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ADRIANA PEREIRA DOS SANTOS NAYARA SANTANA. Simp. TCC/ Sem.IC. 2017(12);

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(1)

DIREITO

ANÁLISE JURÍDICA ACERCA

DA

RESPONSABILIDADE DOS AVÓS NO

TOCANTE À PENSÃO ALIMENTÍCIA

LEGAL ANALYSIS ON THE RESPONSIBILITY OF

GRANDMOTHERS IN THE TO THE FOOD BOARD

ADRIANA PEREIRA DOS SANTOS

NAYARA SANTANA

Resumo

o presente artigo é de grande relevância em decorrência da possibilidade de se atribuir a responsabilidade de uma obrigação

alimentar aos avós por ser a alimentação um direito do menor e imprescindível à dignidade humana, conforme preleciona a Constituição Federal. O direito à alimentação é de interesse público, garantidor da sobrevivência humana, ensejando maior importância do Estado e da sociedade. A obrigação alimentar pertence originariamente e primeiramente aos genitores, caso estes se encontrem impossibilitado de prover o sustento de seus filhos serão chamados os avós para assumir ou complementar temporariamente a obrigação, caso os avós se encontrem ausentes, serão chamados os parentes mais próximos em grau. Diante disso, faz se necessário uma abordagem mais ampla acerca dos alimentos. O objetivo do artigo é estudar a responsabilidade dos avós na obrigação alimentar dos netos.

Palavras-chaves: Responsabilidade. Avós. Netos. Alimentação. Pensão avoenga. Abstract

this article is of great relevance as a result of the possibility of assigning the responsibility of a food obligation to the grandparents because the food is a minor's right and essential to human dignity, according to the Federal Constitution. The right to food is of public interest, guarantor of human survival, giving greater importance to the State and society. The food obligation belongs originally and first to the parents, if they are unable to provide for the support of their children will be called the grandparents to temporarily assume or supplement the obligation, if the grandparents are absent, will be called the next of kin in degree. In view of this, a broader approach to food is needed. The objective of the article is to study the responsibility of the grandparents in the food obligation of the grandchildren. Key-words: Responsibility. Grandparents. Grandchildren. Feeding.

INTRODUÇÃO

A Constituição Federal assegura a todos uma vida digna, é para se chegar pelo menos próximo

a essa perspectiva, estuda-se o instituto dos

alimentos, que visa garantir a outrem condições para se manter temporariamente até que este possa se subsistir sozinho.

Dentre as obrigações alimentares, questiona-se a obrigação dos avós, quando estes recebem o encargo de pagar pensão alimentícia aos seus netos, quando os genitores não possuem razoáveis condições financeiras e/ou encontram-se auencontram-sentes e/ou impossibilitados por outro motivo analisado pelo magistrado.

A obrigação alimentar avoenga possui caráter temporário, haja vista que, salvo exceções, cessa a obrigação alimentar após o alimentando atingir a maioridade, bem como, essa obrigação é subsidiária, a obrigação primária é dos pais, e os avós são pessoas idosas e sobrevivem em sua grande maioria por sua aposentadoria.

Dado isso, observa-se que para a fixação da pensão por parte dos avós, é de se analisar o

binômio necessidade/possibilidade, no que

concerne fazer uma abordagem mais profunda quanto o melhor interesse da criança e a

condição financeira dos avós. Com base nisso,

pergunta-se: até que ponto é válido cobrar pensão alimentar dos avós, sendo estes um bem jurídico também a ser tutelado pelo Estado?

Com o propósito de fundamentar o presente trabalho, o desenvolvimento se dará a partir de pesquisa bibliográfica, realizada com base em artigos jurídicos e no posicionamento doutrinário e jurisprudencial. O método de pesquisa será o

dedutivo, utilizado através de estudos da

legislação em vigor e da jurisprudência

relacionada ao tema.

A fim de buscar uma resposta ao tema proposto, o trabalho foi divido em três capítulos: no primeiro será abordado os contornos jurídicos

acerca dos alimentos, com uma abordagem

resumida dos institutos dos alimentos; o segundo é voltado ao estudo da obrigação em si, perfazendo uma análise da medida que eles devem responder a essa obrigação; e o terceiro a obrigação propriamente dita dos avós, na medida de sua possibilidade e necessidade de quem irá

receber os alimentoAspectos Jurídicos Acerca

dos Alimentos

Alimentos – Noções Conceituais

O termo “alimentos” pode ser entendido de uma maneira mais ampla, como sendo tudo aquilo que for necessário para que o ser humano possa sobreviver. Nesse sentido, pondera Venosa, “acrescentemos a essa noção o conceito de obrigação que tem uma pessoa de fornecer esses alimentos a outra” (VENOSA, 2013, p. 414).

