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Métodos Quantitativos

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(1)

etodos Quantitativos

Material de Apoio: Cap´ıtulo 02

Estudo da reta

Denilson C. Resende

(2)

Lista de Figuras

1.1 Representa¸c˜ao geom´etrica dos conceitos em geometria plana . . . 9

1.2 Sistema cartesiano . . . 11

1.3 Plano cartesiano . . . 12

1.4 Quadrantes . . . 12

1.5 Pontos no sistema cartesiano . . . 13

1.6 Distˆancia entre dois pontos no plano cartesiano . . . 16

1.7 Alinhamento de trˆes pontos. . . 22

1.8 Equa¸c˜ao da reta que passa por P e A . . . 25

1.9 Regi˜ao solu¸c˜ao para a inequa¸c˜ao Y < X . . . 30

(3)

Sum´

ario

1 Estudo da reta 5

1.1 Informa¸c˜oes Preliminares . . . 5

1.2 Introdu¸c˜ao . . . 7

1.3 Entes Fundamentais: Ponto, Reta, Plano e Espa¸co . . . 8

1.4 Coordenadas cartesianas na reta . . . 11

1.5 Coordenadas cartesianas no plano . . . 11

1.5.1 Exerc´ıcios Resolvidos . . . 14

1.5.2 exerc´ıcios propostos . . . 15

1.6 Distˆancia entre dois pontos do plano cartesiano . . . 16

1.6.1 Exerc´ıcios Resolvidos . . . 17

1.6.2 exerc´ıcios propostos . . . 19

1.7 Ponto m´edio de um segmento . . . 19

1.7.1 Exerc´ıcios Resolvidos . . . 20

1.7.2 exerc´ıcios propostos . . . 21

1.8 Condi¸c˜ao de alinhamento de trˆes pontos . . . 21

1.8.1 Exerc´ıcios Resolvidos . . . 23

1.8.2 Exerc´ıcios propostos . . . 24

(4)

1.9.1 Equa¸c˜ao geral da reta . . . 25

1.9.2 Exerc´ıcios propostos . . . 26

1.10 Exerc´ıcios propostos . . . 27

1.11 Inequa¸c˜oes com duas vari´aveis . . . 29

(5)

Cap´ıtulo 1

Estudo da reta

1.1

Informa¸

oes Preliminares

O conte´udo deste material foi baseado em livros textos de matem´atica e n˜ao tem como objetivo substitu´ı-los. O principal objetivo deste material ´e servir como apoio ao estu-dante direcionando as partes essenciais do curso. Lembremos tamb´em que o material ter´a uma abordagem pragm´atica apresentando de maneira concisa objetivando gerar uma base matem´atica para solucionarmos os problemas que encontraremos pela frente. Gostaria de lembrar o estudante que ´e muito importante entender os conceitos en-volvidos em cada etapa para depois prosseguir com a resolu¸c˜ao de problemas. Durante a dedica¸c˜ao da resolu¸c˜ao dos problemas propostos ´e importante tentar encontrar por si pr´oprio a solu¸c˜ao do problema, levando sempre em conta o conhecimento pr´evio e o atual da teoria envolvida. Em geral os problemas podem parecer complicados e sem so-lu¸c˜ao, mas lembre que outros alunos que passaram por esta etapa conseguiram resolver os mesmos problemas e vocˆe tamb´em ´e capaz de resolvˆe-los, n˜ao se lamente estude e seja persistente !

(6)

Este material ´e apenas uma compila¸c˜ao, um material resumido com objetivos es-pec´ıficos para o desenvolvimento de um determinado trabalho, em nosso caso, fazer uma introdu¸c˜ao aos m´etodos quantitativos, n˜ao podendo ser apenas objeto de consulta ´

unica, caso o aluno sinta necessidade de mais informa¸c˜oes, aconselho a buscar um livros did´aticos matem´aticos, na parte de geometria anal´ıtica.

Como professor coloco-me a disposi¸c˜ao, caso necessitem, para contribuir, caso seja de interesse em estudos mais profundos sobre o assunto.

