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Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Orientação Trato Genital Inferior. CAPÍTULO 11 Alterações citológicas

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de Ginecologia e Obstetrícia

Manual de Orientação Trato Genital Inferior

2010

CAPÍTULO 11

Alterações citológicas

(2)

Este Manual de Orientação foi gentilmente patrocinado pela GlaxoSmithKline (GSK) Todo conteúdo deste manual é responsabilidade exclusiva da FEBRASGO

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Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Manual de Orientação

Trato Genital Inferior

2010

Comissões Nacionais Especializadas Ginecologia e Obstetrícia

Trato Genital Inferior

Apoio:

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Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia

Manual de Orientação

Trato Genital Inferior e Colposcopia

DIRETORIA

Presidente Nilson Roberto de Melo

Triênio 2009 - 2011

Secretario Executivo Francisco Eduardo Prota Secretaria Executiva Adjunta Vera Lúcia Mota da Fonseca Tesoureiro

Ricardo José Oliveira e Silva Tesoureira Adjunta Mariângela Badalotti

Vice-Presidente Região Norte Pedro Celeste Noleto e Silva Vice-Presidente Região Nordeste Francisco Edson de Lucena Feitosa Vice-Presidente Região Centro-Oeste Hitomi Miura Nakagava

Vice-Presidente Região Sudeste Claudia Navarro Carvalho Duarte Lemos Vice-Presidente Região Sul

Almir Antônio Urbanetz

2

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Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Trato Genital Inferior

2010

Comissões Nacionais Especializadas Ginecologia e Obstetrícia Trato Genital Inferior

Presidente: Nilma Antas Neves (BA)

Vice-Presidente: Newton Sérgio de Carvalho (PR) Secretaria: Márcia Fuzaro Cardial (SP)

MEMBROS

Adalberto Xavier Ferro Filho (DF) Adriana Bittencourt Campaner (SP) Angelina Farias Maia (PE)

Cláudia Márcia de Azevedo Jacyntho (RJ) Edison Natal Fedrizzi (SC)

Garibalde Mortoza Júnior (MG) Isa Maria de Mello (DF) José Focchi (SP) Maricy Tacla (SP)

Neila Maria Góis Speck (SP) Paulo Sérgio Vieiro Naud (RS) Silvia Lima Farias (PA)

COLABORADORES

Adalberto Xavier Ferro Filho (DF) Adriana Bittencourt Campaner (SP) Angelina Farias Maia (PE)

Cíntia Irene Parellada (SP)

Cláudia Márcia de Azevedo Jacyntho (RJ) Edison Natal Fedrizzi (SC)

Garibalde Mortoza Júnior (MG) Isa Maria de Mello (DF)

Joana Fróes Bragança Bastos (SP) José Focchi (SP)

Márcia Fuzaro Cardial (SP) Maricy Tacla (SP)

Neila Maria Góis Speck (SP) Newton Sérgio de Carvalho (PR) Nilma Antas Neves (BA) Paula Maldonado (RJ) Paulo Sérgio Vieiro Naud (RS) Silvia Lima Farias (PA)

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Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Manual de Orientação Trato Genital Inferior

2010

1 . Reunião de Consenso da FEBRASGO sobre

a

Prevenção do Câncer do Colo Uterino

Luciano Brasil Rangel (SC) Luíz Carlos Zeferino (SP)

Manoel Afonso Guimarães Gonçalves (RS) Márcia Fuzaro Cardial (SP)

Maricy Tacla (SP)

Neila Maria Góis Speck (SP) Newton Sérgio de Carvalho (PR) Nilma Antas Neves (BA) Nilson Roberto de Melo (SP) Paulo Sérgio Vieiro Naud (RS) Petrus Augusto Dornelas Câmara (PE) Walquíria Quida Salles Pereira Primo (DF)

4

PARTICIPANTES

Adalberto Xavier Ferro Filho (DF) Adriana Bittencourt Campaner (SP) Angelina Farias Maia (PE)

