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Relatório de Actividade e Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas

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Academic year: 2021

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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A.

Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia

Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034

Capital Social: 700 000 000 euros

Pessoa Colectiva nº 506 035 034

Sociedade Aberta

Relatório de Actividade

e

Demonstrações Financeiras Individuais e

Consolidadas

Janeiro a Junho de 2007

(2)

Relatório de Actividade

1. Mensagem de Carlos Bianchi de Aguiar, Presidente Executivo

“É com muita satisfação que apresento os resultados do primeiro semestre de 2007 da Sonae Indústria. No primeiro trimestre do ano, registou-se um bom desempenho nas principais áreas geográficas em que actuamos, o qual foi mantido ao longo do restante semestre, apesar dos elevados custos das matérias-primas, nomeadamente da madeira, produtos químicos e energia.

A melhoria da eficiência industrial e o reforço da posição no mercado, coadjuvados por uma conjuntura macroeconómica mais favorável, permitiram um aumento significativo da rentabilidade consolidada. No primeiro semestre deste ano, o Volume de Negócios consolidado cresceu 39%, para 1.077 milhões de euros e o EBITDA recorrente aumentou 63%, para 154 milhões de euros, o que representa uma margem de 14,3% do Volume de Negócios. Este crescimento do Volume de Negócios não é directamente

comparável com o do período homólogo de 20061, devido à integração das unidades da

Hornitex e da Darbo no segundo semestre de 2006 e ao incêndio na unidade do Canadá em Abril de 2006.

A estratégia de consolidação da nossa posição nos mercados existentes, procurando aumentar a rentabilidade e garantir uma sólida estrutura de capitais, está a ser bem sucedida. Do ponto de vista industrial, as nossas fábricas têm concretizado melhorias contínuas, quer nos processos industriais, quer na utilização de recursos, o que conduziu ao aumento dos níveis de produtividade. Os esforços comerciais focalizam-se na segmentação mais específica do mercado e na inovação do produto, reforçando, assim, a relação com os nossos principais clientes e a sua fidelização.

Em Julho, na África do Sul, produzimos o primeiro painel de aglomerado de partículas na nova linha e a produção está a aumentar gradualmente de acordo com o plano de arranque. A reconstrução da linha 2 de aglomerado de partículas da unidade do Canadá está a prosseguir, estimando-se que o início da produção ocorra no quarto trimestre deste ano. Em Maio, concluímos, com êxito, a oferta pública de aquisição das restantes participações minoritárias na Tafisa, tendo adquirido 82,14% das acções dispersas em bolsa, o que representou um investimento de 50 milhões de euros. De seguida, a empresa foi retirada de cotação da Bolsa de Madrid. Com a conclusão desta operação, estamos em condições de avançar com a reestruturação financeira das nossas subsidiárias operacionais e já implementámos um aumento de capital na Tafisa de 292 milhões de euros, o qual foi concluído em Agosto. À data deste relatório e após a conclusão do aumento de capital, a nossa participação na Tafisa é de 98,78%.

A utilização eficiente e responsável dos nossos principais recursos, as práticas adoptadas de governo da nossa organização, a forma como interagimos com as

1

Dado o elevado grau de integração operacional dos activos adquiridos no Grupo Sonae Indústria, não é possível reportar dados comparáveis fiáveis.

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comunidades locais e com os principais grupos de interesse e o valor económico que geramos são apenas alguns dos temas subjacentes ao modo como abordamos e gerimos diariamente o nosso negócio. Em Junho, publicámos o nosso primeiro Relatório

de Sustentabilidade2, onde descrevemos o caminho percorrido rumo à sustentabilidade e

os desafios que ainda temos de enfrentar. Temos uma já longa história de práticas empresariais responsáveis e estamos bem preparados e empenhados em melhorar o nosso desempenho, acompanhando o aumento das expectativas e das exigências do mercado. A elaboração do Relatório de Sustentabilidade, reportado a 2006, foi um processo construtivo, que nos ajudou a determinar as melhorias necessárias e a planear a progressão e a implementação de mudanças.

Finalmente, gostaria de agradecer a toda a equipa da Sonae Indústria e aos principais

stakeholders o apoio, aconselhamento e lealdade, os quais são fundamentais para o

sucesso e desenvolvimento futuro da nossa organização”.

2. Desempenho Financeiro

Comparando com o primeiro semestre de 2006,

• o Volume de Negócios cresceu 39%, atingindo 1.077 milhões de euros; • o EBITDA recorrente aumentou 63%, para 154 milhões de euros;

• os Resultados Líquidos Após Interesses Minoritários aumentaram para 45 milhões de euros no primeiro semestre de 2007, o que compara com 9 milhões de euros no período homólogo de 2006.

2T'07 / 2T'07 / % variação

milhões de euros 2T'06 1T'07 07/06

Volume de negócios consolidado 1.699 375 539 539 44% 0% 774 1.077 39%

EBITDA 234 51 68 87 69% 28% 98 155 58%

EBITDA excluindo items não-recorrentes 223 52 69 85 65% 23% 95 154 63% Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 13,1% 13,7% 12,9% 15,8% 12,2% 14,3%

Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 32 6 13 32 391% 136% 9 45 421%

Dívida Líquida Consolidada 749 640 835 863 640 863

1T'07

2006 1S'06 1S'07

(milhões euros) 2T'06 2T'07

3. Análise por Área Geográfica 3.1. Península Ibérica

No primeiro semestre de 2007, obtivemos um excelente resultado nas operações da Península Ibérica, fruto da estratégia de desenvolvimento do portfolio de produtos, de excelência no serviço ao cliente e de consolidação da presença nos mercados estratégicos de exportação. Em comparação com o primeiro semestre de 2006, o volume de vendas cresceu 27%, embora grande parte do crescimento se deva à integração, a partir de Outubro de 2006, da unidade de aglomerado de partículas da

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Darbo. O clima de preços manteve-se favorável, com os preços médios mais elevados em cerca de 4% nas principais linhas de produtos, face ao período homólogo de 2006. Apesar de se ter assistido a uma redução do ritmo de crescimento do sector da construção, a procura por parte das indústrias de mobiliário e renovação mantém-se sólida. Os custos variáveis mantiveram-se sob pressão, nomeadamente o da energia e dos químicos; a base dos custos fixos cresceu, em resultado do aumento da actividade e da integração dos 150 colaboradores da fábrica da Darbo.

