UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS E INGLÊS
FLÁVIA CAMILA GRUBISICH SCHIMIDT FREZZE
PRÁTICA DE LEITURA: ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
EM UM ESTUDO DE CASO
PRÉ-PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CURITIBA 2014
FLÁVIA CAMILA GRUBISICH SCHIMIDT FREZZE
PRÁTICA DE LEITURA: ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
EM UM ESTUDO DE CASO
Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de graduação, apresentado à disciplina de TCC 1, do Curso Superior de Letras do Departamento Acadêmico de Linguagem e Comunicação e Departamento Acadêmico de Línguas Estrangeiras Modernas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para obtenção da nota da disciplina de TCC 1.
Orientadora: Profa. Drª. Maria de Lourdes Rossi Remenche.
CURITIBA 2014
RESUMO
FREZZE, Flávia Camila Grubisich Schimidt. Prática de Leitura: Aspectos Teóricos e Metodológicos em um estudo de caso. 2014. Pré-projeto de TCC. Curso Licenciatura em Letras Português/Inglês, Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Este trabalho está inserido na área de Linguística, e tem por objetivo investigar o discurso sobre a concepção de língua e leitura, bem como as práticas metodológicas de uma professora do ensino fundamental e médio de uma escola pública da cidade de Curitiba. Para isso, aplicaremos um questionário e faremos a observação de um conjunto de aulas a fim de verificarmos as aproximações e distanciamentos entre discurso e prática pedagógica. Com base nos textos de Bakhtin (1999), Kleiman (1995), Koch e Elias (2006), Geraldi (1999) exploraremos a noção de língua como atividade sociointeracionista, assim como a de leitura e letramento que se fundamenta nessa concepção para, posteriormente, analisarmos a correlação entre teoria e prática produzida pela professora.
Palavras-chave: Concepção de língua e Leitura. Metodologia. Letramento.
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA ... 5
2. OBJETIVOS ... 5 3. JUSTIFICATIVA ... 6 4. REVISÃO DA LITERATURA ... 7 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 8 6. METODOLOGIA DE PESQUISA ... 11 7. RESULTADOS ESPERADOS ... 12 8. CRONOGRAMA ... 12 REFERÊNCIAS ... 13
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1. APRESENTAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA
Não é novidade no cenário educacional brasileiro que a questão referente ao ensino de leitura nas escolas é complexo e conturbado, isso se deve a muitos fatores, a sobrecarga de trabalho dos professores, a falta de interesse dos alunos são um deles. Uma consequência disso é a baixa porcentagem da população leitora no país, como evidenciado na 3ª edição da pesquisa Retratos da leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro em 2012, em que aproximadamente apenas 50% da população é leitora.
Diante dessa realidade, é necessário que a escola, na figura do professor, explore práticas de leitura que contribuam com a reflexão dos sujeitos sobre si mesmos e sobre o mundo que o cerca, a partir da leitura. Porém, além dos fatores mencionados anteriormente, podemos observar que a leitura continua ainda sendo entendida por muitos professores, apenas como decodificação ou meio para a seleção de informações presentes na superfície do texto. Somam-se a isso o despreparo e a falta de repertório literário por parte dos professores. Contudo, a leitura, assim como a escrita e a oralidade, é fundamental para capacitar o sujeito para agir nas diferentes situações sociais em que está inserido.
Desta forma, o sujeito que sabe ler utiliza-se de capacidades que envolvem o processo de leitura, tais como perceptuais, cognitivas, afetivas, sociais, discursivas e linguísticas, para produzir sentido para os diversos textos que circulam na sociedade, assim como para os variados contextos em que está inserido. Portanto, há a necessidade, sim, de se ensinar a ler, não apenas o texto, mas o mundo.
Assim, considerando a ideia esboçada até aqui, buscamos investigar as orientações das políticas públicas sobre a prática da leitura em sala de aula, o discurso do professor sobre a própria prática e a ação docente na gestão das aulas de língua portuguesa.
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2.1. OBJETIVO GERAL
Investigar a correspondência entre o discurso sobre a concepção de língua e leitura e as práticas metodológicas no processo de ensino-aprendizagem de uma professora do ensino fundamental e médio e a prática efetiva em sala de aula, por meio de um estudo de caso.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
● Fazer um levantamento bibliográfico sobre a concepção de língua e sobre as práticas metodológicas que orientam e organizam o processo de ensino-aprendizagem de leitura na educação básica, considerando também as orientações das políticas públicas.
