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Revelando os Bons Investimentos nos mercados financeiros

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Academic year: 2022

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NVESTIMENTOS ♦ www.bonsinvestimentos.com ♦ OUTUBRO 2007 ♦ Pag

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Navegando na tempestade financeira do bear market secular nas bolsas e do bull market secular nas commodities

Volume 3 - Edição 9 Outubro de 2007

Bemvindo!

Bemvindo à edição de Outubro da Newsletter BonsInvestimentos

OVERVIEW

As Bolsas em Setembro

Os principais indíces bolsistas terminaram Setembro a subir. O Dow Jones terminou nos 13.895 pontos, uma subida de 4%, o melhor ganho mensal desde Maio deste ano e o seu melhor Setembro desde 1997. No trimestre ganhou 3,6, estando a registar um ganho desde o início do ano de 11,5%. O Standard & Poors 500 fechou nos 1.526 pontos um ganho mensal de 3,6%, de 1,5%

no trimestre e 7,6% no ano. O Nasdaq encerrou nos 2.701 pontos, subindo 4% no mês, 3,8% no trimestre e 11,8% desde que o ano começou.

O PSI-20 caiu em Setembro 5,4%, terminando nos 12.024 pontos.

Acalmaram rumores de OPAs, que acabaram por não se concretizar e tinham ajudado a bolsa portuguesa a subir.

Os indíces foram ajudados no final do mês pela típica maquilhagem dos fundos de investimento, que vendem as acções perdedoras e compram as ganhadoras, para dar uma melhor aparência à sua performance.

O consenso dos analistas é para que os indíces registem novos máximos nas próximas semanas. Os três indíces apresentam agora um padrão de head and shoulders invertido, que tecnicamente é positivo.

Com o corte de taxas da Fed em 50 pontos base em 18 de Setembro, Wall Street animou. Há a esperança que se sigam mais cortes, mas também receio de uma recessão. Em Outubro começam a ser anunciadas as contas trimestrais das empresas cotadas.

Os mercados bolsistas estão agora com elevada volatilidade, vivendo momentos agitados. É um bom mercado para os traders.

Segundo a minha análise a Prata é um dos melhores investimentos para os próximos anos.

O metal ainda está fora do radar da generalidade dos investidores.

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The Big Picture

A economia está a entrar num período de recessão inflacionária, também conhecido por estagflação. A moderação da inflação é aparente neste momento, mas nos próximos meses será claro que a inflação está a subir com força.

A miséria no mercado imobiliário dos EUA continua.

As vendas de casas existentes caiu 4,3% em Agosto e o inventário de casas de uma só unidade familiar, aumentou para 9,8 meses de vendas, o máximo desde 1989. O índice S&P/Case-Shiller do preço das casas nas 20 maiores cidades caiu 3,9%, na taxa anual até Julho.

Fonte: The Economist

Esta tendência está agora a desenvolver-se e terá um impacto significativo sobre a economia americana e mundial. A economia dos EUA dirige-se para o sul e já está em recessão, que ainda não é oficialmente reconhecida. Nos próximos meses assistiremos à continuação e a novas e maiores quedas de empresas imobiliárias, o seu impacto nas entidades financeiras e as suas consequências na economia.

Na semana seguinte à Reserva Federal cortar as taxas de curto prazo, no dia 18 de Setembro, o bilhete verde caiu quase 2% contra um cesto das principais moedas, atingindo um novo mínimo na era após 1973. A queda está a ser particularmente forte contra o euro, que agora transacciona acima de $1,42.

Vários factores estão a afectar o dólar, o medo que os bancos centrais e outros institucionais comecem a despejar dólares, a especulação que a Arábia Saudita vai desvincular-se da sua ligação de 21 anos com o dólar americano. E outros temem que o colapso do dólar alimente a pressão inflacionista na América e por isso limite a capacidade da Fed de continuar a baixar as taxas.