No primeiro semestre de 2007 e comparando com o de 2006, o Volume de Negócios na Península Ibérica aumentou 33%, atingindo 307 milhões de euros. Como consequência do aumento da capacidade de utilização para 91% no primeiro semestre de 2007 (que compara com 88% no período homólogo do ano transacto) e da focalização na eficiência industrial e na gestão de recursos, obtivemos um crescimento de 62% do EBITDA, para 54 milhões de euros, representando uma margem de 17,7% do Volume de Negócios.

Volume de Negócios e margem EBITDA Recorrente Iberia 115 103 142 153 154 14,3% 16,4% 15,0% 16,9% 18,5% 2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07 € Mn

3.2. Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido)

As condições favoráveis do mercado mantiveram-se ao longo do primeiro semestre de 2007, apesar de uma redução da taxa de crescimento do PIB na Alemanha no segundo trimestre, apoiadas numa forte procura doméstica e da Europa de Leste. Contudo, na Alemanha, manteve-se a tendência decrescente no sector da construção, sobretudo em termos de obtenção de novas licenças para a construção habitacional. As fábricas da Hornitex, adquiridas em Julho de 2006, estão agora totalmente integradas nas operações da Sonae Indústria. Nas unidades francesas, estamos a implementar, com sucesso, uma mudança estratégica na nossa orientação para o mercado e produto, melhorando, desse modo, a rentabilidade e o posicionamento no mercado. A fábrica em Knowsley (Reino Unido) regressou à normalidade, um mês após o incêndio de Fevereiro deste ano, e está a atingir níveis de eficiência industrial superiores aos anteriores, registando uma capacidade de utilização de 86% no primeiro semestre de 2007, que compara com 84% no período homólogo do ano transacto.

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As comparações directas entre o desempenho da Sonae Indústria no primeiro semestre de 2007 e no de 2006 são afectadas pela integração das 3 unidades da Hornitex, adquiridas em Julho de 2006, e pela joint-venture de flooring com a Tarkett, iniciada a 29 de Setembro de 2006. Os volumes vendidos na Europa Central

aumentaram 33% para 2,5 milhões de m3, o que correspondeu a um nível de 91% de

utilização da capacidade instalada. A manutenção de custos elevados das matérias-primas veio reforçar a necessidade do sector de aumentar os preços de mercado. A pressão sobre os custos da madeira manteve-se muito forte durante este período, apesar destes terem começado a estabilizar no segundo trimestre, em resultado do Inverno menos rigoroso e pela recolha das árvores caídas em resultado da tempestade Kyrill. Estima-se que o preço volte a aumentar no segundo semestre de 2007, em antecipação dos meses de Inverno.

No primeiro semestre de 2007, o Volume de Negócios na Europa Central foi de 623 milhões de euros, o que representa um aumento de 57% em relação ao período homólogo de 2006. As sinergias obtidas com a integração dos activos da Hornitex, a focalização nas linhas de produtos mais rentáveis, o turnaround em França e a relevância dada à eficiência industrial permitiram que as nossas operações na Europa Central registassem um crescimento do EBITDA recorrente para 56 milhões de euros, o que representa uma margem de 9% do Volume de Negócios, comparado com 4,3% no mesmo período de 2006.

Volume de Negócios e margem EBITDA Recorrente Europa Central 199 262 279 320 303 11,2% 6,9% 8,3% 6,7% 5,6% 2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07 € Mn

3.3. Resto do Mundo (Canadá, Brasil, África do Sul)

O desempenho no Resto do Mundo reflecte as diversas tendências presentes nos vários mercados em que operamos. O mercado norte-americano de painéis derivados de madeira está a sofrer os efeitos do enfraquecimento verificado no sector da construção e do declínio dos segmentos de mercado do mobiliário «pronto-a-montar» (RTA: ready-to-assemble) e de cozinha, o que tem levado alguns fabricantes a reduzir os níveis de produção. Até ao momento, não ocorreram encerramentos de capacidade e a nova linha da Sonae Indústria no Canadá é a única «nova» capacidade estimada para o futuro próximo (a entrar em operação no 4º trimestre de 2007). No segundo

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de partículas abrandaram, devido ao fraco clima de mercado, ainda assim mantêm-se cerca de 16% acima dos registados no primeiro semestre de 2006.

No primeiro semestre de 2007, o mercado brasileiro registou um bom resultado, reforçado por uma rápida melhoria do ambiente macroeconómico. Comparado com o primeiro semestre de 2006, o mercado de painéis derivados de madeira apresentou um crescimento de quase 18% no primeiro semestre de 2007, sendo que o aglomerado de partículas registou o crescimento mais acentuado. A Sonae Indústria tirou partido do momento favorável do mercado e, seguindo as directrizes estratégicas, deu prioridade aos produtos de valor acrescentado, tais como o aglomerado de partículas e o MDF revestidos a melamina, assim como o MDF fino. A valorização do BRL originou uma redução significativa das exportações, todavia esta situação foi largamente compensada pelo crescimento da procura interna.

O sector da construção na África do Sul continuou a crescer, reflectindo uma tendência positiva da obtenção de licenças para novas edificações e para a construção de infraestruturas, o que determinou a manutenção do crescimento das vendas de painéis derivados de madeira e um clima de preços favorável. Em Julho, a Sonae Indústria iniciou a produção na nova linha de aglomerado de partículas na unidade de White River, a qual está a aumentar gradualmente a produção. A construção da nova linha no mesmo local de uma linha em plena produção originou custos industriais adicionais durante o primeiro semestre de 2007.

