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INFORME ECONÔMICO 11 de abril de 2014

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INFORME ECONÔMICO

11 de abril de 2014

RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS

FED sinaliza que juros não subirão tão cedo. Ata do Copom condiciona a próxima decisão à evolução dos dados

Nos Estados Unidos, a ata da última reunião do FED reafirmou a disposição de manter a taxa de juros estável até que o mercado de trabalho consolide a recuperação e a inflação esteja em trajetória mais clara de retorno à meta de longo prazo do FED. Diferentemente do que as

projeções divulgadas na sua última decisão sugeriram, a ata da reunião sinalizou que a taxa de juros deverá ficar baixa por mais tempo. A última decisão do FED trouxe pressão ao mercado de juros americanos devido à divulgação das projeções mais elevadas de taxas de juros para 2015 e também porque a presidente do FED, Janet Yellen, na entrevista após a reunião, disse que poderia haver uma elevação de juros em meados de 2015. Entretanto, a mensagem da ata foi no sentido oposto. Na avaliação do FED, a economia passou por um processo de desaceleração devido ao frio intenso, mas o comitê avalia que esse não foi o único fator, e que a fraqueza do mercado imobiliário seria resultado do aumento das taxas de juros das hipotecas. Além disso, a avaliação é de que o mercado de trabalho melhorou, porém existe ainda ociosidade considerável. Essa ociosidade estaria associada ao elevado nível de empregos em tempo parcial e ao número de pessoas desempregadas por mais de 27 semanas. A inflação também está em patamar baixo e longe da meta anual do FED de 2,0%. A ata indica que somente quando o mercado de trabalho consolidar a recuperação e a inflação voltar à trajetória da meta de longo prazo do FED, a taxa de juros deverá subir. Nosso cenário pressupõe que, com o fim do efeito do frio, a melhora do mercado de trabalho prosseguirá nos dados do segundo trimestre e se consolidará no restante do ano. Nesse cenário, os salários deverão apresentar recuperação e gradualmente pressionarão a inflação, que retornará para a trajetória de metas ao longo do ano. A confirmação desse cenário deve fazer com que o FED continue a retirada os estímulos monetários até o final do ano, e eleve a taxa de juros no final do segundo trimestre de 2015.

Na Europa, a produção industrial de fevereiro registrou importante recuperação nos principais países da região. Alemanha, Espanha e Itália registraram altas de 4,8%, 0,4% e 2,8%,

na produção industrial, respectivamente. Esse resultado sinaliza que a produção industrial da Zona do Euro, que será divulgada na próxima segunda-feira, deverá registrar elevação de 1,5% na comparação anual, em fevereiro. Em termos dessazonalizados, a indústria deverá registrar alta de 0,2% em fevereiro, e, mantendo-se estável em março, a produção industrial terminará com crescimento de 0,3% no primeiro trimestre frente ao trimestre anterior, com ajuste sazonal. Esse desempenho da indústria juntamente com a recuperação das vendas do varejo, que deverão crescer 0,8% no primeiro trimestre, resultarão na alta de 0,4% do PIB da Zona do Euro no primeiro trimestre. Essa expectativa elevou-se em relação à nossa projeção anterior de 0,2% de crescimento das economias do Euro no primeiro trimestre.

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INFORME ECONÔMICO 11 de abril de 2014

Na China, a inflação subiu devido à maior pressão de alimentos, e a balança comercial segue decepcionando. A inflação ao consumidor registrou alta de 2,4% na comparação anual em março,

em linha com as expectativas do mercado. A inflação de alimentos subiu 4,1% em março, e foi o grupo com maior contribuição (1,35%) para a inflação total. Excluindo-se alimentos, a inflação subiu 1,5% em março na comparação anual, e indica um quadro bastante benigno da inflação. Os dados de balança comercial da China, por sua vez, frustraram as expectativas, porém há uma grande contribuição negativa vinda da base de comparação inflada do primeiro trimestre do ano passado, com operações registradas que visavam somente a arbitragem de juros e câmbio. As exportações recuaram 3,4% no primeiro trimestre de 2014, em comparação com o mesmo período do ano passado, caracterizando uma desaceleração considerável em relação aos 7,4% registrados no quarto trimestre de 2013. Excluindo-se as operações atípicas, o crescimento das exportações de janeiro a março deste ano foi de 7,0%, evidenciando uma desaceleração menos intensa do que os dados brutos sugerem. Neste sentido, apesar dos dados de exportação e importação não serem utilizados para o cálculo do PIB, a expansão das exportações parece condizente com a trajetória de crescimento de PIB ao redor de 7,5% que esperamos para o primeiro trimestre de 2014, vindo de 7,7% no quarto trimestre de 2013.