Para Washington de Barros Monteiro e Regina Beatriz Tavares da Silva “a esse auxílio, que mutuamente se devem os parentes, os cônjuges ou ex-cônjuges, os companheiros ou ex companheiros, dá-se o nome de alimentos, que abrange não só a alimentação propriamente dita, como também tratamento de saúde, habitação, vestuário e diversões, como, ainda, a instrução e educação’’ (MONTEIRO; SILVA, 2017, p.520).

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Assim, os alimentos podem ser tantos naturais quanto civis. Naturais são aqueles alimentos que compreende “tudo aquilo que é necessário à manutenção da vida de uma pessoa,” (MONTEIRO; SILVA, 2017, p. 520) como por exemplo, alimentação, tratamento de saúde, vestuário e a habitação. Já os alimentos civis, ou côngruos, são os que “abrangem outras

necessidades intelectuais e morais,”

(MONTEIRO; SILVA, 2017, p. 520) como a mantença da condição social, o lazer e a educação.

Pressupostos da Obrigação Alimentar

Alguns pressupostos são necessários para que seja viabilizado o direito de pleitear alimentos frente ao dever de prestá-los. Os elementos fundamentais para que seja caracterizado o direito aos alimentos são o vínculo de parentesco, a necessidade de alimentando e a possibilidade econômica do alimentante.

Preceitua o art. 1.695 do Código Civil que “São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento”. O art. 1.694 no seu parágrafo 1º acrescenta ainda que: “Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada”. Ambos os dispositivos supracitados, trazem elementos necessários para a caracterização da obrigação alimentar.

Estabelece a primeira parte do artigo

1.695/CCque a comprovação da necessidade de

receber alimentos é um pressuposto de

exigibilidade do direito de pleitear alimentos. Já a capacidade econômica do alimentante refere-se ao seu patrimônio. O devedor de alimentos deve possuir capacidade econômica para satisfazer a pensão alimentícia sem que prejudique o seu próprio sustento, é o que assegura o final do art. 1.695.

Na fixação dos alimentos equacionam-se, portanto, o seguinte binômio: as necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante.

Importante ressaltar que o binômio

necessidade/possibilidade é mutável, bastando apenas que a situação em que se encontram alimentante e alimentado seja modificada, basta que se prove que foi alterada a situação econômica das partes.

Para Venosa:

As condições de fortuna de alimentando e alimentante são mutáveis, razão pela qual também é modificável, a qualquer momento, não somente o montante dos alimentos fixados, como também a obrigação alimentar pode ser extinta, quando se altera a situação econômica das partes. (VENOSA, 2013, p. 420)

Os alimentos consistem em dever para o alimentante. Uma vez averiguado os seus

requisitos, o parente de grau mais remoto tem o dever legal de supri com a obrigação, observado

o trinômio

necessidade/possibilidade/proporcionalidade. Princípios Constitucionais

Princípio da Dignidade da Pessoa Humana O princípio da dignidade da pessoa humana é consagrado no início da Constituição Federal em seu art. 1º, III, como fundamento da República Federativa do Brasil. A dignidade da pessoa humana abarca uma diversidade de valores presentes na sociedade e consagra a proteção do ser humano.

Para Dias (2016, p. 47) “é o princípio maior, o mais universal de todos os princípios. É um macro princípio do qual se irradiam todos os demais: liberdade, autonomia privada, cidadania, igualdade, e solidariedade” [...]

O princípio da dignidade da pessoa humana é o mais universal de todos os princípios, tratando-se de um macro princípio de onde tratando-se irradia todos os demais. (DIAS, 2016, p. 47)

O princípio da dignidade da pessoa humana provoca uma valorização do indivíduo dentro das relações familiares, ou seja, na fixação dos alimentos, ele é pressuposto essencial, tanto do alimentante quanto do alimentado, visto que as duas partes são respeitadas conforme as suas necessidades e possibilidades.

