A CRISE ATUAL: RISCOS E OPORTUNIDADES PARA O CENTRO-OESTE BRASILEIRO. Geraldo Barros Cepea/Esalq/USP

A CRISE ATUAL:

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA

O CENTRO-OESTE BRASILEIRO

Geraldo Barros

Cepea/Esalq/USP

O CRESCIMENTO DE LONGO PRAZO

BRASIL,1850-2008

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1850 1857 1864 1871 1878 1885 1892 1899 1906 1913 1920 1927 1934 1941 1948 1955 1962 1969 1976 1983 1990 1997 2004 PIB PIB PC

ARAUJO, CARPENA, CUNHA (2008) GB

PIB: EUA, BRASIL, CHINA

1950-2004

0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 5.000.000 5.500.000 6.000.000 6.500.000 7.000.000 7.500.000 8.000.000 8.500.000 9.000.000 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002

PIB EUA PIB CHINA PIB BR

http://www.conference-board.org/economics/database.cfm#1

CAUSAS DO BAIXO CRESCIMENTO

DO BRASIL

1. ELEVADA CARGA TRIBUTÁRIA: 36%

2. MUITAS DECISÕES PELO ESTADO: 40%:

COMPROMETIDAS COM JUROS E

PREVIDÊNCIA E POUCO INVESTIMENTO

3. ECONOMIA FECHADA: 24% ABERTURA

EXTERNA

4. JUROS ELEVADOS

5. EDUCAÇÃO DEFICIENTE

PIB REGIONAL (%)

2006

CENTRO-OESTE 9% NORTE 5% NORDESTE 13% SUL 17% SUDESTE 56% Fonte: IBGE MS 12% MT 17% GO 28% DF 43% BR= R$2,4TRI CO=R$206 BI

PIB DA AGRICULTURA (%)

NORTE 6% NORDESTE 20% SUDESTE 36% SUL 26% CENTRO-OESTE 12% Fonte: IBGE BR=R$126 BI R$15 BI

PIB DA PECUÁRIA (%)

SUL 23% CENTRO-OESTE 19% NORTE 16% NORDESTE 19% SUDESTE 23% Fonte: IBGE BR=R$72 BI R$14 BI

PIB DA INDÚSTRIA (%)

SUDESTE 62% NORDESTE 9% NORTE 5% CENTRO-OESTE 4% SUL 20% Fonte: IBGE BR=R$1390 BI R$56 BI

PIB PER CAPITA

(R$ - 2006)

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 1

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

PIB PER CAPITA

(R$ - 2006)

MS MT _GO DF 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 Fonte: IBGE

ENTRADA E SAÍDA

DA CRISE

ANTECEDENTES

DA CRISE DE 2008

1. AVANÇO DO “CAPITALISMO”(ECONOMIA DE MERCADO) NA CHINA => CRESCIMENTO ACELERADO DESDE 1980 2. DESREGULAMENTAÇÃO FINANCEIRA & INTEGRAÇÃO

COMERCIAL & FINANCEIRA

3. CRISES FINANCEIRAS DOS ANOS 1990 IMPUSERAM FORMAÇÃO DE GRANDES RESERVAS CAMBIAIS

4. ESTADOS UNIDOS ACOMODARAM-SE COM TAXAS DE JUROS MUITO BAIXAS: EXCESSO DE LIQUIDEZ E ELEVADO CONSUMO, ESTOURO DOS ATIVOS

5. SIMBIOSE SINO-AMERICANA: EUA CONSOME, CHINA PRODUZ E FINANCIA A COMPRA

BRASIL & CRISE:

A LIÇÃO DE CASA

• PROER(1995): reforma bancária consolidando o sistema para

um ambiente de baixa inflação

• CÂMBIO FLEXÍVEL(1999): amenizou os impactos das crises

internacionais sobre a solvência do país

• METAS DE INFLAÇÃO(1999): aprimorou e tornou mais

previsível a política monetária

• LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL(2000): melhorou a política fiscal (mais pelo aumento da arrecadação) – aliviando a carga da política monetária – e reduziu o risco país, com o superávit primário • RESULTADOS: juros em queda, aumento do potencial de

crescimento de 2,5-3% para 4-4,5%

CRESCIMENTO MUNDIAL:

ENTRANDO E SAINDO DA CRISE

-6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 2007 2008 2009 2010

MUNDO DESENVOLVIDOS EMERGENTES & EM DESENV

GB

CRESCIMENTO EUA EURO JAPÃO

ENTRANDO E SAINDO DA CRISE

GB -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 2007 2008 2009 2010

EUA EURO JAPÃO

CRESCIMENTO

CHINA INDIA BRASIL AFRICA

ENTRANDO E SAINDO DA CRISE

GB -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 2007 2008 2009 2010

CHINA INDIA BRAZIL ÁFRICA

PADRÃO DE CRESCIMENTO

MUNDIAL PÓS-CRISE

PAÍSES DESENVOLVIDOS

VÃO CRESCER MENOS, POUPAR MAIS E

IMPORTAR MENOS

EMERGENTES:

