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Percurso histórico da Previdência Social no Brasil. Alexandre Schumacher Triches

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Percurso histórico da Previdência

Social no Brasil

Alexandre Schumacher Triches

(2)

Direito Estrangeiro – antiguidade e Idade Média

 Família romana por meio do pater famílias prestava assistência aos servos e clientes, em forma de associação, mediante uma contribuição.

 Exército romano guardava duas partes de cada sete do salário do soldado. Quando se aposentava recebia as economias junto com um pedaço de terra.

 Ano 1344 a celebração do primeiro contrato de seguro marítimo.

 Confrarias, eram associações com fins religiosos, que abrangiam sociedade de pessoas da mesma categoria ou profissão. Também chamadas de guildas. Taxas anuais para proteção perante velhice, doença e pobreza.

(3)

Direito Estrangeiro – Idade Moderna

Ano 1601 – Poor relief act (lei de

amparo aos pobres) contribuição

obrigatória para fins sociais

cobrado de todos. . Juízes da

Comarca lançam um imposto

obrigatório. Para custear

necessitados.

(4)

Grande marco contemporaneidade: Otto von Bismarck

Otto von Bismarck – introduziu uma série de seguros sociais, de modo a atenuar a tensão existente nas classes trabalhadoras.

Em 15.6.1883 foi instituído o seguro doença

Em 06.07.1984 foi instituído o seguro contra acidentes de trabalho, com custeio dos empresários

Em 24.06.1889 criou-se o seguro de invalidez e velhice , custeado pelos trabalhadores, pelos empregadores e pelo estado.

A filiação era obrigatório as seguradoras para quem recebesse ate 2000 marcos anuais.

Inglaterra seguiu o mesmo passo com o Workmen´s

Compensation Act – 1897.

(5)

Brasil: Antecedentes

Artigo 179 da Constituição de 1824 – A Constituição garante os socorros públicos.

Mongeral – 22 de junho de 1835 - Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado (Mongeral). Os seus fundadores foram os regentes Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, o brigadeiro Francisco de Lima e Silva e o deputado João Bráulio Moniz. Surgiu para amparar as famílias de servidores públicos, civis e militares através do pagamento de pensões.

Decreto 9912-A, de 26.3.1888 concedida aposentadoria aos empregados dos correios . Idade mínima de 60 anos e 30 anos de servico ou invalidez.

Decreto nº 3397/1888 criou a caixa de socorro para pessoal das estradas de ferro do estado

Decreto 10.269/1889 Fundo especial de pensão para trabalhadores da oficina da imprensa regia.

Constituição de 1891 – A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação. o (art. 75)

(6)

Lei Eloy Chaves

 O Decreto-Legislativo n°. 4.682, de 14 de janeiro de 1923, mais conhecido como "Lei Elói Chaves", é dado como um marco para o desenvolvimento da Previdência Social brasileira. Criação das caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários, a nível nacional.

 O estado não participava do custeio

 Em 1923 havia 24 caixas.

 Tinham natureza privada de entidades civis

(7)

Lei Eloy Chaves

Art. 9º Os empregados ferroviários, a que se refere o art. 2º desta lei, que tenham contribuído para os fundos da caixa com os descontos referidos no art.

3º, letra a, terão direito:

 1º, a soccorros medicos em casos de doença em sua pessôa ou pessôa de sua familia, que habite sob o mesmo tecto e sob a mesma economia;

 2º, a medicamentos obtidos por preço especial determinado pelo Conselho de Administração;

 3º, aposentadoria:

 4º, a pensão para seus herdeiros em caso de morte.

(8)

Lei Eloy Chaves

O artigo 12: a aposentadoria ordinária nas seguintes situações:

a) integral, ao empregado ou operário que tenha prestado, pelo menos, 30 (trinta) anos de serviço e tenha 50 (cinquenta) anos de idade;

b) com 25% de redução, ao empregado ou operário que, tendo prestado 30 (trinta) anos de serviço, tenha menos de 50 (cinquenta) anos de idade;

c) com tantos trinta avos quanto forem os anos de serviço,

até o máximo de 30 (trinta), ao empregado ou operário que,

tendo 60 (sessenta) ou mais anos de idade, tenha prestado

25 (vinte e cinco) ou mais, até 30 (trinta) anos de serviço.

