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UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

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Academic year: 2021

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UFPB – PRG _____________________________________________________________X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA 

EDUCAÇÃO, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE: REFLEXÕES SOBRE O  PROLICEN/UFPB NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA 

Girlene de Melo Andrade (1) ; Cláudia Albuquerque Prazim (2) ; Maríllia Freire de Mendonça (2) ;  Swamy de Paula Lima Soares (3) . 

Centro de Educação/ Departamento de Fundamentação da Educação 

RESUMO 

Este  texto  objetiva  discutir  a  relação  entre  ética,  sustentabilidade  e  educação,  à  luz  das  experiências  desenvolvidas  no  Projeto –  PROLICEN: “Formação  e  educação  no  debate  entre  educação  e  desenvolvimento  sustentável”  em  João  Pessoa  – PB.  O  referido  projeto,  ligado  a  Pró­reitoria  de  Graduação  da  Universidade  Federal  da  Paraíba  ­  UFPB,  teve  como  principal  norte  o  debate  sobre  sustentabilidade  ética  e  educação,  a  partir  da  construção  de  oficinas  pedagógicas  ministradas  com  alunos  do  terceiro  período  do  curso  de  Pedagogia,  Campus  I  ­  UFPB.  Foram realizadas duas oficinas  com 50 alunos, a partir  de quatro eixos trabalhados de  forma  interligada:  o  eixo econômico,  político/social, cultural  e  ambiental.  Como resultados  parcialmente  conclusivos,  destacamos  a  necessidade  de  ampliação  da  discussão  sobre  desenvolvimento local e educação; entendemos que o alargamento do debate depende de uma  ação  mais  incisiva  da  Universidade  e  outros  setores  da  sociedade  civil  na  articulação  de  propostas que envolvam os mais diversos temas que incidem sobre este debate. 

Palavras­Chave: Educação, ética, desenvolvimento sustentável. 

1.  Introdução 

A  questão  do  desenvolvimento  local  sustentável  tem  sido  debatida  em  várias  programáticas governamentais há alguns anos, especialmente com a consolidação de gestões  municipais  inovadoras  no  cenário  brasileiro  a  partir  de  meados  dos  anos  80  (LESBAUPIN,  2000); junta­se a isso o crescimento da discussão  sobre o papel das questões ambientais nas  gestões  em  todas  as  instâncias  federativas  do  Estado,  bem  como  em  instituições  de  ensino  superior, especialmente as Universidades Públicas. Esse crescimento se explica, também, pelo  acirramento  do  debate  internacional  sobre  sustentabilidade,  que  teve  nas  conferências  internacionais  os  seus  maiores  impulsos  de  sucessos  e  insucessos.  Esse  texto  procura  contribuir, de forma modesta, para a discussão sobre as possíveis articulações entre educação  e  desenvolvimento  sustentável,  através  dos  resultados  do  projeto  “Formação  e  integração  no  debate  entre  educação  e  desenvolvimento  sustentável”  no  período  2005.01  e  2005.02.  Da  mesma  forma,  procuramos  contribuir  para  a  reflexão  sobre  o  papel  de  certas  instituições  sociais,  no caso, a Universidade,  na promoção deste  debate em  seus cursos de formação de  professores. 

Para isso, iremos descrever os procedimentos utilizados para a realização da oficina e,  posteriormente, discutir os principais resultados em articulação com os textos que subsidiaram  nossas  reflexões  sobre  o  tema.  Destacamos  que,  como  resultados  de  publicação  das  atividades,  dois  textos  foram  apresentados  no  II  Colóquio  Internacional  de  Políticas  Curriculares,  demonstrando  o  esforço  não  só  na  divulgação  dos  trabalhos  realizados,  mas,  sobretudo,  o  compromisso  de  formação  integral  do  licenciado  em  pedagogia,  articulando,  no  projeto, as ações de ensino, pesquisa e extensão.  2.  Descrição Metodológica  4CEDFEPLIC01 

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)        (1)  Bolsi sta; (2)  Voluntári o(a); (3)  Pr of(a) Ori entador(a)/Coordenador(a).