Ainda no cenário global, o FMI revisou para baixo a projeção para o crescimento mundial. O

Fundo estima expansão econômica de 3,6% em 2014, apresentando redução em relação à projeção de 3,7% no início desse ano. O número menor contemplou a redução do crescimento da economia japonesa de 1,7% para 1,4%, além de revisões baixistas para as economias emergentes, com

4.7 -0.3 1.1 1.7 2.2 4.8 -0.8 0.4 2.8 2.7 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 GE FR IT SP UK

Zona do Euro - Produção Industrial (% YoY)

Expectativa do Mercado Surpresa

-50000 0 50000 100000 150000 200000 250000 Ja n-07 Ma y-0 7 Se p-0 7 Ja n-08 Ma y-0 8 Se p-0 8 Ja n-09 Ma y-0 9 Se p-0 9 Ja n-10 Ma y-1 0 Se p-1 0 Ja n-11 Ma y-1 1 Se p-1 1 Ja n-12 Ma y-1 2 Se p-1 2 Ja n-13 Ma y-1 3 Se p-1 3 Ja n-14

China: balança comercial (US$ milhões)

Saldo da balança comercial exportação FOB Importação FOB Fonte: CEIC 2.4 1.5 4.1 -5.0 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 Ap r/ 05 Au g/ 05 Dec /0 5 Ap r/ 06 Au g/ 06 Dec /0 6 Ap r/ 07 Au g/ 07 Dec /0 7 Ap r/ 08 Au g/ 08 Dec /0 8 A pr/ 09 Au g/0 9 Dec /0 9 Ap r/ 10 Au g/ 10 Dec /1 0 Ap r/ 11 Au g/ 11 Dec /1 1 Ap r/ 12 Au g/ 12 Dec /1 2 Ap r/ 13 Au g/ 13 Dec /1 3 CPI (yoy) não alimentação alimentação

Inflação ao Consumidor - China (% yoy)

Fonte: Bloomberg 2.8 0.7 0.00.4 0.3 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 mar -1 0 jun-10 set -1 0 de z-10 mar -1 1 jun-11 set -1 1 de z-11 mar -1 2 jun-12 set -1 2 de z-12 mar -1 3 jun-13 set -1 3 de z-13 mar -1 4

Zona do Euro - Produção Industrial

(variação trimestral dessazonalizada)

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INFORME ECONÔMICO 11 de abril de 2014

destaque para a Rússia (de 2,0% para 1,3%), Brasil (de 2,3% para 1,8%) e África do Sul (de 2,8% para 2,3%). As projeções para o crescimento dos EUA e China foram mantidas em 2,8% e 7,5%, respectivamente, enquanto a Zona do Euro teve seu crescimento revisado de 1,0% para 1,2%. A projeção do Fundo difere da nossa previsão de 3,4% para o crescimento global em 2014, havendo no número de China um evidente diferencial (temos um crescimento de 7,2% para o país asiático nesse ano). Para 2015 temos um crescimento de 3,8% de PIB global, contra 3,9% de projeção do FMI.

Também nessa semana, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou seu relatório mensal da oferta mundial de grãos. Para a soja, o USDA revisou novamente para baixo

as estimativas de produção e estoques finais nos EUA (3,7 milhões de toneladas na safra 2013/2014, o menor nível de estoques da história), juntamente com a redução da safra brasileira para 87,5 milhões de toneladas. A razão estimada de estoque final de soja e demanda total foi reduzida de 18,7% (março) para 18,3%. O cenário de oferta e demanda também ficou mais apertado para o milho desde a última previsão, pois apesar de o USDA ter revisado para cima a estimativa de safra 2013/2014, o aumento mais pronunciado do consumo levou a razão estoque final e demanda total de 15% para 14,9%. O quadro mais positivo ficou por conta do trigo, que ao obter aumento em sua estimativa de estoque (dado um menor consumo de China) levou a razão estoque final para 21,8%, vindo de 21,4% em março. De modo geral, as projeções não foram suficientes para causar grande alteração no CRB ao longo da semana.

Nos emergentes, destaque para a revisão do outlook da Turquia. A Moody’s revisou de estável

para negativo o outlook da nota de crédito do país, mantendo a nota em Baa3. Segundo a agência, a piora nas condições de financiamento externo e o turbulento processo político interno foram determinantes para a revisão negativa. Ainda na Turquia, o déficit em conta corrente de US$ 3,2 bilhões em fevereiro, abaixo do déficit de US$4,9 bilhões em janeiro, demonstra que o país segue seu incipiente processo de ajuste nas contas externas. Nos demais emergentes, a semana foi de frustração com os dados de atividade de fevereiro no México e Índia.

