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Boletim. Materiais de Construção. agrega os comerciantes de materiais de construção e fabricantes - a UFEMAT.

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Academic year: 2022

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No passado dia 26 de outubro realizou-se, em Lisboa, o 20º Congresso Nacional da APCMC, em conjunto com o 60º Con- gresso da organização europeia que agrega os comerciantes de materiais de construção e fabricantes - a UFEMAT.

Os temas deste evento incidiram nas mu- danças que o setor e a Europa estão a viver, incluindo as possíveis consequên- cias do Brexit, que todos esperam ser ne- gociado e eventualmente adiado, se não mesmo revogado. Em todo o caso, como ficou patente pelos vários testemunhos, sobretudo de fabricantes, os maiores pre-

juízos deverão ocorrer no Reino Unido, por força da desvalorização cambial, do aumento dos juros e da inflação.

Já no caso dos desafios que se colocam aos comerciantes com a concorrência das

plataformas digitais e a alteração de com- portamentos dos consumidores, foram apresentados vários exemplos que reve- lam a necessidade urgente de adaptar os modelos de negócio e de estabelecer for- mas de cooperação empresarial que per- mitam aumentar o poder negocial e reduzir custos de logística, bem como caminhar rapidamente para a digitalização de forma a melhorar a eficiência de todos os proces- sos (compra, pagamento, logística, catálo- gos eletrónicos e vendas).

Há algumas boas práticas que foram par- tilhadas neste encontro, no domínio do co-

nhecimento e da resposta do setor às necessidades dos clientes e, também, da utilização comum de bases de dados de produtos que, no futuro próximo, iremos tornar acessíveis às empresas associa- das.

Boletim

Materiais de Construção

g

N ota de a bertura

Modelos de negócio, cooperação e digitalização.

associação portuguesa dos comerciantes de materiais de construção 351, 31.outubro.2018

gLEGISLAÇÃO

SEGURANÇASOCIAL DOSINDEPENDENTES

Novo regime

SEGURANÇASOCIALDIRETA Senha de Acesso na Hora gFISCALIDADE

PROPOSTA DEOE/2019 Alterações fiscais

Enorme desilusão para as empresas (CCP) PROCESSOS NOSTRIBUNAISFISCAIS

Medidas para os reduzir

(2)

g

C

OMPLEMENTO DE REFORMA

- R

EGIME PÚBLICO DE CAPITALIZAÇÃO

O Decreto-Lei 82/2018, de 16 de outubro, alterou a regulamen- tação aplicável ao regime público de capitalização, aprovada pelo Decreto-Lei 26/2008, de 22 de fevereiro, que republica, no objetivo primordial de permitir que as empresas possam, a partir de 1 de novembro p.f., para ele contribuir em benefício dos trabalhadores aderentes ao seu serviço, pagando a totali- dade das contribuições por eles devidas, e de estender o re- gime às pessoas abrangidas pelo seguro social voluntário.

Lembramos que o regime público de capitalização é sistema público de poupança para a reforma, não obrigatório, que se destina a complementar outras pensões a que a pessoa possa ter direito, sendo a contribuição devida, paga no dia 13 de cada mês, por débito em conta, calculada pela aplicação da taxa de 2% ou 4% (ou 6%, se o aderente tiver mais de 50 anos), calculada sobre a média dos valores que constituíram base de incidência para o cálculo das contribuições nos 12 meses que antecedem o 2.º mês anterior à data da adesão (ou o valor escolhido, caso o aderente não tenha remunera- ções no período de referência)

A segurança social fica obrigada a elaborar um prospeto com informação que permita aos utilizadores uma melhor com- preensão sobre as características do regime público de capi- talização, os riscos inerentes à sua adesão e o regime fiscal aplicável.

g

C

ONTRATOS CELEBRADOS À DISTÂNCIA E FORA DO ESTABELECIMENTO

Foi alterado pelo Decreto-Lei 78/2018, de 15 de outubro, o regime jurídico relativo aos contratos celebrados à distância e celebrados fora do estabelecimento comercial, aprovado pelo Decreto-Lei 24/2014, de 14 de fevereiro, que completa a transposição para o direito nacional da Diretiva (UE) 2015/2302, de 25 de novembro, relativa aos direitos dos con- sumidores no que respeita a viagens organizadas e serviços de viagem conexos.

Assim, a partir de 1 de janeiro de 2019,os viajantes passam também a estar abrangidos pelas regras que protegem o resto dos consumidores nos contratos celebrados à distância e fora do estabelecimento comercial, devendo as agências de viagens, quando celebrarem contratos de viagens organi- zadas, cumprir as regras relativas às informações que devem ser prestadas online e por telefone, para além de deverem observar as regras relativas à língua (informação prestada em português), aos pagamentos adicionais e aos serviços de promoção, informação ou contacto.

Este decreto-lei altera ainda algumas regras sobre a celebra- ção à distância de contratos de fornecimento de água, gás ou eletricidade, em linha com o regime da União Europeia.

g

S

EGURANÇA

S

OCIAL

D

IRETA

- S

ENHA DE ACESSO NA HORA

A Segurança Social disponibiliza desde o passado dia 11 um novo serviço às empresas e cidadãos, que lhes permite o pri- meiro registo, a recuperação da senha e o acesso imediato à sua área reservada da Segurança Social Direta.

