Centro do Comércio de Café de Vitória

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CEP. 29.056.-900 • Enseada do Suá • Vitória • Espirito Santo • Brasil . X

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NONA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

CLAUSULA PRIMEIRA:

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO QUE

ENTRE SI FAZEM, CENTRO DO COMÉRCIO

DE CAFÉ DE VITÓRIA, COMO ASSISTENTE

DOS SINDICATO DO COMÉRCIO DE CAFÉ EM GERAL DE VITÓRIA E SINDICATO DAS

EMPRESAS DE ARMAZÉNS GERAIS NO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E O

SINDICATO DOS AUXILIARES DE

ADMINISTRAÇÃO NO COMÉRCIO DE CAFÉ

EM GERAL E AUXILIARES DE

ADMINISTRAÇÃO DE ARMAZÉNS GERAIS NO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, QUE SERÁ

REGIDA PELAS SEGUINTES CLÁUSULAS:

CORREÇÃO SALARIAL

Será concedido a todos os Empregados Auxiliares de Administração no Comércio de Café em Geral e Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais no Estado do Espirito Santo, a partir de 1° dejaneiro de 1998, um reajuste salarial de 4% (Quatro por cento), relativo ao período de 1° dejaneiro de 1997 a 31 de dezembro de 1997.

§ Primeiro; Fica expressamente autorizada a compensação pelas empresas, de todas as antecipações salariais espontâneas concedidas no período de 1° de janeiro de 1997 até

31 de dezembro de 1997, ressalvados os aumentos reais e as promoções individuais;

§ Segundo: Respeitados os princípios de isonomía, equidade e irredutibilidade dos salários, todos os empregados admitidos a partir de 1® de janeiro de 1997 até dezembro

de 1997, terão os seus salários reajustados com base no percentual de 4% (quatro por

cento), mencionado no caput desta cláusula, "pro rata tempore", contado a partir da data

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Av. Nossa Senhora dos Navegantes. 675 - Tels.;(027) 23S-2311- Fax:(027) 235-2053 CEP. 29.056.-900 • Enseada do Sua - Vitória • Espírito Santo - Brasil

PISO SALARIAL

CLAUSULA SEGUNDA:

A partir de 1° de janeiro de 1998, nenhum empregado pertencente a categoria de

Auxiliar de Administração no Comércio de Café em Geral e Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais no Estado do Espírito Santo, poderá perceber salário inferior a R$ 190,00 (cento e noventa reais);

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

CLAUSULA TERCEIRA:

Será concedido a todos os empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho, mensalmente, com abrangência sobre os meses trabalhados e o de gozo de

férias normais, vale refeição com valor mensal não inferior a R$ 85.00 (oitenta e cinco reais), estando entretanto excluídas desta obrigação as empresas que possuam restaurante interno ou tenham este serviço terceirizado.

§ único: As normas concessivas do Vale Refeição se vinculam ao sistema PAT -Programa de Alimentação do Trabalhador - Lei n° 6.321/76 e alterações posteriores.

CESTA BASICA ALIMENTAR

CLAUSULA QUARTA:

Com o objetivo de complementar a alimentação familiar dos seus empregados as empresas se comprometem a conceder Vale Alimentação, no valor mensal de R$ 15,00 (quinze reais), a titulo de cesta básica alimentar, nos termos da legislação de regência,

acrescido ao benefício estabelecido na cláusula terceira, independente dos valores já pagos a título de Vale Refeição.

