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Manifestações patológicas em sistema de gás combustível de um condomínio: inspeção e diagnóstico

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Academic year: 2021

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Pathological manifestations in fuel gas system of a

condominium: inspection and diagnosis

Manifestações patológicas em sistema de gás combustível de um condomínio: inspeção e diagnóstico

Manifestaciones patológicas en sistema de gas combustible de un condominio: inspección y diagnóstico

ABSTRACT

Objectives: This article aims to report and discuss the results of a technical report carried out in a

building located in a city in the interior of the State of São Paulo, whose emphasis is given to the pathologies in the gas installations, knowing that the shortage of works Is notorious. Methodology: The study site is located in a city in the interior of the state of São Paulo, where the analysis of the documents made available was performed, after which the surveys were carried out in the condominium under study. With the data obtained in the survey, it was possible to determine the causes of the existing manifestations, comparing their performance with the norms. Results: The installation of gas, from the LPG plant to the internal installations, was not carried out according to the technical standards. The most important pathological manifestations were the corrosion in the buried pipes and the wear of the pipes, because the sections of the analyzed pipes presented incrustations. Conclusion: The gas installations surveyed do not comply with technical standards NBR 15526/2012, NBR 13523/2017, technical instructions no. 28/2004, among others. It is hoped that this article will encourage other technical works on the subject, due to the lack of research.

RESUMO

Objetivo: o presente artigo possui o objetivo de relatar e discutir os resultados decorrentes de laudo

técnico realizado em um edifício localizado numa cidade do interior do Estado de São Paulo, cuja ênfase é dada às patologias nas instalações de gás, sabendo que a escassez de trabalhos é notória.

Metodologia: O local de estudo encontra-se em município do interior do estado de São Paulo, onde

realizou-se análise dos documentos disponibilizados, depois efetuou-se as vistorias no condomínio em estudo. Com os dados obtidos na vistoria, foi possível determinar as causas das manifestações existentes, comparando seu desempenho com as normas. Resultados: A instalação de gás, desde a central GLP até as instalações internas, não foram executadas consonante às normas técnicas. As manifestações patológicas mais importantes foram a corrosão nas tubulações enterradas e o desgaste das tubulações, pois as seções das tubulações analisadas apresentaram incrustações. Conclusão: As instalações de gás vistoriadas não estão em conformidade com as normas técnicas NBR 15526/2012, NBR 13523/2017, instruções técnicas nº 28/2004, entre outras. Espera-se com esse artigo incentivar outros trabalhos técnicos a respeito do tema, devido à escassez de pesquisas.

RESUMEN

Objetivos: el presente artículo tiene el objetivo de relatar y discutir los resultados derivados de la

laudo técnico realizado en un edificio ubicado en una ciudad del interior del Estado de São Paulo, cuyo énfasis se da a las patologías en las instalaciones de gas, sabiendo que la escasez de trabajos Es notoria. Metodología: El local de estudio se encuentra en municipio del interior del estado de São Paulo, donde se realizó el análisis de los documentos disponibles, luego se efectuaron las inspecciones en el condominio en estudio. Con los datos obtenidos en la inspección, fue posible determinar las causas de las manifestaciones existentes, comparando su desempeño con las normas.

Resultados: La instalación de gas, desde la central GLP hasta las instalaciones internas, no se ejecutó

de acuerdo con las normas técnicas. Las manifestaciones patológicas más importantes fueron la corrosión en las tuberías enterradas y el desgaste de las tuberías, pues las secciones de las tuberías analizadas presentaron incrustaciones. Conclusión: Las instalaciones de gas inspeccionadas no cumplen con las normas técnicas NBR 15526/2012, NBR 13523/2017, instrucciones técnicas nº 28/2004, entre otras. Se espera con este artículo incentivar otros trabajos técnicos sobre el tema, debido a la escasez de investigaciones.

¹Coordenador, Doutor em Engenharia Civil - Geotecnia. Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Caxias, Maranhão, Brasil. E-mail: vidrih@vidrih.com.br

²Graduando do curso de Engenharia Civil. Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Caxias, Maranhão, Brasil. E-mail: mikhaelmk@hotmail.com

³Professora, Especialista – Fisioterapia, Técnica Segurança. Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Caxias, Maranhão, Brasil. E-mail: acscarpim@uol.com.br

4Professora Mestre em desenvolvimento e meio ambiente. Faculdade de ciências e tecnologia do Maranhão - FACEMA. Caxias,

Maranhão, Brasil. E-mail: luciana0308@gmail.com Descriptors

Pathology. gas system. GLP.