Ao final deste cap´ıtulo deveremos ser capazes de identificar:

==> O que ´e um ponto; ==> Plano cartesiano; ==> Segmento de reta; ==> Reta;

==> Equa¸c˜oes da reta;

(7)

1.2

Introdu¸

ao

A Geometria Anal´ıtica ´e uma parte da Matem´atica, que atrav´es de processos particula-res, estabelece as rela¸c˜oes existentes entre a ´Algebra e a Geometria. Desse modo, uma reta, uma circunferˆencia ou uma figura podem ter suas propriedades estudadas atrav´es de m´etodos alg´ebricos. Os estudos iniciais da Geometria Anal´ıtica se deram no s´eculo XVII, e devem-se ao fil´osofo e matem´atico francˆes Ren´e Descartes (1596 - 1650), inven-tor das coordenadas cartesianas (assim chamadas em sua homenagem), que permitiram a representa¸c˜ao num´erica de propriedades geom´etricas. No seu livro Discurso sobre o M´etodo, escrito em 1637, aparece a c´elebre frase em latim ”Cogito ergo sum”, ou seja: ”Penso, logo existo”.

(8)

1.3

Entes Fundamentais: Ponto, Reta, Plano e

Es-pa¸

co

Os elementos fundamentais (ou conceitos primitivos) de uma teoria n˜ao possuem defi-ni¸c˜ao. O ponto, a reta, o plano e o espa¸co s˜ao entes fundamentais, conceitos primitivos ou n˜ao definidos da Geometria. Hoje em dia, o ponto, a reta e o plano s˜ao tomados como axiomas1 da Geometria Plana, mas Euclides de Alexandria (?? a.C. − 365 d.C.) os definiu ou, pelo menos tentou defini-los:

• Um ponto ´e o que n˜ao tem parte;

• Uma reta ´e um comprimento sem largura;

• Uma superf´ıcie ´e aquilo que tem somente comprimento e largura;

Outras defini¸c˜oes enunciadas por Euclides pecam pela circularidade l´ogica: • Segmento de reta: As extremidades de uma reta s˜ao pontos;

• Reta: Uma linha reta ´e uma linha em que os pontos s˜ao distribu´ıdos regularmente sobre ela;

• Plano: As extremidades de uma superf´ıcie s˜ao linhas;

Note que a defini¸c˜ao de plano, enunciada por Euclides, nos d´a a id´eia de que o plano seja uma superf´ıcie finita. No final de s´eculo XIX, o matem´atico alem˜ao, radicado nos Esta-dos UniEsta-dos, David Hilbert (1862 − 1943), publicou uma obra intitulada Grundlagen der

1Para Arist´oteles ( − ) os postulados seriam conceitos menos ´obvios e n˜ao deveriam pressupor

o consentimento impl´ıcito daqueles que estudam o assunto, pois se referem somente ao assunto em discuss˜ao. Axiomas (ou no¸c˜oes comuns) devem ser convincentes por elas mesmas ? verdades comuns e gen´ericas, aplic´aveis a quaisquer estudos que se pretenda fazer. Modernamente, os matem´aticos n˜ao vˆeem vantagem em se estabelecer qualquer diferen¸ca entre postulado e axiomas, preferindo apenas utilizar o nome axioma para elaborar as suas teorias, sendo denominadas Teorias Axiom´aticas, por este fato.

(9)

Geometrie, em portuguˆes − ”Os Fundamentos da Geometria”. Nesta obra, datada de 1899, Hilbert prop˜oem uma axiomatiza¸c˜ao da Geometria Euclidiana, onde ficam bem claros e definidos os entes primitivos e os s´ımbolos utilizados para represent´a-los:

Entes primitivos: • O ponto;

• A reta ou linha reta (straight line, em inglˆes); • O Plano;

Hilbert adotou ainda seis rela¸c˜oes n˜ao definidas (fundamentais aos grupos axiom´ a-ticos contidos em sua obra):

• ”estar sobre ou estar contido”; • ”estar em ou pertencer”;

• ”estar entre ou estar localizado entre”; • ”ser congruente ou ter a mesma medida”; • ”ser paralelo”;

• ”ser cont´ınuo”;

