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= 1/4πk 0 Permeabilidade magnética do vácuo: µ 0

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(1)

F

F

Í

Í

S

S

I

I

C

C

A

A

Caso necessário, use os seguintes dados: .

Constante gravitacional: G = 6,67 x 10–11m3/s2kg. Massa do Sol: M = 1,99 x 1030kg.

Velocidade da luz: c = 3 x 108m/s.

Distância média do centro da Terra ao centro do Sol: 1,5 x 1011m.

Aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s2. Raio da Terra: 6380 km.

Número de Avogadro: 6,023 x 1023mol–1.

Constante universal dos gases: 8,31 J/molK. Massa atômica do nitrogênio: 14.

Constante de Planck: h = 6,62 x 10–34m2kg/s.

Permissividade do vácuo:

ε0

= 1/4πk0. Permeabilidade magnética do vácuo: µ0.

1

E

E

Pela teoria Newtoniana da gravitação, o potencial gravitacional devido ao Sol, assumindo simetria esférica, é dado por –V = G M/ r, em que r é a distância média do corpo ao centro do Sol. Segundo a teoria da relatividade de Einstein, essa equação de Newton deve ser corrigida

para –V = GM/r + A/r2, em que A depende somente de G,

de M e da velocidade da luz, c. Com base na análise dimensional e considerando k uma constante adimen -sional, assinale a opção que apresenta a expressão da constante A, seguida da ordem de grandeza da razão entre o termo de correção, A/r2, obtido por Einstein, e o termo GM/r da equação de Newton, na posição da Terra, sabendo a priori que k = l.

a) A = kGM/c e 10–5 b) A = kG2M2/c e 10–8 c) A = kG2M2/c e 10–3 d) A = kG2M2/c2e 10–5 e) A = kG2M2/c2e 10–8 Resolução 1) F = M L T–2= 2) = = 3) A = k Gx My cz L4 T–2= (M–1 L3T–2)x My(LT–1)z [A] = L4T–2 M–1L3T–2. M ––––––––––––– L [A] –––– L2 GM



–––



r A



–––



r2 [G] = M–1L3T–2 [G] M2 –––––– L2 G M m –––––– r2

F

F

Í

Í

S

S

I

I

C

C

A

A

(2)

L4 T–2= M–x + yL3x + z T–2x – z –x + y = 0 (1) 3x + z = 4 (2) –2x – z = –2 (2) + (3): Em (1): Em (2): 6 + z = 4 4) x = = . = A = = x = = x = 0,98 . 10–8 6,67 . 10–11. 1,99 . 1030 ––––––––––––––––––––– 1,5 . 1011. 9,0 . 1016 GM –––––– rc2 GM –––––– c2 A –––– GM G2M2 –––––– c2 A –––––– G M r r –––– GM A ––– r2 A/r2 –––––– GM/r G2M2 A = k –––––– c2 z = –2 y = 2 x = 2

(3)

2

D

D

Considere a Terra como uma esfera homogênea de raio R

que gira com velocidade angular uniforme ω em torno do

seu próprio eixo Norte-Sul. Na hipótese de ausência de rotação da Terra, sabe-se que a aceleração da gravidade

seria dada por g = G M/ R2. Como ω ≠ 0, um corpo em

repouso na superfície da Terra na realidade fica sujeito forçosamente a um peso aparente, que pode ser medido, por exemplo, por um dinamômetro, cuja direção pode não passar pelo centro do planeta.

Então, o peso aparente de um corpo de massa m em

repouso na superfície da Terra a uma latitude λ é dado

por a) mg – mω2Rcos λ. b) mg – mω2Rsen2λ. c) mg



1 – [2ω2R/g + (ω2R/g)2] sen2λ . d) mg



1 – [2ω2R/g – (ω2R/g)2] cos2λ . e) mg



1 – [2ω2R/g – (ω2R/g)2] sen2λ . Resolução

Em uma latitudeλ, uma partícula P, acompanhando a rotação da Terra, estará sujeita a uma resultante centrípeta Fcp= m ω2r = m ω2R cos λ

A força gravitacional que a Terra aplica na partícula terá intensidade FG= mg.

A força gravitacional FGserá a soma vetorial entre a resultante centrípeta e o peso aparente Pap, conforme indica a figura.

Aplicando-se a lei dos cossenos ao triângulo indicado na figura, temos: Pap2 = FG2+ Fcp2 – 2 FG. Fcp. cos λ R N w S l Equador m l P C r FFcpcp ® ® ll ® Pap FG ® O

(4)

Pap2 = m2 g2+ m2ω4R2cos2λ – 2mg mω2R cos λ . cos λ Pap2 = m2 g2



1 +



Pap2 = m2 g2



1 + cos2λ





2 ω2R ω2 R Pap= m g



1 –



–––––– –



––––



2



cos2λ g g 2 ω2R –––––– g ω4R2 ––––– g2 2 ω2R cos2 λ –––––––––––– g ω4R2cos2 λ –––––––––––– g2

(5)

3

A

A

Considere um segmento de reta que liga o centro de qualquer planeta do sistema solar ao centro do Sol. De

acordo com a 2.a Lei de Kepler, tal segmento percorre

áreas iguais em tempos iguais. Considere, então, que em dado instante deixasse de existir o efeito da gravitação entre o Sol e o planeta.

Assinale a alternativa correta.

a) O segmento de reta em questão continuaria a percorrer áreas iguais em tempos iguais.

b) A órbita do planeta continuaria a ser elíptica, porém com focos diferentes e a 2.aLei de Kepler continuaria válida.

c) A órbita do planeta deixaria de ser elíptica e a 2.aLei de Kepler não seria mais válida.

d) A 2.a Lei de Kepler só é válida quando se considera

uma força que depende do inverso do quadrado das distâncias entre os corpos e, portanto, deixaria de ser válida.

e) O planeta iria se dirigir em direção ao Sol. Resolução

Se a força gravitacional deixasse de existir, o planeta te ria movimento retilíneo e uniforme com uma velo -cidade de módulo V.

A lei das áreas continuaria válida, como se demonstra a seguir.