Estatísticas dos Índices

Indíce P/E P/E Est Div % P/Contab. P/Vendas

Dow Ind 16,79 15,74 2,09% 3,96x 1,32x

S&P 500 17,67 16,12 1,83% 2,94x 1,65x

Nasdaq 38,90 28,03 0,69% 3,49x 2,29x

Fonte: Bloomberg, 28 de Setembro de 2007

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O Ouro disparou para novos máximos, impulsionado pelo colapso do dólar, desencadeado por uma crise do imobiliário e crédito, que está a afectar não só os EUA, mas a Europa e a Ásia também. O BCE injectou mais de $350 biliões no sistema financeiro, o Banco de Inglaterra mais $100 biliões a que se juntam alguns $300 biliões através da Fed. Também há a intervenção por parte de outros países. Por isso pelo menos $850 biliões foram lançados no sistema monetário mundial nas últimas semanas.

O Ouro a subir e os bancos centrais europeus continuaram a vender. A Espanha vendeu 150 toneladas, que foram absorvidas pela Ásia e Médio Oriente. O presidente russo Putin disse ao seu banco central para aumentar as suas reservas de Ouro.

Antecipo uma possivel correcção da bolsa chinesa de mais de 20% nas próximas semanas, que terá impacto em todos os mercados mundiais.

Mais cedo ou mais tarde antecipo que ocorra um pânico no dólar, provavelmente nos próximos 2 ou 3 anos, a inflação vai saltar para os dois dígitos e subir com força. Neste cenário que considero como o mais provável, o Ouro estará muito acima dos $1.000 e a Prata acima dos $20. Quem se quiser prevenir ainda está a tempo de investir nos metais preciosos. A minha preferência vai para a Prata.

Segundo a minha análise as acções de empresas Ouro e Prata que não venderam a produção futura a preços fixos, continuam a ser bons investimentos. Ainda há várias acções de empresas mineiras que estão a metade do preço atingido no pico de Maio de 2006, muitas delas a preços inferiores ao seu valor contabilístico liquido, estes preços de saldo irão durar pouco tempo, as próximas semanas são boas para acumular posições. Esta é provavelmente a última oportunidade dos próximos anos para acumular acções mineiras e metais preciosos a preços tão baixos. A maioria destas empresas estão cotadas nas bolsas do Canadá.

A verdadeira e a maior explosão no preços dos metais ainda não aconteceu. Em 2007, a minha análise aponta como bons investimentos, as matérias-primas, incluindo os produtos agrícolas, a energia, os metais e a água. O indíce Reuters/Jefferies CRB subiu 8,7% em Setembro, a sua melhor performance mensal desde Julho de 1975. Setembro de 2007, é o melhor mês das últimas décadas na performance das matérias primas. O Trigo subiu 22%, a Soja 12%, o Milho 11%.

O potencial de subida do Ouro e Prata ultrapassa várias vezes os máximos atingidos no início dos anos 1980. Estamos num bull market que vai fazer história, surpreendendo todos com a sua força.

AVISO :

A informação contida nesta newsletter foi obtida de fontes consideradas credíveis, contudo não há garantia da sua exactidão. As opiniões aqui expressas são-no a titulo exclusivamente pessoal. Devido à variação dos objectivos de investimento individuais, este conteúdo não deve ser interpretado como conselhos para as necessidades particulares do leitor. As opinões expressas aqui são parte da minha opinião nesta data e são sujeitas a alteração sem aviso. Qualquer acção resultante da utilização da leitura deste comentário independente do mercado, é da exclusiva responsabilidade do leitor.

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OUTLOOK Mercados Cambiais

Em Setembro o indíce do dólar americano caiu para os 77,77, depois de ter furado o suporte crítico dos 80. No mês o dólar tentou voltar aos 80 mas não teve força para manter este nivel. Agora que o dólar rompeu o suporte nos 80, a queda será mais rápida e o target será o suporte seguinte por volta dos 60 / 55.

