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GOSTARIA DE BAIXAR TODAS AS LISTAS DO PROJETO MEDICINA DE UMA VEZ?

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GOSTARIA DE BAIXAR TODAS AS LISTAS

DO PROJETO MEDICINA DE UMA VEZ?

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(2)

MATEMÁTICA E

SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 01 a 15

01. Não necessariamente nessa ordem, um Toiota, um Peugeot e um Fiat. Um dos carros é cinza, um outro é verde e o outro é azul. O carro de Ana é cinza; o carro de Carolina é o Fiat;

o carro da Beatriz não é verde e não é Toiota. As cores do Toiota, do Peugeot e do Fiat são, respectivamente:

a) cinza, verde e azul.

b) azul, cinza e verde.

c) azul, verde e cinza.

d) cinza, azul e verde.

e) verde, azul e cinza.

02. Considere as afirmativas:

I. Se f(a) = a – 2 e f(a; b) = a + b2, então, f[3; f(4)] = 7.

II. Se f : IR  IR é tal que f(2x 1)  4x21, então f(x) x22x 2 .

III. Se f : IN  IN associa a cada x a raiz quadrada do me- nor quadrado perfeito maior que x, então, f(5) + f(20) é igual a 8.

Associando V(verdadeiro) ou F(falso) às afirmativas anterio- res, teremos ordenadamente:

a) VVF b) FVV c) VFV d) FFV e) VVV

03. Uma fábrica de bicicletas produz três modelos diferentes sendo que para cada um os clientes podem escolher entre cinco cores e dois tipos de assentos. Além disso, opcional- mente, pode ser acrescentado o espelho retrovisor ou o as- sento traseiro ou ambos. Quantos exemplares diferentes de bicicletas podemos escolher nesta fábrica?

a) 80 b) 100 c) 120 d) 160 e) 200

04. A tabela seguinte mostra o salário dos trabalhadores de três cidades, A, B e C, que compõem uma região metropolitana.

CIDADE SALÁRIO (EM REAIS)

A 530 B 600 C 700 Determine o salário médio na região metropolitana, sabendo

que A tem o dobro de trabalhadores de B, que tem o triplo de trabalhadores de C e assinale a opção correspondente ao mesmo.

a) 540 reais b) 555 reais c) 568 reais d) 646 reais

e) 690 reais

05. Num losango ABCD, a soma das medidas dos ângulos obtu- sos é o triplo da soma das medidas dos ângulos agudos. Se a diagonal menor desse losango mede d, então o seu lado mede:

a) d

2 2

b) d

2 2

c) d

2 3

d) d

2 3

e) d

3 2

06. Uma progressão aritmética de primeiro termo igual a 5 e razão positiva é tal que o resultado da divisão da soma dos seus n primeiros termos pela soma dos seus (2n) primeiros termos é constante, isto é , não depende do valor de n. A ra- zão dessa progressão é igual a:

a) 5 b) 10 c) 15 d) 20 e) 25

07. O gráfico a seguir representa, em milhares de toneladas, a produção no estado do Ceará de um determinado produto agrícola entre os anos de 1990 e 1998.

Analisando o gráfico, observa-se corretamente que a produção:

a) foi crescente entre 1992 e 1995.

b) teve média de 40 mil toneladas ao ano.

c) em 1993 teve acréscimo de 30% em relação ao ano anterior.

d) a partir de 1995 foi decrescente.

e) teve média de 50 mil toneladas ao ano.

(3)

08. O professor Renato Brito resolveu comer uma mão de vaca no Mercado São Sebastião. Para acompanhar a suculenta refeição pediu ao garçom um copo com gelo e uma lata de KoKa-Bola Light. A lata do refrigerante possui 350 m e o copo tem capacidade para 400 m. O gelo veio à parte, em cubinhos de 2 cm de lado. Para colocar todo o conteúdo da lata no copo sem que uma gota fosse derramada, o profes- sor Renato fez uma conta rápida e verificou que poderia co- locar no copo uma quantidade máxima de:

a) 4 cubos de gelo. b) 6 cubos de gelo.

c) 8 cubos de gelo. d) 10 cubos de gelo.

e) 12 cubos de gelo.

09. Dados os conjuntos A

0; 1; 2

, B

 

2; 3 e

 

C 2;3;4 , então, podemos afirmar corretamente que:

a)   A ou 3  B b) n(A  B) = 5 e n(B  C) = 2 c) 0  A e A – B = {0; 1; 3}

d) {1; 2}  A ou   B

e) B – C =  e A  B  C = {2; 3}

10. Um fisiologista alemão, Ernest Weber, descobriu que dife- renças marcantes na resposta a um estímulo ocorrem para variações de intensidade do estímulo proporcionais ao pró- prio estímulo. Usando essa lei como referência, foi proposto um método de construção de escalas que adota o seguinte princípio: enquanto as medidas dos estímulos variam em progressão geométrica, as medidas das reações a esses es- tímulos variam em progressão aritmética.

A tabela a seguir mostra a relação entre o estímulo provoca- do pelo som de uma banda de “ heavy metal “ e a conse- qüente reação a esse estímulo, de acordo com o método proposto.

Estímulo Intensidade sonora provocada por uma banda

de heavy metal, em w/m²

Reação ao estímulo Sensação de ruído devido

ao som da banda, em dB 1

5 10 20 50 100 200 500 1000 2000 5000 10000

. . .

120 127 130 133 137 140 143 147 150 153 157 160 . . .

Utilizando os dados da tabela, é possível afirmar que um es- tímulo sonoro de 10. 000. 000 w / m², provoca uma reação a esse estímulo de x decibéis ( d B ). O valor de x:

a) É um valor menor do que 179 b) Está entre 179 e 184

c) É maior do que 184 e menor do que 188 d) Está entre 188 e 195

e) É maior do que 195

11. A tabela a seguir refere-se a um estudo realizado entre 2004 e 2008 sobre violência sexual com pessoas do sexo feminino no Brasil.

Levantamento dos casos de violência sexual por faixa etária Crianças Adolescentes Adultos Tipificação

do agressor

identificado Qtde % Qtde % Qtde %

Pai biológico 13 21,7 21 13,9 6 6 Padrasto 10 16,7 16 10,6 0 6 Pai adotivo 1 1,6 0 0 0 0

Tio 7 11,6 14 9,4 1 1,4 Avô 6 10,0 0 0 1 1,4 Irmão 0 0 7 4,6 0 0 Primo 0 0 5 3,4 1 1,4 Vizinho 10 16,7 42 27,8 19 27,9 Parceiro e

ex-parceiro –– –– 13 7,5 17 25,2 Conhecido

(trabalho) –– –– 8 5,3 5 7,3 Outro conhe-

cido 13 21,7 25 16,5 18 26,5

TOTAL 60 100 151 100 68 100

(––) Não aplicável Fonte: Jornal da Unicamp n. 162. maio 2008 A partir dos dados da tabela e para o grupo feminino estuda- do, são feitas as seguintes afirmações:

I. A mulher não é poupada da violência sexual doméstica em nenhuma das faixas etárias indicadas.

II. A maior parte das mulheres adultas é agredida por pa- rentes consangüíneos.

III. As adolescentes são vítimas de quase todos os tipos de agressores.

IV. Os pais, biológicos, adotivos e padrastos, são autores de mais de 1

3 dos casos de violência sexual envolvendo crianças.

É verdadeiro apenas o que se afirma em:

a) I e III b) I e IV c) II e IV d) I, III e IV e) II, III e IV

12. A figura abaixo é o tabuleiro de um jogo em que cada casa em branco deve ser preenchida com o número correspon- dente ao total de bombas ligadas a ela. Perceba que um número já foi colocado.

(4)

Após completar todo o tabuleiro, a soma de todos os núme- ros é:

a) 20 b) 21 c) 22 d) 23 e) 24

13. Seja “n” o número de carros que saem do ponto M, confor- me a figura abaixo e, sem passar duas vezes pelo mesmo ponto, chegam ao ponto P.

