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OAB Resumo - Direito Internacional.pdf

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Direito Internacional Direito Internacional 1. Conceito:

1. Conceito: É o a c É o a ciência que estuda as legislações internacionais.iência que estuda as legislações internacionais. 1.1. Divisão do direito internacional:

1.1. Divisão do direito internacional: A. Direito Internacional Público:

A. Direito Internacional Público:  Regulamentação da sociedade  Regulamentação da sociedade internacional.

internacional.

B. Direito Internacional Privado:

B. Direito Internacional Privado: Relacionado à norma interna de Relacionado à norma interna de cada país.

cada país.

1.2. Direito Internacional Público:

1.2. Direito Internacional Público: Segundo Segundo ““Silva e Accioly Silva e Accioly ”” é é oo conjunto de normas regulamenta as relações mútuas dos Estados conjunto de normas regulamenta as relações mútuas dos Estados e, subsidiariamente, as demais pessoas internacionais, como e, subsidiariamente, as demais pessoas internacionais, como determinadas organizações e dos indivíduos. Segundo

determinadas organizações e dos indivíduos. Segundo ““Celso D. deCelso D. de  Alburquerque

 Alburquerque MelloMello”,”,  É o conjunto de normas que regula as  É o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional. Tais pessoas internacionais são

internacional. Tais pessoas internacionais são as seguintes: Estado,as seguintes: Estado, Organizações internacionais, o Homem, etc.

Organizações internacionais, o Homem, etc. 1.3. Sociedade internacional:

1.3. Sociedade internacional: 

  Estados;  Estados; 

 Organizações Internacionais;Organizações Internacionais; 

 Empresas Empresas Internacionais;Internacionais; 

  Indivíduo;  Indivíduo; 

 Santa Santa Sé.Sé.

1.4. Características do Direito Internacional: 1.4. Características do Direito Internacional:  A. Os Estados são sujeitos originário

 A. Os Estados são sujeitos originários do direito internacional;s do direito internacional; B. Não há hierarquia entre as normas jurídicas internacionais; B. Não há hierarquia entre as normas jurídicas internacionais; C. Lento processo de elaboração da norma;

C. Lento processo de elaboração da norma; D. Ausência de subordinação

D. Ausência de subordinação jurisdicional:jurisdicional: 

 Jurisprudência Internacional:Jurisprudência Internacional:

I. CIJ

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II. TPI

II. TPI – – Tribunal Penal Internacional. Tribunal Penal Internacional.

III. CIDA

III. CIDA – – Corte Interamericana dos Direitos Humanos. Corte Interamericana dos Direitos Humanos. E.

E. ““Pac ta Pacta sunsun t s erva nda t se rvan da ””:: Princípio vinculado a boa fé, ou seja, os Princípio vinculado a boa fé, ou seja, os Estados não podem se eximirem de assumirem obrigações Estados não podem se eximirem de assumirem obrigações contraídas no âmbito internacional sob a alegação de contrariedade contraídas no âmbito internacional sob a alegação de contrariedade a norma interna.

a norma interna.

1.5. Norma imperativa de direito internacional geral,

1.5. Norma imperativa de direito internacional geral, ““ j j uu ss c o g e n s  

c o g e n s  ””  (direito geral):  (direito geral):  Direito cuja aplicação é obrigatória pela  Direito cuja aplicação é obrigatória pela parte e não pode ser afastado pela vontade de particulares. Não parte e não pode ser afastado pela vontade de particulares. Não precisa está em um tratado. As normas de

precisa está em um tratado. As normas de jus  jus cogenscogens criam criam obrigações internacionais

obrigações internacionais erga omneserga omnes. É a ordem pública para a. É a ordem pública para a satisfação do interesse comum dos que integram a sociedade satisfação do interesse comum dos que integram a sociedade internacional. Salvo por uma outra ordem de

internacional. Salvo por uma outra ordem de jus cogens jus cogens.. 1.5.1. Exemplos de

1.5.1. Exemplos de “jus“jus cogens”:cogens”:  A. Igualdade

 A. Igualdade jurídica jurídica dos dos Estados Estados e e o o princípio princípio da da nãonão intervenção.

intervenção.

B. Proibição do uso da força nas relações internacionais e a B. Proibição do uso da força nas relações internacionais e a

obrigação da solução pacífica das

obrigação da solução pacífica das controvérsias.controvérsias. C. Princípio da autodeterminação dos povos.

C. Princípio da autodeterminação dos povos. D. Os direitos fundamentais do homem.

D. Os direitos fundamentais do homem. 2. Direitos dos Tratados:

2. Direitos dos Tratados: Numa visão geral, o tratado consiste noNuma visão geral, o tratado consiste no acordo internacional escrito, entre pessoas jurídicas de direito acordo internacional escrito, entre pessoas jurídicas de direito internacional público. Os tratados internacionais são os internacional público. Os tratados internacionais são os instrumentos de verificação empírica da eficácia do direito instrumentos de verificação empírica da eficácia do direito internacional.

internacional. 2.1. Conceito:

2.1. Conceito: A Convenção  A Convenção Internacional de Internacional de Viena de Viena de 1986 define1986 define o conceito de tratado Internacional.

o conceito de tratado Internacional.

 Art 2º, parágrafo 1º

 Art 2º, parágrafo 1º – – Para os fins da presente Convenção: Para os fins da presente Convenção: “tratado” 

“tratado”   significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo  significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo

Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica.

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2.2. Requisitos: 2.2. Requisitos:  A.

