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E-BOOK INTRODUÇÃO A BOLSA DE

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Academic year: 2022

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Caros leitores!!

O ebook “início ao mercado financeiro” foi uma iniciativa do autor de agregar todo o conhecimento adquirido ao longo de seus anos em forma de tópicos para que você, leitor, consiga também obter conhecimento a respeito do mercado financeiro. Nesse ebook você encontrará alguns tópicos como: início das negociações, órgão competentes e até um pouco do operacional, de forma que um leigo consiga ter uma ampla noção de como funciona o mercado financeiro, suas negociações, seus produtos e formas diferentes de ganhar dinheiro.

Não perca essa leitura e bons estudos!!

DO ZERO AO MERCADO FINANCEIRO

PREFÁCIO

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1. Sistema Financeiro Nacional (SFN)

1.1 Agentes Normativos: CNSP, CNPC, CMN

1.2 Entidades Supervisoras: BCB, CVM, SUSEP, PREVIC 1.3 Entidades Operadoras: Banco Do Brasil, BNDES, CEF 2. Bolsa De Valores

2.1 O que é 2.2 Onde opera 2.3 Como funciona 3. Mercados

3.1 Mercado à Vista 3.2 Mercado a Termo 3.3 Mercado Futuro

4. Como criar uma conta na corretora 4.1 Preços

4.2 Taxas

4.3 Home Broker 5. Ações

5.1 O que são

5.2 Principais características

5.3 Tipos de ações: Ordinárias, Preferencias e Units 5.4 Proventos, Dividendos, Juros sobre o capital próprio 5.5 Desdobramento e Agrupamento

6. Principais Índices 6.1 Índice Bovespa 6.2 Índice Brasil

6.3 Índice De Energia elétrica 6.4 Índice Small Caps

CONTEÚDO:

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7. Mercado de ETF´s 7.1 Características 7.2 Como funciona 7.3 Como investir 7.4 Custos e Cuidados

8. Termo de Ações e Aluguel de ações 8.1 Operações a termo

8.2 Aluguel 8.3 Riscos 9. Derivativos

9.1 Termos de ações, Futuro de ações 9.2 Opções

9.3 Swaps

10. BDRS e ADRS

11. Análise De Mercado

12. Análise fundamentalista 13. Análise de Fluxo

14. Price Action

15. Análise Gráfica Clássica 16. Plano De Trader

17. Estratégia

18. TRADING IN THE ZONE 19. Objetivo Do Trader 20. Consistência

21. Prudência

22. Educação Emocional

23. Gerenciamento de risco sobre capital aplicado

24. Preparação matinal pré mercado de futuros

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Definição e Classificação do Sistema Financeiro Nacional

Definição: O Sistema Financeiro Nacional (SFN) brasileiro é um conjunto de órgãos e instituições responsáveis pela gestão da política monetária do governo federal. Fazem parte do SFN

instituições do governo e privadas ligadas ao mercado de capitais, podendo, ou não, ser prestadoras de serviços financeiros. O SFN é organizado por agentes normativos, supervisores e operadores. Os órgãos normativos determinam regras gerais para o bom

funcionamento do sistema. As entidades supervisoras trabalham para que os integrantes do sistema financeiro sigam as regras definidas pelos órgãos normativos. Os operadores são as instituições que

ofertam serviços financeiros, no papel de intermediários.

Agentes Normativos:

Conselho Nacional de Seguros Privados — CNSP

Conselho Nacional de Previdência Complementar — CNPC Conselho Monetário Nacional — CMN

CMN: Tem o papel mais importante de todo o sistema. É o CMN quem expede normas e diretrizes para todo o sistema. O Copom, ligado ao Banco Central, ligado ao CMN, estabelece as diretrizes da política monetária, como a Taxa Selic.

CNSP: É o órgão normativo das atividades de seguros no Brasil, vinculado ao Ministério da Fazenda.

CNPC: É o atual órgão com a função de regular o regime de previdência complementar.

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Entidades Supervisoras:

Banco Central do Brasil — BCB

Comissão de Valores Mobiliários — CVM

Superintendência de Seguros Privados — SUSEP

Superintendência Nacional de Previdência Complementar — PREVIC

BCB: Tem como principal missão institucional assegurar a

estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro sólido e eficiente.

CVM: Foi criada para fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

SUSEP: É o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.

PREVIC: Atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado por essas entidades.

Entidades Operadoras:

São todas as demais instituições financeiras, monetárias ou não, oficiais ou não, como também demais instituições auxiliares, responsáveis, entre outras atribuições, pelas intermediações de recursos entre poupadores e tomadores ou pela prestação de serviços.

Banco do Brasil — BB

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social — BNDES Caixa Econômica Federal — CEF

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BB: Opera como agente financeiro do Governo Federal e é o principal executor das políticas de crédito rural e industrial e de banco comercial do governo.

BNDES: Com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais, o BNDES conta com linhas de apoio para financiamentos de longo prazo a custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das

exportações brasileiras.

CEF: Responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico. Além da função de banco comercial, a CEF também atende aos trabalhadores

formais — por meio do pagamento do FGTS, PIS e seguro-

desemprego, e aos beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias.

Outras Entidades operacionais:

Além das instituições do Governo, fazem parte do sistema outras entidades operadoras., como bancos comerciais, sociedades corretoras de câmbio, bolsas de valores e outros.

Função dos Reguladores no Mercado Financeiro: CMN, Bacen e CVM

Conselho Monetário Nacional

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão normativo máximo do sistema financeiro brasileiro. O seu papel é expedir normas e diretrizes a serem fiscalizadas por outros órgãos supervisores que compõem o sistema financeiro. É ele, portanto, que expede as normas para o funcionamento dos mercados de capitais, de crédito, monetário e de câmbio, entre outros. O CMN foi criado em 1964 e a sua composição e o seu número de membros já variaram bastante dessa época até hoje, mas atualmente ele é composto pelo Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento e pelo Presidente do Banco Central. Com a unificação dos Ministérios da Fazenda e do

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Planejamento no Ministério da Economia, esse novo Ministério terá dois dos três assentos do CMN.

Banco Central

O Banco Central (BC, BCB ou BACEN) também foi criado em 1964 e é a principal atribuição também do BC a regulação e supervisão das instituições financeiras em funcionamento no Brasil. O Banco Central é responsável também pela gestão das reservas cambiais do Brasil e pela emissão de papel-moeda, entre outras funções essenciais ao sistema financeiro autoridade monetária do Brasil. O BC é

responsável pelo controle da inflação do país, atuando para regular a quantidade de moeda na economia, permitindo assim a estabilidade dos preços.

CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi um órgão criado em 1976 com o intuito de disciplinar o funcionamento do mercado de valores mobiliários no Brasil e dos agentes que o utilizam. Sendo assim, é atribuição da CVM normatizar as regras para o registro de companhias de capital aberto, para a emissão e distribuição dos mais diversos ativos negociados no mercado financeiro, além de fiscalizar e punir quem não cumpre as suas regras.

BOLSA DE VALORES

A bolsa de valores é um mercado onde pessoas e empresas se relacionam, através da compra e venda de seus títulos e ações. Se você decide vender uma ação e outro investidor têm interesse em comprá- la, a bolsa será o ponto de encontro entre vocês. Tudo isso acontece em um ambiente seguro e organizado para que essas negociações sejam de fato transacionadas e proteja o cliente que está comprando

ou vendendo. A responsável por esse sistema é a CBLC - Companhia

Brasileira de Liquidação e Custódia. Muitas pessoas acreditam que no Brasil a responsável pela custódia das ações são as corretoras, porém é a CBLC (empresa da BM&F Bovespa) quem tem a responsabilidade.