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As  ações  do  projeto  foram  desenvolvidas  em,  basicamente,  três  grandes  momentos;  neles  procuraremos  dar  conta  de  nossa  proposta  inicial:  contribuir  para  a  formação  de  licenciandos  da  UFPB,  a  partir  da  pluralidade  e  integralidade,  expressa  na  condição  indissociável entre ensino, pesquisa e extensão. 

Em  um  primeiro  momento  foram  realizados  estudos  sobre  o  conceito  de  sustentabilidade e as implicações para com os sistemas formais de educação (a escola). Estes  estudos  foram  coordenados  pelo  professor  coordenador  do  projeto  e  pelas  duas  professoras  colaboradoras,  e  desenvolvidos  através  de  reuniões,  aulas,  exposições  dos  professores,  seminários, etc. 

Um  segundo  momento  de  estudos  e  discussão  se  concentrou  no  debate  sobre  a  realidade social e educacional pessoense. Na verdade, um dos motes investigativos do Projeto  eram as possíveis ações de inovação da Gestão municipal, que assumiu em Janeiro de 2005,  no  sentido  de  aproximação  da  educação  escolar  com  a  realidade  de  desenvolvimento  local.  Nossa expectativa se dava pelo fato da gestão ter assumido um discurso de maior participação  popular  e  fortalecimento  dos  conceitos  de  cidadania;  da  mesma  forma,  nos  apoiamos  em  algumas  primeiras  ações  que  apontavam  para  uma  inovação  na  gestão  de  políticas  públicas,  com  destaque  para  as  políticas  de  geração  de  renda  empreendidas  nos  primeiros  meses  da  gestão  Ricardo  Coutinho.  A  discussão  sobre  a  realidade  do  município  contribuiu  para  que  as  oficinas fossem pensadas a partir de um movimento de reflexão da própria realidade local. 

Para  isso,  as  alunas  visitaram  duas  escolas  municipais  (Escola  João  Gadelha  e  João  XXIII, ambas situadas em bairros de alta concentração populacional) para coletar dados sobre  o funcionamento destas unidades, bem como entrevistar atores que evidenciassem a sua visão  sobre  a  realidade  local  e  as  perspectivas  de  integração  entre  a  escola  e  a  comunidade  (especificamente  o  diretor  da  escola  e  um  grupo  de  três  professores).  Como  falamos,  este  trabalho  investigativo  objetivou  inserir  as  alunas  no  quadro  da  realidade  local,  levantando  subsídios  para  a  montagem  da  situação  problema  que  iria  ser  trabalhada  nas  Oficinas  (junto  aos  estudantes  de  pedagogia  da  Ufpb).  A  elaboração  das  mesmas  apresentava­se  como  terceiro desafio do projeto. 

Após  estes  momentos  iniciais  foram  formuladas  oficinas  sobre  educação  e  desenvolvimento  sustentável.  Tais  oficinas  tiveram  como  base  tanto  as  reflexões  do  grupo  (professores e alunos bolsistas envolvidos) quanto as propostas de  articulação  entre escola e  desenvolvimento  sustentável  desenvolvidos  em  alguns  municípios  nordestinos.  Na  verdade,  nas  discussões  que  deram  subsídios  ao  projeto,  discutimos  algumas  experiências  apresentadas  pelo  professor  orientador  que  vinculavam  propostas  de  desenvolvimento  com  educação;  junta­se  a  isso  as  informações  coletadas  nas  duas  escolas  públicas  de  João  Pessoa.  As  oficinas  foram  realizadas  com  50  alunos  do  curso  de  Pedagogia,  no  sentido  de  debater  a  temática  em  interação  com  a  formação  desses  sujeitos.  As  oficinas  tiveram  como  norte  quatro  eixos  ligados  à  sustentabilidade  do  desenvolvimento  local  relacionadas  com  educação: econômico, político/social, cultural e ambiental. 