● Elaborar um questionário para levantar qual o discurso sobre as concepções de língua, leitura e de prática metodológica de uma professora da educação básica.
● Analisar os dados coletados, apresentando uma síntese das concepções. ● Fazer um acompanhamento de um conjunto de aulas da professora em
estudo para estabelecer proximidades e distanciamentos entre discurso e prática.
● Comparar os dados do questionário aplicado com as práticas observadas em sala de aula, para verificar se teoria e prática dialogam.
3. JUSTIFICATIVA
A leitura transforma os sujeitos, ou seja, mais que apenas ler os diversos gêneros e textos que os cercam, a leitura contribui para a formação do cidadão e, consequentemente capacita-o para agir no mundo.
7 Além disso, vale ressaltar, que “‘o aprendizado da leitura é um direito’, e a escola tem por obrigação proporcionar aos alunos as condições necessárias para o exercício da cidadania, especialmente no mundo de hoje que exige do indivíduo habilidades de ler com competência” (FREITAS, 2012, p. 66). No entanto, muitas vezes, as condições e as práticas necessárias para transformar o aluno em cidadão não são desenvolvidas de fato na sala de aula.
Logo, ao considerar esse fato no contexto de ensino brasileiro é relevante destacar como os professores desenvolvem suas aulas. É certo que a prática em sala de aula é uma consequência do modo como os professores concebem as teorias de ensino que envolvem a leitura. Assim sendo, é possível perceber que haja lacunas na formação de muitos professores para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem da leitura.
Isso evidencia a necessidade de investigar qual a concepção de leitura concebida pela professora analisada e de que forma tal posição influencia as suas práticas em sala de aula.
4. REVISÃO DA LITERATURA
Devido à grande relevância social da prática de leitura na formação humana, há muitos estudos que buscam trazer uma reflexão e discussão sobre essa temática. Dentre a enorme variedade de pesquisas existentes, procuramos destacar aqui algumas que tratam mais especificamente da relação entre leitura e ensino considerando diferentes contextos e metodologias, como veremos a seguir.
No que diz respeito aos diferentes contextos, consideramos dois trabalhos, um que pesquisa as práticas de leitura na Cibercultura e outro que pesquisa a leitura na EJA. O primeiro, desenvolvido pela professora titular emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Magda Soares (2002), e intitulado Novas Práticas de Leitura e Escrita: Letramento na Cibercultura aborda questões relevantes quanto a prática de leitura, considerando a diferença entre a cultura impressa e a cultura digital. O segundo, desenvolvido por Cláudia Lemos Vóvio (2007),
8 procurou pesquisar a leitura em uma vertente da educação que tem crescido gradativamente, a EJA – Educação de Jovens e Adultos – e em sua tese de mestrado Práticas de leitura na EJA: do que estamos falando e o que estamos aprendendo, a autora estudou os variados sentidos atribuídos à leitura, bem como aos modos de ler e aos objetos implicados em situações em que pessoas interagem e se apropriam de bens culturais.
Já no que diz respeito a metodologias e práticas, destacamos Gabriela Rodella de Oliveira (2008) em O professor de português e a literatura: relações entre formação, hábitos de leitura e prática de ensino, a qual estudou as relações entre formação, hábitos de leitura e práticas do ensino dos professores de ensino médio da rede estadual de escolas de São Paulo. Outro trabalho igualmente importante é A escola e o ensino de leitura, de Sandra Patrícia Ataíde Ferreira e Maria da Graça Bompastor Borges Dias, no qual é discutida a necessidade de se proporem aos alunos atividades de leitura em que os mesmos compreendam tanto dos objetivos e das perguntas do leitor como da natureza do texto e de sua macro e superestrutura, além de evidenciar como são tratadas as estratégias de compreensão e o lugar destas no processo de ensino-aprendizagem da leitura.