A Bolsa do Brasil é a BM&F Bovespa, que é uma união da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) e da Bovespa (Bolsa de São Paulo) fundidas em 2008. Todas as demais bolsas criadas no Brasil foram incorporadas por ela ao longo do tempo, assim como a Bolsa do Rio

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de Janeiro, a primeira criada no país. A BM&F Bovespa surgiu em 2008 após a integração da BM&F com a Bovespa Holding S. Já em março de 2017 foi aprovada a fusão da BM&F Bovespa com a CETIP - Central de Custódia e Liquidação financeira. A empresa resultante desta junção passa a se chamar B3 em referência a “Brasil, Bolsa, Balcão”. Após esta fusão, o valor de mercado da B3 passa a ser algo em torno de 13 bilhões de reais (base: mar/17). Verdade é que a bolsa de valores mexe com o imaginário de todas as pessoas. De quem nunca investiu nada até os cansados da poupança, renda fixa, etc... Inúmeras dúvidas surgem para quem não é familiarizado com o mercado acionário. Porém, você não precisa ser um milionário ou especialista para entender as premissas básicas de como a Bolsa de Valores funciona. Descobrir como o mercado de ações opera pode ser a chave para a realização de diversos sonhos. Para começar a operar e investir na bolsa de valores, é preciso abrir uma conta (criar cadastro, com dados pessoais etc.) em uma corretora com habilitação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Transferir o dinheiro e iniciar as negociações.

Elas ocorrem por telefone ou diretamente pelo Home Broker (plataforma online que permite o investimento direto do seu computador).

As negociações de ações no mercado podem ser realizadas de duas formas: à vista e a prazo. As operações à vista são aquelas em que os negócios são realizados e liquidados à vista. As operações a prazo são aquelas realizadas para liquidação em data futura. Ou seja, as duas formas diferem pelo prazo de liquidação acordado. As operações a prazo podem ser realizadas em três diferentes mercados: mercado a termo, futuro e de opções, conforme características específicas de cada um deles.

HORARIOS MANHÃ:

9H – abertura do mercado futuro;

10h – abertura do mercado à vista;

10:30 – abertura do mercado americano;

11h – 1 hora de pregão a vista;

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TARDE:

14h – início do 2 ciclo;

15:30 – direção concretizada;

16h – próximo ao final de pregão;

17h – fechamento do mercado à vista;

18h – fechamento do mercado futuro.

Mercado à Vista:

No mercado à vista, o comprador realiza o pagamento e o vendedor entrega as ações, objeto da transação em D+3, ou seja, no terceiro dia útil após a realização do negócio. Nesse mercado, os preços são formados em pregão por negociações realizadas no sistema eletrônico de negociação da Bolsa

Mercado a termo:

No mercado a termo são negociados contratos para compra ou venda de quantidade específica de ações, para liquidação em uma data futura, em prazo determinado, a um preço fixado. Geralmente, os prazos dos contratos a termo podem variar entre 16 e 999 dias corridos. Nesse mercado, os preços dependem do valor da ação no mercado à vista e da taxa de juros esperado para o período do contrato.

Nos negócios a termo, o sistema de compensação e liquidação da bolsa exige um depósito de garantia, que podem ser oferecidas na

forma de cobertura ou margem. A cobertura é o depósito, pelo vendedor a termo, do ativo objeto da operação como garantia. Margem é um valor depositado, conforme regras do sistema de compensação, que procura reduzir os riscos de liquidação da operação.

Nesse mercado, a liquidação pode ser por decurso de prazo, ou seja, no vencimento do contrato, ou antecipada, antes da data do

vencimento do contrato. Somente o comprador pode liquidar a

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operação antecipadamente, se assim desejar, em um modelo de contrato conhecido como “à vontade do comprador”. A liquidação pode ser somente financeira, podendo ser solicitada até V-3, terceiro dia útil anterior ao vencimento do contrato, mediante venda à vista, pelo comprador, das ações compradas a termo.

–Mercado Futuro: É um ambiente onde se negocia contratos de compra e venda de produtos que só serão realizados no futuro.

Esses produtos são de diversos tipos como Milho, Café, Soja, Boi Gordo, Dólar, Índice Bovespa, S&EP 500.

Minicontrato de índice (WIN)

Funciona a partir de negociações das pontuações futuras do Índice Bovespa (IBOV), um dos índices mais importantes da nossa Bolsa.

Nele, se investe com base na expectativa sobre o comportamento do indicador em uma data específica. Na prática, o que acontece é que, de acordo com o desempenho do Ibovespa, é possível avaliar se as ações de grandes empresas brasileiras têm potencial de valorização.

O objetivo é ter rentabilidade com as oscilações positivas e negativas que o índice pode ter até o vencimento. Em uma operação de mini índice a conta a ser feita seria essa, porém as plataformas de

investimentos hoje fazem tudo de forma automática e já te dão o resultado: No minicontrato de índice, o lote mínimo é de um contrato, que equivale a R$0,20 multiplicados pelos pontos do Ibovespa. Veja só um exemplo: se um investidor comprasse um contrato de mini índice (WIN) cotado a 74.990 pontos, o valor total do contrato seria de 74.990 X R$0,20 = R$14.998,00. E se depois o vendesse cotado a 75.210 pontos, ou seja um ganho de 220 pontos, o valor total da venda seria: 75.210 X R$0,20 = R$15.042,00. O lucro da negociação seria então: R$ 15.042,00 (preço de venda) - R$ 14.998,00 (preço de compra) = R$ 44,00. A boa notícia é que esse investidor não

precisaria desembolsar o valor total do contrato, ou seja, cerca de R$15.000,00. Além disso, o lucro ou prejuízo da operação é apenas a diferença entre o preço de compra e o de venda. Nesse exemplo que demos, o valor foi de R$44,00, lembra? Para realizar esse

investimento como mostramos, seria preciso uma margem de

garantia, que funciona como uma certificação de que o investidor tem recursos para arcar com os prejuízos caso eles aconteçam. O valor da

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Este é um dos atributos mais buscados pelas pessoas que investem e que negociam no mercado de renda variável. Ativos com liquidez são margem varia, por isso é muito importante que você verifique os valores junto à sua corretora antes de investir, ok?

Minicontrato de dólar (WDO)

Aqui, ocorre uma negociação de câmbio. Isto é, a variação sofrida entre o dólar e o real em uma data no futuro. A lógica é que quanto maior for essa diferença entre a moeda nacional e a norte-americana, mais desvalorizado o real está diante do dólar. Esse tipo de

investimento no dólar futuro pode ser uma boa alternativa para as pessoas que investem com o objetivo de se protegerem das oscilações da moeda, ou mesmo aqueles que queiram negociar sobre a tendência do dólar no futuro e, então, lucrar com a variação. Fazendo a mesma conta que fizemos no minicontrato de índice futuro, no minicontrato de dólar ficaria assim: No WDO, o lote mínimo também é de um minicontrato e equivale a US$10.000. Vamos ver como isso se aplica na prática. Digamos que um investidor tenha comprado um

minicontrato de dólar, e a cotação está em R$3,30/US$, equivalendo a 3.300 pontos. Nesse caso, o valor total do contrato é de US$10.000 X 3,30 = R$33.000,00. Depois de um tempo, o investidor viu que o contrato se valorizou e passou para a cotação de 3.312 pontos. Então, fez uma operação de venda, no valor de US$10.000 X 3,312 =

R$33.120,00. Ou seja, o lucro realizado nesta operação seria de R$33.120,00 - R$33.000,00 = R$120,00 ou 120 pontos de dólar, sendo cada ponto o equivalente à um lucro/prejuízo de R$10,00. No WDO, assim como no WIN, não é preciso desembolsar o valor total negociado, apenas uma parte como margem de garantia.