§ único: As normas concessivas da Cesta Alimentar se vinculam ao sistema PAT

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Av. Nossa Senhora dos Navegantes. 675 - Tels.:(027) 235-2311 - Fax:(027) 235-2053 CEP. 29.056.-900 - Enseada do Suá - Vitória • Espirito Santo - Brasil

HORAS EXTRAS

CLAUSULA QUINTA:

Fica acordado os seguintes percentuais para pagamento das Horas Extras:

a) 60% ( sessenta porcento) para as duas primeiras horas trabalhadas por dia;

b) 120% (cento e vinte por cento) para as demais horas trabalhadas pordia,

§ único: O percentual de 120% (cento e vinte por cento), mencionado no caput desta

cláusula - letra "b", prevalecerá também para os dias de repouso semanal remunerado e feriados trabalhados;

DA INCORPORAÇÃO DO QÜINQÜÊNIO

CLAUSULA SEXTA:

Os empregados que completaram 5 (cinco) anos de serviço na mesma empresa e que

obtiveram o direito de perceber o qüinqüênio na vigência da Cláusula Décima Primeira

da Oitava Convenção Coletiva de Trabalho, bem como os demais empregados que já recebiam o referido adicional, terão incorporados aos seus salários o percentual recebido

no mês de janeiro do corrente ano, ficando extinto o referido qüinqüênio a partir desta

data.

ESCALA DE REVEZAMENTO

CLAUSULA SÉTIMA:

Fica acordado que serão admitidas a prática de escalas de jornada de trabalho em

sistema de revezamento na forma abaixo definidas:

a) Escala: 12 horas x 36 horas:

a.l) - É composta por 04 (quatro) jornadas diurnas, às quais se sucedem 04 (quatro)

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a.2) - A jornada diurna tem duração das 7:00 h às 19:00 h, com 1:00 h de intervalo para

almoço e a jornada noturna das 19:00 h às 7:00h, com 1:00 h de intervalo para

alimentação;

a.3) - O intervalo entre duas jornadas é de 36:00 h, exceto na transição de diurna para noturna e vice-versa, quando o intervalo é de 48:00 h.

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b) Escala ABC:

b. 1) É composta por 3 (três) jornadas denominadas pelas letras A, B, C;

b.2) Ajomada de cada letra tem intervalo de 1:00 h para refeição;

b.3) A jornada A tem início às 22:00 h e término às 6:00 h; b.4) Ajomada B tem inicio às 6:00 h e término às 15:00 h; b.5) Ajomada C tem início às 13:00 h etérmino às 22:00 h;

b.6) As jornadas serão trabalhadas de duas em duas e na seqüência BB, CC e AA; b.7) Os intervalos serão 15:00 h entre as jomadas B e B, de 22:00 h entre as jomadas B

e C, de 15:00 h entre as jomadas C e C, de 24:00 h entre as jomadas C e A, de 16:00 h

entre as jomadas A e A e de 48:00 h entre as jomadas A e B;

§ ÚDÍco: Os cálculos dos valores das horas normais serão apurados sobre o total 220

(duzentos e vinte) horas mensais, jà Incluídos os descansos remunerados;

ADICIONAL NOTURNO

CLAUSULA OITAVA:

Fica acordado em 25% (vinte e cinco por cento), o adicional notumo para os trabalhos que se realizarem no período das 22:00 h de um dia às 05:00 h do dia seguinte.

ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

CLAUSULA NONA:

As empresas ficam obrigadas a elaborarem e implementarem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. O objetivo dos referidos programas são de promover e preservar a saúde e integridade dos trabalhadores, visando o reconhecimento, avaliação e consequentemente controle de agentes físicos, químicos, ergonômicos e biológicos

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§ Primeiro: As funções contempladas pelo Laudo Pericial de consenso, além daquelas inseridas posteriormente, abaixo relacionadas, independentemente de sujeitas ao

pagamento do adicional de insalubridade, permanecem percebendo o referido adicional

até que nova inspeção/laudo seja realizada ou até o mês anterior àquele em que ocorrer o encaminhamento dos laudos, anteriores à data desta Convenção, conforme parágrafo

terceiro desta cláusula.