No primeiro semestre de 2007, o Volume de Negócios do Resto do Mundo foi 168 milhões de euros e o EBITDA recorrente 44 milhões de euros, representando uma margem de 26,2% do Volume de Negócios, semelhante à registada no período homólogo do ano anterior.

Volume de Negócios e margem EBITDA Recorrente Resto do Mundo 76 86 89 80 88 25,5% 26,9% 32,7% 26,8% 31,5% 2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07 € Mn

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4. Análise Financeira

Tal como referimos em trimestres anteriores, o desempenho da nossa actividade no primeiro semestre de 2007 não é directamente comparável com o do primeiro semestre de 2006, devido aos seguintes efeitos: (i) a aquisição dos activos da Hornitex na Alemanha, os quais foram consolidados nas contas a partir de 1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da fábrica da Darbo em França, consolidada a partir de 30 de Setembro; (iii) o contributo da fábrica de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que foi formalizada a 29 de Setembro de 2006 e (iv) o incêndio na linha 2 de aglomerado de partículas na fábrica do Canadá.

2T'07 / 2T'07 / % variação

milhões de euros 2T'06 1T'07 07/06

Volume de negócios consolidado 1.699 375 539 539 44% 0% 774 1.077 39%

Outros Proveitos Operacionais 119 25 24 25 1% 6% 37 49 34%

EBITDA 234 51 68 87 69% 28% 98 155 58%

EBITDA excluindo items não-recorrentes 223 52 69 85 65% 23% 95 154 63% Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 13,1% 13,7% 12,9% 15,8% 12,2% 14,3%

Amortizações e depreciações (108) (24) (29) (29) 19% 1% (50) (57) 16%

Resultados Operacionais 120 26 40 57 117% 43% 47 97 105%

Encargos Financeiros Líquidos (68) (17) (18) (21) 20% 12% (33) (39) 20%

Resultados antes de Impostos 52 10 21 37 286% 71% 15 58 288%

Impostos (19) (3) (6) (5) 45% (24%) (7) (11) 52%

Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 32 6 13 32 391% 136% 9 45 421%

1T'07

2006 1S'06 1S'07

(milhões euros)

2T'06 2T'07

No primeiro semestre de 2007, o Volume de Negócios consolidado ascendeu a 1.077 milhões de euros, o que representa um aumento de 39% face ao mesmo período de 2006.

A nossa base de custos industriais continuou a aumentar no primeiro semestre de 2007, em resultado da pressão constante sobre os preços globais do petróleo e sobre os custos locais da madeira, sendo que esta última afectou, sobretudo, a rentabilidade na Europa Central. O EBITDA Recorrente consolidado foi de 154 milhões de euros, o que representa uma margem EBITDA de 14.3%.

Volume de Negócios e margem EBITDA Recorrente Consolidado 375 431 495 539 539 13,7% 13,3% 14,3% 12,9% 15,8% 2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07 € Mn

Devido à conjugação de um nível médio mais elevado do endividamento bruto e da conjuntura de subida das taxas de juro, no primeiro semestre de 2007, os Juros Líquidos aumentaram para 23,5 milhões de euros, o que compara com 16,2 milhões

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de euros, no período homólogo do ano transacto. No primeiro semestre de 2007, os Encargos Financeiros Líquidos foram compostos por:

Milhões de Euros 1S06 1S07

Juros Líquidos (16,2) (23,5)

Perdas Cambiais e Custos com Operações de Cobertura de Risco

(4,1) (1,1)

Descontos Financeiros Líquidos (6,5) (10,8)

Outros Encargos Financeiros Líquidos (5,8) (3,7)

Encargos Financeiros Líquidos (32,6) (39,1)

No primeiro semestre de 2007, os Encargos com Impostos foram de 10,5 milhões de euros, comparados com 6,9 milhões de euros no primeiro trimestre de 2006 e repartem-se entre Impostos Correntes e Impostos Diferidos, a saber:

Milhões de Euros 1S06 1S07

Impostos Correntes 7,2 7,8

Impostos Diferidos (0,3) 2,8

Impostos totais 6,9 10,5

Os Impostos Correntes resultaram principalmente de impostos em Portugal, Brasil, Alemanha e África do Sul.

Em resultado da melhoria significativa dos Resultados Operacionais, os Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria aumentaram para 45 milhões de euros, o que compara com 9 milhões de euros no semestre homólogo de 2006.

No primeiro semestre de 2007, o aumento dos activos fixos foi de 90,7 milhões de euros, o que inclui 40 milhões de euros de investimento na nova linha do Canadá, a maioria a ser recuperada através da apólice do seguro, 18 milhões de euros relativos à continuação da construção da nova linha de aglomerado de partículas na África do Sul e outros investimentos de rotina relacionados com a manutenção e com melhorias industriais nas fábricas. Para além do aumento dos activos fixos, em Maio, adquirimos a maior parte das acções detidas por accionistas minoritários na nossa subsidiária Tafisa, o que representou um investimento de 50 milhões de euros.

