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COPA FUSCA Regulamento Técnico ATUALIZADO EM

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COPA FUSCA

Regulamento Técnico

2011

ATUALIZADO EM 03.02.2011

ARTIGO 1: VEÍCULOS E MODIFICAÇÕES PERMITIDAS

ARTIGO 2: CARROCERIA E DIMENSÕES

ARTIGO 3: PESO

ARTIGO 4: MOTOR

ARTIGO 5: COMBUSTÍVEL

ARTIGO 6: LUBRIFICAÇÃO E ARREFECIMENTO

ARTIGO 7: SISTEMA ELÉTRICO

ARTIGO 8: TRANSMISSÃO PARA AS RODAS

ARTIGO 9: SUSPENSÃO

ARTIGO 10: FREIOS

ARTIGO 11: SISTEMA DE DIREÇÃO

ARTIGO 12: RODAS E PNEUS

ARTIGO 13: HABITÁCULO ( COCKPIT )

ARTIGO 14: EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

ARTIGO 15: ESTRUTURAS DE SEGURANÇA ( SANTO ANTONIO )

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ARTIGO 1 - VEÍCULOS E MODIFICAÇÕES PERMITIDAS

1 – VEÍCULOS PERMITIDOS

Permitido veículos Volkswagem Sedan.

2 – MODIFICAÇÕES PERMITIDAS

Tudo aquilo que não é especificamente permitido neste Regulamento, é expressamente proibido, e assim sendo todos os ítens omissos neste Regulamento, deverão encontrar-se nas suas características originais.

No caso de dúvida, as peças deverão ser confrontadas com as originais de fábrica.

Todas as modificações são proibidas com exceção das previstas nesse regulamento.

Quando este Regulamento não permitir clara e especificamente que a peça ou componente possa receber algum tipo de retrabalho, esta deverá ser mantida original. Nos casos em que a comparação ou avaliação desta com a ficha de homologação , quer extenso de homologação , deixar qualquer dúvida, os Comissários Técnicos e Desportivos darão o parecer final.

Proibida toda e qualquer adição de material ( solda, colagem, eletrolise, etc ) a qualquer elemento mecânico, seja ele motor, câmbio ou suspensão. Somente nos casos em que este Regulamento permitir serão aceitos tais trabalhos.

ARTIGO 2 - CARROCERIA E DIMENSÕES

1 – CARROCERIA

Os veículos deverão apresentar todas as características e formas originais, internas e externas.

1.1 – É permitido colocar nas entradas de ar laterais traseiras, elemento para

melhor captação do ar, sendo que o mesmo não poderá exceder as seguintes dimensões : altura = 20cm.

profundidade = 09cm abertura máxima = 2,5cm

podendo ainda, retirar a lataria interna, desse duto, para melhor refrigeração.

2 – MATERIAIS INFLAMÁVEIS

Obrigatório a retirada dos bancos , laterais internas de papelão, forrações acústicas e demais materiais inflamáveis.

3 – PARA-CHOQUES

Obrigatório a retirada dos pará-choques.

4 – ELEMENTOS DA CARROCERIA

Proibido o aliviamento (lixar, furar, limar, reduzir) e modificação dos elementos da carroceria interna ou externamente, bem como do chassis

.

5 – PARALAMAS

Permitido rebater as "abas" dos paralamas, ou recortar para adequação das rodas de liga leve..

(3)

6 – TELA DE PROTEÇÃO

A fixação da tela de proteção do vão da porta esquerda é opcional. Se utilizada, a tela de proteção deve ser, obrigatoriamente, fixada com arrebites tipo pop ou parafusos, mantendo toda a tela esticada, não sendo permitida a fixação com material tipo velcro ou botões.

7 – CAIXA DE ESTEPE

Permitido um recorte na caixa de estepe para alojamento de radiador de óleo. Este recorte deverá ter dimensões de 420 mm de comprimento por 150 mm de altura.

Permitido o recorte do capuz dianteiro em 50 mm na sua parte inferior para adequação do radiador.

