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DEMOLIÇÕES DO LARGO DO COIMBRA ATUAÇÃO DO SPHAN E IMPACTO NA POPULAÇÃO.

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Academic year: 2021

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DEMOLIÇÕES DO LARGO DO COIMBRA – ATUAÇÃO DO SPHAN E

IMPACTO NA POPULAÇÃO.

OLIVEIRA, ADRIANA G.

1. UFMG. FACULDADE DE ARQUITETURA - MACPS

Rua Carlos Sá, 190 – AP 201, Santa Amélia, Belo Horizonte, CEP: 31550-200 – MG. drika.oliveira00@gmail.com

RESUMO

Composta por doze distritos mais o distrito sede, Ouro Preto data de 1698, elevada a categoria de vila em 1711, elevada a Monumento Nacional em 1933 (Decreto nº 22928 de 12/07/1933), tombada pelo IPHAN em 1938 e declarada “Patrimônio Cultural da Humanidade” pela UNESCO em 1980. Fruto de um conjunto singular de fatos históricos fundamentais para a construção da memória nacional, Ouro Preto é hoje um símbolo de história, preservação e politicas culturais aplicadas. Este artigo tem o intuito de avaliar as atuações do SPHAN, na fase heroica de sua gestão, frente as demolições ocorridas no ano de 1944, junto a comunidade local desta cidade, apresentando e analisando sua atuação, bem como avaliando as responsabilidades do IPHAN e da prefeitura frente aos conflitos encontrados. O artigo tem como objeto de estudo o Largo do Coimbra, espaço tradicional de encontro da população local e de viajantes. Abrange os anos de 1944 a 1946, período em que construções tradicionais e representativas para a população local, como o antigo mercado, foram demolidas atendendo principalmente à política de “limpeza” promovida pelo órgão. O estudo apresentado será fundamentado em pesquisa documental realizada em diversos arquivos, tais como, da 13ª Superintendencia do IPHAN, do arquivo público de Ouro Preto, da Biblioteca pública de Ouro Preto e pesquisa virtual, sendo analisados documentos, processos administrativos, ofícios, memorandos, relatórios e jornais da época, fotos e imagens, além de relatos de moradores residentes na cidade.

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1. Introdução

As primeiras ações da SPHAN nos centros tombados, da sua criação em 1937 até a década de 1960, trataram a cidade como expressão estética. Essa atuação inicial refletiu nos critérios adotados para intervenções e obras novas e influencia até hoje as políticas preservacionistas e o entendimento que as comunidades urbanas têm sobre o valor das cidades como patrimônio. Nesse primeiro momento, as cidades mineiras foram selecionadas pelos intelectuais modernos para o exercício da busca de uma identidade nacional. Segundo Lúcio Costa, a arquitetura colonial foi a primeira expressão “autenticamente” brasileira e fonte de inspiração para uma arquitetura moderna. Dessa forma, a cidade de Ouro Preto tornou-se patrimônio nacional e padrão para este patrimônio e o “colonial” foi eleito marca desta nacionalidade.

2. Referencial Teórico

2.1 A criação da SPHAN e a busca da identidade nacional.

Conforme apresentado por Maria Cecilia, no livro O Patrimônio em Processo, no Brasil a temática do patrimônio começa a ser considerada politicamente relevante, a partir da década de 1920. Neste período já se encontrava em funcionamento os grandes museus nacionais, mas ainda não se dispunham de meios para proteger os bens que não integravam as coleções.

Neste contexto o tema passa a ser debatido nas instituições culturais, congresso Nacional, nos governos estaduais e na imprensa após denuncias de intelectuais sobre o abandono das cidades históricas, consideradas “tesouro” nacional. Alguns intelectuais modernistas elaboraram - a partir de suas concepções sobre a arte, história, tradição e nação - a ideia, na forma do conceito de patrimônio, que se tornou hegemônico no Brasil e que foi adotado pelo Sphan. Assumindo, a partir de 1936, a implantação de um serviço destinado a proteger obras de arte e a história do país.

Nos anos 30, dá-se então inicio a fase “heroica” desta instituição, centrada nas práticas institucionais realizadas para a construção desse patrimônio, e como ao longo desse período os diversos grupos de intelectuais envolvidos nesse trabalho, influenciados pelas mudanças sociais, políticas e culturais e pelas novas tendências internacionais sobre o tema, que alargaram a noção de patrimônio e propuseram mudanças significativas no sentido da democratização desses bens, não somente pelo envolvimento da sociedade civil no processo, como na discussão do significado econômico e político da preservação.