O indíce do dólar testou o nivel dos 80 cinco vezes no passado: em 1978, 1990, 1992, 1995 e 2004. Em várias dessas ocasiões foram necessárias intervenções massivas e coordenadas por parte dos maiores bancos centrais mundiais para salvar o dólar. Contudo, tendo em conta os desiquilibrios e a quantidade de dólares detidas por estrangeiros actualmente, o resgate desta vez é improvável.

O euro fechou num novo máximo histórico, por volta dos

$1,4270.

A tendência de médio e longo prazo do dólar americano é de queda. A moeda americana está a colapsar e nos próximos anos vai deixar de ser a moeda de referência mundial.

Para o resto de 2007 a minha expectativa é que o dólar continue a cair. O euro atingiu os alvos definidos nas anteriores newsletters, estando agora acima dos $1,42. Está agora a transaccionar em novos máximos históricos.

Segundo a minha análise nos próximos 6 meses, o dólar dirige-se para cima dos $1,45 face ao euro. Apesar de que no curto prazo pode corrigir.

Mais informação sobre o colapso do Dólar em: http://www.bonsinvestimentos.com/15201.html

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5 Metais Preciosos

Os metais preciosos fecharam Setembro em alta, com o Ouro em máximos dos últimos 27 anos. A Platina para entrega em Outubro fechou nos $1395,20 por onça.

O Cobre para entrega em Dezembro fechou nos $3,64 por libra. O Paládio para entrega em Dezembro terminou nos $351,95 por onça.

Os indíces que seguem as acções mineiras e de metais subiram todos mais de 10%,

acompanhando os metais. O Amex Gold Bugs Index (HUI) terminou nos 392,97, o Philadelphia Gold and Silver Index (XAU), fechou nos 168,81 e o CBOE Gold Index (GOX) terminou nos 169,24.

Os ETFs (exchange traded funds) dos metais terminaram mistos. O StreeTracks Gold Trust ETF (GLD) fechou nos $73,49 e o iShares Silver Trust ETF (SLV), terminou nos $136,55.

Os metais podem pontualmente assustar os investidores tanto como entusiasmam, mas a tendência de médio e longo prazo é claramente

de subida.

Mais informação sobre o Ouro e Prata em: http://www.bonsinvestimentos.com/14201.html

O contrato de Ouro para entrega em Dezembro na New York Mercantile Exchange, terminou o mês nos $750 por onça. Os futuros do Ouro ganharam 9,9% no mês, 13% no trimestre e 12,2% este ano.

A minha análise aponta para o Ouro acima dos $800 por onça nos próximos 6 meses. Ultrapassado esse nivel, o metal poderá saltar para o pico anterior nos $850 por onça.

Quando este price target for ultrapassado em 2007 o Ouro poderá dirigir-se para os $1000 e a médio prazo para cima dos $2500 por onça.

Nos próximos anos o Ouro vai atingir preços nunca antes vistos.

Ver análise técnica do Ouro abaixo.

Mais informação sobre a ascensão do Ouro em: http://www.bonsinvestimentos.com/11955.html

A Prata para entrega em Dezembro, terminou nos $13,92 por onça. Acabou com uma subida mensal de mais de $1,5.

A minha análise aponta para a Prata acima dos $15 por onça nos próximos 6 meses. Ultrapassado esse nivel, em 2008 o metal poderá transaccionar acima dos $17 por onça.

Quando este price target for ultrapassado a Prata irá dirigir- se para cima dos $50 por onça e a médio prazo para cima dos $100 por onça.

Nos próximos anos a Prata vai atingir preços nunca antes vistos.

Mais informação sobre a ascensão Prata em: http://www.bonsinvestimentos.com/11982.html

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Energia

O preço do Petróleo crude West Texas na New York Mercantile Exchange para entrega em Novembro ficou nos

$74, por barril. Fechou com um ganho mensal de 11,4%, de 14,6% no trimestre e ganha 22,7% este ano.

