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Atualização Ortográfica. Mestranda: Francine Adelino Carvalho - PPGE/UDESC Supervisora do Estágio Docência: Prof a Gisela Eggert Steindel

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Atualização Ortográfica

Mestranda: Francine Adelino Carvalho -PPGE/UDESC

Supervisora do Estágio Docência: ProfaGisela Eggert

(2)

Não é de hoje que os integrantes da

Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as

ortografias do nosso idioma. Desde o início

do século XX, busca-se estabelecer um

modelo de ortografia que possa ser usado

como referência nas publicações oficiais e no

ensino. No quadro a seguir tem-se,

resumidamente, as principais tentativas de

unificação ortográfica já ocorridas entre os

(3)

Cronologia das Reformas Ortográficas na

Língua Portuguesa

• Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico

(procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras). • 1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a

simplificar a escrita nas suas publicações.

• 1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma

ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino do país.

(4)

• 1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas

gráficas de Portugal, mas que não foi extensiva ao Brasil.

• 1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa. Decisão

revogada em 1919.

• 1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar

(5)

• 1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não

foi posto em prática.

• 1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de

1943.

• 1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia

(6)

1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil,

reduzindo as divergências ortográficas com Portugal. • 1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal,

reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil. • 1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu

um encontro dos sete países de língua portuguesa -Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,

Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico

(7)

• 1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo

Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo

com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de

ratificação de todos os Estados junto do Governo português.

• 2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do

Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.

• 2009 - O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi aprovado pelo Presidente Lula em decreto assinado em

(8)

Quantos e quais países falam português?

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é composta por oito países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São

(9)

Quais as diferenças básicas da ortografia

usada no Brasil e em Portugal?

Existem duas ortografias oficiais da língua

portuguesa: a do Brasil e de Portugal. A norma

portuguesa é a que serve de referência para o

ensino de português em outros países. O

vocabulário português contém palavras escritas

com consoantes mudas, como Egipto e objecto.

Além disso, há outras diferenças: exemplo - a

palavra econômico (escrita brasileira) é escrita e

(10)

A unificação pode trazer benefícios para a

economia dos países que falam português?

Uma vez unificado, o português auxiliará a

inserção dos países que falam a língua na

comunidade das nações desenvolvidas, pois

algumas publicações deixam de circular

internacionalmente porque dependem de

"versão". Um dos principais problemas que as

novas regras vão acarretar, no entanto, será o

(11)

Por que é preciso padronizar o português?

O português, segundo estudos, é a quinta língua mais falada no mundo – cerca de 210 milhões de pessoas – e

tem duas grafias oficiais, o que dificulta o

estabelecimento da língua como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). A

ortografia-padrão facilitará o intercâmbio cultural entre os países que falam português. Livros, inclusive os científicos, e materiais didáticos poderão circular livremente entre os países, sem necessidade de revisão, como já acontece

(12)

O grande objetivo do novo acordo ortográfico é dar mais visibilidade ao idioma no cenário internacional, uma vez

que a uniformização possibilitará maior inserção dos referidos países nos mercados mais desenvolvidos e o

estabelecimento da língua portuguesa como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas

(ONU).

É importante salientar que o acordo prevê apenas a uniformização das duas ortografias atualmente em vigor

(a brasileira e a portuguesa), isto é, do modo de

escrever em português e não prevê a uniformização do idioma, pois nenhuma ortografia de nenhuma língua do

mundo dá conta do fenômeno da variação, que é da própria natureza das línguas humanas.

(13)

O que é necessário para que ocorram

mudanças na língua portuguesa?

É preciso que o projeto com as novas regras

seja aprovado pelos oitos países da CPLP e que

pelo menos três deles ratifiquem as mudanças

em seu território. Assim que as novas regras

forem incorporadas ao idioma, inicia-se o

período de transição, no qual os materiais

(14)

O acordo para unificação foi proposto em

1990. Por que só foi aprovado agora?

A principal causa da demora é a relutância de alguns países, como Portugal, em ratificar o acordo. Até julho de 2004, era preciso que todos os países membros da CPLP ratificassem as novas normas. Um acordo feito nessa data estabeleceu que bastaria a ratificação por

parte de três países. Em 1995, o Brasil efetivou sua ratificação, seguido de Cabo Verde, em fevereiro de 2006, e São Tomé e Príncipe, em dezembro. Portugal ainda precisa adaptar sua legislação às novas regras

.

