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REUNIÃO COMISSÃO ELEITORAL ATA Nº 06/06

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REUNIÃO COMISSÃO ELEITORAL ATA Nº 06/06

Data: 08-05-2006

Participantes: Presidente Dalmiro Schaf Lopes, Conselheiros Antônio de Pádua Barbedo, Jorge Luiz Ferreira, João Carlos Lindau, Halikan Daniel Dias.

Local: Fundação CEEE – Presidência Assuntos:

1- Análise das Candidaturas: O Presidente Lopes, dando continuidade à análise das candidaturas, passa a palavra ao Conselheiro Jorge Ferreira, que consigna seu voto, conforme segue:

Registro e transcrição de consulta e posicionamento: “Ao Senhor Dalmiro Schaf Lopes M.D. Presidente da Fundação CEEE e Presidente da Comissão Eleitoral Com base na documentação apresentada, prevista no Artigo 8º do Regulamento Eleitoral, na pesquisa feita pela Assessoria Jurídica e Presidência da Eletroceee/Presidência da Comissão Eleitoral, nas circunstâncias previstas no Artigo 6º e em atendimento ao Artigo 9º do citado regulamento, procedo as seguintes análises, justificativas e votos a respeito dos candidatos inscritos que apresentaram inconformidades: A) Relativamente à falta do complemento “que tem pleno conhecimento do presente Regulamento Eleitoral, dando total aceitação ao mesmo.” na declaração apresentada por alguns inscritos, conforme solicitado no item b do Artigo 8º, entendo que pelo pleno atendimento e relevância dos demais termos exigidos na citada declaração de inscrição ao processo eleitoral, ou seja, os impedimentos legais e estatutários previstos no Artigo 3º, a falta de tal complemento não se constitui uma condição não sanável, visto que é óbvio, e com esta finalidade é que as regras de qualquer processo eleitoral devem ser tornadas públicas tão logo sejam aprovadas e instituídas, que um pretenso candidato a qualquer processo eleitoral público, privado ou associativo esteja aceitando ao regramento do mesmo no ato de candidatar-se. Inclusive, é comum nos documentos e formulários padronizados e disponibilizados para os registros de candidaturas em processos eleitorais estar incluída tal concordância na forma impressa, recomendação que pode ser adotada em futuros processos eleitorais.

Portanto, considerando tal fato como um “erro sanável”, sem maiores conseqüências ao processo eleitoral, desde que apresentem uma declaração complementar com os termos exigidos, entendo ser possível aceitar as candidaturas de: GILBERTO SILVA DA SILVEIRA, JOÃO CARLOS BICCA e PAULO RICARDO DE OLIVEIRA; B) Conforme a documentação apresentada, relativamente ao não atendimento ao item “a” do Artigo 3º pelo candidato GILBERTO SILVA DA SILVEIRA, entendo que a candidatura não poderá ser aceita; C) Relativamente ao fato do não atendimento ao item “b” do Artigo 3º pelo candidato JOAO CARLOS BICCA, entendo que não é procedente o apontamento, visto que pela documentação anexada (cópia do “site” do SENGE- RS) o inscrito não exerce cargo de Diretor ou Conselheiro no Instituidor Sindicato

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dos Engenheiros do Rio Grande do Sul – SENGE-RS. Portanto, entendo que é possível aceitar-se a candidatura de JOÃO CARLOS BICCA; D) Por outro lado, referente a algumas outras candidaturas inscritas, entendo que a análise procedida pela Assessoria Jurídica e Presidência da Eletroceee/Presidência da Comissão Eleitoral não observou o Regulamento Eleitoral quanto ao disposto no