Figura 1.1: Representa¸c˜ao geom´etrica dos conceitos em geometria plana

Os s´ımbolos utilizados para representar os elementos n˜ao definidos da Geometria de Hilbert s˜ao:

(10)

• Retas − Letras latinas min´usculas: r, s, t, l, ou ainda AB, BC etc; • Planos − Letras gregas min´usculas: a , b , g , ... ;

• Raios ou Semi-retas: r = AB, ou seja, raio r partindo do ponto A, e passando por B; • Segmento de Reta: AB, BC etc;

• A, B e C pontos distintos pertencentes a uma reta com B entre A e C: [A, B, C]; Ao longo do s´eculo XX, v´arias outras axiomatiza¸c˜oes da Geometria Euclidiana foram propostas por diversos matem´aticos como G. D. Birkhoff e grupos estudiosos,como o SMSG2.

O sistema axiom´atico proposto por Birkhoff - A Set of Postulates for Plane Ge-ometry (base on scale and protactor), 1932 ou Um Conjunto de Postulados para a Geometria Plana (baseado em r´egua e transferidor), prop˜oem um conjunto de postula-dos introduzindo conceitos que permitem exprimir medidas atrav´es de valores num´ericos utilizando a r´egua graduada e o transferidor. Tal axiomatiza¸c˜ao acaba confrontando-se com a abordagem grega da Geometria Plana, onde Euclides propunha que todas as constru¸c˜oes geom´etricas fossem criadas a partir de uma r´egua n˜ao graduada e um compasso de hastes im´oveis.

2O SMSG (School Mathematics Study Group) foi um empreendimento financiado pelo Governo

Norte-Americano dirigido por Edward G. Begle (1914 − 1978), que criou e implementou um curr´ıculo escolar de Matem´atica desde 1958 at´e 1977, que se tornou conhecido como a Matem´atica Moderna.

(11)

1.4

Coordenadas cartesianas na reta

Seja a reta r na Fig.1.2 e sobre ela tomemos um ponto O chamado origem. Adotemos uma unidade de medida e suponhamos que os comprimentos medidos a partir de O, sejam positivos `a direita e negativos `a esquerda.

Figura 1.2: Sistema cartesiano

O comprimento do segmento OA ´e igual a 1u.c (u.c = unidade de comprimento). ´

E f´acil concluir que existe uma correspondˆencia um a um (correspondˆencia biun´ıvoca) entre o conjunto dos pontos da reta e o conjunto R dos n´umeros reais. Os n´umeros s˜ao chamados abscissas dos pontos. Assim, a abscissa do ponto A ´e −1, a abscissa da origem O ´e 0, a abscissa do ponto A ´e 1, etc. A reta −→r ´e chamada eixo das abscissas.

1.5

Coordenadas cartesianas no plano

Com o modo simples de se representar n´umeros numa reta, visto acima, podemos esten-der a id´eia para o plano, basta que para isto consideremos duas retas perpendiculares que se interceptem num ponto O, que ser´a a origem do sistema. Veja a Figura 1.3 abaixo:

Dizemos que a ´e a abscissa do ponto P e b ´e a ordenada do ponto P . O eixo OX ´e denominado eixo das abscissas e o eixo OY ´e denominado eixo das ordenadas. O ponto O(0,0) ´e a origem do sistema de coordenadas cartesianas. Os sinais alg´ebricos de a e b definem regi˜oes do plano denominadas QUADRANTES.

(12)

Figura 1.3: Plano cartesiano

No 10 quadrante, a e b s˜ao positivos;

no 20 quadrante, a ´e negativo e b positivo;

no 30 quadrante, ambos s˜ao negativos e, finalmente no 40 quadrante a ´e positivo e b

negativo.

Observe que todos os pontos do eixo OX tem ordenada nula e todos os pontos do eixo

(13)

OY tem abscissa nula. Assim, dizemos que a equa¸c˜ao do eixo OX ´e y = 0 e a equa¸c˜ao do eixo Oy ´e x = 0. Os pontos do plano onde a = b, definem uma reta denominada bissetriz do 10 quadrante, cuja equa¸c˜ao evidentemente ´e y = x. J´a os pontos do plano onde a = −b (ou b = −a), ou seja, de coordenadas sim´etricas, definem uma reta deno-minada bissetriz do 20 quadrante, cuja equa¸c˜ao evidentemente ´e y = −x. Os eixos OX e OY s˜ao denominados eixos coordenados.

