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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ISABELA ALMEIDA RODRIGUES

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Academic year: 2021

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ISABELA ALMEIDA RODRIGUES

O USO DE TECNOLOGIAS COMO MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO ALTERNATIVO PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO: UMA POSSIBILIDADE

PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Santa Teresa 2021

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ISABELA ALMEIDA RODRIGUES

O USO DA TECNOLOGIA COMO MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ALTERNATIVO PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO: UMA POSSIBILIDADE

PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Monografia apresentada à Coordenadoria do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção de título em Licenciatura em Ciências Biológicas.

Orientadora: Profª. Dra. Jaquelini Scalzer

Santa Teresa 2021

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(Biblioteca Major Bley do Instituto Federal do Espírito Santo)

Elaboração: Domingos Sávio Côgo – CRB6/ES - 430

R696u Rodrigues, Isabela Almeida.

O uso de tecnologias como material didático-pedagógico alternativo para alunos com baixa visão: uma possibilidade para educação inclusiva em tempos de pandemia / Isabela Almeida Rodrigues. – 2021.

39: il.; 30 cm.

Orientador: Profª. Dra. Jaquelini Scalzer

Monografia (graduação em Ciências Biológicas) – Instituto Federal do Espírito Santo, Coordenadoria do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas. Santa Teresa, 2021.

Inclui bibliografias.

1. Inclusão escolar. 2. Recursos tecnológicos. 3. Atividades não presenciais. I. Scalzer, Jaquelini. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título.

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ISABELA ALMEIDA RODRIGUES

O USO DE TECNOLOGIAS COMO MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO ALTERNATIVO PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO: UMA POSSIBILIDADE

PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Monografia apresentada à Coordenadoria do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção de título de Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas.

Orientadora: Profª. Dra. Jaquelini Scalzer

Aprovada em 15 de junho de 2021.

COMISSÃO EXAMIDORA

. Profª. Dra. Jaquelini Scalzer

Instituto Federal do Espírito Santo Orientadora

. Profª. Dra. Fernanda Ferreyro Monticelly

Instituto Federal do Espírito Santo Co-Orientadora

_______ . Prof. Dr. Adriano

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DECLARAÇÃO DO AUTOR

Declaro, para fins de pesquisa acadêmica, didática e técnico-cientifica, que esta monografia pode ser parcialmente utilizada, desde que se faça referência à fonte e a autora.

Santa Teresa, 16 de junho de 2021.

. Isabela Almeida Rodrigues

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, agradeço imensamente à Deus por toda a paciência, perseverança e garra que ele me deu para não desistir dos meus sonhos.

Agradeço a minha mãe que me incentivou nos momentos difíceis, me encorajou apoiou minhas decisões, e também a toda minha família que sempre torceu e se esforçou para que eu chegasse onde estou hoje.

Ao meu esposo que sempre me incentiva a dar o meu melhor, pelo cuidado, pelo zelo sempre trazendo chocolates quando o nervosismo era grande, pelo companheirismo e apoio sempre.

A minha filha que é meu norte, me enche de energia e mostra que nada neste mundo é impossível desde que, primeiramente haja amor, paciência e garra.

Aos meus amigos de graduação que foram imprescindíveis em todas as minhas aprendizagens, nos desafios e nas vitórias que esses anos de aprendizado me proporcionaram.

Minha eterna gratidão a minhas orientadoras, Jaqueline Scalzer e Fernanda Ferreyro Monticelli, por embarcarem no tema dessa monografia comigo e pelos ensinamentos recebidos que fizeram aumentar ainda mais meu carinho pela área da educação especial.

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Aprenda com o ontem, viva o hoje, tenha esperança para o amanhã. O importante é não parar de questionar.

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RESUMO

Os recursos tecnológicos estão cada vez mais presentes no ambiente escolar como ferramenta de suporte à educação, tornando possível um mundo de informações e tecnologias que podem ser utilizadas tanto a favor do professor quanto do aluno. Os alunos que possuem algum tipo de necessidade especial, podem ser contemplados com o uso dessas tecnologias para auxilio da aprendizagem de acordo com sua especificidade. Este trabalho tem como objetivo mostrar a diferença que o uso das tecnologias, desde aplicativos, aumento de imagens, simples ferramentas de atalho, entre outros, podem fazer para que um aluno de baixa visão compreenda melhor o conteúdo de biologia e assim apresentar ferramentas que são positivas e negativas no processo de aprendizagem do aluno em tempos de ensino remoto.

Palavras-chaves: Inclusão escolar. Recursos tecnológicos. Atividades não presenciais.

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ABSTRACT

Technological resources are increasingly present in the school environment as a tool to support education, making possible a world of information and technologies that can be used in favor of both the teacher and the student. Students who have some kind of special needs, can be contemplated with the use of these technologies to aid learning according to their specificity. This project aims to show the difference that the use of technologies, like mobile apps, image enhancement, simple shortcut tools, among others, can make for that a low vision student better understand the biology content and thus present tools that are both positive and negative in the student's learning process in times of remote teaching.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA... 10 2 OBJETIVOS... 13 2.1 OBJETIVO GERAL... 13 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 13 3 REFERENCIAL TEÓRICO 14 3.1 ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL FRENTE À EDUCAÇÃO COM PESSOAS DE BAIXA VISÃO... 14

3.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA... 15

3.2.1 Marcos orientadores... 15

3.2.2 A educação inclusiva nas escolas... 16

3.2.3 Materiais didático-pedagógicos... 17 4 METODOLOGIA... 19 4.1 PÚBLICO ALVO... 19 4.2 INSTRUMENTOS... 21 4.3 PROCEDIMENTOS... 21 5 RESULTADO E DISCUSSÃO... 23