Princípio da Solidariedade Familiar

O princípio da solidariedade familiar tem base constitucional, que significa o que cada um deve ao outro. “Esse princípio tem origem nos vínculos afetivos, dispõe de acentuado conteúdo ético, pois contém em suas entranhas o próprio significado da expressão solidariedade”. (DIAS, 2016, p. 53)

Ainda segundo a mesma autora:

Ao gerar deveres recíprocos entre os integrantes do grupo familiar, safa-se o Estado do encargo de prover toda a gama de direitos que são assegurados constitucionalmente ao cidadão. Basta atentar que, em se tratando de crianças e adolescentes, é atribuído primeiro a família, depois a sociedade e finalmente ao Estado o dever de garantir com absoluta prioridade os direitos inerentes aos cidadãos em formação (CF 227). Impor aos pais o dever de assistência aos filhos decorre do princípio da solidariedade (CF 229). O mesmo ocorre com o dever de amparo as pessoas idosas (CF 230). (DIAS, 2016, P. 53)

O art. 1694 caput do Código Civil preceitua

que ‘‘podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação’’ (CÓDIGO CIVIL/2002)

Assim, o direito a alimentos é recíproco entre pais e filhos e extensivo a todos os ascendentes, recaindo o dever nos mais próximos em grau, uns

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em falta de outros; não havendo ascendentes, o dever alimentar caberá aos descendentes, guardada a ordem sucessória; na falta destes, aos irmãos, bilaterais ou unilaterais, conforme preceitua os artigos 1696 e 1.697-CC/02.

Quando decorrentes de vínculo de

parentesco, os parentes consanguíneos, isto é, as pessoas que procedem de um mesmo tronco ancestral, e aqueles parentes cujo elo decorre da adoção devem alimentos. A obrigação não tem limites na linha reta e é limitada ao 2º grau de parentesco na linha colateral (arts. 1.696 e 1697). Não existe semelhante obrigação entre afins, por mais próximo que seja o grau de afinidade.

Pondera, assim, Yussef Said Cahali que ...duas circunstâncias abrem oportunidade para a convocação do ascendente mais remoto à prestação alimentícia: a falta de ascendente em grau mais próximo ou a falta de condição econômica deste para fazê-lo; o grau mais próximo exclui aquele mais remoto, sendo o primeiro lugar na escala dos obrigados ocupado pelos genitores; apenas se faltam os genitores, ou se estes se encontram impossibilitados

financeiramente de fazê-lo, estende-se a

obrigação de alimentos aos ulteriores

ascendentes, respeitada a ordem de proximidade. (CAHALI/1999)

Princípio da Paternidade Responsável

A paternidade responsável é um princípio constitucional assegurado no § 7º do art. 227 da Constituição Federal, nos artigos. 3º e 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no inciso IV do art. 1.566 do Código Civil.

Para Maria Berenice Dias:

É preciso dar efetividade ao princípio da paternidade responsável que a Constituição

buscou evidenciar quando elegeu como

prioridade absoluta a proteção integral da criança e do adolescente (CF, art. 227), delegando não só a família, mas também à sociedade e ao próprio Estado, o compromisso pela formação do cidadão de amanhã. Esse compromisso é também do Poder Judiciário, que não pode simplesmente desonerar o genitor de todos os

encargos decorrentes do poder familiar.

(http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(c od2_515)25__alimentos_e_paternidade_respons avel.pdf)

Pode-se conceituar a paternidade

responsável como a obrigação que os pais têm de prover a assistência moral, afetiva, intelectual e material aos filhos.

O propósito é que a paternidade seja exercida de forma responsável, porque apenas assim todos os princípios fundamentais, como a vida, a saúde, a dignidade da pessoa humana e a filiação serão respeitados.

Alimentos Como Medida de Proteção

Todo ser humano quando nasce é vulnerável e necessita de amparo e auxílio de terceiro para

que sobreviva até que a idade, maturidade ou condição financeira lhe possibilite subsistir tranquilamente, sem que alguém que lhes auxilie.

Os direitos fundamentais da criança e do adolescente restam amplamente assegurados em lei, inclusive existindo lei específica para tal finalidade, qual seja Lei 8.069/90 de 13 de julho de 1990, dispondo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo popularmente conhecida como ECA.

No estatuto da Criança e do Adolescente, mais precisamente em seu art. 98, incisos I, II, III resta clara quais as possibilidades de aplicação das medidas de proteção, conforme segue: Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

III - em razão de sua conduta. (LEI Nº 8.069/90) Os alimentos de regra, além de ter a função

degarantir a subsistência do menor, existe ainda

para garantir o seu bom desenvolvimento. Não significa dizer que essa criança ou adolescente tenha sua integridade física e psicológica

totalmente protegida por estar recebendo

alimentos. Nesse sentido, verifica-se que os alimentos não suprem em hipótese alguma a atenção e os cuidados que a criança e ao adolescente necessitam, sendo os alimentos apenas uma forma de proporcionar ao menor um crescimento digno.