“caput” do Artigo 6º, Seção III - Do impedimento dos candidatos, no qual está determinado: “Os membros integrantes de cargos no Conselho Deliberativo, Fiscal e Diretoria Executiva, no exercício de seus mandatos, que vierem a concorrer aos cargos previstos no artigo 2º deste Regulamento, estarão impedidos de participarem de discussões e decisões que impliquem nas relações da presente eleição. §1º - O cargo ...”. Na ata anterior a esta, quando discorrendo sobre questionamento ao citado artigo, registramos a seguinte análise: é factível concluir que a dúvida suscitada refere-se a uma possível falta de contundência, de complementação e de definições mais claras sobre o que significa “relações da presente eleição”, ou mesmo uma sentença de definição temporal explícita aos termos do Artigo 6º, as quais poderiam tornar o artigo tecnicamente mais claro aos interpretantes. Na mesma ocasião, registramos nosso voto sobre o tema e complementamos justificando: que o Artigo 6º não é explícito quanto à temporalidade, ao tipo, a forma, a intensidade, a abrangência, ao fórum e aos prejuízos que possam causar as “discussões e decisões que impliquem nas relações da presente eleição”, bem como a quem caberia denunciar tais ocorrências, é possível interpretar que os elaboradores do Regimento tiveram a intenção de eliminar (ou reduzir) quaisquer possíveis vantagens políticas dos atuais detentores dos cargos mencionados que pretendessem ser candidatos quando em competição com outros candidatos surgidos dentre os milhares de participantes aptos a tal, sugerindo o impedimento. Agora, surgido o fato da inscrição de candidaturas de 3 (três) Conselheiros Deliberativos titulares, 1 (um) Conselheiro Deliberativo suplente, 1 (um) Conselheiro Fiscal titular e 1 (um) Diretor Executivo, todos em pleno exercício de seus mandatos, cabe aprofundar a discussão como forma de justificar o impedimento e, portanto, a não aceitação da candidatura. Da forma como foi escrita, com a expressão “que vierem a concorrer”, o Artigo 6º não definiu com exatidão o início do impedimento determinado, visto que se esta fosse a intenção, deveria ter sido iniciado, por exemplo, com expressões que marcassem tal condição: “a partir da inscrição”,

“após tal data”, “após inscritos”, “após a aprovação (ou divulgação) deste Regulamento”, etc. A seguir, a forma ampla e genérica da expressão “estarão impedidos de participarem de discussões e decisões que impliquem nas relações da presente eleição”, sugere que o artigo pretende, na presente eleição, não ensejar maiores vantagens políticas aos detentores dos cargos citados, além daquelas que possuem naturalmente no exercício de seus mandatos, tais como:

informações administrativas restritas, acesso à documentação restrita, relações de mando no corpo funcional, controle e execução orçamentária, contratações e encomendas de materiais, inclusive a operacionalização do próprio processo eleitoral. Portanto, pelo disposto no Artigo 6º, todos aqueles ocupantes dos cargos previstos no mesmo que pretendessem disputar o presente processo eleitoral deveriam, no mínimo, evitar caracterizar qualquer vantagem política evidente e mensurada em detrimento aos demais milhares de participantes