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Esta política de preservação se efetiva no Brasil no final dos anos 30, com o decreto-lei nº25, de 30 de novembro de 1937, que regulamenta a proteção dos bens culturais no país. O artigo 1º desse decreto afirma que: Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja preservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

Tais bens deviam ser registrados em quatro livros de tombo, assim divididos: 1) Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico;

2) Livro de Tombo Histórico;

3) Livro de Tombo das Belas Artes; 4) Livro de Tombo das Artes Aplicadas.

Em sua análise dos fatos históricos, a autora Maria Cecilia apresenta ainda que a noção de patrimônio privilegiava um ponto em detrimento de outros, restringindo-se, principalmente, às expressões culturais e arquitetônicas das elites econômicas e religiosas. Nessa primeira fase de trabalho do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), os tombamentos privilegiaram, em especial, igrejas e prédios do período colonial, prevalecendo uma apreciação de caráter estético. Além disso, o instrumento de legitimação das escolhas era a autoridade dos técnicos do Sphan, revestidos da aura intelectual que cercava o grupo de modernistas.

Fruto de um momento histórico político de grande relevância - movimento modernista e a instauração do Estado Novo – sob uma ótica extremamente nacionalista e modernizadora, o patrimônio se apresenta como instrumento no projeto de construção da nação pelo Estado, na busca de símbolos para a nova era idealizada pelo governo em vigor.

Liderados por Rodrigo Melo Franco de Andrade, no cargo entre 1937-69, o grupo de intelectuais do SPHAN, assumiram a missão de criar um novo país, moderno e civilizado, através da criação de uma imagem nacional. No intuito de cumprir o intuito proposto foram escolhidos como autentico valor nacional o “regional” e/ou “tradicional”, para representar a imagem do Brasil. Assim, Minas Gerais, representou a Historia deste novo país e os mineiros, se tornaram personagens reais de uma nacionalização cultural, fruto de sua representatividade no inicio do séc. XX, sendo catalizador e disseminando ideias revolucionárias.

Minas Gerais destaca-se neste momento, como o berço da civilização brasileira através da arquitetura colonial e do barroco, reconhecida por intelectuais da época, como manifestações legitimamente nacional, possuidoras da “aura” da origem da cultura brasileira. Neste processo, se dá a redescoberta de Ouro Preto.

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2.2. A redescoberta de Ouro Preto

A origem de Ouro Preto data de 1698, no Arraial de Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo Padre João de Faria Fialho e pelo Coronel Tomás Lopes de Camargo e seu irmão. Devido a junção de vários arraiais, tornou-se sede de conselho e foi elevada a Vila em 1711, já com o nome de Vila Rica. E Já em 1720 é escolhida como capital da nova capitania de Minas Gerais.

Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839 foi criada a Escola de Farmácia e em 1876 a Escola de Minas. Foi sede do movimento revolucionário conhecido como Inconfidência Mineira. Foi a capital da província e mais tarde do estado, até 1897. A antiga capital de Minas conservou grande parte de seus monumentos coloniais e em 1933 foi elevada a Patrimônio Nacional, sendo, cinco anos depois, tombada pela instituição que hoje é o IPHAN. Em 5 de setembro de 1980, na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, realizada em Paris, Ouro Preto foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade. BOHRER. ALEX. Acessado em http://www.ouropreto.mg.gov.br/historia

A então capital Mineira, sem alternativas de crescimento físico urbano, perde seu status em 1897 para o antigo curral Del’Rey, onde estava sendo construída uma nova cidade, Belo Horizonte, moderna e planejada para ser a capital do estado Mineiro.

Atualmente Ouro Preto é composto por 12 distritos mais o distrito sede, e continua reconhecida pelo conjunto de fatos históricos únicos e fundamentais para a construção da memória nacional almejada pela equipe de Lucio Custa.

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Figura 01 – Mapa de Ouro Preto, Minas Gerais

3. Metodologia

3.1 Métodos de pesquisa

O método é o caminho a ser percorrido, demarcado, do começo ao fim, por fases ou etapas. E como pesquisa tem por objetivo um problema a ser resolvido, o método serve de guia para o estudo sistemático do enunciado, compreensão e busca de solução do referido problema (RUDIO, 1999, p.86)

Os principais benefícios da aplicação de pesquisa neste artigo é compreender as ações do SPHAN junto ao Largo do Coimbra, dando destaque ao período Histórico que abrange as demolições ocorridas neste espaço, cuja ação esta diretamente ligada a política institucional do órgão no período que compreende a fase heroica desta instituição.

As pesquisas permitirão entender as relações existentes, e avaliar sua eficácia junto ao objeto da pesquisa, bem como apontar as vantagens e desvantagens desta política e compreender a interação da população local com as mudanças e com este espaço simbólico.