Quais as vantagens em investir em minicontratos?

Além do aporte inicial mais baixo que o ―contrato cheio, essa modalidade possui outras vantagens bastante interessantes para quem investe. A seguir, listamos algumas delas que você vai gostar de conhecer. Olha só:

Liquidez

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mais fáceis de serem negociados, pois existem mais investidores dispostos a comprar e vender tal ativo. Assim, evita que haja um tempo muito grande entre o disparo e a execução da ordem.

Diversificação

Em vez de ficar preso ao mercado de ações, quem investe em

minicontratos futuros tem a possibilidade de explorar outros cenários de mercado.

Flexibilidade

É possível atender pessoas dos mais variados bolsos. A própria

característica de margem de garantia é exemplo disso, pois permite a quem investe utilizar uma parcela menor do seu capital, viabilizando outras estratégias.

Qualquer um pode investir no mercado futuro, pois os contratos não são negociados pelo seu valor total.

Também não é preciso fornecer ou comprar nenhum produto. Ao adquirir os contratos, você compra apenas o direito sobre as oscilações do valor sobre ele.

Como em qualquer título de investimento, a oferta e procura faz o ativo oscilar. Se você comprar na baixa e vender na alta ganha, se fizer o contrário perde.

A grande diferença é que você pode comprar e obter rendimentos sobre valores de contratos acima do que você realmente

investiu, gerando uma forte alavancagem.

Alavancagem

Como já falamos logo ali em cima, ao negociar um minicontrato, não se paga pelo ativo em si, mas por sua variação. Por esse motivo, não é exigido todo o valor do contrato, mas apenas uma parcela como

margem de garantia. Dessa forma, quem investe tem mais

possibilidade de alavancagem do capital, negociando valores bem maiores do que possui em conta.

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Características do mercado futuro

• Os contratos sofrem ajustes diários (se teve lucro ou perda, sua conta é ajustada no mesmo dia)

• Liquidez elevada

• Negociados somente em Bolsa

• Possibilidade de vender seus ativos a qualquer momento

Como escolher uma corretora:

Existe uma enorme variedade de corretoras no mercado e escolher uma delas é uma tarefa que exige calma. Abrir uma conta na primeira corretora que aparecer pela frente é, na maioria das vezes, um erro gravíssimo, que fará você se arrepender mais tarde. Primeiro passo defina o que você vai investir, em daytrade, swing, fundos ou até rendas fixas depois disso analise pontos específicos que são essenciais

para cada tipo de investimento como: Preço, Atendimento Da

Corretora, Ferramentas Oferecidas, Serviços prestados pela corretora Preço:

Os valores cobrados nas taxas variam bastante. Algumas corretoras de valores chegam a cobrar R$ 50,00 por ordem executada,

enquanto outras cobram menos de R$ 2,00. No entanto, lembre-se de que não é só a taxa de corretagem que você deve comparar, existem diversas taxas que serão cobradas de você.

Entre as taxas que você deve prestar atenção estão:

Taxa de Corretagem:

Dependendo da corretora de valores, as taxas de corretagem podem variar dependendo do tipo de mercado em que é executada: a vista, fracionário, opções ou no mercado futuro. Também é comum

existirem diferenças nas taxas de day trade (compra e venda no mesmo dia) e de operações normais (compra e venda em datas diferentes).

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DICA: avalie qual o tipo de ativo você irá negociar e com qual frequência, assim será fácil determinar qual corretora oferece os valores mais atrativos para o seu perfil.

Taxa de Custódia Mensal:

A taxa de custódia é referente ao serviço que a corretora presta a você de “guardar” os seus ativos, portanto ela é cobrada somente quando o investidor possuir alguma posição em ativos de renda variável

naquele mês.

Os valores de mercado para a custódia também variam bastante, indo de zero até mais de R$ 30 por mês.

Algumas corretoras de valores não cobram, outras cobram apenas se não houver ordens executadas no mês e outras cobram independente disso.

Taxa para o Tesouro Direto:

A taxa de administração no Tesouro Direto é cobrada sobre o valor total investido em títulos públicos.

Na prática não faria sentido cobrar uma “taxa de administração” uma vez que a corretora de valores não faz nenhum trabalho de gestão de carteira. É o próprio investidor quem decide quais títulos e quando deseja comprar.

No entanto, a grande maioria das corretoras cobra esta taxa, que chega a variar de 0% a 2% ao ano, sobre o valor total investido. (O próprio Tesouro Direto publica regularmente o ranking das taxas cobradas pelas instituições financeiras, para ver clique aqui.) Como esta taxa é sobre o valor investido, afeta diretamente a

rentabilidade de seus investimentos. Portanto, caso seu objetivo seja unicamente investir no Tesouro Direto, procure as instituições que não cobram taxas para isso.

DICA: Outros fatores a serem considerados são: se a corretora é agente integrado, o que permite que você compre e venda títulos públicos diretamente pelo Home Broker e quantos dias

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demora para que o saldo das vendas seja repassado à sua conta (a maioria faz no mesmo dia, porém algumas levam até 3 dias úteis).

Home Broker ou Mesa de Operações:

Avalie qual será o canal de negociação que você pretende utilizar.

Existem corretoras de valores que oferecem ótimas taxas para

negociação em Home Broker (online), porém as taxas para ordens enviadas pela Mesa de Operações (telefone) costumam ser bem mais

caras.

Taxa de Saque:

Algumas corretoras de valores cobram taxas quando o cliente solicita saques de sua conta, ou repassam o valor cobrado pela transferência

bancária.

Atenção: Não Escolha Somente Pelo Preço

Embora seja tentador, você não deve escolher somente baseado no preço das taxas cobradas pela corretora de valores. Um atendimento ruim ou ferramentas limitadas, podem custar caro na hora de investir seu dinheiro.

Atendimento da Corretora:

A disponibilidade da corretora de valores para atender seus clientes e a qualidade deste atendimento, fazem uma enorme diferença na hora de resolver problemas. Enquanto algumas corretoras de valores são bastante acessíveis, com diversos canais de comunicação e uma equipe bem treinada, outras são difíceis de entrar em contato e

algumas vezes os atendentes não sabem informar nem as taxas de corretagem.

DICA: Antes de abrir sua conta, teste os diferentes canais de

atendimento da corretora. Ligue, mande e-mail, teste o chat online e veja o quanto é fácil de entrar em contato para tirar dúvidas.

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Ferramentas Oferecidas:

Antigamente as ferramentas oferecidas pelas corretoras de valores eram um grande diferencial, porém atualmente isso é cada vez menos verdade.

Você não precisa depender de corretoras para ter acesso a

ferramentas de qualidade. Um exemplo disso são as ferramentas oferecidas no Bússola do Investidor, como nossa Calculadora de Imposto de Renda e nossa Plataforma de Análise Técnica.

No entanto, veja algumas coisas que você pode analisar em sua corretora:

Home Broker

Algumas corretoras de valores oferecem o envio de ordens básico, enquanto outras oferecem ferramentas gráficas, indicadores,

acompanhamento de trades ao vivo, chat com analistas, etc.

A tecnologia usada varia, podendo afetar a velocidade com que as ordens são executadas.

Tesouro Direto

Na grande maioria das corretoras de valores, os Títulos Públicos ainda são negociados pelo site do Tesouro Direto. No entanto, algumas corretoras de valores oferecem a facilidade do sistema integrado, que possibilita ao investidor comprar, vender e ver seu extrato

diretamente no sistema da corretora.