A área varrida pelo raio vetor do planeta é dada por:

A = (1)

Sendo uniforme o movimento do planeta, resulta: d = V ∆t (2)

(2) em (1): A =

é a velocidade areolar do planeta, que continua sendo constante, atestando a validade da 2.a Lei de

Kepler. d . h –––– 2 A ––– ∆t A Vh ––– = ––– ∆ t 2 V ∆t . h ––––––– 2

(6)

4

A

A

A temperatura para a qual a velocidade associada à energia cinética média de uma molécula de nitrogênio,

N2, é igual à velocidade de escape desta molécula da

superfície da Terra é de, aproximadamente,

a) 1,4 x 105K. b) 1,4 x 108K.

c) 7,0 x 1027K. d) 7,2 x 104K.

e) 8,4 x 1028K. Resolução

1) Dedução da velocidade de escape:

E = – +

G = constante de gravitação universal M = massa da Terra

m = massa da molécula R = raio da Terra

V = módulo da velocidade

A velocidade de escape é obtida quando E = 0

+ = 0

VE=

Como g = , vem: VE=

VE=



2 g R =



2 . 9,8 . 6,4 . 106(m/s)

2) A energia cinética média de um gás é dada por:

Ec= n R T = RT Como Ec = , vem: = T M VE2 m VE2 –––––– 2 3 ––– 2 m R ––––– M m VE2 –––––– 2 3 ––– 2 3 ––– 2 m ––– M VE= 11,2 . 103m/s GM –––––– R2 2g R2 –––––– R 2GM –––––– R GMm –––––– R m VE2 –––––– 2 GMm –––––– R m V2 –––––– 2

(7)

5

C

C

No plano inclinado, o corpo de massa m é preso a uma mola de constante elástica k, sendo barrado à frente por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento de descida com uma aceleração constante a. Durante parte dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando somente após um certo tempo. Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a variação máxima do comprimento da mola é dada por

a)



m g sen α + m



a(2g sen α + a)



/k. b)



m g cos α + m



a(2g cos α + a)



/k. c)



m g sen α + m



a (2g sen α – a)



/k. d) m (g sen α – a) / k.

e) m g sen α /k. Resolução

No instante T em que o corpo perde o contato com o anteparo, ele tem uma velocidade escalar V1, a mola está deformada de x1e sua aceleração tem módulo a. 1) Equação de Torricelli:

V12= V02+ 2a x1(1) 2) PFD: Pt – Fe= ma

mg sen α – kx1= ma

kx1= m (g senα – a) ⇒ (2)

3) A partir do instante T, vale a conservação da energia mecânica: h = (x2– x1) sen α (ref. em B) = + mg (x2– x1) sen α + = . (g sen α – a)2+ mg



x 2–



sen α + 2a m m(g sen α – a) x1= ––––––––––––– k V12= 2a x1 a k m anteparo (g sen α – a) ––––––––––– k m –– 2 m (g sen ––––––––––––α – a) k m2 ––– k2 k –– 2 kx2 2 –––– 2 mV12 ––––– 2 kx2 1 ––––– 2 kx2 2 ––––– 2 EB= EA a m A V = V A 1 m B V = 0 B h

(8)

= (g sen α – a)2+ mg x

2sen α – m2g . sen α + m2a

– x2mg sen α = (g sen α – a)



–g sen α + a



– x2mg sen α = (g sen α – a) – x2mg sen α = – (g sen α – a)2 x22



mg sen α



x 2+ (g sen α – a)2= 0 x = ±



g2sen2α – (g sen α – a)2 x = ±



2a g sen α – a2 m2 ––– 2k kx22 –––– 2 (–1) (g sen α – a) –––––––––––––––– 2 m2 ––– k kx22 –––– 2 (g sen α – a) –––––––––––– 2 m2 ––– k kx2 2 –––– 2 (g sen α – a) ––––––––––– k (g sen α – a) ––––––––––– k m2 ––– 2k kx2 2 –––– 2 mg sen α + m



a (2g sen α – a) x = –––––––––––––––––––––––––––– k m ––– k mg sen α –––––––– k m ––– k mg sen α –––––––– k 2 mg senα ––––––––––– ± k 4m2g2sen2α 4m2 ––––––––––– – –––– (g sen α – a)2 k2 k2 x = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2 m2 ––– k2 2 ––– k

(9)

6

E

E

Um quadro quadrado de lado  e massa m, feito de um

material de coeficiente de dilatação superficial β, é

pendurado no pino O por uma corda inextensível, de massa desprezível, com as extremidades fixadas no meio das arestas laterais do quadro, conforme a figura. A força de tração máxima que a corda pode suportar é F. A seguir, o quadro é submetido a uma variação de temperatura ∆T, dilatando. Considerando desprezível a variação no com -primento da corda devida à dilatação, podemos afirmar que o comprimento mínimo da corda para que o quadro possa ser pendurado com segurança é dado por

a) 2F



β∆T / mg. b) 2F (1 + β∆T) / mg. c) 2F (1 + β∆T) /



(4F2– m2g2). d) 2F (l + β∆T) / (2F – mg) . e) 2F



(1 + β∆T) / (4F2– m2g2). Resolução ––– AO = d ––– AC = + ∆ ––– OC = d sen θ

Como o quadro está em equilíbrio, temos: 2 Fsen θ = mg → sen θ = Do triângulo AOC: d2= + (d sen θ)2 d2– d2sen2θ = d2(1 – sen2θ) = +  ∆  + ∆ 2 porém, ∆ 2 ≅ 0, logo: O l/ 2 l/ 2 l 2 ––– 4 



––– + ∆



2 2 



––– + ∆



2 2 mg ––– 2F  ––– 2 O F q A C q F

(10)

d2(1 – sen2θ) = +  . . . ∆T

d2(1 – sen2θ) = (1 + β ∆T)

d2



1 –



= (1 + β ∆T)

d2 = (1 + β ∆T)

d = F

O comprimento mínimo do fio é dado por: L = 2d (1 + β ∆T) L = 2 F –––––––––––– (4F2– m2g2) (1 + β ∆T) –––––––––––– (4F2– m2g2) 2 ––– 4 4F2– m2g2