Sabe-se que 17 carros passaram por A, B e C; 25 carros passaram por A e C; 28 carros passaram por B e C. Então, concluímos corretamente que:

a) n = 11 carros.

b) n = 36 carros.

c) n = 45 carros.

d) n = 70 carros.

e) n = 82 carros.

14. Sobre os 26 turistas que se encontram em um catamarã, sabe se que:

 75% dos brasileiros sabem nadar;

 20% dos estrangeiros não sabem nadar;

 Apenas 8 estrangeiros sabem nadar.

Nessas condições, do total de turistas a bordo, somente:

a) 10 brasileiros sabem nadar;

b) 6 brasileiros não sabem nadar;

c) 12 são estrangeiros;

d) 18 são brasileiros;

e) 6 não sabem nadar.

15. A queima de cana aumenta a concentração de dióxido de carbono e de material particulado na atmosfera, causa alte- ração do clima e contribui para o aumento de doenças respi- ratórias. A tabela seguinte apresenta números relativos a pacientes internados em um hospital no período da queima da cana.

Pacientes

Problemas respiratórios causados por queimaduras

Problemas respiratórios

resultantes de outras

causas

Outras

doenças TOTAL

Idosos 50 150 60 260 Crianças 150 210 90 450

Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internado nesse hospital por problemas respiratórios causados pelas queima- das, a probabilidade de que ele seja uma criança é igual a:

a) 0,26 o que sugere a necessidade de implementação de medidas que reforcem a atenção ao idoso internado com problemas respiratórios.

b) 0,50, o que comprova ser de grau médio a gravidade dos problemas respiratórios que atingem a população nas regiões das queimadas.

c) 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo à saúde infantil pode ser negligenciado.

d) 0,67, o que indica a necessidade de campanhas de conscientização que objetivem a eliminação das queima- das.

e) 0,75, o que sugere a necessidade de que, em áreas a- tingidas pelos efeitos das queimadas, o atendimento hospitalar no setor de pediatria seja reforçado.

(5)

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 16 a 30

16. O uso de vinagre e sal de cozinha em uma salada de alface, além de conferir mais sabor, serve também para eliminar mi- croorganismos causadores de doenças, como as amebas, por exemplo. O inconveniente do uso desse tempero é que, depois de algum tempo, as folhas murcham e perdem parte de sua textura. Esses fenômenos ocorrem pois:

a) as amebas morrem ao perderem água rapidamente por osmose. Já as células da alface possuem um envoltório que mantém sua forma mesmo quando perdem água por osmose e, por isso, murcham mais lentamente.

b) tanto as amebas quanto as células da alface não possu- em barreiras para a perda de água por difusão simples.

Ocorre que, no caso da alface, trata-se de um tecido e não de um único organismo e, portanto, a desidratação é notada mais tardiamente.

c) as amebas morrem ao perderem água por osmose, um processo mais rápido. Em contrapartida, as células da al- face perdem água por difusão facilitada, um processo mais lento e, por isso, percebido mais tardiamente.

d) o vinagre, por ser ácido, destrói a membrana plasmática das amebas, provocando sua morte. No caso da alface, o envoltório das células não é afetado pelo vinagre, mas perde água por difusão simples, provocada pela presen- ça do sal.

e) nas amebas, a bomba de sódio atua fortemente captu- rando esse íon presente no sal, provocando a entrada excessiva de água e causando a morte desses organis- mos. As células da alface não possuem tal bomba e murcham por perda de água por osmose.

17. Com sabemos, o núcleo atômico é formado por nêutrons e prótons e diferentes outras partículas. Considere que dois núcleos possuem diferentes números de prótons e diferentes números de nêutrons. Com relação ao tema abordado aci- ma, analise as seguintes afirmativas:

I. Os núcleos são diferentes isótopos do mesmo elemento.

II. Os núcleos têm a mesma carga elétrica.

III. Os núcleos podem ter raios iguais.

IV. Os núcleos têm aproximadamente a mesma densidade.

Após a análise das mesmas, indique o item correto.

a) Todas as afirmativas são falsas.

b) Apenas as afirmativas I e II são falsas.

c) Apenas as afirmativas I, II e III são falsas.

d) Apenas as afirmativas I, II e IV são falsas.

e) Apenas as afirmativas I e IV são falsas.

Obs.: Considere que o raio do núcleo é igual a r = (1,2 x 10–15 m) . A1/3, sendo A o número de massa.

18. O acetileno é o mais simples dos alcinos. Apresenta muitas aplicações na Química Industrial, entre elas, a produção de benzeno. Considere as equações termoquímicas nas CATP:

I. 2C H6 6  15O2(g)12CO2(g)6H O2   H 800 kcal

  

II. 4CO2(g)2H O2   2C H2 2(g)5O2(g) H 310 kcal

  

Com base nas informações acima, qual o calor da trimeriza- ção do acetileno, em kcal/mol na formação de benzeno?

a) – 65 kcal/mol b) – 245 kcal/mol c) – 490 kcal/mol d) + 1 110 kcal/mol e) – 130 kcal/mol

19. O que há na pimenta-do-reino, que construiu a magnífica cidade de Veneza, que inaugurou a Era dos Descobrimentos e que fez Cristovão Colombo partir e encontrar o Novo Mun- do? O ingrediente ativo tanto da pimenta preta quanto da branca é a piperina, um composto com a seguinte estrutura:

N O

O O

Com relação à estrutura citada anteriormente, assinale a opção correta:

a) Apresenta a função orgânica amina terciária.

b) A estrutura possui seis pares de elétrons não ligantes.

c) Possui fórmula empírica C17H18O3N.

d) A sensação de ardor provocada pela piperina, pode ser facilmente aliviada no paladar humano através da inges- tão de refrigerantes.

e) A piperina pode sofrer reação de adição.

20. “Durante muitos anos, a gordura saturada foi considerada a grande vilã das doenças cardiovasculares. Agora, o olhar vi- gilante de médicos e nutricionistas volta-se contra a prima dela, cujos efeitos são ainda piores: a gordura trans.”

Veja, 2008.

Uma das fontes mais comuns da margarina é o óleo de soja, que contém triglicerídeos, ésteres do glicerol com ácidos graxos.

Alguns desses ácidos graxos são:

(6)

Durante a hidrogenação catalítica, que transforma o óleo de soja em margarina, ligações duplas tornam-se ligações sim- ples. A porcentagem dos ácidos graxos A, B, C e D, que compõem os triglicerídeos, varia com o tempo de hidrogena- ção. O gráfico a seguir mostra este fato.

Considere as afirmações:

I. O óleo de soja original é mais rico em cadeias mono- insaturadas trans do que em cis.

II. A partir de cerca de 30 minutos de hidrogenação, cadei- as mono-insaturadas trans são formadas mais rapida- mente que cadeias totalmente saturadas.

III. Nesse processo de produção de margarina, aumenta a porcentagem de composto que, atualmente, são consi- derados pelos nutricionistas como nocivos à saúde.

Após a análise das mesmas podemos concluir corretamente que:

a) apenas a afirmação I é correta.

b) apenas a afirmação II é correta.

c) apenas a afirmação III é correta.

d) apenas as afirmações II e III são corretas.

e) apenas as afirmações I e II são corretas.

21. Uma bolinha se desloca em movimento uniforme com veloci- dade v em direção a uma superfície inclinada lisa, como mostra a figura. Sobre o movimento dessa bolinha, é correto afirmar que:

v

a) Durante o movimento de subida, sua velocidade aumen- ta, enquanto sua aceleração escalar diminui;

b) Durante o movimento de subida, sua velocidade diminui, enquanto sua aceleração escalar diminui;

c) Durante o movimento de subida, sua velocidade diminui, enquanto sua aceleração escalar aumenta;

d) Quando a bolinha atinge a altura máxima ao longo da superfície, sua aceleração escalar é nula;

e) Quando a bolinha atinge a altura máxima ao longo da superfície, ela fica momentaneamente em equilíbrio.

