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Quero começar este e-book fazendo com que você pense se alguma. OK, eu terminei de fazer as minhas dosimetrias, mas e agora?

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Academic year: 2021

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Olá, meu amigo e minha amiga Higienista.

Quero começar este e-book fazendo com que você pense se alguma vez você já se pegou fazendo as seguintes perguntas:

OK, eu terminei de fazer as minhas dosimetrias, mas e agora?

O que faço com todos estes dados que o equipamento me disponibiliza?

Quais os dados que devo utilizar para comparar com os Limites de Tolerância?

Os valores que estão aqui eu poderei utilizar direto no meu laudo ou devo realizar mais algum tipo de cálculo?

Como devo organizar as informações?

Eu devo apresentar quais gráficos para meu cliente?

Você já se pegou fazendo ao menos uma delas, certo?

Fique tranquilo, você não foi o primeiro e nem será o último a fazê-las!

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Ao longo de todo este tempo que tenho trabalhado no mercado de consultoria, muitas pessoas já trabalharam ao meu lado e já passaram pela minha equipe e eu posso te afirmar que mais de 90% dos profissionais me fazem essa pergunta no início de suas carreiras.

Essas são dúvidas e perguntas comuns para aqueles que estão realizando as suas primeiras avaliações de ruído. Sendo assim, não se preocupe, tudo vai dar certo, você apenas precisa entender o que são cada um dos itens que o equipamento lhe fornece e onde eles se encaixam no

seu !

? Mas Gian, porque você disse “ESTUDO DE RUÍDO” e não “LAUDO DE RUÍDO”?

Eu utilizei a expressão “ESTUDO DE RUÍDO” para que possamos quebrar o paradigma de que na nossa área nós entregamos apenas LAUDOS. O que eu quero dizer com isso é que o uso da expressão “ENTREGAR O LAUDO” está se tornando cada vez mais banal, muitas pessoas não ligam mais para os “LAUDOS” e apenas querem um monte de papel para o cumprimento de exigências legais.

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Eu costumo usar a palavra diagnóstico, pois eu geralmente enxergo o meu cliente como um paciente. Fazendo esta analogia, eu poderia te dizer que alguns clientes apresentam determinados tipos de doença e eu me coloco na posição de um médico, que está ali para ajudá-lo a se curar o mais rápido possível e ainda fazer com que ele se torne um paciente saudável com o passar do tempo.

Continuando com a analogia e analisando os clientes de uma maneira geral, nós teremos alguns com doenças mais sérias ou profundas e outros que apenas apresentam alguns arranhões ou doenças meramente superficiais. Porém, via de regra, quase todos apresentam algum tipo de doença e necessitam ser examinados.

Outros ainda nem sabem que tipo de doenças têm e é esse tipo de cliente com quem eu costumo me envolver mais. Esse é o tipo de cliente que mais precisa de nós, pois precisa urgentemente de um diagnóstico preciso e eficiente que possa traçar para ele estratégias de curto, médio e

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longo prazo para que ele possa “se curar”.

Pense comigo. Se você estivesse doente:

Você gostaria de contratar o serviço médico em uma clínica que o médico olhasse os valores dos seus exames e mandasse você voltar para casa, sem nem ao menos lhe explicar sobre o que se trata cada um daqueles indicadores?

Você gostaria que um médico te entregasse um os resultados de um exame e não soubesse lhe explicar de onde vêm e quais as consequências daqueles resultados?

Você gostaria de ouvir da boca de um médico: “seus resultados estão realmente alterados, mas eu não posso te

recomendar nada para melhorá-los se não uma Aspirina”? (Analogia com EPI.)

E o pior: você iria se sentir satisfeito com o

atendimento caso ele lhe dissesse: “estes são os seus exames, se você quiser algo mais específico recomendo que procure outros profissionais”?

Pois é... Tenho certeza que você JAMAIS aceitaria de bom grado atendimentos de baixa qualidade como nos exemplos acima.

E é por isso que eu estou aqui, para lhe ajudar a entender todos os pontos e aspectos técnicos da Higiene Ocupacional e, com isso, tentar

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descomplicar algumas coisas e fazer com que você possa atender seu cliente e melhorar os indicadores da sua empresa.

Ok, Gian, mas eu ainda não fiz dosimetrias e agora tenho que fazer uma. O que devo fazer?

Calma!

Nós temos que ir bem devagar, quase que engatinhar. Vou te ensinar tudo sobre ruído ponto a ponto, dB por dB, ok?