Mesmo com tantas pesquisas realizadas sobre a leitura, ainda há muitas outras em processo de desenvolvimento, a fim de contribuir para a qualificação dessa prática social e transformadora, incluindo o presente trabalho que, ainda que partindo do mesmo objeto de estudo, busca analisar outra perspectiva também relevante, a saber o diálogo entre a teoria e a prática presente na sala de aula.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Partindo dos estudos realizados pelo Círculo de Bakhtin, o qual trouxe uma nova discussão em torno da linguagem ao criticar o caráter formal-sistemático da reflexão linguística, tomamos como pressuposto teórico a concepção de linguagem como uma atividade sociointeracionista. Segundo Bakhtin/Volochinov (1999, p.127) “a língua constitui um processo de evolução ininterrupto, que se realiza através da interação
9 verbal social dos locutores”, ou seja, a língua é viva e, portanto, está em constante mudança, pois efetiva-se a língua na interação e na relação com o outro.
Ao considerar essa concepção, apreende-se que a leitura também tem essa função de interação na construção dos sentidos, uma vez que estes são construídos a partir da relação autor-texto-leitor (KOCH & ELIAS, 2006). Diante dessa visão, o ensino de leitura deve partir de práticas situadas, levando em conta o contexto cultural do aluno. Assim, mais que ensinar a ler, no sentido de decodificar, é necessário ensinar com o propósito de formar leitores críticos.
Nesse sentido, Freitas (2012, p.72) diz que compreender um texto vai além da capacidade de decodificar, “pois inclui a capacidade de fazer inferências, de criticar, de atribuir significados com o apoio do conhecimento de mundo de cada leitor”. Ou seja, além de desenvolver outras habilidades como mencionado acima, o conhecimento de mundo do leitor, bem como as suas experiências têm um papel fundamental para a construção de significados do texto, não detendo-se apenas ao que está escrito, mas também significando o que está nas entrelinhas através das relações feitas entre o texto e o conhecimento de mundo de cada leitor.
Deste modo, desenvolver outras competências e habilidades além da decodificação é necessário para que seja gerado a autonomia no ato de ler e, como consequência, desenvolver um sujeito letrado que exerce sua função de cidadão (FREITAS, 2012, p. 65).
O letramento1, segundo Soares “não é pura e simplesmente um conjunto de habilidades individuais; é o conjunto de práticas sociais ligadas à leitura e à escrita em que os indivíduos se envolvem em seu contexto social” (SOARES, 1998, p. 72). Em outras palavras, a leitura tem um caráter social que permite ao sujeito agir no mundo através dos conhecimentos adquiridos, de forma a posicionar-se e interagir com as exigências da sociedade utilizando as práticas de linguagem, demarcando a sua voz como sujeito no contexto em que está inserido.
1 Tradução literal do inglês literacy - palavra que recobre ao mesmo tempo o significado de alfabetização
10 Sendo assim, mais que formar sujeitos leitores é preciso formar sujeitos letrados, tornando-os atuantes na prática da leitura e na interação com o texto, rompendo com o assujeitamento ao texto.
Porém, estudos apontam que a realidade em sala de aula é diferente, pois ainda não abarca essa noção de letramento, e destaca apenas o processo de alfabetização. Quanto a isso Kleiman (1995, p. 20) afirma
que a escola, a mais importante das agências de letramento, preocupa-se, não com o letramento, prática social, mas com apenas um tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabético, numérico), processo geralmente percebido em termos de uma competência individual necessária para o sucesso e promoção na escola.
Dessa forma, a instituição que deveria cumprir com seu papel na formação do cidadão, acaba não agregando práticas que realmente contribuam para a formação do sujeito em cidadão ativo. E isso limita as possibilidades de interação e promoção social e não atende as orientações propostas nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Segundo as DCEs do Paraná
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada. (PARANÁ, 2008, p. 48)
Portanto, a escola, representada pela figura do professor deve buscar atender às demandas exigidas na contemporaneidade a fim de incluir o sujeito a uma sociedade letrada com o intuito de não marginalizá-lo.
Provavelmente, outro ponto que contribui para que a prática de letramento não se difunda efetivamente é a divisão e a resistência existente entre letramento escolar e o letramento não-escolar, de modo que privilegiam-se o primeiro e rejeitam o segundo. A essa ação, Street (2013) chama de escolarização do letramento, ou seja, ainda há a ideia de que o letramento ocorre apenas no ambiente escolar em detrimento aos múltiplos letramentos que ocorrem nas mais diversas esferas da comunidade, como por exemplo no trabalho, em casa, na igreja dentre outros, o qual é considerado letramento social.
