• Nenhum resultado encontrado

Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.17 número especial

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.17 número especial"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

NORMAS PERCI BI DAS POR ESTUDI ANTES PERUANOS ACERCA DE SUS

PARES Y EL USO DE DROGAS

I nés V. Bust am ant e1 Car ol St r ik e2 Br u n a Br an ds3 John Cunningham2 Maria da Gloria Miot t o Wright4

V. Bu st am an t e I , St r ik e C, Br an d s B, Cu n n in g h am J, Wr ig h t MGM. Nor m as p er cib id as p or est u d ian t es per uanos acer ca de sus par es y el uso de dr ogas. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2009 nov em br o- dezem br o; 1 7 ( Esp . ) : 8 5 8 - 6 4 .

El obj et ivo de est e est udio fue est im ar la diferencia ent re las norm as percibidas sobre el uso de drogas por sus par es y el uso r eal de dr ogas ent r e univer sit ar ios, ent r e 18 y 24 años, de las ár eas de salud. Se t r at a de un est u d io t r an sv er sal, b asad o en u n cen so y en u n cu est ion ar io an ón im o y au t oap licad o. Par t icip ar on 3 0 6 est udiant es ( 82% ) . La proporción del consum o, en el últ im o año, fue de 51,3% para el t abaco, 90,8% para el alcohol, 5,9% par a la m ar ihuana y 0,7% par a la cocaína. Se obser v ó una difer encia ent r e la nor m a per cibida de consum o y la proporción de uso real inform ado para el t abaco ( 70% vs. 51.3% ) , m arihuana ( 10% vs. 5.9% ) y cocaína ( 8.3% v s. 0.7% ) . Se concluy e que los univ er sit ar ios sobr est im an el consum o de t abaco, m ar ihuana y cocaína de sus par es.

DESCRI PTORES: consum o de bebidas alcohólicas; t abaco; cannabis; cocaína; psicología social

PERCEI VED NORMS AMONG PERUVI AN STUDENTS FOR DRUG USE AMONG PEERS

Obj ect iv e: t o ev aluat e t he differ ence bet w een per ceiv ed nor m s about dr ug use am ong peer and act ual dr ug use as report ed by t he sam e universit y st udent s. The st udent s were bet ween 18 and 24 years old and at t ended healt h cour ses. Met hod: cr oss- sect ional st udy based on a sur vey, using an anonym ous quest ionnair e filled out by t h e st u den t s. Resu lt s: Th er e w er e 3 0 6 par t icipan t s. Sen ior st u den t s u sed dr u gs as follow s: 5 1 . 3 % u sed t obacco, 90.8% used alcohol, 5.9% used m arij uana, and 0.7% used cocaine. Differences were observed bet ween per ceiv ed nor m s and act ual dr ug use for t obacco ( 70% v s. 51. 3% ) , m ar ij uana ( 10% v s. 5. 9% ) and cocaine ( 8 . 3 % v s. 0 . 7 % ) . Conclusions: univ er sit y st udent s pr esent ed an ov er est im at ed r at e for t he use of t obacco, m ar ij uana and cocaine am ong t heir peer s.

DESCRI PTORS: alcohol dr ink ing; t obacco; cannabis; cocaine; social psy chology

NORMAS PERCEBI DAS POR ESTUDANTES PERUANOS SOBRE USO DE

DROGAS ENTRE SEUS PARES

O obj et iv o dest e est u do foi av aliar a difer en ça en t r e as n or m as per cebidas pelos est u dan t es u n iv er sit ár ios, com idade en t r e 1 8 e 2 4 an os, sobr e o u so de dr ogas pelos seu s par es e o u so de dr ogas r elat ado pelos próprios est udant es em cursos da área da saúde. Foi usado o m ét odo t ransversal, baseado em censo realizado at r av és de quest ionár io, pr eenchido pelos pr ópr ios est udant es, sem ident ificação. O núm er o de par t icipant es foi de 306 ( 82% ) . Com o result ados obt eve- se: a proporção de est udant es que ut ilizou drogas no últ im o ano foi de 51,3% para o t abaco, 90,8% para o álcool, 5,9% para a m aconha e 0,7% para a cocaína. Diferença ent re as n or m as per cebidas e o u so de dr ogas foi obser v ada par a o t abaco ( 7 0 % v s 5 1 , 3 % ) , m acon h a ( 1 0 % v s 5 . 9 % ) e cocaín a ( 8 , 3 % v s 0 , 7 % ) . Con clu i- se q u e os est u d an t es u n iv er sit ár ios ap r esen t ar am est im at iv a aum ent ada sobr e o consum o de t abaco, m aconha e cocaína ent r e seus par es.