(9)

Lei Eloy Chaves

O custeio das Caixas, conforme previsão do artigo 3º, era feito da seguinte forma:

a) uma contribuição mensal dos empregados, correspondente a 3% dos respectivos vencimentos;

b) uma contribuição anual da empresa, correspondente a 1% da sua renda bruta;

c) uma contribuição equivalente ao aumento de 1,5% sobre as tarifas das estradas de ferro;

d) as importâncias das joias pagas pelos empregados na data da criação da caixa e pelos admitidos posteriormente, equivalentes a um mês de vencimentos e pagas em 24 prestações mensais;

e) as importâncias pagas pelos empregados correspondentes à diferença do primeiro mês de vencimentos, quando promovidos ou aumentados de ordenado, pagas também em 24 prestações mensais;

f) o importe das somas pagas a maior e não reclamadas pelo público, dentro do prazo de um ano;

g) as multas que atingiam o público ou o pessoal;

h) as verbas sob rubrica de venda de papel velho e varreduras;

i) os donativos legados à caixa;

j) os juros dos fundos acumulados.

(10)

Lei Eloy Chaves

Art.

26. No caso de fallecimento do empregado aposentado ou do activo que contar mais de 10 annos de serviços effectivos mais respectivas emprezas, poderão a viuva ou viuvo invalido, os filhos e os paes e irmãs emquanto solteiras, na ordem da successão legal, requerer pensão á caixa creada por esta lei.

Art.

28. A importancia da pensão de que trata o art. 26 será

equivalente a 50 % da aposentadoria percebida ou a que

tinha direito o pensionista, e de 25 % quando o empregado

fallecido tiver mais de 10 e menos de 30 annos de serviço

effectivo.

(11)

Lei Eloy Chaves

A Lei Eloy Chaves instituiu, no seu artigo 9º, item 3º, a pensão por morte para os dependentes dos segurados.

 O benefício seria extinto, nos termos do artigo

33, para a viúva, o viúvo ou pais, quando

contraíssem novas núpcias, para os filhos, ao

completarem 18 (dezoito) anos, para as filhas ou

irmãs solteiras, ao contraírem matrimônio e,

para todos, em caso de vida desonesta ou

vagabundagem.

(12)

Lei Eloy Chaves

Art. 13. A aposentadoria por invalidez compete, dentro das condições do art.

11, ao empregado que, depois de 10

annos de serviço, fôr declarado physica

ou intellectualmente impossibilitado de

continuar no exercicio de emprego, ou

de outro compativel com a sua

actividade habitual ou preparo

intellectual.

(13)

Lei Eloy Chaves

Art. 30. Não se acumularão duas ou

mais pensões ou aposentadorias. Ao

interessado cabe optar pela que mais

lhe convenha, e feita a opção, ficará

excluido o direito ás outras.

(14)

Lei Eloy Chaves

Art. 39. As aposentadorias e

pensões poderão ser menores do

que as estabelecidas nesta lei, si

os fundos da caixa não puderem

supportar os encargos respectivos

e emquanto permaneça a

insufficiencia desses recursos.

(15)

Evolução a partir Lei Eloy Chaves – Expansão

Foi criado também em 1923 o Conselho Nacional do Trabalho, com o intuito maior de pensar a questão operária, fomentando o desenvolvimento da proteção social no plano estatal.

Decreto Legislativo 5.109/26 - estendia os benefícios da Lei Eloy Chaves aos segurados portuários e marítimos

O decreto 19.497/30 criou as CAPS para os empregados nos serviços de força, luz e bondes.

Decreto n° 20.465/31 reformulou a legislação das caixas já

extensível a outros serviços públicos, como os telégrafos,

agua, portos, luz e outros setores.

(16)

Evolução a partir Lei Eloy Chaves - Categoria profissional

 Em 1930 o sistema deixou de ser estruturado por empresa, passando a abranger categorias profissionais

 Institutos de aposentadorias e pensões

 Cada categoria profissional passava a ter um fundo próprio

 Tríplice contribuição

 Em 29.06.1933 – Decreto 22.872 – IAPM

 Em 22.05.1934 – Decreto 24.273 – IAPC

 Em 9.06.1934 – Decreto 24.615 – IAPB

 benefícios a ela concedidos, em especial: a) a aposentadoria integral, com 30 anos de serviço e 50 ou mais anos de idade; b) aposentadoria com redução de 25%, com 30 anos de serviço e menos de 50 anos de idade; c) as indenizações em caso de acidente de trabalho; d) a pensão por morte para os dependentes; e) outros benefícios não pecuniários.

