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APRESENTAÇÃO

DIA DO PALEONTÓLOGO 2020

Por Hermínio I. Araújo Júnior et al.

CAMPANHA PARA RECOMPOSIÇÃO DO ACERVO DO MUSEU NACIONAL - A HORA DA

PALEONTOLOGIA!

Por Alexander Kellner

PALEOANTAR - NOVAS DESCOBERTAS NA ANTÁRTICA

Por Juliana Sayão & Alexander Kellner

PARQUE NATURAL MUNICIPAL PALEONTOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ AVANÇA NA ERA DIGITAL

Por Felipe A. Monteiro

IVP-RJ E A DIVULGAÇÃO DA PALEONTOLOGIA NA ERA DA COVID-19

Por Fernando Barbosa

PALESTRAS ONLINE: A UNIÃO DE CONHECIMENTO, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E ENTRETENIMENTO

Por Dimila Mothé

LABORATÓRIOS E MUSEUS DE PALEONTOLOGIA – RJ E ES

Por Lílian P. Bergqvist

DIÁRIO DE UM

PALEONTÓLOGO

Foto de Lucas Trifilio

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Paleonotícias On-line nº 26 Jan - Jun de 2020 ISSN 2318-7298 Rio de Janeiro Núcleo RJ/ES

Sociedade Brasileira de Paleontologia Biênio 2018-2020

Corpo Editorial

Hermínio Ismael de Araújo-Júnior

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Lílian Paglarelli Bergqvist

UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro

Dimila Mothé

UNIRIO- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Antonio Carlos Sequeira Fernandes

Museu Nacional- Universidade Federal do Rio de Janeiro

Fernando Henrique de Souza Barbosa

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Rodrigo Giesta Figueiredo

UFES- Universidade Federal do Espírito Santo

Edição e Diagramação

Márcia A. dos Reis Polck

ANM - Agência Nacional de Mineração Com colaboração de:

Rafael Costa da Silva

CPRM- Serviço Geológico do Brasil E-mail: nucleo.sbp.rjes@gmail.com Web: https://sites.google.com/site/paleonoticiasonline/

SUMÁRIO

NÚCLEO SBP RJ/ES Nº 26, Jan - Jun 2020

EXPEDIENTE

APRESENTAÇÃO

DIA DO PALEONTÓLOGO 2020

Por Hermínio I. Araújo Júnior et al.

CAMPANHA PARA

RECOMPOSIÇÃO DO ACERVO

DO MUSEU

NACIONAL - A HORA DA

PALEONTOLOGIA!

Por Alexander Kellner

PALEOANTAR - NOVAS

DESCOBERTAS NA ANTÁRTICA

Por Juliana Sayão & Alexander Kellner

PARQUE NATURAL MUNICIPAL

PALEONTOLÓGICO DE SÃO

JOSÉ DE ITABORAÍ AVANÇA NA

ERA DIGITAL

Por Felipe A. Monteiro

IVP-RJ E A DIVULGAÇÃO DA

PALEONTOLOGIA NA ERA DA

COVID-19

Por Fernando Barbosa

PALESTRAS ONLINE: A UNIÃO

DE CONHECIMENTO, DIVULGAÇÃO

CIENTÍFICA E ENTRETENIMENTO

Por Dimila Mothé

LABORATÓRIOS E MUSEUS DE

PALEONTOLOGIA – RJ E ES

Por Lílian P. Bergqvist

DIÁRIO DE UM

PALEONTÓLOGO

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Por Hermínio Ismael de Araújo-Júnior

Presidente do Núcleo RJ/ES da Sociedade Brasileira de Paleontologia

Os dois últimos anos têm história, fatos e fotos para mais de uma década. Como um grande touro enfurecido e sem rédeas, o país viveu uma das mais atribuladas fases de sua história. Intervenções militares no Rio de Janeiro, incêndio no Museu Nacional, a morte de Marielle Franco, greve dos caminhoneiros, prisão do ex-presidente Lula, os ataques às universidades públicas e à ciência, eleição de Jair Bolsonaro, rompimento de barragem em Brumadinho, Lula solto e, como cereja de um bolo amargo, a pandemia do COVID-19. Caímos, resistimos, levantamos, choramos, reconstruímos, aprendemos, perdemos, crescemos. Ainda estamos no olho de um furacão cuja história consistirá em um tomo único, um calhamaço que esperamos não servir apenas para “elevar a tela de um computador de escritório”. Esse furacão leva consigo um pouco da nossa história e da nossa gente. Traz, em contrapartida, ensinamentos, reflexões e alternativas.

A ciência e a educação – já balançadas por vendavais anteriores – tiveram de resistir ainda mais. Paleontólogos, sociólogos, químicos, historiadores, matemáticos, ecólogos, filósofos, médicos e arqueólogos – uma massa de doutores, mestres e especialistas nas mais diversas áreas – desenvolveram uma “casca grossa” e aprenderam que unidos são mais fortes. Foram às ruas, ao Instagram, às rádios, ao Twitter, à TV, ao YouTube, ao Congresso Nacional, ao Facebook, para mostrar a importância da ciência para a existência d e u m a s o c i e d a d e . N e s s a l e va , n ó s , paleontólogos, reinventamos a roda, ou melhor, o fóssil! Tiramos os trajes escuros do luto de um i n c ê n d i o e v e s t i m o s a c a m i s a d o #MuseuNacionalVive. Vimos editais, concursos e bolsas desaparecerem na ponta de uma simples caneta Bic. Não desistimos! Repensamos nossas pós-graduações, os modos de fazer pesquisa e de ensinar. Além de fósseis, aprendemos a tirar também “leite de pedra”... e tudo isso em apenas 730 dias.

O recorte de dois anos foi escolhido para envelopar o contexto no qual esta Diretoria geriu o Núcleo RJ/ES da Sociedade Brasileira de Paleontologia. Parece que foi ontem... mas também parece que faz uma década. Após a posse, em 18 de maio de 2018, saímos do Salão Nobre da CPRM decididos a resistir (como Núcleo), a enfrentar os problemas básicos que afligiam o Núcleo e a ressaltar a Paleontologia feita pelos pesquisadores de nossa região. Os entraves burocráticos da mudança de gestão foram

vencidos. A conta bancária do Núcleo finalmente foi acessada. Uma vitória! Demos continuidade à publicação deste Boletim (Paleonotícias Online), principalmente pelos esforços de uma Diretora de P u b l i c a ç õ e s a l t a m e n t e q u a l i f i c a d a e comprometida (a quem somos muito gratos!). Com esparsos recursos financeiros, realizamos cursos e palestras que atenderam aos nossos estudantes, profissionais e demais apaixonados pela Paleontologia. Apoiamos institucional e financeiramente a realização das PALEO's RJ/ES. Fortalecemos a realização do Dia do Paleontólogo. Nele, reconhecemos o trabalho de duas importantes pesquisadoras do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Elas são exemplos a serem seguidos. Por elas, “tiramos do papel” a Medalha Cândido Simões Ferreira, instituída no estatuto do Núcleo em 2003 mas nunca implementada. Divulgamos nossa Paleontologia e os nossos paleontólogos. Poderíamos ter feito muito mais? Claro que sim! No entanto, diante do cenário que nos contextualiza, chegamos ao final da gestão com a sensação de dever cumprido. Como a ciência brasileira, fomos resistentes, focados e determinados. Esperamos que muitas mudanças – desta vez desencadeadas por motrizes positivas – possam auxiliar no fortalecimento e crescimento da Paleontologia nacional. Agradecemos a todos aqueles que contribuíram e torceram para o sucesso em nossa gestão. Ismar, Kellner, Lélia, Philippe (in memoriam), Rafael, Sandro, Taissa, Valéria e Tutuca: Nominalmente agradecemos a vocês pelas contribuições dadas a esta Diretoria nos últimos dois anos. Somos muito gratos!

