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Aquecimento alternativo

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Academic year: 2021

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tualmente podemos encontrar no mercado nacional diversos tipos de aquecedores: os elétricos, a gás e os de energia solar.A opção pelo modelo mais apropriado depende de diversos fatores, a começar pela localização e o clima onde está inserida a edificação. Em geral, em regiões onde a temperatura é mais alta o uso de aquecedores é um pouco menor. Os modelos elétricos são os mais populares e atingem grande parte das residências no País. Contudo, as constantes crises energéticas e a cons-cientização por equipamentos mais econômicos fizeram com que a popula-ção optasse por aparelhos mais rentá-veis como os aquecedores solares e a gás. O aquecedor solar capta a radiação do sol durante o dia por meio de placas e a deixa retida em um reservatório para o consumo posterior. Para garantir o for-necimento de água quente quando se tem esse sistema, indica-se o uso de algum outro método como o aqueci-mento elétrico ou a gás, para uma possí-vel seqüência de dias frios e chuvosos

onde se torna mais difícil a captação de radiação solar. Já os modelos a gás podem ser de passagem – a água é aque-cida gradualmente à medida que passa por uma serpentina ao redor de uma câ-mara de combustão – ou de acumula-ção. "A diferença é que o de passagem não possui reservatório nenhum para a água quente,enquanto o de acumulação armazena a água aquecida em boilers instalados no forro da residência", expli-ca Jorge José Chaguri,presidente do Sin-dinstalação (Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulica e Sanitárias do Estado de São Paulo).

Normas

Os aquecedores domésticos obede-cem às normas brasileiras vigentes. A NBR 10540 se refere aos aquecedores a gás de acumulação. Os modelos de pas-sagem seguem a NBR 8130, que diz res-peito aos requisitos e métodos de en-saio necessários. Já a NBR 13103, teve a última revisão em 2000 e agora já está em consulta pública para atualização.

Essa norma diz respeito a toda segu-rança, ventilação necessária e critérios adequados para a instalação do aquece-dor a gás. Todo aqueceaquece-dor a gás deve ter uma chaminé para eliminar substâncias nocivas geradas pela queima do gás. As certificações dos aparelhos a gás são rea-lizadas atualmente pela Comgás (Com-panhia de Gás de São Paulo) e pelo Ime-tro, que tem um programa de etiqueta-gem responsável por qualificar os pro-dutos já disponíveis no mercado.

Apesar de uma grande variedade de produtos ligados ao setor, o merca-do de aquecimento não apresenta hoje muitas novidades. "Os produtos da indústria nacional são os comer-cializados no País, apropriados para nossa condição climática", conta Car-los Café, diretor-executivo do DASol (Departamento Nacional de Aqueci-mento Solar) da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condi-cionado, Ventilação e Aquecimento). Contudo, a política de preços dos aquecedores pode variar de acordo com o tipo de equipamento e a região onde será instalado. Recomendam-se materiais devidamente qualificados que apresentem etiquetas do Imetro.

Para o próximo ano as empresas esperam um crescimento satisfatório, visando principalmente à construção de edificações e moradias que já apre-sentem um sistema de aquecimento incluso no projeto. Isso permite uma redução do custo do equipamento e aumenta o índice de benefícios aos usuários. Outra iniciativa está na via-bilização do produto para as camadas de mais baixa renda. A construção de residências populares com aquecedo-res tem conseguido cada vez mais a aceitação da população, que vê nesses produtos uma alternativa para a redu-ção do consumo de energia.

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Quem é o consumidor-alvo dos aquecedores?

Sempre foi a classe média e alta, mas isso está mudando. As classes mais baixas com padrões de construções mais populares já começam a dar sinais de interesse.

Quais as certificações existentes para os aquecedores a gás?