É por óbvio que o genitor guardião, por ser ele que de regra tem um contato mais próximo e diário com o menor, deverá fazer o trabalho de análise do menor, a fim de detectar algum problema físico ou psicológico, mas o genitor não guardião apesar de pagar os alimentos, não pode desincumbir-se da obrigação.

sujeitos do Dever Alimentar

Conforme preleciona o art. 1.696/CC, nos

alimentos derivados das relações de parentesco,

o direito a prestá-los é recíproco entre pais e filhos e extensivo a todos as ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns na falta do outro, em condições de alimentar, não existe solidariedade entre eles.

A obrigação é divisível, podendo cada um concorrer, na medida de suas possibilidades, com

parte do valor devido e adequando ao

alimentando. Na falta dos ascendentes, caberá a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e faltando estes, aos irmãos, assim germanos, como unilaterais, à luz do art. 1.697/CC. A falta de parente alimentante deve ser entendida como a ausência de capacidade

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econômica dele para alimentar. (CÓDIGO CIVIL/02)

O art. 1.698 do Código Civil afirma:

Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide. (CÓDIGO CIVIL/02)

Desse modo, atende-se processualmente ao princípio da divisibilidade da obrigação

alimentícia, permitindo-se que, no mesmo

processo, sejam outros alimentantes chamados a integrar a lide. A lei processual deve traçar normas concretas para possibilitar a eficiência do dispositivo. (VENOSA;2013, p.435)

Obrigação Alimentar em Decorrência do Poder Familiar e da Relação de Parentesco

Do Poder Familiar

O poder familiar pode ser definido como um conjunto de direitos e obrigações, quanto à pessoa e bens do filho menor não emancipado, exercido, em igualdade de condições, por ambos os pais, para que possam desempenhar os encargos que a norma jurídica lhes impõe. (DINIZ, 2016, p.645)

Preceitua o artigo 1.630 do Código Civil: “Os filhos menores estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores”.

A solidariedade entre familiares está estabelecida expressamente na Constituição Federal, afirma assim, que é dever de ambos os pais garantir o sustento e a educação dos filhos menores, bem como estes, tem também o dever de ampara os pais quando estes forem idosos,

doentes ou incapazes. Tal entendimento

consagra o princípio da dignidade da pessoa humana, amparado pelo o artigo 229 da Constituição.

Na interpretação de Venosa, cabe aos pais, primordialmente, dirigir a criação e educação dos filhos, para proporcionar-lhes a sobrevivência. Compete aos pais tornar seus filhos úteis à Sociedade. (VENOSA, 2013)

Assim, a obrigação alimentar decorrente do poder familiar é indivisível, devendo ser prestada conjuntamente pelos pais aos filhos,

proporcionando os meios necessários de

subsistência para a vida de seus filhos e pode ser

estendida até a maioridade em casos

excepcionais, como por exemplo, quando cursa ensino superior.

Da Relação de Parentesco

Tanto os filhos podem reclamar alimentos dos pais, como estes, daqueles. O direito aos alimentos é recíproco entre pais e filhos. Estende-se, ademais, a todos os ascendentes e

descendentes, titulando a obrigação os parentes de grau mais próximo. (ULHOA, 2012, p.745)

A lei estabelece uma ordem, imputando a obrigação inicialmente aos ascendentes e, apenas em sua falta, aos descendentes (art. 1.697, primeira parte). Desse modo, se a pessoa necessitada de alimentos tiver pai e filhos, aquele está obrigado a prestar, e na falta dos pais, serão obrigados os filhos.

Quando não há ascendentes ou

descendentes, poderá reclamar os alimentos dos irmãos, tanto bilaterais como unilaterais. Cessa nesse grau, contudo, o parentesco gerador da obrigação alimentar. Os parentes afins ou colaterais que ultrapassam o segundo grau não estão obrigados a prover alimentos uns aos outros.

Se o parente obrigado aos alimentos não tem meios para arcar com o seu valor integral, os demais serão chamados a complementar a pensão (CC, art. 1.698, primeira parte). Sendo várias as pessoas obrigadas a prestar os alimentos, cada um contribuirá segundo suas condições.

Segundo Ulhôa:

Não há, de outro lado, solidariedade entre os coalimentantes, porque a lei não estipula expressamente. A solidariedade, lembre-se, não se presume. Desse modo, o alimentado não pode cobrar de qualquer um dos alimentantes a integralidade dos alimentos, para que eles se acertem em regresso. Se o alimentado deixa de receber a quota cabível a um alimentante, só dele pode exigir a prestação. (ULHOA, 2012, p. 748)

Assim, os parentes consanguíneos em linha reta e os colaterais até o segundo grau, devem uns aos outros alimentos, quando

qualquer um deles nãopossui renda para manter

uma vida digna e o outro pode pagá-los sem desfalque injustificável para sua própria vida.

