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ASPECTOS ECOLÓGICOS DE Liolaemus occipitalis BOULENGER, 1885 (SQUAMATA, TROPIDURIDAE), MORRO DOS CONVENTOS, ARARANGUÁ, SANTA CATARINA, BRASIL

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Academic year: 2021

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ASPECTOS ECOLÓGICOS DE Liolaemus occipitalis BOULENGER, 1885 (SQUAMATA, TROPIDURIDAE), MORRO DOS CONVENTOS,

ARARANGUÁ, SANTA CATARINA, BRASIL

Guilherme Bitencourt de Souza1 Me. Pedro Rosso2

RESUMO

O ecossistema de restinga se estende por toda a costa leste do Brasil e se destaca pelas mais diversas formações vegetacionais e pelo alto interesse do meio científico pelo estudo da fauna e flora. O presente trabalho destaca uma das espécies, o Liolaemus

occipitalis BOULENGER 1885, que e considerada endêmica do litoral sul-brasileiro e

ameaçada de extinção segundo IBAMA (2001). O estudo foi realizado na Unidade Geomorfológica Planície Costeira, na faixa de dunas frontais do Balneário Morro dos Conventos junto à restinga herbácea, delimitada ao norte pela Rua São Francisco de Paula e ao sul pela faixa da praia (oceano Atlântico), entre as coordenadas S 28º 56’16,2’’e W 49º 21’27,5’’(ponto 1);S 28°56’10,5’’ e W 49°21’22,3’’(ponto 2); S 28°56’12,6’’ e W 49°21’19,6’’(ponto 3); S 28°56’16,2’’ e 49° 21’23,6’’. Através das capturas e visualizações foi possível observar o comportamento ecológico da espécie, e supor a dinâmica populacional na área quanto à razão sexual e a idade da população e assim constatar que a área do Morro dos Conventos, sofre com intensa antropização, que se mostra muito avançada na área de dunas frontais da região.

Palavras-chave: Liolaemus occipitalis. Restingas. Ecologia. Ação antrópica.

Introdução

Este trabalho teve como objetivo analisar aspectos ecológicos de Liolaemus

occipitalis, conhecido popularmente como “lagartixa-das-dunas”, em uma área de dunas

frontais de restinga no Balneário Morro dos Conventos, que pertence à cidade de Araranguá, Santa Catarina, Brasil.

A restinga sul-brasileira é definida na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n. 261, de 1999, como um conjunto de ecossistemas que

1 Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. E-mail: guilhermesouza@unesc.net.

2 Doutorando junto ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Mestre em Ciências Ambientais e Especialista em Gestão Ambiental pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC e Graduado em Ciências com Habilitação Plena em Biologia pela Faculdade de Ciências e Educação de Criciúma – FACIECRI.

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compreende comunidades florísticas e fisionomicamente distintas, que estão localizadas em terrenos predominantemente arenosos, de origem marinha, fluvial, lagunar, eólica ou de combinações destas. São formações do período quaternário, em geral com solos pouco desenvolvidos. Estas comunidades formam um complexo vegetacional edáfico e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do clima e que são encontrados em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços (IBAMA, 2006).

Segundo Silva (2003) os diferentes tipos de vegetação que ocorrem nas restingas brasileiras variam desde formações herbáceas, passando por formações arbustivas, abertas ou fechadas, chegando a florestas cujo dossel varia em altura, geralmente não ultrapassando os 20m. Silva (2003) caracteriza a vegetação de restinga em três grupos distintos, de acordo com as formações vegetacionais: as formações herbáceas, as formações arbustivas das planícies litorâneas e as formações florestais. Dentre todos os ecossistemas litorâneos, as dunas e restingas têm sido as mais afetadas pela ação humana, pois vem sendo substituídas paulatinamente por grandes condomínios e outras construções destinadas ao turismo. Como resultado da sucessiva modificação da paisagem, perde-se anualmente considerável porção de áreas de restingas (DANIEL, 2006).