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§ Segundo: As ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais - PPRA, sob a responsabilidade das empresas, contará com a participação

do Sindicato, através de acompanhamento nas inspeções a serem realizadas para

auferição das atividades e operações consideradas insalubres, bem como nos termos da

NR-15, devendo, tão somente, a cópia do laudo de insalubridade ser enviado ao Sindicato Empregaticio;

§ Terceiro: Os laudos emitidos nos 6 (seis) meses, anteriores à data de início de

validade da presente Convenção, terão eficácia para os efeitos do § 1° desta cláusula, devendo ser remetidos ao Sindicato Empregaticio, para seu conhecimento e controle, obedecidos os percentuais e critérios definidos na NR-15, que trata das Atividades e

Operações Insalubres;

§ Quarto: Entendem as partes que havendo supressão ou alteração em quaisquer das

fiinções dos títulos referidos no caput, baseado em novo laudo, não implicará em redução salarial, bem como não se constitui direito adquirido a sua incorporação, tendo

em vista que o mesmo é reconhecidamente devido enquanto permanecer o risco na função: a) Operador de máquina; b) Operador de eletrônica c) Mecânico de manutenção; d) Auxiliar de mecânico; e) Auxiliar de maquinista; f) Operador de peneirão; g) Encarregado de manutenção; h) Auxiliar de manutenção; i) Pintor;

j) Ensacador de café em balanças automáticas (braçal);

k) Operador de máquina costuradeira para fechar boca de saco (braçal); I) Cabeceador, carregador, movimentador de saco de café (braçal);

m) Despejador, abridor de saco de café em batuta de despejo de café (braçal);

n) Operador de Máquina empiihadeira (empilhadeirista); o) Auxiliar de serviços gerais;

p) Marcador de sacaria;

q) Cortador éremendador de cearia;

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s) Conferente;

t) Recebedor de café/mercadorias;

u) Controlador de despejo de café;

v) Fiel de Armazém de depósito e Manipulação de café.

CIPA

CLAÜSULA DÉCIMA:

As empresas se comprometem a enviar para o Sindicato Empregaticio, cópia autenticada da Ata de eleição e posse dos componentes eleitos da CIPA;

SUBSTITUIÇÃO DE FERIAS

CLAUSULA DÉCIMA PRIMEIRA:

Em caso de substituição de empregado por motivo de férias, doença ou licença, as

empresas pagarão ao substituto, durante o período em que perdurar a substituição,

salário igual ao do substituído, excluídas as suas vantagens pessoais e desde que também a substituição seja igual ou superior a 20 (vinte) dias.

USO DO UNIFORME

CLAUSULA DÉCIMA SEGUNDA:

As empresas ficam obrigadas a custear as despesas decorrentes de dois jogos de uniforme por ano, a cada um de seus empregados que exerçam atividades de natureza operacional no ambiente interno dos armazéns.

DOS PAGAMENTOS QUINZENAL/MENSAL

CLAUSULA DÉCIMA TERCEIRA:

As empresas se comprometem- a efetuar o pagamento dos salários de seus empregados,

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a) Até Odia 15 (quinze) de cada mês: O mínimo de 33,0% (trinta e três por cento) e o máximo de 40,0% (quarenta por cento) do que recebem e;

b) Até o quinto dia útil do mês seguinte ao trabalhado: O saldo a que tiver direito de

seus salários.

ACIDENTE DE TRABALHO

CLAUSULA DÉCIMA QUARTA:

E assegurado ao empregado acometido de acidente de trabalho, a garantia do emprego pelo prazo máximo de doze meses, tempo que será contado a partir do primeiro dia seguinte ao do término do benefício concedido pela previdência social, excluídos os casos de rescisão de contrato por prazo determinado e justa causa.

SEGURO DE VIDA

CLAUSULA DÉCIMA QUINTA:

Obrigam-se as empresas a pagar apólice de seguro de vida de seus empregados, que cubram as seguintes indenizações em seus valores mínimos:

a) - No caso de morte natural = R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais);

b) - No caso de morte acidental = R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) e; c) - No caso de invalidez permanente = R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).