8 – ESPELHOS

Obrigatória a permanência dos espelhos retrovisores, interno e externo esquerdo e direito, sendo liberado o uso de qualquer marca ou modelo

9 – PAINEL

Permitido acrescentar uma chapa de alumínio no painel ou uma caixa à parte para a colocação de conta giros, pressão de óleo, temperatura do óleo, pressão de combustível e cronômetro, sendo que o painel deverá ser estanque.

10 – VIDROS

Obrigatório o uso de para-brisas laminado, podendo manter os vidros laterais e traseiro em acrílico.

Permitida a colocação de uma faixa na parte superior do pára-brisa com uma altura máxima de 150 mm e no vidro traseiro com uma altura máxima de 80mm. Proibido o uso de insulfilm ou espelhado em todos os vidros do veículo.

11 – ENTRE EIXOS

A distância entre eixos deverá ser de 2424mm com tolerância de + - 1%.

12 – DOBRADIÇA EXTERNA

Facultado o uso de dobradiça externa apenas no capo do motor, no dianteiro é proibido.

13 – TRAVA DOS CAPÔS

Obrigatório a retirada da trava original do capô dianteiro e a instalação de duas travas tipo "jeep", nos capôs dianteiros e traseiros.

13.1 – Permitida a colocação de 1(um) defletor de ar, que deverá ser

instalado no capô dianteiro com medidas : altura = 120 mm e comprimento = 700mm.

14 – BORRACHAS

Facultada a retirada das borrachas das portas e da que fica entre a carroceria e o chassis.

15 – FARÓIS

Permitida a substituição dos faróis por chapas de alumínio, tela ou de fibra de vidro, mas mantendo-se o aro original.

Permitido retirar o suporte do farol(pinico).

Obrigatório que todas as lanternas e faróis sejam protegidos com adesivo tipo contact.

(4)

16 – GANCHO DE REBOQUE

Obrigatório a colocação de gancho de reboque na dianteira e na traseira do veículo. Este gancho deve ser metálico de diâmetro mínimo 6,3 mm , identificados com a cor contrastante com a cor do veículo para facilitar a localização do gancho, fixados com no mínimo 2 parafusos de 8 mm.

ARTIGO 3 - PESO

1 – PESO DO VEÍCULO

Fica estabelecido que o peso mínimo total do veículo ao final das competições e das tomadas de tempo oficiais é de no mínimo 680 kg sem piloto, com lubrificantes do motor e câmbio, fluido de freio e combustível nos níveis em que terminarem as competições e as tomadas de tempo acima referidas, não podendo ser adicionadas nenhum dos líquidos acima e não será drenado o tanque de combustível. No caso de algum componente mecânico ou de carroceria ter caído durante as competições e tomadas de tempo oficiais, este(s) componente(s) não poderá(ão) ser colocados de volta no veículo para a aferição do peso ou seja, o carro terá seu peso aferido nas exatas condições em que terminou as competições e as tomadas de tempo oficiais. Qualquer material encontrado solto, em qualquer lugar do veículo será retirado antes da aferição do peso.

2 – USO DE LASTROS

Serão acrescidos lastro para os TRES PRIMEIROS colocados de cada etapa, da seguinte maneira:

1º Colocado : acrescer 25 kg 2º Colocado : acrescer 15 kg 3º Colocado : acrescer 10 kg

O limite máximo de lastro a ser acrescido deverá ser de 50 kg, respeitando-se, conseqüentemente, o limite máximo de 730 kg de peso do veículo.

O peso do veículo, com lastro, será considerado tanto para o treino classificatório quanto para a prova.

O piloto que estiver com lastro e , na etapa seguinte chegar na 4ª. , 5ª. colocações e seguintes, será beneficiado com a retirada de 5kg a cada etapa que classificar-se nessas colocações.

Os lastros se necessário, devem ser blocos sólidos fixados no assoalho do veículo, na parte interna do habitáculo embaixo do banco do piloto com um peso máximo de 10 kg por unidade, fixados com no mínimo dois parafusos de aço de 8 mm com reforço na parte inferior do assoalho por contraplaca (tipo sanduíche) e lacrados quando da vistoria técnica.