22. No Maracanã, o goleiro do Flamengo bate um tiro de meta e, 4 segundos depois, a bola cai a uma distância de 30 m.

Desprezando a resistência do ar, a altura máxima alcançada pela bola em relação ao gramado, é (g = 10 m/s2) :

a) 5 m b) 20 m c) 40 m d) 45 m e) 80 m

23. Duas enormes placas planas paralelas foram conectadas aos terminais de uma bateria, ficando submetidas a uma di- ferença de potencial U. Para uma certa distância d entre as placas, o campo elétrico uniforme presente na região entre elas fez uma pequena esfera, de massa m e carga q, levitar (flutuar em equilíbrio) como mostra a figura. Reduzindo-se a distância entre as placas a um terço da distância inicial , pode-se afirmar que:

a) A diferença de potencial entre as placas triplica;

b) A esfera passa a subir em movimento acelerado com aceleração a = g ;

c) A esfera passa a subir em movimento acelerado com aceleração a = 2g ;

d) A esfera passa a descer em movimento acelerado com aceleração a = g ;

e) Como o campo elétrico é uniforme, a força elétrica que atua sobre a esfera não se altera.

24. A contaminação do reservatório de água Santa Isabel do Ivaí (PR) provocou 375 casos de toxoplasmose. A doença fugiu ao controle das autoridades sanitárias do município de 9154 habitantes, que teve 375 casos confirmados e 743 notifica- ções. Essa doença pode causar aborto, deficiências neuro- lógicas e visuais. Alguns gatos tinham um ninho na estação de tratamento de água da cidade.

Adaptado de Folha de São Paulo, 24/02/2002.

A ___I___, na referida cidade, pode ter sido provocada por contaminação do sistema de abastecimento de água. Os ga- tos, encontrados na estação, agem como hospedeiros ___II___ do causador da doença, que é __III__.

(7)

Os espaços I, II e III devem ser preenchidos, correta e res- pectivamente por:

a) epidemia, definitivos e um protozoário.

b) epidemia, definitivos e uma bactéria.

c) endemia, intermediários e um protozoário.

d) endemia, definitivos e um protozoário.

e) epidemia, intermediários e uma bactéria.

25. Para se descobrir a função das estruturas celulares, uma via experimental usada pelos cientistas é a remoção da estrutu- ra celular que se quer estudar e a posterior verificação do que acontece à célula na ausência da estrutura. O uso de organismos mutantes é uma alternativa para a obtenção dessas células modificadas. Embriões de sapos compostos de células sem nucléolos (anucleoladas) foram comparados a embriões normais. O desenvolvimento a partir do zigoto acontece de forma semelhante nos dois casos, mas no mo- mento da eclosão do girino os mutantes anucleolados mor- rem. Paralelamente a isso, a principal alteração observada nas células de indivíduos normais foi um aumento significati- vo na concentração de ribossomos no citoplasma, o que não ocorreu nos mutantes anucleolados. Com base nessas in- formações e nos conhecimentos de Biologia Celular, consi- dere as seguintes afirmativas:

1. Nos indivíduos mutantes anucleolados, a eclosão do giri- no não acontece, por falta de alimentação adequada do embrião, o que leva à sua morte.

2. O nucléolo é o responsável pela produção dos ribosso- mos, por sua vez responsáveis pela síntese das proteí- nas necessárias ao processo de eclosão dos girinos.

3. A eclosão do girino só acontece na presença de uma grande quantidade de energia, na forma de ATP, que é obtida por meio dos ribossomos.

4. Os indivíduos mutantes anucleolados sobreviveram à fa- se embrionária por já contarem com ribossomos prontos, presentes no óvulo.

Após a análise das afirmativas anteriores, assinale a alterna- tiva correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.

26. Um cientista americano pretende produzir em laboratório a primeira forma de vida artificial. A idéia é formar um cromos- somo a partir de fragmentos de DNA coletados de diferentes espécies de bactérias. A técnica visa selecionar somente os genes necessários à sobrevivência de diferentes espécies de bactérias e encaixá-los em um só cromossomo, formando uma nova espécie desse organismo. Com relação ao expe- rimento citado no texto, é correto afirmar que:

a) a técnica utilizada pelo cientista é conhecida como clo- nagem de DNA e consiste na multiplicação de cópias dos plasmídeos bacterianos.

b) as enzimas de restrição são bastante empregadas nesse tipo de experimento, uma vez que são capazes de cortar o DNA em pontos específicos,

c) para unir os segmentos de DNA de diferentes bactérias em um só cromossomo, é utilizada a enzima DNA poli- merase, ferramenta muito útil na engenharia genética.

d) a criação dessa nova espécie em laboratório, a partir de fragmentos de DNA, é análoga ao processo de crossing- over, que acontece naturalmente nas células eucarióti- cas.

e) para se obter apenas os segmentos de DNA necessários à sobrevivência de uma bactéria, é preciso excluir os segmentos de DNA não codificantes, que correspondem a 97% do genoma bacteriano.

27. Analise o heredograma a seguir que representa uma família que tem pessoas portadoras de uma anomalia hereditária. O tipo de herança que determina essa anomalia é:

a) autossômica recessiva.

b) autossômica dominante.

c) dominante ligada ao cromossomo X.

d) recessiva ligada ao cromossomo Y.

e) recessiva ligada ao cromossomo X.

28. "Um velho calção de banho, um dia pra vadiar Um mar que não tem tamanho e um arco-íris no ar...

Depois na praça Caymmi sentir preguiça no corpo E numa esteira de vime beber uma água de coco..."

(Trecho da música Tarde em Itapoã de Toquinho e Vinícius de Moraes)

No Brasil o coqueiro foi introduzido pelos portugueses no sé- culo XVI. Atualmente o consumo nacional de água de coco é estimado em 100 milhões de litros por ano. Considerada um isotônico natural, permite a reposição de eletrólitos perdidos num exercício físico ou quando a pessoa se submete a um calor intenso e sudorese. De sabor adocicado e levemente adstringente. A água de coco é saborosa e rica em minerais como o potássio, sódio, fósforo e magnésio. Também possui proteínas, vitaminas A, B1, B2, B5 e C e pouco teor de gor- dura.

Composição Nutricional da Bebida

Água de Coco – Tabela Nutricional – Composição para 200ml

Valor calórico: 40 kcal Carboidrato: 10g Proteína: 0g

(8)

Lipídios: 0g Colesterol: 0g Fibras: 0g Potássio: 320mg

Fósforo: 10mg (0,7% R.D.A*) Cálcio: 40mg (5% R.D.A*) Sódio: 40mg (3,2% R.D.A*) Magnésio: 10mg (3,2% R.D.A*)

Se 200mL de água de coco for diluída ao dobro do seu vo- lume teremos:

a) 5g/L de carboidrato b) 8,68 mmol/L de Sódio

c) Ao beber toda solução final, obtem-se metade das calo- rias iniciais.

d) 2,5 mmol/L de Cálcio e) 0,25g/L de Magnésio

29. As barras A e B da figura têm, respectivamente, comprimen- tos 1000 mm e 1001 mm, a 10 C. Seus coeficientes de dila- tação são A = 3.10–5 C–1 e B = 1.10–5 C–1. Qual a tempe- ratura em que a barra C ficará na horizontal ?

a) 30C b) 40C c) 50C d) 60C e) 70 C

30. O famoso professor Raul Brito viaja para Sobral toda sema- na para lecionar Matemática. Usualmente, ele desenvolve uma velocidade média de 100 km/h durante todo o percurso.

Na viagem da semana passada, ao ser surpreendido por uma chuva, decide reduzir a velocidade para 60 km/h, per- manecendo assim até a chuva parar, 20 min depois, quando retorna à sua velocidade inicial. Essa redução temporária de velocidade fez com que o tempo da viagem do Raul aumen- te, com relação à estimativa inicial, em:

a) 4 min b) 6 min c) 8 min d) 10 min e) 12 min

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 31 a 40

31. Os domínios morfoclimáticos indicados no mapa estão corre- tamente descritos, com exceção de um. Assinale-o:

Extraído de Oliva, J., Giansanti, R. Temas da Geografia do Brasil.

