3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1167 SUMÁRIO

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C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

MUNICIPAL

SUMÁRIO

CÂMARA MUNICIPAL

3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1167

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO E DESPACHOS DE PROCESSOS

CÂMARA MUNICIPAL

Deliberações (Reunião de Câmara realizada em 22 de junho de 2016):

- Moção n.º 15/2016 (Subscrita pelos Vereadores do PCP) - Aprovou a Moção por um Passe Social Intermodal para toda a Área Metropo- litana de Lisboa, nos termos da Moção [pág. 1204 (11)]

- Voto de Pesar n.º 15/2016 (Subscrito pelo Presidente) - Aprovou o Voto de Pesar pelo falecimento da Deputada do Parlamento do Reino Unido, nos termos do Voto [pág. 1204 (15)]

- Voto de Congratulação n.º 13/2016 (Subscrito pelo Vereador Jorge Máximo) - Aprovou o Voto de Congratulação ao Sporting Clube de Portugal, aos seus atletas, treinadores e dirigentes, pelo elevado mérito desportivo alcançado na competição que permitiu valorizar o nome de Lisboa no panorama desportivo nacional, nos termos do Voto [pág. 1204 (12)]

- Voto de Louvor n.º 3/2016 (Subscrito pelos Vereadores Carlos Manuel Castro e João Paulo Saraiva) - Aprovou um Voto de Louvor ao profissionalismo, o empenho e a competência de todos os elementos da comitiva que representou o Regimento de Sapadores Bombeiros e a Câmara Municipal de Lisboa no Campeonato Nacional de Desen- carceramento de 2016, nos termos do Voto [pág. 1204 (12)]

- Voto de Louvor n.º 4/2016 (Subscrito pela Câmara) - Aprovou o Voto de Louvor à Marcha Infantil de «A Voz do Operário», nos termos do Voto [pág. 1204 (13)]

- Proposta n.º 299/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou e submeteu o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas de 2015 à apreciação da Assembleia Municipal, nos termos da proposta [pág. 1204 (93)]

- Proposta n.º 300/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou o início de procedimento de alteração do Regulamento Municipal para Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, para efeitos de submissão a participação dos interessados, nos termos da proposta [pág. 1204 (13)]

- Proposta n.º 301/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a alteração à operação de loteamento titulada pelo Alvará n.º 3/99, promovida por Sacramento Campos, Imobiliária, S. A., a realizar na Rua Gonçalo Velho Cabral, freguesia de Belém, que constitui o processo n.º 25/URB/2015, nos termos da proposta [pág. 1204 (14)]

- Proposta n.º 302/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a homologação favorável do Pedido de informação prévia para as obras de construção nova com demolição a realizar nos edifícios sitos na Rua do Andaluz, 23, Largo das Palmeiras,

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Q U I N T A - F E I R A N.º 1167

JUNHO 2016 1 a 7 e Rua Luciano Cordeiro, 120 a 126, destinadas à instalação

de uma unidade hoteleira de 2 estrelas, freguesia de Santo António, que constitui o processo n.º 1481/EDI/2015, nos termos da proposta [pág. 1204 (15)]

- Proposta n.º 303/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a homologação favorável do Pedido de informação prévia para as obras de construção nova com demolição a realizar nos edifícios sitos na Rua do Andaluz, 17 a 21 e de reabilitação do edifício, sito na Avenida Duque de Loulé, 70, destinadas ao uso habitacional, freguesia de Santo António, que constitui o processo n.º 1519/EDI/2015, nos termos da proposta [pág. 1204 (15)]

- Proposta n.º 304/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a homologação favorável do Pedido de informação prévia relativo à operação urbanística a desenvolver numa parcela de terreno que atualmente apresenta dois edifícios habitacionais com frente para a Rua José Dias Coelho, freguesia de Alcântara, que constitui o processo n.º 352/EDI/2015, nos termos da proposta [pág. 1204 (16)]

- Proposta n.º 305/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou o Segundo Aditamento ao Contrato de Obras de Urba- nização destinadas a servir a futura Interface de Transportes do Campo Grande, freguesia do Lumiar, que constitui o processo n.º 5352/EXP/2016, nos termos da proposta [pág. 1204 (17)]

- Proposta n.º 306/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a regularização patrimonial entre o Município e a sociedade

«Quinta dos Alcoutins - Investimentos Imobiliários, S. A.», nos termos da proposta [pág. 1204 (26)]

- Proposta n.º 307/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou as 6.ª e 7.ª Modificações Objetivas do Contrato da «Empreitada n.º 40/DMPO/DCME/2012 - Recuperação e ampliação da Quinta das Fontes, para adaptação à Biblioteca de Marvila - Financiamento PIPARU», e a correspondente Minuta do Contrato a celebrar com o contraente privado, nos termos da proposta [pág. 1204 (29)]

- Proposta n.º 308/2016 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a adjudicação da «Empreitada n.º 3/DMPO/DHMEM/

/DMEM/2016 - Demolição e emparedamento de construções municipais» - Processo n.º 07/CP/DGES/N.D./2016, bem como aprovou a ratificação de erros e omissões apresentados, a prorrogação de prazo de apresentação de propostas e aprovou a assunção de compromisso plurianual, com a consequente repartição de encargos, nos termos da proposta [pág. 1204 (36)]

- Proposta n.º 309/2016 (Subscrita pelo Vereador Duarte Cordeiro) - Autorizou a adjudicação e realização da despesa, por Concurso Público, com publicidade internacional, para «Aquisição de conten- tores subterrâneos para resíduos urbanos», nos termos da proposta [pág. 1204 (37)]

- Proposta n.º 310/2016 (Subscrita pelo Vereador Duarte Cordeiro) - Deliberou contratar e autorizou a despesa, por Concurso Público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia, para «Aquisição de seis viaturas, de 3 eixos, multifuncionais para resíduos urbanos», nos termos da proposta [pág. 1204 (38)]

- Proposta n.º 311/2016 (Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Belém, bem como aprovou a respetiva Minuta de Contrato, nos termos da proposta [pág. 1204 (93)]

- Proposta n.º 312/2016 (Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Benfica, bem como aprovou a respetiva Minuta de Contrato, nos termos da proposta [pág. 1204 (93)]

- Proposta n.º 313/2016 (Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Marvila, bem como aprovou a respetiva Minuta de Contrato, nos termos da proposta [pág. 1204 (93)]

- Proposta n.º 314/2016 (Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Campo de Ourique, bem como aprovou a respetiva Minuta de Contrato, nos termos da proposta [pág. 1204 (93)]

- Proposta n.º 315/2016 (Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Parque das Nações, bem como aprovou a respetiva Minuta de Contrato, nos termos da proposta [pág. 1204 (93)]