ARTIGO 4 - MOTOR

1 – MOTORES PERMITIDOS

Permitido somente a utilização dos motores fabricados à partir de 1985, que compreende os cabeçotes de 06 (seis) aletas, originais. Motor 1600 cc Volks à álcool, refrigerado à ar.

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2 – BLOCO

Permitido somente a utilização do bloco com os prisioneiros de cabeçote de 8 mm.

3 – PRISIONEIRO

Permitido utilizar prisioneiro interno sobre medida ou helicoil quando espanados.

4 – COLOS

Permitido a retífica dos colos centrais.

5 – CARCAÇA

Permitido faceamento da carcaça.

6 – VIRABREQUIM

Permitido a utilização somente do virabrequim original com curso de 69 mm. Facultado utilizar qualquer um dos 2 (dois) modelos de virabrequim fabricados, quer seja de bolacha grossa ou fina.

Permitido a retífica do virabrequim, desde que não se altere seu curso original.

7 – VOLANTE DO MOTOR

Permitido o retrabalho no volante do motor, que deverá ter peso mínimo original de 7,300 kg com tolerância de +ou- 600 (seiscentas) gr..

8 – COXINS DO MOTOR E CÂMBIO

Livres.

9 – EMBREAGEM

Permitido o uso de disco de embreagem sem molas (original da Kombi à ar)

10 – BALANCEAMENTO

Permitido o balanceamento do conjunto: polia, virabrequim, volante e platô.

11 – TUCHOS

Permitido retificar os tuchos de válvulas, somente na face plana de contato com o comando.

12 – COMANDO DE VÁLVULAS

O comando de valvulas é livre.

13 – BIELAS

Permitido o acerto de peso entre as bielas, desde que se mantenha uma inteiramente original e pode ser retrabalhada.

14 – CILINDROS

Permitido cilindro com um diâmetro interno máximo de 86,2 mm. Permitido somente o "kit" original de "pescoço" baixo

15 – PISTÕES

Permitido pistões com um diâmetro máximo de 86,0 mm. até 2ª (segunda) sobre medida (1,00 mm.).

Permitido somente pistões de cabeças convexas, livres de marca mas de fabricação nacional.

Permitido o retrabalho para o balanceamento dos pistões e permitido usinagem na cabeça do pistão somente para cava de válvula.

Anéis:

16 – PINOS

Originais sendo livre a folga entre duas pontas, permitindo-se sobre medida, mantendo as especificações originais. O numero e ordem de montagem dos anéis, nos pistões deverão permanecer originais.

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Permitido a substituição das travas dos pinos por buchas de teflon ou nylon.

17 – TAXA DE COMPRESSÃO

A taxa de compressão é livre.

Permitido a utilização de calços nas camisas para acerto de taxa de compressão.

18 – VARETAS DE VÁLVULAS

Varetas de válvulas originais de alumínio. É permitido cortar as varetas.

19 – CABEÇOTE

Permitido rebaixar o cabeçote (taxa de compressão é livre).,

Permitido os cabeçotes de 6 aletas (original), e retrabalho nos dutos livre,

onde passam os prisioneiros superiores externos ( dois em cada cabeçote ), o retrabalho do apoio das porcas, quer sejam com solda, calço de arruela ou qualquer outro trabalho, apenas com a finalidade de reforçar o local que costuma trincar ou ser crítico ao motor.

20 – CÂMARA

Permitido equalizar as câmaras sendo elas em angulo ou plana.

21 – VÁLVULAS

Permitido o uso livre de válvulas de admissão e escape.

22 – GUIAS E SEDES DE VÁLVULAS

Proibido qualquer retrabalho ou modificação nas guias de válvulas .

Manter a altura de montagem, da face do assentamento da mola até a face da guia de válvulas,admissão 18,00 + 0,50 mm e de escape 18,50 + 0,50 mm.

Permitido trocar as guias de válvulas, desde que, por outras com iguais dimensões originais.

Permitido trocar ou retificar as sedes de válvulas, desde que, somente seja retrabalhada a parte de aço desta, não podendo haver marcas de fresagem no alumínio do duto.