São Paulo: Atual.

Assinale a alternativa que corresponde ao mesmo.

a) 1 – domínio das terras baixas florestadas equatoriais, com planícies de inundação labirínticas e ou meândricas e morros baixos nas áreas cristalinas adjacentes;

b) 2 – domínio dos chapadões tropicais interiores com cer- rados e florestas-galerias, com planaltos sedimentares com vertentes de rampas suaves;

c) 3 – domínio de depressões interplanálticas semi-áridas revestidas por diferentes tipos de caatingas, com fraca decomposição das rochas;

d) 4 – domínio dos mares de morros tropicais-atlânticas flo- restadas, com fortíssima e generalizada decomposição das rochas;

e) 5 – domínio das coxilhas subtropicais com pradarias mis- tas, com extensos planaltos e solos superpostos contí- nuos.

32. A questão a seguir tem como base a charge abaixo, referen- te à organização do mundo contemporâneo.

(9)

Após a análise da mesma, podemos afirmar corretamente que a charge acima:

a) representa uma divisão esquemática do mundo, repre- sentada pela linha do Equador, definida pela pobreza do Sul e riqueza do Norte.

b) caracteriza uma realidade vivenciada no capitalismo in- dustrial, onde a poluição foi o fator dominante devido à falta de tecnologia preventiva.

c) mostra um conflito ideológico, e não econômico, já que representa a bipolarização da Guerra Fria e a preocupa- ção com a ecologia.

d) indica que, embora o Sul fique separado do Norte por uma linha imaginária, há uma nítida ruptura causada pe- las diferenças em administrar problemas ambientais.

e) evidencia um antagonismo entre ricos e pobres, num conflito onde a população pobre dos países do Sul é dominada pelo poder ideológico e econômico do Norte.

33. A ação humana tem provocado algumas alterações quantita- tivas e qualitativas das águas. Sobre esse assunto, analise as proposições a seguir:

I. A contaminação de lençóis freáticos, por meio do lan- çamento de efluentes, a canalização de córregos e rios, o uso abusivo de fertilizantes e a disposição final de re- síduos sólidos alteram e degradam os recursos hídricos II. Enchentes e inundações ocorrem, com maior freqüência,

pela construção de barragens para geração de energia elétrica.

III. A qualidade da água de um rio não é afetada em grande parte pelo uso do solo de sua bacia hidrográfica.

IV. As grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, enfrentam racionamento sazonal de água devido à poluição e ao uso múltiplo e sem planejamento desse recurso.

Após a análise das mesmas indique a alternativa correta.

a) todas as afirmativas são corretas.

b) apenas as afirmativas II, III e IV, são corretas.

c) apenas as afirmativas III e IV, são corretas.

d) apenas as afirmativas I, II e IV, são corretas.

e) apenas as afirmativas I, III e IV, são corretas.

34.

A foto acima retrata um dos episódios mais sombrios da His- tória do Brasil, a Ditadura Militar. Sobre esse período é cor- reto afirmar:

a) apesar da censura e da repressão típica desse período, o movimento estudantil foi poupado, como mostra a foto acima.

b) os estudantes se mobilizaram contra o regime militar em diversas ocasiões, principalmente quando do apoio ao Ato Institucional nº5 que preservava a democracia no pa- ís.

c) a imprensa em geral foi o maior suporte de divulgação e patrocínio do regime militar, inclusive acobertando ações de tortura e repressão aos movimentos sociais.

d) apesar da violenta repressão que marcou o período, a- penas estudantes universitários saíram às ruas para pro- testar contra o regime, como mostra a foto.

e) os estudantes se mobilizaram contra o regime militar em defesa da democracia, como mostra a foto acima.

35. “O rápido crescimento da população de Fortaleza, que passa de 100 mil a 180mil entre princípios dos anos de 1930 e meados de 1940 criou uma demanda sem prece- dentes por espaços destinados à locomoção”.

Fonte: MACEDO, Antônio Luiz. Um Espaço em Disputa:

norma e desvio nas calçadas de Fortaleza. PP.65/66.

Com relação ao processo de urbanização que marcou Forta- leza nos anos de 1930 e 1940, não podemos afirmar:

a) no geral, o entorno do centro da cidade não acompanhou o crescimento populacional. Ruas e calçadas continua- vam estreitas e insuficientes para o fluxo cotidiano.

b) as praças e logradouros foram amplamente reformados numa ação conjunta ao alargamento de avenidas, em nome do melhor fluxo de pedestres.

c) o descompasso entre o crescimento populacional e as precárias reformas urbanas resultou num processo de aglomeração nas ruas de Fortaleza.

d) ainda hoje a inaplicabilidade de um plano diretor capaz de ordenar os espaços públicos e a malha viária de For- taleza, são fatores responsáveis pelo caos urbano.

e) nos anos de 1940 o aumento das demandas por espa- ços destinados à locomoção urbana entrou em linha de descompasso com a precariedade das reformas aplica- das pela prefeitura.

36. “Casas de zinco, de pedra, de tijolo e cimento, umas gruda- das nas outras... Famílias às vezes de quinze pessoas. Os campos de refugiados assemelham-se todos, seja na Síria, em Gaza, na Jordânia ou no Líbano. Muita pobreza, uma vi- da que caminha, à espera.Sem água quente, em geral sem encanamento, sem banheiros privativos. No inverno, frio a- baixo de zero no verão mais de 40 graus. Os campos de re- fugiados, assemelham-se todos...”

SALEM, Helena. O que é a questão Palestina, p.36-38.

De 1948 a 1973 mais de um milhão de palestinos foram ex- pulsos de seus territórios, os que ficaram perderam quase que inteiramente seus direitos. Com relação aos “ataques terroristas” palestinos podemos destacar como causas prin- cipais:

a) criação do Estado Judeu num território predominante- mente árabe e o interesse de grandes companhias in- dustriais européias pelo petróleo.

b) criação de um Estado Judeu e as rivalidades naturais en- tre judeus e muçulmanos – historicamente inimigos.

(10)

c) o interesse dos estados Unidos na formação de um Es- tado tampão que pudesse servir de ponte para possíveis incursões terrestres contra a Rússia Czarista.

d) o movimento sionista que apregoa a divisão da Palestina entre judeus e muçulmanos.

e) a impossibilidade de formação de um Estado Árabe Uni- do, devido às tendências sunitas e xiitas, próprias dos muçulmanos.

37. No que diz respeito a Questão Agrária no Brasil, é correto afirmar:

a) A modernização da atividade agropecuária brasileira das últimas décadas não é excludente, pois se dá em todas as partes do território nacional, não é socialmente seleti- va e não necessita do amparo do Estado.

b) No Nordeste, as áreas que se associam à agricultura in- tensiva, realizada com conteúdos crescentes de tecnolo- gia, ligadas instantaneamente às principais bolsas de mercadorias do mundo, produzem cana-de-açúcar.

c) Os bóias-frias, trabalhadores recrutados na periferia dos centros urbanos, surgiram em decorrência do elevado crescimento demográfico.

d) Atualmente, a luta pela terra no Brasil adquire nova con- figuração com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), de forma geral podemos afirmar que esse movimento é formado por uma associação espon- tânea de trabalhadores com o objetivo principal de resol- ver a concentração de terra no Brasil..

e) Um dos aspectos mais perversos do processo de produ- ção do espaço nacional foi o da transformação da terra em um bem que pode gerar renda mesmo sem ser utili- zada, sendo esta uma das bases da concentração fundi- ária.