Desse modo, quando a situação econômica do alimentante ou do alimentado mudar de tal modo que o primeiro não os possa prestar, ou não os suporte no quantitativo determinado; ou se o alimentado melhorar as condições, poderá o juiz exonerar o devedor, ou reduzir o encargo. (PEREIRA, 2014, p. 604)

Obrigação Alimentar dos Avós

Caráter Subsidiário e Complementar da Obrigação Avoenga

Na obrigação alimentar avoenga, os avós serão chamados em casos excepcionais para pagar a pensão alimentícia, sendo a obrigação principal dos genitores. Os alimentos que serão devidos pelos avós serão sempre em caráter de necessidade em face da ausência ou poucas condições financeiras dos genitores.

O recente enunciado de súmula de número 596 do STJ publicada no dia 20/11/2017 dispõe que “A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária, somente se

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configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos pais”.

Em julgado recente do relator Ministro Antônio Carlos Ferreira:

RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE ALIMENTOS. AVÔ PATERNO. OBRIGAÇÃO DE NATUREZA COMPLEMENTAR. COMPROVAÇÃO DE QUE A GENITORA E O ESPÓLIO DO GENITOR ESTÃO IMPOSSIBILITADOS DE ARCAREM COM A PRESTAÇÃO ALIMENTAR. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PROVIDO. 1. A obrigação dos avós de prestar alimentos tem natureza complementar e somente exsurge se ficar demonstrada a impossibilidade de os dois genitores proverem os alimentos dos filhos, ou de os proverem de forma suficiente. Precedentes. 2. No julgamento do REsp 1.354.693/SP, ficou decidido que o espólio somente deve alimentos na hipótese em que o alimentado é também herdeiro, mantendo-se a obrigação enquanto perdurar o inventário. 3. Nesse contexto, não tendo ficado demonstrada a impossibilidade ou a insuficiência do cumprimento da obrigação alimentar pela mãe, como também pelo espólio do pai falecido, não há como reconhecer a obrigação do avô de prestar alimentos. 4. O falecimento do pai do alimentante não implica a automática transmissão do dever alimentar aos avós. 5. Recurso especial provido. (STJ - REsp: 1249133 SC 2011/0093209-0, Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento: 16/06/2016, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/08/2016)

Dessa forma, apreende-se que a obrigação dos avós é subsidiária ou complementar. É subsidiária quando os pais não puderem alimentar a seus filhos, por falta de condição ou quando estes forem ausentes, seja por morte ou circunstâncias semelhantes. Porém, destaca-se

que, para se caracterizar a obrigação subsidiária

não basta simplesmente a informação de falta de condições dos pais, o juiz se certificará da comprovação das informações prestadas, antes de incumbir essa função aos avós.

Neste sentindo, ensina Maria Helena Diniz: Na ausência dos avós, os bisavôs e assim

sucessivamente. Ter-se-á, portanto, uma

responsabilidade subsidiária, pois somente

caberá ação de alimentos contra avó se o pai estiver ausente, impossibilitado de exercer atividade laborativa ou não tiver recursos econômicos (DINIZ, 2016, p. 917).

A obrigação complementar se caracteriza pelo valor pago dos pais juntamente com os avós, ou seja, o genitor paga a pensão, porém, quando

insuficiente para o sustento da criança, os avós

serão chamados para complementar a

alimentação.

Insta observar que a pensão paga pelos avós tem de ser temporária, não podendo perdurar por um logo período.

Nesse sentido, preleciona Cahali:

...quando ocorre de virem os avós a

complementar o necessário à subsistência dos netos, o encargo que assumem é de ser entendido como excepcional e transitório, a título de mera suplementação, se sorte a que não fique estimulada a inércia ou acomodação dos pais, primeiros responsáveis. (Cahali, 2009, p. 335).

Assim, resta confirmado que a obrigação alimentar é sem dúvida dos genitores, sendo os avós chamados em casos excepcionais quando o pai ou a mãe não dispõem de meios para prover as necessidades básicas dos filhos.

Da Reciprocidade Entre Avós e Netos

Nossa legislação assegura direitos e deveres entre pais e filhos, avós e netos e todos os parentes colaterais até 2º grau (art. 1.697/CC), sendo essa obrigação entre avós e netos recíproca, ou seja, a mesma obrigação que os avós têm, subsidiária e complementar com os netos, estes também têm obrigação para com os avós, pois quem presta alimentos, também tem o direito de recebê-los quando necessitar.

