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Apostila Gestão Ambiental _ COPPE / PPE

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(1)

PPE/COPPE-UFRJ

APOSTILA DA DISCIPLINA:

GESTÃO AMBIENTAL

2º Período de 2009

3,0 Créditos

Professora: Alessandra Magrini

Monitora: Vanessa Riccioppo

(2)

1 - Introdução

1.1 - Evolução da Política Ambiental a Nível Mundial 1.2 - Evolução da Política Ambiental no Brasil

2 - Planejamento e Gestão Ambiental: conceitos e instrumentos 2.1 - A ótica das empresas

2.1.1 - Conceitos e normas 2.1.2 - Instrumentos 2.2 - A ótica institucional

2.2.1 - Sistema Nacional do Meio Ambiente 2.2.2 - Conceitos e definições

2.2.3 - Instrumentos

3 - Breve descrição de alguns instrumentos de planejamento e gestão ambiental:

3.1 - Padrões de qualidade ambiental: 3.1.1 - Poluição atmosférica 3.1.2 - Poluição sonora 3.1.3 - Poluição das águas

3.1.4 - Poluição por resíduos sólidos

3.2 - Zoneamento ambiental e ecológico-econômico

3.3 – Sistema de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas 3.4 - Avaliação de Impacto Ambiental e Licenciamento

Ambiental

3.5 - Auditoria Ambiental 3.6 - Gerenciamento Costeiro

3.7 - Gerenciamento de Bacias Hidrográficas

Anexos - A Avaliação de Impacto Ambiental

A Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas A ISO 14000

(3)

1 – INTRODUÇÃO

1.1

E

VOLUÇÃO DA

P

OLÍTICA

A

MBIENTAL A

N

ÍVEL

M

UNDIAL

Marcos de referência:

1969 NEPA (National Environmental Policy Act) 1972 Conferência de Estocolmo

1992 Eco-92

1997 /2005 Protocolo de Quioto

Anos 70: ótica corretiva controle da poluição

Anos 80: ótica preventiva consolidação do processo de AIA

Anos 90: ótica integradora desenvolvimento sustentável

Instrumentos Regulatórios normas (de procedimentos, de produção e consumo, de lançamentos, de qualidade dos produtos, etc.)

Instrumentos Econômicos taxas e incentivos (taxações sobre poluição, embalagens, princípio poluidor pagador, subvenções, etc.)

1.2

E

VOLUÇÃO DA

P

OLÍTICA

A

MBIENTAL NO

B

RASIL

Marcos de referência:

1973 Criação da SEMA

1981 Lei 69381 de 31/8/81 (Política Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente)

1

Modificada pelas Leis: 7804/89; 8028/90; 8490/92; 8746/93; M.P. 813/95; 9960/00; 9966/00; 9985/00; 10165/00 e 11284/06.

(4)

1997 Lei 94332 de 08/01/97 (Política Nacional de Recursos Hídricos)

1998 Lei 96053 de 12/02/98 (Lei de Crimes Ambientais)

Situação anterior iniciativas diversas, mas dispersas (Código de Águas- D.F. 24643 de 10/7/34; Proteção de Florestas-Lei 4771 de 15/9/65; Proteção da Fauna-Lei 5197 de 3/1/67; etc.)

As três óticas (corretiva, preventiva e integradora) se sobrepõem.

2 – PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E

INSTRUMENTOS

Tendências recentes:

Ótica Institucional menos punitiva (Regulamento CEE 1836/93)

Ótica Empresarial marketing verde (ISO14000)

2.1

A

Ó

TICA DAS

E

MPRESAS

2.1.1 - Conceitos e Normas

(5)

Política Ambiental definição dos objetivos globais e das diretrizes de uma empresa com relação ao meio ambiente;

Objetivos Ambientais objetivos específicos que uma empresa pretende alcançar com relação ao seu comportamento ambiental;

Gestão Ambiental elementos da função global de gestão que determinam e implementam a política ambiental;

Sistema de Gestão Ambiental parte do sistema global de gestão que compreende a estrutura organizacional, responsabilidades, práticas, procedimentos e os recursos para a determinação e implementação da política ambiental;

Programa Ambiental descrição dos objetivos e programas de atividades específicas da empresa com relação às melhorias na proteção do meio ambiente de uma determinada unidade, incluindo as medidas adotadas para alcançar estes objetivos e os prazos estabelecidos para tais medidas.

2.1.2 – Instrumentos

Sistema de informações e dados ambientais;

Sistema de informação, formação e participação do pessoal; Sistema de informação e participação do público;

Avaliação, controle e prevenção dos efeitos sobre os componentes do meio ambiente (ar, água, solo, etc.);

Auditoria ambiental;

Contabilidade ambiental (balanços ambientais); Sistema de prevenção e redução de acidentes; etc.

(6)

2.2

A

Ó

TICA

I

NSTITUCIONAL

2.2.1 – Sistema Nacional do Meio Ambiente

a) A estrutura federal

Ministério do Meio Ambiente

Legislação: Decreto nº 6.101/07 de 26.04.07, Decreto nº 4.755/03, de 20.06.03; Lei n° 10.683, de 28.05.03; MP 1795/99 e MP 1799-2/99 modificando MP 813/95 (Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal), modificando a Lei 8746/93 (Ministério do Meio Ambiente e Amazônia Legal), que por sua vez modificou a Lei 8490/92 (criação do Ministério do Meio Ambiente), que por sua vez modificou a Lei 8028 de 12.4.90.

Competência: planejamento, coordenação, supervisão e controle; formulação e execução da PNMA e da PNRH; preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, biodiversidade e florestas; ZEE; proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais; políticas para a integração do meio ambiente e produção; e políticas e programas ambientais para a Amazônia Legal.

Composição:

 Conselho Nacional do Meio Ambiente;  Conselho Nacional da Amazônia Legal;  Conselho Nacional dos Recursos Hídricos;

 Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente;  Conselho de Gestão do Patrimônio Genético;

 Comissão de Gestão de Florestas Públicas;  Comissão Nacional de Florestas;

 Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental;  Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável;  Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental;  Secretaria de Biodiversidade e Florestas;

 Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano;  Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do RJ;

(7)

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

Legislação: criado pela Lei 6938/81 de 31/8/81, regulamentada pelo Decreto 99.274/90, alterado pelo Decreto 2.120/97, pelo Decreto 3.942/01, pela Portaria 168/05 e pelo DF 6792/09.

Competência: órgão consultivo e deliberativo (assessoria do Conselho de Governo, estabelecimento de normas e critérios para o licenciamento, estabelecimento de padrões de controle ambiental), etc.

Composição :

 Ministro de Estado do Meio Ambiente (presidente de colegiado) e Secretário-Executivo do MMA;

 1 representante do IBAMA e 1 do Inst. Chico Mendes  1 representante da ANA;

 1 representante de cada um dos Ministérios, das Secretarias da Presidência da República e dos Comandos Militares do Ministério da Defesa;

 1 representante de cada um dos governos estaduais e do DF;

 8 representantes dos Governos Municipais (municípios que possuam órgão ambiental estruturado e Conselho de Meio Ambiente);

 22 representantes de entidades de trabalhadores e da sociedade civil (ABES, CUT, CGC, CNTC, CONTAG, FBCN, SBPC, entre outros);

 8 representantes de entidades empresariais (Indústria, Agricultura, Comércio, transporte e setor florestal);

 1 membro honorário (indicado pelo Plenário);

 Conselheiros convidados (MPF, MPE, Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Câmara dos Deputados).

