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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

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Academic year: 2021

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MS000099/2011

DATA DE REGISTRO NO MTE: 01/04/2011 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR013989/2011 NÚMERO DO PROCESSO: 46312.001323/2011-69 DATA DO PROTOCOLO: 28/03/2011

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DO COMERCIO VAR. DE COMBUSTIVEIS AUTOMOTIVOS, LUBRIF. E LOJAS DE

CONVENIENCIA DO ESTADO DE MS, CNPJ n. 15.435.977/0001-09, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). MARIO SEITI SHIRAISHI;

E

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM POSTOS DE SERVS DE COMBUSTIVEIS E DERIVS DE PETROLEO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL, CNPJ n. 08.268.947/0001-90, neste ato representado(a) por seu Procurador, Sr(a). GILSON DA SILVA SA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de março de 2011 a 1º de março de 2012 e a data-base da categoria em 1º de março.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) 1- DO INSTRUMENTO

NORMATIVO E SEU CAMPO DE APLICAÇÃO 1.1- Esta Convenção Coletiva de Trabalho, referente às CLÁUSULAS ECONÔMICAS , é aplicável às empresas e aos empregados representados pelas categorias profissionais e econômicas, no âmbito correspondente a base territorial do Estado de Mato Grosso do Sul. , com abrangência territorial em MS.

Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - CLAUSULAS ECONOMICAS VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/03/2011 a 28/02/2012

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Pelo presente instrumento, de um lado, o SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS AUTOMOTIVOS, LOJAS DE CONVENIÊNCIA e LUBRIFICANTES DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL-SINPETRO/MS, inscrito no CNPJ sob n.º 15.435.977/0001-09, registro sindical código 002.001.01246-7, sediado em Campo Grande-MS, na Rua Bariri, n.º 133, Vila Glória, neste ato representado por seu presidente, SR. MARIO SEITI SHIRAISHI, brasileiro, casado, empresário,

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CPF. 104.708.321-34, nos termos aprovados em Assembléia Geral dos integrantes da categoria econômica, realizadas em dezoito de fevereiro de 2.011 e em 22/03/2011, respectivamente, na sede da entidade e, de outro lado, o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM POSTOS DE SERVIÇOS DE COMBUSTIVEIS E DERIVADOS DE PETRÓLEO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, inscrito no CNPJ sob n.º 08.268.947/0001-90, com sede na cidade de Campo Grande/MS, na Rua General Camilo Gal, n.º 30, neste ato representado por seu presidente, o Sr. GILSON DA SILVA SÁ, brasileiro, casado, representante sindical, CPF. 518 803 261 91, nos termos aprovados em Assembléia Geral, realizada em 16 de janeiro de 2011, na Rua Pedro Celestino, n.º 3.283, neste ato também assistido pela FEDERAÇÃO NACIONAL DOS EMPREGADOS EM POSTOS DE SERVIÇOS DE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS DE PETRÓLEO – FENEPOSPETRO, inscrita no CNPJ sob n.º 69.122.257/0001-12, registro sindical código sob o nº 005.544.00000-6, com sede na Avenida General Charles de Gaulle, n.º 258, Bairro Parque São Domingos, na cidade de São Paulo/SP, neste ato representada pelo Sr. LUIZ CARLOS FERNANDES, brasileiro, casado, Delegado Representante neste Estado de Mato Grosso do Sul, CPF. nº 546.702.418-34, celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO em relação às cláusulas econômicas a seguir descritas: 1- DO INSTRUMENTO NORMATIVO E SEU CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1- Esta Convenção Coletiva de Trabalho, referente às CLÁUSULAS ECONÔMICAS , é aplicável às empresas e aos empregados representados pelas categorias profissionais e econômicas, no âmbito correspondente a base territorial do Estado de Mato Grosso do Sul.

CLÁUSULAS ECONÔMICAS

2- PISO SALARIAL:

2.1 O Piso salarial para os empregados da categoria, tais como os seguintes empregados: frentistas, lavadores, atendentes de escritório, auxiliares de serviços gerais, valeteiros, lubrificador, vigias, caixa interno do posto (escritório) e atendentes de lojas de conveniências, a partir de 1º de março de 2011 será de R$650,00 (seiscentos e cinqüenta reais), com reajuste de 10,17% (dez virgula dezessete por cento) sobre o piso salarial do mês de fevereiro/2011.