3.  Resultados 

a.  Formação  do  educador  e  desenvolvimento  sustentável:  desafios  éticos  e  políticos 

Uma  das  grandes  questões  que  se  colocam  no  debate  entre  educação  e  desenvolvimento  sustentável  é  como  os  educadores  estão  sendo  formados  para  discutir/trabalhar  a  temática.  Neste  sentido,  destacamos  dois  tipos  de  desafios  para  a  formação: o primeiro refere­se ao aprofundamento sobre o tema, não se limitando aos chavões  que  propagam,  tanto  a  educação  como  o  desenvolvimento  sustentável,  os  grandes  “salvadores” de  nossos desastres sociais  e ambientais que,  historicamente, foram construídos  na formação de nossa sociedade. O segundo grande desafio é proporcionar uma reflexão ética  sobre o papel do educador, distanciando­se de concepções reducionistas e, ao mesmo tempo,  construindo  reflexões  a  partir  da  experiência/reflexão  dos  próprios  educadores.  Nesse  verdadeiro caleidoscópio de teorias e práticas sociais, o educador se encontra em permanente  desafio:  analisar  o  discurso  e  as  práticas  a  partir  de  uma  profunda  reflexão  da  realidade,  baseada na ética da ação educativa.

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No que se refere à articulação entre educação e desenvolvimento sustentável, a tensão  se  revela  nos  níveis  colocados  anteriormente.  Na  verdade,  percebemos  de  forma  equivocada  uma  ressurreição  de  discursos  que  atribuem  à  educação  escolar  e  ao  desenvolvimento  de  certas instâncias federativas (no caso,  os municípios) a única alternativa “salvacionista” de  se  empreender  um  desenvolvimento  que  englobe  a  sustentabilidade  econômica,  social  e  ambiental  (ALTVATER,  1995;  JARA,  1998).  Esses  discursos  tendem  a  isolar  as  instâncias  locais  dos  fenômenos  nacionais  e  globais  (coaduna­se  com  isso  a  falácia  do  fim  do  Estado­  Nação e a pouca problematização das questões nacionais ou regionais), atribuindo o sucesso  ou  o  fracasso  das  práticas  sociais  exclusivamente  aos  atores  que  pertencem  àquelas  instâncias,  no  caso,  os  municípios.  Da  mesma  forma,  muitos  desses  discursos  isolam  o  fator  educacional, atribuindo a ele a total responsabilidade pela situação social das realidades locais,  sem  a  devida  problematização  de  outros  fatores  sociais  tão  relevantes  para  a  reversão  dos  pífios indicadores sociais da maioria dos municípios brasileiros (SOARES, 2004). 

Nesse  sentido,  destacamos  duas  possíveis  tensões  para  o  educador:  por  um  lado,  a  tensão  entre  os  limites  e  possibilidades  da  ação  educativa  na  promoção  de  um  desenvolvimento  sustentável;  a  segunda  tensão,  que  engloba  a  primeira,  é  sobre  quais  os  projetos e práticas que se interpõem na construção do conceito de sustentabilidade, e como lhe  dar  com  essa  problemática.  Os  desafios  postos  incidem  reflexões  que  vão  desde  a  análise  mais profunda da realidade onde este  educador está  inserido, quanto  sua  perspectiva ética e  política  frente  a  essa  mesma  realidade,  procurando  construir  uma  “postura  de  cidadania  ampliada” tanto em seus educandos quanto em si próprio. Nessa perspectiva, a educação não  só  é  afirmada  como  um  direito,  mas  como  um  direito  subjetivo,  universal  e  inalienável,  se  constituindo como condição fundamental para a conquista da cidadania e para a construção de  uma  sociedade  sustentável  (MOURA,  2003).  Ser  cidadão,  portanto,  é  uma  das  finalidades  pedagógicas de nossa sociedade. O educador possui um dever ético de promover a cidadania  em  sua  prática  pedagógica,  na  possível  luta  por  uma  sustentabilidade  ampliada,  que  inclua  diversos aspectos do ser ­ humano. Estes nortes/princípios teórico­metodológicos subsidiaram  o processo de percepção da realidade, nas ações de coleta de dados nas escolas públicas e,  especialmente na formulação e desenvolvimento das oficinas temáticas. 