(9)

% variação

milhões de euros 1S07 / 2006

Activos Não Correntes 1.173 1.360 1.496 10%

Imobilizações Corpóreas 1.057 1.235 1.321 7%

Goodwill 44 51 95 86%

Impostos Diferidos Activos 56 60 62 4%

Outros Activos Não Correntes 16 15 18 22%

Activos Correntes 712 796 741 (7%)

Existências 168 214 244 14%

Clientes 267 290 374 29%

Caixa e Investimentos 180 194 53 (72%)

Outros Activos Correntes 98 97 70 (28%)

Total do Activo 1.885 2.156 2.237 4%

Capitais Próprios 501 520 566 9%

Interesses Minoritários 26 28 24 (15%)

Capitais Próprios + Interesses Minoritários 527 548 590 8%

Dívidas a Terceiros 819 943 916 (3%) CP 95 141 155 10% MLP 724 802 761 (5%) Fornecedores 203 259 269 4% Outros Passivos 336 406 461 14% Total do Passivo 1.358 1.608 1.647 2%

Total do Passivo, Capitais Próprios e

Interesses Minoritários 1.885 2.156 2.237 4%

1S 06 2006 1S07

O fundo de maneio aumentou para 385 milhões de euros no primeiro semestre de 2007, que compara com 252 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2006, em resultado do aumento do Volume de Negócios e do fundo de maneio adicional registado no Balanço, com a aquisição da Hornitex e da Darbo. Estamos actualmente a implementar medidas para reduzir o nível de investimento em fundo de maneio e antevemos melhorias no curto prazo.

No final do primeiro semestre de 2007, a Dívida Líquida aumentou para 863 milhões de euros, o que compara com 749 milhões de euros no final de 2006. O aumento resulta, em grande parte, da conjugação dos investimentos realizados durante o primeiro semestre de 2007, do aumento líquido do fundo de maneio de 106 milhões de euros e da rentabilidade operacional (EBITDA) de 155 milhões de euros. No final do primeiro semestre de 2007, o Rácio Anualizado Dívida Líquida / EBITDA foi de 2,97x e

o rácio de Cobertura de Jurosde 6,6x, que comparam, respectivamente, com 3,36x e

6,05x, no final do primeiro semestre de 2006.

5. Perspectivas futuras

O nosso principal objectivo estratégico centra-se no reforço e na consolidação da presença nos nossos principais mercados e no aumento da rentabilidade da base existente de activos. Prevemos a continuação de uma conjuntura global de mercado favorável, exceptuando a desaceleração do sector da construção na América do Norte.

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económico e a confiança dos consumidores, porém, até à data, não se fez sentir na actividade da Sonae Indústria. No terceiro trimestre realizam-se as habituais paragens de produção para manutenção industrial traduzindo-se numa redução sazonal de actividade. É de esperar que o arranque da linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá ocorra sob condições de mercado difíceis.

Os custos industriais continuarão a ser uma preocupação, dado que não se prevê uma redução dos custos relacionados com a energia e com a madeira. Assim, continuaremos determinados a inovar e a melhorar a eficiência industrial e a utilização de recursos, procurando alcançar melhorias contínuas de rentabilidade.

O Conselho de Administração Maia, 28 de Agosto de 2007 _________________________ Belmiro de Azevedo _________________________ Álvaro Cuervo _________________________ Paulo Azevedo _________________________ Per Knuts _________________________ Thomas Nystén

(11)

_________________________ Carlos Bianchi de Aguiar

_________________________ Christian Schwarz

_________________________ Rui Correia

_________________________ José Antonio Comesaña

_________________________ Louis Brassard

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ACTIVO Notas 30.06.07 31.12.06 ACTIVOS NÃO CORRENTES:

Imobilizações corpóreas 3 31,708 36,064

Imobilizações incorpóreas 4 22,800 29,019

Propriedades de investimento -

-Propriedades de investimento em desenvolvimento -

-Diferenças de consolidação -

-Investimentos em empreendimentos conjuntos -

-Investimentos em empresas do grupo e associadas 5 636,882,929 623,323,924

Investimentos disponiveis para venda 5 117,922 17,922

Impostos diferidos activos 9,247,624 3,047,624

Outros activos não correntes 6 926,962,881 988,568,166

Total de activos não correntes 1,573,265,863 1,615,022,719 ACTIVOS CORRENTES:

Existências -

-Clientes 7 273,208 776,381

Outras dívidas de terceiros 7 43,847,685 379,419

Estado e outros entes públicos 7 1,256,248 1,134,177

Outros activos correntes 8 24,817,406 144,204

Investimentos detidos para negociação -

-Caixa e equivalentes de caixa 9 44,280,779 97,771,288

Total de activos correntes 114,475,326 100,205,469

Activos não correntes classificados como detidos para venda -

-1,687,741,190 1,715,228,189 CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO: Capital social 10 700,000,000 700,000,000 Acções Próprias - -Prestações Suplementares - -Reservas Legais 1,340,138 59,994 Reservas de Reavaliação - -Reservas de Cobertura - -Outras Reservas 271,225,627 246,902,887 Resultados Transitados -

-Resultado líquido do período 20,021,957 25,602,884

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 992,587,722 972,565,765

PASSIVO:

PASSIVO NÃO CORRENTE:

Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 11 18,750,000 21,875,000 Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 11 430,802,929 530,273,929 Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo -

-Derivados -

-Outros empréstimos -

-Responsabilidades por pensões 12 200,179 56,427

Responsabilidades por opções de acções -

-Outros credores não correntes -

-Impostos diferidos passivos -

-Provisões -

-Total de passivos não correntes 449,753,107 552,205,356 PASSIVO CORRENTE:

Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 11 6,250,000 6,250,000

Empréstimos bancários de curto prazo 11 - 60,950,000

Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo 11 100,000,000

-Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo -

-Credores por locações financeiras - curto prazo -

-Derivados -

-Outros empréstimos -

-Fornecedores 13 491,020 494,315

Outras dívidas a terceiros 14 128,858,817 115,136,053

Estado e outros entes públicos 14 83,790 571,764

Outros passivos correntes 15 9,716,734 7,054,935

Responsabilidades por opções de acções -

-Responsabilidades por pensões -

-Provisões -

-Total de passivos correntes 245,400,360 190,457,068

Passivos directamente associados a activos não correntes -

-classificados como detidos para venda

1,687,741,190 1,715,228,189 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO

Sonae Industria,SGPS,S.A.

