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1. REQUISITOS DE ADMISSÃO E QUALIFICAÇÕES Requisitos de Admissão

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REGULAMENTO DE CONCURSO

DO RECRUTAMENTO Ref. AdC/5/2015

A Autoridade da Concorrência (AdC), que tem por missão assegurar a aplicação das regras de promoção e defesa da concorrência em Portugal, pretende recrutar em regime de contrato individual de trabalho por tempo indeterminado:

7 Juristas Especialistas de Concorrência

com experiência profissional mínima de 5 anos, dos quais pelo menos 2 em matéria de concorrência.

Os candidatos devem possuir uma capacidade comprovada para conduzir processos de concorrência, tomando em devida consideração os respetivos aspetos económicos.

Os candidatos selecionados participarão no exercício das atividades sancionatória, de supervisão e/ou de regulamentação da AdC, com vista à defesa e promoção da concorrência em Portugal. As funções que serão chamados a desempenhar variarão consoante a área operacional da AdC em que se encontrarem inseridos, podendo incluir:

 Investigação e análise de comportamentos unilaterais ou de acordos/práticas concertadas entre empresas suscetíveis de configurar infrações às regras de concorrência nacionais ou da União Europeia;

 Investigação e análise de operações de concentração notificáveis à AdC;

 Realização das diligências de investigação necessárias à condução de processos administrativos ou contraordenacionais, organização e tramitação dos processos, análise de mercados relevantes, avaliação de impacto jus-concorrencial, conduzir a discussão de compromissos em sede de controlo de concentrações ou contraordenacional, condução de procedimentos de transação em sede sancionatória;

 Análise de qualquer auxílio ou projeto de auxílio público e avaliação de eventuais efeitos negativos sobre a concorrência;

 Realização de inquéritos de mercado e estudos setoriais;  Condução de inquirições e audições orais;

 Participação em diligências de busca e apreensão, inspeções e auditorias;

 Preparação e redação de notas internas, projetos de decisão da AdC em matéria de práticas restritivas e controlo de concentrações e outros documentos processuais;

 Avaliação prévia e sucessiva de políticas públicas, incluindo análise de projetos de medidas legislativas, administrativas ou regulatórias, tendo em vista determinar o respetivo impacto concorrencial numa ótica custo-benefício, à luz das melhores práticas internacionais;

 Elaboração de projetos de recomendação dirigidos a entidades públicas;

 Elaboração de projetos de regulamento, linhas de orientação, planos de atividades e outros documentos estratégicos da AdC em matéria de política de concorrência;

 Intervenção no âmbito da articulação entre a AdC e reguladores setoriais;

 Intervenção no âmbito da atividade internacional da AdC, incluindo Rede Europeia de Concorrência, OCDE, Rede Internacional de Concorrência e UNCTAD.

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1. REQUISITOS DE ADMISSÃO E QUALIFICAÇÕES

1.1. Requisitos de Admissão

Constituem requisitos de admissão ao procedimento concursal a detenção pelo candidato das seguintes competências e habilitações:

a) Licenciatura em Direito; e,

b) Pós-graduação, mestrado ou doutoramento em Direito da concorrência, Direito da União Europeia, Direito da regulação, Direito administrativo ou Direito processual penal.

c) Experiência profissional mínima de 5 anos, adquirida após a obtenção da Licenciatura em Direito, dos quais pelo menos 2 em matéria de concorrência obtida junto de uma sociedade de advogados, consultora, regulador setorial, tribunal ou instituição internacional, autoridade nacional ou internacional de concorrência ou como advogado interno de uma empresa.

d) Domínio escrito e falado da língua inglesa, comprovado através de um dos seguintes meios:

i. Certificado CPE (Proficiency); ii. Certificado CAE (Advanced);

iii. Obtenção de resultado na banda 7 ou superior no exame IELTS;

iv. Obtenção de resultado superior igual ou superior a 90 no exame TOEFL; v. Comprovação de obtenção de grau académico em estabelecimento de ensino

superior em curso ministrado em língua inglesa;

vi. Outro meio idóneo que comprove o domínio escrito e falado da língua inglesa.

2. REGIME CONTRATUAL

2.1. Tipo contratual

Ao candidato selecionado será proposta a celebração de um contrato individual de trabalho por tempo indeterminado nos termos do Código do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e alterações sucessivas.