No Brasil, a inflação de março surpreendeu negativamente e registrou piora das medidas de núcleo. O IPCA acelerou para 0,92% em março, vindo acima do consenso de mercado (0,85%) e de

nossa projeção (0,86%). Com isso, a variação acumulada em 12 meses voltou a subir e ficar acima de 6,0% pela primeira vez no ano, passando de 5,7% em fevereiro para 6,2% em março. Com relação à composição, tivemos aumentos maiores do que o esperado nos preços de alimentos (carnes e leites principalmente) e transportes (carros novos e usados). Vale notar que o choque climático deste início de ano deve continuar a afetar a inflação em abril. As medidas de qualidade inflacionária tornaram-se mais desfavoráveis. A média dos núcleos registrou alta de 6,45% em termos anuais e, após ajuste sazonal, a média móvel de três meses do indicador foi para 7,1% ao ano. A variação mensal do núcleo

PIB (%)

BRAM BRAM

Anterior (Jan/2014) Atual Anterior (Jan/2014) Atual

PIB Mundo 3.7 3.6 3.4 3.9 3.9 3.8 Brasil 2.3 1.8 1.5 2.8 2.7 2.0 EUA 2.8 2.8 2.8 3.0 3.0 3.1 Z. Euro 1.0 1.2 1.3 1.4 1.5 1.7 China 7.5 7.5 7.2 7.3 7.3 7.0 Japão 1.7 1.4 1.5 1.0 1.0 1.3

Fonte: FMI (WEO), BRAM

FMI

2014 2015

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de inflação ficou praticamente estável na margem, em 0,67%. Com a dinâmica altista dos alimentos, o índice de difusão total aumentou de 64,3% em fevereiro para 71,0% em março. Para abril, a inflação deverá manter-se pressionada devido ao choque de alimentos e ao efeito dos reajustes de energia elétrica em algumas capitais. O IPCA de abril deverá ter alta de 0,87%, acelerando a variação acumulada em 12 meses que atingirá 6,49%, e se aproximará do teto da meta.

A ata do Copom de abril sinalizou proximidade do fim do ciclo e deixou a próxima decisão condicionada à evolução do cenário até a reunião. A ata manteve a avaliação de que a

depreciação do câmbio reflete a correção de preços relativos e a transição dos mercados internacionais em termos de liquidez e taxa de juros. Apesar de reconhecer que essa depreciação constitui fonte de pressão inflacionária no curto prazo, a ata retirou a avaliação de que há efeitos inflacionários secundários a serem limitados pela política monetária. A retirada desse comentário indica que o Banco Central está mais confiante de que os efeitos da depreciação cambial passado sobre a inflação devem estar se dissipando. Na avaliação do cenário de inflação, o choque de alimentos, especial em alimentos

in natura, foi considerado de caráter temporário e que tende a se reverter nos próximos meses. Por

fim, a ata trouxe uma reafirmação de que os efeitos da política monetária são cumulativos e atuam com defasagens, e que parte significativa da resposta da inflação ao ciclo atual de aperto monetário ainda deverá se materializar. Essa reafirmação indica que o Banco Central considera que parte relevante do ciclo já foi feito e que provavelmente está próximo do fim do aperto monetário. Apesar da avaliação do Banco Central de que o choque de alimentos é temporário e irá se reverter, acreditamos que a inflação deverá se manter pressionada nos próximos meses. Em nosso cenário, a inflação acumulada em 12 meses deverá atingir 6,5% em abril e seguirá subindo e atingirá 6,75% em julho. Nesse ambiente, acreditamos que as expectativas de inflação continuarão em alta, o que exigirá que a política monetária continue atuando para conter esse processo de deterioração, especialmente se a taxa de câmbio voltar a depreciar na esteira de melhores indicadores na economia americana. Assim, acreditamos que a taxa Selic subirá mais 25p.b. na reunião de maio, terminando o ciclo em 11,25%.

Na próxima semana, dados de atividade e do setor imobiliário são o destaque nos EUA e o IPCA-15 de abril será o destaque doméstico. Nos Estados Unidos, serão divulgadas as vendas do varejo, o CPI e as novas construções, sendo todos os dados referentes a março. Na Europa, será divulgada a produção industrial de fevereiro. Na China, será divulgado o PIB do primeiro trimestre, as vendas do varejo e a produção industrial referente a março. No Brasil, serão divulgadas as vendas do varejo de fevereiro, o IPCA-15 de abril, a taxa de desemprego de março e o IBC-BR de fevereiro.