Permitido retificar o assento da válvula na sede, desde que permaneça o ângulo original (45 graus) e a retifica do "pé" da válvula, ou seja, no local onde há o contato da regulagem do balanceiro.

23 – MOLAS DE VÁLVULAS

Permitido o uso livre de molas e pratos de molas

24 – ASSENTO DAS MOLAS

Permitido o uso de calço nas molas de válvulas.

25 – PRISIONEIROS

Permitido o livre dimensionamento nos prisioneiros de fixação do cabeçote do motor.

26 – BALANCEIRO

Permitido alterar as duas extremidades do martelo mudando a posição do parafuso de regulagem, mas não a sua forma de regular que deverá ser original, bem como, do acentamento da vareta. Não será permitido descentralizar o martelete no seu eixo central. Permitido substituir as molas de centralização dos marteletes por buchas.

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27 – TAMPAS DE VÁLVULAS

Permitida a colocação de respiros nas tampas de válvulas e uma guia para melhor segurar a junta, sendo obrigatório a colocação da mangueira acoplada ao recuperador de óleo. Permitido o uso de tampas aletadas de alumínio.

28 – COLETOR DE ADMISSÃO

Facultada a utilização de qualquer modelo de coletor de admissão (de ferro) fabricado pela VW., baixo, médio ou alto, sem retrabalho.

Permitido retirar o tubo de compensação dos coletores de admissão.

29 – DISTRIBUIDOR

Permitido o retrabalho interno do distribuidor, desde que original de fábrica. Permitido retirar o tubo de vácuo do distribuidor.

30 – BOBINA, MÓDULO DE IGNIÇÃO E CABOS DE VELA

Permitido o uso de qualquer marca de bobina e de módulo de ignição de fabricação nacionais.

Cabos de vela livre.

Permitido a fixação do módulo de ignição e bobina na carroceria do veículo.

31 – VELAS DE IGNIÇÃO

Velas de ignição livres.

32 – GERADOR

Facultado o uso do tipo de gerador do veículo, seja ele dínamo ou alternador, desde que original sem retrabalho.

33 – ESCAPAMENTO

Permitido o uso de qualquer tipo ou modelo de escapamento (livre) apenas não poderá exceder 50cm que serão medidos à partir da bomba de óleo.

Obrigatório a utilização de um abafador no escapamento sempre que o motor estiver ligado com o veículo no interior dos boxes.

34 – POLIAS E CORREIA 34.1 – CORREIA

Obrigatório correia do Chevette.

Após a prova ou treino, o veículo deverá chegar ao parque fechado com a correia dentada em perfeito estado. A perda da correia dentada ou falta de seus dentes, implicará em desclassificação do participante.

A correia dentada deve estar obrigatoriamente montada em sua posição normal de funcionamento, ou seja, os dentes da correia dentada devem estar encaixadas nos respectivos dentes das polias, caso contrário implicará em desclassificação do participante. 34.2 – POLIA DO VIRABREQUIM diâmetro 135 mm ou 138 mm largura 18 mm ou 20 mm número de dentes : 45 ou 46 34.3 – POLIA DO ALTERNADOR diâmetro 113mm largura 20 mm.

número de dentes 38 (trinta e oito)

34.4 – SUPORTE E ESTICADOR

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34.5 – MATERIAL

Material obrigatório das polias: aço

34.6 – USINAGEM

É permitido a usinagem na polia original do alternador para adaptação do sistema de ventilação junto a polia mas sem modificação da mesma.

35 – CARBURADORES

35.1 – CARBURADOR PERMITIDO

Permitido somente o modelo Solex 32 mm. (base), sem modificações na sua aparência externa, sendo facultativo o modelo a gasolina ou álcool.

35.2 – MODIFICAÇÕES PERMITIDAS

Proibido qualquer modificação nas bases, quer seja nos furos ou rasgo de progressão, no eixo ou mesmo na borboleta, que deverá permanecer inteiramente original.

Permitido o trabalho interno do corpo e da tampa, devendo permanecer sem retrabalho o local de fixação do difusor.

