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APOSTILA BASQUETEBOL

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Academic year: 2021

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COLÉGIO PEDRO II Campus São Cristóvão II CERTIFICAÇÃO

2016 8º ano do Ensino

Fundamental Educação Física

APOSTILA

BASQUETEBOL

Primeira aula: marcações da quadra, drible e manejo ou controle de bola.

Durante a primeira aula foi pedido para os alunos realizassem o drible que no caso do basquete corresponde ao quicar a bola e a forma como se pode movimentar em posse da bola, com exceção dos 2 (dois) passos que são permitidos sem driblar e de posse da bola. Foi colocada 8 bolas e os alunos não poderiam parar e aqueles que estavam sem a bola deveriam “roubar” a mesma.

Os alunos poderiam utilizar toda a quadra, sendo depois pedido que fizessem somente em meia quadra, para em seguida adentrarem dentro da área da linha de 3 pontos e por último dentro do garrafão, o qual no caso da figura abaixo corresponde a área laranja. No drible deve-se observar que a bola deva ser empurrada para o solo e não batida, com uma só mão, tronco ligeiramente inclinado a frente e também o cuidado em olhar para frente e poder observar a cesta e também os outros jogadores, tanto da sua equipe quanto a adversária. Na figura abaixo é demonstrada a diferença entre drible baixo e alto, sendo que o primeiro mais utilizado como forma de defender a bola do adversário, por isto uma postura mais baixa e o uso da mão oposta à bola como defesa.

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Figura 1. Drible baixo e alto

Fonte: aquabarra.com.br

Logo a seguir há a figura de uma quadra de basquete com as suas marcações e linhas que ajudam na compreensão de algumas regras, como a pontuação, e também do tamanho da quadra e tabelas.

Figura 2. Linhas e Marcações da Quadra de Basquete

Fonte: www.nordesteagora.com.br

Depois os alunos se posicionaram sobre a linha lateral da quadra de basquete em 8 filas, cada uma com uma bola, e foi vivenciado o manejo de bola, o qual corresponde o controle da bola de várias formas, pois no basquete é necessário a mudança de direção e sentido, troca no uso das mãos no contato com a bola e ações de paradas e giros com o controle da bola, ou seja, houve uma vivência de habilidades com a bola que relacionam com situações necessárias em jogo.

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Logo, os alunos iniciaram driblando com a mão direita, seguida com a mão esquerda, depois trocando a bola da mão direita para a esquerda, driblando andando de costas, driblando de frente e realizando um giro no meio da quadra e por último passando a bola por baixo das pernas e pegando a bola do outro lado. Lembrando que estas atividades eram realizadas de um lado ao outro da quadra e depois trocava o aluno participante.

Ao final da aula foi dividida a turma em grupos de 5 alunos, como é realizada a partida de basquete atualmente e foi aplicada pequenas regras, dando maior atenção a saída inicial de bola, a qual é realizada com bola ao alto e lembrando aos alunos que eles podiam se organizar em qualquer lugar, até mesmo no lado da equipe adversária. Foi colocado que cada equipe deveria escolher um aluno para disputar a bola ao alto e este empurrar a bola para outro companheiro de equipe, sendo proibido segurar a bola.

Foi após uma cesta foi sempre perguntado de quanto foi, lembrando que as cestas antes da linha de 3 (três) pontos valem 3 e todas as cestas em jogo dentro desta linha valem 2 (dois) pontos. No início da aula após a primeira atividade houve uma explicação sobre as linhas e sua importância e a atenção que as faltas cometidas no momento do arremesso e após a quinta falta coletiva da equipe, as mesmas eram batidas após a linha do garrafão e tinham o valor de 1 (um) ponto, sendo que o número de cestas a que tinham direito correspondia ao valor da cesta que o jogador estava tentando acertar. No caso da bola entrar na cesta no momento da falta, vale os pontos e o jogador arremessa mais uma vez. Com isto, na tentativa de 3 pontos, o jogador poderia chegar a conseguir até 4 pontos e no caso dos arremessos por motivo de extrapolar a quinta falta coletiva haveria o direito a 2 arremessos.