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (IBAMA

4

)

Legislação: Lei nº 7.735 de 22/02/89 e Decreto nº 4.756 de 20/06/03, Decreto nº 6.099 de 26/04/07.

Competência: autarquia federal de regime especial (assessoria do Ministério na formulação e coordenação das políticas, execução destas políticas).

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio)

Legislação: Medida Provisória 366 de 26/04/2007 convertida na lei n° 11.516, de 28.08.07.

4

Extingue a SEMA e a SUDEPE incorporando o IBDF e a SUDHEVEA. Em 2007, desmembrado com criação de Instituto Chico Mendes

(8)

Competência: autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente para executar ações da política nacional de unidades de conservação da natureza e políticas relativas ao uso sustentável de recursos naturais renováveis, entre outros.

Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente

Legislação: Lei 7797 de 10.7.89, Decreto 3524/00 (regulamenta a Lei); portaria 170 de 03.05.2001(regimento interno); e, Decreto 5.877/2006 (Nova composição do CD-FNMA).

Competência: estabelecimento de prioridades e aprovação de projetos a serem executados com recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente, fixação de critérios e normas para análise e acompanhamento de projetos, proposição de cronogramas de desembolso.

Composição :

 Presidência: Ministro de Estado de Meio Ambiente  Representantes de Organizações Governamentais:

 3 MMA  1 MMP  2 IBAMA  1 ANA  1 ABEMA  1 ANAMMA

 Representantes de Organizações Não Governamentais:  1 FBOMS

 1 CONAMA (sociedade civil)  1 SBPC

 5 Representantes de ONGs de cada região do país

b) A estrutura estadual e municipal

Órgãos Seccionais: órgãos e entidades estaduais, da administração federal direta e indireta e fundações do meio ambiente (execução de programas e projetos, fiscalização).

(9)

“conjunto de objetivos que dão origem aos planos de ação relativos ao meio ambiente” (ACIESP/CNPq-Glossário de Ecologia).

Planejamento Ambiental “processo dinâmico, contínuo e permanente, destinado a identificar e organizar em programas coerentes o conjunto de ações requeridas para a gestão ambiental” (Iara Verocai-FEEMA).

“conjunto de projetos visando a utilização racional de recursos e boa qualidade de vida para as populações em geral” (ACIESP/CNPq).

Gestão Ambiental “manejo ambiental” (ACIESP/CNPq).

“controle apropriado do meio ambiente físico, para propiciar o seu uso com o mínimo abuso, de modo a manter as comunidades biológicas para o benefício continuado do homem” (Enciclopédia Britânica).

“condução, direção e controle pelo governo do uso dos recursos naturais, através de determinados instrumentos, o que inclui medidas econômicas, regulamentos e normalização, investimentos públicos e financiamento, requisitos interinstitucionais e judiciais” (Selden-EPA).

Gestão Recursos Hídricos controle da poluição, aproveitamentos múltiplos, saneamento, irrigação, ecossistemas costeiros, etc.

Gestão do Ar monitoramento da qualidade, camada de ozônio, efeito estufa, etc.

Gestão do Solo e Subsolo controle da erosão, salinização, desertificação, uso de agrotóxicos, mineração, recuperação, áreas degradadas, etc.

Gestão dos Recursos Florísticos desenvolvimento florestal, biodiversidade, monitoramento da cobertura vegetal, etc.

Gestão dos Recursos Faunísticos controle da caça, da pesca e da biodiversidade.

2.2.3 - Instrumentos

Padrões de qualidade ambiental; Educação ambiental;

Sistema de informações ambientais; Sistema de unidades de conservação; Zoneamento ambiental;

Licenciamento, registro e cadastro; Avaliação de Impacto Ambiental; Fiscalização;

Auditoria Ambiental; Contabilidade ambiental;

(10)

3 – BREVE DESCRIÇÃO DE ALGUNS INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL

3.1

P

ADRÕES DE

Q

UALIDADE

A

MBIENTAL

3.1.1 - Poluição Atmosférica

a) A legislação

Fontes Fixas:

Resolução CONAMA 005/89 de 15.06 (instituição Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar-PRONAR).

Resolução CONAMA 003/90 de 28.06 (conceitos, padrões de qualidade, métodos de amostragem e análise de poluentes atmosféricos, níveis de qualidade, atenção, alerta, emergência) – modifica pela Portaria 0231/76 do Ministro Interior.

Resolução CONAMA 008/90 de 06.12 (limites máximos de emissão de poluentes para processos de combustão externa em fontes novas fixas, até 70 MW e superiores).

Resolução CONAMA 264/00 de 20.03 (limites máximos de emissão do co-processamento).

Resolução CONAMA 267/00 de 14.09 (prazos, limites, restrições, produção e comércio de substâncias que destroem a camada de ozônio).

Resolução CONAMA 340/03 de 25.09 (utilização de cilindros para envasamento de gases que destroem a Camada de Ozônio).

Resolução CONAMA 382/06 de 26.12 (limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas).

Fontes Móveis:

Resolução CONAMA 018/86 de 06.05 (instituição Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE e limites máximos de emissão de poluentes do ar para motores e veículos automotores novos).

(11)

Resolução CONAMA 006/93 de 31.08 (recomendação dos fabricantes de veículos para correta especificação de calibragem, regulagem e manutenção). Resolução CONAMA 007/93 de 31.08 (padrões de emissão para veículos em circulação segundo os limites máximos de CO, HC, diluição, velocidade angular do motor e ruído para veículos motor ciclo Otto e opacidade de fumaça preta e ruído para veículos motor ciclo Diesel)

Resolução CONAMA 008/93 de 31.08 (complementa PROCONVE estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados).

Lei 8723/93 de 24.10 (redução de emissão de poluentes por veículos automotores-níveis de emissão e prazos).

Resolução CONAMA 009/94 de 04.05 (obriga fabricantes de veículos automotores leves e equipados com motor a álcool a declarar valores típicos de emissão de hidrocarbonetos, diferenciando aldeídos e álcoois).

Resolução CONAMA 015/94 de 29.12 (implantação de programas de Inspeção/Manutenção (I/M) somente poderá ser feita após a elaboração, pelo órgão ambiental estadual, de um Plano de Controle da Poluição por Veículos em Uso (PCPV), que caracterize as medidas de controle, as regiões priorizadas e os seus embasamentos técnicos e legais).

Resolução CONAMA 14/95 de 13.12 (fabricantes de veículos automotores leves e passageiros, equipados com motor ciclo Otto e com vendas anuais previstas maiores que 15.000, devem apresentar ao IBAMA programa trienal para execução de ensaios de durabilidade por agrupamentos de motores, classificados conforme projeto de norma ABNT 5:17.01-007 ou norma sucedânea).

Resolução CONAMA 15/95 de 13.12 (controle da emissão veicular de gases, material particulado e evaporativa).

Resolução CONAMA 16/95 de 13.12 (complementa resolução CONAMA 008/93 estabelecendo que motores novos do Ciclo Diesel devem ser homologados e certificados quanto ao índice de fumaça (opacidade) em aceleração livre, através do procedimento de ensaio descrito na norma NBR 13.037).

Resolução CONAMA 18/95 de 13.12 (regulamenta implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de veículos em uso).