Como exemplo, vamos identificar alguns pontos no sistema cartesiano, para aprofun-dar como se comporta a identifica¸c˜ao de pontos. Seja A(−5, 3), B(6, 5), c(−4.5, 3.5) e D(0, 0).

Figura 1.5: Pontos no sistema cartesiano

OBS. Como pode ser observado, qualquer ponto no sistema cartesiano pode ser representado pela interse¸c˜ao de duas retas. Isso ter´a uma interpreta¸c˜ao nos processos

(14)

quantitativos que estudaremos um pouco adiante,

1.5.1

Exerc´ıcios Resolvidos

1) Se o ponto P (2m − 8, m) pertence ao eixo dos y, ent˜ao: a) m ´e um n´umero primo b) m ´e primo e par c) m ´e um quadrado perfeito d) m = 0 e) m < 4 Solu¸c˜ao:

Se um ponto pertence ao eixo vertical (OY ), ent˜ao a sua abscissa ´e nula. Logo, no caso teremos 2m − 8 = 0, de onde tiramos m = 4 e, portanto a alternativa correta ´e a letra C, pois 4 ´e um quadrado perfeito (4 = 22).

2) Se o ponto P (r − 12, 4r − 6) perten¸ca `a primeira bissetriz, ent˜ao podemos afirmar que:

a) r ´e um n´umero natural b) r = −3

c) r ´e raiz da equa¸c˜ao x3 − x2 + x + 14 = 0

d) r ´e um n´umero inteiro menor do que ?3 e) n˜ao existe r nestas condi¸c˜oes.

Solu¸c˜ao:

Os pontos da primeira bissetriz (reta y = x), possuem abscissa e ordenada iguais entre si. Logo, deveremos ter: r − 12 = 4r − 6 de onde conclui-se r = −2. Das alternativas apresentadas, conclu´ımos que a correta ´e a letra C, uma vez que −2 ´e raiz da equa¸c˜ao

(15)

dada. Basta substituir x por −2 ou seja: (−2)3− (−2)2+ (−2) + 14 = 0 o que confirma

que −2 ´e raiz da equa¸c˜ao.

3) Se o ponto P (k, −2) satisfaz `a rela¸c˜ao x + 2y − 10 = 0 , ent˜ao o valor dek2 ´e : a) 200 b) 196 c) 144 d) 36 e) 0 Solu¸c˜ao:

Fazendo x = k e y = −2 na rela¸c˜ao dada, vem: k + 2(−2) − 10 = 0. Logo, k = 14 e portanto k2 = 142 = 196. Logo, a alternativa correta ´e a letra B.

1.5.2

exerc´ıcios propostos

Exerc´ıcio 01- Marque os seguintes pontos no plano cartesiano; a) (0,0), (1,1), (2,2), (3,3) b) (-1,0), (1,0), (0,-2), (-3,0) c) (1,1), (-1,1), (-1,-1), (1,-1) d) (0,0), (0,1), (0,2), (0,3) e) (0,0), (1,0), (2,0), (3,0) f) (0,0), (0,-1), (0,-2), (0,-3) g) (0,0), (-1,0), (-2,0), (-3,0)

(16)

1.6

Distˆ

ancia entre dois pontos do plano cartesiano

Dados dois pontos do plano A (Xa, Y a) e B (Xb, Yb), a distˆancia d entre os pontos A e

B, corresponde a medida do segmento AB. Prolongando as proje¸c˜oes de A eB, obtemos o triˆangulo ABC. Aplicando nesse triˆangulo o teorema de Pit´agoras temos:

Figura 1.6: Distˆancia entre dois pontos no plano cartesiano

Podemos observar que os pontos possuem coordenadas, sendo o ponto A(Xa, Ya) e

B(Xb, Yb), note a forma¸c˜ao do triˆangulo retˆangulo ABC, onde os lados BC.: cateto,

AC.: cateto e AB.: hipotenusa. Verificamos que a distˆancia entre os pontos A e B ´e a hipotenusa do triˆangulo retˆangulo, que pode ser calculada aplicando o Teorema de Pit´agoras. Com o aux´ılio da ´algebra e de conhecimentos geom´etricos pode-se genera-lizar e construir uma f´ormula que determine a distˆancia entre dois pontos no plano, conhecendo suas coordenadas.