- Proposta n.º 316/2016 (Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a Freguesia de Santa Clara, bem como aprovou a respetiva Minuta de Contrato, nos termos da proposta [pág. 1204 (93)]

- Proposta n.º 317/2016 (Subscrita pela Vereadora Paula Marques) - Aprovou a realização do Programa BIP/ZIP Lisboa 2016 - Parcerias Locais, de acordo com o ciclo e as regras, nos termos da proposta [pág. 1204 (75)]

- Proposta n.º 318/2016 (Subscrita pelos Vereadores Paula Marques e Manuel Salgado) - Aprovou os critérios para o realojamento de residentes em prédios afetados por operações urbanísticas de interesse municipal e aplicação aos casos identificados, nos termos da proposta [pág. 1204 (90)]

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RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO E DESPACHOS DE PROCESSOS

CÂMARA MUNICIPAL

Deliberações

Reunião de Câmara realizada em 22 de junho de 2016

A Câmara Municipal de Lisboa, reunida no dia 22 de junho de 2016, deliberou aprovar a seguinte Moção, os seguintes Votos de Pesar, de Congratulação e de Louvor e as seguintes Propostas, que lhe foram presentes e que tomaram a forma de Deliberações, como se seguem:

- Moção n.º 15/CM/2016 - Subscrita pelos Vereadores do PCP:

Por um Passe Social Intermodal para toda a Área Metropolitana de Lisboa Em Portugal, a seguir ao 25 de Abril de 1974, foi criado o Passe Social Intermodal, uma das muitas medidas de enorme alcance social que foram tomadas visando o bem-estar das populações.

Apesar dos desvirtuamentos, do aumento desproporcional do seu custo face ao Salário Mínimo Nacional e de uma expansão urbana que não foi acompanhada pela adequação quer da rede de transportes, quer da cobertura do passe social, este tem sido um elemento importante na promoção da mobilidade alargada e também na contenção dos preços dos transportes na Área Metropolitana de Lisboa (AML).

O sistema de bilhética da AML é hoje extremamente complexo, fruto de uma política que apostou na multiplicação de títulos (há mais de 2000 tipos de bilhetes e passes na AML) ao mesmo tempo que reduziu a oferta - horários e percursos - como condição para a contenção de preços em vez de privilegiar a intermodalidade e a atratividade do sistema.

O enfraquecimento do passe social intermodal e da oferta dos transportes públicos é lesivo das populações e dos interesses nacionais e concelhios.

Os custos para os utentes com os transportes públicos são demasiado elevados, e sofreram um agravamento brutal nos últimos anos. Para termos uma ideia, são mais caros na Área Metropolitana de Lisboa do que na de Berlim, apesar dos salários serem na Alemanha mais do triplo do que os praticados em Portugal.

O aumento do número de utentes deve ser a verdadeira razão de qualquer política de transportes. É preciso pois garantir um aumento direto da oferta, mas também garantir que os utentes podem utilizar plenamente essa oferta, promovendo a mobilidade através do passe social intermodal e da unificação do sistema de bilhética.

Os transportes públicos têm que ser atrativos e com preços que estimulem a sua utilização em detrimento do uso do transporte individual.

Uma das questões centrais para o desenvolvimento de um verdadeiro sistema de transportes na AML é que o tarifário assente na plena intermodalidade do mesmo, integrando todos os operadores, modos de transporte e respetivos serviços no sistema.

Neste sentido, o PCP está a desenvolver uma iniciativa que pretende garantir que, com um mesmo passe intermodal ou um mesmo bilhete, se possa circular por toda a AML, adequando assim o passe intermodal social à realidade urbana atual, promovendo a atratividade do Transporte Público e o crescimento dos utentes, com ganhos evidentes para os próprios e para a sociedade.

Vários cálculos permitem demonstrar que essa opção fica mais barata também ao próprio Estado, pois o que se perde em receita para as empresas (ao reduzir os preços dos transportes públicos) compensa-se com o aumento do número de utentes, com a redução de importações de combustível e de automóveis, com a melhoria do ambiente e do ordenamento, com a redução dos custos com a saúde pública.

Assim, considerando:

- A importância estratégica da promoção e uso do transporte público;

- A má cobertura que o atual sistema de Passe Social Intermodal oferece;

- A iniciativa do PCP e a sua proposta legislativa para a criação de um Passe Social Intermodal para toda a Área Metro- politana de Lisboa, que junte todos os operadores e todas as carreiras.

Os Vereadores do PCP na CML, propõem que na reunião de 22 de junho de 2016, a Câmara Municipal de Lisboa delibere:

1 - Afirmar o seu interesse e disponibilidade para continuar a aprofundar o tema da melhoria da rede e oferta de transportes públicos na cidade de Lisboa, bem como das vantagens associadas à existência de um Passe Social Intermodal para toda a Área Metropolitana de Lisboa;

2 - Promover o debate e a iniciativa pública relativa a esta temá- tica em toda a cidade de Lisboa.

(Aprovada por maioria, com 13 votos a favor e 4 abstenções.)

- Voto de Pesar n.º 15/CM/2016 - Subscrito pelo Sr. Presidente:

Pelo falecimento de Jo Cox, Deputada do Parlamento do Reino Unido Jo Cox, Deputada Britânica e Ativista, dedicou grande parte da sua vida a causas sociais e à defesa dos direitos humanos, da tolerância, da inclusão e da paz, tendo-se destacado pelo seu carácter, empenho e profissionalismo, nas eleições gerais do Reino Unido de 2015, na sequência das quais se encontrava a cumprir o seu primeiro mandato.

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JUNHO 2016 No passado dia 16 de junho, a Deputada Trabalhista foi vítima

de um bárbaro assassinato no exercício das suas funções, durante uma ação de campanha do referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia, no seu círculo eleitoral.

Este inominável e intolerável crime contra a vida humana, a confirmarem-se as notícias que têm sido veiculadas pelos meios de comunicação social, poderá representar, igualmente, um atentado contra um dos mais elementares direitos das sociedades democráticas, cada vez mais ameaçadas por diversas formas de extremismo, a liberdade de expressão.

Pelo exposto, a Câmara Municipal de Lisboa, solidária e em defesa de uma comunidade internacional firmemente assente nos valores universais da inviolabilidade da vida humana, do pluralismo de expressão, da tolerância e da paz, delibera:

- Manifestar o seu inequívoco e veemente repúdio pelo hediondo atentado perpetrado contra a Deputada do Parlamento do Reino Unido, o qual, caso se confirme a ligação entre o mesmo e o contexto político britânico atual, é também um crime contra a liberdade e a democracia, princípios basilares dos estados de direito democráticos;

- Expressar o mais profundo pesar e sentidas condolências à família e amigos da vítima, aos seus pares, às autoridades do Reino Unido e ao povo britânico.