Resolução CONAMA 242/98 de 30.06 (modifica Res. CONAMA 15/95). Resolução CONAMA 251/99 de 12.01 (limites máximos de opacidade da

(12)

Resolução CONAMA 299/02 de 25.10 (estabelece os procedimentos para elaboração de relatório de valores para o controle das emissões dos veículos novos produzidos e/ou importados).

Resolução CONAMA 297/02 de 26.02 (estabelece os limites para emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos). Resolução CONAMA 315/02 de 29.10 (dispõe sobre a nova etapa do

Programa de Controle de Emissões Veiculares -PROCONVE).

Resolução CONAMA 342/03 de 25.09 (estabelece novos limites para emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos, em observância à Resolução nº 297, de 26 de fevereiro de 2002).

Resolução CONAMA 354/04 de 13/12 (Dispõe sobre os requisitos para adoção de sistemas de diagnose de bordo - OBD nos veículos automotores leves objetivando preservar a funcionalidade dos sistemas de controle de emissão).

Resolução CONAMA 403/08 de 11/11 (Dispõe sobre a nova fase de exigência do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores-PROCONVE para veículos pesados novos (Fase P-7) e dá outras providências).

b) As competências

Os Estados têm como atribuição o monitoramento da qualidade do ar (art.4, Resolução CONAMA 003/90); os órgãos ambientais, federais, estaduais e municipais monitorarão a qualidade do ar e fixarão diretrizes e programas para seu controle, principalmente em áreas urbanas acima de 500.000 habitantes e nas suas áreas periféricas.

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem fixar em suas normas e padrões, parâmetros de emissão, ejeção e emanação de agentes poluidores, sendo observada a legislação federal (art.14 DF 99274/90).

(13)

c) Os índices

Padrões de qualidade do ar (Resolução CONAMA 003/90) Concentração

Poluente

Padrão Primário Padrão Secundário Nível Atenção Nível Alerta Nível Emerg. Média ano Média horas Média Ano Média Horas Média horas Média horas Média horas Partículas Totais em Suspensão 80 g/m3 (1) 240 g/m3 (3) 60 g/m3 (1) 150 g/m3 (3) 375 g/m3 (3) 625 g/m3 (3) 875 g/m3 (3) Fumaça 60 g/m3 (2) 150 g/m3 (3) 40 g/m3 (2) 100 g/m3 (3) 250 g/m3 (3) 420 g/m3 (3) 500 g/m3 (3) Partículas Inaláveis 50 g/m3 (2) 150 g/m3 (3) 50 g/m3 (2) 150 g/m3 (3) 250 g/m3 (3) 420 g/m3 (3) 500 g/m3 (3) SO2 80 g/m3 (2) 365 g/m3 (3) 40 g/m3 (2) 100 g/m3 (3) 800 g/m3 (3) 1.600 g/m 3 (3) 2.100 g/m 3 (3) CO - 10.000 g/ m3(4) 40.000 g/ m3(5) - 10.000 g/ m3(4) 40.000 g/ m3(5) 17.000 g/m 3 (4) 34.000 g/m 3 (4) 46.000 g/m 3 (4) O3 - 160 g/m3 (5) - 160 g/m3 (5) 400 g/m3 (5) 800 g/m3 (5) 1.000 g/m 3 (5) NO2 100 g/m 3 (2) 320 g/m3 (5) 100 g/m 3 (2) 190 g/m3 (5) 1.130 g/ m3 (5) 2.260 g/m 3 (5) 3.000 g/m 3 (5)

(1) média geométrica; (2) média aritmética; (3) média de 24 horas; (4) média de 8 horas; (5) média de 1 hora

Notas: Padrão Primário concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população;

Padrão Secundário concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, sobre a fauna, a flora, os materiais e o meio ambiente em geral.

Limites máximos de emissão (fontes fixas – Resolução CONAMA 382/06) a) Limites por tipo de combustível

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de óleo combustível.

(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 3% de excesso de oxigênio.

(14)

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de gás natural.

(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 3% de excesso de oxigênio.

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de bagaço de cana-de-açúcar.

(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 8% de excesso de oxigênio. N.A. - Não aplicável.

(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e corrigidos a 8% de oxigênio.

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de derivados da madeira.

(15)

(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e corrigidos a 8% de oxigênio.

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de turbinas a gás para geração de energia elétrica

(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 15% de excesso de oxigênio. N.A. - Não aplicável

a) Limites por tipologia industrial

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de refinarias de petróleo

(1) as concentrações devem ser expressas em mg/Nm3, em base seca e a 3% de oxigênio.

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fabricação de celulose.

(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e corrigidos a 8% de oxigênio, com exceção dos limites estabelecidos para o tanque de dissolução

(16)

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fusão secundária de chumbo.

(1) Os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e sem diluição.

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos da indústria de Alumínio Primário

(1) soma das emissões da saída do sistema de controle primário e lanternim. N.A. - Não aplicável.

(17)

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de Fornos de Fusão de Vidro.

Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes da indústria do cimento Portland.

* os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e com o teor de oxigênio definido para cada fonte.

(1) - teor de oxigênio - 11%. (2) - teor de oxigênio - 18%. (3) - teor de oxigênio - 10%. N.A. - Não aplicável.

(18)

Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados na produção de fertilizantes, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido nítrico.

(19)

Tabela 3 - Limites de emissão para a fabricação de ácido nítrico.

(1) resultados expressos como NO2 em base seca.

Tabela 4 - Limites de emissão para a fabricação de ácido fosfórico.

(20)

Limites de Emissão para Poluentes Atmosféricos gerados nas Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e Usinas de Pelotização de Minério de Ferro.

(21)

3.1.2 - Poluição Sonora

a) A legislação

Resolução CONAMA 001/90 de 08.03 (padrões, critérios e diretrizes para emissão de ruídos) modifica Portaria 092/80 do Ministro Interior. Resolução CONAMA 002/90 de 08.03 (instituição Programa Nacional

de Educação e Controle da Poluição Sonora).

Resolução CONAMA 001/93 de 11.02 (limites máximos de ruídos de veículos automotores nacionais e importados, exceto motocicletas, motonetas, triciclos, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos assemelhados).

Resolução CONAMA 002/93 de 11/02 (limites máximos de ruídos de veículos - motocicletas, motociclos, triciclos, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos assemelhados, nacionais e importados). Resolução CONAMA 020/94 de 07.12 (institui Selo Ruído, como

forma de indicação do nível de potência sonora, medido em decibel dB(A), de uso obrigatório a partir desta resolução para aparelhos eletrodomésticos, que venham a ser produzidos, importados e que gerem ruído no seu funcionamento).

Resolução CONAMA 017/95 de 13.12 (ratifica limites máximos de ruído e cronograma para seu atendimento determinado no art. 20 da resolução CONAMA 008/93).

Resolução CONAMA 230/97 de 22.08 (Proíbe o uso de equipamentos que possam reduzir a eficácia do controle de emissão de ruído e poluentes).

Resolução CONAMA 23/97 de 26.08 (Proíbe o uso de equipamentos que possam reduzir a eficácia do controle de emissão de ruído e poluentes).

Resolução CONAMA 252/99 de 07.01 (Estabelece para veículos rodoviários automotores, inclusive veículos encarroçados, complementados e modificados, nacionais ou importados, limites máximos de ruído nas proximidades do escapamento, para fins de inspeção obrigatória e fiscalização de veículos em uso).