2.2. Exclusividade, incompatibilidades e impedimentos

Os trabalhadores da AdC exercem as suas funções em regime de exclusividade, estando sujeitos ao regime de incompatibilidades e impedimentos previstos nos Estatutos da AdC (D.L. n.º 125/2014, de 18 de agosto), não podendo:

a) Manter, direta ou indiretamente, qualquer vínculo ou relação contratual, remunerada ou não, com empresas na aceção do artigo 3.º do regime jurídico da concorrência (Lei n.º 19/2013, de 8 de maio), bem como com associações de empresas, sem prejuízo das relações enquanto cliente ou análogas;

b) Deter quaisquer participações sociais ou interesses nas entidades referidas na alínea anterior.

2.3. Período experimental

O candidato admitido fica sujeito a um período experimental de 90 dias nos termos previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Trabalho.

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2.4. Local de trabalho

O local de trabalho situa-se na sede da Autoridade da Concorrência, atualmente na Avenida de Berna, n.º 19, em Lisboa.

2.5. Remuneração base mensal

Os candidatos selecionados auferirão uma remuneração base mensal situada entre €2.800,00 e €3.825,00, que será dependente da experiência profissional de cada candidato, valorizando especialmente a experiência específica em matéria de concorrência obtida junto de uma sociedade de advogados, consultora, regulador setorial, tribunal ou instituição internacional, autoridade nacional ou internacional de concorrência ou como advogado interno de uma empresa.

Em casos excecionais devidamente justificados pelos especiais conhecimentos e/ou percurso profissional de algum candidato, a AdC poderá acordar um nível de remuneração superior ao indicado.

São aplicáveis à remuneração base as reduções remuneratórias atualmente previstas pela Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro.

3. FORMALIZAÇÃO DAS CANDIDATURAS

3.1. Forma de apresentação de candidaturas

As candidaturas devem ser formalizadas através do preenchimento do formulário disponível na página eletrónica da AdC (www.concorrencia.pt), em “Recrutamento e Seleção de Pessoal/Recrutamento Externo” e remetidas, em conjunto com todos os elementos necessários, para o endereço eletrónico recrutamento@concorrencia.pt com a seguinte referência em assunto: Referência AdC/5/2015.

Em caso de impossibilidade de submissão da candidatura por via eletrónica, pode a mesma ser remetida por correio, em carta registada, com aviso de receção, para Avenida de Berna, nº 19, 1050-037 Lisboa, contanto que seja recebida até ao termo do prazo de candidatura.

3.2. Prazo para apresentação de candidaturas

O procedimento encontra-se aberto até 18 de janeiro de 2016.

3.3. Documentos que devem instruir a candidatura

O formulário de candidatura deve ser acompanhado dos seguintes documentos: a) Carta de motivação (máximo de 500 palavras);

b) Curriculum vitae detalhado com indicação das habilitações literárias e profissionais, da experiência profissional, das ações de formação e de outros elementos que o candidato entenda dever fazer constar da sua candidatura;

c) Cópia legível do (s) certificado (s) comprovativo (s) das habilitações académicas, com indicação da média final do curso;

d) Cópia legível do certificado de habilitação linguística (se aplicável nos termos referidos no ponto 1.1 d) supra);

e) Cópia legível do bilhete de identidade, cartão do cidadão ou outro documento de identificação equivalente.

Em caso de dúvida, assiste ao júri a faculdade de exigir a qualquer candidato a apresentação dos documentos autênticos ou autenticados anteriormente remetidos por via eletrónica ou

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A experiência profissional e outras qualificações relevantes (para além das habilitações académicas) serão avaliadas de acordo com as declarações prestadas pelo candidato na respetiva candidatura, nomeadamente no curriculum vitae junto à mesma. Na eventualidade de se vir a comprovar a falsidade das referidas declarações, tal determinará a imediata exclusão do candidato do presente procedimento.

3.4. Exclusão liminar de candidaturas

O não cumprimento dos requisitos para admissão, explicitados no ponto 1.1, o envio de candidatura após o termo do prazo previsto, ou a falta de qualquer dos documentos referidos nas alíneas a) a d) do ponto 3.3, determinam a não admissão do candidato e a sua exclusão do procedimento concursal.

4. CONDUÇÃO DO PROCEDIMENTO

4.1. Funcionamento e composição do júri

O procedimento será conduzido por um júri composto por três membros, um dos quais é designado presidente.

O presidente do júri determinará as regras para a convocação de reuniões ou outros aspetos do funcionamento interno dos trabalhos do júri.

4.2. Designação dos membros do júri Presidente:

Pedro Marques Bom Vogais:

a) Sofia Alves (substitui o Presidente nas suas faltas e impedimentos); b) Ana Amante;

Suplentes:

c) Tânia Cardoso Simões; d) Sara Rodrigues.