Sistema Mobile

Algumas corretoras de valores oferecem aplicativos para

smartphones e tablets, que podem ser gratuitos ou cobrados a parte.

Plataformas Profissionais

Investidores mais sofisticados preferem ferramentas desktop, que apesar de serem muito mais caras, oferecem ainda mais recursos.

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Algumas corretoras oferecem esse tipo de serviço gratuitamente, dependendo do número de ordens executadas no mês.

Serviços prestados pela corretora:

Serviços complementares também fazem uma grande diferença e, assim como os demais critérios, variam bastante, principalmente quanto qualidade. A diferença entre eles pode ser decisiva na hora de escolher uma corretora. Veja quais são os principais:

Relatórios de Análise

A divulgação de carteiras recomendadas e a qualidade dos relatórios devem ser consideradas. Peça para receber um relatório antes de abrir sua conta e veja se a análise realizada é suficiente para você.

Produtos

Enquanto algumas corretoras têm a atuação restrita a ações, outras oferecem uma série de produtos a seus clientes que variam desde Fundos de Investimento até seguros.

Comunidade

Veja se o site da corretora permite interação com outros investidores por meio de fórum, enquetes, etc.

Ferramentas de Análise

Existem corretoras que oferecem análise integrada ao Home Broker, outras de maneira separada e outras que não oferecem.

Educacional

Algumas fornecem cursos presenciais, palestras e materiais educacionais gratuitos. Veja qual a qualidade desses materiais, quanto cobram por isso e se são adequados para você.

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O que são Ações? Principais características

Ações são papéis que representam pequenos pedaços de uma empresa. Ao comprar uma ação, você está adquirindo uma parcela do capital social de uma companhia com capital aberto. É como se você se tornasse sócio dela: se ela valorizar, você ganha mais.

Também podemos dizer de outra forma: ao comprar uma ação, você se torna dono de uma parte da companhia, junto com todas as outras pessoas (físicas ou jurídicas) que detêm ações dela.

Isso significa que, em tese, uma fração de cada prédio, automóvel ou qualquer outro bem da empresa pertence a você. E, quanto mais ações você possuir, maior será essa parcela.

De certa forma, ao fazer um investimento desse tipo, o investidor vira sócio da empresa que emitiu a ação. E como sócio, ele passa a

correr os riscos atrelados ao negócio junto com a empresa.

Assim, você não ganha um salário e não pode ser demitido, mas sofre ou se beneficia com a percepção de valor da empresa pelo

mercado, que desvaloriza ou valoriza a ação.

Há também ações que pagam dividendos periodicamente, uma parte dos lucros que é distribuída entre os acionistas. Agora que você já sabe exatamente o que são ações, vale a pena continuar a leitura para

conhecer mais algumas características e possibilidades para investir nesses papéis.

Ordinária, Preferencial, Unit 5:

Ações Ordinárias (ON)

A grande característica desta classe de ação é o direito a voto dos detentores da ação nas assembleias das empresas. Porém, para do pequeno investidor, esse direito é bastante limitado, já que seu voto pode ser bastante insignificante perto dos grandes investidores. Se o acionista tiver um lote de 100 ações, por exemplo, seu voto será irrelevante quando comparado aos demais sócios. É importante destacar que, apesar de ser um acionista e ter direito a voto, o

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possuidor de ações ordinárias não é responsável pelas dívidas da empresa. Outra característica bastante interessante de quem possui esse tipo de ação é o “tag along”. Esse benefício se faz presente em caso de uma eventual mudança no controle acionário da empresa. Tag Along: Conheça os seus direitos como investidor em ações. Com o “tag along”, a companhia que está comprando a parte pertencente ao bloco controlador é obrigada a fazer uma oferta pública de aquisição das ações ordinárias pertencentes aos minoritários de, no mínimo, 80%

do valor pago pela aquisição das ações do grupo controlador. A Lei das Sociedades Anônimas garante que todo acionista com ações ordinárias tenha direito de participação no prêmio de controle.

Geralmente, por este motivo, em casos de mudança de controle acionário, acontece das ações ON se valorizarem muito em cima das Preferenciais (PN). Para finalizar, a codificação das ordinárias é

sempre quatro letras mais o número 3. Ex.: PETR3 Ações Preferenciais:

No Brasil diversas empresas possuem ações preferenciais

nominativas, também chamadas de Ações PN. Esse tipo de ação não dá direito de voto ao acionista, contudo, são “preferenciais” no

recebimento de dividendos e em caso de liquidação da empresa. Ou seja, no caso de falência ou outro motivo de fechamento da

companhia, os possuidores de preferenciais têm maiores chances de recuperar parte de seus investimentos. No Brasil, em geral, as ações preferenciais possuem melhor liquidez em bolsa que as ordinárias.

Há quem diga que as preferenciais protegem menos o acionista minoritário, pois não lhe dão o direito de votar em assembleia. Além disso, em caso de venda da empresa, as ações preferenciais não lhe garantem o “tag along”, ou seja, o direito de participar do prêmio de controle. Em contrapartida, muitos consideram que as ações

preferenciais são melhores para os pequenos investidores, já que são mais fáceis de serem negociadas (liquidez) e dão preferência no

recebimento de dividendos, caso a empresa tenha lucro. As ações preferenciais podem estar divididas em classes diferentes, o que gera códigos como PNA e PNB, por exemplo, para determinados conjuntos de características específicas. Isso varia de empresa para empresa.

Vale ressaltar que se a empresa não pagar dividendos por três anos consecutivos, os detentores de ações PN adquirem direito a voto nas assembleias. Geralmente, a codificação das preferenciais apresenta 4 letras mais um número, que pode ser 4, 5, 6, 7 ou 8. Ex.: ITUB4

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Units:

Menos comuns no mercado brasileiro, as Units são ativos compostos por mais de uma classe de valores mobiliários como, por exemplo, um conjunto de ações ordinárias e preferenciais. Em outras palavras, uma Unit, ou certificado de depósito de ações, não é uma ação, mas sim um “pacote” de classes de ativos, que pode ser formado por ações ordinárias, preferenciais e bônus de subscrição. Normalmente, quem procura esse tipo de investimento adquire alguns benefícios

semelhantes a ações ordinárias e preferenciais, como potencial de boa rentabilidade no longo prazo, recebimento de dividendos

periodicamente, quantidade de dinheiro não muito alta para começar a investir, e poder comprar ou vender suas UNITS no momento em que desejar. É possível consultar a composição das UNITS no site da BM&FBOVESPA. O mais comum no mercado são Units formados por mais de uma classe de ações, como por exemplo: 1 ação ordinária (ON) + 2 ações preferenciais (PN). A codificação das Units possui quatro letras e mais o número 11. Ex.: SANB11

Proventos:

As empresas propiciam benefícios a seus acionistas sob a forma de proventos (dividendos, juros sobre capital próprio ou bonificações) ou direito de preferência na aquisição de ações. Os proventos são as formas em que uma empresa compartilha os lucros com seus

acionistas, todos os compradores de ações são considerados acionistas.