5.1 NECESSIDADES ESPECÍFICAS APRESENTADAS INICIALMENTE PELO ALUNO... 23

5.2 CONTEÚDO DE BIOLOGIA TRABALHADO E INSTRUMENTOS UTILIZADOS... 24

5.3 RESULTADO DA ULTIMA ENTREVISTA COM O ALUNO... 26

5.4 RESULTADO DA CORREÇÃO DAS AVALIAÇÕES DADAS PELO PROFESSOR... 27

6 CONCLUSÃO... 28

REFERÊNCIAS... 30

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1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

É de grande importância que todos os cidadãos tenham direito à educação, principalmente no atual momento em que se encontram muitas escolas pelo mundo devido a pandemia do novo coronavírus que surgiu no final de 2019 e se estende até os dias de hoje. Graças a essa fatalidade, o mundo todo precisou adequar suas atividades e na área da educação não poderia ser diferente, portanto, as escolas passaram a adotar a modalidade das atividades pedagógicas não presenciais (APNP) para garantir que o direito à educação não fosse interrompido.

Se antes, na modalidade de ensino presencial, não era simples exercer a inclusão de pessoas com necessidades especiais, com a repentina mudança de todo ensino para plataformas virtuais novos desafios começaram a aparecer. Coube assim as escolas e aos professores, buscarem novas estratégias e alternativas para assegurar que os alunos com alguma deficiência pudessem se adaptar e assim o objetivo de ensino-aprendizagem fosse cumprido. Ao falarmos de educação, Tanguy (1994), diz que ela tem por objetivo:

[...] contribuir para a formação de um indivíduo flexível, capaz de lidar com situações novas, de resolver problemas, de trabalhar em grupo, de cooperar, de tomar iniciativas e de integrar os conhecimentos básicos de várias ciências, além de dominar a leitura, a escrita e a matemática (TANGUY, 1994, p.450).

Para que os alunos, sem distinção, tenham as mesmas oportunidades, principalmente no cenário atual que estamos vivendo, é preciso elaborar estudos de práticas pedagógicas de acordo com cada especificidade apresentada por eles.

Ao analisar a história do mundo percebemos que as pessoas com necessidades especiais eram tratadas de modo diferente, sendo vistas como amaldiçoadas, excluídas e tidas como fonte de medo (JANNUZI, 2004; MONTICINELLI, 2014). Isso gerou um preconceito por parte da sociedade com essas pessoas e ainda hoje é grande o número de casos de preconceitos, porém, depois de muitas batalhas algumas vitórias foram alcançadas. Uma delas é a educação inclusiva, em que as

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escolas precisam se adequar às especificidades de alunos com necessidades especiais e fazer com que ocorra a inclusão escolar.

O Art. 205, da nossa Constituição Federal diz que a escola é um direito de todos, dessa forma, estas devem se adaptar aos diversos tipos de alunos que possui, deixando de criar classes especiais e passando a trabalhar com a inclusão, como previsto na Resolução do CNE/CEB n°2/2001, que determina que todos os alunos devem ser matriculados em classes comuns, o que inclui alunos com necessidades especiais.

Após a Declaração de Salamanca, que trata dos princípios, políticas e práticas em educação especial (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994), aumentou-se a preocupação com a inserção de alunos com necessidades especiais em turmas regulares de ensino, já que para recebê-los a escolar precisa praticar ações pedagógicas específicas. Segundo Carvalho (2007, p. 17), entende-se por educação especial:

[...] o conjunto de recursos que todas as escolas devem organizar e disponibilizar para remover barreiras para a aprendizagem de alunos, que por características biopsicossociais, necessitam de apoio diferenciado daqueles que estão disponíveis na via comum da educação escolar. (CARVALHO, 2007, p. 17)

Segundo o Censo Escolar fornecido pela Secretaria de Estado da Educação (SEDU) realizado entre os anos de 2007 e 2016 no Espírito Santo, as matrículas de alunos considerados especiais aumentou cerca de 196% anualmente. Com isso professores e demais servidores tiveram que se adaptar do jeito que podiam a essa nova realidade.

Não apenas estado do Espírito Santo, mas o Brasil adotou a proposta da Declaração de Salamanca, passando a se comprometer em ter um sistema de educação inclusivo, principalmente para alunos com necessidades educacionais especiais.

Por esse motivo, esse trabalho teve como objetivo a investigação e a exploração de recursos tecnológicos como materiais didáticos-pedagógicos alternativos para o

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ensino de biologia, no segundo ano do ensino médio, para alunos de baixa visão na modalidade EAD. Nesse sentido, a exploração da tecnologia visou contribuir como potencializador da aprendizagem para que alunos de baixa visão pudessem acompanhar, compreender melhor e utilizar recursos tecnológicos para melhorar seu entendimento, performance e aprendizagem dos conteúdos no atual cenário de ensino remoto, visto que o aluno passou a conhecer ferramentas para melhorar e adaptar sua experiência com as aulas a distância.

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2 OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Analisar como as ferramentas tecnológicas, quando utilizada como material didático-pedagógico alternativo, auxilia na aprendizagem dos alunos com baixa visão das turmas regulares do ensino médio de biologia.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar ferramentas tecnológicas que possam ser utilizadas como facilitadoras no ensino-aprendizagem de alunos com baixa visão;

 Analisar a inclusão escolar de alunos com baixa visão em turmas regulares do ensino médio em aulas remotas;

 Analisar os pontos positivos e negativos que determinados recursos tecnológicos possuem para alunos de baixa visão.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL FRENTE À EDUCAÇÃO DE

PESSOAS COM BAIXA VISÃO

Este estudo adota a abordagem histórico cultural com pressuposto em Vygotsky. Lev Semenovich Vygotsky, foi um psicólogo bielo-russo, nascido em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, Rússia. Foi pioneiro em estudos sobre o conhecimento de que o desenvolvimento intelectual das crianças é devido as interações sociais e condições de vida que a mesma possui.