Saudações paleontológicas de Hermínio, Lílian, Dimila, Antonio Carlos, Fernando, Rodrigo e Márcia.

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NÚCLEO SBP RJ/ES

A comemoração do Dia do Paleontólogo 2020, tradicionalmente realizada pelo Núcleo RJ/ES da Sociedade Brasileira de Paleontologia, foi realizada na tarde de 10 de março de 2020 no Auditório Pedro de Césero, da Faculdade de Geologia (FGEL) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O evento contou com a presença de 56 participantes, incluindo pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação de diversas instituições de ensino e pesquisa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Estiveram presentes ainda membros de entidades científicas, como a Sociedade Brasileira de Geologia e Academia Brasileira de Ciências.

Antes de iniciar a atividade principal do evento, os membros da Faculdade de Geologia da UERJ realizaram uma homenagem à Profa. Lélia Maria de Araújo Kalil Thiago, paleontóloga de invertebrados que durante mais de 15 anos esteve à frente da gestão da unidade acadêmica. Emocionada, a Profa. Lélia relembrou bons momentos à frente da direção, de sua atuação na Paleontologia brasileira, e das amizades feitas ao longo de todo esse tempo.

O ponto alto do evento foi a entrega da Medalha “Cândido Simões Ferreira”. A honraria é concedida pelo Núcleo RJ/ES da SBP a paleontólogos dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo que se destacaram por sua contribuição à Paleontologia regional e nacional. No evento, o Núcleo RJ/ES da SBP condecorou a Dra. Luciana Barbosa de Carvalho, paleontóloga do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ), com a Medalha “Cândido Simões Ferreira”. A escolha do nome da pesquisadora foi unânime entre os membros do Núcleo após indicações realizadas pelos associados da SBP dos estados do RJ e ES. Luciana merece destaque por sua atuação no ensino, pesquisa e extensão e, mais recentemente, por sua participação ativa na equipe de resgate do acervo do Museu Nacional após o incêndio ocorrido em setembro de 2018. Em retribuição, Luciana brindou os participantes com a palestra “O que aprendemos com o incêndio do Museu Nacional?”, onde foram apresentados os aprendizados que toda a equipe de Paleontologia do Museu teve a partir do processo de salvamento dos espécimes fósseis no

DIA DO PALEONTÓLOGO 2020

Por Hermínio Ismael de Araújo Júnior, Lílian P. Bergqvist, Dimila Mothé, Antonio Carlos S. Fernandes Fernando Henrique de S. Barbosa, Rodrigo Giesta Figueiredo & Márcia A. dos Reis Polck

Diretoria do Núcleo RJ/ES da Sociedade Brasileira de Paleontologia - gestão 2018-2020

rescaldo do incêndio. Além disso, Luciana demonstrou todo o esforço de sua equipe nesse p r o c e s s o, a q u a l r e c e b e u o s d e v i d o s agradecimentos – através dela – na belíssima apresentação realizada. Seu empenho nesse processo merece muito destaque, o que levou o Núcleo a escolhê-la como a nossa paleontóloga do ano.

O Núcleo RJ/ES da Sociedade Brasileira de Paleontologia agradece a participação de todos no evento e, especialmente, externamos nossos agradecimentos à UERJ e à Faculdade de Geologia pela cessão do espaço, bem como à Direção da Faculdade de Geologia e ao Programa de Pós-graduação em Geociências da UERJ, além do suporte dado pela Diretoria da Sociedade Brasileira de Paleontologia. Por fim, mais uma vez, deseja a todos os paleontólogos um Feliz Dia do Paleontólogo! Que na próxima comemoração possamos celebrar o nosso dia com mais alegrias e homenagens.

Nº 26, Jan - Jun 2020

Foto de Lucas Trifilio

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Foto de Lucas Trifilio

Foto de Lucas Trifilio

Foto de Lucas Trifilio

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NÚCLEO SBP RJ/ES Nº 26, Jan - Jun 2020

Não estamos em um ano fácil. Me lembro do meu último texto para a Paleonotícias On-Line (https://sites.google.com/site/paleonoticiasonlin e/home), ainda escrito em 2019 e publicado recentemente, no qual mencionei alguns problemas que nos afligiam. Vejam como é curiosa a situação! Há menos de um ano, as maiores "novas" preocupações da academia (além das velhas, como o crônico subfinanciamento) giravam em torno de proibições de concursos e demissões de secretários de cultura. Agora, estamos confinados em casa devido a uma pandemia que apareceu sem ninguém esperar e foram demitidos dois ministros da saúde, ficando no cargo um interino. Isso, além da demissão da secretária de cultura... Sem contar que os problemas da "época" (parece tão longe) apenas se agravaram diante da eminente catástrofe econômica que assola, dessa vez, não apenas o nosso país, mas o mundo todo. Às vezes penso que somente falta o asteroide...

Mesmo assim, temos que procurar fazer a nossa parte. No caso do Museu Nacional/UFRJ, estamos trabalhando muito nos projetos que envolvem a reconstrução da instituição como um todo. Não se trata apenas do palácio, mas também da reestruturação das demais áreas, incluindo a acadêmica.

Por mais incrível que possa parecer, estamos muito confiantes! Finalmente, os projetos estão "acontecendo" e tomando forma. As obras no terreno - que foi nomeado de Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional/UFRJ - para os novos espaços laboratoriais saíram do papel. Muito em breve teremos locais onde professores, técnicos e alunos poderão realizar as suas atividades, que estão sendo desempenhadas em condições precárias desde o segundo semestre de 2018, em novos laboratórios equipados e próprios para os devidos fins. No campus também queremos abrir uma área de exposição para que as escolas possam voltar a ter contato com assuntos diversos, tais como biodiversidade - passada e presente -, mineralogia, etnografia e muito mais. Não me canso de salientar que a instituição recebia

anualmente mais de 20 mil alunos do ensino fundamental e médio, que agora estão órfãos de Museu Nacional. Precisamos remediar essa situação o quanto antes, que certamente virá ao anseio de todos que atuam no ensino nesse novo mundo pós-pandemia!

