Gestão do Almoxarifado e
Operações
Prof. Wíverson Cardoso
Curso de
Almoxarifado CETEP 2020.1
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1 –
RECEBIMENTO
RECEBIMENTO: ETAPA INICIAL DO FLUXO
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ORGANIZAÇÃO
MATERIAIS
RECURSOS HUMANOS
FINANCEIRO
VENDAS PRODUÇÃO
MATERIAIS
RECEBIMENTO: ETAPA INICIAL DO FLUXO
RECEBIMENTO ARMAZENAGEM
ESTOCAGEM OU DISTRIBUIÇÃO
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RECEBIMENTO:
ATIVIDADES
PRINCIPAIS
RECEBIMENTO:
ATIVIDADES
PRINCIPAIS
ENTRADA DE MATERIAIS ou RECEBIMENTO INICIAL
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A entrada de materiais é uma atividade que se realiza em duas dimensões:
ENTRADA NA ORGANIZAÇÃO
DESCARGA NO ALMOXARIFADO
A) Entrada de materiais na organização:
• A conferência inicial deve realizada na portaria da organização, com a
identificação do transportador da carga na portaria e apresentação da nota fiscal.
• De posse da nota fiscal, a portaria realiza as ações a seguir:
- confere se os dados da nota fiscal estão corretos;
- certifica-se de que a carga de fato foi encomendada e está sendo aguardada;
- faz os lançamentos nos registros da recepção, informando a hora e motivo da entrada, bem como os dados pessoais dos entregadores, fazendo os devidos cadastros quando necessário.
ENTRADA DE MATERIAIS ou RECEBIMENTO INICIAL
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Em caso de alguma divergência nos dados da Nota Fiscal (NF) ou nos demais documentos da entrega, a recepção além de não permitir a entrada do
transportador deve registrar no verso da nota fiscal ou no canhoto os motivos do não-recebimento, para que sejam sanadas as divergências.
ATENÇÃO: É muito importante que a recepção realize todos os registros, tanto na entrada quanto na saída.
ENTRADA DE MATERIAIS ou RECEBIMENTO INICIAL
B) Descarga de materiais no almoxarifado:
Logo que o transportador chega ao almoxarifado, devem ser realizadas as seguintes atividades:
- Confronto dos dados da nota fiscal com os pedidos de compras da organização
- Conferência dos volumes descarregados com os dados presentes na nota fiscal
- Exames de avarias externas (embalagens violadas, produtos visivelmente quebrados, amassados, úmidos, etc).
ENTRADA DE MATERIAIS ou RECEBIMENTO INICIAL
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Realizadas as atividades citadas acima e não havendo nenhuma divergência, o almoxarife autoriza a descarga do material em local designado.
Carimbo:
ENTRADA DE MATERIAIS ou RECEBIMENTO INICIAL
“material cuja aceitação está sujeita à posterior conferência de quantidade
e qualidade”.
● Em caso de avaria na carga ou divergência de dados: o almoxarife deve anotar no canhoto todas as informações possíveis, de modo a dar
conhecimento ao fornecedor, bem como informar ao setor de compras da organização.
● Caso a avaria ou divergência seja insanável, o almoxarife deve realizar a recusa do recebimento informando ao fornecedor no verso da nota fiscal os motivos que levaram a tal recusa e da mesma forma, informando ao setor de compras da organização.
● Finalmente, após todos estes procedimentos iniciais, o transportador é liberado, levando consigo apenas o canhoto da nota fiscal assinado pelo almoxarife.
ENTRADA DE MATERIAIS ou RECEBIMENTO INICIAL
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RECEBIMENTO:
ATIVIDADES
PRINCIPAIS
Segundo Viana (2011):
“a conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente
recebida.”
A atividade de conferência quantitativa também pode ser conhecida como Contagem.
Em geral, se utiliza o método conhecido como “contagem cega”, em que o conferente realiza a contagem e informa a quantidade recebida sem
conhecer o valor informado na Nota Fiscal.
CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
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● Em alguns casos, o confronto entre a quantidade contada e faturada é feita
imediatamente após a
contagem cega e, havendo divergência, a recontagem é feita imediatamente.
● Em outros casos, o confronto é feito apenas na etapa de regularização.
CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
Métodos de contagem
CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
a) Manual
b) Cálculo da embalagem ou lote c) Pesagem em balança
d) Medição
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CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
a)
Manual – para casos onde as cargas possuem pequenas
quantidades ou
produtos de alto
valor.
CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
b) Cálculo da embalagem ou lote – quando há embalagens padronizadas com grandes quantidades e os produtos são de baixo valor. Pode ser realizada a abertura de uma das caixas para contagem por amostragem.
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CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
c) Pesagem em balanças – utilizado para o caso de grandes quantidades, seja produtos embalados ou a granel. Primeiro pesa-se uma embalagem já
conferida ou material que será utilizado como padrão. Em seguida, realiza-se a pesagem dos outros materiais ou embalagens, realizando as multiplicações quando necessários. Para produtos a granel, existem balanças específicas conhecidas como balanças contadoras pesadoras. Nos casos de materiais de maior peso ou volume, podem ser utilizadas balanças rodoviárias, sendo o peso líquido obtido por meio da diferença entre o peso bruto e a tara do veículo.
CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
d) Medição – utilizada para alguns materiais específicos, como por exemplo, os vendidos em bobinas e
carretéis, podendo ser utilizadas algumas
fórmulas para cálculo das medidas.
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CONFER Ê NCIA QUANTITATIVA ou CONTAGEM
Critério de tolerância:
- Em diversas situações, pequenos desvios no resultado da contagem não são considerados.
- O critério a ser utilizado deve ser definido pela área usuária do bem
- Em caso de extrapolação do limite do critério de tolerância, o fornecedor deverá ser notificado e poderá ser aplicado multa e desconto referente à diferença no momento do pagamento.