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3.1.1 Pesquisas Qualitativas

A investigação qualitativa que defendemos substitui a resposta pela construção, à verificação pela elaboração e a neutralidade pela participação. O investigador entra no campo com o que lhe interessa investigar, no qual não supõe o encerramento no desenho metodológico de somente aquelas informações diretamente relacionadas com o problema explícito a priori no projeto, pois a investigação implica a emergência do novo nas idéias do investigador, processo em que a o marco teórico e a realidade se integram e se contradizem de formas diversas no curso da produção teórica. (GONZÁLEZ REY, 1998, p.42)

Compreender e interpretar os fenômenos faz parte da pesquisa qualitativa, pois auxilia na visão e resposta do problema e fornece um enfoque para o entendimento da realidade proposta pelo projeto.

O intuito de avaliação do tema abordado foi realizado pesquisas na 13ª Superintendencia do IPHAN, no arquivo público de Ouro Preto, na Biblioteca Pública de Ouro Preto e pesquisa virtual, sendo analisados documentos, processos administrativos, ofícios, memorandos, relatórios e jornais da época, além de relatos de moradores residentes na cidade.

3.1.2 Pesquisas Bibliográficas

A pesquisa bibliográfica se dá, neste artigo na identificação de autores e documentos relevantes sobre o tema abordado, agregando fundamentação a pesquisa, com intuito de avaliar o contexto apresentado.

Dentre os muitos autores e organizações usados como referência e pesquisa, destacamos IPHAN, Castriota, Andrade, Motta, dentre outros.

3.1.3 Estudo de caso – Largo do Coimbra

Na busca de um padrão colonial que atendesse as diretrizes do SPHAN e criasse uma maior visibilidade a cidade monumento, foram realizadas medidas de demolição, recomposição, restauro e remoção, priorizando a política de “limpeza” promovida pelo órgão.

A trajetória do largo do Coimbra exemplifica esta política, num conceito de importância dos monumentos em detrimento do entorno, promovendo a “limpeza” visual que permita a contemplação.

Em pesquisa realizada nos arquivos da 13 Superintendência do IPHAN, em Belo Horizonte, encontramos relatos de uma Recomendação ao Dr Washington de Morais Andrade, com orientações na chefia dos serviços do D.P.H.A.N. na região de Ouro preto; dentre as

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orientações um tópico merece destaque: a indicação de preservação da integridade do aspecto histórico e tradicional da cidade, assim como dos monumentos e edifícios que a constituem. Nele é citado o artigo 17 do Decreto-lei nº25 de 30 de novembro de 1937 “as coisas tombadas não podem ser, em caso nenhum, destruídas, demolidas ou mutiladas”. Porém, em Ouro Preto, tais medidas foram utilizadas em busca de um padrão colonial. Alguns casos mais consideráveis foram o pedido da demolição da ponte do Xavier que além de não ser uma obra de cunho colonial daria lugar à construção da Rodovia dos Inconfidentes. Também a destruição desavisada do prédio localizado na Rua São José nº33. E principalmente a demolição do mercado/açougue localizado no Largo do Coimbra.

No século XIX, o espaço em frente a Igreja de São Francisco de Assis, conhecido como Largo do Coimbra, era ocupado por um mercado de tropeiros, ponto de encontro e comercio na cidade. Ainda no final deste século, o mercado é substituído por uma construção neoclássica.

Figura 02 – Largo do Coimbra, Igreja de São Francisco de Assis – Ouro Preto

Segundo informações levantadas junto a população ouro-pretana, esta nova construção correspondia a um frigorifico, além de permanecer como espaço de encontro de tropeiros.

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Figura 03 – Jornal de Ouro Preto

Figura 04 – Construção Neoclássica, Largo do Coimbra – Ouro Preto.

Em pesquisa ao Arquivo do IPHAN em Minas Gerais, identificamos em cartas trocadas entre os técnicos do SPHAN, o intuito de demolir a construção ali apresentada, aplicando se ao espaço, um antigo projeto de Lucio Costa. Em carta, o senhor Sylvio de Vasconcelos

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descreve para o Dr. Washington em julho de 1954, relatando que nos anos de 1945 e 1946 foram realizados serviços na Capela de S.Francisco de Assis, construção do novo açougue, demolição do velho.

Encontramos ainda a cópia de um croqui (figura 5) com a seguinte legenda: “Anteprojeto para o aproveitamento da área resultante da demolição do mercado, Ouro Preto-SPHAN”.

Figura 05 – Largo do Coimbra, Ouro Preto. Anteprojeto para o aproveitamento da área resultante da demolição do mercado, Ouro Preto – SPHAN

Conforme apresentado na figura 05, o ante projeto de Lúcio Costa, apresenta claramente a politica de preservação do SPHAN, no intuito de preservação do patrimônio nacional e sua contemplação. È possível ver no esboço, que o intuito na demolição, era a abertura visual para a Igreja de São Francisco de Assis, trazendo uma imponência ao monumento.