No que se refere às obras do palácio, o projeto Museu Nacional VIVE, ao qual temos tanto carinho, recebeu um reforço fundamental: um novo modelo de gestão. Entre as diversas comissões, foi instaurado o Comitê Executivo que tem como membros titulares (além dos suplentes) dois da UFRJ (a reitora e o vice-reitor), um do Museu Nacional, dois da Fundação Vale, um da UNESCO e um da sociedade civil: o Dr. Marcelo Araújo - que foi, entre outros, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O objetivo é o de dar a maior transparência possível a todas as ações envolvendo a reconstrução da instituição.

Existem outros grupos de trabalho, que incluem pessoas com comprovada experiência na gestão de projetos de grande porte na área cultural. Um desses grupos que merece destaque é o que está pensando o Museu pós-inauguração. Liderado por representantes do BNDES, esse GT tem a incumbência de propor ações que possam fazer frente à sustentabilidade da instituição pelas próximas décadas. Mais parceiros importantes manifestaram intenção de se juntar ao projeto. A ALERJ é um deles, já se comprometendo em financiar a restauração de parte da fachada e dos telhados definitivos.

Porém, isso não é tudo. Temos uma outra tarefa pela frente, bastante árdua e até mesmo delicada: a recomposição das coleções do Museu Nacional. Não é necessário enfatizar o apego que as instituições têm para com o seu acervo e as dificuldades envolvidas com a questão de doação de material original. Mas todas instituições possuem muitos espécimes que nunca estudaram ou que não pretendem expor. Ademais, trabalhos de campo são realizados de forma contínua, com novos exemplares sendo encontrados - muitas vezes-, do mesmo tipo que já se estão nos respectivos depósitos.

CAMPANHA PARA RECOMPOSIÇÃO DO ACERVO DO MUSEU

NACIONAL - A HORA DA PALEONTOLOGIA!

Por Alexander W. A. Kellner

Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

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Foto de Ian Scheibub

Foto de Ian Scheibub

Foto de Ian Scheibub

A boa notícia é que instituições nacionais e internacionais já manifestaram a intenção de doação de acervo original. Cabe destaque para 26 museus e instituições científicas da Alemanha que, em uma carta pública, se prontificaram a ajudar, inclusive com exemplares. Algumas doações importantes já foram prometidas, e outras realizadas, mas ainda estamos no início dessa árdua tarefa.

Nesse sentido, gostaria de solicitar que vocês, meus caros colegas paleontólogos, comecem a refletir sobre esse assunto. Talvez agora seja a hora da Paleontologia dar esse importante apoio a instituição onde a geologia e paleontologia tiveram o seu berço. Certamente, minerais, rochas e fósseis - que são a matéria prima dos nossos estudos - podem ser doadas para as novas coleções do Museu Nacional pelas diversas instituições de pesquisa brasileiras e do exterior. A reconstrução do primeiro museu fundado no nosso país precisa de todos! Quem sabe as associações e sociedades que congregam paleontólogos e geólogos não abracem essa ideia?

Foto de Thompson Pereira Foto de Thompson Pereira

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NÚCLEO SBP RJ/ES

Do ponto de vista paleontológico, a Antártica pode ser considerada uma região praticamente desconhecida. Apesar do seu potencial em contribuir para o conhecimento das adaptações que os organismos sofreram ao longo do tempo e as relações de parentesco entre as diferentes espécies que habitaram o nosso planeta, a dificuldade de acesso ao continente gelado tornou essa região um verdadeiro mistério a ser desvendado, em especial levando-se em conta os vertebrados fósseis.

Nesse contexto surgiu o projeto PALEOANTAR, cujo propósito é o de procurar entender a diversificação da biota e dos ecossistemas durante a evolução do Gondwana Sul, concentrando esforços na busca de fósseis de organismos que habitaram a região desde o Cretáceo até o Paleógeno. Inicialmente, o foco principal do projeto eram os paleovertebrados, porém em face aos diversos achados relativos a outros grupos durante as expedições de campo, aumentamos a abrangência das ações, enfocando também a pesquisa de macrofósseis de plantas e de invertebrados. Adicionalmente são realizados perfis geológicos e coletas visando microfósseis, sendo que estes últimos se destinam mais a uma contextualização geológica e, quando possível, ao fornecimento de dados sobre idade e paleoambiente que auxiliem na caracterização dos macrofósseis encontrados.

As atividades de campo do projeto se concentram, principalmente, na Península Antártica, com destaque para as ilhas James Ross e Vega, de onde foi possível obter centenas de macrofósseis. Claro que todos gostaríamos de poder ir mais ao sul, porém a limitação no momento é a falta de um quebra-gelo na armada brasileira. Quem sabe algum dia...

A expansão do nosso entendimento sobre a paleobiodiversidade e o desenvolvimento dos ecossistemas durante a evolução da Antártica, levou nossas equipes, nesse último verão, a realizar uma intensiva coleta nas Ilhas Shetland do Sul, que produziu algo em torno de duas toneladas de fósseis. Pesquisadores do PALEOANTAR, como de outros grupos de pesquisa, já estiveram nessa área no passado,

conhecida pela riqueza em paleobotânica. No caso do nosso projeto, membros da equipe estiveram em 2016-2017 na Ilha Snow. A paleoflora dessa região é datada do Cretáceo Inferior, com cerca de 102 a 120 milhões de anos, sendo considerada uma das mais ricas da Antártica. Na última expedição (2019-2020), o projeto PALEOANTAR realizou atividades em duas outras ilhas, Nelson e Livingston.

Na Ilha Nelson foram encontrados fragmentos de troncos carbonizados, indicando que os incêndios durante o período Cretáceo eram tão frequentes. Estes atingiram a região a oeste da Península Antártica, na mesma época que aqueles observados no Mar de Weddell, conforme evidências descobertas anteriormente na ilha James Ross. Além dos carvões, as impressões de folhas e as sementes encontradas remontam a uma flora diversificada de angiospermas, composta por bosques de faias-do-sul, árvores do grupo Nothofagus que, ainda hoje, podem ser encontradas no sul da América do Sul e na Australásia. Além dessas, floresciam nessas paisagens alguns ciprestes e samambaias.