Resolução CONAMA 256/99 de 30.06 (Estabelece regras e mecanismos para inspeção de veículo quanto às emissões de poluentes e ruídos).

Resolução CONAMA 268/00 de 14.09 (Método alternativo para monitoramento de ruído de motociclos).

(22)

Resolução CONAMA 272/00 de 14.09 (novos limites máximos de ruído por veículos automotores).

b) As competências

Análogas às outras formas de poluição: Constituição Federal de 1988 (art. 24 e 23, VI) garante autonomia dos Estados e Municípios para fixar índices; se houver legislação federal devem respeitá-la, podendo porém ser mais restritivos.

c) Os índices

Legislação adota padrões estabelecidos na NBR 10.151 da ABNT (Avaliação do Ruído em Ambientes Externos)

Exemplo de padrões em dB(A) (NBR 10.151)

TIPOS DE ÁREAS DIURNO NOTURNO

Sítios e fazendas 40 35

Vizinhanças de hospitais (200m além divisa) 45 40

Estritamente Residencial Urbana 50 45

Mista, predominantemente residencial, sem corredores de trânsito

55 50

Mista, com vocação comercial e administrativa, sem corredores de trânsito

60 55

Mista, com vocação recreacional, sem corredores de trânsito

65 55

Mista até 40 m ao longo das laterais de um corredor de trânsito

70 55

(23)

Limites máximos de emissão de ruído para veículos automotores (Res. CONAMA 272/00) CATEGORIA NÍVEL DE RUÍDO dB (A) DESCRIÇÃO OTTO DIESEL Injeção Direta Indireta

a

Veículo de passageiros até nove

lugares 74 75 74

b

Veículo de passageiros com mais de nove lugares

PBT até 2.000kg

76 77 76

Veículo de carga ou de tração e veículo de uso misto

PBT entre 2.000kg e

3.500kg 77 78 77

c

Veículo de passageiro ou de uso misto com PBT maior que 3.500kg

Potência máxima menor que 150kW (204cv)

78 78 78

Potência máxima igual ou superior a 150kW (204cv).

80 80 80

d

Veículo de carga ou de tração com PBT maior que 3.500kg

Potência máxima menor que 75kW

(102cv)

77 77 77

Potência máxima entre 75kW (102cv) e 150kW (204cv)

78 78 78

Potência máxima igual ou superior a 150kW (204cv)

80 80 80

Observações: 1) Designações de Veículos conforme NBR- 6067. 2) PBT: Peso Bruto Total.

(24)

3.1.3 – Poluição das Águas

a) A legislação

Resolução CONAMA 274/00 de 29.11 (Revisa os critérios de Balneabilidade em Águas Brasileiras).

Resolução CONAMA 344/04 de 25.03 (Estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação do material a ser dragado em águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências).

Resolução CONAMA 357/05 de 17.03 (classificação águas doces, salobras e salinas do Território Nacional) revoga Resolução CONAMA 20/86. Alterada pela Resolução CONAMA 370/2006 de 06/04/2006 (Prorroga o prazo para complementação das condições e padrões de lançamento de efluentes).

Resolução CONAMA 393/07 de 08.08 (Dispõe sobre o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo e gás natural, e dá outras providências).

Resolução CONAMA 396/08 de 03.04 (Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências).

Resolução CONAMA 397/08 de 03.04 (Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o, ambos do art. 34 da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA no 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes).

Resolução CONAMA 398/08 de 11.06 (Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional, originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares, e orienta a sua elaboração). Resolução CONAMA nº 410/09 de 04.05 (Prorroga o prazo para

(25)

fixar índices; se houver legislação federal devem respeitá-la, podendo porém ser mais restritivos.

Constituição Federal de 1988 (art. 22, IV) dá à União a competência privativa para legislar sobre as águas.

c) Os índices

Padrões de qualidade da água por classes (Resolução CONAMA 357/05)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

efeito tóxico crônico a organismos - Não verificação - não verificação - -

efeito tóxico agudo a organismos - - - - não verificação - materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais - virtualmente ausentes - - virtualmente ausentes virtualmente ausentes

odor e aspecto - - - não

objetáveis óleos e graxas - virtualmente

ausentes - virtualmente ausentes virtualmente ausentes toleram-se iridescências substâncias facilmente sedimentáveis que contribuam para o assoreamento de canais de navegação - - - virtualmente ausentes substâncias que comuniquem cor ou odor - virtualmente ausentes - virtualmente ausentes virtualmente ausentes - corantes provenientes de fontes antrópicas - virtualmente ausentes - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação, não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação, -

(26)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

sedimentaçã o e filtração convenciona is sedimentaçã o e filtração convenciona is resíduos sólidos objetáveis - virtualmente ausentes - virtualmente ausentes virtualmente ausentes - coliformes termotolerantes - para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade , previstos na Resolução CONAMA nº 274 , de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerante s por 100 mililitros em 80% ou mais, - para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA nº 274 , de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000 coliformes termotoleran tes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 para o uso de recreação de contato secundário não deverá ser excedido um limite de 2500 coliformes termotoleran tes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. Para -

(27)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerante s de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotoleran tes de acordo com limites estabelecido s pelo órgão ambiental competente termotoleran tes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotoleran tes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com periodicidad e bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotoleran tes de acordo com limites estabelecido s pelo órgão ambiental

(28)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

competente cianobactérias para dessedentação de animais - - - - os valores de densidade de cianobactéri as não deverão exceder 50.000 cel/ml, ou 5mm3/L -

DBO 5 dias a 20ºC - até 3mg/l O2 - até 5 mg/L O2 até 10 mg/L O2 - OD, em qualquer amostra - não inferior a 6mg/l O2 - não inferior a 5 mg/L O2 não inferior a 4 mg/L O2 superior a 2,0 mg/L O2 turbidez - até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT)

- até 100 UNT até 100 UNT -

cor verdadeira - nível de cor natural do corpo de água em mg Pt/L - até 75 mg Pt/L até 75 mg Pt/L - pH - 6,0 a 9,0 - - 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 Clorofila a - 10 µg/L - até 30 ìg/L 60 µg/L - Densidade de cianobactérias - 20.000 cel/mL ou 2 mm3/L - até 50000 cel/mL ou 5 100.000 cel/mL ou -

(29)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

Bário total - 0,7 mg/L Ba - 0,7 mg/L Ba 1,0 mg/L Ba - Berílio total - 0,04 mg/L Be - 0,04 mg/L Be 0,1 mg/L Be - Boro total - 0,5 mg/L B - 0,5 mg/L B 0,75 mg/L B - Cádmio total - 0,001 mg/L Cd - 0,001 mg/L Cd 0,01 mg/L Cd - Chumbo total - 0,01mg/L Pb - 0,01mg/L Pb 0,033 mg/L Pb - Cianeto livre - 0,005 mg/L CN - 0,005 mg/L CN 0,022 mg/L CN - Cloreto total - 250 mg/L Cl - 250 mg/L Cl 250 mg/L Cl - Cloro residual total