38. “O sonho acabou. Para muitos nordestinos que escolheram São Paulo como local para construir uma nova vida, o cami- nho agora é de volta. A terra paulista, que foi nas últimas dé- cadas o principal destino dos migrantes do Nordeste, perdeu seu principal atrativo. Os empregos, abundantes nas déca- das de 1980 e 1990, desapareceram com a precarização do trabalho. Quando encontra o “serviço”, o nordestino ganha menos. Na terra natal, além de reencontrar os familiares, os programas sociais do governo, como o Bolsa Família, garan- tem a sobrevivência e são hoje um dos principais atrativos para o retorno”.

Fonte: Jornal O Globo. Domingo, 12 de novembro de 2006. p. 18.

Com relação a atual mobilidade espacial da população brasi- leira, assinale a opção verdadeira.

a) No Brasil, com exceção do Sul e Sudeste, todas as de- mais regiões vêm recebendo benefícios do programa de governo Bolsa Família, responsáveis, entre outros, pela redefinição dos fluxos migratórios no sentido periferi- a/centro do Território Nacional.

b) Diante do atual contexto do mercado de trabalho no Nor- deste brasileiro, emerge uma nova dinâmica demográfica na região, marcada, exclusivamente, pela atração de uma população de alta escolaridade, com excelente qua- lificação técnica.

c) Apesar de o dinamismo das atuais transformações eco- nômicas na região Nordeste não ter sido capaz de resol- ver o problema da demanda de empregos, ele significou, porém, um importante fator de atração para uma popula- ção estrangeira, sobretudo africana e latino-americana.

d) No Sudeste brasileiro, a diminuição do número de em- pregos em setores da economia que tradicionalmente absorviam muita mão-de-obra, a exemplo da indústria de transformação e da construção civil, está entre as princi- pais razões da “migração de retorno” de nordestinos pa- ra os seus estados de origem.

e) O movimento populacional denominado de êxodo rural, saída do homem campo em direção aos grandes centros urbanos é um deslocamento verificado exclusivamente no mundo subdesenvolvido no Brasil em particular esse movimento é típico entre os nordestino e tem como cau- sa principal as constantes secas que atinge toda a região nortista.

39. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é adotado pela ONU, para medir as condições de vida e o desenvolvimento dos países. As variáveis utilizados são esperança de vida ao nascer, grau de educação e renda, com valores de 0 a 1.

Quanto mais próximo de 1, melhor o desenvolvimento.

Com base na informação acima, nas Tabelas e nas charges a seguir, indique a opção correta.

Figura 1

Figura 2

(11)

CHARGES

a) Observando a figura 01, podemos afirmar que a queda mais pronunciada da pobreza tem sido notada justamen- te nas regiões asiáticas onde os países apresentam os níveis de crescimento econômico mais elevados, ao pas- so que pequena redução da pobreza na África Subsaari- ana está relacionada às condições naturais desfavorá- veis climas extremos, desérticos ou equatoriais, solos com pequena fertilidade e pequena oferta de água.

b) A expansão dos processos de urbanização e industriali- zação tendem a promover mudanças socioeconômicas na América Latina, entre as quais a redução da pobreza.

A leitura do gráfico 02 e os conhecimentos sobre as condições socioeconômicas brasileiras permitem afirmar que a evolução do IDH aponta a redução das desigual- dades sociais, principalmente aquelas relacionadas à cor e ao gênero.

c) Atualmente o Brasil entrada no clube dos países com al- to IDH (índice de desenvolvimento humano). A nossa chegada a esse “grupo de elite” deve-se principalmente as novas políticas do Estado que desde a década de 1980 prioriza uma políticas antinatalistas associado a uma visão assistencialista ( bem estar social)

d) Como podemos observar pelos dados citados o Brasil.

se coloca numa posição no ranking de IDH inferior a alguns países da America latina mais em compensação superamos todos os países da America do sul uma vez que o crescimento do PIB, principalmente nas décadas de 199O superou as expectativas econômicas e se igua- lando ao países de IDH altos.

e) O Brasil chegou pela primeira vez ao grupo de países com alto desenvolvimento humano, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,800 segundo o PNUD.,Apesar do mesmo ainda ser um dos países com muitas desiguais em termo de distribuição de renda (in- dicador chave), o posição do brasileiro se deve à melho- ria de vários indicadores sociais, principalmente o au- mento da longevidade da população.

40. A análise da condição maternal da mulher no Brasil colonial, principalmente da mulher das camadas populares, inserida num cenário de extrema pobreza e luta pela vida, situação que se torna ainda mais crônica se a ela se soma a ausência de maridos e companheiros, deve desmistificar a relação da maternidade irregular e da ilegitimidade com a falsa idéia de promiscuidade atribuída à massa de marginalizados do mundo colonial. A grande maioria das mulheres na colônia, á mercê da opressão de um sistema social de submissão e nula ajuda institucional, via a maternidade inevitavelmente, como uma sobrecarga. "No Brasil, ao dizer ' família' vale ler ' mães sós' que compunham a grande maioria, sobretudo nas classes subalternas” (DEL PRIORE, 1989. P. 55). A opção para tais mulheres era o abandono, o aborto ou o infanticí- dio.

O texto acima revela que na colônia a mulher pobre:

a) geralmente confundia sua condição social com a vida de promiscuidade e concubinato.

b) procurava na maternidade uma forma de se afirmar soci- almente e garantir a construção de laços familiares sóli- dos.

c) completava um quadro de maternidade irregular e pro- miscuidade, típicos dos marginalizados do mundo colo- nial.

d) via a maternidade como uma condição de alívio e chance de conseguir apoio das instituições.

e) compunha um quadro que associava abandono institu- cional, opressão e marginalização social.

(12)

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 41 a 60

A INTERNET NO SECULO XXI

O lado certo

Carlos Heitor Cony RIO DE JANEIRO – Tanto no Congresso como na mídia está em discussão uma legislação que possa punir os abusos (ou os crimes) praticados na ou pela internet. A nudez da atriz Scarlett Johansson está sendo

considerada uma invasão da privacidade a que todos temos direito. E há casos mais escabrosos, como acessos a contas bancárias, pornografia infantil etc.

Pergunta: uma lei resolverá o problema?

Tenho minhas dúvidas. Existem leis para tudo e para todos, elas dependem não apenas da fiscalização policial ou judicial, mas da interpretação que damos a elas. Já citei, há tempos, o caso de Gulliver,

personagem da obra-prima de Jonathan Swift, e o cito de novo porque o assunto continua atual.

Náufrago, Gulliver caiu numa terra de anões belicosos, os liliputianos, que o tornaram prisioneiro e que mantinham uma guerra de 800 anos com anões de outra região. Devido a seu tamanho, foi obrigado a lutar por um dos lados, e vendo tantas barbaridades, perguntou ao rei, a quem era obrigado a servir, o motivo de luta tão feroz e selvagem.

O rei explicou que o povo dele, ao tomar o café da manhã, cortava os ovos pela parte de cima, a mais pontiaguda, e os inimigos cortavam os ovos pela parte de baixo, a mais arredondada. Gulliver ouviu, pensou, pensou outra vez e perguntou ao rei se não havia uma lei, um decreto, uma legislação que determinasse a questão, estabelecendo de uma vez para sempre a maneira de todos cortarem os ovos.

O rei ficou espantado e respondeu: "Somos civilizados.

Evidente que há uma lei que regulamenta o assunto".

Gulliver quis saber o que a tal lei dizia e o rei, em tom solene, majestático, informou: "O primeiro artigo de nossa Constituição diz claramente que os ovos devem ser cortados pelo lado certo".

Folha de S.Paulo, 20 set. 2011

Casos recentes de violação de privacidade servem de alerta

Do "Financial Times"

A invasão de hackers ao sistema de jogos on-line da Sony pode ter comprometido dados pessoais de 100 milhões de usuários.

Os consumidores pouco hesitam para revelar grande volume de informações pessoais. No entanto, os esforços de proteção a esses dados não cresceram de maneira compatível. As pessoas muitas vezes usam a mesma senha para muitas contas.

Os consumidores não protegem suas identidades online, e as empresas têm forte incentivo comercial para recolher o máximo possível de informações.