N a I l h a L i v i n g s t o n , o s e s f o r ç o s concentraram-se na Península Byers. Essa região possui cerca de 90% da área permanentemente

PALEOANTAR - NOVAS DESCOBERTAS NA ANTÁRTICA

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Por Juliana M. Sayão & Alexander W. A. Kellner

1- Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; 2- Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Nº 26, Jan - Jun 2020

Foto de PALEOANTAR

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exposta e livre de gelo, o que facilita a coleta. Uma análise preliminar indica que flora fóssil encontrada pela equipe é semelhante àquela coletada previamente na Ilha Snow. Essa associação de plantas sugere a existência de matas e bosques num ambiente terrestre cercado por lagos de água doce e sob a forte influência de vulcões próximos, que tiveram suas cinzas preservadas e provocaram a carbonização dos troncos. Mas também tivemos uma linda surpresa: o encontro do primeiro fragmento de um vertebrado da Ilha Livingston. Sim, uma simples vértebra de peixe, mas acreditem, foi uma grande emoção para quem a encontrou.

Nesse ano, infelizmente, devido à questão da pandemia gerada pela COVID-19, todos os projetos que são desenvolvidos no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) consideraram mais prudente cancelar as suas atividades presenciais na região. Não é uma decisão que vem fácil, visto que a realização de expedições na Antártica é certamente um ponto alto das nossas carreiras. Mas, claro, diante dos complicadores logísticos, como quarentenas e cuidados extremos, tem que haver do bom senso,

muito necessário nesse momento de pandemia. Certamente retornaremos para o continente gelado no ano próximo com esperança de novos achados...

O projeto PALEOANTAR, coordenado por pesquisadores do Museu Nacional/UFRJ, conta a com a colaboração de pesquisadores de várias instituições brasileiras - do Sul, Sudeste e Nordeste-, como também de outros países como Canadá, Chile e Inglaterra.

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NÚCLEO SBP RJ/ES

Foto de Lucas Henrique M. da Silva Foto de Lucas Henrique M. da Silva Foto de Lucas Henrique M. da Silva Foto de Alexander Kellner

A Bacia Calcária de São José de Itaboraí, uma das menores bacias sedimentares brasileiras, foi descoberta em 1928 e explotada de 1932 a 1982 pela Companhia de Cimento Portland Mauá. Em 12 de dezembro de 1995 foi criado o Parque Paleontológico de São José de Itaboraí (PPSJI) devido à importância dos seus fósseis para o entendimento da evolução dos mamíferos sul-americanos e pela contribuição da bacia para a coluna estratigráfica internacional (Idades-M a m í f e r o Te r r e s t r e S u l - a m e r i c a n a s , o Itaboraiense).

Já em 16 de outubro de 2018, o PPSJI foi reclassificado segundo o Sistema Nacional de Conservação da Natureza (SNUC), passando a ser d e n o m i n a d o Pa r q u e N a t u r a l M u n i c i p a l Paleontológico de São José de Itaboraí (PNMPSJI). A ação estabeleceu critérios e normas para a criação, implantação e gestão da unidade de conservação, tendo sido instituído um Conselho Gestor em 2019.

Com apoio da FAPERJ foram realizadas ações visando à informatização e divulgação eletrônica de conteúdos referentes à bacia, com a finalidade de impulsionar a divulgação científica, disponibilizando gratuitamente materiais de relevância e estimulando um interesse mais profundo pelos estudos na área das “Ciências da Terra”. A proposta de divulgação se pautou em fazer uma campanha intensiva sobre a bacia, levando o conhecimento a todos os segmentos da sociedade. Para isso, utilizou-se um website institucional em conjunto com as mídias sociais para alcançar esse objetivo de forma mais eficaz e abrangente.

Desde o final de 2018, está sendo executado um levantamento bibliográfico detalhado referente aos materiais já publicados sobre a Bacia de Itaboraí. Como a bibliografia é extensa e contempla documentos desde a década de 1930, alguns necessitam ser escaneados e digitalizados para, posteriormente, serem disponibilizados em website na Internet. Estes materiais mais antigos tiveram seus arquivos exportados em formato OCR para reconhecimento

óptico de caracteres.

As 140 publicações já identificadas foram organizadas de acordo com os seguintes formatos: resumos; resumos expandidos e artigos; livros e capítulos de livros; acadêmicos (monografias, dissertações e teses), tendo sido classificadas por tema, contemplando as áreas de: Geologia; Paleontologia; Paleobotânica; Patrimônio; Arqueologia; e outras.

O website do PNMPSJI foi publicado na Internet em meados de fevereiro de 2020, sendo possível acessá-lo através de dois subdomínios oficiais disponibilizados gratuitamente pela P r e f e i t u r a d e I t a b o r a í (h t t p s : / / p p s j i . i t a b o r a i . r j . g o v . b r e https://parquepaleontologico.itaborai.rj.gov.br).

Por Felipe Abrahão Monteiro

UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Nº 26, Jan - Jun 2020

PARQUE NATURAL MUNICIPAL PALEONTOLÓGICO DE SÃO

JOSÉ DE ITABORAÍ AVANÇA NA ERA DIGITAL

A plataforma escolhida para criação do website foi o WordPress, cujo sistema de gerenciamento de conteúdo para Internet é um dos mais utilizados atualmente por apresentar uma interface bem intuitiva, robusta e segura. Com um layout contemporâneo, customizável e responsivo, é possível acedê-lo em diversas plataformas (desktop, smartphone, tablet, etc.).

O conteúdo do website está sendo atualizado regularmente e foi dividido em sete seções/páginas: Institucional; Aspectos Naturais; Vídeo; Galeria de Fotos; Geoeducação; Notícias; e C o n t a t o . E m “ G e o e d u c a ç ã o ” e s t ã o disponibilizados os materiais para download do levantamento bibliográfico. As seções sobre a Bacia de Itaboraí (“Aspectos Naturais”) e o PNMPSJI (“Institucional”) foram criadas de forma a divulgar informações relevantes sobre o município (hidrografia & relevo, fauna, flora e

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clima) e o parque (localização, o que é o parque, histórico e legislação). Na “Galeria de Fotos”, por exemplo, estão indicados os principais pontos de interesse geológico-paleontológicos.

Futuramente, representantes da Prefeitura de Itaboraí serão treinados para auxiliar na entrada de novos dados sobre a bacia, que tem sido alvo constante de estudos.

Com o lançamento do website, marca-se o início de uma nova era digital para o PNMPSJI, colaborando para a preservação e divulgação do Patrimônio Natural e da Geoconservação, além de beneficiar tanto a comunidade científica quanto a população em geral ao deixar um legado histórico que pode levar a novas pesquisas e orientações acadêmicas.

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NÚCLEO SBP RJ/ES Nº 26, Jan - Jun 2020

IVP-RJ E A DIVULGAÇÃO DA PALEONTOLOGIA NA ERA DA

COVID-19

Por Fernando Henrique de Souza Barbosa UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

No dia 26 de fevereiro deste ano, uma quarta-feira de cinzas, foi confirmado o primeiro caso de coronavírus no Brasil. De lá para cá, já são mais de 57 mil brasileiros mortos pela COVID-19 e um isolamento social que parece não ter fim, embora, para alguns, pareça nunca ter acontecido. Nesse contexto de caos na saúde pública, as universidades brasileiras necessitaram interromper suas atividades presencias de ensino, pesquisa e extensão, o que acabou por gerar um enorme vazio na vida de professores, cientistas e estudantes de graduação e pós-graduação por todo o país.