Cateto BC : (xa, ya)

Cateto AC : (xb, yb)

(17)

Pelo Teorema de Pit´agoras temos: O quadrado da hipotenusa ´e igual `a soma dos quadrados dos catetos?

d2 = (xb− xa)2 + (yb− ya)2 √ d2 =p(x b − xa)2+ (yb− ya)2 d =p(xb − xa)2+ (yb− ya)2

1.6.1

Exerc´ıcios Resolvidos

O ponto A pertence ao semi-eixo positivo das ordenadas; dados os pontos B(2, 3) e C(−4, 1), sabe-se que do ponto A se vˆe o segmento BC sob um ˆangulo reto . Nestas condi¸c˜oes podemos afirmar que o ponto A ´e :

a) (3,0) b) (0, -1) c) (0,4) d) (0,5) e) (0, 3) Solu¸c˜ao:

Como do ponto A se vˆe BC sob um ˆangulo reto, podemos concluir que o triˆangulo ABC ´e retˆangulo em A. Logo, vale o teorema de Pit´agoras: o quadrado da hipotenusa ´e igual `

(18)

(BC ´e a hipotenusa porque ´e o lado que se op˜oe ao ˆangulo reto A). Da f´ormula de distˆ an-cia, podemos ent˜ao escrever, considerando que as coordenadas do ponto A s˜ao (0,y) , j´a que ´e dado no problema que o ponto A est´a no eixo dos y e portanto sua abscissa ´e nula:

AB2 = (0 − 2)2+ (y − 3)2 = 4 + (y − 3)2 AC2 = (0 − (−4))2+ (y − 1)2 = 16 + (y − 1)2 BC2 = (2 − (−4))2+ (3 − 1)2 = 40 Substituindo, vem: 4 + (y − 3)2+ 16 + (y − 1)2 = 40(y − 3)2+ (y − 1)2 = 40 − 4 − 16 = 20 Desenvolvendo, fica: y2− 6y + 9 + y2− 2y + 1 = 202y2− 8y − 10 = 0y2− 4y − 5 = 0

(19)

Que resolvida, encontramos:

y = 5 ou y = −1

A raiz y = −1 n˜ao serve, pois foi dito no problema que o ponto A est´a no semi-eixo positivo . Portanto, o ponto procurado ´e A(0,5), o que nos leva a concluir que a alternativa correta ´e a letra D.

1.6.2

exerc´ıcios propostos

Exerc´ıcio 01- Calcule a distˆancia entre os pontos; a) (0,0), (1,1) e (2,2), (3,3) b) (-1,0), (1,0) e (0,-2), (-3,0) c) (1,1), (-1,1) e (-1,-1), (1,-1) d) (0,0), (0,1) e (0,2), (0,3) e) (0,0), (1,0) e (2,0), (3,0) f) (0,0), (0,-1) e (0,-2), (0,-3) g) (0,0), (-1,0) e (-2,0), (-3,0)

1.7

Ponto m´

edio de um segmento

Dado o segmento de reta AB , o ponto m´edio de AB ´e o ponto M de AB tal que AM = BM . Nestas condi¸c˜oes, dados os pontos A(x1, y1) e B(x2, y2) , as coordenadas do

ponto m´edio M (xm, ym) ser˜ao dadas por:

xm=

x1+ x2

(20)

ym =

y1+ y2

2

Com isso temos que o ponto m´edio do segmento ´e M (Xm, Ym).