O presente Voto de Pesar deverá ser enviado à Embaixadora do Reino Unido em Portugal.

(Aprovado por unanimidade.)

- Voto de Congratulação n.º 13/CM/2016 - Subscrito pelo Vereador Jorge Máximo:

A Câmara Municipal de Lisboa tem vindo, ao longo dos anos, a reconhecer publicamente pessoas, singulares e coletivas, que alcançam elevado mérito nos mais variados domínios, nomeadamente, no desportivo, sempre que atletas e treinadores, a título individual ou coletivo, conquistam títulos desportivos relevantes.

Foi o que aconteceu este domingo, dia 19 de Junho, quando o Sporting Clube de Portugal se sagrou campeão nacional de Futsal, o 13.º da sua história.

Ainda no domingo e na modalidade paralímpica de Goalball, o Sporting Clube de Portugal sagrou-se pela, primeira vez, campeão nacional.

Assim, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal aprove um Voto de Congratulação ao Sporting Clube de Portugal, aos seus atletas, treinadores e dirigentes, pelo elevado mérito alcançado na competição que permitiu valorizar o nome de Lisboa no panorama desportivo nacional.

- Voto de Louvor n.º 3/CM/2016 - Subscrito pelos Vereadores Carlos Manuel Castro e João Paulo Saraiva:

Considerando:

O extraordinário trabalho prestado pelo Regimento de Sapadores Bombeiros em benefício do país, da cidade e dos cidadãos, nos seus 621 anos de existência, através de ações de socorro e prevenção, e no quadro geral da atividade de proteção civil;

O empenho do Município e dos próprios elementos do RSB na valorização e atualização permanente das suas competências, tendo em vista a eficaz resposta à exigência e variedade das operações que uma cidade como Lisboa importa;

Que para além da formação contínua e altamente especializada que lhes é facultada - designadamente através da Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, cuja ação importa realçar -, é encorajada a sua participação em encontros demonstrativos ou competitivos com corporações de bombeiros a nível nacional e internacional, nos quais seja possível a prática intensiva e a aprendizagem de novas técnicas e formas de atuação;

Que neste âmbito formativo e de aprendizagem releva em muito para os cidadãos as competências do Regimento de Sapadores Bombeiros na vertente do salvamento e desencarceramento, especialmente na sua componente rodoviária - na sequência de acidente automóvel - essenciais para a segu- rança e para a salvaguarda da sua integridade física;

Que de 10 a 12 de junho de 2016 se realizou em São Brás de Alportel o 4.º Campeonato Nacional Salvamento e Desen- carceramento, onde estiveram presentes catorze equipas de bombeiros voluntários e profissionais de todo o país, e no qual o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa participou;

Que o RSB obteve o 1.º lugar nacional, promovendo o desenvolvimento de conceitos globais de salvamento e desencarceramento, assentes em paralelo com os melhores cuidados de emergência à vítima sempre com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade de resposta aos cidadãos;

Que neste campeonato foram notáveis os resultados obtidos pela equipa do RSB:

- 1.º lugar na Categoria «Chefe de Equipa»:

- Bombeiro Sapador 322, Miguel Ângelo Dinis Duarte (1.ª Companhia).

- 1.º lugar na Categoria «Equipa Médica»:

- Bombeiro Sapador 356, Ricardo Filipe Gaspar Couto (4.ª Companhia);

- Bombeiro Sapador 498, Diogo Rafael Gonçalves Lourenço (CIE).

- 1.º lugar na Categoria «Equipa Técnica»:

- Bombeiro Sapador 331, Fernando Carlos Casaleiro Morgado Mafra (ERSB);

- Bombeiro Sapador 333, Vítor João Godinho Gomes (6.ª Companhia);

- Bombeiro Sapador 367, Rui Miguel Martins Mexia (1.ª Companhia);

- Bombeiro Sapador 498, Diogo Rafael Gonçalves Lourenço (6.ª Companhia);

- Suplente, Bombeiro Sapador 325, Rui Manuel Moreira de Oliveira (CCGMO).

- Classificações coletivas/equipa:

- 1.º lugar na prova de «Manobra Complexa»;

- 1.º lugar na prova de «Manobra Standard».

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Que, globalmente, estes resultados consubstanciaram na obtenção do 1.º Lugar da Classificação Geral da competição;

Que este sucesso traduz a continuação e a superação das boas prestações obtidas nos anos transatos, quer no campeonato nacional quer no World Rescue Challenge e o posicionamento dos nossos Sapadores entre a elite mundial nesta componente de desencarceramento e salvamento.

Assim, a Câmara Municipal de Lisboa, reunida no dia 15 de junho de 2016, delibera louvar o profissionalismo, o empenho e a competência de todos os elementos da comitiva que representou o Regimento de Sapadores Bombeiros e a Câmara Municipal de Lisboa no Campeonato do Nacional de Desen- carceramento de 2016.

- Deliberação n.º 300/CM/2016 (Proposta n.º 300/2016) - Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado:

Aprovar o início de procedimento de alteração do Regulamento Municipal para Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, para efeitos de submissão a participação dos interessados

Pelouros: Planeamento, Urbanismo e Reabilitação Urbana, Espaço Público, Património e Obras Municipais.

Serviço: DMU/DP.

Considerando que:

O novo Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, veio estabelecer o procedimento do regulamento administrativo, bem como o dever de se publicitar o início do procedimento com vista a possibilitar a constituição como interessados e a apresen- tação de contributos pelos cidadãos no âmbito da elaboração de projetos de regulamentos ou de projetos de alteração/revisão de regulamentos;

Nos termos previstos no n.º 1 do artigo 98.º do CPA, consagra- -se que o início do procedimento é publicitado na Internet, no sítio institucional da entidade pública, com indicação do Órgão que decidiu desencadear o procedimento, da data em que o mesmo se iniciou, do seu objeto e da forma como se pode processar a constituição como interessados e a apresentação de contributos para a elaboração/alteração do Regulamento;

O Regulamento Municipal para Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (RMRUAUGI), foi aprovado pela Assembleia Municipal de Lisboa, através da Deliberação n.º 66/AM/2013, na sua reunião de 18 de junho de 2013, e publicado no «Diário da República», 2.ª série, n.º 128, de 5 de julho de 2013;

Este Regulamento Municipal prevê, como mecanismo de incentivo às legalizações das construções existentes em AUGI, a redução das taxas urbanísticas em função do prazo de apresentação dos respetivos pedidos de legalização, sendo concedida uma maior redução quanto mais célere se concretizar a apresentação desses pedidos;

- Voto de Louvor n.º 4/CM/2016 - Subscrito pela Câmara:

Marcha Infantil de «A Voz do Operário»

Considerando que:

A Marcha Infantil de «A Voz do Operário», que se apresentou pela primeira vez em 1988, é uma marcha diferente na sua composição, na sua organização, na sua coreografia e, especialmente, no seu reportório.