(combinado + livre) - 0,01 mg/L Cl - 0,01 mg/L Cl - - Cobalto total - 0,05 mg/L Co - 0,05 mg/L Co 0,2 mg/L Co - Cobre dissolvido - 0,009 mg/L Cu - 0,009 mg/L Cu 0,013 mg/L Cu - Cromo total - 0,05 mg/L Cr - 0,05 mg/L Cr 0,05 mg/L Cr - Ferro dissolvido - 0,3 mg/L Fe - 0,3 mg/L Fe 5,0 mg/L Fe - Fluoreto total - 1,4 mg/L F - 1,4 mg/L F 1,4 mg/L F - Fósforo total (ambiente lêntico) - 0,020 mg/L P - até 0,030 mg/L 0,05 mg/L P - Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de ambiente lêntico) - 0,025 mg/L P até 0,050 mg/L 0,075 mg/L P - Fósforo total (ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários) - 0,1 mg/L P - 0,1 mg/L P 0,15 mg/L P - Lítio total - 2,5 mg/L Li - 2,5 mg/L Li 2,5 mg/L Li - Manganês total - 0,1 mg/L Mn - 0,1 mg/L Mn 0,5 mg/L Mn - Mercúrio total - 0,0002 mg/L Hg - 0,0002 mg/L Hg 0,002 mg/L Hg - Níquel total - 0,025 mg/L Ni - 0,025 mg/L Ni 0,025 mg/L Ni -

(30)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

Nitrato - 10,0 mg/L N - 10,0 mg/L N 10,0 mg/L N - Nitrito - 1,0 mg/L N - 1,0 mg/L N 1,0 mg/L N - Nitrogênio amoniacal total - 3,7mg/L N, para pH 7,5 - 3,7mg/L N, para pH 7,5 13,3 mg/L N, para pH 7,5 - - 2,0 mg/L N, para 7,5 < pH 8,0 - 2,0 mg/L N, para 7,5 < pH 8,0 5,6 mg/L N, para 7,5 < pH 8,0 - - 1,0 mg/L N, para 8,0 < pH 8,5 - 1,0 mg/L N, para 8,0 < pH 8,5 2,2 mg/L N, para 8,0 < pH 8,5 - - 0,5 mg/L N, para pH > 8,5 - 0,5 mg/L N, para pH > 8,5 1,0 mg/L N, para pH > 8,5 - Prata total - 0,01 mg/L Ag - 0,01 mg/L Ag 0,05 mg/L Ag - Selênio total - 0,01 mg/L Se - 0,01 mg/L Se 0,05 mg/L Se - Sulfato total - 250 mg/L SO4 - 250 mg/L SO4 250 mg/L SO4 - Sulfeto (H2S não dissociado) - 0,002 mg/L S - 0,002 mg/L S 0,3 mg/L S - Urânio total - 0,02 mg/L U - 0,02 mg/L U 0,02 mg/L U - Vanádio total - 0,1 mg/L V - 0,1 mg/L V 0,1 mg/L V - Zinco total - 0,18 mg/L Zn - 0,18 mg/L Zn 5 mg/L Zn - Acrilamida - 0,5 µg/L - 0,5 µg/L - - Alacloro - 20 µg/L - 20 µg/L - - Aldrin + Dieldrin - 0,005 µg/L - 0,005 µg/L 0,03 µg/L - Atrazina - 2 µg/L - 2 µg/L 2 µg/L - Benzeno - 0,005 mg/L - 0,005 mg/L 0,005 µg/L - Benzidina - 0,001 µg/L 0,0002 µg/L 0,001 µg/L - - Benzo(a)antraceno - 0,05 µg/L 0,018 µg/L 0,05 µg/L - - Benzo(a)pireno - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L 0,7 µg/L -

(31)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

Criseno - 0,05 µg/L 0,018 µg/L 0,05 µg/L - - 2,4-D - 4,0 µg/L 4,0 µg/L 30,0 µg/L - Demeton (Demeton-O + Demeton-S) - 0,1 µg/L - 0,1 µg/L 14,0 µg/L - Dibenzo(a,h)antrac eno - 0,05 µg/L 0,018 µg/L 0,05 µg/L - - 3,3-Diclorobenzidina - - 0,028 µg/L - - - 1,2-Dicloroetano - 0,01 mg/L - 0,01 mg/L 0,01 µg/L - 1,1-Dicloroeteno - 0,003 mg/L - 0,003 mg/L 30 µg/L - 2,4-Diclorofenol - 0,3 µg/L - 0,3 µg/L - - Diclorometano - 0,02 mg/L - 0,02 mg/L - - DDT (p,p'-DDT + DDE + p,p'-DDD) - 0,002 µg/L - 0,002 µg/L 1,0 µg/L - Dodecacloro pentaciclodecano - 0,001 µg/L - 0,001 µg/L 0,001 µg/L - Endossulfan (a + b + sulfato) - 0,056 µg/L - 0,056 µg/L 0,22 µg/L - Endrin - 0,004 µg/L - 0,004 µg/L 0,2 µg/L - Estireno - 0,02 mg/L - 0,02 mg/L - - Etilbenzeno - 90,0 µg/L - 90,0 µg/L - - Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-aminoantipirina) - 0,003 mg/L C6H5OH - 0,003 mg/L C6H5OH 0,01 mg/L C6H5OH até 1,0 mg/L de C6H5OH Glifosato - 65 µg/L - 65 µg/L 280 µg/L - Gution - 0,005 µg/L - 0,005 µg/L 0,005 µg/L - Heptacloro epóxido + Heptacloro - 0,01 µg/L 0,000039 µg/L 0,01 µg/L 0,03 µg/L - Hexaclorobenzeno - 0,0065 µg/L 0,00029 µg/L 0,0065 µg/L - - Indeno(1,2,3-cd)pireno - 0,05 µg/L 0,018 µg/L 0,05 µg/L - - Lindano (g-HCH) - 0,02 µg/L - 0,02 µg/L 2,0 µg/L - Malation - 0,1 µg/L - 0,1 µg/L 100,0 µg/L - Metolacloro - 10 µg/L - 10 µg/L - Metoxicloro - 0,03 µg/L - 0,03 µg/L 20,0 µg/L - Paration - 0,04 µg/L - 0,04 µg/L 35,0 µg/L - PCBs - Bifenilas policloradas - 0,001 µg/L 0,000064 µg/L 0,001 µg/L 0,001 µg/L - Pentaclorofenol - 0,009 mg/L 3,0 µg/L 0,009 mg/L 0,009 mg/L -

(32)

Poluente Concentração Águas Doces Classe especial Classe 1 Classe 1 (1)

Classe 2 Classe 3 Classe 4

Simazina - 2,0 µg/L - 2,0 µg/L - -

Substâncias tensoativas que reagem com o azul de metileno - 0,5 mg/L LAS - 0,5 mg/L LAS 0,5 mg/L LAS - 2,4,5-T - 2,0 µg/L - 2,0 µg/L 2,0 µg/L - Tetracloreto de carbono - 0,002 mg/L 1,6 µg/L 0,002 mg/L 0,003 µg/L - Tetracloroeteno - 0,01 mg/L 3,3 µg/L 0,01 mg/L 0,01 µg/L - Tolueno - 2,0 µg/L 2,0 µg/L - Toxafeno - 0,01 µg/L 0,00028 µg/L 0,01 µg/L 0,21 µg/L - 2,4,5-TP - 10,0 µg/L - 10,0 µg/L 10,0 µg/L - Tributilestanho - 0,063 µg/L TBT - 0,063 µg/L TBT 2,0 µg/L TBT - Triclorobenzeno (1,2,3-TCB + 1,2,4-TCB) - 0,02 mg/L - 0,02 mg/L - - Tricloroeteno - 0,03 mg/L - 0,03 mg/L 0,03 mg/L - 2,4,6-Triclorofenol - 0,01 mg/L 2,4 µg/L 0,01 mg/L 0,01 mg/L - Trifluralina - 0,2 µg/L - 0,2 µg/L - - Xileno - 300 µg/L - 300 µg/L - -

(1) Padrões para corpos de água onde haja pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo Notas:

Águas doces: Classes Especial e de 1 a 4 (ver usos específicos na Res. 357/05); Águas salinas: Classes Especial e de 1 a 3 (ver usos específicos na Res. 357/05). Águas salobras: Classes Especial e de 1 a 3 (ver usos específicos na Res. 357/05).