(17)

A Constituição Federal de 1934

 Art 121 - A lei promoverá o amparo da produção e estabelecerá as condições do trabalho, na cidade e nos campos, tendo em vista a proteção social do trabalhador e os interesses econômicos do País. § 1º - A legislação do trabalho observará os seguintes preceitos, além de outros que colimem melhorar as condições do trabalhador: (...) h) assistência médica e sanitária ao trabalhador e à gestante, assegurando a esta descanso antes e depois do parto, sem prejuízo do salário e do emprego, e instituição de previdência, mediante

contribuição igual da União, do

empregador e do empregado

, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte. (destaque posto)

(18)

Constituição de 1937

A Constituição Federal de 1937 uso da

expressão "seguro social", como

sinônimo da expressão Previdência

Social, sem, entretanto, qualquer

diferenciação prática ou teórica no plano

legislativo.

(19)

Sob a égide da Carta de 1937 foram editados:

 O Decreto-Lei n° 288, de 23 de fevereiro de 1938, criou o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE);

 O Decreto-Lei n° 651, de 26 de agosto de 1938, criou o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas,

 O Decreto-Lei n° 1.355, de 19 de junho de 1939, criou o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Operários Estivadores;

 O Decreto-Lei n° 8.742, de 19 de janeiro de 1946, criou o Departamento Nacional de Previdência Social.

(20)

A Constituição Federal de 1946

 Apresentou, pela primeira vez em termos constitucionais, a expressão "Previdência Social", abandonando de vez o termo

"seguro social".

 Previsão de proibição de prestação de

benefício sem a correspondente fonte de

custeio.

(21)

Declaração Universal dos Direitos Humanos - 1948

 Artigo XXV 1. Todo ser humano tem direito a um

padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua

família, saúde e bem-estar, inclusive

alimentação, vestuário, habitação, cuidados

médicos e os serviços sociais indispensáveis, e

direito à segurança em caso de desemprego,

doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros

casos de perda dos meios de subsistência em

circuns tâncias fora de seu controle.

(22)

A LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (LEI N°.

3.807/1960)

Marco de unificação e uniformização das normas infraconstitucionais existentes sobre a Previdência Social.

Criou um plano de benefícios, como o auxílio natalidade, o auxílio funeral e o auxílio reclusão.

Vale salientar que a essa altura a Previdência Social já

beneficiava todos os trabalhadores urbanos.

(23)

LOPS

 quanto aos segurados: auxílio-doença; b) aposentadoria por invalidez; c) aposentadoria por velhice; d) aposentadoria especial; e) aposentadoria por tempo de serviço; f) auxílio-natalidade; g) pecúlio;

e h) salário-família.

 II - quanto aos dependentes: a) pensão; b) auxílio- reclusão; c) auxílio-funeral; d) pecúlio.

 III - quanto aos beneficiários em geral: a) assistência médica, farmacêutica e odontológica; b) assistência complementar; e c) assistência reeducativa e de readaptação profissional.

(24)

Funrural

Lei n°. 4.214/63 - Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL), Constituído por 1% (um por cento) do valor dos produtos agropecuários colocados no mercado e que deveria ser recolhido pelo produtor, quando da primeira operação, ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários, mediante guia própria, até quinze dias daquela colocação (Art. 158). O artigo 168 da mencionada lei cuidou de elencar quais seriam os segurados obrigatórios, a saber: os trabalhadores rurais, os colonos ou parceiros, bem como os pequenos proprietários rurais, empreiteiros, tarefeiros e as pessoas físicas que explorassem as atividades previstas no art. 3º daquela Lei, estes com menos de cinco empregados a seu serviço

Os Benefícios previdenciários trazidos pela lei em questão aos segurados rurais ou seus dependentes eram i) a assistência à maternidade; ii) auxílio doença; iii) aposentadoria por invalidez ou velhice; iv) pensão aos beneficiários em caso de morte; v) assistência médica; e vi) auxílio funeral ( Art. 164)

(25)

Emenda Constitucional nº 1 de 17 de outubro de 1969

 Não trouxe alterações substanciais em relação a constituição de 1967 e de 1946. A matéria passa a ser tratada conjuntamente com o direito do trabalho no artigo 165, repetindo praticamente a Constituição de 1967.