4.3. Métodos de seleção

O método de seleção do presente procedimento concursal será composto por três fases sequenciais:

a) A avaliação curricular das candidaturas, de carácter eliminatório, pelo qual se procederá à análise da informação prestada nos documentos que compõem a candidatura, designadamente a pertinente à qualificação dos candidatos no que se refere à sua experiência profissional e habilitações académicas; e,

b) A prova escrita de conhecimentos, pela qual se procederá à verificação dos conhecimentos detidos nas áreas de competência relevantes às funções a desempenhar, a saber: Direito da Concorrência, noções elementares de Economia aplicada à concorrência, Direito Administrativo e Direito Processual Penal aplicados a matérias relevantes ao domínio do Direito da Concorrência;

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c) A entrevista profissional de seleção, na qual se pretende avaliar, da forma mais objetiva e sistemática possível, a experiência profissional e a adequação do candidato ao lugar a desempenhar.

4.3.1. Avaliação curricular

Serão admitidos à fase de avaliação curricular todas as candidaturas devidamente instruídas e submetidas nos termos do aviso para recrutamento referente a este procedimento concursal e que não tenham sido liminarmente excluídas nos termos do ponto 3.4 supra.

Na fase de avaliação curricular (doravante “AC”), pretende-se atender aos seguintes fatores: a) Habilitações académicas; e,

b) Experiência profissional;

c) Outra experiência profissional e qualificações.

A AC será expressa numa escala de 0 a 100 valores, considerando-se a valoração até às centésimas, seguindo a aplicação da seguinte fórmula:

AC = HA x 50% + EP x 40% + OQER x 10% sendo:

HA = Habilitações académicas; e, EP = Experiência profissional;

OQER = Outras qualificações e experiência relevante.

A forma de cálculo dos subfactores HA, EP e OQER encontra-se detalhada nos pontos seguintes.

Todas as candidaturas apresentadas no âmbito de um procedimento concursal que não forem excluídas, são ordenadas segundo a sua classificação em termos de avaliação curricular.

a) Habilitações académicas (HA)

O fator “habilitações académicas” (doravante, “HA”) pondera a titularidade das habilitações académicas e o aproveitamento obtido nos níveis de ensino superior concluídos.

HA = 3,5 x (NL) + 7,5 x PG + 10xM + 12,5xD sendo que:

NL = Nota de Licenciatura (entre 10 e 20)

PG = 1 para quem detém pós-graduação em Direito da concorrência, Direito da regulação ou

Direito da União Europeia; PG = 0,5 para quem detém pós-graduação em Direito administrativo ou Direito processual penal; PG = 0 para quem não detém pós-graduação nas

áreas referidas;

M = 1 para quem detém Mestrado em Direito da concorrência, Direito da regulação ou Direito

da União Europeia; M = 0,5 para quem detém Mestrado em Direito administrativo ou Direito processual penal; M = 0 para quem não detém Mestrado nas áreas referidas; e

D = 1 para quem detém Doutoramento em Direito da concorrência, Direito da regulação ou

Direito da União Europeia; D = 0,5 para quem detém Doutoramento em Direito administrativo ou Direito processual penal; D = 0 para quem não detém Doutoramento nas áreas referidas.

b) Experiência profissional (EP)

O fator “experiência profissional” (doravante “EP”) destina-se a valorar a experiência profissional global do candidato, bem como a sua experiência específica em matéria de

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Para cálculo da EP, aplicar-se-á a seguinte fórmula, tendo por limite superior a classificação de 100:

EP = 7 x Número de Anos Contabilizados (NAC) Em que:

NAC = EPE+ (EPT - EPE) / 2 Sendo:

EPT – número de anos completos de experiência profissional total, obtida após a licenciatura. É requisito do presente procedimento concursal que esta experiência profissional total tenha uma duração mínima de 5 anos.

EPE – número de anos completos de experiência profissional específica em matéria de concorrência obtida junto de uma sociedade de advogados, consultora, regulador setorial, tribunal ou instituição internacional, autoridade nacional ou internacional de concorrência ou como advogado interno de uma empresa. É requisito do presente procedimento concursal que esta experiência profissional específica tenha uma duração mínima de 2 anos.

c) Outras qualificações e experiência relevantes (OQER)

O fator “Outra qualificações e experiência relevantes” (doravante “OQER”) atende à verificação de que o candidato possui outra experiência e qualificações potencialmente relevantes para o desempenho das funções que não se encontrem refletidas nas respetivas habilitações académicas e experiência profissional específica, as quais se identificam em seguida:

a) A docência universitária em matérias relevantes para a aplicação do direito e/ou da economia da concorrência (“Doc”);

b) A publicação de artigos científicos em revistas de referência em áreas relevantes do direito da concorrência (“Pub”);

c) Domínio da língua inglesa (“DLI”);

d) Domínio de língua francesa ou de língua espanhola (“LFE”);

e) Participação ativa em iniciativas ou eventos considerados de relevo para o domínio da concorrência (“PIE”).