Celso Luíz Borelli (SP) Edison Natal Fedrizzi (SC) Etelvino de Souza Trindade (DF)

Francisco Alberto Régio de Oliveira ((CE) Garibalde Mortoza Júnior (MG)

Gustavo Py Gomes da Silveira (RS) Isa Maria de Mello (DF)

Jesus Paula Carvalho (SP) Joana Fróes Bragança Bastos (SP) Jurandyr Moreira de Andrade (SP)

São Paulo / SP 21 de agosto de 2010

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Manual de Orientação

Trato Genital Inferior

Comissões Nacionais Especializadas Ginecologia e Obstetrícia

Trato Genital Inferior

ÍNDICE

Colposcopia normal e alterada Ectopia

Vulvoscopia normal e alterada Dermatites vulvares

Dermatoses vulvares (Liquens) Vulvovaginites

Vulvovaginites na infância Herpes genital

Úlceras genitais (não DST) Condiloma

Alterações citológicas

Rastreamento do câncer do colo uterino no Brasil Condutas em exames colpocitológicos alterados Neoplasia intra-epitelial cervical (diagnóstico) Neoplasia intra-epitelial cervical (tratamento) Lesões glandulares do colo uterino

Carcinoma microinvasor do colo uterino Neoplasia intra-epitelial vaginal

Neoplasia intra-epitelial vulvar Lesão anal HPV-induzida Vacinação contra HPV

9 28 35 45 50 60 94 106 115 122 130 144 150 156 167 175 185 193 199 207 212 ______________________________

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FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia

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Todo conteúdo deste Manual de Orientações pode ser encontrado no site: www.febrasgo.org.br

Todos os direitos reservados à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia Federação Brasileira das Associações

de Ginecologia e Obstetrícia

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Presidência

Rua Dr. Diogo de Faria, 1087 - cj. 1103/1105 Vila Clementino - São Paulo / SP - CEP: 04037-003 Tel: (11) 5573.4919 Fax: (11) 5082.1473 e-mal: presidencia@febrasgo.org.br Secretaria Executiva

Avenida das Américas, 8445 - sala 711

Barra da Tijuca - Rio de Janeiro / RJ - CEP: 22793-081 Tel: (21) 2487.6336 Fax: (21) 2429.5133 e-mail: secretaria.executiva@febrasgo.org.br

Este Manual de Orientação foi gentilmente patrocinado pela GlaxoSmithKline (GSK) Todo o conteúdo deste manual é responsabilidade exclusiva da FEBRASGO

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As alterações citológicas encontradas nos exames citopatológicos, representam uma base importante no rastreamento e diagnóstico das alterações da cérvix uterina que irão constituir os achados sobre as diferentes manifestações benignas, pré-neoplásicas e neoplásicas que incidem sobre este órgão. Procuraremos de uma forma bem prática, simples e didática abordar abaixo as principais alterações citológicas que ocorrem sobre este órgão, relacionadas principalmente aos métodos de rastreio do câncer de colo uterino, e que sem dúvida alguma, das diferentes classificações existentes, hoje em dia, todas seguem como um referencial maior, a última reunião ocorrida em Bethesda/EUA, no ano de 2001, a qual deu-lhe o nome, e que tem servido como um forte referencial ao que tem sido adotado internacionalmente.

Em nosso meio e ao que é praticado em nosso país incentivamos o seguimento das diretrizes do Ministério da Saúde e o que é recomendado pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer).