2.2 Para os empregados que percebam salário superior ao piso da categoria, pactuam as partes um reajuste de 7,61%(sete vírgula sessenta e um por cento) sobre o salário de fevereiro de 2011.

- No pagamento do novo piso salarial e demais salários descritos nesta cláusula e seus sub itens, poderão ser descontados os aumentos, reajustes, antecipações e abonos, espontâneos ou compulsórios, concedidos pelos empregadores a seus empregados, no período de 1.º/03/2010 a 28/02/2011, salvo os decorrentes de promoção ou transferência.

2.2 - SALÁRIO DO GERENTE

O piso salarial do GERENTE GERAL DO POSTO, será, no mínimo, superior a 100% (cem por cento) do piso salarial fixado na cláusula 2.1 para os frentistas, lavadores, lubrificadores e demais cargos ali descritos.

3 – DURAÇÃO SEMANAL DO TRABALHO

3.1- A duração da jornada de trabalho deverá ser de 220 horas mensais e 44 horas semanais. 4- SALÁRIO DO SUBSTITUTO (ADMISSÃO)

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empregado de menor salário na função, sem considerar as vantagens de caráter pessoal, respeitadas, porém, as disposições contidas no art. 461 da CLT.

5- DA PARTICIPAÇÃO DOS LUCROS E RESULTADOS DAS EMPRESAS

5.1- As partes, visando atender às disposições contidas na Lei n.º 10.101 de 19/12/2000, pactuam que, além do reajuste estabelecido na cláusula “ 2.1” acima descrita, será pago pelas empresas que integram a categoria econômica aqui representada, aos empregados que mantiveram vínculo empregatício entre o período de 1.º de março de 2.010 a 28 de fevereiro/2011 e que continuam prestando serviços a tais empresas, um valor a título de Participação de Lucros e Resultados das Empresas, pactuam as partes, de comum acordo, que a título de participação de lucros e resultados das empresas, será pago o valor de R$250,00(duzentos e cinqüenta reais) a cada trabalhador abrangido por esta Convenção Coletiva de Trabalho, na forma aqui descrita, cujo valor será pago em duas parcelas iguais no valor de R$125,00 (cento e vinte e cinco reais) cada uma delas, sendo que a primeira parcela será paga junto com a folha de pagamento referente ao mês de agosto/2011 e a segunda parcela será paga junto com a folha de pagamento do mês de fevereiro/2012.

5.1.2- pactuando ainda as partes que deverá ser respeitada a proporcionalidade de 1/12 de tal valor ou seja: R$20,83 ( vinte reais e oitenta e três centavos ), para cada mês trabalhado no período de 01/03/2010 a 28/02/2011 àqueles empregados contratados durante a vigência da Convenção Coletiva abrangida no citado período e que continuam atualmente a prestar serviços a tais empresas. Nos termos da mencionada Legislação (lei n.º 10.101/2000), o presente valor tem caráter de “ Abono de Participação nos Lucros e Resultados das Empresas” , e, por isso, não sofrerá incidência de nenhum tributo, nem encargo trabalhista, não se aplicando também o princípio da habitualidade, conforme artigo 3.º da citada lei.

6- SERVIÇO EM HORÁRIO EXTRAORDINÁRIO

6.1- Ocorrendo prestação de serviço em horário extraordinário, as horas extras serão remuneradas com o adicional de 50% (cinqüenta por cento), até o limite de 12 (doze) horas semanais. As que excederem a esse limite, bem como quando o trabalho ocorrer em dia de descanso do trabalhador, inclusive em feriado assim definido pela legislação federal que trata da matéria, sem ocorrer uma folga compensatório, serão então tais horas remuneradas com o adicional de 100% (cem por cento).

7- ADICIONAL NOTURNO

7.1 - Os funcionários que prestarem serviços no horário noturno, assim considerado aquele previsto em Lei, receberão 30% (trinta por cento) a mais que o valor da hora normal, referente ao período em que efetivamente fizeram jus ao adicional noturno, descrito no § 2º do art. 73 da CLT.

