta a utili-zação do bem público a determina-do par ticular, com interesse predetermina-do- predo-minantemente privado. Se é ato pre-cário, significa que pode ser revo-gado pelo Estado sem ensejar inde-nização. Exemplo disso pode ser o fechamento de uma rua para reali-zação de festa junina.

Permissão de uso de bem público, que é ato administrativo discricionário, precário e mediante licitação, onde o Poder Público defere o uso privati-vo de bem público, a determinado par-ticular, atendendo-se a interesse pre-dominantemente público. Se é ato precário, significa que pode ser re-vogado pelo Estado sem ensejar in-denização. Exemplo, instalação de banca de jornal em área pública. Concessão de uso de bem público é

con-trato administrativo, com prévia lici-tação, com prazo determinado, onde prepondera o interesse público. A con-cessão pode ser gratuita ou remu-nerada e prevalece o interesse pú-blico. Trata-se de um contrato por-que dá maior garantia ao par ticular para utilização do bem público, onde, ocorrendo sua extinção antes do tér-mino previsto no contrato haverá in-denização ao par ticular. Exemplo, ex-ploração de jazida.

Na questão, o caso trata de banca de jornal, por tanto, permissão de uso de bem público, por ser interesse predominantemente público, bem como precário, ou seja, revogável a qualquer momento pela administra-ção pública, de acordo com a sua con-veniência, sem ensejar indenização ao par ticular, nem sequer direito à manutenção do mesmo no local.

02 C

Os bens públicos são classificados em de uso comum, de uso especial e dominicais ou dominiais. Os bens de uso comum do povo são aqueles aber-tos a utilização por toda a popula-ção, tais como as ruas, praças e mares. Os de uso especial são aque-les afetados a uma destinação es-pecífica, tais como repar tições pú-blicas e veículos da administração pública. Por último, os bens domini-cais ou dominiais, são os que não tem uma utilidade específica, como as viaturas sucateadas, terrenos pú-blicos baldios, etc. Com relação à questão, logradouro é sinônimo de rua, que, por sua vez, é um bem de uso comum do povo, alternativa “C”.

03 A

Conforme dito na questão acima, os bens especi-ficados são de uso es-pecial, uma vez que dtinados a utilização es-pecífica do Estado. Res-salte-se, ainda, que tais bens não podem ser alienados enquanto mantiverem essa qua-lidade. Para isso, pri-meiramente, eles de-vem ser desafetados, ou seja, retirados da destinação pública, para somente então, median-te autorização em lei, se-rem alienados. 04 C

Interessante questão que caiu na prova da Guarda Municipal do Rio de Janeiro em 2013 pela Fundação João Goular t. O ar que res-pirarmos é bem público, ou seja, per tence a todos e não pode ser alienado, pe-nhorado e não cabe usucapião. Sen-do bem público, o ar se classifica como de uso comum do povo, isto é, de utilização universal por toda a popu-lação.

05 C

Os bens públicos podem ser federais, estaduais, municipais ou distritais, de acordo coma titularidade de cada um deles ser da União Federal, Esta-do, Município ou do Distrito Federal, respectivamente. Por exemplo, uma rodovia federal per tence à União, mas se essa rodovia for estadual, per ten-cerá ao Estado correspondente. Sen-do uma rua dentro de um Município ou do Distrito Federal, será bem pú-blico Municipal ou Distrital, respecti-vamente. Os bens públicos serão de uso comum do povo, de uso especi-al ou dominicais ou dominiais, con-forme já dito em outra questão, sen-do impor tante ressaltar que o referi-do bem público será uma coisa ou ou-tra, e nunca de uso comum e especi-al ao mesmo tempo. Por fim, a especi- alter-nativa III está correta, porque a im-prescritibilidade é um dos atributos de todo bem público, independente da sua classificação, conforme deter-minação constitucional, como explica-do na questão anterior.

06 A

Todos os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ter a titularida-de transferida a outrem, através titularida-de compra e venda, doação, ou qualquer outra forma. Exceção a isso, são os bens que foram desafetados, isto é, não mais destinados a utilização pública. No entanto, mesmo os bens desafetados, para serem alienados, irão necessitar de avaliação prévia da administração pública (quanto ao valor), autorização legislativa (lei au-torizando a alienação), e licitação, sendo essa dispensada apenas nos casos enumerados no ar t. 17 da Lei 8.666/93.

Assim, na questão, a alternativa “A” é a única que condiz com o que foi aqui afirmado, posto que os bens de uso comum e de uso especial não podem ser alienados, enquanto mantiverem essa qualificação, uma vez que se-rão sempre afetados a utilização pú-blica, sendo os bens dominicais ou dominiais os que são desafetados. Ressalte que para os bens de uso comum e de uso especial serem ali-enados, serão, primeiramente, de-safetados, entrando na qualificação de dominicais ou dominicais. A alternativa “B” está errada porque os

bens dominicais, mesmo que aliená-veis, irão necessitar de avaliação pré-via, autorização legislativa e, via de regra, licitação.

A alternativa “C” está errada porque diz “independe”, enquanto o cer to é “de-pende”. Ademais, a licitação será

dis-pensada nos termos da Lei 8.666/ 93.

A alternativa “D” está errada porque os bens das autarquias são pú-blicos, em razão dela ser uma pes-soa jurídica de direito público. A alternativa “E” também está errada

porque os bens móveis desafeta-dos, para que sejam alienados irão necessitar de avaliação prévia e au-torização legislativa.

07 A

O ar t. 20 da Constituição Federal enu-mera os bens que per tencem à União Federal, sendo que, na ques-tão, o único que condiz com a lite-ralidade de tal preceito é a alter-nativa “A”, de acordo com o inciso I do citado preceito constitucional. 08 B

As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens públicos per-tencentes à União Federal, confor-me determinação do ar t. 20, inci-so XI da Constituição Federal. Sen-do assim, são imprescritíveis, não cabendo a usucapião sob qualquer de suas modalidades, não impor-tando, inclusive, se o sitiante cul-tivou na referida terra. Além dis-so, por serem bens públicos, tam-bém não podem ser alienadas. In-disponível, como na alternativa “B” dispõe, significa inalienável. Res-salte-se, ainda, que res nullius sig-nifica bem que não per tence a nin-guém, porém, as terras indígenas per tencem à União Federal, não sendo, por tanto, res nullius.

09 D

A imprescritibilidade é característica dos bens públicos. As empresas públicas e as sociedades de eco-nomia mista são pessoas jurídi-cas de direito privado, por tanto, os bens que essas pessoas per-tencem são bens privados, sen-do alienáveis, penhoráveis e pres-critíveis. As fundações públicas po-dem ser pessoas jurídicas de di-reito público, detentoras de bens públicos; ou podem ser pessoas jurídicas de direito privado, deten-toras de bens privados. As autar-quias sempre serão pessoas ju-rídicas de direito público, então, seus bens serão sempre públicos. 10 D

Os bens de uso especial são aqueles afetados a uma destinação espe-cífica, sendo considerados instru-mentos para execução de ser viços públicos. Sendo públicos, são ina-lienáveis, impenhoráveis e impres-critíveis. Poderão se alienados, des-de que sejam des-desafetados, e, por-tanto, mudem sua qualificação ju-rídica para dominicais ou dominiais, e necessitarão de avaliação prévia e de autorização legislativa.

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