Esse indesejável período de inatividade das universidades acarretou com uma crescente onda de dificuldades psicológicas, especialmente entre os estudantes de graduação e pós-graduação, que necessitam encarar a interrupção de uma importante etapa de suas formações profissionais. Diante desse cenário catastrófico, profissionais e estudantes das mais diversas áreas do conhecimento e de diferentes instituições pelo país têm usado as plataformas digitais para levar um pouco de conhecimento científico e esperança a todos. Na Paleontologia, o Instituto Virtual de Paleontologia do Rio de Janeiro (IVP-RJ) foi um dos pioneiros nessa atividade.

Desde sua estreia no dia 07 de maio, o IVP-RJ tem se dedicado, semanalmente, a promover palestras virtuais sobre os mais variados temas da Paleontologia, desde microfósseis até os aclamados dinossauros, através de um canal em uma plataforma digital de compartilhamento de vídeos, o que corresponde a 15 palestras, até o momento. Assim, paleontólogos de todas as regiões do país têm ajudado a difundir democraticamente a riqueza do registro fossilífero brasileiro neste período triste de pandemia e isolamento social. As ações do IVP-RJ têm ajudado também a promover o grande número de instituições especializadas em pesquisas paleontológicas por todo o território nacional, muitas das quais foram criadas apenas recentemente. Além disso, o instituto promoveu um debate sobre o Lajedo de Soledade – o principal sitio paleontológico e arqueológico do Rio

Grande do Norte – com o objetivo de captar recursos para auxiliar na renda dos guias geoturísticos, que sofrem com a paralisação das atividades econômicas.

No entanto, o IVP-RJ tem sido ainda mais importante na vida daqueles que trabalham para que tudo aconteça, a equipe do Laboratório de Paleontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LABPALEO/UERJ). Trabalhar para que a Paleontologia seja difundida neste período de enorme desesperança, isolamento e medo, em que a educação e a ciência nacional sofrem ataques covardes daqueles que deveriam zelar por elas, faz com que o martírio desta quarentena seja relativamente amenizado.

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I CICLO DE PALESTRAS DO INSTITUTO VIRTUAL DE PALEONTOLOGIA DO RIO DE JANEIRO 07/mai Flaviana Jorge de Lima A Paleoflora do Cretáceo da Bacia do Araripe 14/mai Thiago da Silva Marinho O Cretáceo em Uberaba, Minas Gerais 21/mai Celso Lira Ximenes O Vale da Megafauna do Pleistoceno de Itapipoca, CE 26/mai Aline Freitas Palinologia do Quaternário: depósitos naturais e antropogênicos 28/mai Kleberson Porpino Os desafios da publicação científica

02/jun Kamila Bandeira Dinossauros do Brasil: ascenssão e declínio no Mesozoico

04/jun Renato Pirani Guilardi Por que estudar paleoinvertebrados no Brasil: um exemplo vindo do Devoniano 09/jun Enelise Katia Piovesan Micropaleontologia Aplicada

11/jun Elizete Celestino Holanda Paleontologia da Bacia de Tacutu

16/jun Dimila Mothé Um elefante incomoda muita gente? As relações entre homens e proboscídeos através do tempo

18/jun Heitor Francischini Icnologia de Vertebrados: primeiros passos 23/jun Márcia Polck Paleontologia em edificações históricas do Rio de Janeiro 25/jun Renato Ramos A erupção do Cordón Caulle de 2011-12: cinzas sobre o Cone Sul

30/jun Mário Dantas Um olhar no passado: paleoecologia, cronologia e extinção da megafauna do Quaternario brasileiro

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NÚCLEO SBP RJ/ES Nº 26, Jan - Jun 2020

PALESTRAS ONLINE: A UNIÃO DE CONHECIMENTO, DIVULGAÇÃO

CIENTÍFICA E ENTRETENIMENTO

Por Dimila Mothé

UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro; UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

O ano de 2020 ficará marcado para sempre na história como o momento em que a sociedade pós-moderna vivenciou a primeira pandemia do século XXI. Em um mundo progressivamente transformado e acelerado pela crescente mobilidade, comunicação globalizada, conexão tecnológica e predomínio do imediatismo, a humanidade se deparou com o paradoxo de que ao fazer “nada” (referindo-me ao ato de ficar em casa, em isolamento social), estava fazendo exatamente o necessário para combater o crescimento da pandemia de COVID-19.

Neste contexto, diversas foram as iniciativas de aproximação e convivência social por meio digital, como a explosão de lives em redes sociais, trabalho remoto por homeoffice, imersão e compartilhamento de conteúdo online e consumo de arte, cultura e conhecimento via plataformas de streaming. A migração de eventos presenciais para modo digital, bem como a organização de ciclos de palestras, foram alternativas encontradas para manter as discussões e interações no meio acadêmico. As palestras são um excelente meio de informar e apresentar ao público, temas geralmente mais familiares a um pequeno grupo de especialistas, além de fortalecerem a relevância e o valor acadêmico de uma linha de pesquisa ou área científica. Espera-se que o/a palestrante seja profissional de referência na área abordada, detendo conhecimentos profundos e amplos no tema, com experiência acadêmica. Também, palestrantes precisam ter boa capacidade de organização de ideias, habilidades de storytelling e comunicação direta e fácil com o público, sem esquecer do momento no qual este pode tirar dúvidas diretamente com o profissional especialista no tema da palestra, promovendo discussões e debates enriquecedores para ambas as partes. Além disso, este grande fluxo migratório para plataformas digitais exigiu o desenvolvimento imediato de habilidades tecnológicas, tal como conhecimentos de edição d e v í d e o s , c o n t r o l e s d e i l u m i n a ç ã o , enquadramento, locução, manejo de mídias, entre outras, o que eu estimo que seja um grande

desafio para qualquer pessoa nascida antes da virada do milênio.

No mês de junho, realizei minha primeira palestra online a convite do Instituto Virtual de Paleontologia do Estado do Rio de Janeiro (IVP-RJ), sediado na UERJ, e esta experiência foi única e transformadora. Embora já tenha ministrado palestras em diversas instituições ao redor do planeta — falando principalmente sobre evolução e paleobiologia dos mamíferos do Quaternário — palestrar do sofá de casa para centenas de pessoas de todos os lugares do Brasil foi uma atividade incomparável. Não há o olho-no-olho com o público, como nas palestras regulares em auditórios, mas há a caixinha de perguntas até 200 caracteres, onde cabem infinitas dúvidas e curiosidades; não há palco, microfone e datashow, mas há projeção, potencialização e eternização do conhecimento científico a um link de distância; e, apesar do distanciamento físico, há a conexão intelectual, a acessibilidade e a humanização de palestrante e público, cada um por trás da sua tela de celular ou computador, unidos sob o mesmo objetivo de movimentar o aprendizado científico.