5.9% 4.2% 5.3% 7.3% 5.8% 6.7% 5.9% 6.3% 2.5% 3.5% 4.5% 5.5% 6.5% 7.5% Ja n-09 Ap r-09 Ju l-09 Oc t-09 Ja n-10 Ap r-10 Ju l-10 Oc t-10 Ja n-11 Ap r-11 Ju l-11 Oc t-11 Ja n-12 Ap r-12 Ju l-12 Oc t-12 Ja n-13 Ap r-13 Ju l-13 Oc t-13 Ja n-14 Ap r-14 Ju l-14 Oc t-14 IPCA 12 Meses (%)

(com Selic do cenário base)

Fonte: IBGE, BRAM

projeção 71.0% 64.0% 69.0% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% Ma r-09 Ju l-09 No v-09 Ma r-10 Ju l-10 No v-10 Ma r-11 Ju l-11 No v-11 Ma r-12 Ju l-12 No v-12 Ma r-13 Ju l-13 No v-13 Ma r-14

Índice de Difusão (%) - IPCA

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INFORME ECONÔMICO 11 de abril de 2014

INDICADORES DE MERCADO

11.07 12.03 12.40 11.06 11.95 12.35 10.8 11.0 11.2 11.4 11.6 11.8 12.0 12.2 12.4 12.6

DI Jan15 DI Jan16 DI Jan17

Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 4/11/2014 4/5/2014 5.74 6.43 5.87 6.44 5.2 5.4 5.6 5.8 6.0 6.2 6.4 6.6 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 4/5/2014 4/11/2014

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

Franco Suíço 0.87 1.98% 1.12% 2.07% 6.40% Euro 1.39 1.39% 0.92% 1.11% 6.08% Libra 1.67 1.01% 0.49% 1.12% 8.82% Dolar Canadense 1.10 0.11% 0.74% -3.15% -7.88% Dolar Australiano 0.94 1.12% 1.42% 5.37% -10.90% Rublo Russo 35.64 -1.04% -1.32% -7.78% -13.51% Iene (Japão) 101.57 1.69% 1.63% 3.68% -1.86% Yuan (China) 6.21 0.03% 0.11% -2.51% -0.23% India 60.18 -0.15% -0.48% 2.70% -9.39% Real 2.21 1.08% 2.71% 6.79% -10.68% Peso Chileno 549.13 1.17% 0.06% -4.31% -14.56% Peso Mexicano 13.07 -0.51% -0.10% -0.26% -7.86% Peso Colombiano 1929.04 1.13% 2.19% 0.02% -5.46% Sol Peruano 2.78 0.97% 0.97% 0.55% -7.15% Lira Turca 2.12 -0.17% 1.12% 1.47% -15.73% Bangladesh Taka 77.72 -0.15% -0.15% -0.07% 0.43%

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

CRB 493.9 -0.03% 0.04% 8.22% 3.02%

CRB (em Reais) 1089.9 -1.33% -2.82% 1.11% 15.08%

Petróleo BRENT 109.4 0.00% 0.00% 0.00% 4.32%

Libor USD 3m 0.23 0.00 0.00 -0.02 -0.05

Libor EUR 3m 0.33 0.00 0.01 0.04 0.12

Título 10 anos Itália 3.21 0.04 -0.08 -0.92 -1.12

Título 10 anos Alemanh 1.50 -0.05 -0.06 -0.43 0.20

Título 10 anos EUA 2.62 -0.10 -0.09 -0.41 0.83

CDS Brasil 5 anos 160 -6 -10 -34 45

VIX 16.9 3.0 3.0 3.4 4.7

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

S&P 500 Index 1,821.7 -2.33% -2.70% -1.44% 14.33% Dow Jones 16,061.0 -2.14% -2.41% -3.11% 8.04% CAC (França) 4,365.9 -2.65% -0.58% 1.63% 15.63% DAX (Alemanha) 9,315.3 -3.92% -2.52% -2.48% 18.34% FTSE 100 (Inglaterra) 6,561.7 -2.00% -0.56% -2.78% 2.27% Nikkei 225 (Japão) 13,960.1 -7.33% -5.85% -14.31% 3.03% Shangai (China) 2,230.7 3.49% 4.79% 0.73% -3.98% Ibovespa 51,472.8 0.77% 2.10% -0.07% -7.09% Dados atualizados às 14:46

(1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar

Moedas¹

Commodities, Juros e Risco

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6 INFORME ECONÔMICO 11 de abril de 2014

