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Soldag. insp. vol.22 número3

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Academic year: 2018

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Soldagem & Inspeção. 2017;22(3):239

http://dx.doi.org/10.1590/0104-9224/SI2203.01

Editorial

Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fins comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado.

Os processos de união mais antigos remetem a brasagem e soldagem por forjamento, séculos antes do início da era cristã. Foram necessários 20 séculos para que os processos de soldagem se desenvolvessem de fato, com o aparecimento dos eletrodos revestidos no início do século, MIG nos anos 40, Laser nos anos 70, Friction Stir nos anos 90, até os dias atuais.

Dispomos hoje de centenas de processos de união. Na última feira Schweissen & Schneiden - 2017, realizada em Dusseldorf – Alemanha, foi possível presenciar os mais recentes desenvolvimentos nos processos de soldagem apresentados por empresas de mais de 40 países. Milhares de equipamentos expostos, de todos os processos. Predominaram os processos a arco elétrico, com fontes cada vez mais modernas, compactas e com novas tecnologias agregadas. Laser em ascensão, para soldagem, corte, brasagem e manufatura aditiva. Processos híbridos também estavam presentes, MIG-Laser, Laser-Feixe de elétrons, etc. Soldagem no estado sólido também em destaque, com Friction Stir e por fricção. Muitos fabricantes de materiais de adição, sejam de brasagem, soldagem e pós aplicados nos revestimentos por plasma, aspersão térmica e manufatura aditiva.

Apesar desta abundância de equipamentos e consumíveis disponíveis, o acesso aos mesmos é dificultoso para a maioria dos pesquisadores na área de soldagem no Brasil. O alto custo dos equipamentos, a rapidez com que as tecnologias são trocadas e ficam obsoletas e a dificuldade de financiamento para aquisição dos equipamentos são fatores de dificultam este acesso. Isto limita fortemente o desenvolvimento das pesquisas científicas no país.

Considerando tal situação, seria interessante que os diversos grupos de pesquisa na área de soldagem no Brasil divulgassem melhor suas atividades, expertises e os equipamentos disponíveis em seus laboratórios. Um autoconhecimento nacional permitiria obter um retrato da pesquisa científica realizada no país, ajudaria a compartilhar informações e/ou também equipamentos de difícil acesso. Em tempos difíceis, é fundamental achar opções para continuar produzindo a pesquisa que tanto necessitamos, para colaborar no desenvolvimento sócio-econômico do país.

Prof. Paulo Cesar Okimoto - UFPR

Referências

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