Descritores

Patologia. sistema gás. GLP.

Descriptores

Patología. sistema gas. GLP.

Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2017-02-12 Accepted: 2017-04-19

Publishing: 2017-06-25

Corresponding Address

Maria Josenice Carvalho Oliveira . Rua Aarão Reis, 1000 – Centro, Caxias/MA, Brasil. E-mail: josenycecarvalho@hotmail.com, Celular: (99)988205051.

Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA

Cláudio Vidrih Ferreira

1

Mikhael Ferreira da Silva Santos

2

Ana Cláudia Scarpim

3

Luciana Batista Lima

4

Jackson Douglas da Cruz Silva

5

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INTRODUÇÃO

A arte de construir é uma atividade inerente ao processo histórico de formação da civilização humana. Desde os primórdios, o homem buscava abrigo em cavernas, o que hoje é atividade estritamente dos animais irracionais. Um dos sistemas estruturais mais simples e antigo datado na história, construído pelo homem, é o trilítico, formado por uma laje horizontal que transfere os esforços para dois blocos verticais, semelhante ao dólmen(1).

Cerca de 5000 anos atrás, o homem sentiu necessidade de formar grupos sociais, pois a vida coletiva tinha mais vantagens, em outras palavras, se assemelha a expressão “juntos somos mais fortes”. Essa evolução pode ser classificada em três fases distintas: homem pré-urbano (vivia em pequenos grupos dedicados apenas à alimentação não estocada, motivo pelo qual eram denominados nômades); homem pré-feudal (cuja sociedade iniciou a especialização do trabalho, cuja principal atividade era a agricultura); e a sociedade organizada (cujo o principal símbolo é a industrialização, educação em massa e o uso dos recursos naturais)(2).

Foi justamente na última fase que a construção em larga escala foi iniciada, os materiais e técnicas empregadas eram condizentes conforme a disponibilidade dos recursos naturais e o avanço do conhecimento científico. Vale salientar que a evolução industrial, no século XVIII, possibilitou incrementar novos materiais na construção civil, tais como vidro, aço, ferro fundido e o concreto(3).

O desenvolvimento de estudos relativos ao comportamento das edificações a longo prazo ainda era primário, bem como as ferramentas tecnológicas para elaboração de projetos. Neste cenário, os projetos das edificações baseavam-se apenas nas exigências mecânicas, no quesito segurança da estrutura. Não obstante, com o envelhecimento das estruturas e o surgimento de patologias, estudar as causas para a ocorrência desses problemas tornou-se essencial.

Logo, a partir do estudo do problema encontrado, pode-se avaliar qual a alternativa mais eficiente e econômica indicada para a intervenção.

Enfatiza-se que as ferramentas de tomadas de decisão são baseadas na relação custo/benefício que envolve a disponibilidade de materiais, mão de obra, prazos e os recursos disponíveis. Essa ciência, antes descrita, é chamada de patologia das construções(4).

Dar-se, nesse momento, atenção especial aos sistemas prediais hidráulicos-sanitários e de gás. Estes, após a entrega da edificação, entram em equilíbrio com o ambiente e seus usuários. São subsistemas prediais que mais estão em contato com os usuários, visto que o mal funcionamento causa prejuízos ao bem-estar físico e psicológico do ser humano(5).

Independentemente da importância desses subsistemas prediais, as pesquisas são relativamente escassas. Dados brasileiros que retratam patologias em sistemas hidráulico-sanitários e gás são encontrados em poucas referências, tais como Lichtenstein (1985), Amorim et al (1993) e Almeida (1994). É unânime, entre os pesquisadores brasileiros, que a escassez de dados sobre problemas nos sistemas supracitados impossibilita uma evolução rápida de metodologias para melhoria da qualidade dos projetos e execução.