 A Lei n° 6.036, de 1° de maio de 1974, criou o Ministério da Previdência e Assistência Social, desmembrado do Ministério do Trabalho e Previdência Social;

 Lei n° 6.435/77 – Previdência complementar – regulamentada pelos decretos 81.240 e 81.402.

(26)

SINPAS – Lei nº 6.439/77

 Art 4º - Integram o SINPAS as seguintes entidades:

 I - Instituto NacionaI de Previdência Social - INPS;

 II - Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - INAMPS;

 III - Fundação Legião Brasileira de Assistência - LBA;

 IV - Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor FUNABEM;

 V - Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social - DATAPREV;

 VI - Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social - IAPAS.

 § 1º - Integra, também, o SINPAS, na condição de órgão autônomo da estrutura do MPAS, a Central de Medicamentos - CEME.

(27)

CLPS

Em 1976, novamente a legislação

esparsa, que havia surgido desde a

LOPS de 1960, foi unificada pelo

Decreto nº 77.077 na Consolidação das

Leis da Previdência Social (CLPS). A

CLPS de 1976 foi substituída pela CLPS

de 1984, aprovada pelo Decreto nº

89.312.

(28)

CLPS

 I - quanto aos segurados: a) auxílio-doença; b) aposentadoria por invalidez; c) aposentadoria por velhice; d) aposentadoria especial; e) aposentadoria por tempo de serviço ou abono de permanência em serviço; f) auxílio-natalidade; g) salário-família;

h) salário-maternidade;

 i) pecúlio.

 II -quanto aos dependentes: a) pensão; b) aixílio-reclusão; c) auxílio-funeral;

 III -quanto aos beneficiários em geral: a) assistência médica, farmacêutica e odontológica; b) assistência suplementar; c) assistência reeducativa e de readaptação profissional.

(29)

CLPS

 Art 13 Consideram-se dependentes do segurado, para os efeitos desta Consolidação:

 I - a esposa, o marido inválido, a companheira mantida há mais de 5 (cinco) anos, os filhos de qualquer condição menores de 18 (dezoito) anos ou inválidos e as filhas solteiras de qualquer condição menores de 21 (vinte e um) anos ou inválidas;

 II - a pessoa designada, que, se do sexo masculino, só poderá ser menor de 18 (dezoito) anos ou maior de 60 (sessenta) anos, ou inválida;

 III - o pai inválido e a mãe;

 IV - os irmãos de qualquer condição menores de 18 (dezoito) anos ou inválidos e as irmãs solteiras de qualquer condição menores de 21 (vinte e um) anos ou inválidas.

(30)

Legislação

Lei n° 5.316, de 14 de setembro de 1967, integrou o seguro de acidentes do trabalho na Previdência Social;

O Decreto-Lei n° 564, de 1° de maio de 1969, estendeu a Previdência Social ao trabalhador rural, especialmente aos empregados do setor agrário da agroindústria canavieira, mediante um plano básico;

A Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, criou o Programa de Integração Social-PIS. A Lei

Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, instituiu o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP;

A Lei n° 5.859, de 11 de dezembro de 1972, incluiu os empregados domésticos na Previdência Social;

(31)

CF/88 - Antecedentes

 O Plano Beveridge foi elaborado por uma comissão interministerial de seguro social e serviços afins, nomeada um ano antes, com o escopo de estabelecer alternativas para a reconstrução da sociedade no período pós-guerra.

 o Plano Beveridge tinha por objetivos: (a) unificar os seguros sociais existentes; (b) estabelecer o princípio da universalidade, para que a proteção se estendesse a todos os cidadãos e não apenas aos trabalhadores; (c) igualdade de proteção; (d) tríplice forma de custeio, porém com predominância do custeio estatal.”

 O Plano Beveridge tinha cinco pilares: (a) necessidade; (b) doença; (c) ignorância; (d) carência (desamparo); (e) desemprego. Era universal e uniforme.

(32)

Constituição de 1988

(33)

Direitos Sociais

Art. 6º São direitos sociais a educação,

a saúde, a alimentação, o trabalho, a

moradia, o transporte, o lazer, a

segurança, a previdência social, a

proteção à maternidade e à infância, a

assistência aos desamparados, na

forma desta Constituição.