VÃO CRESCER MENOS

TERÃO DE EXPORTAR MENOS, MERCADO

DOS DESENVOLVIDOS VAI ENCOLHER

EXCESSO DE RESERVAS NÃO FAZ

SENTIDO E É ARRISCADO

FOCAR NO MERCADO INTERNO

RISCO LATENTE

UMA RETOMADA ACELRADA DO CRESCIMENTO PODE

INTENSIFICAR:

A CRISE DAS COMMODITIES,

A FOME

DANOS AMBIENTAIS

INFLAÇÃO MUITO FORTE

PREVENÇÃO: UM CRESCIMENTO MAIS LENTO,

RETIRANDO DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO A OPORTUNIDADE HISTÓRICA DE CRESCER

LIMITAÇÕES AO CRESCIMENTO

MUNDIAL ACELERADO:

ALIMENTOS &

ENERGIA 0 100 200 300 400 500 600 700 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 P IB & P R E Ç O S ENERGIA ALIMENTOS

PIB EMERGENTES & POBRES

FED, IMF

LIMITAÇÕES AO CRESCIMENTO MUNDIAL

ACELERADO: EMISSÃO DE CO

₂

(ton per capita)2002

ECOHEALTH

LIMITAÇÕES AO CRESCIMENTO

MUNDIAL ACELERADO

Fonte: MONGABAY/FAO

LIMITAÇÕES AO CRESCIMENTO

MUNDIAL ACELERADO: SEGURANÇA

ALIMENTAR 2007

IMF

LIMITAÇÕES AO CRESCIMENTO

MUNDIAL ACELERADO:

QUEDA DE PRODUTIVIDADE

AGRICOLA DEVIDO À MUDANÇA CLIMÁTICA ATÉ 2080

CLINE

AGRONEGÓCIO

CONTRIBUIÇÃO DO AGRONEGÓCIO

PREÇOS REAIS & PRODUTIVIDADE

1975/2006

Fonte: FGV 0 20 40 60 80 100 120 140 19751976197719781979198019811982198319841985198619871988198919901991199219931994199519961997199819992000200120022003200420052006 CROPS LIVESTOCK 0 20 40 60 80 100 120 140 19751976197719781979198019811982198319841985198619871988198919901991199219931994199519961997199819992000200120022003200420052006 CROPS LIVESTOCK 0 20 40 60 80 100 120 140 19751976197719781979198019811982198319841985198619871988 0 20 40 60 80 100 120 140 19751976197719781979198019811982198319841985198619871988198919901991199219931994199519961997199819992000200120022003200420052006 CROPS LIVESTOCK 60% 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 100%

PIB & PRODUTO AGROPECUÁRIO:

BRASIL (R$BI) – 1995/2008

Fonte: CEPEA-USP 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 PIB PRODUTO

CONTRIBUIÇÃO DO AGRONEGÓCIO

TRANSFERÊNCIA DO PRODUTOR

PARA O CONSUMIDOR

2000 100 % 0% 81% 19% 81% 19% 77% 23% 1995 2000 2005 2008 Fonte: CEPEA-USP

DÍVIDA &TRANSFERÊNCIA

ANUAL E TOTAL

1996/2008

? 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 1.995 1.996 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 TRANSF ANUAL TRANSF ACUMULADA DÍVIDA

CONTRIBUIÇÃO DO AGRONEGÓCIO

RESERVAS (US$) ACUMULADAS

1995-2008

0 50 100 150 200 250 300 350 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: MDIC,CEPEA

PERSPECTIVAS DO

AGRONEGÓCIO

PERSPECTIVAS DO AGRONEGÓCIO

PREÇOS ANTES E DURANTE A CRISE

2007/2009

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 ja n/ 07 fe v/ 07 m ar /0 7 ab r/ 07 m ai /0 7 ju n/ 07 ju l/0 7 ag o/ 07 se t/0 7 ou t/0 7 no v/ 07 de z/ 07 ja n/ 08 fe v/ 08 m ar /0 8 ab r/ 08 m ai /0 8 ju n/ 08 ju l/0 8 ag o/ 08 se t/0 8 ou t/0 8 no v/ 08 de z/ 08 ja n/ 09 fe v/ 09 m ar /0 9 ab r/ 09 m ai /0 9 BOI ARROZ SOJA MILHO CAFÉ ALGODÃO ETANOL AÇÚCAR Fonte: CEPEA-USP