Estamos a entrar no terceiro Choque Petrolifero e no Peak Oil. O mundo vai despertar nos próximos meses, quando o preço ultrapassar os $100 por barril e depois com os racionamentos, mas já será tarde.

Nos próximos 24 meses o Peak Oil será reconhecido publicamente e no final da década o Petróleo estará a transaccionar a múltiplos do valor actual.

O preço do Petróleo chegou agora ao preço alvo definido nesta newsletter desde o início do ano, encontrando-se a transaccionar numa banda entre os

$80 e os $100 por barril. A procura dos países em desenvolvimento continua a aumentar e o resultado é um aumento inevitável no preço do Petróleo, quando atingirmos os $100 por barril, a crise será amplamente reconhecida. O segundo nível a atingir serão os $150 e finalmente os

$200.

Nos próximos anos o Petróleo vai ultrapassar os máximos anteriores e atingir preços nunca antes vistos.

O contrato de Gás Natural para entrega em Novembro fechou nos $6,87 por milhões de BTUs (British Thermal Units) na Nymex. Em Agosto o contrato subiu fortemente.

Acredito que a médio e longo prazo a tendência do Gás Natural é de subida. Na minha opinião o rácio do petróleo/gás voltará para os 6:1 e por isso é justificado uma maior exposição ao gás natural. Em 2007, o Gás Natural poderá transaccionar novamente numa banda entre os $8 e

$10 por BTU. Nos próximos anos algum tempo após o reconhecimento público do Pico do Petróleo, será reconhecido o Pico do Gás Natural.

Nos próximos anos o Gás Natural atingirá preços nunca antes vistos.

Bons Investimentos, André Ribeiro

andre@bonsinvestimentos.com

Copyright 2007 André Ribeiro. Todos os Direitos Reservados

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7 Análise Técnica do OURO*

02/09/2007

(repetição da análise do mês passada, mantendo-se válida) Up, Up and Away!

Terminei a última análise(julho) afirmando que bastaria um fecho semanal acima de $660 para se poder perspectivar o retomar do “bull market”. Certo é que no espaço de duas semanas o ouro fecha mesmo acima dos $660. Desde essa 2ª semana de Julho em que se fechou semanalmente acima dos $660 que não mais se fechou semanalmente abaixo, independentemente de uma qualquer crise no imobiliário Americano que “ameaçou” a economia mundial. Este mês o Ouro fechou a $681 e já não se fechava o mês acima de $680 desde Abril.

Na vertente mais técnica todos os argumentos bull se mantêm válidos. O preço e os indicadores de momentum( tendenciais e oscillatorios) estão novamente alinhados para novo ataque a máximos no ouro. Os targets em alta continuam ambiciosos e o padrão técnico formado no gráfico semanal continua a apontar no médio prazo os $780.

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No curto prazo a passagem em fecho semanal acima dos máximos relativos de $698 será o sinal de ataque aos máximos nos $730, caso se concretize este cenário acho que este movimento em alta pode ser bastante agressivo.

Target : $777 Stop para esta ideia: fecho semanal abaixo de $650

*por Tiago Marques Pereira

Promotor BIG (actividade regulada pela CMVM)

Membro afiliado da Associação de Técnicos de Mercado Norte Americana (MTA)

AVISO: Qualquer informação sobre valores mobiliários não deve, em circunstância alguma, ser entendida como constituíndo por si só uma ordem de venda, compra ou qualquer outra estratégia de investimento. Este comentário é transmitido com base em informação disponível para o público em geral e recolhida de fontes consideradas de confiança. Tratando-se ainda de informação resultado da análise e conclusões do autor, disponibilizada com o objectivo único de contribuir para o esclarecimento das tomadas de decisões de investimento a efectuar directamente pelos investidores.

Referências

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