(34)

ADCT

Art. 58. Os benefícios de prestação

continuada, mantidos pela previdência social

na data da promulgação da Constituição, terão

seus valores revistos, a fim de que seja

restabelecido o poder aquisitivo, expresso em

número de salários mínimos, que tinham na

data de sua concessão, obedecendo-se a

esse critério de atualização até a implantação

do plano de custeio e benefícios referidos no

artigo seguinte.

(35)

Grécia Irlanda França

Portugal Inglaterra Espanha

CRISE GLOBAL DA DÍVIDA

REFORMAS DA PREVIDÊNCIA

(36)

Legislativa 0,34%

Judiciaria

1,33% Essencial à Justica 0,21%

Administração

1,06% Defesa

Nacional 1,72%

Segurança Pública

0,39%

Relacões Exteriores 0,13%

Assistência Social 3,15%

Previdência Social INSS

17,81%

Previdência servidores

militares 1,56%

Previdência servidores civis 3,10%

Saúde 4,17%

Trabalho 2,42%

Educação

3,34% Cultura

0,05%

Direitos da Cidadania 0,04%

Urbanismo 0,06%

Habitação 0,01%

Saneamento

0,04% Gestao Ambiental

0,16%

Transferências a Estados e Municípios

10,21%

Ciência e Tecnologia

0,34%

Agricultura 0,60%

Organização Agraria 0,11%

Industria 0,11%

Comércio e Servicos 0,08%

Juros e Amortizações

da Dívida 43,98%

Comunicações 0,04%

Energia 0,04%

Transporte 0,70%

Desporto e Lazer 0,02%

Outros Encargos Especiais

2,68%

Fonte: SIAFI - Banco de Dados

Access p/

download (execução do Orçamento da

União)

Elaboração:

Auditoria Cidadã da Dívida

ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO Executado em 2012 Total: R$ 1,712 trilhão

SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS

ALVO DAS REFORMAS DA

PREVIDÊNCIA

(37)

Lei 9.032/95

Exclui a pessoa designada da condição de dependente.

Alterou o critério de calculo dos benefícios acidentários, que passam a ser calculados como os benefícios comuns.

A aposentadoria especial passa a ser devida apenas se o segurado provar que exerceu o trabalho em contato com elementos químicos, físicos e biológicos que lhe causem prejuízo a saúde.

Não mais permitiu a conversão de atividade comum para especial.

Vedou a acumulação da pensão deixada por conjuge ou

companheiro, salvo o direito de opcão pela mais vantajosa

não mais permitiu a incorporação de 50% do auxilio acidente

no valor da pensão por morte.

(38)

Lei 9.528/97

Exclui o menor sob guarda da condição de dependente.

Exclui o benefício do auxilio acidente dos benefícios a que faz jus o aposentado que permanece ou retorna ao exercício da atividade.

Determinou que os agentes nocivos da aposentadoria especial sejam definidos por regulamento e não em norma especifica.

O pensionista tem 30 dias para requerer o benefício, sob pena da data de inicio ser apenas a data da DER.

Extingue aposentadorias especiais de aeronautas,

telefonista, jogador de futebol, jornalista, juiz classista da

Justica do Trabalho.

(39)

Emenda Constitucional n° 20/1998

 Estabelece aposentadoria por tempo de contribuição e não mais serviço

 35 anos de contribuição homem e 30 anos mulheres.

 Salário-família e Auxilio Reclusão passaram a ser devidos apenas ao dependente de baixa renda

 idade mínima para aposentadoria e tempo de permanência no serviço público (10 anos no serviço público e cinco no cargo).

 Mudanças na Previdência Complementar.

(40)

Outras Leis

Decreto 3.048/99 Altera as Lei n - Altera as Leis n° 8212/91 e 8213/91

Lei 9.876/99 cria o fator previdenciário – alcançar equilíbrio financeiro e atuarial ao sistema

LC 108/2001 e 109/2001 – Regulamenta Previdência

Privada

(41)

Emenda Constitucional 41/2001

Alteração da forma de calcular os proventos de aposentadoria: o servidor, em vez de manter a remuneração do cargo efetivo que ocupava, passou a ter a aposentadoria calculada com base na média aritmética dos valores sobre os quais contribuiu a partir da sua vinculação a um regime de previdência ou a partir de julho de 1994, utilizando-se 80% de todo o período.;

Fim da paridade e integralidade para os novos servidores

a instituição da cobrança de contribuição previdenciária dos inativos e pensionistas que recebam proventos acima de determinado valor;

Previsão de aplicação do teto do INSS para as aposentadorias dos servidores que ingressarem no serviço público a partir da vigência do Regime de Previdência Complementar (por meio da “FUNPRESP”).