Dividendos: dividendos são proventos pagos por empresas de capital aberto. Essa distribuição de parte do lucro de uma

determinada empresa é o que muitos acionistas buscam. Grande parte das empresas que são consideradas seguras oferecem dividendos como forma de remunerar os seus acionistas. Como

normalmente o preço das ações dessas empresas estáveis não varia muito, elas oferecem esse diferencial para atrair e reter novos

investidores. Dividendos são uma pequena parcela do lucro da empresa, distribuídos aos acionistas como uma forma de

remuneração. É natural que os sócios de uma empresa recebam parte do lucro. Em grandes empresas de capital aberto, como todas da Bolsa de Valores, essa distribuição de parte do lucro líquido acontece

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através de dividendos. Esse termo está diretamente ligado à Bolsa de Valores (B3) e às organizações que aparecem listadas dentro do

mercado de ações. Todas as empresas da B3 têm necessariamente que dividir no mínimo 25% dos seus lucros com os detentores de seus papéis. Então, o dividendo pode ser pensado como sendo uma parte de um grande bolo que determinada empresa produz. E a divisão desse bolo acontece de acordo com a quantidade de papéis que você possui. Então, quanto mais ações você tiver, maior será o seu pedaço.

As empresas também podem escolher entre partilhar todo o seu lucro com os seus acionistas ou manter alguma porcentagem para si.

Juros Sobre Capital Próprio:

Assim como os dividendos, os Juros sobre Capital Próprio são uma forma de distribuição de lucro bastante comum entre algumas

empresas de capital aberto. Na prática, os JCP são uma via de mão dupla: os investidores saem felizes por receberem uma remuneração extra de acordo com o desempenho do seu investimento e as empresas utilizam deles como um artifício contábil para pagar menos impostos.

Isso porque os pagamentos dos juros sobre capital próprio, na linguagem contábil, são considerados como despesa por serem

realizados antes do lucro líquido. Assim que são depositados na conta do acionista da empresa, o Imposto de Renda incide sobre o valor com uma taxa de 15%. Ao contrário dos dividendos, que são isentos aos acionistas e tributados para a empresa. Mas isso não quer dizer que os JCP não valem a pena devido à tributação. Como eles são isentos para a empresa, muitas vezes a distribuição de JCP é mais

frequente e de valores mais interessantes.

Subscrição:

A Subscrição é um aumento de capital deliberado por uma Empresa, com o lançamento de novas ações, para obtenção de recursos. Os acionistas da empresa têm preferência na compra dessas novas ações emitidas pela companhia, na proporção que lhe couber, pelo preço e no prazo preestabelecidos pela empresa. Essa preferência detida pelos acionistas é chamada de Direito de Subscrição. O Direito de Subscrição é um ativo negociado no pregão da BOVESPA, no decorrer do prazo preestabelecido para o exercício do Direito de Subscrição.

Transcorrido o prazo, o ativo deixa de existir.

(23)

Desdobramento:

O desdobramento, também conhecido pelo termo ´split´ nada mais é do que uma divisão de uma ação em várias. Por exemplo se uma ação atingir um valor considerado caro pelos investidores, a empresa pode optar por dividir a ação em qualquer outra proporção.

Agrupamento:

Já o agrupamento, inplit, é exatamente o inverso do desdobramento, o número de ações diminui então a empresa junta duas ou três vezes a quantidade de ações, vale entender que mesmo mudando o número de ações o valor investido na empresa não é modificado.

Principais índices:

Índice BOVESPA: É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída pelas maiores empresas do

Brasil. O índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo

considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes.

Índice Brasil (IBrX): O IBrX - Índice Brasil é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA, em

termos de número de negócios e volume financeiro. Essas ações são ponderadas na carteira do índice pelo seu respectivo número de ações disponíveis à negociação no mercado.

Índice de Energia Elétrica (IEE) : Primeiro índice setorial da BM&FBOVESPA, o Índice de Energia Elétrica (IEE) foi lançado em agosto de 1996 com o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica. Dessa forma, constitui-se em um instrumento que permite a avaliação da performance de carteiras especializadas nesse setor

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Índice Valor BM&FBOVESPA (IVBX-2): O Índice foi

desenvolvido em conjunto pela BM&FBOVESPA e pelo jornal Valor Econômico, visando mensurar o retorno de uma carteira hipotética constituída exclusivamente por papéis emitidos por empresas de excelente conceito junto aos investidores, classificadas a partir da 11ª posição, tanto em termos de valor de mercado como de liquidez de suas ações.

Índice do Setor Industrial (INDX): O Índice tem por objetivo medir o desempenho das ações mais representativas do setor

industrial, importante segmento da economia brasileira. Sua carteira teórica é composta pelas ações mais representativas da indústria, que são selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez e são ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice Small Cap ( SMLL) e Índice Mid-Large Cap (MLCX)

Criados pela BM&FBOVESPA, o Índice BM&FBOVESPA Mid Large Cap (MLCX) e o Índice BM&FBOVESPA Small Cap (SMLL) têm por objetivo medir o comportamento das empresas listadas na Bolsa de modo segmentado, sendo que o índice Mid Large medirá o retorno de uma carteira composta pelas empresas listadas de maior

capitalização, e o índice Small Cap medirá o retorno de uma carteira composta por empresas de menor capitalização. As ações

componentes serão selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à

negociação

Índice Financeiro (IFNC): O Índice BM&FBOVESPA Financeiro (IFNC) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas

representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos e previdência e seguros. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice de Dividendos (IDIV): O Índice Dividendos (IDIV)

BM&FBOVESPA tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das

empresas que se destacaram em termos de remuneração dos

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investidores, sob a forma de dividendos e juros sobre o capital próprio. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Como funciona o Mercado de ETFs:

O ETF é um fundo de ações que tem como referência um índice da bolsa de valores. Então, a composição é feita com o objetivo de atingir rendimentos iguais ou superiores ao indicador utilizado, por exemplo BOVA11 tem como referencial o índice Bovespa (IBOV). A gestão deste investimento é feita por um gestor especializado. Diariamente, ele acompanha o mercado e faz as compras e vendas necessárias para obter os melhores resultados. O patrimônio do ETF é dividido

igualmente em cotas, que são negociadas na bolsa de valores. Assim, o preço delas varia conforme os preços das ações que o compõe.

Características do ETF:

Antes de investir em um ETF, você precisa conhecer quais são as suas características. Assim, você pode verificar se elas estão alinhadas com os seus objetivos como investidor. Conheça cada uma delas:

Gestão passiva: a rentabilidade está atrelada a um índice de referência da renda variável como, SMLL, IBOV e IDIV. Então, a composição do ETF é ajustada com o objetivo de resultado igual ou superior ao referencial.

Diversificação: esta é uma das características mais interessantes deste investimento. Com apenas uma cota, você tem acesso a diversas ações.

Custos: os custos das cotas são bem acessíveis. Hoje, você encontra bons ETFs a partir de R$ 50,00. O lote mínimo de compra é 10 cotas.

Liquidez: os ETFs são negociados diariamente na bolsa de valores.

Então, é fácil adquirir ou vender as suas cotas a qualquer momento.

Acessibilidade: as negociações são realizadas diretamente no home broker. Assim, você pode fazer as suas operações sem sair de casa.

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Tributos: os ETFs estão sujeitos ao Imposto de Renda, ao contrário das ações, onde as vendas mensais abaixo de R$ 20 mil são isentas.

Nos próximos tópicos, vamos mostrar com mais detalhes.

Reinvestimento: os proventos recebidos pelas ações que compõe o ETF são reinvestidos para o aumento e valorização do seu patrimônio.

Transparência: todas as documentações são disponibilizadas ao investidor. Portanto, você sabe tudo o que acontece no seu fundo de índice.

Investir em ETFs

Depois de conhecer um pouco mais sobre o ETF, provavelmente, você deve estar indeciso sobre investir ou não o seu dinheiro neste ativo.