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também aptos a concorrer ao pleito. Neste caso, entendo estar inclusa a votação do próprio Regulamento Eleitoral, visto que os pretensos candidatos poderiam, perfeitamente, ser substituídos por seus respectivos suplentes, para não caracterizar estar atuando e decidindo em interesse próprio. De forma similar, a legislação que regula os processos políticos-eleitorais para os cargos executivos e legislativos brasileiros também é preventiva, determinando a desincompatibilização daqueles que venham a ser candidatos meses antes do ato de inscrição eleitoral e das convenções partidárias que os homologam. Além de tudo, no presente processo eleitoral, há um fato que evidencia e determina grande vantagem eleitoral aos atuais detentores dos cargos citados que se apresentaram como candidatos. O Regulamento Eleitoral foi aprovado em 11 de janeiro de 2006 (Ata 444 do Conselho Deliberativo). Em 13 de janeiro de 2006, em reunião extraordinária, o Regulamento Eleitoral foi entregue ao Conselho Fiscal e distribuído aos Conselheiros presentes, quando se discutiu a indicação dos representantes daquele Conselho na Comissão Eleitoral (Ata 276 do Conselho Fiscal). Na medida em que não mudaram os regramentos básicos, é possível afirmar-se que os integrantes da Diretoria Executiva tomaram conhecimento do processo e formato eleitoral bem antes, conforme ata 785, de 16 de novembro de 2005, onde a minuta de regulamento foi analisada, recebeu sugestões e foi aprovada para encaminhamento ao Conselho Deliberativo. Porém, aos demais milhares de possíveis candidatos ao pleito o Regulamento Eleitoral só foi disponibilizado em 17 de março de 2006 (Ata 01 da Comissão Eleitoral), ou seja, com uma desvantagem de mais de 60 dias em relação aos atuais integrantes do Conselho Deliberativo e Fiscal, e mais de 120 dias relativamente aos atuais integrantes da Diretoria Executiva. Ainda em janeiro de 2006, sendo requisitado a divulgar o Regulamento Eleitoral o Conselho Deliberativo negou-se, alegando ser uma atribuição da Comissão Eleitoral fazê-lo, neste caso, produzindo uma enorme vantagem eleitoral aos atuais ocupantes dos cargos mencionados no Artigo 6º. Cabe ressaltar que, por força de regulamento, a Comissão Eleitoral só foi constituída em 21 de fevereiro e teve a sua primeira reunião convocada em 16 de março de 2006 e que não consta em qualquer parte do Regulamento Eleitoral tal atribuição à Comissão Eleitoral.

O atual processo eleitoral difere, e bastante, dos processos antecedentes, principalmente pelo sistema de votação. Conhecer suas regras antecipadamente confere enorme vantagem política e desigualdade no pleito. Portanto, para não caracterizar qualquer vantagem eleitoral dos atuais detentores dos cargos mencionados no artigo 6º, era imprescindível que, imediatamente após a sua aprovação, o Conselho Deliberativo devesse ter dado ampla divulgação do Regulamento Eleitoral ao universo de participantes da Fundação CEEE, todos potencialmente candidatos ao presente pleito, na medida em que a Instituição dispõe de meios eletrônicos com tal finalidade. Concluindo, considero como literalmente inclusos nos impedimentos previstos no Artigo 6º, com a agravante de que já usufruíram, em relação àqueles candidatos inscritos que não exercem cargos na Fundação CEEE, de enormes vantagens políticas por terem recebido com exclusividade e antecipação de mais de 60 dias, no caso dos atuais Diretores de mais de 120 dias, as regras da presente eleição, cometendo “um erro não sanável”, e por respeito aos

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demais participantes que não obtiveram as mesmas condições para o pleito, entendo que não devam ser aceitas as candidaturas de: CLÁUDIO CANALIS GOULART, ROSMARY BALDI MARQUES, CLÁUDIO GRIMALDI PEDRON, SANDRO ROCHA PERES, GERSON GONÇALVES DA SILVA e MANUEL ANTÔNIO RIBEIRO VALENTE; A)Quanto aos demais inscritos, entendo que as candidaturas devam ser aceitas. Considerando os fatos e documentos disponíveis até o momento, declaro o presente voto, o qual solicito consignação integral na ata da presente reunião.Porto Alegre, 8 de maio de 2006. Jorge Luiz Ferreira Conselheiro Fiscal Eleito Presidente do Conselho Fiscal Membro da Comissão Eleitoral.”

Finda as manifestações do Conselheiro Jorge Ferreira, o Presidente Lopes submete para deliberação dos demais membros da Comissão, os referidos posicionamentos: os impedimentos relacionados sob a letra “d” da manifestação transcrita do Conselheiro Jorge, não foram aceitos pelos demais membros, por não concordarem com a argumentação apresentada, portanto, por maioria de votos, foram consideradas APTAS as seguintes candidaturas:

Para Diretor: Manuel Antônio Ribeiro Valente, Para Conselheiro Deliberativo:

Cláudio Canalis Goulart (titular) e respectivo suplente Rosmary Baldi Marques, Cláudio Grimaldi Pedron (titular) e respectivo suplente Gerson Gonçalves da Silva.