§ único: Obrigam-se as empresas a enviarem os comprovantes de pagamento do

referido benefício ao Sindicato Empregatício.

GARANTIA DE EMPREGO

CLAUSULA DÉCIMA SEXTA:

Defere-se a garantia de emprego, durante 12 (doze) meses que antecedem a data em que o empregado adquira direito de aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na

empresa, lio mínimo, 05 (cinco) anos ininterruptos. A concessão cessará na data em que

o empreg^io^dquirir direita^apQgêntadoria.

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QUADRO DE AVISOS

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA:

As empresas colocarão à disposição do Sindicato dos Empregados, "Quadro de Avisos" para publicação de assuntos de interesse sindical, ficando proibidas quaisquer comunicações abusivas à moral e de caráter político partidárias.

DOCUMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO

CLAUSULA DÉCIMA OITAVA:

No ato da homologação da rescisão de contrato do empregado, as empresas deverão

apresentar os seguintes documentos:

a) Termo de rescisão em 05 (cinco) vias e CTPS atualizada; b) Livro de Registro ou assemelhado;

c) Cópia do Aviso Prévio; d) Extrato do FGTS;

e) Exames periódico e demissiona! de acordo com aNR-7, em 03 (três) vias;

f) Seguro desemprego, se devido;

g) Carta de preposto, se representado;

h) Demonstrativos das médias de horas extras, adicionais noturnos, insalubridade, periculosidade, gratificação e outros;

RELAÇÃO DE EMPREGADOS

CLÁUSULA DÉCIMA NONA:

As empresas remeterão trimestralmente ao Sindicato Empregaticio relação de todos os

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CEP. 29.056.-900 - Enseada do Suá - Vitória • Espirito Santo - Brasil TAXA DE FORTALECIMENTO SINDICAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA:

Estando devidamente autorizados por deliberação dos empregados em Assembléia Geral e com base no art. 545 e 462 da CLT, ficam as Empresas obrigadas a descontar de seus empregados, a título de Taxa de Fortalecimento Sindical (desconto assistencial) em

favor do Sindicato Empregaticio da Categoria Profissional, 1,5% (um vírgula cinco por

cento) mensalmente, de seus salários, subordinando-se tais descontos a não oposição do trabalhador, manifestada perante a empresa, 10 (dez) dias antes do primeiro pagamento,

nos termos do Precedente Normativo 74 do TST,

§ Único: O recolhimento da contribuição mencionada no caput desta cláusula far-se-á

em nome do Sindicato da Categoria Profissional, na conta corrente n° 1.534.189, Banco Banestes S/A - Agência 098, Central, Palácio do Café, Enseada do Suá, Vitória/ES, até

o quinto dia do desconto, sob pena de incorrer no ônus de juros legais e multa de 2%

(dois por cento) ao mês.

MULTA

CLAUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA:

Se, eventualmente, qualquer das partes infringir as cláusulas aqui pactuadas, incorrerá

em multa de 10 (dez) UFIR's por empregado atingido, em favor da ofendida.

CLAUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA:

O prazo de vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho é de 01 (um) ano, iniciando-se em r de Janeiro de 1998, com término em 31 de dezembro de 1998.

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SÉRGIO CENTRO

TRISTAO - Presidente do

ÍOMÉRCIO DE CAFÉ DE VITÓRIA

SALVAD()R VENÃNCÍODA COS^ - Presidie do

:AT0^ comércio de café EM^SRa^rbE VITÓRIA

ÉLIO CARLOS CAS^MNDE• Presidente do

SINDICATO DAS EMPRESAS DE^ARMAZÉNS GERAIS NO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

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.É.