(15)

As mudanças serão apenas gráficas ou vão

alterar a pronúncia?

É importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua

escrita, não afetando aspectos da língua falada

(permanecem as pronúncias típicas de cada país). Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o

europeu. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.

(16)

Período de Adaptação

Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009,

os falantes do idioma terão até dezembro de

2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse

período, as duas normas ortográficas poderão

ser usadas e aceitas como corretas nos exames

escolares, vestibulares, concursos públicos e

demais meios escritos.

(17)

Atualização dos Livros Didáticos

De acordo com o MEC, a partir de 2010 os

alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental

receberão os livros dentro da nova norma - o

que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano

e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e

(18)

Quando o Office 2007 estará preparado para as

novas regras da Reforma Ortográfica?

O Office 2007 terá adaptadas as ferramentas de Correção Ortográfica/Gramatical, Dicionário de Sinônimos e Hifenizador. A atualização será gratuita. • As próximas versões do Office já contemplarão a nova

ortografia nas ferramentas de correção, interface e ajuda ao usuário.

(19)

Texto do Acordo não deixa claro como ficará a

grafia de uma série de palavras...

• Apesar de escolas, editoras e meios de comunicação já começaram a se adaptar, o texto do Acordo não

esclarece a grafia de uma série de palavras, principalmente em relação às palavras compostas. • Segundo a ABL (Academia Brasileira de Letras), a

definição só sairá com a publicação de um novo Volp ("Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa"). Com

a função de registrar a forma oficial de escrever as palavras, o Volp deve ser publicado em 2009, com cerca

(20)

Depoimentos de gramáticos e escritores...

"Sou contra o acordo. Sei que isso é um tiro no próprio pé, pois, se o acordo passar, vou ser chamado para fazer muitas palestras. Mas não quero esse dinheiro, não. Com outro espírito, outra proposta, uma unificação

talvez fosse possível. Mas esta é uma reforma meia-sola, que não unifica a escrita de fato e mexe mal em

pontos como o acento diferencial. Vamos enterrar dinheiro em uma mudança que não trará efeitos

positivos."

(21)

"Creio que a unificação do português tem um sentido político positivo. Aumenta o conceito da língua como nação. A adaptação talvez seja difícil. Mas a língua é um

organismo vivo e vai seguir em frente. No meu trabalho de compositor, a ortografia repercute pouco. Nas letras

de rock, a gente trabalha com a informalidade, com a fala da rua."

Tony Bellotto, músico da banda Titãs, autor de Bellini e a Esfinge e apresentador do

(22)

"Encaro com grande ceticismo esse acordo ortográfico. É uma reforma tímida, que não traz grandes inovações. Mas não gostei. Queria que meus tremas ficassem onde

estão. Os escritores mais velhos e mais preguiçosos têm de confiar no pessoal da editoração para fazer as

mudanças necessárias no texto."

João Ubaldo Ribeiro, escritor, autor de Sargento Getúlio e Viva o Povo

(23)

"Do ponto de vista político, a unificação ortográfica é importante. Implica numa maior difusão da língua portuguesa nos seus textos escritos. Mas a reforma poderia ter avançado mais e de forma mais inteligente

na racionalização dos acentos e do hífen. As regras ainda são pouco acessíveis para o homem comum."

(24)

"A unificação já devia ter ocorrido antes. É uma medida civilizada. A diferença na escrita dos países que

falam português atrapalha o intercâmbio econômico e editorial. Como toda reforma, essa proposta tem suas falhas. Mas acho ótimo, por exemplo, o fim do trema. Sou a favor de tudo que vai no sentido da simplificação."