A respeito do comprometimento maior sobre este órgão, que é o câncer do colo do útero;

podemos dizer que é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), sendo responsável pelo óbito de, aproximadamente, 230 mil mulheres por ano. Sua incidência é cerca de duas vezes maior em países menos desenvolvidos quando comparada aos países mais desenvolvidos. A incidência de câncer do colo do útero evidencia-se na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico, geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos. Ao mesmo tempo, com exceção do câncer de pele, é o câncer que apresenta maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente.1,2

O número de casos novos de câncer do colo do útero esperado para o Brasil, no ano de 2010 será de 18.430, com um risco estimado de 18 casos a cada cem mil mulheres. 1

Em programas de rastreamento para o carcinoma de colo, aproximadamente, 5% dos esfregaços citológicos são considerados indicativos de lesões causadas pelo papilomavírus humano ou sugestivos de lesões pré-neoplásicas, sendo considerados positivos. Entre estes, cerca de 0,1% indicam a presença de carcinomas invasores, 0,4 a 0,5% sugerem lesões de alto grau e 1 a 2%, lesões de baixo grau. Em 2 a 4% dos esfregaços, o laudo conclui pela presença de células escamosas atípicas. No entanto, em muitas séries de casos e em listagens de laudos de laboratórios, a porcentagem de casos

1,2,3

com este diagnóstico pode chegar a 10% das amostras analisadas.

ALTERAÇÕES CITOLÓGICAS

INTRODUÇÃO

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FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia

Assim, abordaremos as situações mais frequentes, listadas a seguir, com imagens de quadros cito-histológicos, bem como do achado clínico (foto) correspondente na cérvix.

ASC-US ASC-H

Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau

Ü Células atípicas do epitélio escamoso (ASC = Classificação de Bethesda) incluindo ASC-US e ASC-H,

No exame citológico do colo do útero, o termo ASC refere-se aos exames que apresentam As alterações das células escamosas são as alterações morfológicas dessas células que diferem daquelas decorrentes de condições inflamatórias e reacionais.

São elas:

Normalmente, no climatério, acentuando-se no período da pós-menopausa, as mudanças atróficas tanto na cérvix como em esfregaços citopatológicos costumam ser encontradas com uma frequência cada vez maior, na medida em que a paciente se afasta da data em que a menopausa ocorreu.

- Células escamosas atípicas (ASC) de significado indeterminado ( ) ou Células escamosas atípicas que não permitem excluir uma lesão intraepitelial escamosa de alto grau ( ),

- (LSIL),

- Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL), - Carcinomas escamosos.

Foto 1 – Representa um esfregaço normal com a cérvix também normal.

A) células escamosas superficiais, com citoplasma plano basófilo ou eosinófilo.

B) Aspecto atrófico.

O colo atrófico da pós-menopausa apresenta-se mais pálido, quebradiço, sem brilho, às vezes com petéquias subepiteliais por causa do traumatismo dos capilares subepiteliais como resultado do especulo vaginal bivalve.

Fonte: http://screening.iarc.fr/doc/colpochapterpt06.pdf

ATROFIA

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normalidades celulares mais marcadas que uma alteração, decorrente de condições inflamatórias ou reacionais, mas não preenchendo critérios para neoplasia intraepitelial escamosa. ASC é o achado anormal mais comum em exames de rastreio populacional (screening) para o câncer cervical, em torno de 5% dos achados anormais. O risco de câncer em pacientes com ASC é baixo, em torno de 0,1 a 0,2%. Entretanto, 5 a 17% dos pacientes com ASC-US e 24 a 94% dos pacientes com ASC-H podem ter um resultado de NIC 2 (Displasia Moderada) ou NIC 3 (Displasia Grave) em biópsia.2,3

Uma situação frequente em que isso ocorre são os processos da cérvix que apresentam metaplasia, bem como infecções das mais variadas etiologias.

METAPLASIA

Epitélio escamoso metaplásico

Oirifício cervical externo Nova JEC

A e B) Metaplasia escamosa madura.

C) Metaplasia escamosa imatura

D) Metaplasia escamosa imatura com padrão de metaplasia transicional

Fonte: http://screening.iarc.fr/colpochap.php?lang=4&chap=7.php

Fonte: http://screening.iarc.fr/doc/colpoesmanual.pdf

Cândida Trichomonas vaginalis

Colo típico para uma

colpite por trichomonas vaginalis

Vaginite por

Trichomonas vaginalis Herpes

Gardnerella vaginalis

Cervicite crônica que pode se apresentar por diferentes etiologias bacterianas, como bactérias aeróbicas e anaeróbicas, da flora cervicovaginal ou mesmo por clamídia trachomatis.