WEVERTON LACERDA DE OLIVEIRA - Presidente do

SINDICATO DOS AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO NO COMÉRCIO DE

CAFÉ EM GERAL E AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO DE ARMAZÉNS

GERAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

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Registrcdü sob o n.*

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Relações co Irabaiho, exarado no processo

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Vitória/ES. Of] de

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DÉCIMA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

CLÁUSULA PRIMEIRA:

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO QUE ENTRE SI FAZEM, CENTRO DO COMÉRCIO DE CAFÉ DE VITÓRIA, COMO ASSISTENTE

DOS SINDICATO DO COMÉRCIO DE CAFÉ EM

GERAL DE VITÓRIA E SINDICATO DAS

EMPRESAS DE ARMAZÉNS GERAIS NO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E O

SINDICATO DOS AUXILIARES DE

ADMINISTRAÇÃO NO COMÉRCIO DE CAFÉ

EM GERAL E AUXILIARES DE

ADMINISTRAÇÃO DE ARMAZÉNS GERAIS NO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, QUE SERÁ

REGIDA PELAS SEGUINTES CLÁUSULAS:

CORREÇÃO SALARIAL

Será concedido a todos os Empregados Auxiliares de Administração no Comércio de Café em Gerai e Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais no Estado do Espirito Santo, a partir de 1° de janeiro de 1999, um reajuste salarial de 2% (dois por cento), relativo ao período de 1° de janeiro de 1998 a 31 de dezembro de 1998.

§ Primeiro: Fica ejqíressamente autorizada a compensação pelas empresas, de todas as

antecipações salariais espontâneas concedidas no período de 1° de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 1998, ressalvados os aumentos reais e as promoções individuais;

§ Segundo: Respeitados os princípios de isonomia, equidade e irredutibilidade dos

salários, todos os empregados admitidos a partir de 1° de janeiro de 1998 até dezembro de 1998, terão os seus salários reajustados com base no percentual de 2% (dois por cento), mencionado no caput desta cláusula, "pro rata tempore", contado a partir da data

de admissão até a data base.

§ Terceiro: Em janeiro do ano 2.000, será concedida uma antecipação salarial de 2% (dois por cento) aos empregados, que será compensada na data base seguinte, ou seja,

01 de junho de 2.000.

Uji^ ' Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 -Tel.i (027) 235-2311 - Fax; (027) 235-2053

CEP 29056-900 • Enseada do Suá • Vitória • Espírito Santo • Brasil

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PISO SALARIAL

CLAUSÜLA SEGUNDA:

A partir de 1® de janeiro de 1999, nenhum empregado pertencente a categoria de

Auxiliar de Administração no Comércio de Café em Geral e Auxiliares de

Administração de Armazéns Gerais no Estado do Espírito Santo, poderá perceber salário inferior a R$ 210,00 (duzentos e dez reais);

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

CLAUSULA TERCEIRA:

Será concedido a todos os ençiregados abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho, mensalmente, com abrangência sobre os meses trabalhados e o de gozo de férias normais, vale refeição com valor mensal não inferior a R$ 85.00 (oitenta e cinco reais), estando entretanto excluídas desta obrigação as en:q)resas que possuam

restaurante interno ou tenham este serviço terceirizado.

Parágrafo Primeiro: As normas concessivas do Vale Refeição se vinculam ao sistema - PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador - Lei n° 6.321/76 e alterações posteriores.

Parágrafo Segundo: Nos pagamentos de férias indenizadas e proporcionais não é

devido o Vale Refeição.

CESTA BASICA ALIMENTAR

CLAUSULA QUARTA:

Com o objetivo de complementar a alimentação femiliar dos seus empregados as

empresas se comprometem a conceder Vale Alimentação, no valor mensal de R$ 15,00

(quinze reais), a título de cesta básica alimentar, nos termos da legislação de regência, acrescido ao benefício estabelecido na cláusula terceira, independente dos valores já

pagos a título de Vale Refeição.