Existem hoje homologações dos aquecedores a gás feitas pelas companhias de gás, como a Comgás. Na hora da escolha pelo equipamento é importante dar preferência a aparelhos já homologados, pois essa é uma forma de atestar a qualidade do produto. Existe hoje também o programa de certificação,

ou seja, a etiquetagem (nos moldes dos eletrodomésticos) realizada pelo Inmetro.

Qual a expectativa para o setor de aquecedores a gás em 2005?

O que está sendo muito visado no mercado de aquecimento na área predial é a criação de uma central única de aquecimento que atenda a todos os moradores. O objetivo é construir edificações com esse sistema já incluso. Outra questão a ser discutida no próximo ano é a falta de divulgação dos diversos tipos de sistemas de aquecimento, tanto para uso doméstico quanto para o uso comercial. É comum encontrar pessoas que desconhecem aplicações ou aparelhos/sistemas já usados no Brasil.

Jorge José Chaguri

Presidente do Sindinstalação (Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulica e Sanitárias do Estado de São Paulo)

Novo mercado

Arquiv

o

Desenvolvido pelo Grupo de Estudos em Energia PUC-MG, o projeto realizado em 2000, na cidade de Contagem (MG), se destaca por ser um dos pioneiros no incentivo ao consumo de aquecedor solar para pessoas de baixa renda. A obra contou com recursos do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), da Eletrobrás e vem sendo monitorada para servir de referência em outras iniciativas governamentais. Além da construção de 100 casas populares, foram instalados aquecedores solares planos para reduzir o consumo de energia das residências. Um dos objetivos do projeto estava em comprovar com o monitoramento que era possível reduzir a quantidade de gastos com energia e que esse tipo de aquecedor também era viável

Redução de custos

à população de mais baixa renda. Para convencer a população local a aceitar o equipamento foram feitas palestras explicando as vantagens em utilizar

a energia solar. Já no primeiro mês de instalação foi possível observar que as famílias tiveram uma economia de 30% a 50% nas contas de luz.

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Marcas Brasil Sudeste Sul Centro-Oeste Norte Nordeste Cumulus (gás/elétrico/solar) 13,57% 14% 9% 12% 20% 22% Soletrol (solar) 13,42% 15% 7% 16% 15% 18% Bosch/Junkers (gás) 9,14% 9% 12% 5% 5% 8% Lorenzetti (gás/elétrico) 8,11% 6% 9% 12% 5% 16% Komeco (gás) 5,31% 2% 16% 5% Heliotek (elétrico/solar) 5,01% 7% 1% 7% 4% Cardal (elétrico) 4,87% 6% 2% 9% 15% 2% Harman (gás) 4,13% 6% 4% Transen (solar) 3,83% 6% 1% 5% NGK-Rinnai (gás) 3,10% 4% 4% 2% Respondentes 678 395 169 43 20 51

Razões técnicas da escolha Brasil Cumulus Soletrol Bosch/ Lorenzetti Komeco

(gás/elétrico/ (solar) Junkers (gás/ (gás)

solar) (gás) elétrico)

Conformidade com normas técnicas 43,07% 54% 42% 45% 42% 28% Desempenho térmico 62,83% 73% 60% 63% 65% 69% Segurança e facilidade de manutenção 39,53% 50% 27% 55% 35% 44% Consumo/economia de energia 30,53% 29% 42% 31% 27% 25% Respondentes 678 92 91 62 55 36

Respostas múltiplas

Razões comerciais da escolha Brasil Cumulus Soletrol Bosch/ Lorenzetti Komeco

(gás/elétrico/ (solar) Junkers (gás/ (gás)

solar) (gás) elétrico)

Melhor relação custo–benefício 61,06% 66% 55% 50% 62% 81% Atendimento comercial/ 47,20% 57% 48% 55% 42% 33% assistência técnica

Ações de comunicação com o mercado 20,94% 22% 22% 24% 16% 17% Respondentes 678 92 91 62 55 36 Respostas múltiplas Soletrol (solar) 13,42% Bosch/Junkers (gás) 9,14% Lorenzetti (gás/elétrico) 8,11%

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Referências

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