b.  A experiência das oficinas 

Foram realizadas quatro oficinas com 50 alunos do curso de graduação em Pedagogia,  a  partir  de  quatro  eixos  trabalhados  de  forma  interligada:  o  eixo  econômico  (sendo  tratados  assuntos como economia solidária, renda e educação, situação econômica das comunidades,  projetos  inovadores  da  atual  gestão  no  que  se  refere  ao  financiamento  de  pequenos  empreendimentos),  político/social  (temas  como  educação  e  democracia,  papel  ético  do  educador  frente  ao  direito  à  educação  por  parte  dos  educandos,  práticas  de  participação  popular),  cultural  (educação,  cultura  e  comunidade;  tradição  cultural  e  (re)elaboração  da  cultura; aspectos do município e do bairro; aspectos da família e da comunidade) e ambiental  (ambiente  e  educação  (educação  ambiental);  relação  entre  conhecimento  e  preservação  do  meio ambiente; utilização racional dos recursos naturais; dimensão de luta política e social nas  questões  do  ambiente).  O  trabalho  com  os  eixos  procurou  destacar  as  possibilidades  de  implantação de práticas inovadoras a partir de um compromisso ético dos educadores com os  educandos e a comunidade; na verdade, entende­se o debate ético vinculado à prática política  e  social, onde a reflexão da realidade é o passo fundamental da  ação e nova reflexão. Neste  sentido,  foram  discutidas  formas  de  organização  do  espaço  escolar  que  pudessem  contribuir  para essas inovações, através da mobilização dos atores que compõem a escola. 

De forma  geral as oficinas iniciavam com uma  sensibilização coletiva sobre o assunto  (contanto,  em  certos  momentos,  com  breves  explicações  dos  educadores,  geralmente  com  o  auxílio  de  textos).  O  segundo  passo  era  levantar  o  debate  através  de  assuntos  do  cotidiano  (divididos em sub­grupos), como a questão do tratamento do lixo na comunidade, a capacidade  de geração de renda no município, a relação com os recursos naturais, etc. A abordagem das  temáticas  procurava  explorar  os  pontos  polêmicos,  as  idéias  contrárias,  as  soluções  e  propostas diversas. Neste sentido, partimos do pressuposto da não “unicidade” de visões sobre  sustentabilidade, escola, ética, cidadania ou ambiente. O terceiro momento das oficinas era  a  sistematização e apresentação dos resultados dos grupos, com o auxílio de recursos didáticos  que  possibilitassem  uma  maior  interação  entre  os  atores.  Por  fim,  era  sugerido  um  esforço

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coletivo para buscar estratégias de inclusão da discussão na vida cotidiana da escola, através  do  diálogo  com  o  Projeto  Político  Pedagógico,  maior  abertura  para  discussão  nas  instâncias  participativas, etc. 

Na verdade, o momento final se apresentava enquanto um dos mais ricos das oficinas,  tendo  em  vista  que  desafiava  os  participantes  a  discutirem  os  assuntos  de  seu  objeto  de  investigação  no  curso:  a  educação  em  geral  e  a  escola  em  particular,  evidenciando  as  diferenças,  as  concepções  distintas  de  mundo  e  as  várias  práticas  que  se  apresentam  subjacentes  aos  conceitos  trabalhados.  Junta­se  a  isso  o  desafio  hercúleo  de  dialogar  com  o  Projeto  Político  Pedagógico  das  escolas:  desafio  na  medida  em  que  seria  necessário  efetivamente  trabalhar  o  PPP  em  uma  perspectiva  processual  com  a  participação  efetiva  dos  membros  da  comunidade  escolar;  tal  caráter  daria  conta  das  dimensões  políticas  de  um  desenvolvimento  que  se  apresenta  sustentável  a  partir  da  participação/conscientização  dos  atores locais (no caso, os atores da própria escola). 