BALANÇO (Montantes expressos em EUR)

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(Montantes expressos em EUR)

Notas 30.06.2007 30.06.2006

Proveitos operacionais:

Vendas -

-Prestações de serviços 20 1,399,828 1,354,449

Variação de valor das propriedades de investimento -

-Outros proveitos operacionais 51,653 122,404

Total de proveitos operacionais 1,451,480 1,476,853

Custos operacionais

Custo das vendas -

-Variação da produção -

-Fornecimentos e serviços externos (1,124,891) (911,761)

Custos com o pessoal (1,299,726) (1,081,209)

Amortizações e depreciações (14,474) (16,379)

Provisões e perdas por imparidade (337,428)

-Outros custos operacionais 21 (103,765) (104,283)

Total de custos operacionais (2,880,285) (2,113,632)

Resultados operacionais (1,428,804) (636,778)

Resultados financeiros 22 8,795,467 6,075,995

Resultados relativos a empresas associadas -

-Resultados relativos a investimentos 5,794,697 21,347,470

Resultado antes de impostos 13,161,359 26,786,686

Imposto sobre o rendimento - imposto corrente 24 660,598 (6,335)

Imposto sobre o rendimento - imposto diferido 24 6,200,000

-Resultado depois de impostos 20,021,957 26,780,351

Resultados de operações em descontinuação após impostos

Resultado Liquido do exercício 20,021,957 26,780,351

Sonae Industria,SGPS,S.A.

(14)

Reservas de Reserva

Capital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados

Notas Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Acumulados Resultado líquido Total Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700,000,000 - - - 246,962,880 (0) 25,602,884 972,565,765

Aplicação do resultado de 2006:

Transferência para reserva legal - - - 25,602,884 (25,602,884) -

-Dividendos distribuídos - - -

-Transferência para resultados transitados - 25,602,884 (25,602,884) -Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, liquído de imposto - - -

-Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos instrumentos financeiros de cobertura - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros

disponíveis para venda - - -

-Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - -Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2007 - - - 20,021,957 20,021,957

Outros - - - - 1,340,138 - - - (1,340,138) - -

-Saldo em 30 de Junho de 2007 700,000,000 - - - 1,340,138 - - - 271,225,627 (0) 20,021,957 992,587,722 Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700,000,000 - - - 245,920,750 (157,749) 1,199,879 946,962,880

Aplicação do resultado de 2005:

Transferência para reserva legal - - - - 59,994 - - - 982,136 (1,042,130)

-Dividendos distribuídos - - -

-Transferência para resultados transitados - 157,749 (157,749) -Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, liquído de imposto - - -

-Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos instrumentos financeiros de cobertura - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros

disponíveis para venda - - -

-Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - -Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2006 - - - 26,780,351 26,780,351

Outros - - - 0 - 0 0

Saldo em 30 de Junho de 2006 700,000,000 - - - 59,994 - - - 246,902,887 (0) 26,780,351 973,743,231 Reservas

Sonae Industria,SGPS,S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

(15)

SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimento de Clientes 1,903,019 1,159,970

Pagamentos a fornecedores 1,064,458 1,091,750

Pagamentos ao Pessoal 1,298,332 1,872,425

Fluxo Gerado Pelas Operações -459,771 -1,804,205

Pagamento/recebimento imposto s/rendimento 536,299 781,420

Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional -619,515 -13,823

Fluxo das actividades operacionais [1] -1,615,585 -2,599,447

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 0 46,085,197

Imobilizações corpóreas 2,275

Imobilizações incorpóreas

Juros e proveitos similares 1,922,214 732,330

Dividendos recebidos 5,403,768 7,328,256 20,706,168 67,523,694

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 56,147,785 156,753

Imobilizações corpóreas 3,946 6,079

Imobilizações incorpóreas 56,151,731 162,832

Variação de empréstimos concedidos -60,852,929 21,454,024

Fluxo das actividades investimento [2] 12,029,455 45,906,838

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de: Pagamentos respeitantes a:

Juros e custos similares 13,779,218 12,399,110

Dividendos pagos

Outros 13,779,218 12,399,110

Variação de empréstimos obtidos -50,125,161 11,424,398

Fluxo das actividades de financiamento [3] -63,904,379 -974,712

Variação de caixa e seus equivalentes -53,490,511 42,332,677

Caixa e seus equivalentes início período 97,771,288 36,421,049

Caixa e seus equivalentes no fim do período 44,280,777 78,753,726

Variação de caixa e seus equivalentes -53,490,511 42,332,677

(16)

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2007

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar, em vigor em 1 de Janeiro de 2007.

Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações.

2.2 Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas

As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de imparidade que se demonstrem existir.

(17)

Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição.

2.3 Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.

As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos

Equipamento Básico 15

Equipamento administrativo 4

As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem.

As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção, encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de

(18)

2.4 Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas.

Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde genericamente a 5 anos.

2.5 Locações

Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

(19)

2.6. Imparidade dos activos não correntes

É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.

A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

2.7. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

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para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

2.9. Instrumentos financeiros

a) Investimentos

Os investimentos classificam-se como segue:

- Investimentos detidos até ao vencimento

- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados

- Investimentos disponíveis para venda

Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida para os quais a sociedade tem intenção e capacidade de os manter até essa data.

Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes.

Os investimentos disponíveis para venda são classificados como Activos não correntes.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível

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estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração de resultados.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados (as) na demonstração de resultados do período.

b) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

c) Classificação de capital próprio ou passivo

Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem.

d) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na nota 2.13. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a

(22)

emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o período.

e) Fornecedores

As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.

f) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos, no balanço.

2.10. Responsabilidades por pensões

Conforme mencionado na Nota 12, a empresa tem constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94.

É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a Fidelidade.

2.11. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no anexo (Nota 17), a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

(23)

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

2.12. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a tributação diferida.