A «mascote» das marchas, como é carinhosamente considerada por muitos, faz a abertura da exibição no Pavilhão Atlântico, mas é no desfile da Avenida da Liberdade que os «miúdos da Voz» brilham perante a cidade que representam, de modo exemplar, com garbo e alegria.

Em representação de todas as crianças da cidade e de todos os bairros, são os primeiros a desfilar perante o público, que cativam incondicionalmente com sorrisos, entusiasmo e movimento.

A marcha integra variados jogos, corridas, exercícios, brinca- deiras ou a composição de quadros adicionais, incluídos na própria marcha, que permitem a integração do elevado número de elementos que a compõem.

São muitos «os miúdos da Voz», cerca de 60 crianças com idades que vão dos 6 aos 12 anos, tendo por mascotes um menino e uma menina, de 3 ou 4 anos.

Os pequenos marchantes recebem os aplausos inaugurais de todas as claques, colecionando referências bastante elogiosas à candura e ao carinho, mas também à perseverança, à coragem e ao exemplo que é dado.

No final não há prémios, nem classificação, nem menções honrosas, vitória ou derrota - existe apenas a enorme satisfação de se organizarem, participarem e representarem a cidade.

A preocupação de ensinar, cumprir e manter a tradição e as realidades da cidade, recriando profissões e modos de vida, mas também incentivando as crianças à participação e ao fortalecimento da identidade alfacinha constituem um exemplo que todos devemos acarinhar.

A própria história da Sociedade de Instrução e Beneficência

«A Voz do Operário» constitui uma referência da cidade de Lisboa, na área do apoio social, da creche e dos jardins de infância, do balneário público, do posto médico e das duas escolas de «A Voz do Operário», Graça (sede) e Ajuda, frequen- tadas por quase 500 crianças e jovens, e também da prática desportiva e da cultura, através de espetáculos musicais, cinema, teatro, exposições de artes plásticas e dança.

A Câmara Municipal de Lisboa, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 7.º do Regimento e pelo presente Voto, considera que:

- Se deve prestar um Voto de Louvor público à Marcha Infantil de «A Voz do Operário»;

- Dar conhecimento do presente Voto de Louvor à Direção da Sociedade de Instrução e Beneficência «A Voz do Operário», na pessoa do seu Presidente, Manuel Batista Figueiredo.

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JUNHO 2016 Por constrangimentos vários na obtenção das competentes

certidões da Conservatória do Registo Predial, que colocavam em causa os benefícios resultantes da redução das taxas previstas, este Regulamento Municipal foi alterado pela Deli- beração n.º 252/AML/2014 da Assembleia Municipal de Lisboa, aprovada na reunião de 23 de setembro de 2014, e publicado no «Diário da República», 2.ª série, n.º 200, de 16 de outubro de 2014;

Com o desenvolvimento dos processos de reconversão, e com a dinâmica de legalizações em curso, verifica-se agora, conforme refere a Informação n.º 21 292/INF/DP/GESTURBE/

/2016, de 2016/05/10, exarada no âmbito do Processo n.º 16/

/PLU/2013, que se junta em anexo, que o atual RMRUAUGI não prevê a possibilidade do pagamento faseado das taxas urbanísticas TRIU em AUGI, tendo-se vindo a registar várias pedidos de pagamento a prestações desta taxa;

O Regime Jurídico das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, aprovado pela Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, alterada pela Lei n.º 165/99, de 14 de setembro, pela Lei n.º 64/2003, de 23 de agosto, pela Lei n.º 10/2008, de 20 de fevereiro, pela Lei n.º 79/2013, de 26 de novembro e pela Lei n.º 70/

/2015, de 16 de julho, consubstancia um regime excecional para a reconversão urbanística das AUGI, tal como vem estabe- lecido logo no artigo 1.º dos referidos diplomas (Lei das AUGI);

O artigo 49.º deste regime excecional para a reconversão urbanística das AUGI permite que a Assembleia Municipal aprove valores e condições especiais para as taxas decorrentes da operação de reconversão, o que constitui uma forma de incentivo à reconversão urbanística do solo e à legalização das construções integradas em AUGI.

Assim, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, nos termos da alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e do artigo 98.º, n.º 1 do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro:

- Aprovar o início do procedimento de alteração do Regulamento Municipal para Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal no Município de Lisboa, para efeitos de parti- cipação procedimental de eventuais interessados, a decorrer pelo período de 10 dias úteis, com início 5 dias após a publicação de Aviso no Boletim Municipal, devendo as respetivas sugestões ser apresentadas por escrito, até ao final do mencionado prazo, através de requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a enviar por meio eletrónico ou por via postal.

(Aprovada por unanimidade.)

Aprovar a alteração à operação de loteamento titulada pelo Alvará n.º 3/

/99, promovida por Sacramento Campos, Imobiliária, S. A., a realizar na Rua Gonçalo Velho Cabral, freguesia de Belém, que constitui o processo n.º 25/URB/2015

Pelouro: Urbanismo.

Serviço: DMU / DPE / Divisão de Loteamentos Urbanos.

Considerando que:

1 - A Sacramento Campos, Imobiliária, S. A., na qualidade de proprietária do lote 16 da Urbanização Restelo Poente, submeteu, em 15 de dezembro de 2015 à apreciação da Câmara Municipal de Lisboa, um pedido de alteração da licença de operação de loteamento titulada pelo Alvará de loteamento n.º 3/99, freguesia de Belém, que constituiu o processo n.º 25/URB/2015;

2 - Nos termos do artigo 27.º do Regime Jurídico da Urbani- zação e Edificação (RJUE), foram cumpridos os requisitos legais de notificação aos demais proprietários dos lotes constantes do alvará, procedimento efetuado através de anúncio nos termos do artigo 112.º do Código do Procedimento Administrativo (Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro) - fl. 242;

3 - As alterações pretendidas incidem apenas sobre o lote 16, pretendendo-se a sua divisão em dois lotes - 16-A e 16-B destinados à edificação de duas moradias unifamiliares em vez do uso comercial previsto no alvará para o lote 16;

4 - É ainda prevista a supressão de uma escada de ligação entre a Rua Gonçalo Velho Cabral e a Rua Vicente Dias, verificando-se a existência de uma ligação idêntica em zona verde pública contígua a este lote;