O advento das redes sociais tornou essa tendência ainda mais preocupante. As companhias querem encorajar usuários a compartilhar informações, e por isso o esquema de proteção de dados não é muito propício em termos de privacidade. Isso cria vulnerabilidades.

As companhias têm interesse em tratar com seriedade a segurança. Os efeitos de uma violação de privacidade sobre a reputação de uma companhia podem ser severos, como a Sony descobriu.

Mas também existe interesse público em jogo, dada a extensão da troca de informações e das transações conduzidas nas redes sociais.

É preciso que existam regras mais claras quanto à propriedade dessas informações. O mais importante é que precisa ser mais fácil para os usuários remover essas informações da internet.

Não há nada de errado em que usuários troquem informações pessoais por serviços, mas eles precisam saber que é isso que estão fazendo e compreender as consequências caso algo de errado aconteça.

Folha de S.Paulo, 04 mai. 2011 41. Nesses textos, há referência aos rumos que o uso da inter-

net tomou neste século. O que há em comum nos dois textos é a menção explícita

a) à viagem de Gulliver.

b) à invasão de hackers ao sistema de jogos on-line.

c) à privacidade invadida.

d) aos casos de pornografia infantil.

e) à nudez da atriz divulgada na rede.

42. Cony recupera um episódio do romance de Jonathan Swift, no qual Gulliver vai parar “numa terra de anões belicosos”. O adjetivo destacado significa que esses anões

a) têm inclinação para a guerra.

b) advogam o belicismo.

c) são os habitantes de Lilipute.

d) não são adeptos de barbaridades.

e) aplicam beliscões em seus oponentes.

(13)

43. “No entanto, os esforços de proteção a esses dados não cresceram de maneira compatível”. Nesse segundo parágra- fo do texto traduzido do "Financial Times", o elemento grifa- do estabelece ideia de:

a) conclusão. b) asserção.

c) causa. d) oposição.

e) dúvida.

44. Cony considera a passagem de Gulliver com o rei dos anões um assunto atual, porque

a) como metáfora, serve para qualquer tipo de conflito e pa- ra qualquer vontade, em qualquer tempo ou lugar, de- pendendo da conveniência de quem interpreta.

b) essa comparação entre os lados dos ovos serve para e- videnciar todo tipo de guerra, não importa de que época ou lugar, dependendo da conveniência de quem compa- ra.

c) a história vale para todos que se alimentam de ovos, in- dependentemente do tempo e do lugar.

d) como não há sentido figurado, a legislação que determi- na a maneira correta de todos cortarem os ovos ultra- passa tempo e espaço.

e) os liliputianos e seu rei representam, ao longo dos tem- pos, cada um dos lados do ovo.

45. Os pronomes demonstrativos evidenciados na matéria do

"Financial Times" referem-se, respectivamente,

a) ao fato de as companhias encorajarem usuários a com- partilhar informações; e ao esquema de proteção de da- dos não ser muito propício em termos de privacidade.

b) às vulnerabilidades propiciadas pelas informações com- partilhadas; e às consequências caso aconteça algo de errado.

c) às regras mais claras quanto à propriedade das informa- ções; e à inexistência de problema em relação à troca de informações pessoais por serviços.

d) à proteção de dados compartilhados não ser propícia pa- ra preservar privacidade; e ao fato de não haver proble- ma em trocar informações pessoais por serviços.

e) à proteção de dados compartilhados não servir para pre- servação da intimidade; e às consequências para o caso de algo de errado acontecer.

46.

O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raqui- tismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral.

A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.

É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules- Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou pare- de que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. Avança cele- remente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço geométrico os meandros das trilhas sertanejas. E se na marcha estaca pelo motivo mais vulgar, para enrolar um cigarro, bater o isqueiro, ou travar ligeira conversa com um amigo, cai logo — cai é o termo — de cócoras, atravessando largo tempo numa posição de equilíbrio instável, em que todo o seu corpo fica suspenso pelos dedos grandes dos pés, sentado sobre os calcanhares, com uma simplicidade a um tempo ridícula e ado- rável.

CUNHA, Euclides. Os Sertões.

Estabelecendo-se uma relação entre o desenho e o texto escritor é correto afirmar que:

a) Enquanto o texto descreve o sertanejo, com o primado da imaginação, o desejo o faz com extremo realismo.

b) O texto e o desenho entram em contraste quanto à aborda- gem do tema, pois o primeiro é mais preciso que o segundo.

c) O desenho e o texto concebem o sertanejo de modo seme- lhante, na tradução de um estado de privações e carências.

d) Destaca-se uma nota de patriotismo no discurso do autor do texto escrito, ao contrário do que se vê no desenho.

e) O desenho e o texto apresentam em comum o desenvolvi- mento do tema da seca – catástrofe permanente no Nordes- te.

47.

O urubu mobilizado

João Cabral de Melo Neto Durante as secas do sertão, o urubu, De urubu livre, passa a funcionário.

O urubu não retira, pois prevendo cedo Que lhe mobilizarão a técnica e o tacto, Cala os serviços prestados e diplomas, Que o enquadrariam num melhor salário, E vai acolitar os empreiteiros da seca, Veterano, mas ainda com zelos de novato:

Aviando com eutanásia o morto claro.

(14)

Embora mobilizado, nesse urubu em ação Reponta logo o perfeito profissional.

No ar compenetrado, curvo e conselheiro, No todo de guarda-chuva, na unção clerical, Com que age, embora em posto subalterno, Ele, um convicto profissional liberal.

A metáfora consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança subentendida entre o sentido próprio e o figurado; nesse poema, as expressões metafóricas “guarda-chuva” e “clerical” são sugeridas pelo (a):

a) Zelo profissional do urubu;

b) Experiência do pássaro;

c) Função do animal;

d) Tato do urubu;

e) Cor do pássaro.

48. O mulungu do bebedouro cobria-se de arribações. Mau sinal, provavelmente o sertão ia apegar fogo. Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da abeira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam via- gem para o Sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o res- to da água, queriam matar o gado (...) Alguns dias antes es- tava sossegado, preparando látegos, consertando cercas.

De repente, um risco no céu, outros riscos, milhares de ris- cos juntos, nuvens, o medonho rumor de asas a anunciar destruição. Ele já andava meio desconfiado vendo as fontes minguarem. E olhava com desgosto a brancura das manhãs longas e a vermelhidão sinistra das tardes. (...)

O trecho acima é de Vidas Secas, obra de Graciliano Ra- mos. Dele é correto afirmar que

a) emprega linguagem figurada e explora a gradação como recurso estilístico para anunciar a passagem de aves a caminho do Sul.

b) utiliza apenas linguagem referencial, uma vez que o ob- jetivo é informar sobre a nova seca que se anuncia.

c) emprega linguagem com função apelativa com o objetivo de configurar, com imagens visuais, em dimensão plásti- ca, o quadro da penúria da seca.

d) despreza o uso de recursos estilísticos e marca-se por fatalismo exagerado, impedindo a manifestação poética da linguagem.

e) vale-se de linguagem marcadamente emotiva, capaz de revelar o estado de angústia do casal agoniado que so- nhava desgraças.

49.

Meu Deus, eu quero a mulher que passa!

Eu quero-a agora, sem mais demora A minha amada mulher que passa!

No santo nome do teu martírio Do teu martírio que nunca cessa Meu Deus, eu quero, quero depressa A minha amada mulher que passa!

Que fica e passa, que pacifica Que é tanto pura como devassa Que bóia leve como cortiça E tem raízes como a fumaça.

O poema acima é de Vinicius de Moraes e integra o poema A Mulher que passa. Indique, nas alternativas abaixo, aquela cujo conteúdo NÃO se presta a caracterizar o poema.

a) Apresenta rigoroso esquema métrico de versos com no- ve sílabas.

b) Utiliza-se de antítese para qualificar a figura feminina.

c) Funde, no anseio amoroso, elementos do sagrado e do profano.

d) Utiliza-se de recursos de linguagem que valorizam o tex- to em seu aspecto sonoro e semântico.

e) Despreza elementos de comparação e jogos de pala- vras, capazes de configurar a dimensão estéticopoética do texto.

