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PROF. DR. JOSEVAL MARTINS VIANA

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Academic year: 2021

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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MÉDICO E DA SAÚDE ON LINE 17 (2020.1)

AULA 38 – PARTE 01/02

Tema da aula: COMPETÊNCIA E CONTRATOS DE

PLANOS DE SAÚDE NO CDC AULA 01/02

(2)

RECURSO ESPECIAL

INSCRIÇÕES PELA FACULDADE LEGALE 18/08/2020

TERÇA-FEIRA

DAS 19H ÀS 22H – www.legale.com.br @prof.joseval.viana

(3)

COMPETÊNCIA DAS AÇÕES DE DIREITO MÉDICO E DA

SAÚDE NA RELAÇÃO DE CONSUMO - CDC

(4)

Súmula 608 do Superior Tribunal de Justiça

Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão. (Súmula 608, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 11/04/2018, DJe 17/04/2018)

(5)

1 – Conceito de competência – Artigos 42 e seguintes do CPC

A competência é a medida da Jurisdição, distribuída entre os vários juízes de direito, que compõem organicamente o Poder Judiciário do Estado.

(6)

Art. 42 do Código de Processo Civil

As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

(7)

2 – Critérios de estabelecimento de competência jurisdicional

• Competência absoluta: material e funcional

(8)

3 – Competência

Juízo Foro

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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MÉDICO E DA SAÚDE ON LINE 17 (2020.1)

AULA 38 – PARTE 02/02

Tema da aula: COMPETÊNCIA E CONTRATOS DE PLANOS DE

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Artigo 101, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor – Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990

Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas: I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor.

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O foro do domicílio do autor é uma regra que beneficia o consumidor, contudo ele pode optar pelo domicílio do réu. A jurisprudência tem sido firme na possibilidade de opção do consumidor pelo foro de seu domicílio.

GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017, p. 981.

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CONSUMIDOR. RELAÇÃO DE CONSUMO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO AUTOMOTIVO. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. Em se tratando de

relação de consumo, a competência é absoluta, razão pela qual pode ser conhecida até mesmo de ofício e deve ser fixada no domicílio do consumidor. Agravo não provido. (AgRg no CC 127.626/DF, Rel.

Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em

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RECURSO ESPECIAL. RELAÇÃO DE CONSUMO. CONFIGURAÇÃO. DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. PRECEDENTES. IMPROVIMENTO. 1. Claro no acórdão

recorrido que se trata de relação de consumo. Dessa forma, conforme jurisprudência recente desta Corte, a competência é absoluta e deve ser fixada no domicílio do consumidor. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 687.562/DF, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 19/05/2015, DJe 01/06/2015)

(14)

INCOMPETENTE. EXEGESE DO ART. 64, § 4º, DO CPC. 1. Ação de busca e apreensão. 2. Tratando-se de relação de consumo, na qual a competência para julgamento da demanda é de natureza absoluta, deve a ação ser interposta no domicílio do consumidor. 3. Não compete a esta Corte proceder a cassação da decisão do juiz singular incompetente que deferiu o pedido de liminar formulado pela parte agravada, uma vez que, conforme preceitua o art. 64, § 4º, do CPC, as decisões proferidas em juízo incompetente em regra conservam o seu efeito, até que outra seja proferida pelo juízo declarado competente. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1449023/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/04/2020, DJe 23/04/2020)

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Art. 1o da Lei n. 9.656/98 – LPS

Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições:

(16)

I - Plano Privado de Assistência à Saúde

II - Operadora de Plano de Assistência à Saúde III - Carteira

(17)

4 – Conceito de contrato de plano de saúde

O contrato é o instrumento que concretiza uma relação jurídica de natureza obrigacional, normatizando direitos e deveres para os contratantes.

(18)

O contrato de plano privado de assistência à saúde é um contrato celebrado entre o beneficiário e o plano de saúde, no qual aquele assume a obrigação de realizar periodicamente pagamento mensal, enquanto este se obriga a disponibilizar atendimento em rede médica específica e a assumir os custos desse atendimento.

(19)

5 – Características do contrato de plano de saúde

a) Plurilateralidade: dá-se a plurilateralidade, quando o beneficiário

pertence a planos coletivos, entretanto, se o beneficiário contratar individualmente o plano de saúde, a característica do contrato passa a ser bilateral.

(20)

b) Trato sucessivo e prazo indeterminado: os efeitos contratuais prolongam-se no tempo, e a rescisão contratual opera-se por vontade das partes. Contudo, em se tratando de contrato de plano de saúde, a rescisão por parte da operadora somente será legal se houver expressa autorização da ANS, nas hipóteses de inadimplemento superior a 60 dias.

(21)

c) Onerosidade: trata-se de um contrato que envolve necessariamente

pagamento sucessivo e mensal do beneficiário. Ressalte-se que o inadimplemento por si só não permite que a operadora do plano de saúde suspenda ou interrompa o atendimento, muito menos a rescisão unilateral sem expressa autorização da ANS, precedido do devido processo administrativo.

(22)

d) Comutatividade: refere-se à troca de obrigações. Nesse caso,

obrigações mútuas para os contratantes. Para o beneficiário, o

pagamento das mensalidades; para o plano de saúde, a

(23)

e) Adesão: não há espaço para modificar as cláusulas contratuais. O

beneficiário assina o contrato já elaborado pela operadora do plano de saúde.

(24)

Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido

aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas

unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o

consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu

(25)

f) Aleatoriedade: contrato aleatório é aquele que repousa sobre um

acontecimento incerto. Nesse caso, a operadora do plano de saúde assume o risco financeiro de arcar com o ônus dos gastos médicos, tratamentos médicos, exames laboratoriais etc.

Referências

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