(33)

Limites máximos de lançamento (Resolução CONAMA 357/05) Padrões de lançamento de efluentes

Poluente Concentração

pH 5 a 9

Temperatura inferior a 40 ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC na zona de mistura

materiais sedimentáveis até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes regime de lançamento vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período

de atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente

óleos e graxas óleos minerais até 20 mg/L óleos vegetais e gorduras animais até 50 mg/L Arsênio total 0,5 mg/L As Bário total 5,0 mg/L Ba Boro total 5,0 mg/L B Cádmio total 0,2 mg/L Cd Chumbo total 0,5 mg/L Pb Cianeto total 0,2 mg/L CN Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu Cromo total 0,5 mg/L Cr Estanho total 4,0 mg/L Sn Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fé Fluoreto total 10,0 mg/L F Manganês dissolvido 1,0 mg/L Mn Mercúrio total 0,01 mg/L Hg Níquel total 2,0 mg/L Ni

Nitrogênio amoniacal total 20,0 mg/L N

Prata total 0,1 mg/L Ag Selênio total 0,30 mg/L Se Sulfeto 1,0 mg/L S Zinco total 5,0 mg/L Zn Clorofórmio 1,0 mg/L Dicloroeteno 1,0 mg/L

Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-aminoantipirina)

0,5 mg/L C6H5OH Tetracloreto de Carbono 1,0 mg/L

(34)

3.1.4 – Poluição por Resíduos Sólidos

a) A legislação

Resolução CONAMA 006/91 de 19.09 (Dispõe sobre a incineração de resíduos sólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos).

Resolução CONAMA 005/93 de 05.08 (Estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários).

Resolução CONAMA 23/96 de 12.12 (Regulamenta a importação e uso de resíduos perigosos).

Resolução CONAMA 228/97 de 20.08 (Dispõe sobre a importação de desperdícios e resíduos de acumuladores elétricos de chumbo).

Resolução CONAMA 275/01 (Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva).

Portaria 053/79 de 01/03 do Ministro do Interior (normas para tratamento e disposição final de resíduos sólidos), em fase de modificação (Resolução CONAMA 001/91 de 25/04).

Resolução CONAMA 308/02 de 21.03 (Licenciamento Ambiental de Sistemas de Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos – Municípios de Pequeno Porte).

Resolução CONAMA 307/02 de 05.07 (Diretrizes, critérios e procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil).

Resolução CONAMA 313/02 de 29.10. (introduz o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos).

Resolução CONAMA 358/05 de 29.04 (revoga a Resolução CONAMA 283/01 e dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências).

(35)

3.2

Z

ONEAMENTO

A

MBIENTAL E

E

COLÓGICO

-

ECONÔMICO

Ordenamento Territorial

Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) Zoneamento Ambiental

Zoneamento Industrial Zoneamento Urbano etc.

a) A legislação

Lei 6.151/74 aprovada o II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) que, “ao abordar o desenvolvimento urbano define a necessidade de implantação do zoneamento industrial.

Decreto-Lei 1.413/75 dispôs sobre as áreas críticas de poluição e estabeleceu que o zoneamento urbano devesse viabilizar alternativas locacionais para indústrias poluentes.

Lei 6.803/80 instituiu as “diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição” e criou três tipos de zonas industriais. Lei 6938/81 (art. 9, II) prevê o Zoneamento Ambiental como instrumento da política

ambiental (planejamento do espaço territorial visando compatibilizar a convivência dos seres que o habitam com as atividades nele exercidas).

Constituição Federal 1988 (art. 21, IX) atribui competência à União para “elaborar e executar Planos Nacionais e Regionais de Ordenação do Território e de desenvolvimento econômico e social”. III Plano Nacional de Desenvolvimento estabelece como meta “aperfeiçoar e acelerar

o Zoneamento Econômico-ecológico, considerando o uso do solo segundo a sua capacidade” e “identificar áreas que devem ser preservadas como reservas naturais, perpetuando seu potencial genético”.

Decreto Federal 99.540/90 de 21.09 cria a Comissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico do Território Nacional (instrumento técnico indispensável à ordenação do território e que norteará a elaboração dos planos nacionais e regionais de desenvolvimento econômico e social).

(36)

Lei 8.171/91 dispõe sobre a política agrícola, e trata, em seu art. 19, sobre zoneamento agroecológico.

Lei 10.257/01 aprova o Estatuto da Cidade e a Política Urbana. Este estatuto define os instrumentos da política urbana do país (art.4º), destacando-se, dentre eles, o zoneamento ambiental.

Decreto 4.297/02 regulamentou o art. 9º, inciso II, da Lei nº 6.938/81 estabelecendo critérios e dando a denominação de ZEE para o “zoneamento ambiental”, além de outras providências.

(37)

3.3 – SISTEMA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS

PROTEGIDAS

Reservas Particulares do Patrimônio Natural (Decreto 98914/90 de 31.01- Revogado pelo Decreto nº 1.922/96 de 05.06) - competência do IBAMA por destinação do proprietário

Reservas Ecológicas (art 2° Código Florestal, Resolução CONAMA 004 de 18.09.85- revogada) - florestas e demais formas de vegetação natural permanente, bem como as assim declaradas por ato do Poder Público.

Áreas de Relevante Interesse Ecológico-ARIE (Resolução CONAMA 012 de 14.09.89) - áreas com características naturais extraordinárias ou que abrigam exemplares raros da biota regional, preferencialmente com extensão inferior a 5000 ha e com pequena ou nenhuma ocupação humana.

Reservas Extrativistas (Decreto 98897/90 de 30.01) - espaços territoriais criados pelo Poder Público destinados à exploração auto-sustentável e conservação dos recursos naturais renováveis, por população extrativista. Áreas de Proteção Ambiental - APA (Resolução CONAMA 010 de 14.12.88) -

unidades de conservação criadas pelo Poder Público destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes.

Estações Ecológicas (Lei 6902/81 de 27.04) - áreas de domínio público criadas pelo Poder Público representativas de ecossistemas brasileiros destinadas à realização de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista; sua implantação pode também ser exigida pelo Órgão competente no caso de licenciamento de obras de grande porte para compensar danos ambientais. Áreas e Locais de Interesse Turístico (Lei 6513/77 de 20.12) - trechos do

território nacional, inclusive suas águas, a serem preservados e valorizados no sentido cultural e natural, destinados à realização de planos e projetos turísticos.

Parques Nacionais (Decreto 84017/79 de 21.09) - áreas extensas e delimitadas, criadas pelo Poder Público, dotadas de atributos naturais excepcionais, objeto de preservação permanente, submetidos à condição de inalienabilidade e indisponibilidade em seu todo, que se destinam aos fins científicos, culturais, educativos e recreativos.