DESCRI TORES: consum o de bebidas alcoólicas; t abaco; cannabis; cocaína; psicologia social

(2)

I NTRODUCCI ÓN

E

n el Perú, los j óvenes ent re 18 y 24 años de edad, especialm ent e los est udiant es universit arios present an las prevalencias de vida y del últ im o año m ás alt as de uso de drogas legales e ilegales ent re t oda la población, siendo est a diferencia m ayor para las drogas ilegales( 1- 2).

Un fact or im por t ant e par a ent ender la alt a p r e v a l e n ci a d e l co n su m o d e d r o g a s e n t r e univ er sit ar ios es la influencia de los par es( 3- 4), que

puede ser com prendida a t ravés de la Teoría de las Norm as Sociales. Esta teoría define a la norm a social com o: “ un at ribut o de un grupo que es considerado ser descript ivo y prescript ivo para sus m iem bros”( 5) y

señala que las nor m as descr ipt ivas se r efier en a la per cepción del com por t am ien t os de ot r os y est án basadas en observaciones de cóm o las personas se com port an en ciert as sit uaciones( 6).

Una de las form as de ent ender la influencia de los pares en el consum o de drogas, basándose en las norm as descript ivas, es la percepción errónea del uso de drogas por los pares. Por ej em plo, en el caso del alcohol, est a percepción errónea se define com o la discr epancia ent r e la nor m a r eal, es decir, de la prevalencia de la frecuencia del consum o de alcohol inform ada por los est udiant es, y la norm a percibida, que es la per cepción de los univ er sit ar ios sobr e la frecuencia de la conduct a de beber de sus pares( 7).

Existe am plia evidencia de la asociación entre la percepción errónea, en la form a de sobreestim ación de la conduct a de consum o de alcohol de los pares p or los est u d ian t es u n iv er sit ar ios q u e r esid en en Norteam érica y en otros países desarrollados, quienes pen saban qu e las n or m as par a la f r ecu en cia y la cant idad de alcohol consum ida ent re sus pares, eran m ayores que las inform adas por ellos(8-10). No obstante,

en Perú, no existe ningún estudio sobre la percepción errónea del consum o de drogas por los pares.

Así, el propósito de la presente investigación fue est im ar la diferencia ent re las norm as percibidas sobre el uso de drogas por los pares y el uso inform ado de drogas en estudiantes universitarios entre 18 y 24 añ os, per t en ecien t es a car r er as de m edicin a y de est om at ología en una universidad en Lim a, Perú.

La p r e se n t e i n v e st i g a ci ó n co n t r i b u i r á a entender la influencia de los pares en el consum o de d r og as p or u n iv er sit ar ios a t r av és d e las n or m as descript ivas percibidas acerca del uso de drogas. Si bien exist en est udios pr evios sobr e la influencia de p a r e s y e l u so d e d r o g a s e n t r e e st u d i a n t e s d e

se cu n d a r i a l a t i n o a m e r i ca n o s, t a l e s co m o l o s publicados por RLAE con respect o a los pares com o fact or de riesgo del consum o de drogas( 11- 12), no se

h a n r ea l i za d o i n v est i g a ci o n es so b r e l a s n o r m a s descriptivas y el uso de drogas. El conocer las norm as descript ivas será de ut ilidad para la form ulación de polít icas univ er sit ar ias de pr ev ención y cont r ol del co n su m o d e d r o g a s y p a r a e l d i se ñ o d e i n t e r v e n ci o n e s b a sa d a s e n l a r e t r o a l i m e n t a ci ó n nor m at iv a.

METODOLOGÍ A

Caract eríst icas de la invest igación y de la población

En est e ar t ículo se infor m an los r esult ados que se encont raron en una universidad de Lim a, en Pe r ú , q u e h a ce n p a r t e d e u n a i n v e st i g a ci ó n m ulticéntrica que se realizó en Brasil, Colom bia, Chile, Honduras y Perú. Se t rat ó de un est udio descript ivo, transversal, tipo censo, en el que se invitó a participar a t odos los est udiant es universit arios ent re 18 y 24 años de edad, que cursaban el segundo y tercer año de las áreas de m edicina y est om at ología.