5 - A proposta traduz (1) uma ampliação da Superfície de pavimento (o lote 16 passa de 396 m² para 746 m²), (2) a cedência ao domínio público de uma área de 29,80 m², resultante da regularização da área do lote 16 e supressão das escadas; e (3) a afetação dos 3 pisos a uso habitacional, alteração do perfil 2 do Alvará e utilização da cobertura/terraço;

6 - A alteração da operação de loteamento, que corresponderá ao Aditamento n.º 6 ao Alvará n.º 3/99, conforma-se com o Plano Diretor Municipal, que qualifica esta área como Espaço Consolidado - Central e Residencial - Traçado Urbano C;

7 - O ICP-ANACOM, emitiu parecer favorável condicionado (fl. 73);

8 - Nos termos do n.º 5 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação ainda dada pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, foi realizado período de discussão pública entre 10 de maio e 30 de maio de 2016, não se tendo verificado qualquer consulta ao processo, conforme ofício do DAOSM, a fl. 245;

9 - Nos termos das Informações n.º 3488/INF/DLU/GESTURBE/

/2016 (fl. 105), n.º 10 288/INF/DLU/GESTURBE/2016 (fl. 172), n.º 16 603/INF/DLU/GESTURBE/2016 (fl. 229) e n.º 25 031/INF/DLU/GESTURBE/2016 (fl. 246) e respetivos despachos exarados, bem como do resultado da discussão pública, se concluiu estarem reunidas as condições de aceitação da presente alteração à operação de loteamento, nos termos e condições nelas expressas;

10 - O valor de taxas administrativas, de TRIU e de compen- sação urbanística (por aumento da superfície de pavimento), aplicáveis à presente operação urbanística foi calculado (fls. 177 a 178).

Tenho a honra de propor ao Plenário da Câmara Municipal de Lisboa:

- A aprovação da presente alteração à operação de loteamento ao abrigo do disposto no artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 555/

/99, de 16 de dezembro, na redação ainda dada pelo Decreto- -Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e ainda da alínea aa) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

(Aprovada por maioria, com 14 votos a favor e 2 abstenções.)

(7)

Aprovar a homologação favorável do Pedido de informação prévia para as obras de construção nova com demolição a realizar nos edifícios sitos na Rua do Andaluz, 23, Largo das Palmeiras, 1 a 7 e Rua Luciano Cordeiro, 120 a 126, destinadas à instalação de uma unidade hoteleira de 2 estrelas, freguesia de Santo António, que constitui o processo n.º 1481/EDI/2015 Pelouro: Urbanismo.

Serviço: DMU / Departamento de Projetos Estruturantes.

Considerando que:

1 - Em 2014/09/08, a Endutex - Hotéis, Sociedade Unipessoal, Ltd.ª, na qualidade de proprietária dos edifícios situados na Rua do Andaluz, 23, Largo das Palmeiras, 1 a 7 e Rua Luciano Cordeiro, 120 a 126, na freguesia de Santo António, requer a esta Câmara, ao abrigo do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 555/

/99, de 16 de dezembro, com a redação dada pelo Decreto- -Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, o Pedido de informação prévia para a operação urbanística, que veio a constituir o processo n.º 1481/EDI/2015;

2 - O programa proposto assenta a sua concretização na substituição dos edifícios situados no Largo das Palmeiras, 1 a 7 e Rua do Andaluz, 23, prevendo-se a sua demolição com a preservação das fachadas principais, exceto na frente da Rua Luciano Cordeiro, 120 a 126, onde é proposta uma volumetria para a colmatação do vazio existente;

3 - É proposta a redução da profundidade de empena dos edifícios da Rua do Andaluz e Largo das Palmeiras para 15 metros, situação que resulta num aumento signifi- cativo da área de logradouro atualmente existente, reajustando assim o edificado ao programa funcional pretendido e possi- bilitando a criação de um espaço desafogado e «aprazível»

de utilização dos hóspedes do hotel e para onde se viram grande parte dos quartos;

4 - O projeto visa a instalação de um Estabelecimento Hote- leiro com a classificação de 2**, com a capacidade máxima de 157 unidades de alojamento;

5 - Simultaneamente à presente intervenção é submetida a Plenário de Câmara uma outra Operação Urbanística, cuja apreciação decorreu em simultâneo e que abrange os edifícios confinantes situados na Rua do Andaluz, 17, 19 e 21 e Avenida Duque de Loulé, 70. Trata-se do processo n.º 1519.EDI.2015, referente a um PIP, cuja intervenção no edificado assenta nos mesmos moldes do p.p., sendo a afetação prevista de uso habitacional;

6 - O Plano Diretor Municipal de Lisboa constitui o Instru- mento de Gestão Territorial em vigor para o local;

7 - A área de intervenção objeto da presente intervenção (c/1290,79 m²) é constituída por quatro prédios autónomos e abrange duas qualificações de espaço urbano, ou seja Espaço Central e Residencial - Traçado A - Consolidado, correspondente aos edifícios situados na Rua do Andaluz, 23 e Largo das Palmeiras, 1 a 7 e Espaço Central e Resi- dencial - Traçado B - Consolidado, correspondente ao vazio existente na Rua Luciano Cordeiro, 120, 122, 124 e 126;

8 - De acordo com a Planta de Condicionantes e outras Servidões e Restrições de Utilidade Pública o edifício encontra-se abrangido pela Zona de Proteção de Imóveis - Palácio Sotto Mayor - Anexos e Logradouro; e pela Superfície Cónica de Transição (ANA);

9 - O pedido em causa foi objeto dos seguintes pareceres internos/externos constantes do respetivo processo:

- O Turismo de Portugal, emitiu parecer Favorável, a fls. 72 a 76;

- A DGPC, emitiu parecer Condicionado, a fls. 65 a 71.

10 - De acordo com o teor e conteúdo da Informação técnica n.º 24 824/INF/DIVPE/GESTURBE/2016 e respetivos despachos, constante no processo supra referenciado, a fls. 214 a 225, a presente proposta cumpre com as normas e regulamentos aplicáveis, designadamente as determinadas pelo Plano Diretor Municipal, pelo que se encontra em condições de merecer decisão favorável nos termos e condições estabelecidas;

11 - Atendendo a que os edifícios da Rua Luciano Cordeiro, 120 e 122 a 126, já demolidos, não constituem efetivamente pré-existências a considerar no âmbito da presente operação urbanística, de impacte relevante e ou semelhante a uma operação de loteamento, devem ser aplicadas as disposições relativas a cedências e compensações urbanísticas previstas n.º 4 do artigo 44.º e nos n.^os 5 e 7 do artigo 57.º do RJUE e do Capítulo III do RMUEL;

12 - Dada a localização da operação urbanística considera- -se que a presente operação urbanística terá enquadramento nas exceções estabelecidas no n.º 1 do artigo 89.º do RPDML, pelo que estará dispensada de efetuar as cedências obriga- tórias previstas no artigo 88.º do RPDML, ficando, contudo, sujeita ao pagamento da compensação urbanística, cujo valor monetário deverá ser determinado com base nos dados e parâmetros urbanísticos que resultarem do projeto que vier a ser aprovado.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere:

- A homologação de parecer favorável, nos termos do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, de acordo com os pareceres, informações e despachos referen- ciados na presente proposta, para cujo conteúdo se remete.