Iniciou em 1924, um trabalho sistemático que teve como fonte de ajuda estudantes e auxiliadores, em várias pesquisas sobre Psicologia do Desenvolvimento, Educação e Psicopatologia, em que estudou as interações entre cérebro e mente. Faleceu em 1934, vítima de tuberculose.

Segundo Góes (2002), o primeiro a falar sobre o desenvolvimento intelectual de crianças com deficiência foi Vygotsky, que trouxe muitos estudos e saberes para a sociedade, em que mais tarde foi usado como referência para diversas pesquisas, para trazer melhorias ao ensinamento desses alunos.

Antes de vir a falecer, em 1925, mesmo estando doente devido à tuberculose, começou a produzir conferências e pesquisas direcionadas principalmente a crianças com deficiências visuais e auditivas. Assim, temos que,

O interesse de Vygotsky pela psicologia acadêmica começou a se delinear a partir de seu contato, no trabalho de formação de professores, com os problemas de criança com defeitos congênitos, tais como: cegueira, retardo mental severo, afasia etc. Essa experiência o estimulou a encontrar alternativas que pudessem ajudar o desenvolvimento de crianças portadoras dessas deficiências. Na verdade, seu estudo sobre deficiência (tema que se dedicou durante vários anos) tinha não somente o objetivo de contribuir na reabilitação das crianças, mas também significava uma excelente oportunidade de compreensão dos processos mentais humanos, assunto que viria a ser o centro de seu projeto de pesquisa (REGO, 1995, p.22).

Vygotsky (2000, 2011) ao falar da aprendizagem de pessoas com necessidades especiais, diz que as leis gerais de desenvolvimento são iguais para todos os alunos, em que primeiro se tem um meio de influência sobre os outros e depois sobre si. É

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através da aprendizagem cultural, que ocorre os processos de desenvolvimento intelectual.

Uma vez que a educação proporciona diversas direções e recursos especiais, para que pessoas com necessidades especiais possam ter conhecimento que as façam interagir e evoluir socialmente, Vygostky pensa que a educação é altamente importante nesse processo de inclusão.

A baixa visão é uma complicação na visão que afeta muitas pessoas mundialmente, em que esta pode ser classificada em baixa visão moderada, quando possui acuidades visuais compreendidas entre 0.3 e 0.1 e a baixa visão severa que é relativa a acuidades visuais entre 0.1e 0.5, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)

De acordo com o Decreto n°5.296 de 2 de dezembro de 2004, “a baixa visão ou a visão subnormal é considerada deficiência visual quando possui acuidade entre 0,3 e 0,5 no melhor olho, com a melhor correção óptica”. Outras características apresentadas pelas pessoas de baixa visão são a dificuldade de enxergar, mas elas possuem um resquício de visão que as permite não ser dependente.

Além da característica exposta a cima, a pessoa de baixa visão pode apresentar constante coceira ou irritação nos olhos, estar sempre aproximando junto ao rosto para estar lendo ou escrevendo, ter dificuldade para leitura, ter que fazer um grande esforço visual, inclina a cabeça para tentar conseguir melhorar sua visão, dentre outros, que são caracterizados de acordo com o grau de sua deficiência.

3.2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

3.2.1. Marcos orientadores

A educação para todos como é denominada a educação inclusiva, é uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos que reconhece e valoriza as diferenças. E se relaciona com diversos fatores como políticas sociais, âmbito

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escolar, a cultura, entre outros, mas principalmente a valorização e o reconhecimento da diversidade humana.

Após a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no ano de 1994, em Salamanca, foi fortalecido o movimento de inclusão e originou-se o documento denominado “Declaração de Salamanca”1, que abordava

os princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais.

O Brasil, após essa conferência, passou a adotar a Declaração de Salamanca e também a acompanhar a Convenção Interamericana Para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, este último documento diz que discriminação contra pessoas portadoras de deficiência é:

[...] toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de deficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras de deficiência de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais (BRASIL, 1999, p. 281).

Além desses documentos outros meios foram criados a fim de estabelecer regras, normas, para que a educação inclusiva fosse estabelecida na educação brasileira. O Ministério da Educação (MEC), por exemplo, determinou normas que as escolas teriam de seguir para se adaptar aos alunos deficientes, para fazer com que escolas se adaptassem a esses alunos e as classes especiais passassem a ser exceção, sendo regra optar pela inclusão.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), também são outras formas de assegurar a educação inclusiva dentro das escolas.

1 Representada por 88 governos e 25 organizações internacionais em assembleia em Salamanca, entre 7 e 10 de junho de 1994, que reafirmava o compromisso para com a “Educação para Todos”, sendo sua questão primordial a inclusão de crianças, jovens e adultos com necessidades especiais dentro do sistema regular de ensino.

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Assim é possível compreender que educação inclusiva:

[...] atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível que requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. (DEFINIÇÃO USADA DURANTE O SEMINÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DO INTERNATIONAL DISABILITY AND DEVELOPMENT CONSORTIUM (IDDC) ANGRA, ÍNDIA, 1998).

3.2.2. A educação inclusiva nas escolas

O acesso à escola é de grande importância para o desenvolvimento do cidadão, e é de direito que todos tenham acesso ao ensino, o que não é diferente para alunos com necessidades especiais.

De acordo com o Artigo 208, inciso, III da Constituição Federal, o Estado tem o dever de garantir “atendimento educacional especializado as pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

Então temos estabelecido, desde 1988, que os alunos com deficiência têm direito a participar da instituição escolar, sendo atendidos preferencialmente na classe comum, em que é necessário haver uma parceria entre professor e aluno, buscando criar situações e atividades interativas para a construção de saberes.