Analisada a documentação, foram consideradas APTAS, por unanimidade, as seguintes candidaturas : Para Diretor: Júlio César Laux, Para Conselheiro Fiscal: Jorge Eduardo Saraiva Bastos (titular) e respectivo suplente Clarita Maraschin Coutinho, Ponciano Padilha (titular) e respectivo suplente João Andersen Corte Real, Para Conselheiro Deliberativo: Otávio dos Santos (titular) e respectivo suplente Aramides Saraiva Bastos, Francisco Frigeri Filho (titular) e respectivo suplente Antônio Carlos Weizenmann, com relação ao candidato João Carlos Bicca (titular) e respectivo suplente Paulo Ricardo de Oliveira, os membros da Comissão acompanharam de forma unânime a argumentação exposta na letra

“a”, pelo Conselheiro Jorge e as candidaturas foram consideradas APTAS, desde que seja sanada a deficiência, para ambos os candidatos, referente à letra “b” do artigo 8º, ou seja, complementar a declaração com a expressão ... e que tem pleno conhecimento do presente Regulamento Eleitoral, dando total aceitação ao mesmo, até a data de homologação das candidaturas; também a Comissão entendeu que o candidato João Carlos Bicca não contraria a letra “b” do artigo 3º, pois é “delegado” de um Instituidor e o Regulamento refere-se à Diretor ou Conselheiro de Patrocinador.

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Foram consideradas INAPTAS, as seguintes candidaturas: Para Conselheiro Deliberativo: Gilberto Silva da Silveira, candidato suplente do titular Sandro Rocha Peres. O mesmo deixou de atender integralmente a exigência referente à letra “b” do artigo 8º, motivo sanável desde que até a data de homologação apresente uma nova declaração, ou seja, complementar a declaração com a expressão ... e que tem pleno conhecimento do presente Regulamento Eleitoral, dando total aceitação ao mesmo . Porém, foi contatado que o candidato não atendeu integralmente as exigências contidas na letra “a” do Artigo 3º, portanto, a exceção do Conselheiro Halikan, os demais julgaram a candidatura inapta. Quanto ao candidato Sandro Rocha Peres, mesmo estando com sua documentação absolutamente correta, foi julgada inapta, com o voto contrário dos membros Conselheiros Halikan e Lindau, tendo por base a vinculação de candidaturas, entendendo os demais membros de que um não pode concorrer sem a existência do outro.

3- Assuntos gerais: deliberados ainda, os seguintes pontos :

• Pessoas habilitadas junto à ECT, para retirada dos votos: o Presidente Lopes, acompanhado de um gerente por ele designado e do Conselheiro Halikan;

• Destino dos kits de participantes desligados a partir de 01-04-06: no caso de morte, o respectivo kit deverá ser retido e identificado; para os demais desligamentos, serão remetidos normalmente, pois o Regulamento define como apto ao exercício do voto todos aqueles cadastrados na data-base 31- 03-06;

• Pensionistas menores de 18 anos: a assinatura regulamentar deverá ser do tutor/procurador;

• Analfabetos: será resolvido pontualmente, no momento da apuração, caso o participante não saiba assinar o nome;

• Participante que solicitar o 2º kit, por não recebimento do 1º, e que venha a, por inobservância, encaminhar os dois, será considerado válido o primeiro remetido pela Fundação.

4- Próxima reunião: Será convocada na medida da necessidade de tratamento de assunto pontual.

Dalmiro Schaf Lopes Antônio de Pádua Barbedo

Presidente da Comissão Eleitoral

Jorge Luiz Ferreira João Carlos Lindau

Halikan Daniel Dias

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