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FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia

ASC-US

Representam de 4 a 6% do total dos esfregaços (2 a 3 vezes a frequência de Lesões Intraepitelias do espitélio escamoso; SIL no Sistema de Bethesda).

Estas alterações citológicas são sugestivas de lesão intraepitelial escamosa, mas são quantitativamente ou qualitativamente insuficientes para uma interpretação definitiva.

Por outro lado, são diferentes das alterações classificadas como dentro dos limites normais. Nestes casos, o núcleo é geralmente cerca de 2,5 vezes o tamanho do núcleo normal e outras alterações nucleares estão ausentes (não há hipercromasia nítida e os contornos são regulares). Quando há uma inflamação, específica (como infecção por Trichomonas vaginalis) ou não, que permita explicar a presença de atipia celular, a

2,5,6

categoria ASC-US não deverá ser utilizada.

ASC-H

Representam menos de 10% das ASC. É uma nova qualificação de ASC, para individualizar as atipias citológicas das células escamosas que são sugestivas de lesão intraepitelial de Alto Grau do Sistema de Bethesda (HSIL), entretanto faltam critérios necessários para um diagnóstico definitivo. Estes casos estão associados a um maior risco de lesões intraepiteliais, mais frequentemente a NIC 2 e a NIC 3, do que os

2,5,6,7

esfregaços de ASC-US.

Veja abaixo a manifestação citológica de um caso com ASC-US e a possibilidade da morfologia da cérvix apresentar-se durante o exame.

Veja na página seguinte a manifestação citológica de um caso com ASC-H e a possibilidade da morfologia da cérvix apresentar-se durante o exame.

Esfregaço ectocervical, discretamente inflamatório: célula intermediária apresentando núcleo volumoso e cromatina homogênea: ASC- US (seta)

O Asc-us muitas vezes está associado, em inúmeros casos, com processos inflamatórios da cérvix, além de uma percentagem menor estar envolvido com lesões de baixo e alto grau.

Fonte: http://screening.iarc.fr/doc/colpoesmanual.pdf

133

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Lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL-Sistema de Bethesda)

Este termo refere-se às lesões intraepiteliais escamosas e substitue a antiga terminologia de displasia leve;

Compreende também os condilomas plano e invertido, lesões epiteliais associadas à infecção pelo Papilomavirus humano.5,7

As biópsias, geralmente, mostram uma NIC 1. Apresentam um risco de neoplasia intraepitelial de alto grau (NIC 2 ou 3) em torno de 12 a 16%.5,7

descreve a neoplasia intraepitelial cervical grau 1 (Richart), que é uma lesão pré-neoplásica do epitélio escamoso, previamente conhecida como displasia leve.

Histologicamente, a hiperplasia das células basais está limitada ao terço inferior do epitélio escamoso, com um aumento progressivo do número de células basais. O terço inferior é desorganizado com alterações nucleares e citoplasmáticas mínimas, com um leve grau de hipercromasia e mitoses. Nos dois terços superiores do epitélio, a maturação é normal, mas as células apresentam frequentes alterações morfológicas citopáticas virais com coilocitoses típicas.5,7

Veja abaixo a manifestação citológica de um caso com LSIL e a possibilidade da morfologia da cérvix apresentar-se durante o exame.

Muco com núcleos nus isolados, hipo ou hipercromáticos, provenientes de hiperplasia das células de reserva (RCH), com variados tamanhos nucleares: ASC-H

Asc-H apresenta alterações citológicas importantes em que o alto grau deve ser considerado pois clinicamente ele pode ser encontrado em uma frequência que varia de 9 a 80% dos achados.