Recolección de los dat os y m edición de las variables

La recolección de los datos fue conducida por p e r so n a s e n t r e n a d a s, q u i é n e s so l i ci t a r o n a l o s estudiantes en la sala de clases, previo consentim iento i n f o r m a d o , q u e r e sp o n d i e r a n a u n cu e st i o n a r i o a n ó n i m o a u t o a p l i ca d o d e 3 0 p r e g u n t a s. Est e cu e st i o n a r i o f u e cr e a d o b a sá n d o se e n d o s instrum entos: The Core Drug and Alcohol Survey, 1989 y Th e Can ad ian Cam p u s Su r v ey, 2 0 0 4 , e in clu y ó p r eg u n t a s so b r e: d a t o s so ci o d em o g r á f i co s; l a s norm as percibidas sobre el uso de drogas, que fueron m e d i d a s p o r e l p o r ce n t a j e d e e st u d i a n t e s q u e consideraban que habían consum ido t abaco, alcohol, m arihuana y cocaína en el últim o año; y, la frecuencia de uso de esas drogas por sus pares. Finalm ente, se m idió el propio uso de drogas, indagándoles sobre la fr ecuencia, y uso de alcohol, t abaco, m ar ihuana y cocaína alguna vez en la vida y en el últim o año.

Análisis est adíst ico de los dat os

(3)

infor m ación, se ut ilizó el pr ogr am a EpiDat a v er sion 3 . 1 . Lu e g o , l a b a se d e d a t o s f u e e x p o r t a d a a l I n t er cooled St at a 8 . 2 p ar a el an álisis est ad íst ico ex plor at or io y descr ipt iv o. Se calculó la difer encia de la nor m a per cibida sobr e el consum o de dr ogas por los par es con la pr opor ción de dr ogas que los est u d ian t es in f or m ar on h ab er u sad o en el ú lt im o a ñ o( 1 3 ); l a d i f e r e n c i a p u e d e s e r e x a c t a ,

sobr est im ada o subest im ada. La est im ación de los par t icipant es sobr e el uso de dr ogas por sus par es e n e l a ñ o p a s a d o s e c o n s i d e r ó e x a c t a s i s e encont r aba dent r o de un int er v alo de m ás o m enos 10% de la pr opor ción de uso de dr ogas infor m ada p or los est u d ian t es. Resu lt ad os m ay or es d e 1 0 % p o r d e b a j o d e l a p r o p o r ci ó n i n f o r m a d a f u e r o n c l a s i f i c a d a s c o m o s u b e s t i m a d a s , y r e s u l t a d o s m ay or es de 1 0 % por en cim a de la pr opor ción de u s o i n f o r m a d a f u e r o n c l a s i f i c a d a s c o m o sob r est im ad as( 1 4 ).

Consider aciones ét icas

Est e est udio cont ó con la aprobación de los Com it és de Ét ica del Cent r o de Adicciones y Salud Ment al ( CAMH) y de la universidad donde se realizó e l e st u d i o . En t o d o m o m e n t o se g a r a n t i zó l a participación autónom a de los estudiantes, se respetó la volunt ad de algún part icipant e de no responder a algun a pr egunt a del cu est ionar io y se m an t uv o el anonim at o de las encuest as.

RESULTADOS

Caract eríst icas de los part icipant es

Part iciparon 306 est udiant es, siendo la t asa de respuesta de 82% . En la Tabla 1 se presentan las ca r a ct e r íst i ca s so ci o d e m o g r á f i ca s d e l o s p a r t i ci p a n t e s; 5 9 , 5 % f u e r o n m u j e r e s y 4 0 , 5 % hom bres; la m ediana de la edad fue de 19 años y la m edia de 20 años con una desv iación est ándar de 1,23. El 98,4% fuer on solt er os, 51,6% est udiant es de m edicina y 48, 4% de est om at ología, 56, 2% se encontraban en el segundo año y 43,8% en su tercer año de est udios.

Tabla 1 - Caract er íst icas socio dem ogr áficas de los par t icipant es

Proporción del uso de drogas de los est udiant es

En la Tabla 2 se pr esent a la pr opor ción de u so de dr ogas de los par t icipan t es, sien do el u so d e d r o g a s l e g a l e s m a y o r q u e d e l a s d r o g a s ilegales, t ant o alguna v ez en la v ida ( 94, 7% par a el alcoh ol y 7 1 , 9 % p ar a el t ab aco v er su s 1 1 , 4 % par a la m ar ihuana y 0, 7% par a la cocaína) , com o en el ú lt im o añ o ( 9 0 , 8 % par a el alcohol y 5 1 , 3 % p ar a el t ab aco v er su s 5 , 9 % p ar a la m ar ih u an a y 0 , 7 % par a la cocaín a) .