––––––––––



4F2 2 ––– 4 m2g2 –––––– 4F2 2 ––– 4 β ––– 2  ––– 2 2 ––– 4

(11)

7

C

C

Considere um semicilindro de peso P e raio R sobre um plano horizontal não liso, mostrado em corte na figura. Uma barra homogênea de comprimento L e peso Q está articulada no ponto O. A barra está apoiada na superfície

lisa do semicilindro, formando um ângulo α com a

vertical. Quanto vale o coeficiente de atrito mínimo entre o semicilindro e o plano horizontal para que o sistema todo permaneça em equilíbrio?

a) µ = cos α/[cos α + 2P(2h/LQ cos(2α) – R/LQ sen α)]

b) µ = cos α/[cos α + P(2h/LQ sen(2α) – 2R/LQ cos α)]

c) µ = cos α/[sen α + 2P (2h/LQsen (2α) – R/LQ cos

α)]

d) µ = sen α/[sen α + 2P (2h/ LQ cos(α) – 2R/ LQ cos α)] e) µ = sen α/[cos α + P(2h/LQ sen(α) – 2R/LQ cos α)] Resolução

1) No triângulo ABC: y = R cos θ 2) A distância d = AO é dada por:

cos α =

3) O somatório dos torques em relação ao ponto O deve ser nulo:

Q . sen α = F . F = a h O L __ 2 h - Rcosq Q L __ 2 sena F A y R C B qq qq a L R a h O Q L sen 2 α F = –––– –––––––––– 4 (h – R sen α) Q L sen α cos α ––––––––––––––– 2 (h – R sen α) (h – R sen α) –––––––––––– cos α L ––– 2 h – R sen α d = –––––––––– cos α h – R cos θ –––––––––– d

(12)

Na direção vertical: FN= P + Fy= P + F sen α Na direção horizontal: Fx= Fat

F cos α = Fat Sendo o atrito estático: Fat ≤ µEFN Fcos α ≤ µE(P + F sen α) µE µE(mín) = = = P . = 2P = 2P





= 2P





F qq a P FN Fat R ––––––––– Q L cos α 2h ––––––––––– Q L sen 2α P ––– F 2R sen α ––––––––––––––– Q L2 sen α cos α 2h ––––––––––– Q L sen 2α P ––– F (2h – 2R sen α) –––––––––––– Q L sen 2α 4 (h – R sen α) –––––––––––– Q L sen 2α P ––– F cos α –––––––––––– P sen α + ––– F F cos α –––––––––––– P + F sen α F cos α –––––––––––– P + F sen α cos α µE(mín) = ––––––––––––––––––––––––––––––– 2h R sen α + 2P



–––––––––– – ––––––––



Q L sen 2 α Q L cos α

(13)

8

B

B

Um elétron é acelerado do repouso através de uma diferença de potencial V e entra numa região na qual atua um campo magnético, onde ele inicia um movimento

ciclotrônico, movendo-se num círculo de raio REcom

período TE. Se um próton fosse acelerado do repouso

através de uma diferença de potencial de mesma magnitude e entrasse na mesma região em que atua o

campo magnético, poderíamos afirmar sobre seu raio RP

e período TPque

a) RP= REe TP= TE. b) RP> REe TP> TE. c) RP> REe TP= TE. d) RP< REe TP= TE. e) RP= REe TP< TE.

Resolução

Sendo o elétron e o próton acelerados pela mesma d.d.p. V e tendo cargas elétricas iguais em módulo, concluímos que o trabalho da força elétrica é o mesmo. Logo, ambas penetram no campo magnético com mesma energia cinética.

Sendo R = e Ec = , vem v =

R =

R = ; sendo mp> me, vem Rp> Re

O período é dado por T = Para mp> me, vem TP> Te. 2Ec –––– m m v2 –––––– 2 m v –––––– q . B 2π m –––––– q B



2mEc ––––––––– q B 2Ec m ––––––– m ––––––––––––––– q B

(14)

9

D

D

Considere um oscilador harmônico simples composto por uma mola de constante elástica k, tendo uma extremidade fixada e a outra acoplada a uma partícula de massa m. O oscilador gira num plano horizontal com velocidade

angular constante ω em torno da extremidade fixa,

mantendo-se apenas na direção radial, conforme mostra a

figura. Considerando R0 a posição de equilíbrio do

oscilador para ω = 0, pode-se afirmar que

a) o movimento é harmônico simples para qualquer que seja velocidade angular ω.

b) o ponto de equilíbrio é deslocado para R < R0.

c) a frequência do MHS cresce em relação ao caso de ω = 0.

d) o quadrado da frequência do MHS depende linear -mente do quadrado da velocidade angular.

e) se a partícula tiver carga, um campo magnético na direção do eixo de rotação só poderá aumentar a frequência do MHS.

Resolução

Para o referencial fixo no sistema rotatório, devemos acrescentar a força de inércia.

FR= m (2πf)2x = kx – m ω2x

f é a frequência do MHS k é a constante elástica da mola ω é a velocidade angular do MCU m (2πf)2= m (2πf 0)2– mω2 f0é a frequência do MHS para ω = 0 4π2f2= 4π2f 02–ω2 Como: k = m (2πf0)2 ⇒ f 02 = é constante,

re-sulta f2como função linear de ω2.

k ––––– 4π2m ω2 f2= f02– –––– 4π2 k R m w

(15)

10

B

B

Uma máquina térmica opera segundo o ciclo JKLMJ mostrado no diagrama T-S da figura.

Pode-se afirmar que

a) processo JK corresponde a uma compressão isotér -mica.

b) o trabalho realizado pela máquina em um ciclo é W = (T2– T1)(S2– S1).

c) o rendimento da máquina é dado por η = 1 – .

d) durante o processo LM uma quantidade de calor QLM= T1(S2– S1) é absorvida pelo sistema.

e) outra máquina térmica que opere entre T2e T1poderia eventualmente possuir um rendimento maior que a desta.