Cada vez mais, a renda varável tem ampliado o seu rol de produtos financeiros. Então, é muito comum ter dúvidas na hora de escolher onde aplicar. Investir em ETF pode ser uma boa alternativa para os iniciantes na bolsa de valores. Isso porque ele tem exposição indireta ao mercado de ações e possui gestão passiva. Assim, as variações são mais brandas do que para os papéis avulsos, principalmente se você tem pouca experiência em renda variável. Ao mesmo tempo, você não pode escolher a composição da carteira. Além do fato de que ela pode mudar a qualquer momento. Portanto, se você quer investir em

determinadas ações, o ideal é montar um portfólio personalizado.

Uma das grandes vantagens de investir em ETF é a diversificação.

Geralmente, ele é composto por diversos papéis e de segmentos diferentes. Sem contar que ele é focado em um índice da renda

variável. Assim, você pode escolher aquele que está alinhado aos seus objetivos, por exemplo, se o seu interesse são as Small Caps, há o ETF SMAL11, cujo índice é o SMLL. Nele, você encontra diversas ações das companhias como, a Azul e a Qualicorp. Ele pode ser uma opção mais acessível do que investir diretamente no indicador como ocorre nos contratos futuros. Outra vantagem do ETF é a volatilidade mais baixa.

Como a sua exposição é indireta, mesmo que uma das ações tenha alta volatilidade, há outra que é mais estável. Então, o todo mantém o equilíbrio. Em 2018, com as eleições presidenciais, possíveis

aprovações de reformas fiscais, cenário geopolítico internacional e desdobramentos da operação Lava Jato, é possível que a renda

variável passe por turbulências. Ao investir em ETF, esse risco pode ser reduzido. Geralmente, ele tem comportamento mais estável que

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as suas ações de forma isolada. Além disso, ele ganhou destaque por ser uma forma barata de ter acesso a diversas ações e a um indicador.

Basicamente, o ETF é recomendado para investidores de perfil moderado e arrojado. Antes de investir, você deve conhecer o seu perfil de investidor e a sua tolerância aos riscos.

Custos

Antes de investir em ETF, outro ponto que você precisa considerar é o custo que ele pode ter. O primeiro deles é a taxa de

administração. Ela é cobrada anualmente e varia conforme a

administradora e do próprio fundo de índice. Geralmente, está entre 0,20% a 0,80% ao ano. Na venda de um ETF, há a cobrança do Imposto de Renda. A alíquota é de 15% sobre os lucros obtidos. A BM&FBovespa possui as taxas de liquidação e emolumentos, que totalizam 0,0325% da operação. Por fim, há a taxa de corretagem, que por sua vez, varia conforme a corretora.

Cuidados Que Você Deve Ter

Além de considerar os custos do ETF, você precisa tomar alguns cuidados para evitar resultados diferentes das suas expectativas.

Saiba mais:

1. Administradora

Ao escolher o seu fundo de índice, verifique quem é a

administradora. Confira, no site da BM&FBovespa, os ETFs listados.

Assim, você evita cair em ciladas.

2. Índice

Antes de investir, você deve analisar o objetivo de rentabilidade do ETF. Conheça o índice de referência e compare as composições das carteiras. Os resultados tendem a ser semelhantes. Verifique também se este é o seu interesse de investimento. O critério de rentabilidade não é o único a ser considerado, principalmente na renda variável.

3. Custos

Para definir o valor a ser aplicado no ETF, faça o cálculo dos custos envolvidos. Assim, você evita surpresas na hora de negociar. De forma

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geral, quanto menor as despesas, mais dinheiro no seu bolso. Analise- os contra o investimento em ações, carteira recomendadas e fundos de ações. Eles servem como bons comparativos.

Termo de Ações e Aluguel de ações Operações a Termo:

Operações a termo são negociações de compra de ações com preço e prazo de liquidação determinados a partir da negociação em bolsa. A transação a termo resulta de um contrato entre as partes compradora e financiadora – tendo um prazo de liquidação mínimo de 16 dias úteis e máximo de 999 dias corridos. Geralmente as operações são feitas em 30, 60, 90, 120,150 ou 180 dias. A compra de ações faz com que o comprador seja sócio das empresas, participando

diretamente de seus resultados. Como é uma operação de renda variável, não há uma taxa pré-definida de rentabilidade, sendo esta atrelada à variação dos preços no mercado – podendo ser positiva ou negativa. Dessa forma, pode-se dizer que cada ação é uma pequena fração de cada companhia, e a nossa equipe trabalha para selecionar as melhores empresas para se investir. O mercado de ações

tradicionalmente propicia maiores retornos sobre os investimentos do que os mercados de renda fixa, mas se mostra bastante complexo.

Conte com nosso time de especialistas para desenvolver uma

estratégia de operações alinhada com seus interesses. As operações a termo podem ser realizadas pela mesa de operações.

Aluguel de Ações:

O aluguel de ações é uma operação composta por duas partes: doador e o tomador. O primeiro é o investidor que é proprietário dos papéis.

Já o segundo, é a pessoa que toma o empréstimo. Basicamente, o acordo deve ter uma remuneração, garantia e prazos específicos. Os ativos que podem ser alugados atualmente são:

Ações

Units (ações compostas por ordinárias e preferenciais)

ETFs (Exchange Traded Funds)

BDRs (Brazilian Depositary Receipts)

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Para a segurança dos envolvidos, a BM&FBOVESPA atua como administradora do serviço e contraparte central de todas as operações.

Funcionamento:

O funcionamento do aluguel de ações é semelhante ao processo de alugar uma casa ou um equipamento, por exemplo. O doador precisa informar à corretora sobre o seu interesse em alugar os seus papéis, com a definição da quantidade, remuneração e prazo. Se você quer participar como tomador, é necessário ter a garantia exigida pela corretora. .Essa garantia pode ser composta por ativos como, títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCI/LCA e inclusive outras ações. O

objetivo é garantir que você terá capital suficiente para cobrir a

liquidação na data do vencimento do contrato. Depois do depósito do valor, você já está apto a alugar as ações. A partir daqui a instituição mediadora tem a função de ligar as duas partes do acordo. Na

efetivação, ocorre a transferência das ações do doador para o tomador até o prazo estipulado.

Riscos do aluguel de ações:

Doador:

Os riscos associados à locação das ações são baixos, pois, todas os trâmites são realizados pela B3. Caso o tomador não pague os aluguéis acertados ou atrase a liquidação, você receberá a garantia oferecida por ele no contrato e também a devolução dos seus papéis.

Tomador

O tomador de ações corre riscos mais elevados que o doador. O

primeiro deles é a atualização diária das garantias exigidas. Caso seja exigido um novo valor de margem (Seja pela B3 ou pela Corretora) e você não tiver capital suficiente, há a possibilidade de se ver obrigado a reduzir a operação, ou até encerrá-la.

Derivativos: termos de ações, futuro de ações e de Ibovespa:

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Os derivativos são aplicações financeiras cujo preço de mercado deriva (daí vem o nome) do comportamento de determinado ativo, incluindo ações, dólar ou commodities. Na prática, o valor dos derivativos depende do valor do ativo de referência negociado no mercado à vista. Exemplo: o mercado futuro de petróleo é uma

modalidade de derivativo, cujo preço decorre dos negócios realizados no mercado à vista de petróleo. Assim também se comportam os contratos futuros de café, milho, soja etc. Entre os derivativos

financeiros, podemos destacar os contratos futuros de juros (DIs) e contratos futuros de dólar comercial. A negociação dos derivativos ocorre, principalmente, nas bolsas – BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) e Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Vale destacar que, mesmo após a fusão entre as duas, originando a BM&FBovespa, cada bolsa continuou responsável por realizar os negócios que lhe cabem. Ou seja, você não verá compra e venda de ações na BM&F, que é focada em mercadorias e futuros. Assim como esses ativos não serão negociados na Bovespa. O mercado de derivativos costuma ser

classificado, principalmente, em operações de mercado a termo, mercado futuro, opções e swaps.