DIFERENÇA DE PREÇO SOJA

SORRISO-PARANAGUÁ (03/09)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 fev/0 3 mai/ 03 ago/ 03 nov/0 3 fev/0 4 mai/ 04 ago/ 04 nov/0 4 fev/0 5 mai/ 05 ago/ 05 nov/0 5 fev/0 6 mai/ 06 ago/ 06 nov/0 6 fev/0 7 mai/ 07 ago/ 07 nov/0 7 fev/0 8 mai/ 08 ago/ 08 nov/0 8 fev/0 9 mai/ 09 Fonte: CEPEA-USP

DIFERENÇA DE PREÇO MILHO

SORRISO-PARANAGUÁ (03/09)

-2 4 6 8 10 12 14 set/0 3 dez/0 3 mar /04 jun/0 4 set/0 4 dez/0 4 mar /05 jun/0 5 set/0 5 dez/0 5 mar /06 jun/0 6 set/0 6 dez/0 6 mar /07 jun/0 7 set/0 7 dez/0 7 mar /08 jun/0 8 set/0 8 dez/0 8 mar /09 jun/0 9

DIF MILHO SOR PARAN Linear (DIF MILHO SOR PARAN)

DIFERENÇA DE PREÇO ALGODÃO

SORRISO-PARANAGUÁ (02/09)

-2 4 6 8 10 12 14 16 18 mai/ 02 ago/ 02 nov/0 2 fev/0 3 mai/ 03 ago/ 03 nov/0 3 fev/0 4 mai/ 04 ago/ 04 nov/0 4 fev/0 5 mai/ 05 ago/ 05 nov/0 5 fev/0 6 mai/ 06 ago/ 06 nov/0 6 fev/0 7 mai/ 07 ago/ 07 nov/0 7 fev/0 8 mai/ 08 ago/ 08 nov/0 8 fev/0 9 mai/ 09 Fonte: CEPEA-USP

PERSPECTIVAS DO AGRONEGÓCIO

CÂMBIO E TAXA DE RETORNO

7 9 2,5 10 17 8 17 23 14 0 5 10 15 20 25

CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

1.8 2.15 2.5

CUSTOS DE PRODUÇÃO: PL (2009)

Soja OGM _Milho

Algodão Soja convencional

Fonte: Cepea R$ -R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 3.000,00 R$ 4.000,00 R$ 5.000,00 R$ 6.000,00

jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09

R $/ h a - P ri m av er a d o L es te CO PRL Carp P RL RB - P RL R$ -R$ 500,0 R$ 1.000,0 R$ 1.500,0 R$ 2.000,0 R$ 2.500,0

jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09

R $/ ha P rim av er a do L es te CO PRL CT PRL RB - PRL R$ -R$ 500,0 R$ 1.000,0 R$ 1.500,0 R$ 2.000,0 R$ 2.500,0 R$ 3.000,0

jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09

R $/ h a - P ri m av er a d o L es te CO PRL CT PRL RB - PRL R$ -R$ 500,0 R$ 1.000,0 R$ 1.500,0 R$ 2.000,0

jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 CO PRL Carp P RL RB - PRL

PRODUTIVIDADE SOJA

MT/PR 1976/2009

-500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 1976 /77 1978 /79 1980 /81 1982 /83 1984 /85 1986 /87 1988 /89 1990 /91 1992 /93 1994 /95 1996 /97 1998 /99 2000 /01 2002 /03 2004 /05 2006 /07 2008 /09 MT PR Fonte:IBGE

PRODUTIVIDADE MILHO SAFRINHA

MT/PR 1991/2009

-500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 1991 /92 1992 /93 1993 /94 1994 /95 1995 /96 1996 /97 1997 /98 1998 /99 1999 /200 0 2000 /01 2001 /02 2002 /03 2003 /04 2004 /05 2005 /06 2006 /07 2007 /08 2008 /09 PR MT Fonte:IBGE

PRODUTIVIDADE MILHO VERÃO

MT/PR 1976/2009

-1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 1976 /77 1978 /79 1980 /81 1982 /83 1984 /85 1986 /87 1988 /89 1990 /91 1992 /93 1994 /95 1996 /97 1998 /99 2000 /01 2002 /03 2004 /05 2006 /07 2008 /09 MT PR Fonte:IBGE

PRODUTIVIDADE CANA

MT/SP 1990/2009

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 MT SP Fonte:IBGE

TAXAS ANUAIS

DE CRESCIMENTO PRODUÇÃO

CENTRO-OESTE/BRASIL

(ÚLTIMA DÉCADA) 7,6% 26,6% 2,7% 11,5% 7,6% 3,2% 2,1% 3,9% 2,2% 3,9% 2,3% 15,3% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