A falta de estudos quanto à auto-ecologia da fauna das restingas, também é um fato preocupante como destaca Silva (2003) entre outros autores. Em razão deste fato, estudos sobre a fauna de vertebrados ocorrente nas restingas brasileiras também é relativamente pouco pesquisada, com destaque para os trabalhos realizados no litoral do Rio de Janeiro, principalmente com pequenos mamíferos e répteis.

O Liolaemus occipitalis BOULENGER, 1885, objeto de estudo deste trabalho é um lagarto pequeno da família Tropiduridae. Os machos e as fêmeas têm comprimentos médios do “Comprimento Rostro-Anal” (CRA) de 60,2 milímetros e de 53,2 milímetros, respectivamente (VERRASTRO; BUJES, 1998; VERRASTRO, 2004). Sua distribuição geográfica é restrita às dunas da costa do Atlântico Sul, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Brasil. Possuem um padrão de cor cripítico, que os torna muito semelhantes ao seu ambiente de fundo. Sua estratégia principal de defesa ao encontrar predadores é enterrar-se na superfície da areia ou escapar para refúgios. A

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espécie é principalmente insetívora e ativa durante o dia (VERRASTRO; KRAUSE, 1994).

Com outros representantes do gênero têm sido feitas pesquisas genéticas na Argentina e no Chile, onde o número de espécies é maior, principalmente na região da Cordilheira do Andes (LEMA, 2002). No Brasil, é possível citar trabalhos realizados no estado do Rio de Janeiro com a espécie o Liolaemus Lutzae MERTENS, 1938, que é endêmica. Nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, encontramos estudos referentes à ecologia, termorregulação e dimorfismo sexual com o Liolaemus

occipitalis. Podendo-se destacar autores como Verrastro e Bujes, pesquisadores da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Com os seguintes trabalhos: Sexual dimorphism in Liolaemus occipitalis (Iguania, Tropiduridae)

(VERRASTRO, 2004); Thermal Biology of Liolaemus occipitalis (Squamata,

Tropiduridae) in the Coastal sand dunes of Rio Grande do Sul, Brazil (BUJES, C. S.; VERRASTRO, L., 2006).

Materiais e Métodos

O presente estudo foi realizado na Unidade Geomorfológica Planície Costeira, na faixa de dunas frontais do Balneário Morro dos Conventos junto à restinga herbácea, delimitada ao norte pela Rua São Francisco de Paula e ao sul pela faixa da praia (Oceano Atlântico). Entre as coordenadas S 28º 56’16,2’’e W 49º 21’27,5’’(ponto 1);S 28°56’10,5’’ e W 49°21’22,3’’(ponto 2); S 28°56’12,6’’ e W 49°21’19,6’’(ponto 3); S 28°56’16,2’’ e 49° 21’23,6’’.

A vegetação ao longo da costa aparece como as áreas originais das Formações Pioneiras (herbácea fluvial e restinga). O restante da microrregião apresenta a Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica), com vegetação secundária e atividades agrícolas (SANTA CATARINA, 1991).

O clima da região segundo Köeppen (1948) é classificado como Cfa, clima subtropical constantemente úmido, sem estação seca, com verão quente com a temperatura média normal anual varia de 17,0 a 19,3 ºC. A temperatura média normal das máximas varia de 23,4 a 25,9ºC, e das mínimas de 12,0 a 15,1ºC (EPAGRI; CIRAM, 2001).

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A área de estudo situa-se nas dunas frontais com aproximadamente 6 metros de alturas caracterizadas como dunas móveis, que sofrem influência direta da ação dos ventos litorâneos. A área principal de estudo foi delimita com auxilio de trena métrica de 200 m, onde se delimitou a área de amostragem de 200 metros de largura por 400 metros de comprimento totalizando 80.000 m², que foram subdivididos em 5 transectos de 40 x 400 metros percorridos no sentido sul/norte por um único observador. Os transectos eram percorridos em “zig-zag”, onde é possível assim uma maior abrangência espacial da amostragem.