1.7.1

Exerc´ıcios Resolvidos

Sendo W o comprimento da mediana relativa ao lado BC do triˆangulo ABC onde A(0, 0), B(4, 6) e C(2, 4), ent˜ao W2 ´e igual a:

a) 25 b) 32 c) 34 d) 44 e) 16 Solu¸c˜ao:

Chama-se mediana de um triˆangulo relativa a um lado, ao segmento de reta que une um v´ertice ao ponto m´edio do lado oposto. Assim, a mediana relativa ao lado BC ser´a o segmento que une o ponto A ao ponto m´edio de BC. Das f´ormulas de ponto m´edio anteriores, conclu´ımos que o ponto m´edio de BC ser´a o ponto M (3, 5). Portanto, o comprimento da mediana procurado ser´a a distˆancia entre os pontos A e M. Usando a f´ormula de distˆancia encontramos AM = √34 ou seja raiz quadrada de 34. Logo, W =√34 e, portanto W2 = 34, o que nos leva a concluir que a resposta correta est´a na alternativa C.

(21)

1.7.2

exerc´ıcios propostos

Exerc´ıcio 01- Determine o ponto m´edio do seguintes pontos no plano cartesiano; a) (0,0), (1,1) e (2,2), (3,3) b) (-1,0), (1,0) e (0,-2), (-3,0) c) (1,1), (-1,1) e (-1,-1), (1,-1) d) (0,0), (0,1) e (0,2), (0,3) e) (0,0), (1,0) e (2,0), (3,0) f) (0,0), (0,-1) e (0,-2), (0,-3) g) (0,0), (-1,0) e (-2,0), (-3,0)

1.8

Condi¸

ao de alinhamento de trˆ

es pontos

Trˆes pontos est˜ao alinhados quando pertencem a uma mesma reta, ou seja, s˜ao coline-ares. Dados trˆes pontos alinhados, temos:

O alinhamento de trˆes pontos pode ser determinado aplicando o c´alculo do determi-nante de uma matriz de ordem 3x3. Ao calcular o determidetermi-nante da matriz constru´ıda utilizando as coordenadas dos pontos em quest˜ao e encontrando valor igual a zero, po-demos afirmar que existe colinearidade dos trˆes pontos. As coordenadas dos pontos A, B e C s˜ao:

Ponto A(x1, y1)

P ontoB(x2, y2)

P ontoC(x3, y3)

Atrav´es dessas coordenadas iremos montar a matriz 3x3, as abscissas dos pontos constituir˜ao a 1a coluna; as ordenadas, a 2a coluna e a terceira coluna ser´a

(22)

complemen-Figura 1.7: Alinhamento de trˆes pontos

tada com o n´umero um.

det x1 y1 1 x2 y2 1 x3 y3 1 = 0

Aplicando a regra de Sarrus, temos: x1 y1 1 x2 y2 1 x3 y3 1 x1 y1 x2 y2 x3 y3 = 0

(23)

1.8.1

Exerc´ıcios Resolvidos

Vamos verificar se os pontos P(2,1), Q(0,-3) e R(-2,-7) est˜ao alinhados. Solu¸c˜ao

Vamos construir a matriz atrav´es das coordenadas dos pontos P, Q e R e aplicar Sarrus. Aplicando a regra de Sarrus, temos:

2 1 1 0 3 1 -2 -7 1 2 1 0 3 -2 -7 = 0 2 ∗ (−3) ∗ 1 + 1 ∗ 1 ∗ (−2) + 1 ∗ (−7) ∗ 0 − [1 ∗ (−3) ∗ (−2) + 1 ∗ 0 ∗ 1 + 2 ∗ (−7) ∗ 1] = 0 −6 − 2 − 0 − [6 + 0 − 14] = 0 −8 − 6 + 14 = 0 −14 + 14 = 0 0 = 0

Podemos verificar que os pontos est˜ao alinhados, pois o determinante da matriz das coordenadas dos pontos ´e nulo.

(24)

1.8.2

Exerc´ıcios propostos

Exerc´ıcio 01- Verifique se os seguintes pontos no plano cartesiano; a) (0,0), (1,1) e (2,2) b) (-1,0), (1,0) e (0,-2) c) (1,1), (-1,1) e (-1,-1) d) (0,0), (0,1) e (0,2) e) (0,0), (1,0) e (2,0) f) (0,0), (0,-1) e (0,-2) g) (0,0), (-1,-1) e (-2,-1)

Exerc´ıcio 02- Compare o resultado obtido com o diagrama mostrado em refexemplo1

1.9

Estudo da reta

Podemos representar uma reta r do plano cartesiano por meio de uma equa¸c˜ao. Essa equa¸c˜ao pode ser obtida a partir de um ponto A(xa, ya) e do coeficiente angular m dessa

reta.