Podemos considerar muitas vezes como uma média de 40%.

Fonte: http://screening.iarc.fr/doc/colpoesmanual.pdf

Células parabasais com núcleos volumosos, com contornos nucleares irregulares e cromatina grosseira (núcleo hipercromático (seta) e binucleação). Ausência de coilócitos. LSIL

LESÃO INTRAEPITELIAL DE BAIXO GRAU – LIEBG (LSIL)

Fonte: http://screening.iarc.fr/doc/colpoesmanual.pdf

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Lesão intraepitelial de alto grau -LIEAG (HSIL – Classificação de Bethesda)

Esta entidade inclui um largo espectro de lesões intraepiteliais escamosas, anteriormente chamadas de displasia moderada, displasia acentuada e carcinoma escamoso in situ.

Alterações provocadas pelo (coilocitose) também podem ser encontradas.1,7

As biopsias, geralmente, correspondem ao achado histológico de NIC 2 ou NIC 3. No caso de citopatológico de LIEAG (HSIL), mais de 50% apresentam resultado histológico de NIC 2 ou mais grave, e 2% tem um câncer invasivo

No caso específico da NIC 3, ou neoplasia intraepitelial cervical grau 3 (Richart) é uma lesão pré-neoplásica do epitélio escamoso que corresponde à antiga displasia acentuada e ao carcinoma in situ. Histologicamente, a proliferação das células parabasais atípicas, orientadas perpendicularmente à membrana basal, atingem mais de dois terços do epitélio. Observa-se uma desorganização arquitetural, figuras de mitoses típicas e atípicas e critérios citonucleares de malignidade que se estendem além dos dois terços inferiores do epitélio. A queratinização pode estar presente na superfície ou em células

1,5,7

isoladas no meio do epitélio. s podem ser observadas.

Veja abaixo a manifestação citológica de um caso com HSIL e a possibilidade da morfologia da cérvix apresentar-se durante o exame.

HPV

. Se não forem tratadas, 20% das pacientes com biópsia de carcinoma in situ desenvolverão um câncer invasivo.7

No caso específico de NIC 2, que foi a neoplasia intraepitelial cervical grau 2 da Classificação proposta por Richart; a lesão pré-neoplásica do epitélio escamoso corresponde a antiga displasia moderada. Histologicamente, a hiperplasia das células basais estende-se da membrana basal até o terço médio do epitélio escamoso. A diferenciação celular não prossegue acima das células parabasais ou intermediárias profundas. Observam-se alterações nucleares e anormalidades na maturação citoplasmática. Mitoses são visíveis nos dois terços inferiores. A queratinização pode estar presente na superfície ou em células isoladas no meio do epitélio. Coilocitoses são frequentemente observadas.5,7

Coilocitose

Células intermediárias com núcleos aumentados, contornos nucleares irregulares e cromatina grosseira. (HSIL)

LESÃO INTRAEPITELIAL DE ALTO GRAU – LIEAG (HSIL)

Fonte: http://screening.iarc.fr/doc/colpoesmanual.pdf

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AGC

Células glandulares atípicas de significado indeterminado, tanto para as possivelmente não-neoplásicas, quanto para aquelas em que não se pode afastar lesão intraepitelial de alto grau.

Células glandulares atípicas (AGC) são relativamente raras, com uma ocorrência média de apenas 0,4% USA em 2003 .8

Embora seja frequentemente causado por condições benignas, tais como alterações reativas e pólipos, os ginecologistas devem estar cientes da associação deste achado com neoplasias subjacentes, incluindo adenocarcinomas de colo do útero, endométrio, ovário e trompas.

Embora uma grande variedade de lesões glandulares, incluindo malignidades, esteja associada com AGC, a NIC é o achado mais comum identificado em mulheres com AGC . O risco associado é muito superior à observada com ASC, que é maior com o 9

aumento das anormalidades glandulares como a descrição do sistema de classificação de Bethesda.