Ta m b i é n , s e o b s e r v a q u e l a s m u j e r e s infor m ar on un m ay or por cent aj e de uso de dr ogas leg ales, alg u n a v ez en la v id a, q u e los h om b r es ( 9 5 , 6 % v e r su s 9 3 , 5 % p a r a e l a l co h o l y 7 2 , 5 % v er su s 7 0 , 9 % p ar a el t ab aco) . Por ot r o lad o los h om br es m ost r ar on m ay or es pr opor cion es de u so d e d r og as ileg ales alg u n a v ez en la v id a ( 1 5 , 3 % v e r su s 8 , 7 % p a r a l a m a r i h u a n a y 0 , 8 % v e r su s 0 , 5 % p ar a l a co caín a) . Al o b ser v ar se el u so d e d r o g a s e n e l ú l t i m o a ñ o , se e v i d e n ci a q u e l a s m u j er es i n f o r m ar o n u n a p r o p o r ci ó n l i g er am en t e m a y o r d e co n su m o d e a l co h o l q u e l o s h o m b r es ( 90, 7% v er sus 89, 5% ) , m ient r as que los hom br es u sar on u n a p r op or ción m ay or d e t ab aco q u e las m u j e r e s ( 5 3 , 2 % v e r s u s 5 0 % ) . El c o n s u m o d e dr ogas ilegales t am bién fue m ay or en los hom br es que en las m uj er es en el últ im o año ( 7,3% v er sus 4 , 9 % en el caso de la m ar ih u an a y 0 , 8 % v er su s 0,5% en el de la cocaína) .

o i c o s a c i t s í r e t c a r a C

a c i f á r g o m e

d Fr(enc=ue3n06ci)a %

o x e S

o n il u c s a

M 124 40,5

l i v i c o d a t s E

o r e tl o

S 301 98,4

s o i d u t s e e d o ñ A

o d n u g e

S 172 56,2

o r e c r e

T 134 43,8

a r e r r a C

a n i c i d e

M 158 51,6

a í g o l o t n o d

(4)

Tabla 2 - Proporción del consum o de drogas alguna vez en la vida y en el últim o año según el sexo

s a g o r D ) % ( o m u s n o c l e d n ó i c r o p o r P a d i v a l n e z e v a n u g l

A Úlitmoaño

s e r b m o

H Mujeres Total HombresMujeres Total 4

2 1 =

n n=182 n=306 n=124 n=182 n=306 o

c a b a

T 70,9 72,5 71,9 53,2 50 51,3

l o h o c l

A 93,5 95,6 94,7 89,5 90,7 90,8

a n a u h i r a

M 15,3 8,7 11,4 7,3 4,9 5,9

a n í a c o

C 0,8 0,5 0,7 0,8 0,5 0,7

Norm as percibidas acerca del uso de drogas por los p ar es

En l a Tab l a 3 , l o s d at o s i n d i can q u e l o s est udiant es universit arios percibieron que las drogas consum idas en m ayor proporción por sus pares serían l as d r o g as l eg al es en co m p ar aci ó n a l as d r o g as ilegales, tanto alguna vez en la vida com o en el últim o a ñ o , si e n d o l a m á s co n su m i d a e l a l co h o l . Lo s est udiant es per cibier on que en pr om edio el 86, 3% de sus pares consum ió alcohol alguna vez en la vida y 82, 8% en el últ im o año; r efir iendo en pr om edio que el 73,3% de sus par es fum ar on t abaco alguna vez en la vida y 70% en el últim o año.

Tabla 3 - Norm a percibida del uso de drogas por los pares alguna vez en la vida y en el últim o año

Co m p a r a ci ó n e n t r e l a s n o r m a s p e r ci b i d a s y l a s norm as inform adas acerca de la proporción del uso de drogas por sus pares

En el Figura 1 se presenta la com paración de la proporción de uso de alcohol, tabaco, m arihuana y cocaín a, in f or m ada por los est u dian t es, la qu e se denom ina norm a real del uso de drogas, con la norm a percibida acerca del uso de cada una de esas drogas por su s par es. La n or m a per cibida se r efier e a la percepción de los est udiant es sobre la proporción de sus pares que usan drogas.

Se e n co n t r ó q u e l o s u n i v e r si t a r i o s sobrestim an la proporción de consum o de drogas por

su s p a r e s e n e l ú l t i m o a ñ o , o b se r v á n d o se u n a diferencia de m ás de 10% ent re la norm a percibida del consum o y la proporción de uso inform ada para el t abaco ( 70% v er sus 51,3% ) , m ar ihuana ( 15,8% v er su s 5 , 9 % ) y cocaín a ( 8 , 3 % v er su s 0 , 7 % ) . No obstante, los porcentaj es de la norm a percibida acerca del consum o de alcohol por sus par es y la nor m a r eal, est adíst icam ent e puede ser consider ada com o exact a ( 82,8% versus 90,2% ) .