Resolução

Do diagrama fornecido, conclui-se que

1) A transformação JK é uma expansão isotérmica e o sistema recebe calor (a entropia aumenta). 2) A transformação KL é uma expansão adiabática,

a temperatura diminui e o sistema não troca calor com o meio (a entropia não varia).

3) A transformação LM é uma compressão isotér -mica.

4) A transformação MJ é uma compressão adiabá -tica (a entropia não varia).

Assim, a transformação JKLMJ representa um Ciclo de Carnot. Num diagrama pressão x volume, temos:

A partir dessa conclusão, podemos afirmar: a) FALSO.

A transformação JK é uma expansão isotérmica. b) CORRETO.

Na transformação JK, o trabalho realizado é igual ao calor recebido:

T2 –––

(16)

WJK= Q2 Mas:

∆SJK= ⇒ (S2– S1) = Assim: WJK= (S2 – S1) . T2

Na transformação KL, o sistema realiza um traba -lho:

WKL= W

Na transformação LM, o sistema recebe um traba lho:

WKL= Q1(calor liberado na transformação) mas: ∆SLM= ⇒ (S1– S2) =

Assim: WLM= (S1– S2) . T1= – (S2– S1) T1 Na transformação MJ, o sistema recebe um traba -lho:

WMJ= –W

Observe que KL e MJ são transformações adiabá -ticas.

Portanto:

Wciclo = WJK+ WKL+ WLM+ WMJ Wciclo = [(S2– S1) T2] + [–(S2– S1)T1]

c) FALSO.

O rendimento é dado por: η = 1 –

d) FALSO.

Na transformação LM, o sistema libera energia (a entropia diminui).

e) FALSO.

Sendo uma Máquina de Carnot, não pode existir outra máquina térmica com rendimento maior funcionando entre essas temperaturas T1e T2.

T1(fonte fria) ––––––––––––––– T2(fonte quente) Wciclo = (T2– T1) (S2– S1) Q1 ––– T1 Q1 ––– T1 Q2 ––– T2 Q2 ––– T2

(17)

11

C

C

Um feixe luminoso vertical, de 500 nm de comprimento de onda, incide sobre uma lente plano-convexa apoiada numa lâmina horizontal de vidro, como mostra a figura. Devido à variação da espessura da camada de ar existente entre a lente e a lâmina, torna-se visível sobre a lente uma sucessão de anéis claros e escuros, chamados de anéis de Newton. Sabendo-se que o diâmetro do menor anel escuro mede 2 mm, a superfície convexa da lente deve ter um raio de

a) 1,0 m. b) 1,6 m. c) 2,0 m.

d) 4,0 m. e) 8,0 m.

Resolução

Admitindo-se que os anéis sejam formados pela interferência de luz refletida, o diâmetro DNdo anel escuro de ordem N é dado por:

DN= 2



N R λ

em que R é o raio de curvatura de face convexa da lente. Para o diâmetro do menor anel, tem-se N = 1:

2 . 10–3= 2



1 . R . 500 . 10–9

(18)

12

C

C

Considere o modelo de flauta simplificado mostrado na figura, aberta na sua extremidade D, dispondo de uma abertura em A (próxima à boca), um orifício em B e outro em C. Sendo AD = 34,00 cm, — AR = — BD, — BC = — CD e a— velocidade do som de 340,0m/s, as frequências esperadas nos casos: (i) somente o orifício C está fechado, e (ii) os orifícios B e C estão fechados, devem ser, respectiva -mente

a) 2000 Hz e 1000 Hz. b) 500 Hz e 1000 Hz .

c) 1000 Hz e 500 Hz. d) 50 Hz e 100 Hz.

e) 10 Hz e 5 Hz. Resolução

(I) No esquema abaixo, determinemos os compri -mentos x e y indicados.

2x = 34,00 cm

2y = x ⇒ 2y = 17,00 cm ⇒

(II) Somente o orifício C está fechado:

A onda estacionária correspondente ao harmô -nico fundamental está representada a seguir.

y = 8,50 cm x = 17,00 cm

(19)

(III) Os orifícios B e C estão fechados:

A onda estacionária correspondente ao harmô -nico fundamental está representada a seguir:

= 2x = 2 . 17,00 V = λf ⇒ 340,0 = 0,68f ⇒ f = 500Hz λ = 68,00cm = 0,68m λ ––– 2 λ ––– 2

(20)

13

A

A

Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel circular que gira a uma velocidade angular constante com período T. Uma sirene posicionada fora do carrossel emite um som de frequência f0em direção ao centro de rotação. No instante t = 0, a jovem está à menor distância em relação à sirene. Nesta situação, assinale a melhor re -presen tação da frequência f ouvida pela jovem.

Resolução

Para o Efeito Doppler percebido pela jovem, temos: =

Como a fonte está em repouso, sua velocidade V0 é nula.

= = 1 ± (equação 1)

em que Vxé a componente da velocidade da jovem na direção definida pelo centro C de rotação do carrossel e a posição P da fonte. Estando a jovem em movimento circular e uniforme com período T e raio A, Vxé dada por: V = –ωA sen (ωt + ϕ ) Vx ––––– Vsom f ––– f0 f0 ––––– Vsom f ––––––––– Vsom± Vx f0 –––––––––– Vsom± V0 f –––––––––– Vsom± Vx f/f0 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) e ( ) f/f0 f/f0 f/f0 f/f0

(21)

Substituindo a equação (2) na equação (1), temos:

= 1 – sen

Conclui-se então que é uma função senoidal de

t, com período T, amplitude , defasada de π rad

e deslocada de 1 unidade acima do eixo das abscissas. Supondo < 1, o gráfico é representado por:

f ––– f0 2πt



––––



T 2πA –––––– T Vsom f ––– f0 2πA –––––– T Vsom 2πA –––––– T Vsom

(22)

14

A

A

Considere as cargas elétricas ql= 1 C, situada em x = – 2m,

e q2 = – 2 C, situada em x = – 8 m. Então, o lugar

geométrico dos pontos de potencial nulo é

a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x = 4m.

b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 16 m e x = 16 m.

c) um elipsoide que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x = 16 m.