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Em um período tão intenso, delicado e árduo para a humanidade — que ao mesmo tempo que carece de conhecimento científico, pensamento crítico e perspectiva de futuro, se soterra em fake news, desigualdades e individualismo — nós, como pesquisadores e especialistas em nossas áreas de atuação temos por dever sóciocultural nos tornarmos mais acessíveis ao público não-acadêmico. Para tal, é necessário que o conhecimento produzido dentro dos laboratórios vá além das revistas de alto impacto na Sociedade, e que cause também um alto impacto na sociedade em geral. O compartilhamento de conhecimento científico precisa ser visto como parte do trabalho cotidiano, de informar e educar o público que ainda nem sabe que não tem aquela informação, e que não seja visto somente como uma atividade de “quando der tempo”. O ano de 2020 trouxe uma lição muito valiosa: a de que enquanto o isolamento social é necessário para a preservação da saúde física, o i s o l a m e n t o i n t e l e c t u a l f a z c r e s c e r exponencialmente a curva da ignorância.

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NÚCLEO SBP RJ/ES Nº 26, Jan - Jun 2020

Por Lílian P. Bergqvist

UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

LABORATÓRIOS E MUSEUS DE PALEONTOLOGIA – RJ E ES

Para possibilitar uma maior aproximação entre os estudantes e os interessados em conhecer mais sobre as atividades desenvolvidas pelos paleontólogos do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o Núcleo RJ/ES divulga uma lista dos professores responsáveis, seu e-mail de contato e contas nas redes sociais, dos paleontólogos que retornaram ao contato do Núcleo RJ/ES.

UERJ

Instituto Virtual de Paleontologias - IVP/UERJ

Prof. Responsável: Dr. Hermínio I. de Araújo Júnior

Homepage: YouTube: https://www.youtube.com/c/ivprj Facebook: https://www.facebook.com/ivprio Instagram: https://instagram.com/ivp_rj Twitter: E-mail: herminio.araujo@uerj.br

Laboratório de Paleontologia - LAPA/FFP/UERJ

Prof. Responsável: Dr. André E.P. Pinheiro

Homepage: YouTube: Facebook: https://www.facebook.com/lapaleontouerjffp Instagram: Twitter: E-mail: paleolones@yahoo.com.br Laboratório de Sistemática e Biogeografia/UERJ

Prof. Responsável: Dra. Valéria Gallo

Homepage: YouTube: Facebook: Instagram: https://instagram.com/labsisbio?igshid=o9s0esneiadi Twitter: E-mail: galloval@gmail.com UFF

Laboratório de Paleontologia Marinha e Videomicroscopia - MICRON/UFF

Prof. Responsável: Dra. Cátia F. Barbosa

Homepage: http://micropaleontologia.uff.br/ YouTube: Facebook: Instagram: https://www.instagram.com/micronuff/ Twitter: E-mail: catiafb@id.uff.br UFRJ - IGEO

Laboratório de Análise Micropaleontológica - MICROCENTRO/UFRJ

Prof. Responsável: Dra. Claudia Gutterres Vilela

Homepage: YouTube: Facebook: Instagram: Twitter: E-mail: vilela@geologia.ufrj.br

Laboratório Coleção de Macrofósseis/UFRJ

Prof. Responsável: Dr. Ismar de Souza Carvalho

Homepage: https://acervo-de-macrofosseis7.webnode.com/ YouTube: Facebook: Instagram: Twitter: E-mail: ismar@geologia.ufrj.br Laboratório de Macrofósseis/UFRJ

Prof. Responsável: Dra. Lílian Paglarelli Bergqvist

Homepage: https://macrofosseisufrj.wixsite.com/labmacrofosseis

YouTube:

Facebook: https://www.facebook.com/Laboratorio -de-Macrofosseis-UFRJ-431447726976958 Instagram: https://www.instagram .com/labmacrofosseis/

Twitter: https://twitter.com/labmacrofosseis

E-mail: bergqvist@geologia.ufrj.br

Laboratório de Palinologia/UFRJ

Prof. Responsável: Dra. Monika Barth

Homepage: YouTube: Facebook: Instagram: Twitter: E-mail: labpalinologia@yahoo.com.br

UFRJ – MUSEU NACIONAL

Laboratório de Paleobiologia e Paleogeografia Antártica - PALEOANTAR/MN/UFRJ

Prof. Responsável: Dra. Juliana Sayão

Homepage: YouTube: Facebook: https://www.facebook.com/paleoantar/ Instagram: https://www.instagram.com/paleoantar/?hl=em Twitter: E-mail: jmsayao@gmail.com

Laboratório de Paleoecologia Vegetal - LAPAV/MN/UFRJ

Prof. Responsável: Dr. Marcelo de Araujo Carvalho

Homepage: YouTube:

Facebook: https://www.facebook.com/LAPAV -Laborat%C3%B3rio-de-Paleoecologia-Vegetal-1083429501708887/?ref=bookmarks

Instagram: Twitter:

E-mail: mcarvalho@mn.ufrj.br

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UNIRIO

Laboratório de Interações Biológicas e Ambientais - LIBA/UNIRIO

Prof. Responsável: Dr. Paulo Roberto F. Souto

Homepage: www.libaunirio.wix.com/geopal YouTube: Facebook: Instagram: Twitter: E-mail: prfsouto15@gmail.com

Laboratório de Mastozoologia - LAMAS/UNIRIO

Prof. Responsável: Dr. Leonardo dos Santos Avilla

Homepage: YouTube: Facebook: Instagram: https://www.instagram.com/lab_lamas_unirio/ Twitter: E-mail: leonardo.avilla@gmail.com

Laboratório de Micropaleontologia - LABMICRO/UNIRIO

Prof. Responsável: Dr. Lázaro Laut

Homepage: YouTube: Facebook: Instagram: Twitter: E-mail: lazaro.laut@gmail.com

Laboratório de Tafonomia e Paleoecologia Aplicadas - LABTAPHO

Prof. Responsável: Dra. Luiza C. M. O. Ponciano

Homepage: https://geotalesunirio.wixsite.com/geotales

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCMy7TnKI -GUIF5WlpgHdyHg/videos

Facebook: http://www.facebook.com/labtapho

Instagram: https://www.instagram.com/geotales/

Twitter:

E-mail: luiza.ponciano@unirio.br

Museu da Geodiversidade - MGEO/UFRJ

Prof. Responsável: Dra. Kátia Leite Mansur

Homepage: http://www.museu.igeo.ufrj.br/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC2usQRjcWLZhNJp90k6ObAg Facebook: https://www.facebook.com/mgeo.oficial/ Instagram: https://www.instagram.com/mgeo.oficial Twitter: E-mail: agendamuseu@igeo.ufrj.br