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES

2010 2011 2012 2013 2014 2015 PIB (% ao ano) 7.5% 2.7% 0.9% 2.3% 1.5% 2.0%

Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.3% 6.0% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 7.1% 7.0% Taxa Selic (final do ano) 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.25% 13.00% Taxa Selic (média do ano) 10.00% 11.75% 8.46% 8.44% 10.63% 12.13%

R$/US$ média do ano 1.76 1.67 1.95 2.16 2.38 2.61

R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezem 1.67 1.83 2.08 2.35 2.50 2.70

Exportações (US$ bilhões) 201.9 256.0 242.6 242.2 245.1 247.5

Importações (US$ bilhões) 181.6 226.2 223.1 239.6 236.3 230.4

Balança Comercial (US$ bilhões) 20.3 29.8 19.5 2.6 8.8 17.2

Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47.4 -52.6 -54.2 -81.4 -75.6 -60.0 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2.3 -2.1 -2.4 -3.6 -3.4 -2.8

Superávit Primário (% PIB) 2.8 3.2 2.4 1.9 1.6 2.1

Dívida Líquida (% PIB) 39.1 36.4 35.2 33.8 34.1 34.0

Projeções Macroeconômicas - BRAM

Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior

- Novos Empréstimos China Mar -- 1000.0B 644.5B

- Crédito Total China Mar -- 1850.0B 938.7B

- Investimento Estrangeiro Direto (A/A) China Mar -- 5.40%

--- Criação de empregos formais - CAGED Brasil Mar -- -- 260823.00

- Coleta de impostos Brasil Mar -- -- 83137M

Segunda 14-abr

06:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Fev -- -- -0.20%

08:00 IGP-10 (M/M) Brasil Abr -- -- 1.29%

09:30 Vendas no Varejo (M/M) EUA Mar -- 0.80% 0.30%

09:30 Vendas no Varejo (exceto autos) EUA Mar -- 0.40% 0.30%

09:30 Vendas no Varejo (exc. autos e gas.) EUA Mar -- 0.40% 0.30%

Terça 15-abr

06:00 Índice ZEW de Sentimento Econômico Z. Euro Abr -- -- 61.50

09:00 Vendas no Varejo (M/M) Brasil Fev -- -- 0.40%

09:00 Vendas no Varejo (Y/Y) Brasil Fev -- -- 6.20%

09:30 Discurso de Lockhart (FED Atlanta) EUA -- -- --

--09:30 Empire Manufacturing EUA Abr -- 8.00 5.61

09:30 Preços ao Consumidor - CPI (M/M) EUA Mar -- 0.10% 0.10%

09:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) EUA Mar -- 1.40% 1.10%

09:30 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (M/M) EUA Mar -- -- 236.12

09:45 Discurso de Yellen (FED) EUA -- -- --

--23:00 Investimento em ativos fixos urbanos (A/A) China Mar -- 18.00% 17.90%

23:00 Vendas no Varejo (A/A) China Mar -- 12.20%

--23:00 Produção Industrial (A/A) China Mar -- 9.00%

--23:00 PIB AS (T/T) China -- -- 1.50% 1.80%

23:00 PIB (A/A) China -- -- 7.30% 7.70%

Quarta 16-abr

06:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Mar -- -- 0.80%

08:30 IBC-Br (M/M) Brasil Fev -- -- 1.26%

08:30 IBC-Br (A/A) Brasil Fev -- -- 0.93%

09:30 Construção de casas novas EUA Mar -- 968K 907K

10:15 Produção Industrial (M/M a.s.) EUA Mar -- 0.50% 0.60%

10:15 Utilização da capacidade instalada EUA Mar -- 78.80% 78.80%

13:25 Discurso de Yellen (FED) EUA -- -- --

--15:00 Livro Bege EUA -- -- --

--Quinta 17-abr

09:00 IPCA-15 (M/M) Brasil Abr -- 0.84% 0.73%

09:00 Taxa de Desemprego Brasil Mar -- -- 5.10%

09:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- 315K 300K

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INFORME ECONÔMICO 11 de abril de 2014

As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mu-danças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exati-dão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma

ofer-Tel.: 2178-6600

economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 11/04/2014 às 15h00

Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.

FERNANDO HONORATO BARBOSA

Economista-chefe

fernandohb@bram.bradesco.com.br

DANIEL XAVIER FRANCISCO

danielxavier@bram.bradesco.com.br

JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA

lucianocosta@bram.bradesco.com.br

HUGO RIBAS DA COSTA

hugo@bram.bradesco.com.br

MIRELA SCARABEL

mirela@bram.bradesco.com.br

RENATO DE MEDEIROS TRANCHESI

renatomt@bram.bradesco.com.br

THIAGO NEVES PEREIRA

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