d) um hiperboloide que corta o eixo x no ponto x = – 4 m. e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta no ponto

x = – 4 m. Resolução VP= K . + K . = 0 K . = –K . = – = – d2= 2d1 (1) Mas d12= (x + 2)2+ y2 + z2e d22= (x + 8)2+ y2+ z2 De (1), vem: d22= 4d12 (x + 8)2+ y2+ z2= 4 [(x + 2)2+ y2+ z2] x2+ 16x + 64 + y2+ z2= 4x2+ 16x + 16 + 4y2+ 4z2 3x2+ 3y2+ 3z2= 48 q2 ––– d2 q1 ––– d1 q2 ––– d2 q1 ––– d1 q2 ––– d2 q1 ––– d1 y z z x(m) y P(x,y,z) d2 d1 (-2) (8) q = -2C2 q = 1C1 x –2 ––– d2 1 ––– d1 x2+ y2+ z2= 16

(23)

15

E

E

Considere uma balança de braços desiguais, de compri

-mentos 1 e 2, conforme mostra a figura. No lado

esquerdo encontra-se pendurada uma carga de magnitude Q e massa desprezível, situada a uma certa distância de outra carga, q. No lado direito encontra-se uma massa m sobre um prato de massa desprezível. Considerando as cargas como puntuais e desprezível a massa do prato da direita, o valor de q para equilibrar a massa m é dado por

a) – mg2d2/ (k0Q1). b) – 8mg2d2/ (k0Q1). c) – 4mg2d2/(3k 0Q1). d) –2mg2d2/



3k0Q1). e) – 8mg2d2/(3



3k 0Q1). Resolução

Impondo soma nula dos momentos em relação ao ponto O, vem:

∑ MO= 0

F . cos 30° . 1– mg . 2= 0

Levando em conta a Lei de Coulomb, temos:

k0. . cos 30° . 1= mg 2 k0. . cos330° . 1= mg 2 k0.–––––––––Q . q . 1= mg 2 d2 3



3 –––––– 8 l1 l2 30º Q d O q mg d cos 30º= d Ö3/2 30º x F F Q . q ––––––––– d2 Q . q ––––––––––– d



–––––––



2 cos 30°

(24)

q =

A força elétrica entre q e Q é de atração. Logo, q e Q têm sinais opostos. Assim, vem:

8 mg 2d2 q = – ––––––––––––– 3



3 k0Q 1 8 mg 2d2 ––––––––––––––– k0. Q . 3



3 . 1

(25)

16

D

D

A figura mostra três camadas de dois materiais com condutividade σ1e σ2, respectivamente. Da esquerda para a direita, temos uma camada do material com condu -tividade σ1, de largura d/2, seguida de uma camada do material de condutividade σ2, de largura d/4, seguida de outra camada do primeiro material de condutividade σ1, de largura d/4. A área transversal é a mesma para todas as camadas e igual a A. Sendo a diferença de potencial entre os pontos a e b igual a V, a corrente do circuito é dada por

a) 4V A/d(3σ1+ σ2). b) 4V A/d(3σ2+ σ1). c) 4V Aσ1σ2/ d(3σ1+ σ2). d) 4V Aσ1σ2/ d(3σ2+ σ1). e) AV(6σ1+ 4σ2) / d.

Resolução

O esquema dado corresponde a uma associção em série de resistores.

Sendo a condutividade o inverso da resistividade, temos: R1= ρ1 . = . R2= ρ2. = . R3= ρ1. = . De U = Rs. i, vem: V = (R1+ R2+ R3) . i V = . + . + . . i V = + + . i a b d __ 2 V d __ 4 d __ 4 s1 s2 s1 d –––– 4A 1 ––– σ2 d ––– 4 ––––– A d –––– 2A 1 ––– σ1 d ––– 2 ––––– A d 2 A, d 4 A, d 4 A, 1 s1 r1= 1 s2 r2= 1 s1 r1= R1 R2 R3



1 –––– 2σ1 1 –––– 2σ2 1 ––– σ1



d –––– 2A



d –––– 4A 1 ––– σ1 d –––– 4A 1 ––– σ2 d –––– 2A 1 ––– σ1



d –––– 4A 1 ––– σ1 d ––– 4 ––––– A

(26)

V = + . i

V = . i

17

B

B

Uma esfera condutora de raio R possui no seu interior duas cavidades esféricas, de raio a e b, respectivamente, conforme mostra a figura. No centro de uma cavidade há

uma carga puntual qa e no centro da outra, uma carga

também puntual qb,cada qual distando do centro da esfera condutora de x e y, respectivamente. É correto afirmar que

a) a força entre as cargas qae qbé k0qaqb/(x2+ y2– 2xy cos θ).

b) a força entre as cargas qae qb é nula.

c) não é possível determinar a força entre as cargas, pois não há dados suficientes.

d) se nas proximidades do condutor houvesse uma ter -ceira carga, qc, esta não sentiria força alguma.

e) se nas proximidades do condutor houvesse uma ter -ceira carga, qc, a força entre qae qbseria alterada. Resolução

As cavidades constituem blindagens eletrostáticas para as cargas qae qbem seu interior.

Logo, entre as cargas qae qba força elétrica é nula.

q qa qb b a x y 4Aσ1σ2 . V i = –––––––––––––– d(3σ2+ σ1)



3σ2+ σ1 ––––––––– σ1 . σ2



d –––– 4A



1 –––– 2σ2 3 –––– 2σ1



d –––– 2A

(27)

18

B

B

Uma corrente I flui em quatro das arestas do cubo da figura (a) e produz no seu centro um campo magnético de magnitude B na direção y, cuja representação no sitema de coordenadas é (0, B, 0). Considerando um outro cubo (figura (b)) pelo qual uma corrente de mesma magnitude I flui através do caminho indicado, podemos afirmar que o campo magnético no centro desse cubo será dado por

a) (– B, – B, – B). b) (– B, B, B).

c) (B, B, B). d) (0, 0, B).

e) (0, 0, 0). Resolução

A espira quadrada da face do cubo da figura (a) gera um campo magnético de intensidade B, sendo que em seus quatro lados temos a corrente de intensidade I.