Figura 1 - Norm a percibida del uso de drogas y consum o inform ado (norm a real) en el últim o año (% )

Com par ación ent r e la nor m a per cibida y la nor m a inform ada acerca de la frecuencia de uso de drogas por sus pares

En l a Ta b l a 4 , si se co m p a r a l a n o r m a percibida acerca de la frecuencia del uso drogas y el uso infor m ado de est as sust ancias psicoact iv as; la percibida es m ayor que la frecuencia de uso real. Se observa que el 29,3% de los est udiant es inform aron nunca haber fum ado, 20,3% señalaron que fum aron una vez en el últ im o año, 16,2% una vez al m es, y 1 1 , 7 % de 2 a 3 v eces por sem ana; m ient r as que 34,7% percibió que sus pares fum aron de 2 a 3 veces por sem ana y 32,7% t odos los días. Con respect o al co n su m o d e a l co h o l , 2 1 , 9 % se ñ a l a r o n q u e consum ieron alcohol una vez en el últim o año, 42,1% u n a v ez al m es y 2 2 , 6 % de 2 a 3 v eces al m es, m i e n t r a s q u e e l 2 9 % p e r ci b i ó q u e su s p a r e s consum ieron alcohol de 2 a 3 veces al m es y 38,3% una vez a la sem ana, en el últim o año. En el caso de la m ar ih u an a, 7 1 , 9 % in f or m ar on n o h ab er u sad o nunca m arihuana, 15,6% haber usado una vez en el últ im o año y 10,9% una vez al m es; m ient r as que 40% per cibió que sus par es usar on m ar ihuana una

70 82,8 15,8 8,3 51,3 90,2 5,9 0,7 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Tabaco Alcohol Marihuana Cocaína

Norma percibida Norma real s a g o r

D ProporcióndelconsumoMedia%(DE) a d i v a l n e z e v a n u g l

A Últimoaño

o c a b a

T 73,3(25,04) 70(25,3)

l o h o c l

A 86,3(20,3) 82,8(21,7)

a n a u h i r a

M 23,04(21,2) 10(15,8)

a n í a c o

(5)

vez en el últim o año y 21,8% una vez al m es, y 21,8% señaló que sus par es nunca usar on m ar ihuana. En relación al uso de cocaína, 93,5% inform aron nunca

a g o r D / ) % ( a i c n e u c e r F o c a b a

T Alcohol Marihuana Cocaína

l a e r a m r o

N pNerocrimbiada Normareal peNrocrimbidaa Normareal pNerocribmidaa Normareal pNerocrimbiada

2 2 2 =

n n=297 n=292 n=300 n=64 n=294 n=31 n=292

o ñ a l a z e v a n

U 20,3 2,0 21,9 1,7 15,6 40,1 3,2 44,2

s e m l a z e v a n

U 16,2 6,4 42,1 13,0 10,9 21,8 0,0 13,7

s e m l a s e c e v 3 a

2 11,7 6,7 22,6 29,0 0,0 10,5 3,2 4,1

a n a m e s a l a z e v a n

U 9,0 15,5 7,9 38,3 1,6 3,1 0,0 2,1

a n a m e s a l a s e c e v 3 a

2 9,5 34,7 0,0 13,3 0,0 2,0 0,0 1,0

s a í d s o l s o d o

T 4,1 32,7 0,7 3,3 0,0 0,7 0,0 1,0

a c n u

N 29,3 2,0 4,8 1,3 71,9 21,8 93,5 33,9

haber la usado, m ient r as que 44% per cibió que sus par es u sar on cocaín a u n a v ez en el ú lt im o añ o y 33,9% que nunca la usaron.

Tabla 4 - Norm a percibida acerca de la frecuencia del uso de drogas y frecuencia inform ada de consum o de drogas ( norm a real) en el últ im o año ( % )

Si se analiza la m ediana de la frecuencia de uso de drogas por los pares, com parando la norm a percibida con la norm a real, se coloca en evidencia que la m ediana de la frecuencia del consum o percibido por su s par es es m ay or qu e la fr ecu en cia r eal de co n su m o d e a l co h o l y t a b a co . Así, 5 0 % d e l o s e st u d i a n t e s p e r ci b i e r o n q u e su s co m p a ñ e r o s consum ieron alcohol con una frecuencia de una vez p o r sem an a, m i en t r as q u e 5 0 % i n f o r m ar o n q u e consum ieron alcohol una vez al m es. En el caso del tabaco, el 50% percibió que sus pares fum aron entre 2 a 3 veces por sem ana, m ient ras que 50% de los que habían fum ado en el últim o año, inform aron que fum aron con una frecuencia de una vez por sem ana.