Antes de começar a explicar, eu gostaria apenas de dizer que entendo o fato de que muitos que estão lendo este e-book agora nem ao menos tiveram um contato com um dosímetro na vida, até porque eu sei que muitas escolas profissionalizantes nem ao menos possuem um dosímetro em suas dependências, e consequentemente não puderam disponibilizar para os professores lhes mostrarem na prática como funciona um equipamento desses.

Sendo assim, você pode ficar despreocupado, porque eu entendo essa deficiência no ensino dos profissionais da nossa área e sempre que for necessário darei exemplos com os dosímetros que eu utilizo todos os dias nos clientes que eu atendo, ok?

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Chega de enrolação e vamos lá!

Eu vou te mostrar agora quais realmente são os dados que os equipamentos costumam nos fornecer, e quais realmente são úteis para os nossos ”ESTUDOS DE RUÍDO”!

Meu amigo Higienista, se você já fez a dosimetria eu entendo que você já sabe configurar seu dosímetro e, sendo assim, pularei direto para a parte de montagem do relatório e manuseio dos softwares, onde trataremos os dados avaliados. INTE N SID A D E D B (A ) TEMPO – MINUTOS

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Praticamente todos os dosímetros do mercado já disponibilizam este tipo de gráfico diretamente no software. Você deverá apresentar o gráfico da intensidade de ruído pelo tempo (Intensidade vs Tempo), o que representa o comportamento dos níveis de ruído durante o período avaliado.

Quando você colar o gráfico de “Intensidade vs Tempo” no seu relatório de dosimetria, tente inserir sobre o gráfico as linhas de nível de ação e limites de tolerância para melhorar a visualização do seu gráfico e o entendimento do seu cliente;

Ajuste o tamanho dos limites superior e inferir do seu gráfico para que você possa ter uma melhor visão dos valores;

O gráfico acima está sendo apresentando com os dados de intensidade em dB(A), não sendo necessária a apresentação do gráfico com outras curvas de ponderação já que as características do ruído nesta empresa não se fazem necessárias;

Quando necessário apresente o gráfico em mais de 1 ponderação (A ou C);

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Este gráfico nós chamamos de “Histograma de Frequência”. Nem todos os dosimetros do mercado tem condições de lhe fornecer este gráfico e as informações contidas nele. Se algum dia você quiser efetuar a compra de um dosímetro, um fator muito importante junto a escolha deve ser o fato de ele apresentar ou não os gráficos de “1/3 de oitava” ou de “1/8 oitava” e os valores das bandas de frequência por minuto (se possível por

segundo). Os valores das intensidades sonoras pelas bandas de frequência

serão de extrema importância para a análise e dimensionamento do uso de Protetores Auriculares, bem como para todas as estratégias de contenção de ruído.

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Coloque sobre cada banda de frequência, os seus respectivos valores em dB(A);

Após extrair os valores em dB(A) de cada banda de frequência, organize-os em uma tabela e coloque na parte inferior do gráfico para futuros estudos.

Quando necessário apresente o gráfico em mais de 1 ponderação (A e C)

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De maneira geral, os gráficos apresentados abaixo serão mais do que suficientes para você montar seu relatório de dosimetria.

Tipo de Dispositivo SV 102 Serial N° 23566 Versão Interna de Software 1.11.2 Nome do Arquivo Original @23860 Nome do Arquivo Conjunto &23895 Início da Medição 08:10:50 Data da Medição [dd/MM/yyyy] Integração ente Leg/RMS Linear Delay Inicial 1.0s Período de Integração 8h Repetição dos Ciclos 1 Tipo de Calibração Por Medição Data da Calibração 30/05/2016 Horário da Calibração 08:09:02

Canal Left Right

Fator de Calibração Inicial 0,1 dB 0,21 dB Fator de Calibração Final 0,3 dB 0,15 dB Filtros de 1/3 de Oitava Z Z Profile Profile 1 Profile 3 Profile 1 Profile3 Filtro de Ponderação A Z A Z Tipo de Detecção

Slow Slow Slow Slow Dosímetro

Tempo de Exposição [hh:mm:ss]

08:00:00 Profile Profile 1 Profile

3 Limiar de Integração do Lpeak 70,0 dB Limite de Tolerância 85,0 dB 85,0 dB Limiar de Integração 80 dB 80 dB Taxa de Duplicação (q-5) 5,0 dB 5,0 dB

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Tipo de Dispositivo Nome do seu equipamento

Serial Nº Número de registro de fabricação Versão Interna de Software Versão de atualização do software Nome do Arquivo Original Nome do arquivo para registro Nome do Arquivo Conjunto Nome do arquivo para registro