A face ABCD (espira quadrada) está sendo percorrida em apenas dois lados por corrente de intensidade I, gerando no centro do cubo um campo magnético de intensidade , no sentido de y (regra da mão direi-ta).

Do mesmo modo, a face EFGH gera no centro do cubo um campo de intensidade na direção e no sentido y (regra da mão direita).

Logo, o campo, na direção y tem módulo dado por:

By= + + Analogamente: espira (BDGF): Bx 1= – espira (ACHE): B x2= –

Campo resultante na direção x:

Bx= – ⇒ (a) (b) z x y z x y H G I I I I I I A B D C E F Bx= – B B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 By = B B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2

(28)

Também temos: espira (ABFE): B z1= + espira (CDGH): B z2= + Bz= + + –––B ⇒ Bz = + B 2 B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 Bcentro = (– B; B; B)

(29)

19

E

E

Considere um aparato experimental composto de um solenoide com n voltas por unidade de comprimento, pelo qual passa uma corrente I, e uma espira retangular de largura , resistência R e massa m presa por um de seus lados a uma corda inextensível, não condutora, a qual passa por uma polia de massa desprezível e sem atrito, conforme a figura. Se alguém puxar a corda com velocidade constante v, podemos afirmar que a força exercida por esta pessoa é igual a

a) (µ0nI)2v / R + mg com a espira dentro do solenoide. b) (µ0nI)2v / R + mg com a espira saindo do solenoide.

c) (µ0nI)2v / R + mg com a espira entrando no solenoide. d) µ0nI2 + mg com a espira dentro do solenoide. e) mg e independe da posição da espira com relação ao

solenoide. Resolução

O campo magnético no interior do solenoide tem a direção de seu eixo, ou seja, suas linhas de campo são paralelas ao eixo do solenoide.

O movimento da espira retangular também tem a direção do eixo do solenoide e, portanto, não há variação do fluxo magnético. Não ocorre indução magnética e não surgem forças magnéticas na espira. Temos apenas:

l

I

(30)

20

C

C

No processo de fotossíntese, as moléculas de clorofila do tipo a nas plantas verdes apresentam um pico de absorção da radiação eletromagnética no comprimento de onda λ = 6,80 × 10– 7m. Considere que a formação de glicose

(C6H12O6) por este processo de fotossíntese é descrita, de forma simplificada, pela reação:

6CO2+ 6H2O ⎯→ C6H12O6+ 6O2

Sabendo-se que a energia total necessária para que uma molécula de CO2reaja é de 2,34 × 10–18J, o número de

fótons que deve ser absorvido para formar 1 mol de glicose é

a) 8. b) 24. c) 48. d) 120. e) 240.

Resolução

Como a reação para a formação de uma molécula de glicose envolve seis moléculas de CO2, a energia E necessária é de:

E = 6 . 2,34 . 10–18(J) E = 1,404 . 10–17J

A frequência f da radiação eletromagnética de máxima absorção é dada por:

c = λf

3,0 . 108= 6,80 . 10–7. f f

4,41 . 1014Hz

Da Equação de Planck, temos

E = Nhf, em que N é o número de fótons absorvidos 1,404 . 10–17

N . 6,62 . 10–34. 4,41 . 1014

Observação: Na verdade, para a obtenção de 1 mol de glicose, ou seja, 6,023 . 1023moléculas de glicose, são necessários aproximadamente 2,89 . 1025fó tons.

(31)

As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem ser resolvidas no caderno de soluções

21

Um disco, com o eixo de rotação inclinado de um ângulo α em relação à vertical, gira com velocidade angular ω constante. O disco encontra-se imerso numa região do

espaço onde existe um campo magnético →B uniforme e

constante, orientado paralelamente ao eixo de rotação do disco. Uma partícula de massa m e carga q > 0 encontra-se no plano do disco, em repouso em relação a este, e situada a uma distância R do centro, conforme a figura. Sendo µ o coeficiente de atrito da partícula com o disco e g a aceleração da gravidade, determime até que valor

de ω o disco pode girar de modo que a partícula

permaneça em repouso.

Resolução

Ao passar pela posição (2), a partícula fica sob ação de uma força de atrito de módulo máximo, que corres -ponde ao valor máximo da velocidade angular ω. O sentido da força magnética é dado pela regra da mão esquerda, conforme a figura.

Pté a componente tangencial do peso da partícula. Temos: Fat = µ . PN= µ mg cos α

Pt= mg . sen α

Fm= q . v . B = q . ω . R . B Sendo a resultante centrípeta, vem: Fat– Fm– Pt= mω2R µmg cos α – q ω RB – mg sen α = mω2 R mω2R + qRBω – µmg cos α + mg sen α = 0 a w B ® R a B ® a a vista lateral a B ® R a B ® v (1) (2) v Pt ® Fm ® ®v R R (1) (2) Fat ®

(32)

ω2. mR + ω . qRB – mg(µ cos α – sen α) = 0 ω =

Sendo ω > 0, vem:

22

Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo em seguida por um “loop” circular de raio R, onde há um

rasgo de comprimento de arco 2Rϕ, como ilustrado na

figura. Sendo g a aceleração da gravidade e descon -siderando qualquer atrito, obtenha a expressão para a altura inicial em que o bloco deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuar em contato com o restante da pista.

Resolução

No trajeto de B para C, o bloco deverá descrever um arco de parábola cujo alcance D é dado por:

D = sen 2ϕ (1) Da figura, temos: D = 2R sen ϕ (2) 2 VB2 –––– g – qRB + q2R2B2+ 4m2Rg(µ cos α – sen α) ω = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2mR – qRB ± q2R2B2+ 4m2Rg(µ cos α – sen α) –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2mR

(33)

Usando-se a conservação da energia mecânica entre A e B, resulta: (ref. em B) = mg [h – R (1 + cos ϕ)] = g [h – R (1 + cos ϕ)] = h – R (1 + cos ϕ) h = + R (1 + cos ϕ) h = R



+ 1 + cos ϕ



1 + 2cos ϕ (1 + cos ϕ) h = R



––––––––––––––––––––



2cos ϕ 1 ––––––– 2cos ϕ R ––––––– 2cos ϕ R ––––––– 2cos ϕ gR ––––––– 2cos ϕ mVB2 –––– 2 EB= EA

(34)

23

Uma massa m1com velocidade inicial V0colide com um

sistema massa-mola m2 e constante elástica k, inicial mente em repouso sobre uma superfície sem atrito, con -for me ilustra a figura. Determine o máximo comprimento de compressão da mola, considerando desprezível a sua massa.