50.

O evento

Millôr Fernandes

O pai lia o jornal – notícias do mundo. O telefone to- cou tirrim-tirrim. A mocinha, filha dele, dezoito, vinte, vinte e dois anos, sei lá, veio lá de dentro, atendeu: ‘Alô. Dois quatro sete um dois cinco quatro. Mauro!!! Puxa, onde é que você andou? Há quanto tempo! Que coisa! Pensei que tinha mor- rido! Sumiu! Diz! Não!?! É mesmo? Quem maravilha! Meus parabéns!!! Homem ou mulher? Ah, que bom!... Vem logo.

Não vou sair não’. Desligou o telefone. O pai perguntou:

‘Mauro teve um filho?’ A mocinha respondeu: ‘Não. Casou.’

MORAL: JÁ NÃO SE ENTENDEM OS DIÁLOGOS COMO ANTIGAMENTE.

De acordo com o texto, observar o que se segue:

a) O pai tem um conhecimento do mundo que lhe permite supor que Mauro teve um filho.

b) O fato de Mauro haver se casado contradiz a moral do texto, expressa em maísculas.

(15)

c) O que deixou o pai da moça confuso foi escutar dela a pergunta: “Homem ou mulher”?

d) A moça se mostra indiferente ao amigo, uma vez que este passou tempos sem notícias.

e) O pai e a moça não se entendem, pois o primeiro sempre tem argumentos que vão de encontro ao que ela pensa.

51.

Mona Lisa (1503-1507) Leonardo da Vinci

www.baixaki.com.br/.../wpapers/mona_lisa800.jpg

Auto-retrato 1 (1924) Tarsila do Amaral

http://fotolog.terra.com.br/tarsilaamaral:6

Comparando os quadros, Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e Auto-retrato 1, de Tarsila do Amaral, que apresentam mu- lheres de épocas distintas, pode-se afirmar corretamente que:

a) Mona Lisa representa fielmente a pureza da mulher por ter características extravagantes, típicas das mulheres do século XV, época em que foi pintada.

b) A expressão introspectiva e tímida apresentada no rosto feminino de Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, representa uma combinação de traços femininos de época com as características femininas apresentadas no quadro Auto- retrato 1, de Tarsila do Amaral, devido à ingenuidade ex- pressa nos dois rostos.

c) A timidez apresentada na expressão do rosto feminino no quadro de Leonardo da Vinci encontra contraste de estilo na apresentação dos brincos extravagantes e da maquiagem presentes em Auto-retrato 1, de Tarsila do Amaral.

d) Ambos os quadro apresentam mulheres de semblante sofrido e martirizado pelo descaso da sociedade e da o- pressão à mulher, típicas do século XV.

e) O quadro Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é a mais per- feita representação feminina já feita em arte plástica por constituir um olhar futurista para a época; o de Tarsila é, simplesmente, cubista e promove o apego às formas ge- ométricas.

52.

MAFALDA

http://elcabron.sjdr.com.br/humor/tirinha-mafalda-2/

Analisando a tirinha da Mafalda e extraindo a interpretação que ela faz sobre o mundo, pode-se afirmar corretamente que:

a) Mafalda critica os valores humanos relacionados aos veículos de comunicação, como telefone e Internet.

b) Mafalda usa a lógica de que é preciso haver um funcionamento conjunto entre humanos e máquinas para que a sociedade funcione num todo comunicativo.

c) Mafalda pressupõe que a humanidade está falha, por isso confirma sua tese ao vê-la colocada no telefone.

d) Mafalda fica alerta com o aviso e busca constatar um raciocínio próprio que é negado pela conclusão executada pelo condutor do aviso.

e) Mafalda ironiza a postura dos seres humanos ao sugerir que eles precisam ser “consertados” para poderem exercer qualquer processo comunicativo.

(16)

53.

Essa composição é um exemplo de uma tira. Sua leitura no mostra que os quadrinhos implicam um gênero textual em que:

a) A nota de humor decorre de um acontecimento inesperado.

b) O Recurso da onomatopeia serve para separar um quadro do outro.

c) Os fatos acontecem sem que haja um encadeamento temporal.

d) As expressões gestuais das personagens são responsáveis pelo enredo.

e) Desaparece a figura do narrador, pois tudo é conduzido pelas personagens.

54.

I. Nesses primeiros passos eleitorais, já deu para perceber que o foco dos ataques dos tucanos contra o PT será a suposta falta de experiência de Dilma Rousseff em comparação com José Serra. A ideia é mostrar a ex-ministra como uma dependente química de Lula. Será que pega? É preciso ser um ignorante para deixar de reconhecer a qualificação de José Serra. Poucos brasileiros esta- riam hoje tão preparados como ele para ser presidente. Mas o fato é que Dilma passou toda a sua vida envolvida na política e, na gestão Lula, conheceu a intimidade da máquina administrativa: faz parte de um time que com bons resultados a mostrar.

Gilberto Dimenstein: jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

II. Atuar como papagaio de pirata do presidente Lula não garante a eleição de ninguém. Ainda faltam preparo e experiência a Dilma para conduzir um país do porte do Brasil. O que seria dela se não fosse o presidente Lula? Não há dúvidas de que a máquina do governo funciona – e muito bem. Mas, para o bem de todos, haverá de empacar a tempo de não produzir um desastre.

Leonard Seixas. Revista Época, Caixa Postal. 29 de março de 2010.

Enquanto o texto I mostra-se com certa neutralidade ante o desenvolvimento do assunto, o Texto II, em suas estratégias argumentati- vas, procura:

a) Conscientizar o leitor de que será inútil torcer pelo sucesso da candidatura de Dilma à presidência da República – o que reforça a expressão “papagaio de pirata”.

b) Desdenhar a candidatura de Dilma à presidência da República, ressaltando-lhe a incompetência para o cargo e mostrando temor ante tal possibilidade.

c) Combater a candidatura de Dilma à presidência da República, numa explícita postura de apoio ao nome de José Serra: este mais preparado para o desafio.

d) Apontar as principais diferenças entre os candidatos Dilma e José Serra: enquanto este se apresenta mais seguro, aquela desco- nhece o mundo do poder.

e) Mostrar ao leitor a principal diferença entre as candidaturas de Dilma e de José Serra à presidência da República: o último não é um

“papagaio de pirata”.

ESPANHOL Texto:

01 02 03 04 05 06 07

En Ia vida de cada dia se nos ofrece Ia posibilidad de encontar hambrientos, enfermos, marginados, emigrantes. Disponemos de medios ciertamente insuficientes para atender con eficacia a los cerca de ochocientos millones de personas hambrientas o desnutridas, que en los umbrales del año dos mil luchan todavía por su supervivencia.

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

EI hambre es un drama enorme que aflige a Ia hamanidad. Se hace aún más urgente tomar conciencia de ello y ofrecer un apoyo convicto y generoso a Ias diversas organizaciones y movimientos, surgidos para aliviar los sufrimientos de quien corre el riesgo de morir por falta de alimento, privilegiando a Ias personas que no son atendidas por programas gubernativos o internacionales. Es necesario sostener Ia lucha contra el hambre tanto en los países menos avanzados como en Ias naciones altamente industrializadas, donde va aumentando desgraciadamente Ia diferencia que separa a los ricos de los pobres.

(17)

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

La tierra está dotada de los recursos naturales necesarios para dar de comer a toda Ia humanidad. Hay que saber usarlos con inteligencia, respetando el ambiente y los ritmos de Ia naturaleza, garantizando Ia equidad y Ia justicia en los intercambios comerciales y una distribución de Ias riquezas que tenga en cuenta el deber de Ia solidariedad.

Alguno podría objetar que ésta es una gran utopía. Sin embargo, Ia enseñanza y Ia acción social de Ia Iglesia demuestran lo contrario: cuando los hombres se convierten al Evangelio, tal proyecto de participación y solidariedad se hace una extraordinaria realidad.