Início da Medição Horário de início do período de avaliação

Data da Medição Data da medição

Integração entre Leg/RMS

Formato de integração

Delay Inicial Período em que a informação é processada (de 1 em 1 segundo é o ideal)

Período de Integração Tempo total da jornada de trabalho do colaborador monitorado

Repetição dos Ciclos Se a medição será reiniciada automaticamente ou não

Tipo de Calibração Se a calibração verificada é a calibração anual, bienal, ou a realizada antes e depois da dosimetria

Data da calibração Data da calibração realizada

Horário da calibração Horário da calibração realizada

Dosímetro

Tempo de Exposição Tempo total da jornada do colaborador monitorado

Profile Os dosímetros mais atuais possuem mais de 1 “profile”, ou seja, podemos configurar vários padrões de avaliação no mesmo equipamento e na mesma avaliação

Limiar de Integração do Lpeak

A partir de que nível de intensidade a avaliação de pico passará a registrar os valores

Limite de Tolerância Limite de tolerância (irá variar conforme o tempo total da jornada)

Limiar de Integração A partir de que nível de intensidade a valiação passará a registrar os valores

Taxa de Duplicação (q-5)

É a taxa de Incremento de Duplicação de Dose.

Lembrando que a taxa q-5 atende a NR-15 do TEM e a q-3 atende a NHO-01 da Fundacentro

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Obs: Quanto aos valores de Dose, LAVG, NEN, LAEQ, discutiremos em outro

e-book, porém eles devem entrar em seu relatório e devem ser calculados através do valor de Dose do seu dosímetro.

Obviamente que você poderá montar o relatório de dosimetria da maneira que você quiser, contanto, é claro, que você apresente as

informações que discutimos acima. Este é um formato bastante elogiado pelos clientes que eu atendo e agora você poderá baixa-lo gratuitamente. APROVEITE!

Canal Alguns dosímetros possuem 2 canais, para efetuar dosimetrias simultaneamente, como no caso dos dosímetros que realizam medições do tipo (Ouvido Real – M.I.R.E.)

Fator de Calibração Inicial

Valor obtido ao realizar a calibração antes de iniciar a dosimetria

Fator de Calibração Final

Valor obtido ao realizar a calibração após o final da dosimetria

Filtros de 1/3 de Oitava

Se as intensidades das bandas de oitava serão obtidas na ponderação A, C, ou Linear (Z)

Profile Qual profile será escolhido

Filtro de Ponderação Curva de Ponderação atribuída aos valores obtidos

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Maravilha...

Montamos nosso relatório com as informações provenientes do equipamento. Entretanto, ainda há muito trabalho a fazer.

Teremos que montar uma planilha com todas as informações das dosimetrias do Grupo Homogêneo, além de realizar o cálculo da Dose Média, para definição do valor médio do Grupo (Valor Global do GES).

Além da definição do valor Global do GES, deveremos iniciar um estudo frente a utilização de proteção auditiva.

Se a empresa ainda não estiver distribuindo a proteção auditiva a seus funcionários, e após o estudo nós descobrirmos que a utilização se faz necessária, nós deveremos recomendar o uso de protetores auriculares adequados às características dos tipos de ruído encontrados.

Caso a empresa já esteja distribuindo protetores auriculares a seus funcionários, nós deveremos iniciar um estudo a respeito da correta neutralização dos efeitos nocivos do agente por parte dos equipamentos de proteção atuais. Nós deveremos analisar se os protetores hoje utilizados se adequam as características do ruído

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existentes na empresa. O estudo será realizado através da utilização dos valores de NRRSf e através de um estudo aprofundado sobre o valor global retirado do cálculo das intensidades das bandas de frequência obtidas nas dosimetrias.

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Eu sei, eu sei... Tiveram várias coisas neste e-book que talvez você ainda não tenha visto, não é mesmo?

Vamos fazer o seguinte, clique ali em cima e me acompanhe nas redes sociais, pois lá eu irei continuar te fornecendo conteúdo sobre ruído e muito mais sobre Higiene Ocupacional.

E caso você tenha interesse em se aprofundar ainda mais sobre as técnicas de “ESTUDO DE RUÍDO”, clique aqui e se inscreva no meu curso RUÍDO 100 MEDO, onde me aprofundarei muito mais nas técnicas e lhe mostrarei tudo o que eu aprendi ao longo da minha carreira de higienista Ocupacional, ok?

Até mais! Abraço, Giancarlo Vazakas.

Referências

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