É de se analisar que primeiramente serão chamados os filhos dos avós a prestarem os alimentos e quando eles não puderem ou forem ausentes serão chamados os netos, haja vista que deve ser observada a ordem sucessiva prevista na legislação. Desse modo, o avô que tiver necessidade, quanto a sua subsistência, pode pedir alimentos a seus netos, que deverão prestá-los na medida de suas condições econômico-financeiras.

Segundo VENOSA, “Assim, se o pai puder prestar alimentos, não se acionará o avô. O mesmo se diga do alimentando que pede alimentos ao neto, porque o não têm condições de pagar”. (VENOSA, 2017, p. 435)

É de se pesar, que os avós sendo na sua maioria idosos e um bem jurídico a ser tutelado pelo Estado, entra em cena a problemática da pesquisa, que questiona o porquê de o idoso ser obrigado a prestar alimentos para seus netos sendo eles considerados parte frágil nessa relação.

Sendo idoso, criança ou adolescente, resta comprovado que eles não têm capacidade laborativa, devendo esse encargo ser assumido pelo Estado, que tem como dever maior, assegurar a dignidade da pessoa humana.

Para Maria Berenice Dias:

O Estado tem o dever de prestar alimentos ao idoso quando não tem ele meios de sustento nem algum parente a quem recorrer. Ora, se o Estado deve pagar alimentos ao idoso, com muito mais razão é de se reconhecer que tem a mesma obrigação com relação a quem assegura, com absoluta prioridade, proteção integral: crianças e adolescentes. Para chegar-se a essa conclusão basta invocar o princípio constitucional da igualdade. (DIAS, 2017, p.919)

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A Constituição Federal assegura a criança e ao adolescente o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, itens que integram o conceito de alimentos ( art. 227/CF). Tais encargos são atribuídos primeiramente à família, por meio do poder familiar e da

solidariedade familiar, devendo o Estado,

assegurá-los. Assim, conclui-se que a mesma obrigação que os avós têm em prestar alimentos aos netos, estes também têm o dever de prestar os mesmos alimentos aos avós depois de alcançada a capacidade civil plena, respeitadas as condições de cada um.

A obrigação alimentar não é solidaria, pois a solidariedade resulta de lei e da vontade das partes (art. 264/CC). Neste caso, para que haja solidariedade na prestação alimentar faz se necessário demandar todos os responsáveis simultaneamente pela soma, o que não ocorre, haja vista os parentes serem obrigados conforme a sua possibilidade.

Nesse sentido, é o entendimento

jurisprudencial:

EMENTA: CIVIL. ALIMENTOS.

RESPONSABILIDADE DOS AVÓS. OBRIGAÇÃO

COMPLEMENTAR E SUCESSIVA.

LITISCONSÓRCIO. SOLIDARIEDADE.

AUSÊNCIA.

1 - A obrigação alimentar não tem caráter de solidariedade, no sentido que “sendo várias pessoas obrigadas a prestar alimentos todos devem concorrer na proporção dos respectivos recursos.”

2 - O demandado, no entanto, terá direito de chamar ao processo os co-responsáveis da obrigação alimentar, caso não consiga suportar sozinho o encargo, para que se defina quanto caberá a cada um contribuir de acordo com as suas possibilidades financeiras.

3 - Neste contexto, à luz do novo Código Civil, frustrada a obrigação alimentar principal, de

responsabilidade dos pais, a obrigação

subsidiária deve ser diluída entre os avós paternos e maternos na medida de seus recursos, diante de sua divisibilidade e possibilidade de fracionamento. A necessidade alimentar não deve ser pautada por quem paga, mas sim por quem recebe, representando para o alimentado maior provisionamento tantos quantos coobrigados houver no pólo passivo da demanda.

3 - Neste contexto, à luz do novo Código Civil, frustrada a obrigação alimentar principal, de

responsabilidade dos pais, a obrigação

subsidiária deve ser diluída entre os avós paternos e maternos na medida de seus recursos, diante de sua divisibilidade e possibilidade de fracionamento. A necessidade alimentar não deve ser pautada por quem paga, mas sim por quem recebe, representando para o alimentado maior provisionamento tantos quantos coobrigados houver no pólo passivo da demanda.

4 - Recurso especial conhecido e provido.

ACÓRDAO :Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer do recurso especial e dar-lhe provimento. Não participou do julgamento o Ministro Jorge Scartezzini (Artigo 162, 2º, do RISTJ). (STJ, Recurso Especial nº 658.139 - RS (2004/0063876-0), Min. Rel. Fernando Gonçalves, 11/10/2005, data de julgamento.