Redução de 30% nas novas pensões para todos os servidores sobre a parcela que excede o teto do INSS.

(42)

Emenda Constitucional nº 47/05

 Teto remuneratório

 Novas mudanças aposentadorias

 Adoção requisito diferente portadores de deficiência; II que exerçam atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

 Reconhecido no serviço público atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.

(43)

Pec 287/16 – Justificativa do projeto

4

aumento da expectativa de sobrevida da população Brasileira;

mudança na pirâmide etária com diminuição da população ativa;

“experiência internacional”: a idade média de aposentadoria para homens no Brasil é de 59,4 anos enquanto a média nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE - é de 64,6 anos;

Tendência de igualdade entre homens e mulheres

Convergência entre RGPS e RPPS

Déficit de aproximadamente 151,9 bilhões de reais para 2016.

(44)

Mundial.

Déficit Previdenciário

(45)

Devedores da Previdência

Os devedores da Previdência Social acumulam uma dívida de R$

426,07 bilhões, quase três vezes o atual déficit do setor, que foi cerca de R$ 149,7 bilhões no ano passado. Na lista, que teom mais de 500 nomes, aparecem empresas públicas, privadas, fundações, governos estaduais e prefeituras que devem ao Regime Geral da Previdência Social. O levantamento foi feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável pela cobrança dessas dívidas.

Grandes empresas também constam entre os devedores da Previdência, como a mineradora Vale (R$ 275 milhões) e a JBS, da Friboi, com R$ 1,8 bilhão, a segunda maior da lista.

A lista inclui ainda bancos públicos e privados, como a Caixa Econômica Federal (R$ 549 milhões), o Bradesco (R$ 465 milhões), o Banco do Brasil (R$ 208 milhões) e o Itaú Unibanco (R$ 88 milhões).

(46)

Desonerações fiscais

(47)

Definição de uma idade mínima

sempre que verificado o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira

será majorada em números inteiros;

a cada 3 anos, há aumento de 1 na expectativa de vida;

em 15 anos a idade mínima passará para 70 anos.

Homem com 49 anos de idade (não se enquadra na regra de transição) não se aposentará com 65, mas sim com 70 ANOS!

(48)

Estados como Maranhão, Piaui, Alagoas, Roraima e Rondônia têm expectativa de vida em torno de 70 anos (http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/12/expectativa-de-vida-dos-brasileiros-sobe-para-752-anos-diz- ibge.html

(49)

Estudo do Auditor Federal Marcelo Perrucci -

https://trendr.com.br/o-que-n%C3%A3o-te-contaram-sobre-a-reforma-da- previd%C3%AAncia-18ba4d34c23a#.wtij8gb43

(50)

E qual o índice de emprego para profissionais acima de 65 anos de

idade?

Estudo apresentado pelo Prof. Emerson Lemes no Fórum Social Mundial.

(51)

Cálculo da aposentadoria

Atual: 80% das maiores contribuições de 07/1994 até o encaminhamento, com incidência do fator previdenciário(FP).

Ex. 35 anos de TC + 65 anos de idade: 100% (FP 1,037)

Proposta: 51% da média dos salários*, acrescido de 1% por ano de contribuição.

Ex. 35 anos de TC + 65 anos de idade: receberá 86% (51 + 35).

*mantida a regra atual de 80% das maiores contribuições, art. 22 da PEC.

(52)

Unificação Aposentadoria

Artigo 201. § 7º É assegurada

aposentadoria no regime geral de

previdência social àqueles que tiverem

completado sessenta e cinco anos de

idade e vinte e cinco anos de

contribuição, para ambos os sexos.

(53)

Regras de transição

1. segurado filiado até a data de promulgação da Emenda e com idade igual ou superior a 50, se homem, e 45 anos, se mulher, pagará pedágio equivalente a 50% do tempo que, na data de promulgação desta Emenda, faltaria para atingir o respectivo tempo de contribuição - 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher:

Mulher 45 anos e 28 anos de contribuição. Faltam 2 anos + 1 ano de pedágio: se aposentará com 48 anos de idade e 31 anos de tempo de contribuição.