Permitido na tampa trabalhar o alojamento da agulha de bóia, retirar o afogador automático, hastes e borboleta, suporte do filtro e "tapar" estes furos com qualquer material, desde que não se mude seu formato externo.

35.3 – VENTURI

Permitido o uso de "VENTURI" de diâmetro "LIVRE". Mantendo o diâmetro externo 34mm. e altura de 32 mm.

35.4 – ARTICULAÇÕES

Permitido retrabalhar as articulações de acionamento dos carburadores ou torre, tal como usar as travas de "Fiat" ou assemelhado.

35.5 – INJETORES

Permitido retirar o acionamento externo dos injetores.

35.6 – CABO DE ACELERADOR

Permitido qualquer cabo de acelerador.

ARTIGO 5 - COMBUSTÍVEL

1 – REABASTECIMENTO

Proibido o reabastecimento durante a prova e no grid. Vide artigo 6 do Regulamento Desportivo.

2 – TANQUE DE COMBUSTÍVEL

Proibido alterar as dimensões do tanque original, apenas é permitido a instalação de um "cash" no fundo e o bocal de abastecimento poderá ser de até 4” (quatro polegadas).

Obrigatório o uso de um cinto de proteção sobre o tanque de combustível, não sendo permitido o uso dos parafusos de fixação do tanque para a fixação do cinto.

3 – TUBULAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

Facultada a substituição da canalização original de combustível por outra de qualquer diâmetro.

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4 – BÓIA DE COMBUSTÍVEL

Proibido a retirada da tampa protetora da bóia de combustível.

5 - COMBUSTÍVEL

Permitido somente utilizar combustível do autódromo para abastecer os veículos. No ato do abastecimento os veículos devem estar com o tanque vazio.

Proibido o abastecimento nos boxes.

6 – BOMBA DE COMBUSTIVEL

Facultada a utilização de bomba de combustivel original ou eletrica.

ARTIGO 6 - LUBRIFICAÇÃO E ARREFECIMENTO

1 – RESERVATÓRIO PARA RESPIRO

Obrigatório a colocação de um reservatório translúcido de no mínimo 2 (dois) litros para os respiros do motor.

Obrigatório a colocação dentro do habitáculo do veículo o recuperador de óleo de no mínimo dois litros com respiro para a parte externa do habitáculo na parte inferior do vidro traseiro.

2 – BOMBA DE ÓLEO

Facultada a utilização da bomba original ou a de circulação de óleo nacional.

3 – CÁRTER

Permitido o uso de chapa defletora de óleo no cárter ou modificação no pescador para pocinho.

4 – RADIADOR EXTRA

Permitido o uso de apenas um radiador de óleo extra, com capacidade máxima de até 1 (um) litro, sendo obrigatória sua colocação "dentro" da caixa de estepe.

5 – RADIADOR

Facultado o uso do radiador original do motor, desde que se usado, original e sem retrabalho.

6 – MANGUEIRAS

Obrigatório a passagem das mangueiras de óleo por dentro do veículo, porém sem emendas e bem fixadas.

7 – FILTRO

Facultada a instalação de um filtro de óleo no circuito.

8 – LATARIAS

Permitido somente o uso das latarias do motor do Fusca a ar, mantendo-se a montagem original.

9 – CAPA

Permitido somente dois tipos de "capa de ventoinha" a da Brasília, com radiador de óleo interno e a do moderno , com radiador de óleo externo, todas as demais são proibidas.

10 – VENTOINHA

Permitido o uso de qualquer ventoinha original com 16 pás, porém, sem retrabalho.

Permitido o uso de qualquer ventoinha original com 28 pás ou retirando-se intercaladamente, cada aleta, para que fique com 14 pás.

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ARTIGO 7 - SISTEMA ELÉTRICO

1 – BATERIA

É permitido o uso de bateria de chumbo ácido, fabricada no Brasil,12V (Volts) de qualquer marca, com até 55 Å (amperes) de capacidade e do tipo selada.