Deste modo, existindo parentes de mesmo grau devem ser chamados na mesma ação,

sempre respeitando o binômio

necessidade/possibilidade, fixando somente o valor que cada um pode suportar.

Assim, os avós paternos e maternos são responsáveis pela obrigação alimentar de seus

netos, quando os genitores estivem

impossibilitados de cumprirem com a sua obrigação. Nesses casos, o inadimplemento do devedor principal deve ser diluído ente os avós paternos e maternos, na medida de suas possibilidades.

Execução da Prestação Alimentar Avoenga Partindo do conceito básico de que os alimentos integram o conceito do princípio da dignidade humana e propicia a subsistência da pessoa humana, é de suma importância que sejam utilizados mecanismos que garantam o cumprimento das prestações alimentícias, para tornar uma decisão judicial efetiva.

A execução de alimentos é uma modalidade especial para se ver cumprido o direito à alimentação, garantindo ao magistrado meios suficientes que permitam o cumprimento de sua decisão.

A execução caracteriza-se pelo pagamento forçado de parcelas vencidas devido uma decisão judicial prévia tomada por um juiz. É uma forma de obrigar o devedor a sanar seu débito sob pena de prisão.

Via de regra, a execução é contra o genitor inadimplente, sendo este o devedor primário da

obrigação alimentícia, não podendo ser

executado um terceiro que não seja o devedor da pensão.

Assim, para que ocorra uma execução contra os avós, faz-se mister que estes estejam inadimplentes, podendo ser recolhido à prisão caso não efetuem o pagamento em três dias ou que comprovem que não possuem condições de adimplir com a obrigação ou se não justificarem.

Por isso tudo, temos que a prisão civil é medida extrema, devendo ser decretada somente após várias tentativas de adimplir a obrigação, e, por se tratarem de avós, pessoas geralmente de idade avançada, faz-se mister um cuidado maior na hora de decretar a prisão civil.

Os idosos são protegidos pela Lei 10.741/03, mas não os exime das obrigações a eles impostas.

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Da Prisão dos Avós

“No direito brasileiro, admite-se a prisão civil do devedor de alimentos que injustificavelmente não cumpre sua obrigação, como meio de constrange-lo ao pagamento” (DONIZETTI, 2017, P. 1058). A afirmação encontra-se respaldada no art. 5º, LXVI, primeira parte, da Constituição Federal: “não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia”.

A Súmula 309 do STJ dispõe que: “o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é aquele que compreende as três últimas prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que vencerem no curso do processo”.

O idoso, por ser um bem jurídico a ser tutelado pelo Estado, está sob proteção da Constituição Federal, no seu art. 230 “a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”.

Nesse mesmo raciocínio foi a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, sendo o relator o Desembargador Antônio Carlos Stangler Pereira, que proferiu a seguinte decisão acerca de uma ação de execução de alimentos contra os avós, “a obrigação dos avós é de natureza subsidiária, além do que demonstrada nos autos a precariedade de suas situações

financeiras, tratando-se de pagamento

involuntário e escusável, não se justificaria o decreto da prisão (8ª Câm. Cível-Santo Augusto, AI nº 700104200-57, publicado em 27-04-2005).

O acordão demostra a preocupação em preservar a dignidade dos avós, que pela idade e possíveis problemas de saúde, não deveriam ser submetidos a uma situação degradante, cuja proteção está na Constituição Federal e também no Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/03.

Outra decisão, agora do Tribunal de Justiça do Paraná, dispõe o seguinte:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS AVOENGOS

PELO RITO DO ARTIGO 733, CPC -

PAGAMENTO PARCIAL - DECISÃO QUE INDEFERE A PRISÃO CIVIL DOS AVÓS

PATERNOS E QUE DETERMINA O

PROSSEGUIMENTO DO FEITO MEDIANTE ATOS EXPROPRIATÓRIOS - PRETENSÃO DE

IMPOSIÇÃO DE COERÇÃO PESSOAL -

DESARRAZOADA NO CASO - MEDIDA DE CARÁTER EXCEPCIONAL - PRINCÍPIO DA MENOR RESTRIÇÃO POSSÍVEL - ARTIGO

620, CPC - PENHORA DE BENS JÁ

REALIZADA NOS AUTOS - GARANTIA DE SATISFAÇÃO DO DÉBITO - PRISÃO CIVIL QUE PERDEU A SUA FINALIDADE - NÃO

COMPROVAÇÃO DE QUE O

INADIMPLEMENTO É INVOLUNTÁRIO E

INESCUSÁVEL - ARTIGO 5º, LXVII, CF -

DECISÃO MANTIDA. 1. A prisão é a modalidade coercitiva mais agressiva ao seu devedor, e como, tal, deve ser adotada somente em situações excepcionais, segundo exegese do artigo 620, CPC, notadamente no caso de execução promovida contra os avós, haja vista