De hecho, por un lado vemos desturir grandes cantidades de productos necesarios para Ia vida del hombre. Por outro lado observamos con amargura largas filas de personas que esperan su vez para recibir ayudas de todo tipo de Ias organizaciones humanitarias. También en Ias modernas metrópolis en el momento de cierre de los mercados de los barrios, no es infrecuente vislumbrar gente desconocida que se inclina para recoger del suelo los desechos de Ias mercancias allí 24 abandonados.

Escenas como éstas reflejan profundas contradicciones y nos causan un sentimiento de íntima rebelión. Este sentimiento despierta un espontáneo impulso de caridad cristiana. Sin embargo, Ia auténtica solidaridad no se improvisa; solo mediante un paciente y responsable trabajo de formación lIevado a cabo desde Ia infancia, aquélla se transforma en un hábito mental de Ia persona y abraza a los diversos campos de actividad y responsabilidad. Se necesita un proceso general de sensibilización capaz de implicar a toda Ia sociedad.

55. De acuerdo con el contenido del primer párrafo, pongá ver- dadero o falso en Ias asertivas abajo. Después señale Ia op- ción que tiene Ia secuencia correcta.

( ) Hay todavía personas que luchan para vivir.

( ) En los umbrales del año dos mil es raro hallar perso- nas hambrientas.

( ) No tenemos medios suficientes para solucionar el pro- blema del hambre o de Ia desnutrición.

( ) EI problema del hambre solo ocurrirá a partir del año dos mil diez.

a) V, F, V, F.

b) V, V, F, F.

c) F, V, F, V.

d) F, F, V, F.

e) V, V, V, F.

56. De acuerdo con el texto señale lo correcto.

a) EI hambre es un problema exclusivo de los países me- nos avanzados.

b) Todas Ias personas necesitadas son atendidas por los programa gubernativos o internacionales.

c) Varias organizaciones y movimientos surgieron para en- sanchar el problema del hambre.

d) En los países altamente industrializados Ia distancia que separa los ricos de los pobres se ensancha cada vez más.

e) La tierra ya há poseído los recursos naturales necesarios para alimentar a Ia humanidad, pero hoy eso no pasa.

57. Los siguientes pronombres se refieren a:

I. ello (Línea 10) - EI hambre es un drama enorme que afli- ge a Ia humanidad.

II. aquélla (Línea 45) - La auténtica solidaridad.

III. usarlos (Línea 21) - Los recursos naturales.

IV. éstas (Línea 39) - Contradicciones V. Alquno (Línea 25) - Solidaridad Están correctas:

a) sólo I y III.

b) sólo I, II y III.

c) sólo I, II y IV.

d) sólo IV y V.

e) sólo I y V.

58. Señale Ia opción cuyo fragmento expresa oposición:

a) “De hecho, por un lado vemos destuir grandes cantida- des de productos...”

b) “Este sentimiento despierta un espontáneo impulso de- caridad cristiana.”

c) “Sin embargo, Ia auténtica solidaridad no se improvisa...”

d) “Hay que saber usarlos con inteligencia, respetando el ambiente...”

e) “También en Ias modernas metrópolis en eI momento de cierre de los mercados.”

59. Tras leer el texto se percibe que:

a) él nos brinda Ia oportunidad de conocer la visión de Ia i- glesia acerca de un problema social.

b) él nos informa sobre los cambios políticos y sociales que ocurrieron en Ias acciones de Ia iglesia.

c) él nos presenta una cuestión social bajo Ia perspectiva de los políticos.

d) él nos muestra Ias actitudes equivocadas de la iglesia àcerca del problema del hambre.

e) él nos informa sobre los reproches hechos a la iglesia a causa de sus acciones sociales.

60. EI emisor del mensaje contenido en el texto no es nombrado, pero por su contenido nos percatamos de que el sentimiento más marcante de dicho emisor es:

a) desprecio b) desilusión c) inseguridad d) esperanza e) preocupación

(18)

INGLÊS TEXT:

Could you live without your mobile?

Do you get twitchy if your mobile is out of sight? Always texting?

Spending a fortune on calls? And what about the internet - hooked on Facebook, MySpace or Bebo?

Do you get stressed if you leave your mobile phone at home? Are you

nomophobic? Could you last an entire week without your mobile and social networking sites?

Tell us, could you live without your mobile and social networking?

Jaz, 13

I am not an obsessive texter, but without my phone I feel lost. I have to have it on my person, whether in my bag, a pocket or my hand. If necessary I keep it in the waistband of my pants, that is if I have no pockets. I think texting is becoming a massive way of communication, and can be done practically anywhere. It is due to this that many young people spend most of THEIR time texting, and become unsociable and dependent on it. I myself could definitely not last a week without a mobile, although I could have no credit for a week, because I don’t have to text, I just have to have it with me.

Sarah, 14

I went camping in the summer and I had my phone with me then I realized that I hadn’t been on it all week. So now I know that I can last without my main source of contact and I don’t cry every time I lose it anymore.

Helping Vocabulary:

Twitchy – nervoso Last – durar Without – sem

55. According to the text, a nomophobic is:

a) a person afraid of being without a telephone.

b) a person that fears phone rings.

c) a person that is afraid of being found by phone.

d) a person afraid of answering the phone.

e) a person stressed with phone rings.

56. According to Jaz, a TEXTER is a person that:

a) prefers writing messages than talking.

b) is all the time with the phone.

c) likes to read text on the mobile screen.

d) writes messages using the mobile phone.

e) is obsessive for texts.

57. It is correct to say about Jaz.

a) She doesn’t put the mobile in her pockets.

b) She cannot live distant from her mobile.

c) She does not like texting.

d) She spent last week with her mobile.

e) When she has no credits, the mobile stays at home.

58. The sentence: “I could have no credit for a week” is the same as:

a) I couldn’t have some credits for a week.

b) I don’t have credits for a week.

c) I couldn’t have any credit for a week.

d) Could I have any credit for a week?

e) I couldn’t have no credit for a week.

59. It is correct to say about Sarah:

a) It doesn’t matter if she is without her mobile.

b) She cries when she loses the phone.

c) She lost her phone when she was camping.

d) She can’t live without her telephone.

e) She decided to turn the phone off for a week.

60. The underlined word THEIR refers to:

a) time.

b) pockets.

c) texts.

d) mobiles.

e) young people.

(19)

REDAÇÃO

Diagnóstico

Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal para avaliar a translucência nucal pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra do vilo corial.

Depois do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco, em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco aumenta, quando a mãe tem mais de 40 anos.

Tratamento

Crianças com síndrome de Dowm precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que sejam capazes de vencer as limi- tações que essa doença genética lhes impõe. Como têm neces- sidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistên- cia profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais.

O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a parti- cipação social.

Recomendações

* A notícia de que uma criança nasceu com síndrome de Down causa enorme impacto nos pais e na família. Todos precisam de tempo para aceitá-la do jeito que é, e adaptar-se às suas neces- sidades especiais;

* A estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down. Empenhe-se nessa tarefa, mas procu- re levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa crian- ça precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequa- da, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor;

* O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, res- peitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é fre- quentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento;

* O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.

Constata-se ultimamente, cada vez mais, o desempenho rele- vante de

pessoas com síndrome de Down que tiveram oportunidade de desenvolver suas

potencialidades, nas mais diversas áreas do conhecimento. Al- gumas afirmações de

estudiosos ligados à área da deficiência mental enfatizam que as pesquisas existentes,referentes à síndrome de Down, são ainda insuficientes para esclarecer e guiar atitudes educacionais para o desenvolvimento das pessoas que a apresentam.

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PROPOSTA ÚNICA

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Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da lín- gua portuguesa sobre o seguinte TEMA

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PREPARANDO O CAMINHO DA INCLUSÃO: DISSOLVENDO MITOS E PRECONCEITOS EM RELAÇÃO À PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN

Referências

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