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Figura 06 – Largo do Coimbra, Ouro Preto. Foto atual

Atualmente o espaço é ocupado por uma feira, mesmo com uma mudança visual e a clara intervenção do Órgão, o espaço gradativamente voltou a sua atuação original, de espaço de encontro e referencia comercial para o município.

No intuito de preservação do Bens Tombados, e no acompanhamento de seu estado de conservação, anualmente a Prefeitura de Ouro Preto através da Secretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano vistoria todos os bens tombados pelo município e elabora para cada um deles laudo técnico no qual registra detalhadamente o estado de conservação. Estes laudos ajudam a definir a estratégias de atuação da prefeitura quanto à investimentos, captação de recursos e obras prioritárias, principalmente com recursos do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (FUNPATRI).

Neste contexto avaliamos a importância da participação popular e apropriação da comunidade pelos bens culturais registrados (ou não), do espaço onde vivem. Somente através desta apropriação é possível a real preservação do bem, não apenas em sua estrutura física, mas na disseminação de sua memória e representatividade da cultura local. Em pesquisa realizada junto aos arquivos de Ouro Preto, encontramos, ao longo dos anos, diversos relatos da população frente a sua identificação com este espaço.

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Figura 07 – Jornal Ouro Preto, 1995.

Na reportagem apresentada, moradores e profissionais da comunicação, demonstram grande afeição as tradições deste espaço, relatando o intuito de modificação vindo do poder público, mas salientando a importância da participação popular no cuidado e na preservação de sua historia, representada em espaços de tradição, física e oral de sua cidade.

Figura 08 – Jornal de Ouro Preto

Em artigos de jornais, encontrados nos arquivos da cidade de Ouro Preto, é comum encontrar reportagens que descrevam a insatisfação da população frente a imposições do

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cidade em detrimento ao cotidiano e aspectos simples, mas simbólicos para a comunidade local.

De acordo com o capítulo V, artigo 24 da lei 17/2002, cabe ao poder público não só a documentação do bem cultural, como uma ampla divulgação e promoção, com a finalidade de perpetuação do bem.

6. Conclusão

A trajetória do Largo do Coimbra, em Ouro Preto é representativa da política de “limpeza” praticada pelo órgão na fase heroica do SPHAN. Através da trajetória histórica deste bem, percebemos as intervenções realizadas em um espaço representativo da cultura local, como ponto de encontro/comercio de seus moradores. Embora não tenha sido encontrado, em nossas pesquisas, documentação que comprove o intuito de “limpeza” visual deste espaço, a sequencia de intervenções realizadas nos apresenta a hipótese de que o intuito do órgão em suas ações segue aqui a política apresentada em outras partes do Brasil, cuja ação indica o intuito de proporcionar maior visibilidade a um Bem em detrimento de outros.

No caso do largo do Coimbra o Bem cujo destaque é almejado é à Igreja de São Francisco de Assis, as demolições que acontecem neste espaço proporcionam a construção uma maior visibilidade, permitindo a contemplação do bem.

Estas ações referem-se ao pensamento moderno dos intelectuais do SPHAN, que no intuito de preservar o patrimônio nacional no primeiro momento de sua existência, acabam por fazer uma seleção de monumentos históricos, em detrimento de outros. Buscando a exaltação de um passado exemplar, de uma identidade nacional, representado pelo colonial mineiro.

O artigo salienta ainda, a importância da identificação da população frente ao espaço apresentado, que com o passar dos anos, mesmo sofrendo intervenções diversas, retorna a sua atuação primeira e representativa de ponto de encontro e comercio do município de Ouro Preto. Este retorno constante, só é possível pela identificação da população com a história deste espaço. É a apropriação popular do espaço que o torna representativo da cultura e da história de uma comunidade.

7 – Referencias

FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ;MinC – IPHAN, 2005.

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Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. nº 22. Rio de Janeiro: Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, 1987

ANDRADE, Rodrigo Melo Franco de. Rodrigo e o SPHAN; coletânea de textos sobre o patrimônio cultural. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, Fundação Pró-Memória, 1987. PESSOA, José. Lúcio Costa: Documentos de trabalho. Rio de Janeiro: IPHAN, 1999 CASTRIOTA, Leonardo Barci. Patrimônio Cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009.

CASTRIOTA, Leonardo Barci. “Nas encruzilhadas do desenvolvimento: a trajetória da preservação do patrimônio em Ouro Preto”. In: Urbanização Brasileira: Redescobertas. Belo Horizonte: C / Arte, 2003. 304 p.

COSTA, Lúcio. Sobre Arquitetura. Porto Alegre: Centro dos Estudantes Universitários de Arquitetura, 1962. 1º v.

Referências

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