(25)

“Nestas matérias sou bastante conservador: o que está e deu bons frutos e bons resultados não se mexe. Mas tenho de compreender uma

coisa: o futuro do português que escrevemos poderia estar bastante comprometido se não houvesse este acordo. É certo que haverá por parte de muita gente uma certa relutância em escrever acto sem "c" quando até agora escrevíamos com "c". Mas o Brasil tem 200 milhões

de habitantes, creio. Podemos com os nossos dez milhões impor à sociedade mundial a nossa norma por isto ou por aqueloutro?

Apresentem as razões. Há aí um grupo de pessoas que respeito muito que não estão de acordo comigo. Mas creio que temos de embarcar nesse comboio mesmo que não gostemos muito. Não há outro remédio.

Agora que eu tenho 85 anos não vou sentar-me outra vez no banco da escola primária para aprender a escrever.”

(26)

Vamos ver, então, o que muda com o Acordo

Ortográfico?

(27)

Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras K, W e Y. Na prática, as letras k, w e y são

usadas em várias situações, como na escrita de símbolos de unidades de medida (ex.: km, kg) e de

palavras e nomes estrangeiros (ex.: show, William, Washington).

(28)

Trema

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado

sobre a letra u para indicar que ela deve ser

pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Atenção: o trema permanece apenas em

palavras estrangeiras e seus derivados. Ex:

Müller, mülleriano

.

(29)
(30)

Mudanças nas regras de acentuação

Palavras paroxítonas:

Como era Como fica

colméia colmeia

jibóia jiboia

heróico heroico

Perdem o acento os ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Atenção: essa regra é válida somente para palavras

paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas as oxítonas. Ex: papéis, herói.

(31)

Como era Como fica

feiúra feiura

baiúca baiuca

Perdem o acento o i e o u tônicos nas palavras

paroxítonas, quando eles vierem depois de ditongo.

Atenção: O acento permanece se a palavra for oxítona

e o i ou o u estiverem em posição final. Ex.: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

(32)

Como era

Como fica

vôo

voo

enjôo

enjoo

crêem

creem

revêem

reveem

Perdem o acento as palavras terminadas em êem

e ôo(s).

(33)

Como era Como fica

pára - Ele pára o carro. para

pêlo – Esse gato tem pêlos brancos. pelo

pêra – Comi uma pêra. pera

- Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla/pela,etc.

Atenção: Permanece o acento diferencial nos seguintes

pares de palavras: pôde/pode, pôr/por, tem (ele)/têm (eles) e vem/vêm, e em todas as suas derivadas

(34)

Mudanças na grafia

• Excluem-se as consoantes mudas quando não são pronunciadas.

Observação: Essa modificação afeta geralmente palavras

em uso em Portugal, pois, no Brasil, já se empregavam pouco essas consoantes.

Deixa de existir em Portugal/Grafia única para todos os países

accionar acionar afectivo afetivo acto ato óptimo ótimo colectivo coletivo Egipto Egito

(35)

• Dupla grafia decorrente de variação de pronúncia.

Observação: Na prática não haverá alteração na grafia

dessas palavras. O importante é reconhecer que as duas formas são corretas.

amígdala amídala

anticoncepcional anticoncecional

corrupto corruto

(36)

Uso do hífen

• Mantém-se o hífen nas palavras compostas. Ex: guarda-noturno, guarda-chuva, maria-mole. • Não se deve usar o hífen em certas palavras que

perderam a noção de composição:

Como era Como fica

manda-chuva mandachuva

pára-quedas paraquedas

Atenção: Esse é um ponto do acordo sobre o qual há

divergências, pois a perda da noção de composição é um critério subjetivo. Assim, as palavras que passam a se

escrever sem hífen, em razão dessa determinação do Acordo, só serão plenamente definidas com a publicação

(37)

• O Acordo regularizou o uso do hífen na grafia de

todas as palavras que indicam espécies de plantas ou de animais: couve-flor pimenta-do-reino erva-doce tamanduá-bandeira canário-da-terra sabiá-laranjeira

• Usa-se hífen nas

palavras compostas com os advérbios bem e mal,

quando o segundo elemento começa por

vogal ou h: bem-aceito bem-afortunado bem-estar mal-humorado mal-arrumado mal-orientado

(38)

• Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

Como era Como fica

anti-herói anti-herói

anti-higiênico anti-higiênico

super-homem super-homem

extra-humano extra-humano

(39)

• Usa-se o hífen quando o prefixo termina pela mesma vogal com que se inicia o segundo elemento da palavra.