Segunda aula: histórico do basquete, da origem aos dias atuais.

Durante a segunda aula será realizada uma atividade de ginástica, nos moldes que eram realizados no ano de 1891, ano que foi criado o basquete. Nesta época as aulas de educação física em geral eram na forma de calistenia

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com corridas, abdominais, apoios e polichinelos. Estes exercícios são exemplos de atividades de ginástica comuns em aulas em tempos antigos na educação física. Logo, será pedido que os alunos deem duas voltas na quadra, seguido de exercícios de polichinelo de um lado da quadra e correm para o outro e fazem abdominais, depois voltam para a linha lateral oposta e fazem novamente polichinelos e correm para o outro lado e fazem apoios. Este tipo de aula gerava desinteresse nos alunos, principalmente durante o inverno rigoroso nos EUA e o diretor pediu ao então professor de educação física criassem algum jogo mais dinâmico e sem violência, pois já havia esportes como o futebol americano e o futebol, os quais considerados agressivos.

Com isto, a ideia é vivenciar as aulas no formato da época, para em seguida começar um jogo com uma bola de borracha ou futebol onde os alunos não podem correr com a mesma em mãos e só podem passar ou arremessar. Inicialmente o ponto será acertando a tabela para depois valer a cesta, pois a ideia na criação era colocar um alvo no alto, de forma a se diferenciar do futebol e do hóquei, jogos comuns na época e colocar a cesta na horizontal para criar a necessidade de mais habilidade e menos força.

Os alunos serão instruídos a não bater na bola com o punho, pois o criador tinha a preocupação que pudesse sem querer machucar os outros companheiros, sendo o mesmo motivo que pensou em utilizar as mãos e não os pés. Ele pediu a um funcionário da escola duas caixas para construir a cesta e o mesmo arrumou cestas de colher pêssego. O problema estava em ter que pegar uma escada toda vez que a mesma era acertada e houve a necessidade de cortar a parte de baixo para a bola cair. Com o tempo foi modificando o formato da cesta até chegar nos dias de hoje, lembrando que a primeira cesta foi pregada em postes e não em tabelas como as atuais.

O jogo no início poderia ter até 40 jogadores em cada lado era e continua sendo, proibido empurrar, puxar, derrubar e segurar o adversário, sendo computada uma falta. O jogador que cometer duas faltas ficará de fora até que uma cesta seja realizada e se uma equipe cometer 3 faltas consecutivas, antes que a outra equipe cometa uma também, será computado um ponto para a outra equipe. O lateral era batido por aquele que primeiro

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tocar na bola, sendo obrigado a bater em no máximo 5 segundos ou a bola troca de lado. Na figura abaixo é possível ver a imagem do criador do basquete, o professor Naismith, com o time da Universidade de Kansas, seguido do primeiro livro de regras.

Figura 3. Time da Universidade de kansas com Naismith, criador do basquete

Fonte: www.cbb.com.br

Figura 4. Primeiro livro de regras.

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Terceira aula: recepção e passes picado, de peito e de ombro

Nesta aula iniciou-se com atividades analíticas de passe, com o aumento de situações de jogo que dificultassem os passes e recepção, depois foi para pequenos jogos para o uso do passe e terminou com um jogo 3x3 em pudesse haver uma participação e contato de todos e vivenciassem situações de jogo com o uso intenso de passes e consequentemente da recepção.

Os alunos foram colocados em duas filas no fim da quadra e deveriam trocar passes entre si, ou seja, em duplas até o outro lado da quadra e arremessar da forma que assim desejava. Iniciou-se com o passe picado e depois para o passe de peito. Os alunos deveriam realizar um pequeno deslocamento driblando antes de passar a bola e foi colocado que os passes picados são utilizados em curtas distâncias, tentando sempre colocar a bola numa altura próxima do peito do companheiro de forma a facilitar a recepção e saídas rápidas. Além disto, a recepção com os dedos voltados para cima e o dedão lateralmente formando o formato da bola, além do cuidado em se movimentar correndo de frente e não lateralmente, pois não se realiza esta situação em jogo. No passe picado a bola é impulsionada no solo, onde realiza um quique até chegar ao companheiro e os dedos devem estar de forma similar a recepção, mas podem haver variações durante o jogo. A baixo é possível visualizar nas figuras a execução dos passes picado e de peito, lembrando que o passe picado é possível realiza-lo com somente uma das mãos, como vimos em aula.