ARTIGO 8 - TRANSMISSÃO PARA AS RODAS

1 – TRANSMISSÃO PERMITIDA

Original do veículo, sem modificações, EXCETO NA 4ª MARCHA QUE PODERÁ SER LIVRE

2 – RELAÇÕES DE TRANSMISSÃO PERMITIDAS

Permitidas somente as seguintes relações: 1a. 10/38 dentes Relação 3,80:1 2a. 17/35 dentes Relação 2,06:1 3a. 22/29 dentes Relação 1,32:1

4a. LIVRE

RÉ 14/21 dentes Relação 3,88:1 Diferencial, coroa e pinhão:

8/33 dentes Relação 4,125:1.

3 – FREZAMENTO

Permitido o frezamento de todas ou quaisquer marchas e luvas.

4 – RETÍFICA, SOLDA E USINAGEM

Permitida a retífica das planetárias, das pastilhas e das pontas do semi - eixo, com a finalidade de reaproveitar alguma peça, nos casos de desgastes, sendo proibido qualquer adição de material.

Permitido o enchimento por solda e usinagem somente dos garfos seletores das marchas.

Permitido travar os garfos com pino elástico.

Permitido a soldagem da engrenagem da 4a. marcha e 3a. marcha, entre a luva e os "dentes".

5 – RESPIRO DO CÂMBIO

Permitido o uso de respiro de óleo na carcaça de câmbio ,sendo obrigatório a colocação da mangueira acoplada ao recuperador de óleo.

6 – REFORÇO DO CÂMBIO

Permitido a utilização de uma cinta de reforço no câmbio, para enrijecimento do conjunto, corrente ou travessa de ferro apoiada em coxim de borracha devendo este coxim ter no mínimo 10mm de altura.

7 – ALAVANCA DE CÂMBIO

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ARTIGO 9 - SUSPENSÃO

1 – SUSPENSÃO DIANTEIRA

Permitido o uso de calço entre o quadro e o cabeçote para acerto da caster.

Permitido o uso de buchas ou calços no quadro dianteiro entre o braço e o quadro.

2 – ALTURA

Permitido somente o uso de duas catracas, sendo uma no "feixe" superior e outra no "feixe" inferior, para a regulagem de altura do carro.

Permitido usar qualquer regulagem de altura dianteira ou traseira.

3 – CAMBAGEM E CÁSTER

Permitido alterar o ângulo dos "braços" com a finalidade de obter-se a cambagem e cáster nas rodas.

Permitido retrabalho nos pivôs.

4 – BARRA ESTABILIZADORA

Facultada a utilização da barra estabilizadora dianteira, mas quando utilizada é obrigatória original e sem retrabalho, sendo a da traseira livre.

5 – FACÃO

Permitido "limar" o facão, mesmo no local de fixação da capa do semi-eixo, o com a finalidade de acertar o alinhamento das rodas traseiras.

6 - AMORTECEDORES

Amortecedores livres de marca, modelo e calibragem, desde que de fabricação nacional. É permitido cortar o quadro na parte superior junto à fixação do amortecedor para efeito de maior esterço da direção

7 – BATENTES DA SUSPENSÃO

Permitido reduzir ou retirar os batentes de suspensão dianteiro ou traseiro.

8 – QUADRO SUSPENSÃO

É permitido recortar a parte inferior do quadro para não tocar o solo.

É permitido recortar a parte superior do quadro junto a fixação do amortecedor para maior esforço.

ARTIGO 10 - FREIOS

1 – FREIO TRASEIRO

Permitido a utilização do conjunto de freio traseiro de Fusca/Brasilia (original), ou adaptação do freio a disco e pinça traseira, com retrabalho para instalação limitada em 1(uma) pinça de cada lado e válvula anti bloqueio nacional de linha.

2 – BALANCEAMENTO

Permitido o balanceamento de discos e panelas do conjunto.

3 - VENTILAÇÃO

Facultada a utilização de sistema de ventilação para os discos dianteiros, com entrada de ar nos paralamas dianteiros de no máximo 63,5mm (2 ½”)de diâmetro com uma proteção de tela na sua entrada.