(Aprovada por maioria, com 12 votos a favor, 2 votos contra e 1 abstenção.)

Nota: Os documentos referidos na proposta encontram-se arquivados na DACM.

Aprovar a homologação favorável do Pedido de informação prévia para as obras de construção nova com demolição a realizar nos edifícios sitos na Rua do Andaluz, 17 a 21 e de reabilitação do edifício sito na Avenida Duque de Loulé, 70, destinadas ao uso habitacional, freguesia de Santo António, que constitui o processo n.º 1519/EDI/2015 Pelouro: Urbanismo.

Serviço: DMU / Departamento de Projetos Estruturantes.

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1204 (16)

30

JUNHO 2016 Considerando que:

1 - Em 2014/10/07, a Efimóveis - Imobiliário, S. A., na qualidade de proprietária dos edifícios situados na Rua do Andaluz, 17 a 21 e Avenida Duque de Loulé, 70, na freguesia de Santo António, requer a esta Câmara, ao abrigo do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, o Pedido de informação prévia para a operação urbanística, que veio a constituir o processo n.º 1519/EDI/2015;

2 - O programa proposto assenta a sua concretização na demo- lição e substituição dos edifícios situados na Rua do Andaluz, 17 a 21, com a preservação das fachadas principais e a reabi- litação do edifício situado na Avenida Duque de Loulé, 70;

3 - É proposta a redução da profundidade de empena dos edifícios da Rua do Andaluz para 15 metros, reajustando assim o edificado ao programa funcional pretendido e, simultaneamente, aumentando significativamente a área de logradouro que se pretende requalificar e associar ao uso previsto - Habitação;

4 - Juntamente com a presente intervenção é submetida a Plenário de Câmara uma outra Operação Urbanística, cuja apreciação decorreu em simultâneo e que abrange os edifícios confinantes situados na Rua do Andaluz, 23, Largo das Palmeiras, 1 a 7 e a ruína situada na Rua Luciano Cordeiro, 120, 122, 124 e 126. Trata-se do processo n.º 1481.EDI.2015, referente a um PIP, cuja intervenção no edificado assenta nos mesmos moldes do p.p., sendo a afetação prevista de Empreendimento Turístico;

5 - O Plano Diretor Municipal de Lisboa constitui o Instrumento de Gestão Territorial em vigor para o local;

6 - A área de intervenção objeto da presente intervenção c/1954 m² é constituída por quatro prédios autónomos e abrange duas qualificações de espaço urbano, ou seja Espaço Central e Residencial - Traçado A - Consolidado, correspondente aos edifícios situados na Rua do Andaluz, 17 a 21 e Espaço Central e Residencial - Traçado B - Conso- lidado, correspondente ao edifício situado na Avenida Duque de Loulé, 70;

7 - De acordo com a Planta de Condicionantes e outras Servidões e Restrições de Utilidade Pública o edifício encontra-se abrangido pela Zona de Proteção de Imóveis - Palácio Sotto Mayor - Anexos e Logradouro; e pela Superfície Cónica de Transição (ANA);

8 - O pedido em causa foi objeto dos seguintes pareceres internos/externos constantes do respetivo processo:

- A DGPC, emitiu parecer Condicionado, a fls. 101 a 107.

9 - De acordo com o teor e conteúdo da Informação técnica n.º 24 846/INF/DIVPE/GESTURBE/2016 e respetivos despachos, constante no processo supra referenciado, a fls. 258 a 268, a presente proposta cumpre com as normas e regulamentos aplicáveis, designadamente as determinadas pelo Plano Diretor Municipal, pelo que se encontra em condições de merecer decisão favorável nos termos e condições estabelecidas;

10 - Apesar de se tratar de uma operação de impacte relevante e ou semelhante a uma operação de loteamento, não há lugar ao cálculo de cedências e/ou pagamento de compensação urbanística nos termos previstos no n.º 4 do artigo 44.º e nos n.^os 5 e 7 do artigo 57.º do RJUE, uma vez que a Superfície de pavimento não é aumentada,

sendo mantido o uso do edifício a reabilitar (Avenida Duque de Loulé, 70) e dos que se pretendem demolir (Rua do Andaluz, 17, 19 e 21), desde que as demolições sejam licenciadas no âmbito da mesma operação urbanística - n.º 4 do artigo 11.º do RMUEL.

(Aprovada por maioria, com 14 votos a favor e 1 abstenção.) Nota: Os documentos referidos na proposta encontram-se arquivados na DACM.

Aprovar a homologação favorável do Pedido de informação prévia relativo à operação urbanística a desenvolver numa parcela de terreno que atualmente apresenta dois edifícios habitacionais com frente para a Rua José Dias Coelho, freguesia de Alcântara, que constitui o processo n.º 352/EDI/2015 Pelouro: Urbanismo.

Serviço: Direção Municipal de Urbanismo - DPE / Divisão de Projetos de Edifícios.

Considerando que:

1 - Imobiliária Liscântara, Ltd.ª, na qualidade de proprietária do lote em causa, submeteu, em 2015/03/18, à apreciação da Câmara Municipal de Lisboa, um Pedido de licenciamento, ao abrigo do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com redação dada pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de março (RJUE), para a edificação do interior dos edifícios com frente para a Rua José Dias Coelho, com ampliação de um piso de águas-furtadas (bloco A), a construção de um edifício com quatro pisos e águas- -furtadas, perpendicular à construção anteriormente referida (bloco B) e de um outro com dois pisos (bloco C). As construções serão servidas pelo atual arruamento de serventia ao deno- minado Pátio da Rabaça. O Pedido de licenciamento constituiu o processo n.º 352/EDI/2015;

2 - O projeto de arquitetura apresentado propõe a função habitacional para os blocos A e B, e comercial para o bloco C.

Os edifícios passarão a ostentar 4349,15 m² de área bruta de construção e uma altura máxima de 18,80 m;

3 - A parcela em questão, de acordo com o Plano Diretor Municipal de Lisboa, tem a classificação de «Espaço Central e Residencial - Traçado Urbano B - Consolidado» (artigo 41.º). Encontra-se também abrangido pelo Plano de Urbanização de Alcântara;

4 - No âmbito da apreciação do presente pedido, foi consultada uma entidade externa ao Município:

- Estrutura Consultiva Residente, conforme fl. 325.