Resolução

1) A compressão da mola será máxima quando os corpos tiverem velocidades iguais (fim da fase de deformação).

2) Conservação da quantidade de movimento: Q1= Q0

(m1+ m2) V1= m1V0

3) Conservação da energia mecânica: Efinal= Einicial + V21= + = kx2+ = m1V02 kx2= m 1V0 2 kx2= m1V02 1 – kx2= m1V02 kx2= m1V0 V1= –––––––––– m1+ m2 m1 1m2V02 –––––––––– m1+ m2 m11 + m2– m1 ––––––––––––– m1+ m2



m1 –––––––– m1+ m2



m12V02 –––––––––– m1+ m2 m12V02 –––––––––– m1+ m2 m1V02 ––––––– 2



m12. V02 ––––––––– (m1+ m2)2





m1+ m2 –––––––––– 2



kx2 –––– 2 m1V02 ––––––– 2 (m1+ m2) –––––––––– 2 kx2 –––– 2

(35)

24

Uma esfera maciça de massa específica ρ e volume V está imersa entre dois líquidos, cujas massas específicas são ρ1 e ρ2, respectivamente, estando suspensa por uma corda e uma mola de constante elástica k, conforme mostra a figura. No equilíbrio, 70% do volume da esfera está no líquido 1 e 30 % no líquido 2. Sendo g a aceleração da gravidade, determine a força de tração na corda.

Resolução

O peso P da esfera é dado por: P = ρ V g

As intensidades dos empuxos serão dadas por: E1= ρ10,7 Vg

E2= ρ20,3 Vg

Para o equilíbrio da esfera temos: T + E1+ E2= P

T + ρ10,7 Vg + ρ20,3 Vg = ρ Vg

(36)

Para o equilíbrio do sistema: No triângulo, temos: cos 30° = F = T cos 30° = T F ––– T



3 F = Vg (ρ – 0,7 ρ1– 0,3 ρ2) –––– 2



3 ––– 2

(37)

25

Uma parte de um cilindro está preenchida com um mol de

um gás ideal monoatômico a uma pressão P0 e

temperatura T0. Um êmbolo de massa desprezível separa

o gás da outra seção do cilindro, na qual há vácuo e uma mola em seu comprimento natural presa ao êmbolo e à parede oposta do cilindro, como mostra a figura (a). O sistema está termicamente isolado e o êmbolo, inicial -mente fixo, é então solto, deslocando-se vagarosa-mente até passar pela posição de equilíbrio, em que a sua aceleração é nula e o volume ocupado pelo gás é o dobro do original, conforme mostra a figura (b). Desprezando os atritos, determine a temperatura do gás na posição de equilíbrio em função da sua temperatura inicial.

Resolução

1) Se o gás é ideal, podemos aplicar a Equação de Clapeyron para as situações inicial e final: pV = n R T

Assim:

p0V0= 1 . R T0⇒ p0V0= R T0(I) pV = 1 R T ⇒ p 2V0= R T (II)

Observe que V = 2V0(o volume dobra).

2) Do texto, podemos concluir que a operação é adiabática (sem trocas de calor) e a energia perdida pelo gás monoatômico na realização de trabalho foi armazenada na mola como energia potencial elástica. Assim: U0– U = E pe RT0 RT = T0– T = Mas: V0= A . x ⇒ x = Portanto: T0– T = V0 kx . –––– A –––––––––– 3R kx2 ––––– 3R kx2 ––––– 2 3 ––– 2 3 ––– 2 V0 ––– A

(38)

Como: kx = F (força realizada pelo gás na situa ção de equilíbrio),

vem:

T0– T =

T0– T = =

Usando-se a expressão II, temos: T0– T = T0= + T ⇒ T0= Resposta: ––––6 T0 7 6 T = ––– T0 7 7T –––– 6 T ––– 6 RT ––––– 6R p . 2V0 ––––––– 3R . 2 p . V0 ––––––– 3R kx –––– . V0 A –––––––––– 3R

(39)

26

A figura mostra uma barra LM de 10



2 cm de com

-primento, formando um ângulo de 45° com a horizontal, tendo o seu centro situado a x = 30,0 cm de uma lente divergente, com distância focal igual a 20,0 cm, e a y = 10,0 cm acima do eixo ótico da mesma. Determine o comprimento da x imagem da barra e faça um desenho esquemático para mostrar a orientação da imagem.

Resolução

(I) A barra LM pode ser considerada a hipotenusa de um triângulo retângulo isósceles de catetos de comprimento a.

Teorema de Pitágoras: (LM)2= a2 + a2

(10



2)2= 2a2 Da qual:

(II) Considerandose que a lente divergente apresen -tada opera de acordo com as condições de estigma tismo de Gauss, determinemos, inicialmente, as coordenadas das extremidades da imagem L’M’ do bastão LM. Extremidade L: Abscissa: + = + = – Da qual: p’L= – cm Ordenada: = –= – Da qual: Extremidade M: Abscissa: + = + = – i ––– o 45° y L M x a = 10cm 45° L M a a 10 2 cm 1 ––– 20 1 –––– p’M 1 –––––– 30 – 5 1 ––– f 1 ––– p’ 1 ––– p 20 yL’= –––– cm 11 140



– ––––



11 –––––––– 30 + 5 yL’ –––––– 10 – 5 p’ ––– p 140 xL’= –––– cm 11 140 –––– 11 1 ––– 20 1 –––– p’L 1 –––––– 30 + 5 1 ––– f 1 ––– p’ 1 ––– p

(40)

Da qual: p’M= – cm Ordenada:

= –= –

Da qual:

(III) A imagem L’M’ está posicionada no esquema abaixo em relação a um referencial cartesiano Oxy.