Segundo Mendes (2002), a educação inclusiva atualmente é conduzida por duas correntes que partem de pressupostos diversos, a inclusionista e a inclusão. Para os inclusionistas, a escola tem que ajudar os alunos a terem novos conhecimentos e habilidades em seu dia a dia, ou seja, coloca-los no processo de aprendizagem. Sugere também que ocorra atendimentos especializados aos alunos com necessidades especiais, que estão nas classes comuns e assim ocorrer uma parceria entre a escola regular e a especial.

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A escola, portanto, não contribui apenas com a aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais, a escola forma cidadãos, conforme definido na nova Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), “trata-se de uma modalidade da educação escolar, voltada para a formação do indivíduo, com vistas ao exercício da cidadania” - Lei N°. 9.394/96.

Lembrando também que é de responsabilidade dos pais matricularem e manterem seus filhos na escola, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a Lei, n° 8.069/90, no art. 55, reforça que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”. Sendo alta a ocorrência de pais que deixavam de matricular e levar seus filhos à escola, por medo de que sofressem algum tipo de preconceito, que não conseguissem se encaixar em turmas regulares e acabavam por privar seus filhos de ir à escola.

3.2.3. Materiais didáticos-pedagógicos

A elaboração de materiais didáticos-pedagógicos é de grande importância quando se trata da educação para alunos com necessidades especiais, em que Vygotsky dispõe sobre como os caminhos indiretos (alternativos) são importantes (VYGOTSKY, 2011), pois se o caminho direto não consegue respostas positivas na aprendizagem da criança é necessário usar os caminhos alternativos.

Assim temos que,

[...] o educador deve investir na compensação para libertar a criança das impressões percentuais concretizadas, desafiando seu nível de capacidade, atuando para conduzi-la ao pensamento de alta generalidade, para as funções psicológicas superiores (GÓES, 2002, p. 103).

Agregar na prática, recursos alternativos, como os materiais didático-pedagógicos contribuem para que haja um caminho eficiente na educação dos alunos com necessidades especiais, em que,

[...] é diversificando as atividades, trabalhando conteúdos e utilizando recursos alternativos que se consegue a participação ativa do aluno no processo ensino-aprendizagem e consequentemente o seu

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crescimento pessoal, de forma que, possa aplicar e utilizar os conhecimentos adquiridos na prática social. (POLICARPO, 2008, p.8).

É de grande importância usar materiais didático-pedagógicos alternativos adaptados para alunos de baixa visão, pois dentro de uma sala de aula há vários tipos de alunos com suas peculiaridades na hora de aprender, o que não é diferente na hora de realizar uma avaliação, em que conforme Esteban (2001) diz que há de se discutir avaliações feitas por padrões, procedimentos e instrumentos únicos.

Segundo afirma Caporrino (2010), os materiais didáticos utilizados são para favorecer o desempenho do aluno, para facilitar que o mesmo seja incentivado a realizar pesquisas, para que suas dificuldades diárias sejam atenuadas e assim cooperar para que suas necessidades especiais sejam atendidas.

Conforme diz Gómez e Terán:

É importante ajudar essas crianças a conhecerem seus pontos fortes, a compreenderem que suas dificuldades não existem por falta de capacidade e, a descobrirem estratégias que sejam úteis ao seu aprendizado. (GÓMEZ e TERÁN, 2008, p. 30).

4 METODOLOGIA

Esta pesquisa foi realizada no Instituto Federal do Espírito Santo-Campus Santa Teresa, pautada em uma abordagem qualitativa em educação. Assim, temos que várias são as formas encontradas para conceituar esta abordagem, conforme pontuado por André (1995):

Para alguns, a “pesquisa qualitativa” é a pesquisa fenomenológica (Martins e Bicudo, 1989). Para outros, o qualitativo é sinônimo de etnográfico (Trvinos, 1987). Para outros ainda, é um termo do tipo guarda-chuva que pode muito bem incluir os estudos clínicos (Bogdam e Biklen, 1982). E, no outro extremo, há um sentido bem popularizado de pesquisa qualitativa, identificando-a como aquela que não envolve números, isto é, na qual qualitativo é sinônimo de não-quantitativo (ANDRÉ, 1995, p. 23).

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Com esta abordagem, portanto, trabalhamos com uma metodologia exploratória, que não busca números ou respostas exatas, mas busca compreender os pontos positivos e negativos que os usos de ferramentas tecnológicas como materiais didático-pedagógicos alternativos podem contribuir para facilitar e melhorar o ensino de alunos com baixa visão, através de respostas que nem sempre serão objetivas.

4.1. PÚBLICO ALVO

Os participantes dessa pesquisa foram, um aluno com baixa visão, que não será identificado, um professor, cuja participação foi muito importante pois, através da correção das atividades foi possível analisar se os instrumentos utilizados foram positivos para o aluno, observando o desempenho que o mesmo teve nas atividades, e assim pudesse se sentir incluído.

4.2. INSTRUMENTOS

Foi utilizado uma entrevista semiestruturada. Sobre esse tipo de entrevista, Flick (2013) diz que:

Para as entrevistas semiestruturadas, são preparadas várias perguntas que cobrem o escopo pretendido da entrevista. Para este propósito, você precisará desenvolver um guia da entrevista como uma forma de orientação para os entrevistadores. Em contraste com os questionários, os entrevistadores podem se desviar da sequência das perguntas. Eles também não ficam necessariamente presos à formulação inicial exata das perguntas quando as formulam. O objetivo da entrevista é obter as visões individuais dos entrevistados sobre um tema (FLICK, 2013, p. 115).