DI SCUSI ÓN

Lo s h a l l a zg o s m á s i m p o r t a n t e s d e e st a i n v est i g aci ó n se p u ed en r esu m i r d e l a si g u i en t e m an er a: Pr im er o, las dr ogas m ás con su m idas por los est udiant es universit arios, que est udiaban en el segundo y t er cer año, de las ár eas de m edicina y estom atología de una universidad de la ciudad de Lim a, son las drogas legales, siendo el alcohol la sust ancia psicoact iv a m ás consum ida, seguida por el t abaco. Est o s r e su l t a d o s co i n ci d e n co n l o s h a l l a zg o s en con t r ados en in v est igacion es con u n iv er sit ar ios peruanos( 1,15).

Segundo, es int er esant e encont r ar que las m u j e r e s i n f o r m a r o n u n a m a y o r p r o p o r ci ó n d e consum o de alcohol y tabaco alguna vez en su vida y

una proporción ligeram ente m ayor del uso de alcohol en el últ im o año, en com paración con los hom bres. No obst an t e, los h om br es sigu en in f or m an do u n a m a y o r p r o p o r ci ó n d e u so d e d r o g a s i l e g a l e s ( m arihuana y cocaína) , alguna vez en la vida y en el últ im o año, que las m uj eres.

Es pr obable que el hecho que las m uj er es reporten un m ayor consum o de drogas legales alguna v ez en su v i d a, se d eb a a q u e co n l o s cam b i o s o cu r r i d o s en l o s r o l es d e g én er o en l as ú l t i m as décadas, est as t en gan m ay or es opor t u n idades de estar expuestas al uso de alcohol y tabaco, y que por ello est án en igualdad de condiciones de acceder a drogas legales que los hom bres.

En est e sent ido exist e evidencia de que los h om br es t ien en m ay or es opor t u n idades de pr obar drogas, sobret odo drogas ilegales, que las m uj eres, y q u e cu a n d o se co n t r o l a e st a d íst i ca m e n t e l a op or t u n id ad d e u so, se h a en con t r ad o q u e t an t o h o m b r e s co m o m u j e r e s t i e n e n l a s m i sm a s probabilidades de experim ent arlas( 16); por est a razón

(6)

est udiant es universit arios t am bién fue encont rada en o t r o s e st u d i o s p a r a e l t a b a co y co ca ín a( 1 7 ),

m arihuana( 17- 19).

No o b st a n t e, l a p er cep ci ó n d e l a n o r m a percibida sobre el consum o de alcohol por los pares en el ú lt im o añ o f u e casi ex act a, lo cu al se debe pr obablem ent e a que el consum o de alcohol en el Per ú se h a t r an sf or m ad o en alg o n or m al, d e t al m an er a q u e es leg ít im o q u e los u n iv er sit ar ios lo co n su m a n . Si n e m b a r g o , ca b e r e sa l t a r q u e l o s u n i v e r si t a r i o s t e n d i e r o n a p e r ci b i r u n a m a y o r frecuencia de consum o de alcohol por parte sus pares d e lo q u e en r ealid ad er a con su m id o; lo cu al es consist ent e con ot ros est udios que hallaron que los universit arios sobreest im an la cant idad y frecuencia del uso de alcohol por sus pares( 8- 10).

En cuant o a la ut ilidad de los hallazgos en l a p r á c t i c a , e s i m p o r t a n t e r e s a l t a r q u e e s t o s pueden ser út iles par a el diseño e im plem ent ación d e p o l ít i ca s d e co n t r o l d e l u so d e d r o g a s y d e i n t e r v e n c i o n e s b r e v e s d i r i g i d a s a e s t u d i a n t e s u n i v e r si t a r i o s. Co n si d e r a r l a i n e x a ct i t u d d e l a s n o r m as p er ci b i d as acer ca d el u so d e d r o g as d e los par es, es un poder oso com ponent e de cualquier pr ogr am a de pr ev en ción de dr ogas( 1 0 ).

Ta m b i é n , e x i st e e v i d e n ci a d e q u e l a s intervenciones breves que utilizan la retroalim entación nor m at iv a r educen el pr oblem a de la bebida( 9). La

r et r oalim en t ación n or m at iv a se f u n dam en t a en la t eor ía de la disonancia cognit iva de Fest inger, que plant ea que las personas buscan reducir la t ensión, m odificando alguna concepción que t ienen cuando encuent ran cont radicciones en su sist em a de ideas o creencias( 20).