se tratar de responsabilidade alimentar

excepcional, subsidiária e complementar à dos pais. 2. In casu, revela-se desarrazoada a

continuidade do processo na modalidade

coercitiva (artigo 733, CPC), já que a

intervenção expropriatória se mostrou profícua no caso ante a concretização de penhora de bens, o que garante o resultado econômico almejado pela parte credora, qual seja, a satisfação do débito alimentício. Ademais, não restou demonstrado que o inadimplemento é

voluntário e inescusável (art. 5º, LXVII,

CF).RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

(TJ-PR - Ação Civil de Improbidade

Administrativa: 9413996 PR 941399-6 (Acórdão), Relator: Rosana Amara Girardi Fachin, Data de Julgamento: 03/07/2013, 12ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1147 23/07/2013)

Deste modo, percebe-se que antes de ser decretada a prisão civil dos avós pelo não pagamento da obrigação alimentar, existem outros meios eficazes de fazer cumprir a obrigação a eles impostas, sendo a prisão civil o último meio a ser utilizada, visto que, é uma medida a ser utilizada em casos extremos para satisfazer uma decisão judicial, porquanto a obrigação principal de um débito alimentar incube aos genitores.

Conclusão

Os alimentos constituem garantia assegurada pela Constituição Federal, com o objetivo de assegurar o sustento de um indivíduo, incapaz de manter-se sozinho, seja por ser criança, adolescente, idoso e adjacências.

Aos genitores cabe a responsabilidade primária de pagar alimentos, visto que provém deles o dever de sustento para com os filhos decorrente do poder parental, que é inerente ao poder familiar, onde a obrigação decorre do grau de parentesco, exigindo também o trinômio

necessidade/possibilidade/proporcionalidade de

forma que o juiz decidirá de forma proporcional. Analisando os polos, percebe-se que de um lado se encontram os avós de idade já avançada, que já criaram seus filhos e agora se veem muitas vezes obrigados a alimentar seus netos. E do

outro, crianças vulneráveis devido a

impossibilidade financeira de seus genitores. Ou seja, dois bens jurídicos tutelados pelo estado- menor e idoso. Via de regra, chega-se à conclusão que a incumbência aos avós de pagar alimentos deve ser temporária, pois visa suprir uma situação inesperada, visto que são idosos, possuem outras reponsabilidades e ainda existem aqueles que sobrevivem de aposentadoria,

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possuindo, portanto, poucas condições para sustento de seus netos.

Assim, é de se salientar que tanto o idoso quanto a criança são bens jurídicos a serem tutelado pelo Estado. A obrigação alimentar deve ser apreciada pelo juiz de forma que ambos não se prejudiquem, haja vista os direitos individuais de cada um: o direito do menor em receber alimentos e o direito do idoso de não se prejudicar para se fazer cumprir essa obrigação. Todavia, o direito do menor de receber alimentos pode se sobrepor a essa proteção do idoso, isso se traduz na prisão civil dos avós inadimplentes que vem ocorrendo.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Constituição Federal de 1988. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro 2003 CAHALI, Yussef Said, Dos alimentos. 6ª Edição. Revista, atualizada e ampliada. São Paulo. Editora: Revista dos Tribunais, 2009.

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<www.mariaberenice.com.br> Acesso em: 15 de novembro de 2017.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – 5. Direito de Família. 26ª Edição. São Paulo. Editora: Saraiva. 2011.

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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 8ª Edição. Revista e atual. São Paulo. Editora: Saraiva, 2011.

MONTEIRO, Washington de Barros e SILVA, Regina Beatriz Tavares da. Curso de Direito Civil – Direito de Família. 43ª Edição. São Paulo. Editora: Saraiva, 2016.

PEREIRA, Caio Mario da Silva, Instituições de direito civil. Vol. V – 22. Ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2014.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Avós respondem a ação por alimentos só na

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<www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?t mp.area=398&tmp.texto=97713>. Acesso em: 23 de outubro de 2017.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Obrigação subsidiária, em pensão alimentícia, deve ser diluída entre avós paternos e maternos.

Disponível em

<www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?t mp.area=398&tmp.texto=101158>. Acesso em: 7 de novembro de 2017.

TARTUCE, Flávio. Direito Civil – Direito de Família. 10ª Edição. Revista, atualizada e ampliada. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo. Editora: Método, 2015.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil/Direito de Família. 17ª Edição. São Paulo. Editora: Atlas. 2017.

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