Nessa entrevista (APÊNDICE A) foram abordados as ferramentas tecnológicas que traziam mais facilidade para o aluno, foi levado um encarte de cores para que o aluno pudesse mostrar quais ele apresentava melhor facilidade para visualizar e para saber acerca do conhecimento dele sobre as cores, além disso foi perguntado sobre o tamanho, a fonte de letra e o zoom que seriam mais adequados para que ele pudesse realizar leituras.

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Outras questões também acabaram sendo abordadas, visto que o aluno ficou livre para se expressar e falar de sua experiência, contribuindo para que fossem abordados mais instrumentos que ele tinha facilidade e gostava de utilizar, além dos pontos negativos, que contribuiu para que fosse pensado em outras alternativas para ajudá-lo nesses pontos.

Toda essa entrevista foi registrada por meio de anotações, afim de poder arquivar tudo o que o aluno trazia de informações, deixando-o à vontade para abordar sobre outros pontos que trouxessem facilidade para sua aprendizagem e sua experiência com as aulas remotas, pois como defende Souza e Arlene (2019, p.25) é de grande importância se preocupar com o tipo de material que melhor atenderá o aluno de baixa visão.

Após a entrevista tivemos a observação participante, que consiste em, segundo Flick (2013):

Uma forma de coleta de dados contraste é proporcionada pela observação participante. Aqui, a distância do pesquisador da situação observada é reduzida. Sua participação durante um período de tempo estendido no campo que é estudado orna-se um instrumento essencial da coleta de dados (FLICK, 2013, p. 122)

O aluno foi observado durante o total de duas semanas, que corresponderam a 14 dias para ver seu desenvolvimento nas aulas remotas com a utilização dos recursos tecnológicos e materiais didáticos utilizados pelos professores, que foram utilizados nas aulas de biologia.

Após o processo de observação do aluno, o professor apresentou os conteúdos que deveriam ser trabalhados e as atividades que deveriam ser realizadas, após isso começou-se o planejamento e a busca por recursos tecnológicos que contribuíssem para melhorar e aprimorar a experiência do aluno nas aulas remotas de biologia.

Nesse processo utilizamos com o aluno o aplicativo de WhatsApp, que é um meio de comunicação por mensagens e ligações através de internet, onde foi utilizado tanto as mensagens quanto as ligações no aplicativo, também foram usados o aplicativo Google Meet no celular e no computador, a ferramenta de zoom das páginas, a procura de imagens semelhantes as disponibilizadas pelo professor só que com maior

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resolução para que o aluno pudesse ver melhor e com riqueza de detalhes, sites de pesquisa do google, o uso do Paint, do Word, a digitação por áudio presente no Google Drive, o acompanhamento em tempo real de respostas também no Google Drive, vídeos explicativos do Youtube sobre o conteúdo que estava sendo estudado em biologia, os atalhos para salvar arquivo e o atalho para procura de palavras-chaves no texto.

Acabado o processo de inserção dos recursos tecnológicos durante as aulas de Biologia, foi realizada uma entrevista com o aluno por meio de um questionário aberto onde ele pode falar sobre sua experiência com o uso dos novos recursos tecnológicos inseridos para melhorar o aprendizado, em que o mesmo relatou quais os ajudavam positivamente e os que não faziam muita diferença. Vale ressaltar que, nas entrevistas outras questões iam surgindo e foram sendo acrescentadas caso fossem pertinentes ao trabalho.

4.3. PROCEDIMENTOS

Inicialmente foram elaborados diversos termos de consentimentos (APÊNDICE 4) que foram enviados para Pedagoga, Coordenador, o professor de Biologia, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) e para o Comitê de Ética em Pesquisa com Humanos, para que fosse autorizado realizar a pesquisa no instituto com o aluno de baixa visão do ensino médio.

Vale ressaltar que, somente após o consentimento dos diversos setores citados acima que foi permitido falar o nome do aluno com baixa visão, que fez parte dessa pesquisa. No caso, foi explicado a ele no que consistiria a pesquisa, que o nome dele seria preservado e que ele precisava autorizar esta pesquisa através do termo de consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE D).

Assim foram seguidas as seguintes etapas na pesquisa:

1° Etapa: Aprovação dos diferentes seguimentos para realização do projeto de pesquisa e contato com o professor de biologia da turma do aluno com baixa visão;

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3° Etapa: Entrevista com o aluno para saber quais são as situações impeditivas ao seu processo de aprendizagem e quais os aspectos potencializadores, que se refere especificamente as melhores cores, contrastes, tamanho de letra, dentre outras perguntas;

4° Etapa: Planejamento dos recursos tecnológicos a serem utilizados de acordo com o conteúdo em sala de aula;

5° Etapa: Introdução dos recursos tecnológicos como materiais didático-pedagógicos alternativos para melhor explicar o conteúdo para o aluno com baixa visão;

6° Etapa: Realização da entrevista com o aluno para saber sobre os pontos positivos e negativos que ele teve com o uso dos recursos tecnológicos apresentados;

7° Etapa: Análise dos dados coletados.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1. NECESSIDADES ESPECIFICAS APRESENTADAS INICIALMENTE PELO ALUNO

O aluno não conhecia muito bem todas as funções de um computador e seus instrumentos, pois foi inicialmente devido a pandemia do novo coronavírus e a inicialização de aulas remotas que o mesmo passou a ter mais contato com o computador, que antes não fazia muito parte do seu dia.

Com essa nova experiência o aluno precisou não somente se adaptar à nova forma de participar das aulas, mas também a mexer nas diversas funcionalidades do computador e aprender a adaptar essa ferramenta para sua deficiência.

Ao realizar a entrevista com o aluno ficou constatado que as melhores cores para a visualização do mesmo eram as cores preta e azul. Apesar de conseguir visualizar

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algumas outras cores, nas mais claras ele forçava um pouco a visão para conseguir enxergar melhor.