A metodologia descritiva é a de observação e captura manual dos espécimes de

L. occipitalis distribuídos na área de estudo. Onde o observador sai em busca de

evidencias da presença da espécie, como rastros deixados pelos animais facilitando a localização e captura dos mesmos.

Cada indivíduo coletado foi analisado e fotografado quando possível. Na análise em campo era estabelecido o comprimento total do animal, comprimento Rostro-Anal (CRA), sexo e idade reprodutiva de cada espécime. Em casos onde não foi possível estabelecer alguns desses parâmetros em campo, as fotos eram utilizadas na posterior caracterização, com o auxílio de bibliografia especializada.

Junto com os dados biométricos dos indivíduos eram anotados também a temperatura ambiente, o horário da captura, as condições do tempo, a vegetação associada e as condições do substrato (areia seca ou úmida).

Os indivíduos capturados eram medidos com auxílio de uma prancha milimetrada de 1x1 cm e paquímetro de precisão de 0,01 mm.

A temperatura foi medida através do Termohigrômetro digital TH02 da IMPAC®.

Resultados

A amostragem em campo foi iniciada em janeiro e finalizada em setembro de 2007, totalizando 14 amostragens, o número de amostragens está relacionado à sazonalidade da área, onde procurou-se intensificar as amostragens nos meses do verão. A passagem pelos transectos foi realizada no período compreendido entre as 08h00min

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e 12h00min, e entre as 13h00min e 17h00min, totalizando 8 horas diárias de amostragem em campo.

Ao longo do transecto buscava-se observar aleatoriamente e capturar quando possível, espécimes de L. occipitalis. Cada animal coletado era analisado, fotografado e liberado no local onde foi encontrado, visando preservar a distribuição geográfica dos indivíduos na área.

Os espécimes que não que puderam ser capturados foram caracterizados como avistamentos, sendo também utilizados na análise de dados. Cabe ressaltar que os indivíduos coletados e analisados não estão inseridos nessa categoria.

No total ocorreram 5 capturas, onde foram possíveis estabelecer os parâmetros de identificação. Os dados são apresentados na tabela abaixo.

Tabela 1: Número de indivíduos coletados e analisados nas amostragens, com respectivas informações.

Espécime Sexo Idade Tamanho CRA Tamanho total Data de captura Horário de captura

1 Fêmea Juvenil 40 mm 80 mm 08/03/2007 13h30min

2 Macho Juvenil 42 mm 82 mm 08/03/2007 15h20min

3 Macho Adulto 62 mm 118 mm 24/05/2007 14h10min

4 Fêmea Adulto 54 mm 105 mm 21/06/2007 15h15min

5 Fêmea Adulto 53 mm 100 mm 17/08/2007 14h35min

Fonte: Relatório de campo. Souza, 2007.

Os indivíduos 1 e 2 foram encontrados próximos a toca. Como já descrito na literatura (LEMA, 2002), os L. occipitalis têm o hábito de utilizar as galerias feitas por roedores do gênero Ctenomys (tuco-tucos), como ninho na época de reprodução e de eclosão dos filhotes. Por se tratarem de indivíduos juvenis, são encontrados com facilidade próximos às tocas, protegendo-se ou em busca de alimento e dificilmente se afastando do local do ninho.

O indivíduo 3, caracterizado como macho adulto, foi encontrado junto a vegetação e ao sentir-se ameaçado, buscou refugio na vegetação, estratégia descrita na literatura consultada (BUJES; VERRASTRO, 2006) e facilmente observada em campo.

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conseqüentemente, do L. occipitalis o comportamento de termorregulação durante o dia. O indivíduo 4 foi encontrado apresentando esse tipo de comportamento próximo à toca. Antes de ser capturado, foi realizada a observação direta do mesmo, registrando que o espécime se deslocava com frequência da toca para o sol e retornava logo após conseguir capturar calor (figura 6).