11 Assim, dada a importância do caráter social e educacional da leitura, através da interação do sujeito com o texto, é necessário que tal prática ganhe o devido destaque tanto no âmbito escolar como na sociedade, uma vez que a leitura qualifica não apenas o sujeito como estudante, mas também como cidadão, uma vez que as reflexões geradas na leitura promovem o desenvolvimento integral dos sujeitos e capacita-os para interagir nos diferentes contextos sociais.
6. METODOLOGIA DE PESQUISA
A primeira etapa do trabalho constituirá pela revisão bibliográfica sobre a concepção de língua e sobre as práticas metodológicas que orientam e organizam o processo de ensino-aprendizagem de leitura na educação básica. Para isso, serão utilizados os livros: Portos de Passagem (1999) e O texto na sala de aula (1999), ambos de João Wanderley Geraldi; Leitura: ensino e pesquisa (1989), Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura (2004), Oficina de leitura - teoria e prática (2012), todos de Ângela Kleimam e, Ler e compreender os sentidos do texto (2006), de Ingedore V. Koch e Vanda Elias, a fim de refletir e ampliar essa temática.
A etapa seguinte será constituída por duas partes. Primeiro, vamos elaborar um questionário para verificar qual é o discurso sobre as concepções de linguagem e de prática metodológica de uma professora da educação básica. Após a aplicação do questionário, será realizada uma análise dos dados coletados, sintetizando as concepções.
Concomitantemente a essa coleta de dados, faremos o acompanhamento de um conjunto de aulas da professora em estudo, para estabelecer proximidades e distanciamentos entre discurso e prática.
Por fim, em posse dos dados coletados na aplicação do questionário e na observação, será feita uma análise comparativa dos dados do questionário aplicado às práticas observadas em sala de aula, para verificar se teoria e prática se dialogam.
12 7. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que o estudo de caso realizado através da análise comparativa do questionário e das observações de um conjunto de aulas da professora pesquisada, com foco nas concepções e metodologia de ensino da leitura concebida por ela, resulte na compreensão de como se desenvolve o processo de ensino-aprendizagem da leitura na sala de aula.
Além disso, essa pesquisa ficará à disposição do banco de dados do GRUPLA – Grupo de Pesquisa em Linguística Aplicada – uma vez que esse projeto faz parte das ações de pesquisa de tal grupo. E posteriormente poderá contribuir para futuras pesquisas.
Sendo assim, essa pesquisa pode contribuir para a reflexão de novas práticas de leitura em sala de aula, bem como ajudar os professores a repensarem suas concepções e metodologias. 8. CRONOGRAMA Etapas do TCC Dez. 2014 Jan. 2015 Fev. 2015 Mar. 2015 Abr. 2015 Mai. 2015 Jun. 2015 Pré-qualificação e parecer da banca x Entrega do projeto de pesquisa x Levantamento teórico x x x x Análise do questionário e da observação x x Discussão dos resultados x x Defesa x
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Entrega da
versão final x
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
FAILLA, Zoara (Org.). Retratos da leitura no Brasil 3. ed. Instituto Pró-livro. São
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<http://www.imprensaoficial.com.br/retratosdaleitura/RetratosDaLeituraNoBrasil3-2012.pdf> Acesso em 26 Nov. 2014
FERREIRA, Sandra P. A.; DIAS, Maria da Graça B. B. A escola e o ensino da leitura. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 7, n. 1, p. 39-49, jan./jun. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pe/v7n1/v7n1a05.pdf> Acesso em 26 Nov. 2014.
FREITAS, Vera Lúcia de Lucas. Mediação: estratégia facilitadora da compreensão leitora. In Bortoni-Ricardo, S. M.; Rodrigues, C.; Silva, C. H. S. da; Lopes, E. A.; Cobucci, P.; Machado, V. R. (Org.). Leitura e Mediação Pedagógica. Edição. Cidade: Parábola Editorial. 2012.
KLEIMAN, A. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, A. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda. 2006. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto. 2006
OLIVEIRA, Gabriela Rodella de. O professor de português e a literatura: relações
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Disponível em:
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SOARES, Magda. Letramento, um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntica, 1998.
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