Séries recentes têm relatado que 9-38% das mulheres com AGC tem neoplasia significativa (NIC II-III, AIS ou câncer), e 3-17% têm câncer invasivo Korn et al. 9,10

(1998) descreveram a prevalência de adenocarcinoma/AIS e SIL em uma população de mulheres encaminhadas com AGCUS. Entre 0% e 28% das mulheres tinha adenocarcinomas ou AIS. Entre 10% e 81% dos pacientes tiveram apenas NICs ou além

9,11.

.

É menos frequente em mulheres com menos de 35 anos. Mulheres com menos de 35 anos com AGC são mais susceptíveis de ter CIN e menos probabilidade de ter câncer, enquanto em mulheres mais velhas o risco de lesões glandulares, incluindo neoplasias malignas, é superior .10

A gravidez não parece alterar as associações de base entre AGC e neoplasia ginecológica.

Veja abaixo a manifestação citológica de um caso com AGC e a possibilidade da morfologia da cérvix apresentar-se durante o exame.

Aglomerados de células glandulares atípicas com núcleos aumentados e padrão de cromatina semelhante em todas as células. Comparar com algumas células colunares normais da vizinhança (linha pontilhada).

Fonte: http://screening.iarc.fr/colpochap.php?lang=4&chap=8.php

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Adenocarcinoma in situ (AIS)

O AIS é caracterizado microscopicamente pela substituição do tecido glandular do colo do útero por células que possuem núcleos aumentados e hipercromáticos que tendem a se estratificar e formar tufos epiteliais. 8,9

Quase dois terços dos casos de AIS podem coexistir com lesões escamosas pré-invasivas ou carcinoma invasivo com um complicante adicional, já que os fatores de risco para 8,9

AIS são semelhantes aqueles para as doenças pré-invasivas escamosas . Devendo ser 10

distinguido do adenocarcinoma invasor, reação de Arias Stella, atipias glandulares devido à inflamação e/ou radiação, endometriose e metaplasia tubária.

Até o presente momento, a prova de que o AIS é o precursor do adenocarcinoma endocervical invasivo permanece apenas circunstancial . 12

O diagnóstico diferencial entre adencocarcinoma in situ e adenocarcinoma invasor é difícil, mas pode ser possível, embora muitos autores apresentem opiniões contrárias.

Estudos estruturais ou de imuno-histoquímica podem não contribuir para o diagnóstico de lesões glandulares pré-invasivas.

Cerca de 48% a 69% das mulheres com laudo citopatológico sugestivo de adenocarcinoma in situ apresentam confirmação da lesão no exame de histopatologia e, dessas, 38% apresentam laudo de invasão. Portanto, todas as pacientes com citologia sugestiva de adenocarcinoma in situ (lesões de alto grau), deverão ser reavaliadas imediatamente, para afastar doença invasiva.15

Veja página seguinte a manifestação citológica de um caso com AIS e a possibilidade da morfologia da cérvix apresentar-se durante o exame.

Lesão glandular acetobranca densa no canal endocervical visível após extensão do orifício cervical externo com pinça de dissecção longa

(Adenocarcinoma in situ)

Fonte: http://screening.iarc.fr/colpochap.php?lang=4&chap=8.php

137

(19)

A incidência tem aumentado ao longo das últimas décadas, especialmente em mulheres com menos de 35 anos de idade. Parte deste aumento pode ser resultado de um aumento da prevalência da infecção pelo HPV, mas também pode ser apenas o resultado da melhoria no rastreio e prevenção da doença pré-invasiva escamosa.

É derivado dos elementos glandulares do colo uterino, exibindo vários padrões histológicos diferentes que frequentemente coexistem em uma mesma lesão. Os subtipos mais comuns são mucinoso e adenocarcinoma endometrióide, que possuem prognósticos semelhantes. Padrões menos frequentes incluem o adenocarcinoma de células claras que pode ocorrer em mulheres jovens com um histórico de exposição in útero ao dietilestilbestrol (DES), adenocarcinoma de desvio mínimo (também conhecido como adenoma maligno), adenocarcinoma seroso papilar.