 A. Acordo Acordo Internacional: Internacional: declaração declaração de de vontade vontade do do Estado,Estado, cujo âmbito de aplicação é Sociedade Internacional.

cujo âmbito de aplicação é Sociedade Internacional.

B. Por Escrito: deve-se respeitar a solenidade formal, com precisão B. Por Escrito: deve-se respeitar a solenidade formal, com precisão

em relação ao conteúdo. em relação ao conteúdo. C.

C. Celebrados Celebrados por por Estados: Estados: o o art. art. 3º 3º da da Convenção Convenção de de Viena,Viena, pactua que somente os Estados e sujeitos de direito pactua que somente os Estados e sujeitos de direito Internacional, podem celebrar tratados.

Internacional, podem celebrar tratados. D. Regido pelo direito Internacional público; D. Regido pelo direito Internacional público; E.

E. Formalizado em instrumento único ou em múltiplos instrumFormalizado em instrumento único ou em múltiplos instrumentos;entos; F.

F. Qualquer Qualquer denominação denominação específica: específica: Tratados Tratados com com váriasvárias denominações (Ata, Carta, Estatuto, Código, Acordo, Protocolo, denominações (Ata, Carta, Estatuto, Código, Acordo, Protocolo, Convenção)

Convenção) Exeção:

Exeção: Somente a CONCORDATA (tratados acordados pelaSomente a CONCORDATA (tratados acordados pela Santa Sé) tem o nome es

Santa Sé) tem o nome específico para o ato.pecífico para o ato. OBS:

OBS: O O acordo acordo de de cavalheiros cavalheiros não não é é considerado considerado um um tratado, tratado, oo gentlemen’s

gentlemen’s agreement, n agreement, n ão ão gera vincúlo gera vincúlo jurídico, apenas jurídico, apenas umum compromisso moral, já os tratados geram obrigações jurídicas as compromisso moral, já os tratados geram obrigações jurídicas as partes.

partes.

2.3. Origem:

2.3. Origem: O primeiro registro de celebração de tratado foi o deO primeiro registro de celebração de tratado foi o de KADESH, que seu conteúdo tratava-se de paz nas terras da sírias KADESH, que seu conteúdo tratava-se de paz nas terras da sírias entre o reino dos hititas (Hatsul III) e egípcios (Ramsés II). Até o entre o reino dos hititas (Hatsul III) e egípcios (Ramsés II). Até o século XIX, os tratados costumavam ser bilaterais. No entanto, a século XIX, os tratados costumavam ser bilaterais. No entanto, a partir da segunda metade do séc. XX, os tratados passaram a ser, partir da segunda metade do séc. XX, os tratados passaram a ser, em sua maioria, multilaterais.

em sua maioria, multilaterais. 2.4. Fundamento:

2.4. Fundamento:  A.

 A. “Pacta“Pacta sunt sunt servanda”,servanda”, ou seja, todos os tratados devem ser ou seja, todos os tratados devem ser cumpridos (art. 26 e 27 da Convenção de Viena) sobre os cumpridos (art. 26 e 27 da Convenção de Viena) sobre os direitos tratados.

direitos tratados. B.

B. “rebus“rebus sic sic stantibus”stantibus” ou seja, as proporções devem se manter ou seja, as proporções devem se manter as mesmas durante todo o decorrer do tratado, existindo um as mesmas durante todo o decorrer do tratado, existindo um equilíbrio contratual, permitindo que uma das partes solicite equilíbrio contratual, permitindo que uma das partes solicite revisão em caso de

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2.5. Efeitos dos tratados:

2.5. Efeitos dos tratados: Os tratado internacionais, somenteOs tratado internacionais, somente produzem um efeito ao Estado, após a sua ratificação, não produzem um efeito ao Estado, após a sua ratificação, não retroagindo aos atos anteriores, ou seja,

retroagindo aos atos anteriores, ou seja, “ex“ex nunc”.nunc”.  (art. 28 da  (art. 28 da CIDV)

CIDV)

2.6. Emendas e reservas:

2.6. Emendas e reservas: O art. 28 da CIDV, apresenta a regraO art. 28 da CIDV, apresenta a regra geral

geral relativa relativa à à emenda emenda dos dos tratados, tratados, afirmando afirmando que que um um tratadotratado poderá ser emendado por acordo entre as partes. O mesmo artigo poderá ser emendado por acordo entre as partes. O mesmo artigo 2º, 1º,

2º, 1º, “D”,“D”, admite a reserva como uma declaração unilateral, feita admite a reserva como uma declaração unilateral, feita por um Estado, seja qual for o seu teor ou denominação, ao assinar, por um Estado, seja qual for o seu teor ou denominação, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com o ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições do tratado em sua aplicação a esse Estado.

disposições do tratado em sua aplicação a esse Estado. STF

STF – – Caso o tratado internacional verse sobre direito humanos e Caso o tratado internacional verse sobre direito humanos e não tenha o coro especifico de 3/5, 2x em cada casa, terá status de não tenha o coro especifico de 3/5, 2x em cada casa, terá status de norma supralegal.

norma supralegal. Ratificação

Ratificação – – Externo Externo Referendo

Referendo – – Interno Interno  Assinatura

 Assinatura – – Externo Externo

2.6.1. Extinção dos tratados:

2.6.1. Extinção dos tratados: Consentimento mútuo, termo,Consentimento mútuo, termo, execução integral do tratado, condição resolutória, redução do execução integral do tratado, condição resolutória, redução do numero de partes, denúncia, ab-rogação por outro tratado.

Referências

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