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Fonte: www.efdeportes.com

No passe de peito a bola sai literalmente da altura do peito e vai, normalmente, em direção reta no peito do companheiro. Por isto é considerado um passe rápido que gera dinamismo ao jogo, sendo utilizado em situações de curtas e médias distâncias. O cuidado neste passe é o movimento de giro da mão, com a palma da mão voltada para fora de forma que possibilite que a bola saia. Neste tipo de passe pode haver variações em situações de jogo também, já que é possível realizar por cima do adversário.

Todas estas situações puderam ser vivenciadas no momento que colocamos um aluno e o próprio professor como marcador na linha de passe, atrapalhando a troca entre os companheiros e necessitando variar as formas de passar a bola.

No passe de ombro, o qual é comum em outros esportes como o handebol, é mais comum o seu uso em situações de longas distâncias, onde a bola sai de uma só mão, sendo que o pé da frente é o oposto ao que segura a bola, como vivenciado nos jogos de rebater no primeiro trimestre. Esta técnica permite um movimento mais coordenado e a implantação de maior força e consequentemente de um alcance maior. Para vivenciar esta técnica foi formada fila única e os alunos utilizavam o passe de ombro para jogar a bola a outro companheiro que estava após o meio da quadra, o qual realizava um passe picado ou de peito para a recepção do aluno que iniciou a atividade receber e driblar até a cesta.

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Fonte: www.efdeportes.com

Depois desta parte analítica que os alunos puderam um a um experimentar os passes e o contato com a bola, assim como o drible a recepção e o arremesso, a turma foi dividida em 4 grupos que utilizaram 1∕4 (um quarto) da quadra cada grupo e realizaram um jogo de ‘bobinho’, incentivando que trocassem os ‘bobos’, caso demorassem a pegar a bola ou mesmo aumentar o número de forma a dificultar os passes e a maior participação de todos.

Terminamos a aula com a turma dividida em 2 grupos, cada um no final da quadra atrás da linha de fundo e formando pequenos grupos de 3 alunos. Na frente do garrafão e em suas laterais foram colocados cones que limitavam a distância que os marcadores poderiam ficar, ou seja, o grupo que estivesse sem a bola deveria voltar para o seu garrafão e marcar até o limite destes cones. Então no jogo de 3x3 havia a possibilidade de um maior contato com a bola por todos e também situações variadas de passe que foram vivenciados no início da aula, mas agora mais próximo do jogo real.

Quarta aula: arremessos de bandeja, com uma das mãos e jump e rebotes ofensivos e defensivos.

No basquete há alguns tipos de arremessos padrões, os quais possuem técnicas básicas que facilitam que haja maior sucesso na tentativa de acertar a

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cesta, porém é importante lembrar que a mesma pode ser arremessada da forma que o jogador desejar, desde que seja com as mãos.

Arremesso

O arremesso é um dos principais fundamentos técnicos do basquete, pois é através dele que a equipe consegue pontuar. Como discutido em aula, pode-se arremessar do jeito que quiser, já que não há nada na regra que limite a forma de arremessar, mas há algumas técnicas que com a prática regular permite maior sucesso nas tentativas. Além disto, estas técnicas são utilizadas de acordo com a situação de jogo como: distância da cesta, velocidade de deslocamento, marcação adversária

Durante esta aula os alunos puderam vivenciar os três tipos de arremessos, rebotes e ao final participar de um jogo de forma a aplicar o que foi aprendido na aula, além da aplicação de novas regras de forma a ter uma compreensão maior do esporte.