Opções:

Investir em opções significa possuir um contrato com o direito de comprar ou vender um ativo (ações e moedas, por exemplo) a um determinado preço em uma data futura também pré-estabelecida. Ou seja, negocia-se no mercado financeiro o direito da operação de

compra ou venda de um bem a um preço estabelecido no momento da realização do contrato. As opções costumam ser usadas por

investidores que aplicam em ações como uma maneira de proteger seus papéis contra eventuais perdas devido às tradicionais oscilações dos ativos no mercado de renda variável.

Swaps:

No mercado de swaps, negocia-se a troca de rentabilidade entre dois bens, sejam mercadorias, sejam ativos financeiros. Isso é feito por meio de um contrato, que nada mais é que um acordo entre duas partes, estabelecendo a troca de fluxo de caixa a partir da comparação de retorno entre dois ativos. Para ficar mais claro, veja um exemplo:

considere um contrato de swap de ouro VS taxa de prefixada. Se, no vencimento do contrato, a valorização do ouro for menor que a taxa

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prefixada (pactuada previamente) negociada entre as partes, quem comprou taxa prefixada e vendeu ouro receberá a diferença. Caso a rentabilidade do ouro seja superior à taxa prefixada, a parte que comprou ouro e vendeu taxa prefixada ficará com a diferença. A liquidação, assim como nas operações a termo, ocorre integralmente no vencimento.

Interseção Quantidade-Qualidades:

Nem a análise qualitativa e nem a quantitativa é uma melhor do que a outra. Ao invés disso, muitos analistas consideram fatores

qualitativos em conjunto com os fatores quantitativos.

Pegue o Itaú Unibanco (ações ITUB4), por exemplo. Ao examinar suas ações, um analista pode olhar, dentre muitos outros fatores quantitativos, para:

• O pagamento anual de dividendos por ação;

• O lucro por ação;

• A relação Preço/Lucro.

No entanto, nenhuma análise do Itaú estaria completa sem levar em conta o reconhecimento da marca.

Existem centenas de bancos em operação no Brasil, mas poucos são conhecidos por milhões de brasileiros como é o caso do Itaú. É difícil identificar exatamente o quanto vale a marca do banco, mas você pode ter certeza que é um elemento essencial que contribui para o sucesso contínuo da empresa.

BDRs e ADRs

ADRS - American Depositary Receipts: são certificados de ações, emitidos por bancos americanos, com lastro em papéis de empresas brasileiras. Níveis I, II e III

Para uma empresa brasileira, por exemplo, começar a ter seus ativos negociados nas grandes bolsas de valores americanas, ela não pode simplesmente disponibilizar suas ações como faz na Bovespa.

É exatamente para isso que o sistema de ADR foi criado. Nos anos 20, os Recibos Depositários Americanos (tradução livre

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de American Depositary Receipt) foram introduzidos no mercado com o objetivo de empresas estrangeiras conseguirem participar das grandes Bolsas dos Estados Unidos.

Como funciona o ADR?

ADRs foram introduzidos em função da complexidade envolvida na compra de ações em países estrangeiros e das dificuldades associadas com o trade a preços e valores de moedas diferentes.

Por essas razões, bancos americanos simplesmente compram um lote maior de ações de uma empresa, as agrupam e as emitem tanto na New York Stock Exchange (NYSE), na American Stock Exchange

(AMEX) quanto na Nasdaq. Em troca, a empresa estrangeira fornece informações financeiras detalhadas para o banco.

O banco depositário define a proporção de ADRs nos EUA por ação do país de origem. Dessa forma, é possível estabelecer um preço alto o suficiente para montar um ADR de valor substancial, mas baixo o suficiente para torná-lo acessível para os investidores individuais.

Como resultado, a maioria dos títulos variam entre US$ 10 e US$ 100 por ação. Se no país de origem as ações valem muito pouco, cada ADR representará, por consequência, várias ações.

Existem três tipos de ADR:

• Nível 1 - É o mais básico, em que empresas estrangeiras não têm qualificações ou não desejam ser listadas em bolsa. ADRs Nível 1 são encontrados no mercado de balcão e são fáceis e baratas de avaliar o seu interesse na América do Norte.

Eles também têm os requisitos mais flexíveis da Securities and Exchange Commission (SEC).

• Nível 2 - É listado em bolsa ou cotados na Nasdaq. ADRs Nível 2 têm um pouco mais de exigências da SEC, mas também têm um maior volume de trade.

• Nível 3 - É o mais prestigiado dos três tipos, quando uma empresa lança uma emissão de oferta pública na bolsa. ADRs Nível 3 são capazes de levantar capital e ganhar visibilidade substancial nos mercados financeiros dos EUA.

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Vantagens:

• Para os indivíduos: são uma maneira fácil e de baixo custo para comprar ações de uma empresa estrangeira. Eles poupam dinheiro, já que reduzem os custos de administração e evitam impostos estrangeiros em cada transação.

• Para as instituições estrangeiras: recebem maior acesso aos EUA, permitindo-lhes explorar o rico mercado norte- americano de renda variável.

BDRS

Os Brazilian Depositary Receipts Patrocinados (BDR) são valores mobiliários emitidos no Brasil, que possuem como lastro ativos, geralmente ações, emitidos no Exterior. Para emissão do BDR Patrocinado, a companhia emissora dos valores mobiliários no

Exterior deve contratar no Brasil uma instituição depositária, a qual será responsável por emitir os BDRs.

A instituição depositária tem como responsabilidade garantir que os BDRs Patrocinados emitidos no Brasil de fato estejam lastreados nos valores mobiliários emitidos no Exterior. Desta forma, a instituição depositária mantém uma conta em um custodiante no Exterior onde permanecem depositados e bloqueados os respectivos valores

mobiliários utilizados como lastro dos BDRs Patrocinados. A instituição depositária deve garantir que não haja qualquer

descasamento entre o saldo dos valores mobiliários no Exterior e dos BDRs emitidos.

As instituições depositárias podem emitir ou cancelar os BDRs Patrocinados conforme a demanda dos investidores locais no

mercado primário. Por exemplo, se um investidor solicitar a emissão de um BDR Patrocinado de uma companhia estrangeira, o mesmo deverá transferir os valores mobiliários que detém desta companhia no Exterior para a conta da instituição depositária também no

Exterior. Após esta transferência, e verificando que o saldo do lastro

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é suficiente, a instituição depositária emitirá os respectivos BDRs no Brasil.

Os BDRs Patrocinados, após emitidos, podem ser negociados no mercado secundário através da plataforma da B3 de forma

semelhante às ações. Um investidor, ao adquirir BDR, indiretamente passa a deter ações da companhia com sede em outro país, sem que para isso tenha que abrir uma conta em uma corretora estrangeira e tampouco realizar os trâmites de um investimento internacional.

A B3 é a única entidade administradora de mercados que oferece todos os processos de negociação, liquidação e custódia dos BDRs Patrocinados no Brasil.

BDRS - American Depositary Receipts : são certificados de depósito, emitidos e negociados no Brasil, com lastro em valores mobiliários de emissão de companhias estrangeiras. Níveis I, II e III.

O que é Análise fundamentalista?

Ao falar sobre ações, a análise fundamentalista é uma técnica que tenta determinar o valor de um título, concentrando-se em fatores que afetam o negócio de uma empresa e suas perspectivas futuras. Em um âmbito mais amplo, é possível realizar essa análise em indústrias ou na economia como um todo. O termo refere-se, simplesmente, à análise da saúde econômica de uma entidade financeira ao invés de apenas os movimentos de preços das ações.