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Facultada a utilização de sistema de ventilação direcionada para os tambores ou discos traseiros com distância máxima entre dutos e tambores ou discos de 20mm.

Obrigatório o uso de tubo plástico flexível.

4 – FREIO DE ESTACIONAMENTO

O sistema de freio de estacionamento (freio de mão) poderá ser retirado sendo opcional o seu uso.

5 – LUZES DE FREIO

É obrigatória a instalação de 2(duas) lanternas vermelhas (luzes de freio), instaladas na parte traseira de todo o veículo de competição, em perfeito estado de funcionamento para treinos e prova, compondo-se de lâmpadas ou leds, cada uma. Será permitida a instalação de 2(duas) lanternas de freio – tipo break light – colocadas no vidro traseiro utilizando-se , para uma maior segurança, de circuito independente.

Na saída dos boxes e/ou grid de largada será verificada a luz de freio. Se a irregularidade (não funcionarem as luzes de freio) acontecer durante a corrida, quando o veículo estiver na pista , o mesmo não será penalizado. Durante o treino classificatório e treinos livres, o piloto poderá ser chamado para os boxes, para sanar o problema.

ARTIGO 11 - SISTEMA DE DIREÇÃO

1 – SISTEMA PERMITIDO

Original do veículo, sem modificações.

2 – VOLANTE

Permitida a utilização de volante de direção esportivo, exceto de madeira.

3 – COLUNA DE DIREÇÃO

Obrigatório o uso da coluna de direção do tipo retrátil.

4 – TERMINAIS DE DIREÇÃO

Permitido inverter o posicionamento dos terminais de direção junto à manga de eixo

ARTIGO 12 - RODAS E PNEUS

1 – RODAS

Rodas dianteiras : ferro original Brasília ou liga leve – 14 x 6; Rodas traseiras : ferro até 14 x 7 ou liga leve.

As medidas das rodas serão feitas na parte interna do aro no encosto da cinta do pneu, ou usado um compasso especial conforme especificação do fabricante da roda.

2 – PNEUS

Os pneus terão medida obrigatória de 185/70/14 ou 185/65/14, de origem nacional ou Mercosul/fabricados no Chile estes da marca GOODYEAR – GPS2 ou GOODYEAR GPS3 com risco aparente em toda sua banda de rodagem, para condições de PISTA SECA ou MOLHADA.

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É expressamente proibido o uso de pneus remoldados ou recauchutados. Os pneus não poderão ser lixados.

Não será obrigatório o uso de pneus novos a cada etapa, podendo os mesmos serem utilizados tantas vezes quanto o piloto desejar.

ARTIGO 13 - HABITÁCULO ( COCKPIT )

1 – BANCO DO PILOTO

Obrigatório a instalação de um banco para o piloto, sem trilho, homologado pela CBA.

2 – MÓDULO DE IGNIÇÃO, BOBINA E FILTRO DE ÓLEO

É facultativo a colocação dentro do habitáculo do módulo de ignição, bobina e filtro de óleo.

ARTIGO 14 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

1 – EXTINTOR DE INCÊNDIO

Obrigatório a colocação dentro do habitáculo do veículo de no mínimo 1 (um) extintor de incêndio de 4 Kg (quatro quilos) de pó químico fixado na posição vertical.

2 – CINTO DE SEGURANÇA

Obrigatório a instalação de cinto de segurança homologado, com no mínimo 4 (quatro) pontos, com fixação no assoalho, através de parafuso de 8 (oito) mm com arruelas com porcas travantes ou contra-porcas de no mínimo 40 (quarenta) mm de diâmetro e 3 (três) mm de espessura, sendo uma interna e outra externa.

3 – CHAVE GERAL E ALÇA DO EXTINTOR

Obrigatória a utilização de uma chave geral e alça do extintor interno e externamente segundo o anexo "J" da FIA.

Internamente a chave geral e alça do extintor deverão estar ao alcance do piloto sentado e com o cinto de segurança afivelado.

Externamente a chave geral e a alça do extintor poderão ser instaladas do lado do piloto.