(9)

5 - A presente operação urbanística incide sobre uma inter- venção com impacte relevante e ou semelhante a uma operação de loteamento, estando a mesma sujeita ao regime de cedências e compensações, previsto nos artigos 43.º e 44.º do RJUE, conjugado com as normas estabelecidas nos artigos 87.º, 88.º e 89.º do RPDM;

6 - Ainda, o teor e conteúdo da informação técnica final, respetivos despachos exarados sobre as mesmas, conforme fls. 469 a 471.

(Aprovada por maioria, com 13 votos a favor e 1 abstenção.) Nota: Os documentos referidos na proposta encontram-se arquivados na DACM.

Aprovar o Segundo Aditamento ao Contrato de Obras de Urbanização destinadas a servir a futura Interface de Transportes do Campo Grande, freguesia do Lumiar, que constitui o processo n.º 5352/EXP/2016 Pelouro: Urbanismo.

Serviço: DMU / DPE / Divisão de Loteamentos Urbanos.

Considerando que:

1 - No âmbito do Contrato de Obras de Urbanização («COU») outorgado, a 25 de março de 2011, entre o Município, a Multi 38 - Sociedade Imobiliária, S. A. («MULTI 38») e a MULTI 39 - Sociedade Imobiliária, S. A. («MULTI 39»), ficou estipulada a obrigação da MULTI 38 e MULTI 39 procederem à execução de obras de urbanização destinadas a servir a futura interface de transportes do Campo Grande, nos termos da alteração ao Projeto Urbano de Conjunto («PUC») da UOP 30;

2 - Nestes termos, a MULTI 38 e a MULTI 39 assumiram a responsabilidade técnica e financeira pela execução dos seguintes trabalhos:

a) Reformulação, na Zona 3B, do traçado da Avenida Padre Cruz, sentido S/N, eliminando o «S» existente e o atual parque de estacionamento provisório, permitindo assim a ampliação da área de intervenção até ao ramo da Avenida Padre Cruz, sentido N/S;

b) Ampliação da zona de intervenção da Interface do Campo Grande para a Zona 3B, através da distribuição do Terminal de Transportes Rodoviários pela extensão poente («TTR Poente») e pela extensão norte («TTR Norte»);

c) Reformulação da oferta de estacionamento atualmente existente no parque de estacionamento provisório, em estrutura metálica, atualmente localizado na Zona 3B;

d) Afetação da área sul da Zona 3A, localizada entre a Segunda Circular e a frente a edificar, a espaço público ajardinado (sobre o estacionamento) que integre uma zona de «Kiss and Ride».

3 - No que respeita aos trabalhos referentes à demolição e desativação do parque de estacionamento provisório, foi aprovado em reunião de Câmara a 18 de dezembro de 2012 e outorgado entre as Partes a 11 de janeiro de 2013, o Primeiro Aditamento ao COU, que veio desonerar a MULTI 38 e MULTI 39 da execução dos mesmos;

4 - O Edifício Interface Sul já se encontra executado, bem como os arranjos do Espaço Público situado entre o Edifício Inter- face Sul e a Avenida Padre Cruz, tendo, assim, o Município procedido à emissão da autorização de utilização do Edifício;

5 - Encontram-se por executar os seguintes trabalhos:

a) Reformulação, na Zona 3B, do traçado da Avenida Padre Cruz, sentido S/N, eliminando o «S» existente e o atual parque de estacionamento provisório, permitindo assim a ampliação da área de intervenção até ao ramo da Avenida Padre Cruz, sentido N/S;

b) Ampliação da zona de intervenção da Interface do Campo Grande para a Zona 3B, através da distribuição do Terminal de Transportes Rodoviários pela extensão poente («TTR Poente») e pela extensão norte («TTR Norte»).

6 - Neste contexto, pretende-se rever as obrigações e responsa- bilidades no COU atendendo à realidade e interesses atuais da MULTI 38 e MULTI 39, nomeadamente no que respeita às obras de reperfilamento da Avenida Padre Cruz e de execução do TTR Poente, cuja execução, em face da sua especial dependência do desenvolvimento urbanístico da parcela detida pela MULTI 39 em direito de superfície e localizada a norte da Estação de Metropolitano do Campo Grande, se pretende que seja imputada, em exclusivo, à MULTI 39, que para o efeito, ficará obrigada a prestar uma caução destinada a assegurar a boa e regular execução das obras e que constitui condição da emissão do respetivo alvará;

7 - No mesmo sentido, pretende-se igualmente imputar, em exclusivo, à MULTI 39 a execução das demais obras de urbanização conexas com os direitos edificativos associados à parcela detida pela MULTI 39 em direito de superfície e localizada a norte da Estação de Metropolitano do Campo Grande, mantendo-se a MULTI 38 vinculada apenas ao cumprimento das obrigações referentes a arranjo do espaço público situado entre o Edifício Sul e a Avenida Padre Cruz.

Tenho a honra de submeter ao Plenário da Câmara Muni- cipal de Lisboa:

a) Aprovar o Segundo Aditamento, a outorgar entre as Partes, ao Contrato de Obras de Urbanização celebrado entre o Município de Lisboa, a Multi 38 - Sociedade Imobiliária, S. A. e a Multi 39 - Sociedade Imobiliária, S. A., nos termos da Minuta que se junta em anexo;

b) Autorizar a respetiva assinatura pelo Vereador Manuel Salgado, em representação do Município de Lisboa.

(Aprovada por maioria, com 15 votos a favor e 1 abstenção.)

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JUNHO 2016

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JUNHO 2016

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JUNHO 2016

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JUNHO 2016 - Deliberação n.º 306/CM/2016 (Proposta n.º 306/2016) -

Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado:

Aprovar a regularização patrimonial entre o Município e a sociedade «Quinta dos Alcoutins - Investimentos imobiliários, S. A.»

Pelouro: Vereador Manuel Salgado.

Serviço: DMGP.