Inicialmente os alunos serão instruídos sobre os três tipos de arremessos, lembrando que no arremesso Jump a técnica utilizada é com uma das mãos, diferenciando somente por realizar o salto antes do arremesso. Será colocado três arcos em volta da tabela, sendo um em cada lateral e um de frente e os alunos passarão por cada arco de forma a vivenciar o arremesso com uma das mãos de um local diferente e perceber a dificuldade que as laterais acarretam, lembrando que durante o jogo a troca de passe para deixar o companheiro que está de frente para a cesta livre para o arremesso, pois possibilita maior sucesso na realização do ponto. Na figura abaixo é possível observar a técnica para o arremesso com uma das mãos.

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Fonte: www.pt.slideshare.net

Arremesso com uma das mãos

Essa forma de arremessar é bem comum de se observar nos jogos, pois pode ser utilizada de qualquer distância, inclusive no lance-livre. Neste tipo de arremesso o jogador apoia a bola sobre uma das mãos e aponta o cotovelo da mão de arremesso para a cesta, as pernas podem estar paralelas ou o pé correspondente a mão do arremesso, um pouco a frente da outra. A outra mão faz um apoio lateralmente de forma a ajudar no direcionamento da bola. No momento do arremesso é importante lembrar de flexionar joelhos (abaixar) para que não necessite utilizar de um grande esforço ou força para arremessar e de forma coordenada terminar o movimento com a extensão do cotovelo e ao final do movimento realizar uma flexão do punho para que a bola faça o movimento de parábola e entre com maior chance de sucesso na cesta. Neste momento percebe-se que a bola irá fazer uma rotação no sentido contrário.

Arremesso do tipo “jump”

Nesta parte os alunos formarão uma fila no meio da quadro vindo do lado direito e outra fila voltada para a outra cesta| tabela saindo do canto esquerdo, de forma que após a execução da atividade de um lado o mesmo possa seguir para a outra fila e realizar a atividade sem que atrapalhe a atividade e os arremessos dos companheiros. Os alunos virão driblando, realizará um passe para um companheiro e receber para logo em seguida realizar o arremesso de Jump da distância que sentir mais confortável.

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Neste arremesso utiliza-se juntamente com um salto, por isto o termo utilizado, sendo um arremesso muito comum e um ponto importante a se observar que a bola sairá da mão no momento mais alto do pulo ou salto, podendo ser feito de uma posição parada ou mesmo em deslocamento e de qualquer distância da cesta. A queda será executada simultaneamente sobre os dois pés e a técnica pode ser observada na figura abaixo.

Figura 8. Preparação e Execução do Arremesso com Salto (Jump)

Fonte: www.efdeportes.com

Depois será colocado 2 (dois) arcos próximo a cesta de forma que os alunos possam vir driblando e realizar os dois passos para a realização do arremesso de bandeja, pois no basquete só é permitido dois passos com a bola na mão sem driblar. Em seguida será trocado o lado de arremesso, invertendo o sentido das filas, de forma que obrigue a todos a arremessar com a mão direita e esquerda e perceba a entrada do primeiro passo com o pé da mão que irá arremessar, ou seja, se o arremesso for pelo lado direito da cesta, deve-se utilizar a mão direita e o primeiro passo com o pé direito de forma a terminar a execução da bandeja de forma equilibrada ou coordenada.

Bandeja

É um tipo de arremesso que é utilizado próximo à cesta, podendo o jogador estar de posse ou não da bola, mas em deslocamento em direção a cesta. É importante lembrar que o jogador deve estar indo lateralmente a cesta, ou seja, de forma diagonal pela direita ou esquerda, realizar as duas passadas

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permitidas no basquete, pois mais do que 2 (dois) passos com a bola na mão é considerada falta e ao final realizar a impulsão com a perna oposta a mão que fará o arremesso.