2. 65 anos, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, pagará pedágio equivalente a 50% do tempo que, na data de promulgação desta Emenda, faltaria para atingir 15 anos de contribuição:

Homem com 65 anos de idade e 14 de contribuição. Falta 1 ano + 6 meses de pedágio:

se aposentará com 66 anos e 6 meses e 15 anos e 6 meses de contribuição.

(54)

Aposentadoria especial

RESTRIÇÃO às atividades exercidas sob

condições especiais que prejudiquem a saúde – supressão da integridade física;

redução no máximo, dez anos no requisito de idade (55 anos) e de, no máximo, cinco anos para o tempo de contribuição (20 anos);

vedada a contagem de tempo ficto (conversão

– art. 195, § 14º da PEC

)

(55)

Aposentadoria do professor

Regra atual: a idade mínima é de 55 anos para homens e de 50 para

mulheres, com tempo de contribuição mínimo para homens e mulheres é de 30 e 25 anos, respectivamente;

PEC: Equiparada a regra geral, em relação a idade e o tempo de contribuição.

Regra de transição: professores que até a data de promulgação da emenda tenham 50 anos – homens - e 45 anos – mulheres - poderão se aposentar após cumpridos 30 anos de contribuição, se homem, e 25 anos no caso das mulheres (desde que tenha cumprido um período adicional equivalente a metade do tempo que faltaria para atingir o tempo de contribuição anterior).

(56)

Trabalhador rural

Contribuição: deixa de ser custeada mediante contribuição sobre a produção comercializada (2,85%), rateada entre os membros do grupo familiar e passa a ser individual, sobre o salário mínimo, em percentual a ser fixado em lei, mas com “alíquota favorecida” – estima-se de 5 a 11%;

Idade e tempo de contribuição: equipara ao urbano, 65 anos com 25 anos de contribuição – hoje 60 anos homem, 55 mulher e ambos com 15 anos de

contribuição.

(57)

Benefícios por incapacidade

Aposentadoria por invalidez: hoje o benefício é de 100%, com a reforma somente será de 100% aos que se aposentarem decorrente de acidente de trabalho (laboral – obviamente depois com ação regressiva contra a empresa), se o acidente for comum de qualquer natureza, o benefício será de 50% + 1% por cada ano de trabalho;

Auxílio doença: sem alterações substanciais.

(58)

Pensão por Morte

Artigo 201.

§ 16. Na concessão do benefício de pensão por morte, cujo valor será equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento), acrescida de cotas individuais de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o limite de 100% (cem por cento) do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito

I - as cotas individuais cessarão com a perda da qualidade

de dependente e não serão reversíveis aos demais

beneficiários;

(59)

1. Pergunta: por que a cota fixa parte de 50%? Segundo dados do IBGE (2016), o tamanho da família brasileira diminuiu em todas as regiões: de 4,3 pessoas por família em 1981, chegou a 3,3 pessoas em 2001. O número médio de filhos por família atualmente é de 1,6 filhos;

http://labsfac.ufsc.br/2016/05/23/dados-do-ibge-queda-substancial-no-tamanho-das-familias-brasileiras/Acesso dia 29.01.17, às 10:49.

2. Valor da pensão poderá ser inferior ao salário mínimo – Art. 7º, IV e 60, §4º, IV da CF/88;

3. Não cumulação de aposentadoria e pensão.

(60)

Unificação dos Regimes previdenciários com teto

 Art. 40.

 § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que mantiverem o regime de previdência de que trata este artigo fixarão o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social para o valor das aposentadorias e pensões e instituirão regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.

 § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo e oferecerá aos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida, observado o disposto no art. 202.

(61)

Benefício Assistencial

“Art. 203.

...

...

.... V - a concessão de benefício assistencial mensal, a título de transferência de renda, à pessoa com deficiência ou àquela com setenta anos ou mais de idade, que possua renda mensal familiar integral per capita inferior ao valor previsto em lei. § 1º Em relação ao benefício de que trata o inciso V, a lei disporá ainda sobre: I - o valor e os requisitos de concessão e manutenção; II - a definição do grupo familiar; e III - o grau de deficiência para fins de definição do acesso ao benefício e do seu valor. § 2º Para definição da renda mensal familiar integral per capita prevista no inciso V será considerada a renda integral de cada membro do grupo familiar. § 3º A idade referida no inciso V deverá observar a forma de revisão prevista no § 15 do art.

201.” (NR)

(62)

Obrigado pela atenção!

astriches@terra.com.br

www.alexandretriches.com.br

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