Ficou constatado que a fonte de tamanho 28 é mais adequada para a leitura e melhor visualização do aluno, e que em fontes padrão como Arial 12 ou Calibri, que normalmente costumam ser usadas em sites de pesquisa do google, o aluno precisa aumentar a tela cerca de 150% a 180% vezes mais através do zoom. A fonte da letra não costuma fazer muita diferença desde que esteja de forma legível e que não sejam letras muito grudadas uma na outra.

Foi abordado pelo aluno que de acordo com as aulas que ele tinha, uma das melhores ferramentas de estudo foi o uso de vídeo aulas, visto que o mesmo podia assistir no seu ritmo podendo voltar o vídeo, pausar, adiantar e assim conseguia fazer suas anotações de forma mais tranquila. Outro ponto foi a utilização da plataforma de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde foram postadas as atividades, vídeos, material de estudo e que o aluno contou ter tido um pouco de dificuldade com o acesso, devido a grande quantidade de informações na tela, e isso fazia com que ele demorasse um pouco para encontrar o que realmente procurava, mas que estava buscando se familiarizar mais com a plataforma e suas funções. Enquanto ocorria essa adaptação, o professor enviou todo o conteúdo pelo aplicativo do WhatsApp e o aluno relatou que ajudou muito.

5.2. CONTEÚDO DE BIOLOGIA TRABALHADO E INSTRUMENTOS UTILIZADOS

O professor responsável pelo conteúdo de Biologia disponibilizou o conteúdo e as atividades que deveriam ser trabalhadas com o aluno e foi através deles que foi possível gerar resultados para a pesquisa em questão.

Os conteúdos trabalhados com o aluno foram os nematódeos, ascaridíase, ancilostomíase, larva migrans, filariose, elefantíase e enterobíase, porífera, cnidária, platelmintos, molusca annelida, arthropoda e echinodermata em que era necessário que ele estudasse os PDF’s disponibilizados pelo professor que continham características gerais de cada assunto e depois realizasse as atividades. Ressaltando

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que as atividades não foram anexadas a pesquisa a fim de preservar a identidade do aluno.

Por meio de trocas de áudios pelo aplicativo de WhatsApp foi dado início ao processo de compreensão do conteúdo pelo aluno, onde foi lhe explanado a matéria. Começamos utilizar ligações por áudio do WhatsApp, visto que são mais eficazes para manter um diálogo com o aluno e o auxilia-lo passo a passo nos processos. Quando surgia uma nova peculiaridade, nas ligações por áudio do WhatsApp, não havia como o aluno acompanhar exatamente a parte do material que foi explanada e mostrar qual imagem eram apresentadas no material do professor em questão, pois os conteúdos de Biologia que foram trabalhados apresentavam muitas imagens para explicar ciclos, características dos animais, dentre outros.

Então começou-se a utilizar o aplicativo Meet, que é um aplicativo de sala de reunião onde é possível fazer chamada de vídeo ou só de áudio compartilhar tela do computador com a(s) outra(s) pessoa(s) que está/estão participando da reunião. Com isso iniciou-se o processo de compartilhar a tela com o conteúdo para o aluno, fazendo as respectivas modificações para que ele conseguisse acompanhar onde era feita a leitura e também consegui ler, devido a ferramenta de zoom presente nos computadores para aumento da tela e além disso , quando se encontravam figuras no material de estudos disponibilizados pelo professor era possível ampliar e outras

figuras semelhantes para que o aluno conseguisse ver

outros ângulos, outras características sendo estas buscadas em sites do google, aumentadas e pela transmissão de tela que o aplicativo Meet proporciona, o aluno podia visualizar.

Outra questão foi o uso do Paint e do Word, para ampliar imagens como na explicação dos aracnídeos, em que foi explicado a morfologia das aranhas e o aluno indagou onde e o que eram as quelíceras. Utilizando o Paint foi colado a imagem de uma aranha, retirada do google, ampliada e com o auxílio de um pincel do Paint foi possível circular o respectivo membro que representam as quelíceras, em que o aluno conseguiu visualizar melhor a morfologia da aranha e as características que apresentavam a quelícera, sendo diversas vezes utilizado esse recurso tecnológico

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para ajudar o aluno a compreender imagens através de marcações para fazer explicação da mesma.

Já o Word foi utilizado diversas vezes para mostrar o aluno algumas formas de como responder determinadas questões, como em uma das questões das atividades solicitadas pelo professor que precisava fazer o uso de tabela, foi utilizado o word para montar a tabela de forma que o aluno conseguia ver a estrutura que a tabela precisava e as informações, para depois consegui passar para o caderno.

O caderno ainda é um meio que o aluno se sente melhor colocar suas respostas, visto que o teclado de seu computador é pequeno para sua visualização e ele precisa fazer um esforço grande para estar digitando. Assim foi apresentado outro recurso para ajudar ele no processo de digitação, que é a digitação por áudio que está presente em alguns aplicativos como drive, google, dentre outros que podem ser adquiridos gratuitamente e baixados no celular. Essa ferramenta de digitação por áudio consiste em o aluno fazer uma fala que é gravada pelo aplicativo e vai sendo digitalizada, em forma de texto de acordo como que é falado pelo aluno, o que poupa muito tempo e esforço ocular do aluno que apresenta baixa visão.

Outra ferramenta que foi utilizada com o aluno foram vídeos de explicação do Youtube, visto que é um dos métodos que o aluno aborda ser o melhor, por ele poder pausar e despausar quando quiser. Em que o aluno desconhecia que mesmo em tela ampliada no Youtube, dava para se aumentar ainda mais a tela o que foi bom para o mesmo, devido a vídeos que haviam informações escritas ele podia aumentar de forma adequada para sua visão ou até mesmo parar o vídeo e aumentar quando necessário.