8- ADICIONAL DE FÉRIAS e ESTABILIDADE APÓS SEU GOZO

8.1- As empresas concederão além do benefício previsto no art. 7º - XVII da Constituição Federal, um adicional de férias a seus empregados, a ser pago por ocasião da concessão das mesmas, tendo por base o tempo de

serviço e na seguinte proporção:

- Após 02 e até 03 anos ... 05%

- Após 03 e até 04 anos ... 20%

- Após 04 e até 05 anos ... 25%

- Após 05 e até 09 anos ... 35%

- Após 10 anos ... 45%

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emprego, de 30 dias, contados da data prevista para o retorno ao trabalho, salvo na ocorrência de falta grave do obreiro.

09 - DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADOS

09.1- Fica assegurado, nos termos dos artigos 462 e 513, letra “ e” da CLT que os empregadores descontarão dos salários dos empregados associados, até que eventualmente seja regulamentado ou alterada a Legislação no sentido de que também haja possibilidade de desconto à empregados não associados, representados pela entidade representante da categoria profissional, a contribuição assistencial, no percentual aprovado na Assembléia Geral Extraordinária, que serão comunicadas às empresas da respectiva base territorial do Estado de Mato Grosso do Sul, pela entidade representante da categoria profissional.

09.2- Os referidos descontos deverão ser repassados a respectiva entidade representante da Categoria Profissional até o 10º dias do mês subseqüente, mediante expedição de guias próprias que deverão ser fornecidas gratuitamente pela entidade que representa a categoria profissional.

09.3 - O sindicato profissional deverá remeter às empresas o rol de empregados associados. 10- DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

10.1 – Todos as empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, associados ou não ao Sindicato da categoria econômica aqui representada, recolherão a título de contribuição assistencial ( reversão patronal ), de que trata o art. 513, letra “ E” , da Consolidação das Leis do Trabalho, até o dia 31 de dezembro de 2011 a quantia de R$300,00(trezentos reais), podendo ser enviada a cobrança pela categoria econômica antes de tal data e poderá de igual modo ser paga pela empresa antes da data limite, sendo que, após o dia 31/12/2011 sofrerá essa contribuição o acréscimo de multa de 10%(dez por cento), juros de mora de 1% ao mês, além da atualização monetária mensal, com base na variação do IGP/M(FGV) ou outro índice que vier a substituí-lo e que reflita a inflação medida no período de apuração. O recolhimento será feito em guia própria fornecida pelo Sindicato da categoria econômica e quitada no Banco nela indicada.

11 - FÔRO

11.1- A Justiça do Trabalho em Mato Grosso do Sul, será competente para apreciar e decidir quaisquer controvérsias oriundas da aplicação da presente Convenção Coletiva.

12 - VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO

12.1- As cláusulas econômicas aqui pactuadas têm vigência por 12(doze) meses, respeitando-se a vigência a partir de 1.º de março de 2011, sendo firmada pelas partes em três vias de igual teor e forma, para todos os fins de direito, devendo ainda o teor desta CCT, na forma aqui pactuada, ser enviado ao órgão competente do Ministério do Trabalho, na forma da legislação vigente.

Campo Grande/MS, 23 de março de 2.011

p/ Sindicato Com. Varejista de Combustíveis Automotivos Lojas Donizete A. F. Gomes de Conveniência e Lubrificantes do Estado de Mato Grosso do Sul advogado do SINPETRO/MS

SINPETRO/MS – CNPJ 15.435.977/0001-09 Mario Seite Shiraishi – Presidente

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p/ Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso do Sul

SINPOSPETRO/MS – CNPJ 08.268.947/0001-90 Gilson da Silva Sá – Presidente

p/ Federação Nacional de Empregados em Postos de Irani Buzzo Serviços de Combustíveis e Deriv. de Petróleo OAB/SP 56.254

FENEPOSPETRO – CNPJ 69.122.257/0001-12 advogada do SINPOSPETRO Luiz Carlos Fernandes – Delegado Representante

MARIO SEITI SHIRAISHI Presidente

SINDICATO DO COMERCIO VAR. DE COMBUSTIVEIS AUTOMOTIVOS, LUBRIF. E LOJAS DE CONVENIENCIA DO ESTADO DE MS

GILSON DA SILVA SA Procurador

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM POSTOS DE SERVS DE COMBUSTIVEIS E DERIVS DE PETROLEO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

Referências

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