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Descontaminação. A utilização do cloro vs novas metodologias

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Academic year: 2021

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(1)

Descontaminação.

A utilização do cloro

vs

novas metodologias

Sara Beirão da Costa

Curso

Tecnologia Pós-colheita e Processamento

Mínimo de Produtos Hortofrutícolas.

Qualidade e Segurança

(2)

Minimamente processados

Prontos a consumir

Sem excessos

Sem resíduos

Conveniência

Conveniência

Alterados fisicamente

mas…

Mantendo características do produto fresco

Alterados fisicamente

Alterados fisicamente

mas

mas

Mantendo caracter

Mantendo caracter

í

í

sticas do produto fresco

sticas do produto fresco

Segurança

(3)

Processamento mínimo

Pré-Lavagem

Descasque

Corte

Descontaminação

Escorrimento ou

Secagem

Embalagem

Armazenamento

Pré-Arrefecimento

/ Armazenamento

(4)

Processamento mínimo

Aumento da Superfície específica

Exposição a factores externos de degradação

(5)

Processamento mínimo

Consequências

Incremento actividade fisiológica

Respiração

Transpiração

Produção de etileno

Desencadeamento de reacções

Oxidação

Despolimerização

Contaminação microbiológica

(6)

Assim…

• Presença de superfícies cortadas

• Elevado teor de humidade e a

w

• pH

• Embalagem do produto em atmosfera modificada

Desenvolvimento de microrganismos

(7)

Fontes de contaminação

Matéria - Prima

Solo

Rega

Fertilizantes

Orgânicos

Ar

Água

Transporte

Armazenamento

Pré - Colheita

Pós - Colheita

(8)

Fontes de contaminação

Processamento

Equipamentos

Operadores

Água

Matérias - primas

(9)

GAP’s

GMP’s

HACCP

(10)
(11)

Definições

Descontaminar…

Redução do nº de microrganismos para um

nível seguro

(12)

Definições

Desinfectar

Destruir 100 % das células vegetativas

Esterilizar

Destruir e remover todos ao organismos vivos

Redução logarítmica

1 log – 90 %

2 log – 99 %

(13)

Nível Seguro

– Nível de contaminação

– Tipo contaminação

– Factores Intrínsecos

Degradação

Patogénica

Tipo de superfície

pH

Pseudomonadaceae

Enterobacteriaceae

Rhodotorula

Cryptococcus

E. coli O157:H7

Salmonella spp.

Shigella spp.

Listeria monocytogenes,

Crytosporidium spp.

Cyclospora spp.

Clostridium botulinum

Vírus hepatitis A

Vírus Norwalk

(14)

Métodos de descontaminação

Expectativas

• Eficaz

Redução nº microrganismos

Manutenção do nível obtido

• Espectro de acção alargado

• Acção rápida e estável

• Sem efeitos negativos na qualidade

Qualidade sensorial

Qualidade nutricional

• Não tóxico

• ECONÓMICO

(15)

Cloro

Cloro elementar ou hipocloritos – 100 a 150 ppm

Ácido hipocloroso (HOCl)

Ca(OCl)

2

+ H

2

O

Ca

2

+ + H

2

O + 2

OCl-Ca(OCl)2 + 2 H

2

O

Ca(OH)

2

+ 2 HOCl

HOCl

H

+

+ OCl

-Proteínas da membrana celular

(16)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

5

6

7

8

9

10

pH

C

lo

ro

D

is

p

o

n

ív

e

l

(%

á

c

id

o

h

ip

o

c

lo

ro

s

o

)

5ºC

20ºC

30ºC

Eficácia

3 – 5 %

90 – 95 %

• pH e Temperatura

(17)

Eficácia

• Concentração / tempo de contacto

• Matéria orgânica

• Tipo e fase de desenvolvimento dos m.o.

Eficácia baixa / moderada

(18)

Inconvenientes

• Formação de compostos

tóxicos

Cloroaminas

Trihalometanos

Ác. haloacético

Metodologias Alternativas

Alemanha

Holanda

Suiça

Bélgica

(19)

Novas Metodologias…

Químicas

Ozono

Ác. Peroxiacético

Dióxido de cloro

Água electrolizada

Compostos quaternários de amónia

Físicas

Luz Ultravioleta (UV-C)

Tratamentos térmicos

Pulsos eléctricos

Ultra sons

Compostos naturais

Animal

Vegetal

Microbiana

(20)

UV-C

Radiação não ionizante

(21)

Equipamento

(22)

(Fonseca & Rushing, 2006)

Melancia

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 3 6 8 10

Tempo armazenamento (dia)

Lo

g

10

u

fc

/

g

k

iw

i

Controlo Cloro UV

Kiwi

(Beirão-da-Costa et al., em publicação)

1 kJ

/

(23)

Alface

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 M e s ó fi lo s ( lo g 1 0 u fc /g ) 1 2 4 8 Dias MP Cl UV 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 C o li fo rm e s ( lo g 1 0 u fc /g ) 1 2 4 8 Dias MP Cl UV 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 F u n g o s e L e v e d u ra s ( lo g 1 0 u fc /g ) 1 2 4 8 Dias MP Cl UV 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 P s ic fi lo s ( lo g 1 0 u fc /g ) 1 2 4 8 Dias MP Cl UV

E. Coli !

1,6

kJ

/ m

2

(24)

(Lamikanra et al., 2005)

(25)

UV-C



Espectro alargado de acção

Facilmente monitorizado

Eficácia não depende do pH

e temperatura



Descontaminação de superfície

Custo

(26)

Ozono

Gás (O

3

)