Considere uma reta r n˜ao-vertical, de coeficiente angular m, que passa pelo ponto A(xa, ya). Vamos obter a equa¸c˜ao dessa reta, tomando um ponto P(x, y) tal que

P 6= A.

A equa¸c˜ao fundamental da reta ´e:

m = y − ya x − xa

(25)

Figura 1.8: Equa¸c˜ao da reta que passa por P e A

1.9.1

Equa¸

ao geral da reta

Toda reta r do plano cartesiano pode ser expressa por uma equa¸c˜ao do tipo:

ax + by + c = 0 Em que:

a, b, e c s˜ao n´umeros reais;

a e b n˜ao s˜ao simultaneamente nulos.

Podemos obter a equa¸c˜ao geral de uma reta r conhecendo dois pontos n˜ao coinci-dentes de r:aa

A(xa, ya)

(26)

Para isso, usa-se a condi¸c˜ao de alinhamento de A e B com um ponto gen´erico P(x,y) de r. x y 1 xa ya 1 xb yb 1 = 0 ent˜ao temos: ax + by + c = 0

1.9.2

Exerc´ıcios propostos

Exerc´ıcio 01- Determine a equa¸c˜ao das retas que passam pelos seguintes pontos no plano cartesiano; a) (0,0), (1,1) b) (-1,0), (1,0) c) (1,1), (-1,1) d) (0,0), (0,1) e) (0,0), (1,0) f) (0,0), (0,-1) g) (0,0), (-1,-1)

(27)

1.10

Exerc´ıcios propostos

1- Represente graficamente e calcule a distˆancia entre os pontos A(−2, 3) e B(0, −4).

2- Determinar o ponto P (x, 3), eq¨uidistante de A(−2, 5) e de B(2, −4), ap´os a solu-¸c˜ao representar graficamente os pontos P, A e B.

3- Passar para a forma reduzida e identificar os coeficientes angular e linear. a) 3x + 2y + 3 = 0

b) 6x + 6y − 4 = 0 c) 5y + 4x = 8 d) 7y − 14x = 28

4-. Passar para a forma geral as retas abaixo. a) y = −6x + 9

b) y = 10 + 4x c) y = 72x +54 d) y = 345x − 23

5-Localizar as retas no plano cartesiano e identificar os coeficientes angular e linear. a) 3x + 2y + 4 = 0

b) 4x − 3y − 12 = 0 c) y = 2x − 8 d) −5x − 10y = 20

(28)

a) P1(3, 5)eP2(0, 1)

b) P1(0, 0)eP2(5, −4)

c) P1(−2, −4)eP2(1, −7)

d) P1(0, 0)eP2(2, 2)

7-Dos pares de retas abaixo:

a) Encontrar o ponto de interse¸c˜ao; b) localizar as retas no plano cartesiano;

c) verificar graficamente o ponto de interse¸c˜ao encontrado. i)      3x − 4y − 12 = 0 5x + 2y − 20 = 0 ii)      3x + 2y = 1 x + 3y − 6 = 0 iii)      4x − 2y = 6 3x + y = −2 iv)      −x + 3y = 4 2x − 5y = −1 v)      5x − 3y = −2 x + y − 5 = 0 vi)      −x + 3y = 4 −2x + 6y = 8 vii)      −x + 3y = 4 −2x + 6y = 6

(29)

1.11

Inequa¸

oes com duas vari´

aveis

Uma inequa¸c˜ao ´e uma afirma¸c˜ao de que uma quantidade ´e maior do que (ou menor do que) uma outra quantidade. J´a tivemos a oportunidade de nos deparar com algumas inequa¸c˜oes bem simples. Por exemplo, o n´umero de artigos que uma empresa produz e vende, x, tem de ser uma quantidade n˜ao-negativa. Portanto, x ´e maior do que ou igual a zero, que ´e escrito na forma x ≥ 0. Resolver uma inequa¸c˜ao signfica encontrar seu conjunto solu¸c˜ao, e duas inequa¸c˜oes s˜ao equivalentes se elas tiverem o mesmo conjunto solu¸c˜ao. Assim como acontece com as equa¸c˜oes, achamos as solu¸c˜oes para inequa¸c˜oes encontrando inequa¸c˜oes equivalentes a partir das quais as solu¸c˜oes possam ser facilmente identficadas.