Todo  o  processo  das  duas  oficinas  contou  com  uma  sistematização  (registro)  das  atividades tanto dos ministrantes envolvidos quanto do público alvo, os alunos de Pedagogia. A  deliberação final do encontro (uma  espécie de “plenária final”) sugeriu que o material advindo  dos registros  servisse de base para novas turmas  de  “multiplicadores”;  da mesma forma, fora  sugerida a publicação destes relatórios como forma de divulgação de uma experiência exitosa  na área de formação de educadores sobre educação e sustentabilidade. 

4. Considerações Finais 

Ao  final  do  processo,  no  mês  de  maio  de  2006,  a  equipe  composta  pelo  Professor  Coordenador,  pelas  Professoras  Colaboradoras  e  pelas  Alunas  de  Pedagogia,  chegou  a  algumas  conclusões relevantes. São elas: 

Ø  O  objetivo  geral,  bem  como  os  objetivos  específicos  do  projeto  foram  atingidos,  com  a  reorientação do público alvo das oficinas; 

Ø  O material produzido fora compatível com as necessidades do grupo; 

Ø  A  expectativa  do  grupo  que  participou  das  oficinas  temáticas  fora  muito  maior  do  que  a  esperada  pela equipe, merecendo destaque o nível  de interesse e  a carência da discussão  da temática no âmbito do Curso de Pedagogia da UFPB; 

Ø  Os participantes reivindicaram novas oportunidades de formação na área; 

Ø  O tempo dedicado às  oficinas foi insuficiente para aprofundar os temas,  sendo necessário  um desdobramento das oficinas a partir de outras ações formativas; 

Ø  O  espaço  físico,  localização  e  condições  do  local  de  realização  das  oficinas  foram  adequados para o bom desenvolvimento das atividades. 

Neste  sentido,  a  título  de  conclusão,  destacamos  a  importância  da  Universidade  enquanto  espaço  de  diálogo  sobre  a  formação  de  educadores,  tendo  como  perspectiva,  inclusive,  o debate sobre ética, sustentabilidade e  educação. Os desafios para a continuidade  do  debate  são  muitos;  nosso  texto  procurou  contribuir  para  uma  reflexão  de  uma  realidade  local,  repleta  de  êxitos  e  pontos  a  serem  (re)inventados.  A  prática  refletida  nos  convida  a  (re)criar  novos  espaços  de  participação  e  construção  de  uma  ética  ampliada,  que  estimule  a  prática consciente e a emancipação humana. 

5.  Referências 

ALTVATER,  E.  O  preço  da  riqueza  pilhagem  ambiental  e  a  nova  (des)ordem  mundial.  Ed.  Unesp, São Paulo, 1995. 

JARA, Carlos J. A sustentabilidade do desenvolvimento local. SEPLAN, Recife, 1998.  LESBAUPIN, Ivo. Poder Local X Exclusão Social. Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 2000. 

MOURA,  Abdalaziz.  Princípios  e  fundamentos  da  proposta  educacional  de  apoio  ao  desenvolvimento  sustentável  –  PEADS:  uma  proposta  que  revoluciona  o  papel  da  escola  diante  das  pessoas,  da  sociedade  e  do  mundo.  Glória  de  Goitá,  PE:  Serviço  de  Tecnologia  Alternativa, 2003.

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SOARES,  Swamy  de  Paula  Lima.  Educação  e  Desenvolvimento  Sustentável:  limites  e  possibilidades da ação política local. Dissertação de Mestrado. UFPE, Recife, 2004.

Referências

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