Tais manifestações patológicas são de diversos tipos e apenas em casos extremos causam sérios riscos de vida ou de saúde aos usuários, mas é comum causar aborrecimentos, desconforto físico e psicológico, bem como prejuízos econômicos(5). Nesse

cenário, é comum as solicitações de serviços profissionais relacionado a patologia em sistemas prediais hidráulico, sanitário e gás, com o intuito de determinar a melhor solução para os problemas existentes ou ao menos mitigar as suas consequências.

Instalações de gás combustível,

especificamente, é a designação das instalações prediais que se destinam a distribuir o gás no interior dos prédios para fins de fornecimento de calor, consumo de fogões na preparação de alimentos, aquecedores de água ou equipamentos industriais e comerciais. O gás utilizado nos sistemas, basicamente, pode ser obtido de duas formas: gás distribuído por um órgão competente, conhecido como gás “encanado”, a título de exemplo cita-se a Companhia Estadual do Gás, localizada no Rio de Janeiro; ou através do Gás

(3)

Liquefeito de Petróleo – GLP, tipo comum nos edifícios residenciais e comerciais, conhecido como gás “engarrafado”(6).

O GLP é basicamente uma mistura de dois tipos de gás, propano e butano, hidrocarbonetos obtidos através da destilação do petróleo. O uso cada vez mais comum do GLP se justifica pelas suas vantagens, entre elas o elevado rendimento, grande poder calorífico, a título de exemplo, 1 kgf de GLP equivale a 2 kgf de carvão de lenha ou 14 quilowatts-hora, facilidade e rapidez de operação, pouca toxidez, ausência de subprodutos decorrentes do processo da queima, entre outras(7).

No início, o GLP era utilizado apenas nas residências isoladas, cada família possuía seu próprio botijão para diversos fins. Não obstante, hoje ele é empregado em edifícios residências e comerciais, tanto em forma isolada quanto através de uma instalação central, que distribui através de tubulações a partir de depósitos situados em áreas descobertas e isentas de materiais perigosos. Embora as instalações coletivas de GLP não sejam generalizadas no país, a tendência é aumentar o seu uso, principalmente após as descobertas de imensas reservas naturais de gás natural(6).

A distribuição do GLP é realizada por empresas que comercializam de duas formas em geral: recipientes transportáveis ou móveis e a granel. Os primeiros são encontrados de diversos tipos, tais como botijões de 2, 5 e 13 kgf, cilindros de 45 kgf (próprio para médio consumo) e as “carrapetas” de 90 kgf (próprio para consumos elevados). A granel, por sua vez, são elementos fixos ou imóveis para capacidade de até 60.000 kgf, sendo abastecido através de caminhões. Este último é mais comum para instalações industriais, devido a significativa demanda(8).

Em prédios de apartamentos, caso em estudo deste artigo, têm-se adotado dois tipos de instalação: individual ou coletiva. A instalação individual funciona com cada apartamento possuindo seu botijão de gás isolado, geralmente de 13 kgf. Por outro lado, a instalação coletiva armazena o GLP em bateria de cilindro de 45 ou 90 kgf cada, ou em tanques personalizados de capacidade semelhante(8).

Salienta-se que as principais normas relativas as instalações de gás GLP são a NBR 15526/2012, que trata das redes de distribuição interna para gases combustíveis, e NBR 13523/2017, que trata especificamente da central do GLP.

Uma publicação técnica expos o resultado de 48 serviços realizados na cidade de Curitiba – PR. Foram selecionados 25 edifícios residenciais julgados representativos e através da estatística descritiva determinou a frequência das patologias encontradas subdivididas em água fria, água quente, combate a incêndio, gás, esgoto sanitário e águas pluviais. Dentre as patologias encontradas, em média, 9% das patologias de cada um dos 25 edifícios foram devidas as instalações de gás(9).

As principais patologias encontradas no espaço amostral foram ausência ou insuficiência de aberturas para ventilação permanente para o ar de combustão, ausência de meio ou duto coletivo de ventilação permanente para os abrigos dos medidores de gás, extensão insuficiente do trecho vertical das chaminés de aquecedores a gás, ramais de distribuição de gás combustível executados em aço carbono preto desprovido de tubos-luva ventilados nas extremidades, entre outras(9).