ARTIGO 15 - ESTRUTURAS DE SEGURANÇA ( SANTO ANTONIO )

1 – ESTRUTURA DE SEGURANÇA

Os pontos de fixação das barras de proteção na carroceria devem ser reforçados com uma chapa de aço de, pelo menos, 3 (três) mm. de espessura com uma superfície de no mínimo 120 cm2 de área.

Devem possuir uma chapa com área semelhante, formando um sanduíche com a chapa do assoalho. As porcas de fixação (mínimo quatro), devem ser auto-travantes ou colocadas com arruelas-travas.

É permitido aumentar o número de porcas ou soldar na carroceria as bases de aço das barras de proteção. A curvatura mínima dos tubos é de no mínimo 3 (três) vezes o diâmetro do tubo caso sejam usadas conexões removíveis na construção, elas devem estar de conformidade ou serem semelhantes ao aprovado pela F.I.A.

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Os parafusos de fixação devem ter diâmetro de 8 (oito) mm e ser da melhor qualidade possível.

ARTIGO 16 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os casos omissos serão resolvidos de acordo com a tradução do "Anexo J" da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), publicado pelo Conselho Técnico Desportivo Nacional da Confederação Brasileira de Automobilismo.

Proibido o reparo do veículo na pista por mecânico da equipe participante. O piloto só poderá fazê-lo com recursos próprios e as ferramentas disponíveis no carro.

Este Regulamento foi aprovado pelo C.T.D.P. - Conselho Técnico

Desportivo Paulista da Federação de Automobilismo de São

Paulo.

São Paulo, 13 de janeiro de 2011

Rubens Antonio Carpinelli Carlos Roberto Montagner Presidente FASP Presidente CTDP

(15)

COPA FUSCA

Regulamento Técnico

2011

ADENDO Nº 01

CANCELAR O ITEM GRIFADO

2 – USO DE LASTROS

Serão acrescidos lastro para os TRES PRIMEIROS colocados de cada etapa, da seguinte maneira:

1º Colocado : acrescer 25 kg 2º Colocado : acrescer 15 kg 3º Colocado : acrescer 10 kg

O limite máximo de lastro a ser acrescido deverá ser de 50 kg, respeitando-se, conseqüentemente, o limite máximo de 730 kg de peso do veículo.

O peso do veículo, com lastro, será considerado tanto para o treino classificatório quanto para a prova.

O piloto que estiver com lastro e , na etapa seguinte chegar na 4ª. , 5ª. colocações e seguintes, será beneficiado com a retirada de 5kg a cada etapa que classificar-se nessas colocações.

Os lastros se necessário, devem ser blocos sólidos fixados no assoalho do veículo, na parte interna do habitáculo embaixo do banco do piloto com um peso máximo de 10 kg por unidade, fixados com no mínimo dois parafusos de aço de 8 mm com reforço na parte inferior do assoalho por contraplaca (tipo sanduíche) e lacrados quando da vistoria técnica.

São Paulo, 07 de fevereiro de 2011

(16)

COPA FUSCA

Regulamento Técnico

2011

ADENDO Nº 02

ARTIGO 3 - PESO 1 – PESO DO VEÍCULO

CORREÇÃO NO PESO DO VEÍCULO

Fica estabelecido que o peso mínimo total do veículo ao final das competições e das tomadas de tempo oficiais é de no mínimo 760 kg. (setecentos e sessenta quilos) com piloto vestido com sua indumentária completa, com lubrificantes do motor e câmbio, fluido de freio e combustível nos níveis em que terminarem as competições e as tomadas de tempo acima referidas, não podendo ser adicionadas nenhum dos líquidos acima e não será drenado o tanque de combustível. No caso de algum componente mecânico ou de carroceria ter caído durante as competições e tomadas de tempo oficiais, este(s) componente(s) não poderá(ão) ser colocados de volta no veículo para a aferição do peso ou seja, o carro terá seu peso aferido nas exatas condições em que terminou as competições e as tomadas de tempo oficiais. Qualquer material encontrado solto, em qualquer lugar do veículo será retirado antes da aferição do peso.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2011

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