Antes de estudarmos sistemas de inequa¸c˜oes, discutiremos solu¸c˜oes de uma inequa¸c˜ao em duas vari´aveis tal como y < x. As solu¸c˜oes para esta inequa¸c˜ao s˜ao os pares ordenados (x, y) que satisfazem a inequa¸c˜ao. Portanto, (1, 0), (3, 2), (0, ?1) e (?2, ?5) s˜ao solu¸c˜oes de y < x, por´em (3, 7), (?4, ?3) e (2, 2) n˜ao s˜ao. O gr´a?co de y < x ´e formado por todos os pontos cuja coordenada y seja menor do que a coordenada x. O gr´a?co da regi˜ao y < x pode ser encontrado tra¸cando a reta y = x (como uma reta tracejada, pois a inequa¸c˜ao dada n˜ao inclui y = x). Esta reta separa o plano xy em dois semiplanos, y < x e y > x. Podemos determinar qual semiplano ´e a regi˜ao de solu¸c˜oes selecionando como ponto de teste qualquer ponto que n˜ao se encontre sobre a reta; escolhamos (2, 0). Como as coordenadas deste ponto de teste satisfazem a inequa¸c˜ao y < x, o semiplano contendo este ponto ´e a regi˜ao de solu¸c˜oes para y < x (ver 1.9). Se as coordenadas do ponto de teste n˜ao satis?zerem a inequa¸c˜ao, ent˜ao o outro semiplano ser´a a regi˜ao de solu¸c˜oes. Digamos, por exemplo, que tiv´essemos escolhido (0, 4) para ponto de teste. Suas coordenadas n˜ao satisfazem y < x e, portanto, o semiplano que n˜ao cont´em (0, 4) ´e a regi˜ao de solu¸c˜oes. (Observe que obtemos a mesma regi˜ao.)

(30)

Figura 1.9: Regi˜ao solu¸c˜ao para a inequa¸c˜ao Y < X

Exemplo resolvido:

Descreva e esboce a regi˜ao definida por (x, y) < x ≥ 0

Os pontos do plano para os quais a abscissa ´e positiva ou nula est˜ao todos sobre o eixo y ou a sua direita. Veja esta regi˜ao esbo¸cada 1.10 abaixo.

A parte cinza do gr´afico ao lado representa a regi˜ao do plano xy que satisfaz a condi¸c˜ao x ≤ 0.

´

E claro que, na impossibilidade de representar no papel ou na tela uma regi˜ao infi-nita, essa regi˜ao aparece ”desenhada”dentro de um quadrado, no caso [−3, 3] X [−3, 3] , que para n´os passar´a a representar o plano inteiro. Se assim n˜ao fosse, toda a tinta fabricada na Terra n˜ao seria suficiente para pintar essa regi˜ao!

(31)

Figura 1.10: Regi˜ao solu¸c˜ao para a inequa¸c˜ao x ≥ 0

1.12

Exerc´ıcios

1- Do conjunto de inequa¸c˜oes abaixo: a) localizar as retas no plano cartesiano; b) Encontrar a regi˜ao solu¸c˜ao.

i)  x − y ≤ 0 ii)      x + y ≤ 1 x + y ≥ 0 iii)                    x ≤ 6 y ≥ −2 x ≥ 0 y ≤ 3

(32)

iv)                    −x + 3y ≥ 4 2x − 5y ≤ −1 x ≥ 0 y ≥ 0 v)      5x − 3y ≥ −2 x + y − 5 ≤ 0 V i)      −x + 3y ≥ 4 −2x + 6y ≤ 8 vii)      −x + 3y ≥ 4 −2x + 6y ≥ 6

Referências

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