Como era Como fica

antiinflamatório anti-inflamatório

arquiinimizade arqui-inimizade

microônibus micro-ônibus

Dessa forma, não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo

elemento.

Exemplos: autoescola, infraestrutura, extraescolar, antieducativo.

(40)

• Assim, como ocorre com as vogais: quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo

elemento começar pela mesma consoante.

Exemplos: hiper-requintado, super-resistente, inter-racial.

Dessa forma, não se usa hífen nos demais casos. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superproteção.

(41)

• Não se usa o hífen em palavras cujo prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse

caso duplicam-se as consoantes.

Como era Como fica

auto-retrato autorretrato

auto-serviço autosserviço

anti-social antissocial

mini-saia minissaia

semi-reta semirreta

Também não se usa o hífen nas palavras cujo prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa com as outras consoantes (diferentes de r e s), porém

nesse caso a consoante não dobra.

Exemplos: anteprojeto, microcomputador, seminovo, ultramoderno, autopeça.

(42)

• Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo

elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez, hiperativo, superinteressante, interescolar, supereconômico.

• Com os prefixos ex, sem,

além, aquém, recém, pós, pré, pró e vice,

usa-se sempre o hífen.

Exemplos: ex-aluno, sem-terra, além-túmulo, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-história, pró-europeu e vice-rei.

(43)

• Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o

hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

1. Na cidade, conta--se que ele foi viajar.

2. O diretor recebeu os ex--alunos.

(44)

Uso de maiúsculas e minúsculas

O Acordo estabelece que é de uso opcional a utilização de inicial maiúscula ou minúscula nos seguintes casos:

1. Em títulos de livros e de outras obras (filmes, pinturas, esculturas, etc.), sendo que a letra inicial do

primeiro nome deve ser sempre maiúscula.

Exemplos: A Moreninha ou A moreninha, Dicionário da Língua Portuguesa ou Dicionário da língua portuguesa, O Exterminador do Futuro ou O exterminador do futuro.

(45)

2. Em nomes que indicam disciplinas escolares ou

domínios do saber.

Exemplos: Ciências ou ciências, Matemática ou matemática.

3. Em nomes de lugares públicos, templos e

edifícios.

Exemplos: Rua do Ouvidor ou rua do Ouvidor, Palácio da Alvorada ou palácio da Alvorada, Edifício Oscar

Niemeyer ou edifício Oscar Niemeyer.

4. Em formas de tratamento ou em nomes de santos. Exemplos: Vossa Excelência ou vossa excelência,

Senhor Presidente ou senhor presidente, Santo Antônio ou santo Antônio.

(46)

Assinaturas e Firmas

• Na assinatura de nomes, para ressalva de direitos, pode-se manter a escrita utilizada por costume ou

registro legal.

• Pelo mesmo motivo, pode-se manter a grafia original de firmas comerciais, nomes de sociedades, marcas e

(47)

Sugestões de Leitura

• BRASIL. Ministério da Educação. Acordo Ortográfico

da Língua Portuguesa (1990). Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/acordoortografico.

pdf>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

• GPEARI. Resolução da Assembleia da República no.

26/91. Nota explicativa do Acordo Ortográfico da Língua

Portuguesa (1990). Disponível em:

<http://www.ait.pt/pdf/artigos/acordo_ortografico.pdf>.

Acesso em: 15 de maio de 2008.

• TUFANO, D. Guia Prático da Nova Ortografia. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 2008.

• SOARES, Rosalina. Guia Ortográfico da Língua

Portuguesa: orientações sobre o novo acordo. Curitiba:

(48)

Vamos praticar?