Considerando que:

a) A operação de loteamento da denominada «Quinta dos Alcoutins», com a área total de 368 000 m², operada a coberto do Alvará n.º 07/00, de 11 de dezembro de 2000 (cf. Anexo I), integrou no seu perímetro pequenas dispersas parcelas do leito da antiga «Estrada Militar», que vieram à posse do Município por Auto de Cessão a título definitivo por Portaria de 1988/07/27;

b) De molde a possibilitar a execução da operação de lotea- mento licenciada, e até que se confirmasse a titularidade das parcelas referidas no ponto anterior, foi exigido pelo Município ao loteador a prestação de uma garantia bancária, no valor de 728 246,93 euros, emitida pelo BCP em 2006/

/09/28 (cf. Anexo II), destinada a pagamento, caso se veri- ficasse a necessidade de aquisição das parcelas integradas nos lotes licenciados;

c) Em termos de ordenamento urbanístico da área a lotear, no respeitante à circulação viária interior do loteamento, foram considerados alguns dos caminhos pré-existentes na propriedade, incluindo um caminho de atravessamento, cujo aproveitamento e utilização não se mostra viável em termos de segurança, dado interferir com a prática desportiva de golfe, especificamente reconhecida na área da operação urbanística;

d) Nos termos exigidos pelos Decretos-Leis n.º 448/91, de 29/11 e n.º 334/95, de 28/12, e ainda pela Lei n.º 26/96, de 01/08, o proprietário do prédio a lotear estava obrigado a ceder gratuitamente ao Município as parcelas destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva, assim como arruamentos viários pedonais que devessem integrar o domínio público;

e) Estando o loteamento concluído e tendo sido cumpridas as obrigações legais e administrativamente exigidas e executadas todas as obras de urbanização e de arranjos exteriores por parte da entidade promotora do loteamento, há que proceder à regularização patrimonial com base na emissão do Alvará;

f) Por efeito de cedência legal ancorada no Alvará n.º 7/00, de 2000/12/11, a integração do lote designado pelo número 51 no domínio municipal deveria ter ocorrido automaticamente;

g) Não foi até hoje possível efetuar o registo a favor do Muni- cípio daquele lote para equipamento;

h) Não foi possível durante este período de tempo esclarecer cabalmente a titularidade das parcelas de terreno em causa, que estão efetivamente ocupadas com construção licenciada;

i) O particular tem interesse na libertação da garantia bancária prestada, propondo-se ceder ao Município os lotes designados pelos números 26 e 27, assim compensando por excesso as parcelas de terreno dispersas da antiga Estrada Militar;

j) O referido na alínea anterior obteve o acordo entre as Partes e que permite a conclusão de um processo que se arrasta por diversos anos, permitindo a libertação da garantia bancária e o ressarcimento ao Município pelas parcelas municipais ocupadas;

k) Foi ainda possível o acordo com vista ao reconhecimento por parte da entidade promotora do loteamento, para consti- tuição de novo caminho de atravessamento com circulação circundante, que não interfere com a utilização local, situação vantajosa para as Partes.

Assim, ao abrigo do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar:

1 - Aceitar a transmissão para o Município dos Lotes designados pelos números 26 e 27 constituídos pelo Alvará de loteamento n.º 07/00, de 11 de dezembro de 2000, com as áreas respetivas de 1063 m² e de 1150 m², representados a cor amarela na Planta n.º 16/059/DMGP (cf. Anexo III), com os valores atribuídos de, respetivamente, 113 970 euros (cento e treze mil novecentos e setenta euros) e de 122 520 euros (cento e vinte e dois mil quinhentos e vinte euros), da sociedade

«Quinta dos Alcoutins - Investimentos Imobiliários, S. A.», ou de quem no ato da celebração do contrato de compra e venda, por escritura notarial ou por documento particular autenticado, provar ser o proprietário;

2 - A formalização da transferência para o património municipal, no âmbito do disposto no Alvará de loteamento n.º 07/00, de 11 de dezembro de 2000, do Lote designado pelo número 51, representado a cor amarela tracejado na Planta n.º 16/059/

/DMGP, ao qual se atribui apenas para efeitos de escritura o montante de 23 925 euros (vinte e três mil novecentos e vinte e cinco euros);

3 - A libertação da Garantia Bancária n.º 125-02-1094600, caucionada a favor do Município, emitida pelo BCP em 2006/

/09/28, no valor de 728 246,93 euros (setecentos e vinte e oito mil duzentos e quarenta e seis euros e noventa e três cêntimos).

CONFRONTAÇÕES:

Lote 26:

- Norte: Lote 25 e CML;

- Sul: Lotes 27 e 54;

- Nascente: Lote 27 e CML;

- Poente: Lotes 25 e 54.

Lote 27:

- Norte: Lote 26 e CML;

- Sul: Lote 54;

- Nascente: Lote 54 e CML;

- Poente: Lotes 26 e 54.

Lote 51:

- Norte, Sul e Poente: Estrada Militar;

- Nascente: CML.

(19)

Condições de Acordo

A operação objeto da presente proposta fica subordinada às seguintes Condições de Acordo:

1 - O caminho de atravessamento atualmente existente, designado por Azinhaga do Porto, representado a cor laranja na Planta n.º 15/129/DMGP, é reconhecido pela entidade promotora do loteamento como integrante do domínio público, atendendo a impossibilidade da sua utilização em termos de segurança;

2 - Será constituída uma via de circulação pedonal, representada a cor rosa na Planta n.º 16/059/DMGP, para utilização alternativa à Azinhaga do Porto;

3 - Pela presente operação de regularização patrimonial é dada quitação às Partes, quer em termos de áreas de cedência, quer em termos de valores, deixando o Município de reclamar a propriedade das parcelas dispersas da antiga Estrada Militar que hoje integram o loteamento.

ANEXOS:

- Anexo I: Alvará de loteamento n.º 07/00;

- Anexo II: Garantia Bancária n.º 125-02-1094600;

- Anexo III: Planta n.º 16/059/DMGP;

- Anexo IV: Descrições da CRP n.^os 2184, 2160 e 2159, da freguesia do Lumiar.

(Processo n.º 32 452/CML/15.)

(Aprovada por maioria, com 15 votos a favor e 1 abstenção.)

Justificação dos valores

1 - Lotes a serem transmitidos ao Município, Lotes n.^os 26 e 27:

Estimado com base no respetivo Valor Patrimonial Tributário calculado nos termos do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro (CIMI), com a redação dada pela Lei n.º 53-A/

/2006, de 29 de dezembro, com recurso à seguinte fórmula:

VPT = Ca x Cl x Cv x Cq x Vconstrução x Abruta construção Em que:

Ca - Coeficiente de afetação (artigo 41.º do CIMI) - Habitação - 1; Serviços - 1,10;

Cl - Coeficiente de localização (artigo 42.º do CIMI) - Habitação - 1,6; Serviços - 1,4.

LOTE 27 - VPT - 122 520 euros

2 - Lote 51 - Regularização patrimonial no âmbito do Alvará n.º 07/00:

Para efeitos de regularização patrimonial em termos de registos, atribui-se o valor unitário de 5 euros/m², valor tacitamente aceite apenas para efeitos de registo, resultando deste modo o valor de 23 925 euros para o lote em questão com a área de 4785 m².

LOTE 26 - VPT - 113 970 euros

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JUNHO 2016