Fin alm en t e se su g ier e, com o f u t u r a lín ea d e in v est ig ación , est u d iar las v ar iab les asociad as a la sobr est im ación de la nor m a per cibida por los

est u dian t es u n iv er sit ar ios, en r elación al con su m o de t abaco, m ar ih u an a y cocaín a por su s par es, y con r espect o a la fr ecuencia del consum o de est as d r o g a s.

CONCLUSI ÓN

Los part icipant es sobrest im aron el consum o de t abaco, m ar ihuana y cocaína por sus par es, lo cual confirm a los hallazgos de otros estudios; tam bién per cibier on qu e su s par es beben alcoh ol con u n a m ayor frecuencia de lo que en realidad consum en.

LI MI TACI ÓN DEL ESTUDI O

El uso de un instrum ento de autoinform ación p ar a m ed ir el u so d e d r og as p or los est u d ian t es u n iv er sit ar ios f u e u n a lim it ación d el est u d io. No obstante, al garantizarse el anonim ato de la encuesta y l a p r i v a ci d a d e n e l p r o ce so d e a p l i ca ci ó n d e l in st r u m en t o, se d ism in u y er on p osib les sesg os d e infor m ación.

AGRADECI MI ENTOS

Esta investigación se realizó gracias al apoyo, asesoría y pat rocinio del Gobierno de Canadá; de la Or ganización de los Est ados Am er icanos ( OEA) ; de la Com isión I n t er - Am er ican a p ar a el Con t r ol d el Abuso de Drogas ( CI CAD) ; y del Centro de Adicciones y Sa l u d Me n t a l ( CAMH) - Ca n a d á . Asi m i sm o , se a g r a d e ce l a co l a b o r a ci ó n d e o t r o s co l e g a s q u e con t r ib u y er on d e f or m a d ir ect a o in d ir ect a en la im plem ent ación del est udio.

REFERENCI AS

1 . Asam b lea Nacion al d e Rect or es ( PE) . En cu est a sob r e con su m o d e d r og as en est u d ian t es u n iv er sit ar ios. Lim a: Asam blea Nacional de Rect or es; 2006.

2. Com isión Nacional par a el Desar r ollo y Vida sin dr ogas ( PE) . I I Encuest a nacional sobre prevención y consum o de drogas, 2002. Lim a: Com isión Nacional para el Desarrollo y Vida sin dr ogas; 2003.

3. Andrews J, Tidesley E, Hops H, Li F. The influence of peers o n y o u n g a d u l t su b st a n ce u se . He a l t h Psy ch o l . 2 0 0 2 ; 2 1 ( 4 ) : 3 4 9 - 5 7 .

4. Sale E, Sam brano S, Springer F, Turner C. Risk, prot ect ion, and subst ance use in adolescent s: a m ult i- sit e m odel. J Drug Edu c. 2 0 0 3 ; 3 3 ( 1 ) : 9 1 - 1 0 5 .

5. Miller D, Pr ent ice DA. The const r uct ion of social nor m s and st andar ds. I n: Higgins T, Kr uglansk i A, edit or s. Social psychology: handbook of basic principles. New York: Guilford Pr ess; 1 9 9 6 . p. 7 9 9 – 8 2 9.

6 . Ciald in i RB, Ren o RR, Kallg r en CA. A f ocu s t h eor y of norm at ive conduct : Recycling t he concept of norm s t o reduce l i t t e r i n g i n p u b l i c p l a ce s. J Pe r s So c Psy ch o l . 1 9 9 0 ; 5 8 ( 6 ) : 1 0 1 5 - 2 6 .

(7)

m i su se i n co l l e g i a t e co n t e x t s. J St u d Al co h o l . 2 0 0 2 1 4 ( Su p p l) : 1 6 4 - 7 2 .

8. Borsari B, Carey KB. Descript ive and inj unct ive norm s in college drinking: A m et a- analyt ic int egrat ion. J St ud Alcohol. 2 0 0 3 ; 6 4 ( 3 ) : 3 3 1 - 4 1 .

9. Neighbors C, Dillard AJ, Lewis MA, Bergst rom RL, Neil, TA. No r m at i v e m i sp er cep t i o n s an d t em p o r al p r eced en ce o f perceived norm s and drinking. J St ud Alcohol. 2006 March; 6 7 ( 2 ) : 2 9 0 - 9 .

10. Perkins HW, Haines MP, Rice R. Misperceiving t he college drinking norm and relat ed problem s: a nat ion st udy of exposure t o p r ev en t ion in f or m at ion , p er ceiv ed n or m s an d st u d en t alcohol m isuse. J St ud Alcohol. 2005; 66: 470- 8.