(jJ]^ Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 - Tei.: (027) 235-2311 - Fax; (027) 235-2053

CEP 29056-900 - Enseada do Suá - Vitória - Espírito Santo - Brasil Web site: www.cccv.org.br E-mail; cccv@cccv,org.br

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Parágrafo Primeiro: As normas concessivas da Cesta Alimentar se vinculam ao

sistema - PAT - Programa de Alimentação ao Trabalhador, Lei 6.321/76 e alterações posteriores.

Parágrafo Segundo: Nos pagamentos de férias indenizadas e proporcionais não é

devido o Vale Alimentação.

HORAS EXTRAS

CLÁUSULA QUINTA:

Fica acordado os seguintes percentuais para pagamento das Horas Extras:

a) 60% ( sessenta por cento) para as duas primeiras horas trabalhadas por dia;

b) 120% (cento e vinte por cento) para as demais horas trabalhadas por dia.

§ único: O percentual de 120% (cento e vinte por cento), mencionado no caput desta cláusula - letra "b", prevalecerá também para os dias de repouso semanal remunerado e feriados trabalhados;

ESCALA DE REVEZAMENTO

CLAUSULA SEXTA:

Fica acordado que as empresas que eliminarem um dos turnos de trabalho existentes,

poderão remanejar os seus empregados do turno extinto para qualquer outro turno de trabalho, desde que sejam respeitados os limites legais e convencionais no que se refere à duração do trabalho e Jornada de trabalho.

CLÁUSULA SÉTIMA:

Fica acordado que serão admitidas a prática de escalas de jornada de trabalho em

sistema de revezamento na forma abaixo definidas:

a) Escala: 12 horas x 36 horas:

a.1) - É composta por 04 (quatro) jornadas diurnas, às quais se sucedem 04 (quatro)

jornadas noturnas e assim sucessivamente;

Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 - Tel.: (027) 235-2311 - Fax: (027) 235-2053

CEP 29056-900 - Enseada do Suá - Vitória - Espírito Santo - Brasil Web site: www.cccv.org.br E-maií: cccv@cccv.org.br

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CS^ociação fjíe ^IcfMe c/o<i ^a^io^íac/o^i c/e '^a^- </e

a.2) - A jornada diurna tem duração das 7:00 h às 19:00 h, com 1:00 h de intervalo para

almoço e a jornada noturna das 19:00 h às 7:00E com 1:00 h de intervalo para alimentação;

a.3) - O intervalo entre dims jornadas é de 36:00 h, exceto na transição de diurna para noturna e vice-versa, quando o intervalo é de 48:00 h;

b) Escala ABC:

b.l) É composta por 3 (três) jornadas denominadas pelas letras A, B, C;

b.2) A jornada de cada letra tem intervalo de 1:00 h para refeição;

b.3) A jornada A tem inicio às 22:00 h e término às 6:00 h;

b.4) A jornada B tem início às 6:00 h e término às 15:00 h; b.5) A jornada C tem início às 13:00 h e término às 22:00 h;

b.6) As jornadas serão trabalhadas de duas em duas e na seqüência BB, CO e AA;

b.7) Os intervalos serão 15:00 h entre asjornadas B e B, de 22:00 h entre as jornadas B

e C, de 15:00 h entre as jornadas C e C, de 24:00 h entre as jornadas C e A, de 16:00 h

entre as jornadas A e A e de 48:00 h entre as jornadas A e B;

§ único: Os cálculos dos valores das horas normais serão apurados sobre o total 220

(duzentos e vinte) horas mensais, já incluídos os descansos remunerados;

ADICIONAL NOTURNO

CLAUSULA OITAVA:

Fica acordado em 25% (vinte e cinco por cento), o adicional noturno para os trabalhos

que se realizarem no período das 22:00 h de um dia às 05:00 h do dia seguinte.

Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 - Tel.: (027) 235-2311 - Fax: (027) 235-2053

CEP 29056-900 - Enseada do Suá - Vitória - Espírito Santo - Brasil

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ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

CLAUSULA NONA:

As empresas ficam obrigadas a elaborarem e implementarem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. O objetivo dos referidos programas são de promover e preservar a saúde e integridade dos trabalhadores, visando o reconhecimento, avaliação e consequentemente controle de agentes físicos, químicos, ergonômicos e biológicos

existentes nos ambientes de trabalho.

§ Primeiro: As ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, sob a responsabilidade das empresas, contará com a participação do Sindicato, através de acompanhamento nas inspeções a serem realizadas para auferição das atividades e operações consideradas insalubres, bem como nos termos da

NR-15, devendo, tão somente, a cópia do laudo de insalubridade ser enviado ao Sindicato Empregatício;

§ Segunda: Entendem as partes que havendo supressão ou alteraçíto em quaisquer das

funções dos títulos referidos no caput, baseado em novo laudo, não implicará em

redução salarial, bem como não se constituidireito adquirido a sua incorporação, tendo em vista que o mesmo é reconhecidamente devido enquanto permanecer o risco na

função: a) Operador de máquina; b) Operador de eletrônica c) Mecânico de manutenção; d) Auxiliar de mecânico; e) Auxiliarde maquinista; f) Operador de peneirão; g) Encarregado de manutenção; h) Auxiliar de manutenção; i) Pintor;

j) Ensacadorde café em balanças automáticas (braçal);

k) Operadorde máquina costuradeira para fechar boca de saco (braçal);

I) Cabeceador, carregador, movimentador de saco de café (braçal);

m) Despejador, abridor de saco de café em batutade despejo de café (braçal);

n) Operadorde Máquina empilhadeira (empilhadeirista); o) Auxiliar de serviços gerais;

p) Marcador de sacaria;

q) Cortador e remendador de sacaria; r) Aujdliar de fiel;

kh. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 - Tel.: (027) 235-2311 • Fax: (027) 235-2053

CEP 29056-900 - Enseada do Suá - Vitória - Espirito Santo - Brasil Web site: www.cccv.org.br E-malf: cccv@cccv.org.br

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CS^óáccíação^ de '^/aóáe dos %xdiO')'lado'>teá de ^a^de

S) Conferente;

t) Recebedor de café/mercadorias;

u) Controlador de despejo de café;

v) Fiel de Armazémde depósito e Manipulação de café.

CIPA

CLAUSULA DÉCIMA:

As empresas se comprometem a enviar para o Sindicato Empregatício, cópia autenticada da Ata de eleição e posse dos componentes eleitos da CIPA.

SUBSTITUIÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA:

Em caso de substituição de empregado por motivo de férias, doença ou licença, as

empresas pagarão ao substituto, durante o período em que perdurar a substituição,

salário igual ao do substituído, excluídas as suas vantagens pessoais e desde que

também a substituição seja igual ou superior a 20 (vinte) dias.

USO DO UNIFORME

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA:

As empresas ficam obrigadas a custear as despesas decorrentes de dois jogos de

uniforme por ano, a cada um de seus empregados que exerçam atividades de natureza

operacional no ambiente interno dos armazéns.

DOS PAGAMENTOS QUINZENAL/MENSAL

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA:

As empresas se comprometem a efetuar o pagamento dos salários de seus empregados,

durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, na forma a seguir:

. riv. ^yossa Senhora dos Navegantes, 675 - Tel,: (027) 235-2311 - Fax: (027) 235-2053

' CEP 29056-900 - Enseada do Suà - Vitória • Espírito Santo • Brasil Web site: www.cccv.org.br E-mail: cccv@cccv.org.br

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a) Até o dia 15 (quinze) de cada mês: O mínimo de 33,0% (trinta e três por cento) e o máximo de 40,0% (quarenta por cento) do que recebem e;

b) Até o quinto dia útil do mês seguinte ao trabalhado: O saldo a que tiver direito de

seus salários.

ACIDENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA:

E assegurado ao empregado acometido de acidente de trabalho, a garantia do emprego pelo prazo máximo de doze meses, tempo que será contado a partir do primeiro dia seguinte ao do término do beneficio concedido pela previdência social, excluídos os casos de rescisão de contrato por prazo determinado e justa causa.

SEGURO DE VIDA

CLAUSULA DÉCIMA QUINTA:

Obrigam-se as empresas a pagar apólice de seguro de vida de seus empregados, que

cubram as seguintes indenizações em seus valores mínimos:

a) - No caso de morte natural = R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais); b) - No caso de morte acidental = R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) e; c) - No caso de invalidez permanente = R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). § único: Obrigam-se as empresas a enviarem os comprovantes de pagamento do referido beneficio ao Sindicato Empregatício.

GARANTIA DE EMPREGO

CLAUSULA DÉCIMA SEXTA:

Defere-se a garantia de emprego, durante 12 (doze) meses que antecedem a data em que o empregado adquira direito de aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa, no mínimo, 05 (cinco) anos ininterruptos. A concessão cessará na data em que

o empregado adquirir direito a aposentadoria.

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QUADRO DE AVISOS

CLAUSULA DÉCIMA SÉTIMA:

As empresas colocarão à disposição do Sindicato dos Empregados, "Quadro de Avisos" para publicação de assuntos de interesse sindical, ficando proibidas quaisquer comunicações abusivas à moral e de caráter político partidárias.

DOCUMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO

CLAUSULA DÉCIMA OITAVA:

No ato da homologação da rescisão de contrato do empregado, as empresas deverão

apresentar os seguintes documentos:

a) Termo de rescisão em 05 (cinco) vias e CTPS atualizada; b) Livro de Registro ou assemelhado;

c) Cópia do Aviso Prévio;

d) Extrato do FGTS;

e) Exames periódico e demisslonal de acordo com a NR-7, em 03 (três) vias;

f) Seguro desemprego, se devido; g) Carta de preposto, se representado;

h) Demonstrativos das médias de horas extras, adicionais noturnos, insalubridade, periculosidade, gratificação e outros;

RELAÇÃO DE EMPREGADOS

CLAUSULA DÉCIMA NONA:

As empresas remeterão trimestralmente ao Sindicato Empregatício relação de todos os

empregados, com sua respectiva função e data de admissão.

CLÁUSULA VIGÉSIMA:

As empresas poderão pagar um adicional de 20% do salário base, aos empregados

designados a exercerem liderança de grupo, times ou equipes de trabalho, enquanto

rar a designação das tarefas, limitada a um período de no máximo quatro meses.

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C^^^ocmção- c/-€ '^/aue (/os '^a^ior^</os'€S (/e

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MULTA

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA:

Se, eventualmente, qualquer das partes infringir as cláusulas aqui pactuadas, incorrerá

em multa de 10 (dez) UFIR's por empregado atii^ido, em favor da ofendida.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA:

O prazo de vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho é de 17 (dezessete) meses,

iniciando-se em 1° de Janeiro de 1999, com término em 31 de maio de 2.000.

SÉRGIO CENTRO D

SALVAD0R'^NI:I^I0 dá Cí^STA^- Presidente do

5IÍÍDICAT0 DO COMÉRCIO DE CAFÉ EM GERAL DE VITÓRIA

oria ES, 12 de maio de 1999.

TRISTAO - Presidente do

MERCIO DE CAFÉ DE VITÓRIA

HUGO ÁWTÔNIO POLLr- ViWPresidente do

SINDICATO DAS EMPEIeSAS DE ARMAZÉNS GERAIS NO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

WEVERTON LACERDA DE OLIVEIRA - Presidente do

SINDICATO DOS AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO NO COMÉRCIO DE

CAFÉ EM GERAL E AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO DE ARMAZÉNS

GERAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

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