Áreas de Preservação Permanente - APP (Art. 2° do Código Florestal de 1965; Resolução CONAMA 303/02; 302/02 e 369/06)- Áreas e espaços territoriais especialmente protegidos situados, por exemplo, ao redor de manguezais, restingas, dunas, nascentes d’água, lagoas, tabuleiros, e outros considerados de relevante interesse ambiental.

(38)

Outras (Reservas Biológicas, Áreas Naturais Tombadas, Cavidades Naturais Subterrâneas, Áreas Circundantes às Unidades de Conservação,etc.).

Lei 9985/00 de 20.08 (Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, dando critérios e normas para a criação, implantação e gestão de unidades de conservação).

Lei 11284/06 de 02.03 (dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF; e dá outras providências).

Resolução CONAMA 369/06 de 28.03 (dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP).

Resolução CONAMA 371/06 de 05.04 (estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de compensação ambiental).

Resolução CONAMA 379/06 de 19/10 (cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA).

(39)

3.4

A

VALIAÇÃO DE

I

MPACTO

A

MBIENTAL E

L

ICENCIAMENTO

A

MBIENTAL

a) A legislação

Lei 6803/80 de 27.07 (dispõe sobre Zoneamento Industrial, instituindo estudos de impacto ambiental para localização de pólos industriais, centrais nucleares e atividades poluidoras).

Lei 6938/81 de 31.08 (dispõe sobre PNMA, instituindo no art. 9 a Avaliação de Impacto Ambiental).

Decreto 88351/83 de 10.06 (vincula licenciamento de atividades poluidoras à AIA).

Resolução CONAMA 001 de 23.01.86 (estabelece definições, responsabilidades e diretrizes da AIA).

Resolução CONAMA 009 de 03.12.87 (regulamenta Audiências Públicas).

Outras Resoluções CONAMA que vinculam AIA a licenciamento de empreendimentos específicos (Res. 006/87- obras grande porte do setor elétrico; Res. 005/88- obras de saneamento; Res. 006/88-resíduos industriais perigosos; Res. 009 e 010/90-extração mineral, etc.).

Resolução CONAMA 237 de 19.12.97 (licenciamento ambiental).

Resolução CONAMA 378/06 de 19.10 (Define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional para fins do disposto no inciso III, § 1o, art. 19 da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, e dá outras providências).

Instrução Normativa IBAMA 184/08 de 17.07 (Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental federal, cujas etapas serão efetuadas por intermédio do SisLic).

Portaria MMA 206/08 de 17.07 (Dispensa de anuência prévia do ICMbio nos processos de licenciamento ambiental de atividades com impacto local situadas em área urbana consolidada situadas em APA desde que, quando efetuado pelo poder público local, esse possua equipe técnica especializada, Conselho Municipal do Meio Ambiente, legislação própria sobre o licenciamento. Mantém o dever do ICMbio de fiscalizar as atividades e empreendimentos licenciados pelo Município).

(40)

Existem ainda Resoluções CONAMA com enfoque mais específico, a saber:

Resolução CONAMA 005/88 de 15.06 (Dispõe sobre o licenciamento de obras de saneamento básico).

Resolução CONAMA 23/94 (dispõe sobre licenciamento ambiental das atividades de exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás natural).

Resolução CONAMA 265/00 (avaliação de ações de controle, prevenção e licenciamento das instalações industriais de petróleo e derivados localizadas no território nacional).

Resolução CONAMA 279/01 de 27.07 (estabelece procedimento simplificado para o licenciamento ambiental, com prazo máximo de sessenta dias de tramitação, dos empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte, necessários ao incremento da oferta de energia elétrica no País).

Resolução CONAMA 281/01 de 12.07 (modelos de publicação de pedidos de licenciamento, sua renovação e concessão, para os empreendimentos e atividades de significativo impacto ambiental).

Resolução CONAMA 284/01 de 30.08 (dispõe sobre o licenciamento de empreendimentos de irrigação).

Resolução CONAMA 286/01 de 30.08 (dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos nas regiões endêmicas de malária).

Resolução CONAMA 305/02 (dispõe sobre Licenciamento Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente de atividades e empreendimentos com Organismos Geneticamente Modificados e seus derivados).

Resolução CONAMA 308/02 de 21.03 (dispõe sobre Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte).

Resolução CONAMA 385/06 de 27.12 (dispõe sobre Licenciamento Ambiental de agroindústrias de pequeno porte e baixo potencial de impacto anbiental).

(41)

Resolução CONAMA 349/04 de 16.08 (dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos ferroviários de pequeno potencial de impacto ambiental e a regularização dos empreendimentos em operação).

Resolução CONAMA 350/04 de 20.08 (dispõe sobre o licenciamento ambiental específico das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição).

Resolução CONAMA 377/06 de 09.10 (Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário)- LIO: licença ambiental única

Resolução CONAMA 378/06 de 19/10 (define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional).

Resolução CONAMA 404/08 de 11.11 (Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos).

Resolução CONAMA 412/09 de 13/05 (Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de novos empreendimentos destinados à construção de habitações de Interesse Social).

(42)

3.5

A

UDITORIA

A

MBIENTAL

a) A legislação

Projeto de Lei 3160 de 26.08.92 e respectivo Substitutivo de 09.08.95 (dispõe sobre realização de auditorias ambientais nas instituições cujas atividades causem impacto ambiental) – suspenso.

Lei 1898/91 de 26.11; Decreto 21470A/95 de 05.06 e diretriz FEEMA DZ-056 R. 2 – Estado do Rio de Janeiro (institui obrigatoriedade de auditoria ambiental e a vincula ao Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras). Lei 10627/92 de 16.01 – Estado de Minas Gerais.

Lei 4802/93 de 02.08 e Decreto 3795N/94 de 27.12 – Estado do Espírito Santo.

Lei 3968/93 de 15.09 – Município de Vitória.

Resolução CONAMA 306 de 05.07.02 (estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para a realização de auditorias ambientais em portos organizados, instalações portuárias, plataformas e suas instalações de apoio e refinarias).

Portaria 319 de 15.08.03 (estabelece os requisitos mínimos quanto ao credenciamento, registro, certificação, qualificação, habilitação, experiência e treinamento profissional de auditores ambientais para execução de auditorias ambientais específicas).

Resolução CONAMA 381/06 de 14/12 – (altera dispositivos da Resolução no 306, de 5 de julho de 2002 e o Anexo II, que dispõe sobre os requisitos mínimos para a realização de auditoria ambiental).

3.6

-

G

ERENCIAMENTO

C

OSTEIRO

(43)

Resolução 01 de 21.11.90 da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar – CIRM (aprova PNGC após submetê-lo ao CONAMA).

Resolução 10 de 04.05.94 (Cria a Câmara Técnica para Assuntos de Gerenciamento Costeiro - REVOGADA)

Decreto 5300/04 de 07.12.04 (Regulamenta a Lei 7661/88 de 16.05.88 que institui o PNGC, dispõe sobre regras de uso e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da orla marítima).

Decreto 5382/05 de 03.03.05 (Aprova o VI Plano setorial para os Recursos do Mar – VI PSRM).