Os de origem viloglandular e papilar tendem a ocorrer em mulheres mais jovens e têm um prognóstico mais favorável.

Quando o crescimento inicial do adenocarcinoma de colo do útero está dentro do canal endocervical e a ectocérvice parece normal, esta lesão pode não ser diagnosticada até que esteja avançada e ulcerada, retardando o diagnóstico.

Fatores de risco para invasores de lesões glandulares são as mesmas que para lesões escamosas e glandulares invasivas. As lesões glandulares estão associadas às lesões escamosas pré-invasivas em mais de 50% dos casos. Cerca de 90% das lesões

12,13,14

estão associados com o HPV de alto risco, em especial o HPV subtipo 18 .

O uso de métodos imuno-histoquímicos para distinguir lesões glandulares endocervicais das endometriais revela que 100% dos AIS e 94% dos adenocarcinomas foram associados com HPV de alto risco. 14

Adenocarcinoma Invasor de Colo do Útero

Adenocarcinoma endocervical in situ (AIS): grupos de células colunares atípicas com disposição em roseta.

Ausência de disposição típica em plumagem.

Adenocarcinoma in situ: a importância na colposcopia de vilosidades cilíndricas alteradas em relação a outras que se encontram normais.

Fonte: http://screening.iarc.fr/doc/colpoesmanual.pdf

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O termo adenocarcinoma endocervical microinvasivo tem sido aplicado para tumores com <5 mm de espessura , entretanto este termo pode não ser reprodutível e distinguível 15

histopatologicamente .16

Abaixo reproduzimos a classificação de Bethesda bem como as normas do INCA para nomenclatura brasileira para laudos cervicais:

Sistema de Bethesda 2001

Veja abaixo a manifestação citológica de um caso com Adenocarcinoma Invasor e a possibilidade da morfologia da cérvix apresentar-se durante o exame.

Em relação à classificação de Bethesda 1991, foram introduzidos:

O tipo de amostra

A noção de um exame automatizado

E a realização de técnicas complementares (teste HPV)

A categoria “diagnóstico descritivo” foi modificada para “interpretação/resultados”.

Tipo de amostra:Precisar:

esfregaço convencional (Papanicolaou) vs. citologia em meio líquido

vs. Outros

Comentário:

A difusão de técnicas de preparação em meio líquido (ou esfregaço) (ou células em suspensão) justifica que esta informação esteja presente no relatório.

Adenocarcinoma invasor: aumento médio de uma área com uma população significativa de células colunares atípicas, dispostas em agregados irregulares. Notar também a presença de células atípicas bem preservadas isoladas.

Enorme desorganização e dispersão celular

Neoplasia cervical invasiva

Colo com Adenocarcinoma invasor

Fonte: http://screening.iarc.fr/colpochap.php?lang=4&chap=8.php

139

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Adequação da amostra Satisfatória para avaliação

(descrever presença ou ausência de componentes endocervicais/zona de transformação e quaisquer outros indicadores de qualidade, por exemplo, parcialmente obscurecido por sangue, inflamação etc.)

Insatisfatório para avaliação… (especificar o motivo) Amostra rejeitada/não processada (especificar o motivo)

Amostra processada e avaliada, mas insatisfatória para avaliação de anormalidade epitelial porque (especificar o motivo)

Comentário:

Em relação à classificação Bethesda 1991, a categoria “Satisfatória, mas limitada por...,”

desapareceu. E mais, por definição, toda amostra que contém células anormais (do tipo ASCUS ou AGC ou mais acentuada), é considerada como satisfatória. Os critérios de celularidade devem ser precisos. Se mais de 75% das células são escondidas/obscurecidas por sangue ou inflamação, a amostra é considerada não satisfatória.

