COMUNICADO Nº 001/2016

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Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública do Estado do Tocantins – SISDEP, CNPJ n° 17.671.992/0001-81, situado na Quadra 104 Sul, Rua SE-05, Lote 27/29, 2° Piso, Sala 01, Palmas/TO.

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COMUNICADO Nº 001/2016

Considerando as deliberações ocorridas na Assembleia Geral Extraordinária do dia 12 de março de 2016, segue abaixo os direcionamentos acerca destas:

Tendo em vista o caráter meramente eleitoreiro por parte de alguns membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal do SISDEP, os mesmos de maneira desproporcional, arbitrária e leviana, se utilizaram da Assembleia Geral Ordinária do dia 12 de março de 2016, para ludibriar os filiados e servidores da DPE-TO, com o único intuito de denegrir e manchar a imagem da sua presidente, para tanto descumpriram o Estatuto Social deste sindicato durante toda a assembleia, e alegaram irregularidades na prestação de contas do exercício de 2015, todavia, sequer apresentaram qualquer prova que pudesse subsidiar o alegado, sequer levaram o Parecer do Conselho Fiscal de prestação de contas anual.

A ira alguns membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal do SISDEP, é pelo fato de não terem conseguido encontrar irregularidades na prestação de contas da Diretoria Executiva do SISDEP, vez que estas não é apenas de sua presidente.

Ainda, deve ser destacado que os membros do Conselho Fiscal é quem não cumpriram o Estatuto Social no seu art. 27-B, § 1º, vez que o Conselho Fiscal tem o prazo de 15 (quinze) dias após o recebimento da prestação de contas para fazer seu parecer anual de prestação de contas, a entrega pela presidente se deu no dia 24 de fevereiro de 2016 e o prazo final sendo que o prazo final se encerra no dia 31 de março de 2016, para que fosse apresentado na Assembleia Geral Ordinária, o que não foi cumprido pelos membros do Conselho Fiscal, que pretendiam prejudicar esta

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presidente e como não conseguiram, agora pretendem a contratação de um contador indicado pelos mesmos para fazer uma auditoria, senhor Jurandir Dias Ferreira, para fazer auditoria no SISDEP, vez que o próprio, o que deixa claro a real intenção dos mesmos.

É importante ressaltar que a entrega da prestação de contas pela presidente foi feita muito tempo antes do prazo até 90 (noventa) dias contados do encerramento do exercício financeiro de 2015, definidos no art. 27-B, § 1º, do Estatuto Social, o que mostra a lisura e transparência desta presidente como ordenadora de despesa do SISEP.

Deve ser destacado que a contratação de qualquer prestador de serviço pelo SISDEP é de inteira competência e atribuição de seu presidente, conforme se observa do art. 20, incisos II, VIII e X, do Estatuto Social, vez que ato de gestão deste sindicato é de responsabilidade única e exclusiva do presidente, não cabendo a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal virem em franco descumprimento ao estatuto social e levar essa deliberação a categoria, vez que sequer constou no edital de convocação desta Assembleia Geral Ordinária, este item relativo à contratação de um profissional para realização de uma auditoria e muito menos que tinha sido realizada uma pesquisa sobre orçamentos de contadores para realizar essa auditoria.

O Conselho Fiscal não apresentou qualquer irregularidade na prestação de contas, o que se tem por certo é que seus membros não tiveram a capacidade técnica de elaborar este parecer técnico, por este motivo foi sempre informado que o contador contratado por este sindicato estava à inteira disposição para ajudar nesta prestação de contas.

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Deve ser destacado que do orçamento realizado pelo Conselho Fiscal acerca dos contadores para a realização da auditoria, o escolhido pelos mesmos, contador Jurandir Dias Ferreira, não foi à opção de menor preço para o sindicato, o que por si só impede que esta presidente possa fazer a contratação do mesmo.

No Estatuto Social do SISDEP não há previsão de auditoria, e a prestação de contas do exercício de 2015 não foi apresentada não por irregularidades apresentadas, e sim por falta de capacidade técnica conforme o alegado pelos membros do Conselho Fiscal.