SOJA MILHO SAFR MILHO VER ALGODÃO CANA BOI Fonte:IBGE

PREÇO DA TERRA: MT/SP, MT/PR

1977/2007

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% jun/7 7 dez/7 8 jun/8 0 dez/8 1 jun/8 3 dez/8 4 jun/8 6 dez/8 7 jun/8 9 dez/9 0 jun/9 2 dez/9 3 jun/9 5 dez/9 6 jun/9 8 dez/9 9 jun/0 1 dez/0 2 jun/0 4 dez/0 5 jun/0 7 MT/SP MT/PR Fonte:FGV

PREÇOS DE FERTILIZANTES

NO BRASIL:1990/2009

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 jan/9 0 jan/9 1 jan/9 2 jan/9 3 jan/9 4 jan/9 5 jan/9 6 jan/9 7 jan/9 8 jan/9 9 jan/0 0 jan/0 1 jan/0 2 jan/0 3 jan/0 4 jan/0 5 jan/0 6 jan/0 7 jan/0 8 jan/0 9

UREIA SUPERFOSF SIMPLES CLORETO POT Fonte:FGV

PERSPECTIVAS DO AGRONEGÓCIO

PREÇOS AGRÍCOLAS

PREVISÕES 2005/19

0 50 100 150 200 250 300 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18 18/19 TRIGO MILHO SOJA AÇUCAR ALGODÃO ETANOL

PERSPECTIVAS DO AGRONEGÓCIO

PREÇOS CARNES

PREVISÕES 2005/19

0 20 40 60 80 100 120 140 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18 18/19 BOI FRANGO Fonte: FAPRI

PERSPECTIVAS DO AGRONEGÓCIO

PREÇOS DE INSUMOS

Fertilizantes Combustíveis

PROJEÇÕES DE CRESCIMENTO

2008/2018

ÁREA PRODUTIVIDADE PRODUÇÃO

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% ARROZ MILHO SOJA ALGODÃO CANA Fonte: FAPRI

PROJEÇÕES DE CRESCIMENTO

DA PRODUÇÃO: 2008/2018

19,5% 20,0% 20,5% 21,0% 21,5% 22,0% 22,5% CARNE BOVINA FRANGO Fonte: FAPRI

CONSUMO INTERNO & EXPORTAÇÕES

MILHO

2008 17% 83% 2018 _10% 90% EXPORTAÇÃO CONSUMO INTERNO Fonte: FAPRI

CONSUMO INTERNO & EXPORTAÇÕES

SOJA E DERIVADOS

2008 43% 57% 2018 51% 49% 2008 50% 50% 2018 45% 55% 2008 35% 65% 2018 34% 66% GRÃO FARELO ÓLEO Fonte: FAPRI

CONSUMO INTERNO & EXPORTAÇÕES

ALGODÃO

2018 53% 47% 2008 37% 63% EXPORTAÇÃO CONSUMO INTERNO Fonte: FAPRI

CONSUMO INTERNO & EXPORTAÇÕES

AÇÚCAR

2008 62% 38% 2018 46% 54% EXPORTAÇÃO CONSUMO INTERNO Fonte: FAPRI

CONSUMO INTERNO & EXPORTAÇÕES

BOI

2008 21% 79% 2018 24% 76% EXPORTAÇÃO CONSUMO INTERNO Fonte: FAPRI

CONSUMO INTERNO & EXPORTAÇÕES

FRANGO

2008 31% 69% 2018 32% 68% EXPORTAÇÃO CONSUMO INTERNO Fonte: FAPRI

CONCLUSÕES

• O Brasil não caiu muito com a crise e vai se recuperar mais rapidamente, mas a taxas modestas;

• A China vai predominar; mas as inseguranças alimentar, ambiental e financeiras vão dificultar o crescimento mundial;

• O agronegócio terá receitas e custos maiores; mas vai crescer principalmente no Centro-Oeste, direcionado para a soja, milho, cana e carnes; a terra tenderá a valorização em relação ao resto do país;

• As exportações de algodão podem quase triplicar nos próximos 10 anos; soja, boi podem crescer mais de 50%.

CONCLUSÕES

• O Agronegócio no Centro-Oeste tem produtividade igual ao Sudeste e Sul, e os preços estão ficando mais

parecidos;

• O Agronegócio já transferiu para a sociedade nos últimos 15 anos mais de três vezes a dívida agrícola • O Agronegócio gerou mais de US$400 bilhões,

permitindo quitar a dívida externa;

• O Centro-Oeste detém recursos estratégicos:

empreendedores, terra, água, clima: falta infra-estrutura e buscar a industrialização;