Categorização geral

Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade Outras:

Ver Interpretação/resultado (por exemplo, células endometriais em mulher

≥ 40 anos de idade)

Alteração celular epitelial:

Ver Interpretação/resultado (especificar "escamoso" ou "glandular", quando apropriado)

Comentário:

A expressão “diagnóstico geral” de 1991 foi modificada para “categorização geral” ela é opcional no relatório.

Interpretação/Resultado

NEGATIVO PARA LESÃO INTRAEPITELIAL OU MALIGNIDADE,

(22)

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ORGANISMOS

OUTROS ACHADOS NÃO-NEOPLÁSICOS (descrição opcional; relação não inclusiva)

OUTROS:

Células endometriais (em mulher ≥ 40 anos de idade) (Especificar se

"negativo para lesão intraepitelial")

ALTERAÇÕES DAS CÉLULAS EPITELIAIS:

CÉLULAS ESCAMOSAS CÉLULAS GLANDULARES OUTRAS NEOPLASIAS MALIGNAS (especificar) Comentário:

A categoria de “modificações celulares benignas” de 1991 que era individualizada foi adicionada à categoria “ausência de lesão intraepitelial ou maligna”.

Interpretação/Resultado (2)

NEGATIVO PARA LESÃO INTRAEPITELIAL OU MALIGNIDADE (quando não existir evidência celular de neoplasia, descrever o fato na Categorização Geral acima e/ou na seção de Interpretação/Resultado do laudo, se existem ou não organismos, ou outros achados não-neoplásicos).

ORGANISMOS:

Trichomonas vaginalis

Organismos fúngicos morfologicamente consistentes com Candida spp.

Substituição na flora sugestiva de vaginose bacteriana

Bactérias morfologicamente consistentes com Actinomyces spp Alterações celulares consistentes com o vírus herpes simples

OUTROS ACHADOS NÃO-NEOPLÁSICOS (descrição opcional; relação não inclusiva):

Alterações celulares reativas associadas à inflamação (incluindo reparo típico) radiação

dispositivo intrauterino (DIU)

Estado das células glandulares pós-histerectomia Atrofia

OUTROS

141

(23)

Células endometriais (em mulher ≥ 40 anos de idade) (Especificar se

"negativo para lesão intraepitelial") Comentário:

As “modificações celulares benignas” de TBS 1991 entraram na categoria “ausência de lesão intraepitelial ou maligna”. Na presença de células endometriais em uma mulher de 40 anos é conveniente precisar a ausência de lesão intraepitelial ou maligna.

Interpretação/Resultado (3)

ALTERAÇÕES DAS CÉLULAS EPITELIAIS CÉLULAS ESCAMOSAS

Células escamosas atípicas de significado indeterminado

não é possível excluir lesão intraepitelial escamosa de alto grau

Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (abrangendo HPV/displasia leve/NIC 1)

Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (abrangendo: displasia moderada e acentuada, CIS; NIC 2 e NIC 3) com características suspeitas de invasão (se houver suspeita de invasão)

Carcinoma de células escamosas Comentário:

A modificação mais importante encontra-se dentro da categoria ASC, com uma definição mais precisa dos critérios, desapareceu a categoria “ASCUS provavelmente reacional” e ocorreu à individualização da categoria ASC-H. Não esquecer que esta categoria ASC-H corresponde à interpretação de uma amostra e não de uma célula isolada.

Interpretação/Resultado (4)

ALTERAÇÕES DAS CÉLULAS EPITELIAIS CÉLULAS GLANDULARES

Atípicas

células endocervicais (sem outras especificações (SOE) ou especificar nos comentários),

células endometriais (SOE ou especificar nos comentários), células glandulares (SOE ou especificar nos comentários)

(24)

FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia

Atípicas

células endocervicais, possivelmente neoplásicas, células glandulares, possivelmente neoplásicas, Adenocarcinoma endocervical in situ

Adenocarcinoma:

endocervical endometrial extrauterino

sem outras especificações (SOE)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

2010

Referências

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