O arremesso de bandeja possui uma movimentação que exige uma coordenação de todo o corpo e na sua relação com a bola, apesar de ser um tipo de arremesso eficiente, há a necessidade de prática pela ‘plástica’ do movimento. Como no basquete só é permitido dois passos com a bola nas mãos, como antes já exposto, deve-se iniciar a passada com o pé do mesmo lado da mão de arremesso e também do lado que esteja se movimento em relação a cesta, ou seja, se o jogador vem pelo lado direito da cesta, a mão de arremesso será a direita e o primeiro passo com o pé direito, de forma que termine o movimento com o pé esquerdo, contrário a mão direita, a qual fará o arremesso. Este movimento contrário entre o braço e perna já foi discutido em outras aulas em relação a rebatida e o passe de ombro.

A forma de segurar no arremesso de bandeja é similar a forma de segurar uma bandeja, por baixo da bola, como demonstrado na figura abaixo. Além disto, deve-se elevar o joelho da mão do arremesso e esticar a perna oposto, pois assim conseguirá uma melhor impulsão. O uso da tabela como apoio para uma maior chance de cesta é importante.

Figura 9. Preparação e Execução do Arremesso de Bandeja

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A última atividade se formará uma fila no mesmo local da atividade anterior e outra ao lado de cada cesta e quando um aluno sair de posse da bola em direção da cesta, o mesmo poderá realizar qualquer tipo de arremesso vivenciado na aula e outro aluno vindo desta fila ao lado da cesta deverá realizar a defesa e disputar a recuperação da bola ou rebote. A ideia que todos possam vivenciar as duas situações, ou seja, o rebote ofensivo e defensivo e perceber a colocação dentro do garrafão.

O rebote é a recuperação da bola após a mesma ser arremessada na cesta e não entrar, ou seja, não ser marcado ponto. Neste caso quando a equipe que arremessou (equipe atacante) recupera a bola para tentar novamente fazer pontos, o rebote é ofensivo. Quando a equipe que está defendendo recupera a bola, o rebote é chamado defensivo.

Ao final da aula realizaremos um jogo meia quadra de 5x5 de forma que um maior número de alunos possam jogar e cada equipe terá 2 minutos para realizar o ataque, sendo que a equipe defensora deverá devolver a bola quando a mesma for recuperada. Assim, poderão vivenciar os passes, arremessos e o rebote que foram vivenciados nesta aula e também nas anteriores.

Quinta aula: posições do basquete, passe por cima da cabeça e formações básicas ofensivas e defensivas

No basquete temos 3 (três) posições padrões, mas atualmente há jogadores que dentro da partida pode realizar duas funções ao mesmo tempo. Temos o armador, os alas direito e esquerdo e os pivôs, além das variações de ala-armador e ala-pivô.

O armador é o jogador que organiza as jogadas, em geral o de menor estatura (mais baixo), com bastante agilidade, pois muda de direção e sentidos constantemente para observar as situações favoráveis de jogada. No ataque o armador em geral fica no ponto médio da linha de três pontos entre os alas direito e esquerdo no ponto mais longe da cesta, de forma que possibilite uma visão maior e melhor do jogo. Na defesa fica no mesmo ponto, ou seja, é o

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primeiro jogador da defesa e fica mais longe da cesta, pois pela sua baixa estatura em relação aos demais jogadores, ele teria menor eficiência para pegar os rebotes.

A posição de ala se divide em duas, como em outros esportes como o handebol e futsal, direita e esquerda. São jogadores de estatura mais alta do que os armadores, mas em geral menores que os pivôs e com ótimo aproveitamento nos arremessos de média e longa distância e que exige grande movimentação para poder ajudar de forma rápida os ataques e também da proteção da defesa.

Os pivôs são em geral os jogadores mais altos, lentos e que ficam próximos a cesta, tanto no ataque quanto na defesa, pois assim consegue ter uma maior chance de pegar os rebotes e também de realizar as cestas, pois em geral possuem menor habilidade nos arremessos de longa distância que os alas e o armador.

No passe por cima da cabeça utiliza-se as duas mãos, com a bola saindo por de trás da cabeça, similar ao gesto técnico quando se bate um lateral no futebol. Muito comum de ver este passe no lateral, como no futebol, na reposição da bola após uma cesta e para dar uma assistência ao pivô, quando este se encontra próximo da cesta. Com ele é possível atingir distâncias médias. Abaixo é possível visualizar a figura com a execução do passe por cima da cabeça.