Nesse intuito, este artigo possui o objetivo de relatar e discutir os resultados decorrente de um laudo técnico realizado em um edifício localizado numa cidade do interior de São Paulo, cuja ênfase é dada às patologias nas instalações de gás. Espera-se demonstrar a metodologia de abordagem em trabalhos relacionados a patologias em instalação de gás combustível.

METODOLOGIA

O local de estudo encontra-se no interior do estado de São Paulo, em uma das cidades mais populosa do estado, com aproximadamente 443.000 habitantes, localizado a cerca de 440 km da capital, São Paulo(10). Devido sua potencial economia, diversos

edifícios residenciais e comerciais estão sendo construídos, e muitos já estão na iminência de iniciar as obras. O condomínio, neste trabalho denominado X, é composto por 6 (seis) torres, blocos A até F.

(4)

Inicialmente, realizou-se análise dos documentos disponibilizados, especificamente o projeto técnico de segurança contra incêndio e o projeto hidráulico/gás, possuindo as informações executivas e materiais utilizados, isométrico, quadro de situação e detalhes.

Posteriormente, foi realizado as vistorias no Condomínio X, utilizando-se de máquina fotográfica, caneta, pranchetas, e outros acessórios necessários para uma avaliação pericial. Salienta-se que o foco da vistoria foi justamente o sistema de instalação de gás,

pois as manifestações patológicas estavam

relacionadas a ele.

Com os dados obtidos na vistoria, foi possível determinar as causas das manifestações

existentes, comparando seu desempenho com os requisitos mínimos estabelecidos nas normas, especificamente a NBR 15526/2012 e NBR 13523/2017. Foram também expostas algumas recomendações construtivas que foram ou deveriam ser seguidas no projeto, afim de garantir um adequado desempenho da edificação.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

As figuras 01A e 01B ilustram, na devida ordem, vista da fachada do prédio e vista do alinhamento dos blocos que compõe o condomínio.

Figura 01 – Vista da falhada do prédio e alinhamento dos blocos.

Com base nas vistorias realizadas, constatou-se que a central da GLP está localizada contígua ao muro frontal do condomínio e que comporta 3 (três) recipientes, cuja descrição técnica

encontrada na relação dos materiais foi P-45, o que significa que o cilindro possui 45 kgf de GLP. As figuras 02A e 02B ilustra vistas da central de GLP.

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Figura 02 – Vista da central GLP.

Constatou-se que a execução da central a o sistema de tubulação foi realizada sem projeto técnico, baseada apenas na experiência. Embora a notória importância do projeto, no Brasil, muitas vezes ele é visto como um cumprimento de uma formalidade legal do que uma ferramenta de solução. Mesmo tendo pouco significado no custo total de uma obra, muitos construtores trabalham baseado apenas na experiência e esquece que cada construção é única(11).

Devido uma falha de planejamento, inclusive justificada pela falta de um projeto adequado, a execução das tubulações, estas enterradas, teve diversos problemas, entre eles a dificuldade de encontrar os usuários dos apartamentos

para execução interna. A empresa executora afirmou que a execução foi feita através da abertura de uma vala, em seguida disposta uma camada de areia grossa, cobrindo o fundo da vala, e na sequência à disposição da tubulação, aço carbono, com a sobreposição de outra camada de areia e consequente compactação do solo. As figuras 03A e 03B ilustram vistas dos sinais evidentes do trajeto das tubulações enterradas no condomínio.

A partir da informação que as manifestações patológicas iniciaram entre os blocos B e C, foi realizado a abertura do piso, especificamente no local onde passa as tubulações de gás. Salienta-se que a abertura do piso foi realizado através de técnicas apropriadas de investigação.

Figura 03 – Vista de sinais da rede junto a central GLP.

A vistoria permitiu constatar que foram empregados tubo de aço (ferro), não sendo possível afirmar com clareza qual a classificação do tubo utilizado, visto que não se dispôs de nenhum

documento comprobatório do tipo de material utilizado. Embora, segundo a executora, a instalação tinha 5 (cinco) anos de uso, as tubulações estavam com sinais evidentes de deterioração, exigindo a troca

A

B

(6)

total das tubulações. As figuras 04A e 04B mostram vistas da tubulação enterrada. Figura 04 – Vista de sinais da rede junto a central GLP.