A categoria somente pode votar e deliberar em Assembleia Geral acerca de assuntos que não venham afrontar o Estatuto Social, tendo a mesma legitimidade para exigir o cumprimento do estatuto na forma do art. 5º, alínea “e” e art. 6º, alínea “b”, estatutários, vez que a categoria caso venha a discordar de seu estatuto, tem total legitimidade para solicitar a convocação de Assembleia Geral Extraordinária para a alteração estatutária, na forma do art. 5º, alínea “d”.

A realização de auditoria no sindicato somente se justifica se comprovado qualquer irregularidade na prestação de contas, o que não ocorreu no caso concreto.

A intervenção somente poderia ocorrer em caso de não apresentação da prestação de contas do exercício anterior findo, na forma do art. 27-B, §3º, estatutário, o que não ocorreu, vez que a presidente apresentou toda a prestação de contas tempestivamente, ou melhor, antes mesmo do prazo fatal para a entrega do mesmo.

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O Conselho Fiscal não tem competência para fazer qualquer propositura em Assembleia Geral, sendo que qualquer irregularidade encontrada por seus membros na forma do art. 26, inciso II, estatutário, deveriam comunicar a presidente, e ainda apresentar medidas a serem adotadas pela Diretoria Executiva para saneá-las, no entanto, jamais ocorreu tais comunicações ou orientações por parte do Conselho Fiscal, sendo que os itens de 1 a 9 constantes da Ata da Assembleia Geral Extraordinária do dia 12 de março de 2016 jamais foram apresentados a presidente do SISDEP.

A ajuda de custo apresentada no art. 33, parágrafo único, estatutário, é bem claro que a mesma tem a finalidade indenizatória, vez que neste mesmo dispositivo exige que o presidente e o vice-presidente, não podem exercer cargos e funções comissionadas, sendo este valor para suprir as perdas pelo por estar ocupando o cargo de presidente, não cabendo a Assembleia Geral fazer a hermenêutica jurídica desta norma de maneira claramente diversa de sua finalidade.

Sendo que a única finalidade dos membros do Conselho Fiscal e de alguns membros da Diretoria Executiva foi de denegrir a imagem da presidente perante os filiados e demais servidores da Defensoria Pública do Estado do Tocantins, vez que essa Ata da Assembleia já circula por todos os núcleos da DPE tendo sido enviados com certo tom pejorativo e de julgamento e condenação da presidente, sem que tenha sido apresentada qualquer irregularidade na sua prestação de contas.

Todos os itens apresentados e que teriam sido aprovados pela categoria em assembleia ferem o Estatuto Social, vez que são atos de gestão e de competência da presidente do SISDEP, conforme se observa do art. 20, inciso II, estatutário, todavia, a mesma se compromete adotar medidas que busquem maior economia ao sindicato e devendo ser regulamentada a utilização do veículo, telefones

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celulares, emissão de cheques, e forma como está sendo realizados os reembolsos dos servidores filiados.

No que tange as eleições do SISDEP, o Estatuto Social é bastante claro quando aduz que quem convoca as eleições é o presidente, art. 32,

caput, e ainda, o responsável por fazer a composição da comissão eleitoral também é

o presidente, art. 35, caput. Sendo assim, a deliberação da categoria em Assembleia Geral para a composição da comissão eleitoral a revelia da presidência é completamente nula de pleno direito, sendo que os servidores Alessandra Bonfim Bacelar de Abreu Adrian, Daiana Gomes da Silva e Thiago Rodrigo Fenandes Dórea, não são membros da comissão eleitoral vez que não foram convocados pela presidente, e em momento oportuno será convocadas as eleições e apresentada a composição da comissão eleitoral, por esta presidente.

Por fim, deve ser destacado que a Assembleia Geral é soberana desde que cumpra o Estatuto Social do SISDEP conforme se observa no art. 13, caput, estatutário, e o que foi deliberado nesta Assembleia Geral do dia 12 de março de 2016 feriram completamente os dispositivos do Estatuto Social, não podendo ser cumpridos por esta presidente, vez que são nulos de pleno direito.

Atenciosamente,

Palmas/TO, 15 de março de 2016.

Sabrina de Fátima Gomes da Cunha