O

2

O + O

O + O

2

O

3

(27)
(28)

Ozono

Elevado poder oxidante (>>>HOCl)

Provoca lesões nas membranas celulares -

oxidação de

glicopropteínas e / ou glicolípidos

Ruptura da célula

(29)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 2 4 6 8 10

Dias

T

o

ta

l

B

a

c

te

ri

a

l

c

o

u

n

ts

(

lo

g

c

fu

/g

)

Control

0,03 ppm

0,08 ppm

0,18 ppm

(Zhang et al.,2005)

Aipo

(30)

Kiwi

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 3 6 8 10

T empo armazenamento (dia)

Lo

g

10

u

fc

/

g

ki

w

i

Controlo

O3

Cloro

(Beirão-da-Costa et al., em publicação)

Cl 125 ppm

(31)

Cloro 200 mg/L O31 mg/L

(Baur et al.,2004)

(32)
(33)

Ozono



Muito instável

Pode alterar a cor do produto

Tóxico para humanos

Corrosivo

Custo



Espectro alargado de acção

Gram+, Gram-, fungos, vírus, protozoários

(34)

Água Electrolisada

Produzida através da electrólise de uma solução diluída

(0,1-0,2 %) de NaCl.

(35)

Alface

(Koseki and Isobe, 2007)

Sem tratamento

Água electrolisada ácida

pH – 2,6

ORP (mV) – 1,14

(36)
(37)

Água Electrolisada



• ????

• Cor?

• Textura?



AEÁcida e AEAlcalina - Efeito

aditivo na descontaminação

Não deixa resíduos

(38)

Compostos antimicrobianos

naturais

Substâncias produzidas por

organismos vivos

na sua luta contra outros organismos, pelo

espaço e /ou nutrientes.

Lisosima

Quisotano

Óleos Essenciais

Fitoalexinas

Bacteriocinas

Ács. Orgânicos

(Rico et al., 2007)

(39)

Mecanismos de actuação ?

• Reagem biologicamente com importantes grupos

nucleofílicos – ex: 2-(E)-hexanal

• Distribuição na membrana citoplamática

• Ligações hidrofílicas e hidrofóbicas dos compostos

fenólicos às proteínas da membrana

(40)

Compostos naturais

(Roller and Seedhar, 2002)

<2

<2

5,2

6,6

21

<2

<2

<2

5,6

12

<2

<2

<2

4,9

6

<2

<2

<2

3,7

1

15 mM

10 mM

5 mM

Controlo

Carvacrol

Colónias Viáveis (log ufcg

-1

)

4 ºC

Kiwi

Aroma é detectado



C

o

n

ia

s

v

v

e

is

(

lo

g

u

fc

g

-1

)

Controlo

1 mM Carvacrol

1 mM Ác. cinamico

Meloa honeydew

Aroma é detectado

(41)

Compostos Naturais

Maçã, pêra, pêssego, uva e kiwi

S

a

c

c

h

a

ro

m

y

c

e

s

c

e

re

v

is

ia

e

200 ppm

Comportamento semelhante em E. coli 10

6

ufc/mL

(Lanciotti et al., 2004)

Sem alteração

perfil sensorial

(42)

Alface

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

P

s

ic

fi

lo

s

(

lo

g

1

0

u

fc

/g

)

1

2

4

8

Dias

MP

Cl

OE

OE oregão

(43)

Pimento

(Uyttendaele et al.,2004)

(44)

Notas Finais

• Evitar a contaminação

• Entender os mecanismos de contaminação e

degradação

Conhecer o produto…

• Seleccionar o tratamento mais adequado

Tipo de flora presente

Qualidade global do produto

Factores ambientais

(45)

Obrigada

(46)

Bibliografia

•R. Lanciotti et al. (2004). Use of natural aroma compounds to improve shelflife and safety of

minimally processed fruits. Trends in Food Science & Technology, 15: 201–208.

•S. Roller and P. Seedhar (2002). Carvacrol and cinnamic acid inhibit microbial growth in

fresh-cut melon and kiwifruit at 4 and 8C Letters in Applied Microbiology, 35: 390–394

•S. Baur et al. (2004). Sensory and microbiological quality ofshr edded, packaged iceberg

lettuce as affected by pre-washing procedures with chlorinated and ozonated water.

Innovative Food Science and Emerging Technologies 5: 45–55.

•L. Zhang et al. (2005). Preservation of fresh-cut celery by treatment of ozonated water.

Food Control 16: 279–283.

•A. Martínez-Sánchez et al. (2006). Microbial, nutritional and sensory quality of rocket leaves

as affected by different sanitizers. Postharvest Biology and Technology 42: 86–97.

•R. G. Rice et al. (1981). Uses of ozone in drinking water treatment. Journal of the American

Water Works Association, 73: 44–57.

•O. Lamikanra et al. (2005). Effect of Processing Under Ultraviolet Light on the Shelf Life of

Fresh-Cut Cantaloupe Melon. Journal Of Food Science,70: 534-539.

•J.M. Fonseca, J.W. Rushing (2006). Effect of ultraviolet-C light on quality and microbial

population of fresh-cut watermelon Postharvest Biology and Technology, 40: 256–261.

•M. Uyttendaele et al. (2004). Control of Aeromonas on minimally processed vegetables by

decontamination with lactic acid, chlorinated water, or thyme essential oil solution

International Journal of Food Microbiology, 90 263–271.

•H. Izumi (1999). Electrolyzed Water as a Disinfectant for Fresh-cut Vegetables. Journal of

Food Science, 64: 536-539.

Referências

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