11. Jordan Jim enez ML, Souza JRM, Pillon SC. Uso de drogas y f act or es d e r iesg o en t r e est u d ian t es. Rev Lat in o- am Enfer m agen 2009 m ar ço – abr il; 17( 2) : 246- 52.

1 2 . Car v aj al, LMC, An d r ad e D. La escu ela b ásica en la prevención del consum o de alcohol y t abaco: Ret rat o de una realidad. Rev Lat ino- am Enferm agen 2005 set em bro- oct ubro; 13 ( núm er o especial) : 784- 9.

13. Perkins HW, Meilm an PW, Leichlit er JS, Cashin JR, Presley CA. Mispercept ions of t he norm s for t he frequency of alcohol and ot her drug use on college cam puses. J Am Coll Healt h. 1 9 9 9 ; 4 7 ( 6 ) : 2 5 3 - 8 .

14. Ky pr i K, Langley JD. Per ceiv ed social nor m s and t heir relat ion t o universit y st udent drinking. J St ud Alcohol. 2003; 6 4 : 8 2 9 - 3 4 .

15. Zarat e M, Zavalet a A, Danj oy D, Chanam e E, Prochazka R, Salas M, Maldonado, V. Pract icas de consum o de t abaco y ot ras drogas en est udiant es de ciencias de la salud de una universidad privada de Lim a, Peru. I nvest Educ Enferm . 2006; 2 4 ( 2 ) : 7 2 - 8 1 .

16. Van Et t en ML, Ant hony JC. Com parat ive epidem iology of init ial drug opport unit ies and t ransit ions t o first use: m arij uana, cocain e, h allu cin ogen s an d h er oin . Dr u g Alcoh ol Depen d. 1 9 9 9 ; 5 4 : 1 1 7 - 2 5 .

17. Mart ens MP, Page JC, Mowry ES, Dam ann KM, Taylor, KK, Cim ini M.D. Differences bet ween act ual and perceived st udent norm s: An exam inat ion of alcohol use, drug use, and sexual behav ior. J Am Coll Healt h. 2006; 54( 5) : 295- 300. 18. Kilm er J, Walker D, Lee C, Palm er R, Mallet K, Fabiano P, Larim er M. Mispercept ions of college st udent m arij uana use: Implications for prevention. J Stud Alcohol. 2006; 67(2): 277-81. 19. Wolfson S. St udent ’s est im at es of prevalence of drug use: evidence for a false consensus effect . Psychol Addict Behav. 2 0 0 0 ; 1 4 ( 3 ) : 2 9 5 - 8 .

20. Perlm an D, Cozby PC. Psicología Social. 3ra ed. México ( DF) : I nt er am er icana; 1985.

Imagem

Tabla 1 -  Caract er íst icas socio dem ogr áficas de los par t icipant es
Tabla 2 -  Proporción del consum o de drogas alguna vez en la vida y en el últim o año según el sexo
Tabla 4 -  Norm a percibida acerca de la frecuencia del uso de drogas y frecuencia inform ada de consum o de drogas ( norm a real)  en el últ im o año ( % )

Referências

Documentos relacionados

Portanto, o presente trabalho propõem o desenvolvimento, implementação e validação de um modelo termodinâmico para motores stirling alpha de duas temperaturas que evidência a

Com isso, diferentes sistemas carreadores de moléculas interferentes vêm sendo aplicados in vitro, a fim de otimizar o silenciamento de genes envolvidos no crescimento desfavorável

La v iv encia con la diabet es es algo que el niño enfr ent a cada día, desde el m om ent o del diagnóst ico, t eniendo lim it acion es en la diet a, la in ser ción de la in su

Est e est udio t iene com o obj et ivo evaluar el fenóm eno del consum o de alcohol en las escuelas públicas de la ciudad de Coim bra ( 7º ,8º y 9º ) para im plem ent ar, en la

Uma vez em que não pode conceber uma solução a partir do próprio esquema de reprodução ampliada do capital e nem, portanto, do aumen- to da demanda proporcionado pelos mecanismos

Entre la II Guerra Mundial y la década de 1970 se produjo un predominio del poder político sobre el financiero, no solo en los países centrales, sino asimismo en los periféricos que

Caracterizar el estándar de la variabilidad de la frecuencia cardíaca en los dominios del tiempo, de la frecuencia y del caos en neonatos prematuros, y acompañar la

Neste estágio, pude constatar que a Medicina Geral e Familiar é a base dos cuidados de saúde, pela sua abrangência e pelo facto de intervir ao longo de toda a vida do