O comprimento da imagem L’M’ é obtido pelo Teorema de Pitágoras aplicado ao triângulo retân -gulo hachurado no gráfico.

x = ⇒ x = cm y = ⇒ y = cm (L’M’)2= x2+ y2⇒ (L’M’)2= 2 + 2 Da qual:

(IV) O esquema a seguir apresenta os raios luminosos que produzem a imagem virtual L’M’ do objetivo real LM. M’ L M 60 yM’= –––– cm 9 100



– ––––



9 –––––––– 30 – 5 yM’ –––––– 10 + 5 p’ ––– p i ––– o 100 xM’= –––– cm 9 100 –––– 9 160 –––– 99 100 –––– 9 140 –––– 11 160 L’M’ = ––––



10 cm

5,1 cm 99



480 –––– 99





160 –––– 99



480 –––– 99 20 –––– 11 60 –––– 9

(41)

27

Derive a 3.a Lei de Kepler do movimento planetário a

partir da Lei da Gravitação Universal de Newton conside -rando órbitas circulares.

Resolução

Se a órbita é suposta circular, o movimento orbital é uniforme.

A força gravitacional que o Sol aplica no planeta faz o papel de resultante centrípeta.

FG= Fcp = mω2r ω2= Porém, ω = = T = período de translação r = raio de órbita

G = constante de gravitação universal M = massa do Sol

3.aLei de Kepler:

O quadrado do período de translação do planeta é proporcional ao cubo do raio médio da órbita.

T2 4π2 –––– = –––– r3 GM GM –––– r3 4π2 –––– T2 –––– T GM –––– r3 GMm –––––– r2 Sol r M PLANETA m ® FG ® V

(42)

28

Considere uma espira retangular de lados



3a e a,

respectivamente, em que circula uma corrente I, de acordo com a figura. A espira pode girar livremente em torno do eixo z. Nas proximidades da espira há um fio infinito, paralelo ao eixo z, que corta o plano xy no ponto x = a/2 e y = 0. Se pelo fio passa uma corrente de mesma magnitude I, calcule o momento resultante da força magnética sobre a espira em relação ao eixo z, quando esta encontra-se no plano yz.

Resolução

Considere as figuras:

O momento M resultante das forças magnéticas de módulo F sobre a espira em relação ao eixo z quando esta se encontra no plano yz é dado por:

Fcos α x I I y a 3 2 a a 2 Z

(43)

F = tg α = F = tg α =



3 M = . cos 60° . a



3 M = . . a



3 α = 60° µ . I2 F = –––––– 2 π µ . I2. a ––––––––– 2 π a a



3 –––––––– 2 –––––––– a –– 2 µ . I . I . a ––––––––– 2 π . 



3 µ . I2 a µ = ––––––––––– 4 π 1 ––– 2 µ . I2 –––––– 2 π µ . I2 –––––– 2 π

(44)

29

O olho humano é uma câmara com um pequeno diafrag -ma de entrada (pupila), u-ma lente (cristalino) e u-ma superfície fotossensível (retina). Chegando à retina, os fótons produzem impulsos elétricos que são conduzidos pelo nervo ótico até o cérebro, onde são decodificados. Quando devidamente acostumada à obscuridade, a pupila se dilata até um raio de 3 mm e o olho pode ser sen -sibilizado por apenas 400 fótons por segundo. Numa noite muito escura, duas fontes monocromáticas, ambas com potência de 6 ×10–5W, emitem, respectivamente, luz azul (λ = 475 nm) e vermelha (λ = 650 nm) isotropicamente, isto é, em todas as direções. Desprezando a absorção de luz pelo ar e considerando a área da pupila circular, qual das duas fontes pode ser vista a uma maior distância? Justifique com cálculos.

Resolução

(I) Equação de Planck: E = h f Mas c = λ f ⇒ f =

Logo: E = (1)

(II) Potência requerida para sensibilizar a retina:

P = (2)

(1) em (2): P = (3)

(III) Intensidade de onda requerida para sensibilizar a retina:

I = ⇒ I = (4)

(3) em (4): I = (5)

(IV) Intensidade de onda da fonte:

I = (6) hc ––– λ c ––– λ d 400E ––––– ∆t 400h c ––––––– π λ∆t r2 P ––––– π r2 P ––– A 400h c ––––– λ∆t PF ––––––

(45)

Tendo-se em conta os valores constantes r = 3mm, PF= 6 . 10–5W, ∆t = 1s,

h = 6,62 . 10–34m2kg/s e c = 3 . 108m/s,

conclui-se que poderá ser vista a uma maior distância x a luz de maior comprimento de onda λ. É o caso da luz vermelha, cujo comprimento de onda é maior que o da luz azul.

λv= 650nm > λA= 475nm r PFλ ∆t

x = ––– ––––––––

(46)

30

No gráfico a seguir estão representadas as características de um gerador, de força eletromotriz igual a ε e resistência interna r, e um receptor ativo de força contraeletromotriz ε’ e resistência interna r’. Sabendo que os dois estão interligados, determine a resistência interna e o rendi -mento para o gerador e para o receptor.

Resolução

1 – Leitura do gráfico: • gerador: ε = 100V • receptor: ε’ = 40V

2 – Cálculo das resistências internas: • gerador:

r = (Ω) ⇒

• receptor:

r’ = (Ω) ⇒

3. O circuito elétrico é mostrado na figura abaixo:

Lei de Pouillet: i = ⇒ i = (A) 0 1 2 3 4 I(A) 20 40 60 100 80 V(V) r’ = 1060 – 40 –––––––– 2 r = 20100 – 20 –––––––– 4 100 – 40 –––––––– 20 + 10 ε – ε’ –––––– r – r’ U i i r r’ + -+ -e e’

(47)

5. Cálculo dos rendimentos: • gerador: ηG= ⇒ ηG= = 0,60 • receptor: ηrec= ⇒ ηrec= = Respostas: gerador: r = 20Ω; ηG= 60% receptor: r’ = 10Ω; ηrec= 67% ηrec 67% 2 ––– 3 40V ––––– 60V ε’ ––– U ηG= 60% 60V –––––– 100V U ––– ε

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