Figura 1: Indivíduo 4 capturado no dia 21/06/2007, apresentando comportamento de termorregulação, temperatura aproximada do substrato de 24°C.

Fonte: Ugioni, 2007.

O indivíduo 5 foi capturado sob as dunas, forrageando, o que destaca a captura deste animal e outro comportamento de fuga (LEMA, 2002). Em geral, quando se sente ameaçado na presença ou não de predadores, o L. occipitalis se enterra na areia com agilidade e rapidez tornando-se inconspícuos com o substrato.

Quanto aos avistamentos, foram contabilizados no total 21 visualizações em diferentes horários do período de amostragem. A cada visualização em campo, o respectivo horário era anotado, visando estimar o período de atividade da espécie durante o dia conforme mostrado no gráfico abaixo.

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Gráfico 1: Relação entre o número de espécimes visualizados e horários das visualizações. N° de individuos visualizados 0 1 2 3 4 5 8h00 min 9h00 min 10h0 0min 11h0 0min 13h0 0min 14h0 0min 15h0 0min 16h0 0min 17h0 0min

Horários das visualizações

N ° de i nd iv idu os vi sua li za do s N° de individuos visualizados

Fonte: Relatório de campo. Souza, 2007.

Em relação aos avistamentos pode-se afirmar que coincide com o período de maior atividade, descrito por Verrastro e Bujes (1998; 2008), pois 16 dos 21 indivíduos foram visualizados entre 11 e 16 horas.

Dados importantes quanto à ecologia de L. occipitalis receberam destaque especial na descrição dos dados. No período de amostragem em campo foi possível acompanhar e registrar com fotografias e descrições hábitos e comportamentos característicos da espécie, através da observação dos espécimes encontrados na área de estudo.

Foram encontradas galerias escavadas por roedores do gênero Ctenomys sendo ocupadas pelo L. occipitalis, principalmente na época de reprodução que acontece nos meses de Setembro a Março (VERRASTRO; KRAUSE, 1999). Também foi possível observar uma grande quantidade de rastros deixados pelos indivíduos, que é característico da espécie. Demonstra, neste sentido, a maior atividade dos animais durante o dia (VERRASTRO; KRAUSE, 1994), tendo em vista que a ação dos ventos litorâneos tende a fazer desaparecer rapidamente estes registros.

As tocas, geralmente, apresentam tamanho da entrada de 8 a 15 cm de largura, chegando a 30 cm de profundidade. Também este dado foi comprovado em campo ao se realizar a medida da toca com auxilio de fita métrica. Na época de reprodução foi possível encontrar um grande número de tocas apresentando atividade, isto é, com rastros deixados por espécimes.

Durante a época de frio ou inverno, que na região pode chegar aos 13°C ou menos no mês mais frio, foi notada a dificuldade em encontrar espécimes de L.

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occipitalis. Este fato associa-se do hábito de hibernação de algumas espécies de

lagartos, incluindo a espécie de estudo, em períodos de intenso e prolongado frio.

Foi observada em campo uma importante relação entre a atividade de

L.occipitalis e a temperatura do ambiente (BUJES; VERRASTRO, 2006), onde se

notou que em dias onde a temperatura encontrava-se entre 20° e 35° C, a atividade da espécie foi maior, podendo assim afirmar que a temperatura ótima para atividade da espécie encontra-se nessa faixa.

Discussão

Os resultados deste estudo comprovaram a presença de uma população de

L.occipitalis na faixa de dunas litorâneas frontais, no balneário Morro dos Conventos,

através de capturas e visualizações diretas.

Foram observados comportamentos característicos da espécie citados na literatura consultada e, os registros fotográficos e descritivos permitem evidenciar principalmente, os comportamentos de fuga e de termorregulação observados com freqüência nas amostragens.

A caracterização das tocas, principalmente no período de reprodução, destaca a associação de L.occipitalis com outras espécies endêmicas da fauna e flora da restinga, como é o caso dos roedores do gênero Ctenomys e a vegetação fixadora das dunas frontais.