Em 2007 entrou para o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, a empresa participada Agloma –Soc.Ind. de Madeiras Aglomeradas,S.A. estando ainda incluídas as seguintes empresas participadas: Euroresinas – Indústrias Químicas,S.A, Sonae Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A., Maiequipa – Gestão Florestal,S.A, Resoflex – Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A., Movelpartes – Componentes para a Industria de Mobiliário,S.A e Sonae Serviços de Gestão,S.A.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das diferenças temporárias.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

(24)

2.13. Rédito e especialização dos exercícios

Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados à data do balanço.

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos sócios ou accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde.

2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio.

2.15. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que

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ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.

3. Imobilizações corpóreas

Durante o período findo em 30 de Junho de 2007 e a 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Taras e Vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado Total Activo bruto: Saldo inicial - 38.299 - 126.461 - - - 164.759 Aquisições - - - 3.899 - 3.899 Alienações - - - -Abates - - - -Transferências - 1.359 - 2.540 - - - (3.899) -

-Custos financeiros capitalizados - - -

-Saldo final - 39.658 - 129.001 - - - 168.658

Amortizações e perdas de imparidade acumuladas

Saldo inicial - 14.326 - 114.370 - - - 128.695

Amortização do exercício - 4.863 - 3.392 - - - 8.255

Perdas de imparidade do exercício - - -

-Alienações - - - -Transferências - - - -Abates - - - -Saldo final - 19.189 - 117.762 - - - 136.950 Valor líquido - 20.469 - 11.239 - - - 31.708 Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Taras e Vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado Total Activo bruto: Saldo inicial - 29.923 - 130.459 - - - 160.382 Aquisições - - - 10.256 - 10.256 Alienações - - - (3.998) - - - (1.880) - (5.878) Abates - - - -Transferências - 8.376 - - - (8.376) -

-Custos financeiros capitalizados - - -

-Saldo final - 38.299 - 126.461 - - - 164.759

Amortizações e perdas de imparidade acumuladas

Saldo inicial - 5.928 - 107.355 - - - 113.282

Amortização do exercício - 8.398 - 11.013 - - - 19.411

Perdas de imparidade do exercício - - -

-Alienações - - - (3.998) - - - (3.998) Transferências - - - -Abates - - - -Saldo final - 14.326 - 114.370 - - - 128.695 Valor líquido - 23.973 - 12.091 - - - 36.064 30.06.07 31.12.06

(26)

4. Imobilizações incorpóreas

Durante o período findo em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e Outros Direitos Software Trespasses Outras Imobilizações Incorpóreas Imobilizado em curso Total Activo Bruto: Saldo inicial 62.187 - - - 62.187 Aquisições - - - -Alienações - - - -Abates - - - -Transferências - - - -Saldo final 62.187 - - - 62.187 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial 33.168 - - - 33.168 Amortização do exercício 6.219 - - - 6.219

Perdas de imparidade do exercício - - -

-Alienações - - - -Abates - - - -Transferências - - - -Saldo final 39.387 - - - 39.387 Valor líquido 22.800 - - - 22.800 Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e Outros Direitos Software Trespasses Outras Imobilizações Incorpóreas Imobilizado em curso Total Activo Bruto: Saldo inicial 62.187 - - - 62.187 Aquisições - - - -Alienações - - - -Abates - - - -Transferências - - - -Saldo final 62.187 - - - 62.187 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial 20.730 - - - 20.730 Amortização do exercício 12.438 - - - 12.438

Perdas de imparidade do exercício - - -

-Alienações - - - -Abates - - - -Transferências - - - -Saldo final 33.168 - - - 33.168 Valor líquido 29.019 - - - 29.019 30.06.07 31.12.06

(27)

5. Investimentos

Em 30 de Junho de 2007e em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica pode ser decomposta como segue:

O valor registado em “alienações durante o período” diz respeito:

Liquidação e dissolução da Sonae Espanha no montante de 9.976 €.

O valor registado em “Outros” diz respeito à redução de Capital nas seguintes empresas:

Agloma – Soc.Ind.de Madeira Aglomerada, S.A. reduziu o seu capital, sendo o montante imputável à Sonae Industria SGPS de 4.981.690 acções pelo seu valor nominal (5 euros por acção) no montante de 24.908.450 euros;

Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. reduziu o seu capita, sendo o montante imputável à Sonae Industria SGPS de 168.660 acções, ao seu valor nominal (5 euros por acção) no montante de 843.300 euros;

Não Correntes Correntes Não Correntes Correntes

Investimentos em Empresas do Grupo

Saldo no Inicio periodo 634.824.394 754.797.511

Aquisições durante o período 56.047.785 156.753

Alienações durante o período (9.976) (120.129.870)

Outros (42.478.805)

Saldo no fim do período 648.383.398 634.824.394

Perdas por imparidade acumuladas (11.500.469) (11.500.469)

636.882.929 623.323.925

Investimentos disponiveis para venda

Justo Valor no inicio do periodo 17.922 17.922

Aquisições durante o período 100.000

-Alienações durante o período -

-Aumento/(diminuição) no justo valor -

-Outros

-Justo valor no fim do período 117.922 17.922

637.000.851 623.341.847

(28)

Siaf Imobiliária, S.A. reduziu o seu capital, sendo o montante imputável à Sonae Industria SGPS de 998 acções, ao seu valor nominal de (5 euros por acção) no montante de 4.990 euros;

Sonae Industria de Revestimentos ,S.A. reduziu o seu capital, sendo o montante imputável à Sonae Industria SGPS de 3.364.413 acções, ao seu valor nominal de (5 euros por acção) no montante de 16.822.065 euros.

O valor registado em “aumentos durante o período” diz respeito :

Cobertura de prejuízos na Ipaper - Industria de Papeis Impregnados,S.A., realizada em Junho de 2007 através de entradas facultativas de dinheiro.;

Compra à Agloma Investimentos,S.A de 130.000 acções da sociedade Imoplamac – Gestão de Imóveis,S.A. pelo montante de 6.000.000 euros.