Salienta-se que devido a deterioração das tubulações, o risco de vazamento de gás é iminente. Esse fato contraria as exigências dispostas pela NBR 15575/2013, em sua parte 6, que trata dos sistemas hidrossanitários, no quesito dos requisitos para evitar explosões, queimaduras ou intoxicação(12). Salienta-se

também, segundo as NBR 15526/2012 e NBR 13523/2017, que se espera um tempo de vida de 10 a 15 anos para esse tipo de material, indicando que essa deterioração precoce concretiza a hipótese de não conformidade com as normas técnicas(13,14).

Durante a vistoria, foi constatado que alguns tubos foram substituídos por apresentarem vazamentos. Analisando os tubos retirados, é notório o comprometimento do material instalado, podendo supor que o material é inadequado e/ou a mão de obra é pouco qualificada. A NBR 15526/2012 normatiza que a rede de distribuição pode ser embutida, enterrada ou aparente, devendo receber o adequado tratamento para proteção superficial, quando necessário. No caso em tela, é provável que os tubos não atenderam as exigências e/ou não sofreram o tratamento de proteção adequado(13).

Nas instalações internas, tendo sido vistoriados alguns apartamentos, constatou-se que para passagem da rede houve a perfuração no forro e na laje da cada um dos apartamentos vistoriados, o

que contraria as exigências da NBR 15526/2012, pois a rede de tubulação não deve passar em qualquer tipo de forro falso não ventilado, exceto quando utilizado tubo-luva(13).

As prumadas nos apartamentos vistoriados, conforme figuras 05A e 05B, foram executadas com tubo de aço galvanizado passando pelo forro falso, mas sem presença de tubo-luva, contrariando as exigências técnicas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos fatos aclarados, a instalação de gás, desde a central GLP até as instalações internas, não foram executadas integralmente consonante com as normas técnicas NBR 15526/2012, NBR 13523/2017, instruções técnicas nº 28/2004, entre outras. Ratificando ainda que não se utilizaram de um projeto para execução, respaldando-se apenas na experiência profissional.

As manifestações patológicas mais

importantes foram a corrosão nas tubulações enterradas que transporta o GLP da central GLP até os condomínios autônomos e o desgaste das tubulações, pois as seções das tubulações analisadas apresentaram incrustações, principalmente devido a agentes básicos.

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Vale salientar que nas prumadas não se utilizaram cano-luva na interface com o forro falso, discordando mais uma vez das instruções técnicas. Espera-se com esse artigo incentivar outros trabalhos técnicos a respeito do tema, devido à escassez de

pesquisas, bem como propor uma metodologia de análise de manifestações patológicas em instalação de gás.

Figura 05 – Chegada da tubulação no 1º andar sem a presença do tubo-luva.

REFERÊNCIAS

1. Colin S. Uma introdução à arquitetura. Uapê, Rio de Janeiro. 2002.

2. Davis K. Cidades: a urbanização da humanidade. Zahar, Rio de Janeiro. 1977.

3. Carneiro A. Inspeção nas pontes da cidade do Recife. Relatório Técnico – Prefeitura da cidade de Recife, 2004. 228p.

4. Alani A, Petersen A, Chapman K. Applications of a developed quantitative model in building repair and maintenance – case study. Facilities. 2001 [cited 2017 July 15]; 19 (5/6), 215-221.

5. Amorin SV, Júnior RPD, Souza KE. Melhoria da qualidade dos sistemas prediais hidráulicos e sanitários

através do estudo da incidência de falhas. I conferência latino-americana de construção sustentável, São Paulo, Brasil, 2004.

6. Macintyre AJ. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. Editora Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro. 2012.

7. Sousa CF. Instalações hidráulico-sanitárias. Apostila – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2009.

8. Creder H. Instalações hidráulicas e sanitárias. LTC, Rio de Janeiro. 2012.

9. Gnipper SF. Patologias mais frequentes em sistemas hidráulico-sanitários e de gás combustível de edifícios residenciais em Curitiba. X Simpósio Nacional de Sistemas Prediais, São Carlos. 2007.

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10. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 05/07/2017.

11. Mayr, L. R. Falhas de projeto e erros de execução: uma questão de comunicação.

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