Museu Nacional - MN/UFRJ

Prof. Responsável: Dr. Alexander W.A. Kellner

Homepage: http://www.museunacional.ufrj.br/ YouTube: Facebook: https://www.facebook.com/MuseuNacionalUFRJ/ Instagram: https://www.instagram.com/museunacional1818/?hl=pt -br Twitter: https://twitter.com/MuseuNacional E-mail: alexander.kellner@gmail.com

Museu de Ciências da Terra - MCT

Prof. Responsável: Dr. Diógenes de A. Campos / Dr. Rafael Costa da Silva

Homepage: http://mcter.cprm.gov.br/ YouTube: Facebook: https://www.facebook.com/MuseudeCienciasdaTerra/ Instagram: https://www.instagram.com/museudecienciasdaterra/ Twitter: https://twitter.com/museu_ciencias E-mail: rafael.costa@cprm.gov.br

Parque Nacional Municipal Paleontológico de São José de Itaboraí - PNMPSJI

Prof. Responsável: Secretaria de Meio -Ambiente e Urbanismo de Itaboraí

Homepage: https://parquepaleontologico.itaborai.rj.gov.br YouTube: https://youtube.com/channel/UCLyDfsGhUhLrfeBGdPcxTWQ Facebook: https://facebook.com/parquepaleontologico Instagram: https://instagram.com/pnmpsji Twitter: E-mail: parque.paleontologico@itaborai.rj.gov.br UFES Laboratório de Paleontologia/UFES

Prof. Responsável: Dra. Taissa Rodrigues

Homepage: http://paleontologia.ufes.br YouTube: Facebook: https://www.facebook.com/PaleoUFES Instagram: https://www.instagram.com/paleoufes/?hl=pt -br Twitter: E-mail: taissa.rodrigues@gmail.com

Museu de História Natural do Sul do Estado do Espírito Santo - MUSES/UFES

Prof. Responsável: Dr. Rodrigo G. Figueiredo

Homepage: www.muses.ufes.br YouTube: Facebook: https://www.facebook.com/muses.ufes Instagram: https://www.instagram.com/muses.ufes/ Twitter: https://twitter.com/muses_ufes E-mail: rodrigo.figueiredo@ufes.br Laboratório de Paleoinvertebrados - LAPIN/MN/UFRJ

Prof. Responsável: Dr. Sandro M. Scheffler

Homepage: http://www.museunacional.ufrj.br/dgp/setor_INV.html YouTube: Facebook: Instagram: Twitter: E-mail: schefflersm@mn.ufrj.br

Laboratório de Sistemática e Tafonomia de Vertebrados Fósseis - LAPUG/MN/UFRJ

Prof. Responsável: Dr. Alexander W.A. Kellner

Homepage: YouTube: Facebook: Instagram: https://www.instagram.com/awakellner/?hl=pt -br Twitter: https://twitter.com/KellnerMn E-mail: alexander.kellner@gmail.com

Espírito Santo - ES

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NÚCLEO SBP RJ/ES NÚCLEO SBP RJ/ES Nº 26, Jan - Jun 2020

DIÁRIO DE UM PALEONTÓLOGO

A importância das coleções

científicas

Por Rafael Costa da Silva

Museu de Ciências da Terra

Serviço Geológico do Brasil – CPRM

Os museus costumam ser lembrados pelo público especialmente pelos seus acervos exibidos em suas exposições, embora sua arquitetura e história possam ser também grandes atrativos. As exposições podem ocupar a totalidade do acervo, como em alguns museus de arte, ou apenas uma pequena fração dele, como em muitos museus de história natural. O restante do acervo, no entanto, pode ter utilidade e relevância muito maiores, com propósitos totalmente diversos.

No Brasil, popularizou-se o uso do termo “reserva técnica” para essa parte do acervo que não está visível ao público na forma de exibições, ou como sinônimo de coleção, já que o acervo exposto também costuma fazer parte delas. Às vezes, o termo é usado para o espaço físico onde esse acervo se encontra guardado, ou para exemplares reservados para a substituição de

outros, expostos e degradados pelo uso. Pessoalmente, acho esse termo confuso, pois traz a impressão de que o material “oficial” está em exposição e o resto permanece de reserva, o que até me parece ser uma opinião muito difundida entre aqueles não acostumados com os bastidores dos museus. Por isso, simplesmente adotarei nesse texto o termo “coleções” para os diferentes conjuntos de acervos, da forma como é feito pela maioria dos museus de ciência. Mas o que são coleções científicas e pra quê servem?

Coleções são basicamente conjuntos organizados de objetos ou itens com temas e propósitos definidos, que podem ser muito variados. Coleções de arte, história, selos, tampinhas, brinquedos, praticamente qualquer objeto pode ser colecionável. Esse objeto não precisa ser físico, pois existem coleções de audio como músicas ou gravações linguísticas, vídeos, modelos digitais computadorizados e até coleções de cheiros. No caso de coleções científicas, o propósito é reunir objetos de temática e valor científico, usualmente para fins de pesquisa.

Grosseiramente falando, a ciência envolve a elaboração e verificação de hipóteses a partir de modelos, ou teorias, a fim de se chegar a novos conhecimentos. Nas ciências naturais, essas hipóteses quase sempre envolvem, direta ou

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indiretamente, objetos físicos como espécimes biológicos, fósseis, rochas ou minerais. As coleções se destinam a guardar uma pequena fração disso para fins de verificação futura, afinal, a replicabilidade dos resultados é uma das condições básicas da ciência. Todo

experimento ou observação deve ser passível de repetição e isso por si só constitui um dos motivos para colecionar os objetos dessas pesquisas.

As coleções científicas são particularmente importantes nas ciências naturais como a Biologia e a Geologia. Quando uma nova espécie de seres vivos é descoberta, como um dinossauro por exemplo, um ou vários exemplares são guardados em uma coleção como referência para futuras identificações daquela espécie. São os exemplares tipo. Em geral, há um exemplar principal, o holótipo, acompanhado de outros exemplares que mostram variações morfológicas da espécie (ou variações preservacionais, no caso de fósseis). Um processo similar é usado na descrição de novos minerais. Esses exemplares usualmente são os mais importantes e conferem grande status às coleções, sendo frequentemente consultados por pesquisadores do mundo todo.

As coleções também servem como referência para informações científicas. Por exemplo, muitas vezes vemos matérias sobre paleontologia na imprensa em que o paleontólogo identifica um novo animal com base em fragmentos ósseos ou esqueletos incompletos. Como ele pode saber como era o restante do animal? Comparando com exemplares de coleções científicas. Quanto mais objetos o museu tiver em suas coleções, mais possibilidades de comparação e observação ele oferece, o que aumenta sua relevância como instituição. Por isso é importante para as coleções que o museu busque ampliar a representatividade de suas coleções. Uma coleção de meteoritos será melhor quanto mais tipos de meteoritos ela tiver.