O fator OQER é calculado através de acordo com a seguinte fórmula: OQER = 20 x Doc + 20 x Pub + 30 x DLI + 15 x LFE + 15 x PIE sendo que:

Doc = 1 para quem detém experiência de docência universitária em matérias relevantes para a aplicação do direito e/ou da economia da concorrência; Doc = 0 para quem não detém experiência de docência nas áreas referidas;

Pub = 1 para quem tem a publicação de artigos científicos em revistas de referência ou obras nas áreas relevantes para a aplicação do direito e/ou da economia da concorrência; Pub = 0 para quem não tem a publicação de artigos científicos nas áreas referidas.

DLI = 1 para quem detém um certificado1 de língua inglesa e ainda experiência profissional ou curso superior em língua inglesa; DLI = 0,5 para quem apenas detém um certificado em língua inglesa ou apenas detém experiência profissional ou curso superior em língua inglesa;

1 Certificado CPE (Proficiency); Certificado CAE (Advanced); Obtenção de resultado na banda 7 ou superior no

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DLI = 0 para quem não detém nem um certificado de língua inglesa nem experiência profissional ou curso superior em língua inglesa.

LFE = 1 para quem detém um certificado de língua francesa ou de língua espanhola e ainda experiência profissional ou curso superior numa destas línguas; LFE = 0,5 para quem detém apenas um certificado de língua francesa ou de língua espanhola ou apenas detém experiência profissional ou curso superior numa destas línguas; LFE = 0 para quem não detém um certificado de língua francesa ou de língua espanhola nem experiência profissional ou curso superior numa destas línguas.

PIE = 1 para quem tiver participado em iniciativas ou eventos considerados de relevo para o domínio da concorrência; PIE = 0 para quem não tiver participado em iniciativas ou eventos considerados de relevo para o domínio da concorrência.

4.3.2. Prova escrita de conhecimentos (PE)

Serão admitidos à fase de prova escrita de conhecimentos os candidatos admitidos à fase de avaliação curricular e que nela obtenham uma das primeiras 50 melhores classificações, segundo a ordenação obtida nos termos do número anterior.

Na fase de prova escrita de conhecimentos (“PE”) pretende-se avaliar, de forma objetiva, os conhecimentos dos candidatos admitidos a esta fase para o lugar a desempenhar.

A PE será composta por duas partes e poderá ser realizada em ambiente informático: a) Um teste de escolha múltipla;

b) Uma ou mais perguntas de desenvolvimento, que poderão exigir resposta em língua portuguesa ou inglesa.

Os candidatos admitidos à presente fase serão informados da forma de realização de ambas as partes da prova escrita através de correio eletrónico a remeter com a antecedência mínima de 10 dias úteis em relação à data da respetiva realização.

A classificação da PE será expressa numa escala de 0 a 100.

Os candidatos admitidos à fase de prova escrita de conhecimentos serão ordenados segundo a média ponderada da classificação obtida em AC com a classificação obtida em PE, segundo a seguinte fórmula:

Nota de admissão à fase de entrevista (“NAE”) = 70% x AC + 30% x PE

4.3.3. Entrevista profissional de seleção (ES)

Serão convidados, em primeiro lugar, para a fase de entrevista profissional de seleção os primeiros 25 candidatos resultantes da ordenação segundo a NAE que tenham simultaneamente obtido uma pontuação de PE igual ou superior a 50,00 valores.

Se não for possível apurar para a fase de entrevista profissional de seleção 25 candidatos, o júri convidará para esta fase, para além dos candidatos apurados nos termos do parágrafo anterior, o número de candidatos adicionais necessário para que se apurem 25 candidatos para a entrevista profissional de seleção (ES), convocando-os pela ordem em que os mesmos se encontrem ordenados em termos da pontuação NAE, ainda que com uma pontuação na PE inferior a 50,00 valores.