Decreto 5377/05 de 23.02.05 (Aprova a Política Nacional para os Recursos do Mar – PNRM).

b) Definições e conteúdo

Zona costeira: “área de abrangência dos efeitos naturais (ZC) resultantes das interações terra-mar-ar, que leva em conta a paisagem físico-ambiental, em função dos acidentes topográficos situados ao longo do litoral, como ilhas, estuários e baías, que comporta em sua integridade os processos e interações características das unidades ecossistêmicas litorâneas e inclui as atividades sócio-econômicas que aí se estabelecem”.

Critérios para definição de ZC:

Critério resultante de estudos técnicos (PEGCs): não fragmentação da unidade natural;

limite externo da faixa terrestre: linha de cristas da configuração do litoral;

limite externo da faixa marítima: espaço submerso até onde ocorram movimentos que possam ocasionar processos naturais;

para as duas faixas anteriores considerar áreas marcadas por atividade socioeconômica intensa.

Critério aplicável na ausência do anterior:

faixa marítima: 11,1km sobre uma perpendicular, contados a partir da Linha da Costa (cartas M.M.);

faixa terrestre: 20,0km sobre uma perpendicular, contados a partir da Linha da Costa.

Objetivo do PNGC: planejar e gerenciar de forma integrada, descentralizada e participativa, as atividades sócio-econômicas na Zona Costeira.

(44)

Estrutura do PNGC: o MMA como coordenador e os governos dos 17 estados litorâneos como executores, delegando ações integradas entre seus municípios. O PNGC está inserido no âmbito da Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos (SQA) do MMA.

Conteúdo do PNGC: Zoneamento de usos e atividades da zona costeira, contemplando os seguintes aspectos:

urbanização;

ocupação do solo, subsolo e das águas; parcelamento e remembramento do solo; sistema viário e de transporte;

sistema de produção, transmissão e distribuição de energia;

habitação e saneamento básico; turismo, recreação e lazer;

patrimônio natural, histórico, étnico, cultural e paisagístico.

(45)

3.7

G

ERENCIAMENTO DE

B

ACIAS

H

IDROGRÁFICAS

a) A legislação

Código das Águas de 10 de julho de 1934.

Constituição Federal de 1988 => Todos os corpos d’água passam a ser de domínio público; estabelece dois domínios: da União e dos Estados.

Lei 9433 de 8 de janeiro 1997 => Institui Política Nacional de Recursos Hídricos e cria Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 97 Resoluções do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (de novembro 98

a abril de 2009, sendo que 10 destas revogadas) => Diretrizes para formação e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, Formação de Câmaras Técnicas, Procedimento para enquadramento de corpos d’água, Gestão de águas subterrâneas, cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos, aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, estabelece as prioridades para aplicação dos recursos provenientes da cobrança pelo uso de recursos hídricos, dentre outras.

Projeto de Lei 1616/99 => Dispõe sobre a gestão administrativa e a organização institucional do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

26 Leis Estaduais (SP, CE, DF, AC, SC, SE, RS, BA, RN, PB, PE, aprovadas antes da Lei 9433/97; GO, MG, AL, MA, PA, ES, MG, RJ e PR, aprovadas depois da Lei 9433/97).

Lei 9984 de 17 de Julho de 2000 => Dispõe sobre criação da Agência Nacional de Águas – ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Decreto 4613 de 11 de março de 2003 => Regulamenta Conselho Nacional de Recursos Hídricos e dá outras providências.

Lei 10.881 de 9 de junho de 2004 => Dispõe sobre os contratos de gestão entre a Agência Nacional de Águas e entidades delegatórias das funções de Agências de Águas relativas à gestão de recursos hídricos de domínio da União e dá outras providências.

Portaria nº 357/2006 de 18/11- (institui, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, Comissão Permanente com a finalidade de sugerir procedimentos para articulação e integração das ações e temas conexos do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA e do Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH).

(46)

b) Definições e conteúdo

Bacia Hidrográfica: “unidade geográfica de planejamento e gestão dos recursos hidrícos” – introduz enfoque descentralizado assumindo o caráter de regionalização dos programas e ações ambientais “transformando a cooperação Estado-Município, através da interface regional, no centro de gravidade das Políticas Nacionais das Águas e do Meio Ambiente”.

Comitê de Bacia: “Parlamento da Água”, órgão político, colegiado, socialmente representativo (Estado, Municípios, Usuários, União, Entidades Profissionais, Pessoas Competentes), de negociação e decisão.

Agência de Bacia: Entidade técnica e financeira, arrecadadora e aplicadora de recursos em projetos em cuja execução ela não se envolve diretamente; atua como canalizadora do esforço regional de planejamento e alavanca os recursos para a proteção e recuperação das águas.

c) Algumas iniciativas anteriores

Gerenciamento integrado da Bacia do Rio Doce (DNAEE/Beture Setame).

Projeto Paraíba do Sul (DNAEE/DBE Environment).

(47)

ANEXO I

(48)

Avaliação de Impacto Ambiental

Definições

Impacto Ambiental “diferença entre a situação do meio ambiente (natural e social) futuro modificado pela realização do projeto e a situação do meio ambienta futuro tal como teria evoluído sem o projeto”.

AIA “estudo para identificar, prever, interpretar e prevenir as conseqüências ou efeitos ambientais que determinadas ações, planos, programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem estar humano e ao entorno; estes estudos devem considerar as alternativas à ação ou projeto e pressupõem a participação do público; representam instrumento a serviço da decisão”.

Evolução da AIA como Mecanismo Institucional

- Início da fase de adoção da AIA (EUA e França) Década de 70

- Enfoque técnico

- Difusão do processo de AIA Década de 80

- Enfoque administrativo

- Processo relativamente consolidado Início da década 90

(49)

Legislação Brasileira

- Lei 6803 de 02/07/80 Zoneamento Industrial (EIA para localização de pólos industriais, centrais nucleares e atividades poluidoras)

- Lei 6938 de 31/08/81 Política Nacional de Meio Ambiente e criação do CONAMA e SISNAMA (Art.9º institui AIA).

- Decreto 88.351 de 10/06/83 Vincula o licenciamento de atividades poluidoras à AIA.

- Resolução CONAMA 001 de 23/01/86 Definições, responsabilidades e diretrizes da AIA.

- Constituição Federal 1988 Sanções penais e criação de áreas de patrimônio nacional.

- Leis e Decretos Sucessivos Mudanças na estrutura institucional. - Resolução CONAMA 237 de 12/12/97 Licenciamento Ambiental.

(50)

Resolução CONAMA 001 de 23/01//86

Impacto Ambiental (Art. 1º) “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

A saúde, a segurança e o bem estar da população; As atividades sociais e econômicas;

A biota;

As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; A qualidade dos recursos ambientais.

Fases do AIA (Res. CONAMA 001 – Art.6º)

Diagnóstico Ambiental da área de influência do projeto considerando:

 O meio físico – sub-solo, água, ar, clima, destacando recursos minerais, topografia, tipos e aptidões do solo, corpos d’água, regime hidrológico, correntes atmosféricas;

 O meio biológico e os ecossistemas naturais – flora e fauna, destacando espécies indicadoras da qualidade ambiental de valor científico e econômico, raras e ameaçadas, e áreas de preservação permanente);

 O meio sócio econômico – uso e ocupação do solo, usos da água, sócio-economia, destacando sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais, relações de dependência, recursos ambientais. Análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas, através da

identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos, discriminando: impactos positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazo, temporários e permanentes, seu

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