O período de maior atividade da espécie ocorreu entre11h30min e 16h30min, em dias com temperatura média de 25°C, nos meses da Primavera e Verão. Nestes períodos foram realizadas com maior facilidade as observações diretas e capturas, que constataram estes dados.

Como descrito em literatura (VERRASTRO; KRAUSE, 1999), a época de reprodução que acontece nos meses de Setembro a Março, foi confirmada na área em razão da grande quantidade de rastros de indivíduos nesse período e a captura de dois indivíduos caracterizados como juvenis logo após a época de reprodução.

Os 5 indivíduos analisados caracterizaram os dois tipos de sexo e idade reprodutiva, supondo assim que a população apresenta uma razão sexual de 1:1 e que

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mantém indivíduos jovens, possibilitando a cada ano manter o tamanho equilibrado de indivíduos na população.

Apesar do L.occipitalis ocorrer na faixa de dunas do Balneário Morro dos Conventos, com considerável distribuição, deve se destacar que a espécie é endêmica da restinga sul-brasileira e considerada como espécie em risco de extinção pelo IBAMA. Assim, é necessária uma maior fiscalização e proteção da espécie na área, que vem sofrendo muito com a ação antrópica, como foi aferido neste estudo.

Referências

DANIEL, R. Florística e fitossociologia da restinga herbáceo-arbustiva do Morro dos Conventos, Araranguá, SC. 67 f. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. 2006.

EPAGRI/CIRAM – Empresa de Pesquisas Agropecuária e de Extensão Rural de Santa Catarina. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura; Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometerologia de Santa Catarina. Dados e informações bibliográficas da Unidade de Planejamento Regional Litoral Sul Catarinense – UPR 8. Florianópolis: EPAGRI, 2001.

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Dunas em dezembro de 2000. Disponível em:

<www.ibama.gov.br/siucweb/guiadechefe/guia/u-5corpo.html>. Acesso em: 09 de out. 2006.

LEMA, Thales de. Os répteis do Rio Grande do Sul: atuais e fósseis, biogeografia, ofidismo. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado de Coordenação Geral e Planejamento. Atlas Escolar de Santa Catarina. Florianópolis: SEPLAN, 1991.

SILVA, Sandro Menezes. Diagnóstico das Restingas no Brasil. Curitiba: 2003.

VERRASTRO, L.; KRAUSE, L. Analysis of growth in a population of Liolaemus

occipilalis Boul. 1885, from the coastal sand-dunes of Tramandaí, RS, Brazil

(Reptilia-Tropiduridae). Stud. Neotrop. Fauna Environ., v. 29, n. 2, p. 99-111, 1994.

VERRASTRO, L.; KRAUSE, L. Ciclo reprodutivo de machos de Liolaemus occipitalis Boulenger (Sauria, Tropiduridae). Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 16, n. 1, p. 227-231, 1999.

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BUJES, C. S; VERRASTRO, L. Biologia termal de Liolaemus occipitalis (Squamata, Tropiduridae) nas dunas costeiras do Rio Grande do Sul, Brasil. Braz. J. Biol., v. 66, n. 3, p. 945-954, 2006.

BUJES, C. S; VERRASTRO, L. Annual activity of the lizard Liolaemus occipitalis (Squamata, Liolaemidae) in the coastal sand dunes of southern Brazil. Iheringia, Sér. Zool., v. 98, n. 1, p. 156-160, 2008.

VERRASTRO, Laura. Sexual dimorphism in Liolaemus occipitalis (Iguania, Tropiduridae). Iheringia, Sér. Zool., v. 94, n. 1, p. 45-48, 2004.

VERRASTRO, L.; BUJES, C. S. Ritmo de atividade de Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 (Sauria, Tropiduridae) na Praia de Quintão, RS - Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 15, n. 4, p. 913-920, 1998.

KÖEPPEN, W. Climatologia: con um estúdio de los climas de la tierra. México: Fondo de Cultura Econômica, 1948.

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