Figura 10. Preparação e Execução do Passe Por Cima da Cabeça

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Por último temos as formações de ataque e defesa, as quais podem variar de individual, por zona ou mesmo mista, sendo que veremos formações básicas em aula como forma de possibilitar uma melhor organização do jogo e também facilitar a leitura em jogos vistos pela televisão ou mesmo ao vivo.

Veremos no ataque somente uma formação básica com 1 armador, os alas direito e esquerdo e 2 pivôs, sendo que os mesmos se posicionem como foi descrito nas características de cada posição anteriormente nesta apostila. O armador estará na 1, os alas na posições 2 e 3 e por fim os pivôs nas posições 4 e 5. Já na defesa veremos a defesa por zona 1-2-2, 1-3-1 e 2-3. O número corresponde a quantidade de jogadores por jogador em relação a uma posição na defesa, sendo que começa do ponto mais longe da cesta para o ponto mais próximo, ou seja, no 1-2-2 há um armador a frente, com os dois alas marcando um pouco atrás e depois mais dois pivôs mais próximos da cesta.

Figura 11. Formação de Ataque com um Pivô

Fonte: De Rose Jr. (2006) Figura 12. Formação de Defesa 1-2-2

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Fonte: De Rose Jr. (2006) Figura 13. Formação de Defesa 1-3-1

Fonte: De Rose Jr. (2006) Figura 14. Formação de Defesa 2-3

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Fonte: De Rose Jr. (2006)

Nesta aula serão explicadas as posições na teoria, com exemplificação das posições e formação no quadro branco atrás das quadras, assim como o passe por cima da cabeça, o qual não necessita de uma atividade prática exclusiva para vivenciar este tipo de passe por ser um fundamento simples e comum a outros esportes já praticados em anos anteriores. Em seguida dividiremos a turma em equipes de 5 jogadores, como se pratica no basquete oficial e cada um pelo seu tamanho e suas características em geral fará um posição no jogo e faremos partidas de quadra toda de forma que todos possam vivenciar as posições. É importante que possam trocar de posições de forma a perceber as dificuldades das outras posições e as várias funções dos jogadores no basquete.

Nesta parte da aula iremos parar as jogadas quando alguma infração ou falta acontecer para lembrarmos algumas regras básicas do basquete já discutidas em aulas passadas, assim como introduzir novas regras importantes para a melhor compreensão do jogo e também no melhor desenvolvimento do jogo dos alunos. Entre as regras principais que devemos lembrar há:

1) É proibido voltar a bola para a quadra de defesa após passar pela linha do meio com a bola, ou seja, não posso passar para o meu lado da quadra com a bola. Logo, é importante quando a equipe atacar que todos passem da linha do meio da quadra para evitarmos que alguém passa a bola para um jogador na defesa.

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2) A linha de fundo e lateral fazem parte de fora da quadra, diferente do futebol, do futsal e do vôlei, por exemplos, sendo que a bola é considerada fora quando toca o chão na linha e na parte de fora ou mesmo quando um jogador de posse da bola pise na linha ou do lado de fora. Esta regra exige que o jogador de posse de bola perceba onde está correndo e devemos lembrar que a bola no alto, mesmo após a linha de fundo ou lateral, pode ser recuperada, desde que o jogador na pise com a mesma do lado de fora, como exposto anteriormente.

3) Um jogador quando para de driblar ou quicar a bola, deve passa-la para um companheiro ou arremessar para a cesta. Caso volte a quicar a bola, será considerado falta.

4) É proibido puxar, empurrar, segurar e bater nos outros jogadores, pois este contato é considerado falta no basquete, podendo somente tocar a bola. As faltas em geral são batidas da linha lateral, a não ser após a quinta falta coletiva e nos momentos de arremessos, quando a falta é batida através de lances livres, os quais são feitos do garrafão. Neste caso cada arremesso terá o valor de um ponto.

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