Na fase de entrevista profissional de seleção (doravante “ES”) pretende-se avaliar, de forma objetiva e sistemática, a experiência profissional e a idoneidade dos candidatos admitidos a esta fase para o lugar a desempenhar, em termos operacionais e comportamentais.

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A prestação do candidato na ES deverá ser avaliada segundo os seguintes fatores:

a) Motivação do candidato, pelo qual se apreciará o interesse do candidato para o desempenho das tarefas; e,

b) Perfil pessoal, pelo qual se apreciará a integridade, compromisso e a tolerância à pressão e à contrariedade;

c) Capacidade de relacionamento interpessoal, pelo qual se apreciará o relacionamento e cooperação com os outros e o espírito de equipa;

d) Capacidade de comunicação, pelo qual se apreciará as competências do candidato na descrição de factos e conceitos e na exposição com clareza e de modo sistematizado das suas análises ou pontos de vista, em português e em inglês;

e) Espírito de iniciativa, pelo qual se apreciará a capacidade do candidato assumir responsabilidades e tomar iniciativas na resolução de problemas e no desenvolvimento das matérias e de métodos de trabalho;

f) Competência profissional relevante, pelo qual se avaliará os conhecimentos que o candidato declara possuir.

A entrevista será realizada em língua portuguesa podendo algumas das questões ser colocadas em língua inglesa. Caso o candidato declare conhecimentos escritos e falados da língua francesa ou espanhola, poderá a entrevista envolver a resposta de algumas questões nessas línguas.

O júri atribuirá a cada candidato entrevistado uma classificação em cada fator expressa em números inteiros entre 1 a 10 valores, consoante considere que o candidato demonstrou possuir, relativamente ao fator em questão, um nível, respetivamente, Insuficiente (1 a 2), Reduzido (3 a 4), Suficiente (5 a 6); Bom (7 a 8); ou Elevado (9 a 10).

Para efeitos da avaliação final da ES, os fatores de avaliação da entrevista devem ser ponderados da seguinte forma:

Motivação 10%

Perfil pessoal 10%

Capacidade de relacionamento interpessoal 10% Capacidade de comunicação 10%

Espírito de iniciativa 10%

Competência profissional relevante 50%

A avaliação final da ES será expressa num valor de 0 a 10, até às centésimas, sendo convertida, para efeitos da fase de classificação final da candidatura numa escala de 0 a 100, pela multiplicação do valor por 10.

4.3.4. Classificação final

Serão objeto de classificação final todos os candidatos admitidos anteriormente à fase de entrevista profissional de seleção que nela tenham obtido classificação igual ou superior a 3,00 valores, sendo eliminados os candidatos que obtenham uma classificação inferior àquele valor.

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A classificação final destina-se a ordenar as candidaturas que não tiverem sido eliminadas com vista ao envio sucessivo de convites à contratação necessários para o preenchimento das vagas a que se destina o procedimento concursal.

A classificação final dos candidatos (doravante, “CF”), considerada até às centésimas, deve ser expressa numa escala de 0 a 100 valores resultando da média aritmética das classificações obtidas nos três métodos de seleção (avaliação curricular, prova escrita de conhecimentos e entrevista profissional de seleção) de acordo com a seguinte fórmula:

Classificação final (CF) = 70% x NAE + 30% x ES

Em caso de empate na classificação de duas ou mais candidaturas em termos de CF, prevalece a que se encontrar melhor ordenada em termos de ES.

4.4. Publicitação dos resultados

No respeito pelo dever de sigilo, a publicitação dos resultados e as notificações aos candidatos serão efetuadas individualmente para o endereço indicado pelo candidato no processo de candidatura, sendo que a publicação da classificação final na página eletrónica da AdC omitirá a identificação dos candidatos.

4.5. Convite ao (s) candidato (s) selecionado (s)

Por deliberação do conselho de administração da AdC, será formalizada aos 7 candidatos que se encontrarem melhor classificados uma proposta para a celebração do contrato de trabalho. Caso algum dos candidatos selecionados não venha a celebrar o contrato de trabalho dentro do prazo razoável fixado ou caso o candidato selecionado venha a denunciar o contrato durante o período experimental, a AdC poderá convidar à contratação os demais candidatos constantes da lista de classificação final, pela ordem em que os mesmos se encontrem ordenados.

Caso a AdC pretenda, após o preenchimento dos lugares previstos no presente procedimento, recrutar juristas com um perfil idêntico, poderá dirigir convite aos demais candidatos da lista de classificação final, pela ordem em que os mesmos se encontrem ordenados, salvo se optar pela abertura de um novo procedimento concursal.

Referências

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