Para entender o que é análise fundamentalista, podemos simplificar que ela serve para responder a perguntas, tais como:

• A receita da empresa está crescendo?

• A empresa está sendo lucrativa?

• A empresa está em uma posição de mercado forte o suficiente para vencer os seus concorrentes no futuro?

• Ela é capaz de pagar suas dívidas?

Naturalmente, estas são algumas das muitas questões envolvidas, e existem literalmente centenas de outras que você poderá ter sobre uma empresa. Tudo realmente se resume a uma pergunta: as ações da empresa são um bom investimento? Pense na análise

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fundamentalista como uma caixa de ferramentas para ajudá-lo a responder a esta pergunta.

A análise fundamentalista é o termo usado mais frequentemente no contexto de ações, mas você pode realizá-la para qualquer título, desde títulos de renda fixa a um derivativo.

Enquanto você estiver olhando para os fundamentos econômicos, você está fazendo uma análise fundamentalista. Para o propósito deste tutorial, esta análise será sempre relacionada com ações.

Fundamentos: Quantitativa e Qualitativa

Você pode definir a análise fundamentalista como "a busca dos

fundamentos". Mas isso não lhe diz muita coisa, a menos que você saiba o que são os fundamentos.

Como mencionamos na introdução, o grande problema com a definição de fundamentos é que isso pode incluir qualquer coisa relacionada com a saúde econômica de uma empresa. Elementos óbvios incluem receita e lucro, mas também incluem todas as

outras coisas, desde a participação de mercado de uma empresa até a qualidade da sua gestão.

As diversas variáveis fundamentais podem ser agrupadas em duas categorias: quantitativas e qualitativas. O significado, em

Finanças, desses termos não é tão diferente de suas definições do cotidiano:

• Quantitativo - aquilo que é capaz de ser medido ou expresso em termos numéricos.

• Qualitativo - aquilo que é relacionado ou com base na

qualidade ou caráter, muitas vezes em oposição ao seu tamanho ou quantidade.

Em nosso contexto, os fundamentos são quantitativos e são as características numéricas mensuráveis de um negócio. É fácil ver como a maior fonte de dados quantitativos são os demonstrativos financeiros. Você pode medir a receita, lucro, ativos e outros com grande precisão.

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Passando para os fundamentos qualitativos, estes são as variáveis menos tangíveis e relacionadas ao negócio, como:

• As características dos membros da diretoria da empresa e dos executivos-chave;

• O reconhecimento da marca;

• Patentes;

• Ou a propriedade de tecnologias.

O que é Análise de fluxo (Tape Reading)?

O Tape Reading, também conhecido por Leitura ou Análise de Fluxo de Ordens, é uma técnica onde os investidores acompanham a leitura dos negócios fechados (Times and Trades), juntamente com a dinâmica do Book de Ofertas.

• Saldo dos maiores compradores e vendedores em determinada fração de tempo

• Book de ofertas agrupado - apontando provável concentração de compradores e vendedores

• Leitura dos negócios fechados - identificando e realçando o tamanho do lote

• Instituições financeiras que estão fechando negócios

• Quem é o agressor - a pessoa que tem a intenção de fechar o negócio no preço de mercado

Por que Tape Reading?

Bem, de forma mais clara e objetiva, primeiramente porque é possível perceber a quantidade e qualidade das ordens que estão chegando no mercado, bem como sua cadência, através do histórico de negócios. É neste histórico que vemos o que realmente está acontecendo, os

negócios executados e podemos identificar a ação dos ―big players‖

que movem o mercado. Além disso temos mais algumas ferramentas que nos auxiliam a enxergar o que os grandes estão a fazer. No book de ofertas (book de intenções) é possível observar a intenção destes players, através das ordens que ficam passivas aguardando execução (apregoadas). Porém, muitas vezes, o que realmente observamos é uma espécie de teatro, repleto de blefes e intenções disfarçadas

através das ordens que ficam expostas e são canceladas. No Volume at price buscamos delimitar regiões de acumulação, absorção e pontos

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importantes de rompimento. Existem alguns conceitos teóricos usados que são fundamentais para a interpretação do que o trader está vendo na tela. Os conceitos de agressão (tomou bateu), absorção, acumulação etc, são os conceitos básicos, mas não se deve ficar preso apenas a eles. O mais importante é que todo tape reading deve

desenvolver um conhecimento profundo de como o mercado funciona, quais são os fatores que realmente impactam a movimentação dos preços vista na tela. E, a partir deste

conhecimento, buscar vivenciar o tape reading na prática, observando o mercado em tempo real e ir se acostumando com sua dinâmica.

Aprende-se com a experiência de outros traders também, porém demanda bastante interesse e perseverança por parte do trader para que tal habilidade e conhecimento se tornem efetivos e se traduzam numa técnica eficiente na identificação de oportunidades no mercado.

O day trader experiente consegue, através desta leitura chamada tape reading ou leitura de fluxo, identificar diversas oportunidades

durante o dia, para fazer trades curtos e com alta probabilidade de acerto, bem como se posicionar com maior precisão em trades mais longos. Quando isto acontece podemos dizer que o trader encontrou uma das formas mais assertivas e comprovadas de se fazer dinheiro consistentemente no mercado.

Janelas operacionais

A escola do tape reading além da leitura do book de ofertas e do Times

& trades, também utiliza alguns indicadores que auxiliam no mapeamento dos players no mercado, suas posições e nível de

agressividade. Vejamos a seguir as mais utilizadas e úteis para nos auxiliar na leitura e confirmar a entrada em uma operação.

Times & Trades

Também conhecido no Brasil como ―Negócios, é a origem do tape reading, pois este é a ―fita, onde ficam registrados os negócios, quem comprou, quem vendeu, a quantidade, preço e horário. Alguns já

mostram também a agressão, que seria se o comprador cedeu e comprou do vendedor, o que, neste caso, seria uma agressão de compra. O contrário é a agressão de venda, onde o vendedor cede e agride o comprador realizando a agressão de venda. Na figura abaixo

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Hora: Horário que o negócio foi efetivado.

Preço/Valor: Preço que comprador e vendedor efetivou o negócio.

Quantidade: O volume que foi negociado no momento.

Compradora: Onde consta o nome ou número da corretora que efetuou a compra.

é possível ver no Dólar Futuro estas agressões. A leitura da fita auxilia ao mostrar os negócios que estão realmente sendo realizados, pois o livro de ofertas apresenta muitos blefes, que seriam ordens que entram e somem rapidamente, ordens que mostram 10 lotes, mas possuem 100 de forma oculta por exemplo. Os negócios exibem o que realmente está sendo negociado e quem está agredindo quem. Ali não existe o ―blefe‖, somente o que realmente foi efetivado.

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Vendedora: Onde consta o nome ou número da corretora que efetuou a venda.

Agressão: Mostra quem cedeu e foi de encontro ao outro, se o comprador agrediu ou se foi o vendedor que agrediu.

Os negócios aparecem como algo tão simples, mas é através dali que podemos mapear muitas informações, como por exemplo, nível de agressividade do player, a posição e quantidade que estão realizando, o que faz com que você consiga ir monitorando as posições que estão sendo montadas ou desmontadas assim como visualiza as faixas de preços onde realmente estão saindo negócios maiores e

demonstrando os respectivos pontos de interesse.

Book de ofertas

A leitura do book é fundamental para o tape reading, pois é através dele que se faz possível visualizar quais corretoras estão atuando e acompanhar os níveis de preço que possuem lotes expressivos, além de, obviamente demostrar em tempo real a que preço está sendo negociado o ativo.

Referências

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