Foi exercida a opção de compra de 5.100 acções da Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados,S.A. pelo montante de 24.900 euros

Aquisição na Bolsa de Valores de Madrid de 32.482.393 acções da Tafisa – Tableros de Fibras,S.A. pelo montante de 50.022.885 euros.

Subscrição de 20.000 unidades de participação da INEGI ao custo unitário de cinco euros.

Em 30 de Junho de 2007, a Sociedade detinha as seguintes participações em empresas do Grupo e Associadas:

% Custo de Capitais Resultados

Sociedade Participação Aquisição Próprios Liquidos

Jun-07 Jun-07

Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. 100,00% 5.204.481 6.563.648 368.315

Ipaper . Produção de Papeis Impregnados,S.A. 100,00% 634.044 -366.847 86.218

Maiequipa - Gestão Florestal,S.A. 100,00% 3.438.885 824.251 74.503

Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A. 100,00% 4.437.198 5.661.706 89.037 Resoflex - Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A. 100,00% 3.742.915 1.930.905 -81.172

Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 99,98% 21.726.867 12.452.067 580.143

Imoplamac - Gestão de Imóveis,S.A. 100,00% 6.000.000 5.062.639 268.669

Sonae Industria Brasil 100,00% 490.252 255.824 -350

Sonae Serviços de Gestão,S.A. 100,00% 2.000.000 3.249.141 201.907

Sonaegest 20,00% 159.615 1.508.777 111.538

Taiber 0,02% 25.142 5.159.769 -4.745.239

Tafisa - Tableros de Fibras,S.A. 98,42% 564.960.546 194.462.052 -2.084.006

Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A. 100,00% 631.267 1.211.199 215.733

Somit Imobiliária,S.A. 0,02% 5.000 58.516.353 5.210.145

Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A. 2,81% 3.025.625 72.276.268 11.927.172

Siaf Energia, S.A. 0,20% 5.000 7.051.974 348.987

Siaf Imobiliária,S.A. 0,02% 10 7.310.217 573.006

(29)

Estimou-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma, Resoflex e Sonae Industria Brasil se encontravam registadas eram superiores à sua quantia recuperável, pelo que foram reconhecidas no exercício anterior perdas por imparidade, registadas na rubrica Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas .

6. Outros activos não correntes

O detalhe dos outros activos não correntes em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, é o seguinte:

30.06.07 31.12.06

Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 19) 926 962 881 988 969 071

Outros Empréstimos Concedidos 0 0

Estado e Outros entes Públicos 0 0

Outros Activos não Correntes 0 0

926 962 881 988 969 071

Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 16) 0 400 905

926 962 881 988 568 166

Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo e no final do período venciam juros à taxa de 5,057%.

7. Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 a rubrica Clientes tinha a seguinte composição:

30.06.07 31.12.06

Clientes, conta corrente 273 208 776 381

Clientes, títulos a receber 0 0

Clientes de cobrança duvidosa 0 0

Perdas de imparidade acumuladas em clientes 0 0

(30)

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, as rubricas Outras dívidas de

terceiros e Estado e Outros entes públicos tinham a seguinte composição:

30.06.07 31.12.06

Estado e outros entes públicos

Imposto sobre o rendimento 1 023 348 960 725

Imposto sobre o valor acrescentado 232 900 173 452

Contribuições para a segurança social

Outros

1 256 248 1 134 177

Outros devedores 43.847.685 379.419

8. Outros activos correntes

O detalhe dos outros activos correntes em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, é o seguinte:

30.06.07 31.12.06

Acréscimos de Proveitos 24 805 209 137 696

Custos Diferidos 12 196 6 507

24 817 406 144 204

Perdas de Imparidade Acumuladas 0 0

24 817 406 144 204

O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas.

(31)

9. Caixa e equivalentes de caixa

Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:

30.06.07 31.12.06

Numerário 1 244 957

Depósitos bancários 403 801 61 318 245

Aplicações de tesouraria 43 875 734 36 452 086

Caixa e equivalentes de caixa no balanço 44 280 779 97 771 288

Descobertos bancários 0 0

Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 44 280 779 97 771 288

A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pela constituição junto de uma instituição bancária de uma aplicação no montante de 600.000 euros com vencimento a 17 de Julho de 2007, pelo montante de 15.760.513 euros referente Cash Reserve relativo ao processo

de Securitização do grupo com vencimento a 6 de Julho de 2007 e pela constituição de

várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de 27.515.221 euros.

10. Capital social

Em 30 de Junho de 2007, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor nominal de 5 euros .

As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 30 de Junho de 2007:

(32)

11. Empréstimos

Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:

Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:

Em 30 de Junho de 2007, os empréstimos contraídos resumem-se como segue:

a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no

valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;

b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005, no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;

30.06.07 31.12.06 2007 3 125 000 67 200 000 2008 106 250 000 106 250 000 2009 86 250 000 86 250 000 2010 156 250 000 156 250 000 Após 2010 208 125 000 208 125 000 560 000 000 624 075 000

Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes

Empréstimos bancários 6 250 000 18 750 000 6 250 000 18 750 000 6 250 000 21 875 000 6 250 000 21 875 000

Empréstimos obrigacionistas 100 000 000 430 802 929 535 000 000 530 273 929 535 000 000

Credores por locações financeiras

Outros empréstimos 60 950 000 60 950 000

Descobertos bancários

Instrumentos derivados de cobertura (Nota

Endividamento bruto 106 250 000 449 552 929 6 250 000 553 750 000 67 200 000 552 148 929 67 200 000 556 875 000

Investimentos

Caixa e equiv. caixa no balanço 44 280 779 44 280 779 97 771 288 97 771 288

Endividamento líquido 61 969 221 449 552 929 - 38 030 779 553 750 000 - 30 571 288 552 148 929 - 30 571 288 556 875 000 Endividamento líquido total

Valor Nominal 30.06.07 Custo amortizado 526 303 712 Valor Nominal 31.12.06 511 522 150 515 719 221 521 577 641 Custo amortizado

(33)

c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;

d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;

e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações consecutivas. À data de 30 de Junho de 2007 o valor do empréstimo totalizava 25.000.000 euros.

f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano;

g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A. e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante nominal máximo de 100.000.000 O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de 2016.Em 30 de Junho de 2007 não se registava qualquer saldo.Os juros são calculados à taxa Euribor referente ao prazo de emissão.

h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade (por redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011.Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano;

i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no

(34)

de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada ano;

12. Responsabilidades por pensões

A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A, tem constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos é pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta apólice os colaboradores da Sonae Indústria,SGPS,S.A.