Foi apresentado alguns atalhos do computador ao aluno, como forma de ajuda-lo em alguns momentos como salvar arquivos, como o Ctrl+B, visto que o aluno apresentava uma leve dificuldade com a tela ampliada até chegar na parte de salvar um documento, poupando tempo do mesmo, outro atalho foi o Ctrl+ F, em que aparece uma barrinha de pesquisa e lá você pode colocar a palavra chave que se quer achar em um texto, fazendo com que o aluno consiga ir no ponto exato do texto

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27

que precisa, o que foi muito útil nas pesquisas feitas no google pelo aluno para achar características dos animais, entrar em um site e ir para a parte especifica que ele queria como no caso dos ciclos das doenças que os vermes e parasitas estudados tinham, dentre outras pesquisas que esse atalho foi bem útil ao aluno.

5.3. RESULTADO DA ÚLTIMA ENTREVISTA COM O ALUNO

O aluno relatou em suas respostas como os recursos tecnológicos poderiam o ajudar na compreensão dos conteúdos, podendo facilitar bastante a sua visualização e também trazendo otimização de tempo em alguns casos. Pontuou também que os recursos trazem melhorias na hora de realizar pesquisas, podendo apropriar todo o seu estudo tendo uma melhor experiência, que com certeza ele indicaria essas ferramentas tecnológicas para outras pessoas que apresentam a mesma dificuldade que a dele.

Considerou que as ferramentas tecnológicas são muito interessantes por ajudarem muito no dia a dia de pessoas com baixa visão, o que acaba por facilitar a vida acadêmica dos mesmos.

Quando o aluno foi indagado se considerava que houve uma progressão no seu rendimento ao trabalhar com as ferramentas tecnológicas, tivemos uma resposta superpositiva, em que o mesmo ressaltou a facilidade que os vídeos trazem para ele. Em que o aluno pode pausar o vídeo, voltar, rever novamente, ampliar quando necessário, conseguindo assim responder as questões corretamente e entender ainda mais sobre os conteúdos.

Ao ser questionado sobre quais ferramentas tecnológicas ele havia achado mais interessante, sem hesitar ele respondeu os atalhos e a digitação por voz, mas claro sem esquecer dos vídeos que para o aluno se houvesse um ranking eles estariam em primeiro lugar nos materiais que facilitam sua vida estudantil.

Ao avaliar seu aprendizado usando os materiais didático-pedagógicos alternativos, o aluno nos disse que são muito bons por facilitarem seu aprendizado, trazendo

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benefícios positivos e em alguns casos aguçando sua curiosidade sobre a matéria. Em que o aluno nos frisou que biologia é uma das matérias que ele mais gosta.

5.4. RESULTADO DA CORREÇÃO DAS AVALIAÇÕES DADAS PELO

PROFESSOR

O aluno obteve bons resultados, visto que conseguia compreender o conteúdo, alcançou as expectativas do professor respondendo todas as perguntas dos questionários e manteve uma organização na hora de usar as tabelas, embora se perdesse um pouco na construção das mesmas e acabava ficando um pouco confuso com o entendimento das informações que ele havia colocado na tabela.

6 CONCLUSÃO

O uso de recurso tecnológicos e seus instrumentos são de grande importância para aprendizagem, na atual situação em que estamos vivendo de isolamento social. As escolas estão fechadas por conta da pandemia do novo coronavírus e os alunos precisaram se adaptar a esta nova modalidade de atividades pedagógicas não presenciais (APNP).

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Os alunos com baixa visão podem e devem ser inseridos nessa nova realidade, eles precisam aprender a mexer nesse universo da tecnologia com tantos recursos, onde alguns podem fazer grande diferença melhorando a experiência estudantil. Não só nos tempos de pandemia, mas também após, essa nova realidade de inserção da tecnologia se faz necessária, pois cada vez mais a tecnologia se inova e faz parte dos estudos.

É de grande importância trazer para os alunos de baixa visão, recursos e caminhos alternativos condizentes com suas dificuldades e assim possibilitar que adequações nos materiais a serem trabalhados com esses alunos, consigam eliminar as barreiras existentes para seu aprendizado, contribuindo para uma melhor acessibilidade e inclusão deste aluno que é algo muito importante.

Essa pesquisa, portanto, mostrou que recursos que parecerem simples podem ser de grande importância como ferramenta de apoio no ensino-aprendizagem de alunos de baixa visão minimizando barreiras de aprendizagem, promovendo a acessibilidade e a educação inclusiva, principalmente no atual cenário pandêmico que estamos vivendo com de aulas remotas.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

APÊNDICE A – 1º Entrevista para o aluno.

_____ ANO DO ENSINO MÉDIO

CURSO TÉCNICO EM:

1) Quais os tipos de materiais que trazem mais facilidade para você compreender o conteúdo?

2) Quais são as cores que são melhores para você visualizar?

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33

4) Tem algum tipo de contraste que facilita a sua leitura? (Como letras pretas no branco ou vice-versa, entre outros). Se sim, quais?

5) Ao seu ver quais são os materiais que melhor contribuem para que você consiga estudar?

Observação: a pergunta 2 e 3 que vem com imagens, estas imagens foram apresentadas para o aluno de baixa visão de modo ampliado.

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APÊNDICE B – 2º Entrevista para o aluno.

_____ ANO DO ENSINO MÉDIO CURSO TÉCNICO EM:

1) Os instrumentos tecnológicos didático-pedagógicos alternativos te ajudaram a melhor compreender o conteúdo?

2) Os instrumentos conseguiram sanar as suas dúvidas sobre o conteúdo apresentado em sala de aula?

3) Você acha que os instrumentos são uma boa opção para ajudar outros alunos que apresentam a mesma dificuldade que você?

4) Você considera os instrumentos interessantes?

5) Você considera que ao trabalhar os materiais houve uma progressão no seu rendimento?