“Saiu da assembléia, foi para o aeroporto, onde teve a infeliz idéia de comer um pão com lingüiça. Na

seqüência entrou no vôo. Fez esforço heróico para segurar o enjôo”.

(49)

• Agora observe se as palavras estão escritas corretamente segundo a nova grafia:

1- É importante que meu marido me apóie neste momento. ERRADO. O acento do verbo apoiar some, obedecendo

à regra dos ditongos abertos ói: perdem o acento os ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas. Assim, a forma correta é apoie.

2- A entrevista de hoje foi tranqüila.

ERRADO. O trema foi abolido, mas lembre-se que ele

ainda aparece em nomes próprios. Assim, a forma correta é tranquila.

(50)

3 - Ainda faltam 150 kilômetros para chegarmos ao Rio de

Janeiro.

ERRADO. O K, assim como o W e o Y, agora fazem

parte oficialmente do nosso alfabeto. No entanto, essas novas letras não alteram a grafia das palavras já

existentes. Assim, a forma correta é quilômetro.

4 – O vicediretor assumirá o cargo em janeiro.

ERRADO. A regra utilizada para o prefixo vice não

sofreu alteração: ele continua sendo separado por hífen. Assim, a forma correta é vice-diretor.

5 - Gostou do meu chapéu novo?

CERTO. Neste caso, tem-se um ditongo aberto no fim

da palavra (oxítona). Por essa razão, o acento permanece na palavra chapéu.

(51)

6 - Nesta casa vocês vêem muita televisão!

ERRADO. Não se acentuam mais os encontros êe das

palavras. Assim, a forma correta é veem.

7 - Nossa família costuma ir ao zoo todo ano.

CERTO. O ôo das palavras não é mais acentuado. A

forma coreta é zoo, sem acento.

8 - Meu filho não gosta do superomem.

ERRADO. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante

de palavra iniciada por h. Assim, a forma correta é

(52)

9 - Adoro fazer pipoca no micro-ondas.

CERTO. Na nova regra do hífen, quando um prefixo

terminar com a mesma vogal que iniciar a palavra seguinte, utiliza-se o hífen para separá-las. A forma correta é micro-ondas, com hífen.

10 - Quando ele para para pensar, desiste.

CERTO. Não se usa mais o acento diferencial nos pares

pára/para. Assim, a preposição e o verbo terão a mesma grafia.

11 - Livro de auto-ajuda permanece no topo da lista dos

mais vendidos.

ERRADO. Não se usa hífen quando o prefixo termina

em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. A forma correta é autoajuda.

(53)

12 – A pêra é uma fruta que tem muitas fibras. ERRADO. Não se usa mais acento em pera.

13 - A estréia de Katie Holmes foi marcada por protestos. ERRADO. Perdem o acento os ditongos abertos éi e ói

das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). A forma correta é estreia.

14 - O empresário deve cumprir pena por roubo em regime semiaberto.

CERTO. O hífen cai quando o prefixo termina em vogal

diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.

(54)

15 - Os homens mais vaidosos já encontram no mercado

tipos de creme antirrugas.

CERTO. Não se usa o hífen em palavras cujo prefixo

termina por vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso duplicam-se as consoantes.

16 – Os ex-alunos da pós-graduação fizeram uma festa. CERTO. Com os prefixos ex, sem, além, aquém,

recém, pós, pré, pró e vice, usa-se sempre o hífen. 17 - Cerca de 5% da população mundial têm

comportamento anti-social.

ERRADO. Não se usa o hífen em palavras cujo prefixo

termina por vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso duplicam-se as consoantes:

(55)

18 – O material analisado é super-resistente.

CERTO. Assim, como ocorre com as vogais: quando o

prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.

19 – Ela considerou a análise do filme superinteressante. CERTO. Quando o prefixo termina por consoante, não

se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.

20 - Ele achou a nova estátua uma feiúra.

ERRADO. Perdem o acento o i e o u tônicos nas

palavras paroxítonas, quando eles vierem depois de ditongo. A forma correta é feiura.

Referências

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