Em museus de arte ou história, muitas vezes há um esforço para evitar duplicação de itens no acervo. Se o museu possui uma determinada moeda do império romano, por exemplo, ele não precisa guardar outras dezenas iguais a essa, pode simplesmente escolher os melhores exemplares e vender, permutar ou doar o restante. Isso se torna mais relevante com itens de grandes dimensões, já que o espaço destinado para a guarda é sempre limitado. No entanto, essa repetição de itens pode ser interessante em

c o l e ç õ e s b i o l ó g i c a s , j á q u e e l a t r a z representatividade em relação às populações, o que é imprescindível para estudos ecológicos. Isso porque seres vivos nunca são iguais e essas diferenças são também importantes objetos de pesquisa.

Em alguns casos, os objetos guardados em coleções podem adquirir também relevância histórica exatamente por ter sido preservado. O MCTer, por exemplo, tem em suas coleções registros de sítios paleontológicos e geológicos que não existem mais. Muitas vezes a localidade foi engolida pelo crescimento das cidades ou da vegetação. Nesse caso, o registro em coleção foi tudo o que sobrou e essa informação pode ser r e l e v a n t e p a r a a c o m p r e e n s ã o d o s paleoambientes, da estratigrafia ou da evolução de seres vivos.

Claro que objetos são colecionados também por sua raridade, estética, qualidades para exposição, valor didático ou apenas pelo seu valor intrínseco, mas a maioria dos itens de coleções científicas acaba tendo o potencial de pesquisa como sua principal finalidade. Isso se deve à sua principal forma de obtenção. Ao contrário de coleções artísticas ou em alguns casos históricas, em que há um mercado onde itens podem ser adquiridos, os museus de história natural costumam obter seus exemplares através de expedições destinadas à pesquisa científica, que coletam amostras dos objetos de estudo de forma metódica segundo um objetivo pré-definido. Coletas com fins taxonômicos vão buscar espécies novas ou variações morfológicas importantes. Coletas estratigráficas tentarão representar as diferentes idades de uma seção geológica, e assim por diante. Diferente de outros tipos de museus, onde o escopo das coleções define os tipos de itens que serão adquiridos, em museus de história natural o escopo é em grande parte definido pelas oportunidades de pesquisa que levaram à coleta dos acervos.

Vemos assim que as coleções científicas, e consequentemente os museus de ciência, são fortemente determinadas pelas atividades de pesquisa, que todo ano resultam em milhares de publicações e movimentam bilhões de reais no mundo todo, constituindo a base de avanços científicos e tecnológicos. Isso tudo exige certas condições para seu pleno funcionamento. Os exemplares de coleções não são simplesmente guardados em prateleiras empoeiradas, como às vezes a visão popular sugere. Eles devem ser

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NÚCLEO SBP RJ/ES Nº 26, Jan - Jun 2020

etiquetados. Todo o histórico de informações relativas ao exemplar também deve ser devidamente registrado. Hoje em dia há um grande esforço para a digitalização e

disponibilização desses dados na internet. Em geral, o curador é a figura responsável por estas ações, normalmente um especialista no tema da coleção, juntamente com sua equipe de apoio. O curador é quem escolhe o que vai ser incluído na coleção, sua destinação, a forma como cada exemplar pode ser estudado e qualquer ação a ser tomada com esses objetos. Também é seu dever prover acesso público às coleções sob sua responsabilidade, o que é outra característica básica da ciência: para testar as hipóteses levantadas por seus pares, os cientistas precisam ter acesso aos dados originais.

Esse é um trabalho em caráter permanente. Uma coleção científica nunca vai estar pronta ou completamente atualizada. Mesmo que não receba novos exemplares, os objetos destas coleções são passíveis de complementação ou reinterpretação. Espécies podem mudar de nome conforme novas hipóteses filogenéticas são levantadas, novos dados podem ser obtidos, identificações podem ser confirmadas ou alteradas. Por isso, os catálogos das coleções científicas, os documentos que registram as informações dos exemplares, são dinâmicos, atualizados constantemente.

E por quanto tempo um exemplar deve ser guardado? A princípio, indefinidamente, ou pelo menos tanto quanto sua conservação for possível. Exemplares biológicos são particularmente difíceis de serem guardados, pois precisam de condições especiais e produtos químicos adequados. Até meados do século XIX, a qualidade dos líquidos conservantes era baixa e os métodos de conservação ainda experimentais, então os melhores resultados dificilmente tem mais que duas centenas de anos. Com recursos atuais, essa preservação potencialmente pode ser estendida por muitos séculos. No caso de fósseis e minerais estáveis a questão é muito mais simples, afinal, eles já duraram milhões de anos. Os maiores problemas são os folhelhos, calcários e outros sais, que podem sofrer efeitos da própria atmosfera.

Por último, por que manter uma coleção? Ao contrário do que possa parecer, a manutenção de uma coleção científica é muito menos dispendiosa do que sua aquisição. Podem ser mantidas com uma equipe relativamente pequena

em comparação com as equipes necessárias para coleta e pesquisa, com uma fração de seus recursos. Atividades de campo são onerosas, consomem muito tempo e recursos e quase sempre são realizadas com fundos públicos, o que justifica sua salvaguarda. É mais econômico guardar do que ter que coletar tudo de novo.

A salvaguarda também permite que as informações sejam acessadas rapidamente, i n c l u s i v e d e f o r m a d i g i t a l , a g i l i z a n d o enormemente as pesquisas científicas. Essas pesquisas conferem grande interação entre as instituições científicas, então os museus acabam sendo pontos focais do desenvolvimento em muitas áreas da ciência. A salvaguarda também permite a criação de um estoque de material a ser estudado, o que acaba sendo bastante útil como fonte de novas pesquisas em épocas de crise com pouco financiamento.

Por fim, a coleta e guarda das coleções é que fornecem exemplares para as exposições que são apreciadas e lembradas pelo público, além de prover exemplares de uso didático e educativo, contribuindo para a visibilidade e reconhecimento da instituição. Com isso tudo em mente, fica evidente que o coração do grande organismo que é o museu são as coleções.

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Núcleo RJ/ES

Sociedade Brasileira de Paleontologia Biênio 2018-2020

Presidente

Hermínio Ismael de Araújo-Júnior

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Vice-presidente

Lílian Paglarelli Bergqvist

UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

1ª Secretária

Dimila Mothé

UNIRIO- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

2º Secretário

Antonio Carlos Sequeira Fernandes Museu Nacional- Universidade Federal do Rio de Janeiro

1º Tesoureiro

Fernando Henrique de Souza Barbosa UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

2º Tesoureiro

Rodrigo Giesta Figueiredo

UFES - Universidade Federal do Espírito Santo

Diretora de Publicações

Márcia A. dos Reis Polck

ANM - Agência Nacional de Mineração

Referências

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