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8) Como você avalia o aprendizado usando materiais didático-pedagógicos alternativos?

APÊNDICE C – Termo de consentimento livre e esclarecido.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Dados de identificação

Título da Pesquisa: “O USO DE TECNOLOGIAS COMO MATERIAL

DIDÁTICO-PEDAGÓGICO ALTERNATIVO PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO: UMA POSSIBILIDADE PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA.”

Pesquisador Responsável: Isabela Almeida Rodrigues

Você declara está ciente e autoriza o projeto de pesquisa que será realizado na turma do 2° ano do Ensino Médio, do Ifes Campus Santa Teresa, com o aluno de baixa visão

Leia cuidadosamente o que segue e me pergunte sobre qualquer dúvida que você tiver. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso autorize o Projeto de Pesquisa, assine ao final deste documento, que consta em duas vias. Uma via pertence a você e a outra ao pesquisador responsável.

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1. O trabalho tem por finalidade, trazer uma possibilidade de remoção de barreiras que impossibilitam a aprendizagem de alunos com baixa visão e de promover a inclusão social, através do uso de materiais didático-pedagógicos, tendo por objetivo geral analisar o efeito que estes materiais irão proporcionar no desenvolvimento deste aluno;

2. A pesquisa consistirá em observar o aluno de baixa visão do 1° ano do Ensino Médio do Ifes, Campus Santa Teresa, em sua turma, em que o pesquisador irá elaborar materiais didático-pedagógicos que facilitem o entendimento do conteúdo abordado em sala de aula para este aluno, juntamente com sua classe. Será realizada uma entrevista primeiramente com o aluno, para saber quais materiais, cores, texturas, tamanhos trazem mais facilidade para ele. Após utilizar os materiais-didáticos com o aluno juntamente com sua turma, será aplicado um questionário para o professor para avaliar em quais quesitos ele acha que foi positivo e negativo, o uso desses materiais para o rendimento do aluno e outro questionário para o aluno para saber os pontos positivos e negativos para ele de se usar os materiais didático-pedagógicos alternativos;

3. Fui informado que os dados coletados serão utilizados, única e exclusivamente, para fins desta pesquisa, e que os resultados poderão ser publicados.

Eu___________________________________________, RG n°________________ declaro ter sido informado e autorizo a realização do projeto de pesquisa acima descrito.

Cidade, _____ de ___________________ de 20____.

_________________________________________________

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__________________________________________________ Assinatura do pesquisador

APÊNDICE D – Termo de consentimento livre e esclarecido.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Dados de identificação

Título do Projeto: “O USO DE TECNOLOGIAS COMO MATERIAL

DIDÁTICO-PEDAGÓGICO ALTERNATIVO PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO: UMA POSSIBILIDADE PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA.”

Pesquisador Responsável: Isabela Almeida Rodrigues

Nome do participante: _______________________________________

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, do projeto de pesquisa “Materiais Didático-Pedagógicos Alternativos Para Alunos com Baixa Visão: uma possibilidade para a educação inclusiva na biologia”, de responsabilidade do (a) pesquisador (a) Isabela Almeida Rodrigues.

Leia cuidadosamente o que segue e me pergunte sobre qualquer dúvida que você tiver. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso aceite fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que consta em duas vias. Uma via

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pertence a você e a outra ao pesquisador responsável. Em caso de recusa você não sofrerá nenhuma penalidade.

Declaro ter sido esclarecido sobre os seguintes pontos:

1. O trabalho tem por finalidade, trazer uma possibilidade de remoção de barreiras que impossibilitam a aprendizagem de alunos com baixa visão e de promover a inclusão social, através do uso de materiais didático-pedagógicos, tendo por objetivo geral analisar o efeito que estes materiais irão proporcionar no desenvolvimento deste aluno;

2. A minha participação nesta pesquisa consistirá em observar o aluno de baixa visão do 1° ano do Ensino Médio do IFES, Campus Santa Teresa, em sua turma, elaborando materiais didático-pedagógicos que facilitem o seu entendimento do conteúdo abordado em sala de aula, juntamente com sua classe. Realizarei uma entrevista primeiramente com o aluno, para saber quais materiais, cores, texturas, tamanhos trazem mais facilidade para ele. Após utilizar os materiais-didáticos com o aluno juntamente com sua turma, aplicarei um questionário para o professor para avaliar em quais quesitos ele acha que foi positivo e negativo, o uso desses materiais para o rendimento do aluno e outro questionário para o aluno para saber os pontos positivos e negativos para ele de se usar os materiais didático-pedagógicos alternativos;

3. Ao participar desse trabalho estarei contribuindo para pesquisas voltadas ao ensino de alunos com baixa visão, através de materiais-didáticos como uma possibilidade alternativa do padrão, em que outros poderão usar das informações fornecidas pela pesquisa para trazer melhorias na educação e promover uma educação inclusiva.

4. A minha participação neste projeto de pesquisa será nos horários de aula da disciplina de Biologia, em que durará aproximadamente um mês.

5. Não terei nenhuma despesa ao participar da pesquisa e poderei deixar de participar ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e não sofrerei qualquer prejuízo.

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6. Fui informado e estou ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.

7. Meu nome será mantido em sigilo, assegurando assim a minha privacidade, e se eu desejar terei livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação.

8. Fui informado que os dados coletados serão utilizados, única e exclusivamente, para fins desta pesquisa, e que os resultados poderão ser publicados.

Eu, _______________________________________, RG n°___________________, declaro ter sido informado e concordo em participar, como voluntário, do projeto de pesquisa acima descrito.

Santa Teresa, _____ de ___________________ de 2021.

____________________________________________________ Assinatura do participante

___________________________________________________ Nome e assinatura do responsável por obter o consentimento

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Referências

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