É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com uma companhia de seguros portuguesa.

De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo em 31 de Dezembro de 2006, o valor das responsabilidades por serviços passados com crescimento salarial é de 309.452 euros. O valor do contrato de seguro referido acima é de 109.274 euros, tendo a empresa constituída uma provisão no montante de 200.178 euros.

Os pressupostos actuariais foram os seguintes:

Taxa de Crescimento de Pensões:0% Taxa de Rendimento projectado: 6% Taxa de Crescimento salarial esperada: 3%

Taxa Técnica actuarial : 4%

Tábua de Mortalidade: TV 88/90

13. Fornecedores

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade.

(35)

14. Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos

Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 estas rubricas tinham a seguinte composição:

30.06.07 31.12.06

Estado e outros entes públicos

Imposto sobre o rendimento 51 506 545 251

Imposto sobre o valor acrescentado

Contribuições para a segurança social 32 268 26 463

Outros 15 50

83 790 571 764

Outras dívidas a terceiros

Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (No 128 844 011 114 894 000

Fornecedores de imobilizado 47

Outros credores 14 805 242 006

128.858.817 115.136.053

15. Outros passivos correntes

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

30.06.07 31.12.06

Custos a pagar

Seguros a liquidar 240 4 913

Férias a pagar no exercício 198 331

Férias a pagar no exercício seguinte 104 117 235 673

Sub.Natal a pagar no exercício 41 530

Prémios a pagar no exercício seguinte 162 526 430 590

Juros a liquidar 9 148 102 6 377 259

Estimativa f.serviços 61 888 6 500

(36)

16. Provisões e perdas de imparidade acumuladas

O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o exercício findo em 30 de Junho de 2007 foi o seguinte:

Rubricas Saldo inicial Aumento Diminuições Fusões

(Nota 2.1) Reversões Saldo final

Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 5) 11 500 469 0 0 0 0 11 500 469 Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 6) 400 905 0 400 905 0 0 0 11 901 374 0 400 905 0 0 11 500 469

As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.

17. Activos e passivos contingentes

30.06.07 31.12.06

Garantias Prestadas:

por processos fiscais em curso 197.690 357.258

por processos judiciais em curso

Outras - Siempelkamp 1.250.000 1.250.000

Garantias prestadas por conta de empréstimos obtidos

Abn - Glunz 2.276.832 2.276.832

Abn - Isoroy 363.000 252.823

Bei - Isoroy 28.237.238 28.243.745

Bei - Glunz 89.250.000 89.250.000

121.574.760 121.630.658

A empresa efectuou juntamente com as suas filiais, Isoroy e Glunz contratos de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento e do ABN para os quais foram prestadas garantias bancárias pelo montante em dívida.

18. Locações operacionais

Durante o primeiro semestre de 2007 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 57.185 euros relativo a rendas a titulo de contratos de locação operacional. Para o mesmo período de 2006 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 30.417 euros.

(37)

Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação operacional, cujas rendas vencem como se segue:

30.06.07 30.06.06 Vencíveis em 2006 28.448 Vencíveis em 2007 67.494 47.925 Vencíveis em 2008 118.287 34.638 Vencíveis em 2009 94.898 14.750 Vencíveis em 2010 73.530 Vencíveis em 2011 23.539 Vencíveis em 2012 Vencíveis após 2012 377.748 125.761 19. Partes relacionadas

As transacções efectuadas com entidades relacionadas durante o primeiro semestre de 2007 e o primeiro semestre de 2006 podem ser detalhados como se segue:

Transacções 30.06.07 30.06.06 30.06.07 30.06.06 30.06.07 30.06.06 30.06.07 30.06.06 Empresa-mãe e relacionadas 1 399 828 1 354 449 134 627 367 221 24 594 082 16 358 783 2 321 506 1 964 090 - Agloma 818 921 921 041 747 985 - Agloma Investimentos 62 301 - Ecociclo 4 122 5 169 45 881 47 360 - Euroresinas 4 300 7 200 639 882 412 611 - Glunz 298 540 276 639 - Implamac 1 636 1 842 11 292 61 390 - SInd-pcdm 174 965 214 345 56 192 39 215 739 929 101 417 532 - Isoroy 217 439 226 694 - Ipaper 4 091 4 605 75 707 - Maiequipa 1 636 2 036 29 078 25 066 - Movelpartes 1 731 2 757 26 581 11 496 - Resoflex 1 364 4 649 20 247 10 740 - Siaf Imobiliária 1 636 1 842 327 335 193 006 - Siaf Energia 1 000 1 159 126 552 107 154 311

- Sonae Industria Revestimentos 10 708 5 315 3 236 104 902 321 503 317 217

- Socelpac 502 230

- Somit 818 921

- Somit Imobiliária 818 921 618 148 180 002

- Sonae Uk 102 762 77 773 4 682 188 895

- Spanboard 16 750

- Sonae Serviços de Gestão 3 927 2 062 27 501 22 294 193 24 038 881

- Sonae Tafisa Benelux 4 051

- Tafisa Canadá 199 272 166 222

- Tafisa Espanha 188 996 237 928 43 016 47

- Tafisa South Africa 179 248 92 064 575

- Tavapan 583

- Taiber 22 875 663 15 664 980

Vendas e Compras e

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