Basta ter o n.º de telemóvel e endereço de email atualizados e a senha de acesso é recebida de imediato, não tendo que se esperar dias pela sua receção pelo correio.

g

S

EGURANÇA SOCIAL DOS TRABALHADORES INDEPENDENTES

– N

OVO REGIME

Como é do conhecimento geral, entra em vigor no próximo dia 1 de janeiro de 2019 o novo re-

gime de segurança social dos tra- balhadores independentes (TI), aprovado pelo Decreto-Lei 2/2018, de 9 de janeiro, que comentámos oportunamente via boletim, news- letter e site.

A segurança social tem divulgado igualmente no seu site in- formação sobre o assunto, alertando os trabalhadores inde- pendentes, empresários em nome individual e outros abrangidos pelo regime para as alterações em vigor a partir daquela data e, ainda, para outras a tomar já em considera- ção, especificamente até ao próximo dia 30 de novembro.

Pela sua importância, passamos a reproduzir infra a informa- ção mais recente, datada de 31 de outubro, do interesse dos TI com contabilidade organizada, que é acompanhada de FAQ EGUIAPRÁTICOatualizados à mesma data sobre o novo regime (para além da folha informativa que já existia, dispo- nível em

http://www.seg-social.pt/documents/10152/15517196/

Folha+informativa-DGSS%2816maio+-

+sem+DR%29/6cdf6e5a-38d1-41ca-9b00-36c47e445af5) e que também reproduzimos infra.

Aproveitamos para lembrar que a Ordem dos Contabilistas Certificados tem disponível um simulador para cálculo da base de incidência contributiva e apuramento da contribuição mensal a pagar à segurança social segundo o novo regime, que encontra em

https://www.occ.pt/pt/simulador_segsocial_trab_ind/.

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g

L egisLação

TRABALHADORES INDEPENDENTESCOMUNICAÇÃO DA BASE DE INCIDÊNCIA CONTRIBUTIVA E DO DIREITO DE OPÇÃO PELA DECLARA-

ÇÃO TRIMESTRAL AOS TRABALHADORES INDEPENDENTES ABRANGI-

DOS PELO REGIME DE CONTABILIDADE ORGANIZADA

Os trabalhadores independentes abrangidos pelo regime de contabilidade organizada vão ser notificados para a sua caixa de mensagens na Segurança Social Direta, a partir do dia 1 de novembro de 2018, da base de incidência contributiva que corresponde ao duodécimo do lucro tributável declarado para efeitos fiscais no ano de 2018, referente ao lucro de 2017, produzindo efeitos de janeiro a dezembro de 2019.

A base de incidência contributiva considerada em cada mês, para a obtenção da média, tem como limite mínimo 1,5 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) e como limite máximo 12 vezes o valor do IAS.

A base de incidência contributiva dos trabalhadores enqua- drados exclusivamente por força da sua qualidade de cônju- ges/unidos de facto de trabalhadores independentes corresponde a 70% do rendimento relevante do trabalhador independente, respeitando os limites mínimos anteriormente mencionados.

E SE O TRABALHADOR INDEPENDENTE NÃO TIVER LUCRO TRIBUTÁVEL APURADO?

Nestes casos, a base de incidência contributiva que lhe vai ser aplicada corresponde a 1,5 vezes o valor do IAS.

DIREITO DE OPÇÃO

Em NOVEMBRO DE2018, ATÉ AO DIA30, o trabalhador indepen- dente, pode optar, na segurança social direta, pelo regime de apuramento trimestral do rendimento relevante, ficando su- jeito à obrigação declarativa trimestral e contributiva a partir de janeiro de 2019.

Também o cônjuge/unido de facto do trabalhador indepen- dente pode aceder à segurança social direta e optar, até 30

DE NOVEMBRO DE2018, que lhe seja fixada uma base de inci- dência contributiva correspondente ao rendimento relevante:

• Inferior a 20% do que lhe foi aplicado; ou

• Superior ao que lhe foi aplicado e até ao limite do que foi fixado para o trabalhador independente

Se o trabalhador independente não optar pelo regime da de- claração trimestral, continuará no regime da contabilidade or- ganizada, assim como o seu cônjuge/unido de facto.

M

UITO IMPORTANTE

REGISTO NASEGURANÇASOCIALDIRETA

O CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DECLARATIVA TRIMESTRAL, JÁ A PARTIR DE JANEIRO, SÓ PODE SER EXERCIDA NASEGURANÇASOCIAL

DIRETA. PEÇA JÁ A SUA SENHA, GARANTINDO O ACESSO IMEDIATO A ESTE SERVIÇO.

Para se registar deve aceder ao sítio da internet em www.seg- social.pt, no topo da página selecionar a opção “Segurança Social Direta” e seguir os passos indicados para obtenção da senha de acesso.

A partir de hoje está disponível uma linha telefónica dedicada aos trabalhadores independentes, através do número 300 51 31 31, onde podem esclarecer dúvidas e obter informações úteis sobre o novo regime.

Pode além disso contar com o novo Balcão do Trabalhador

Independente na sede dos 18 Centros Distritais da Segu- rança Social, em todo o país.

Para saber mais sobre o novo regime dos trabalhadores in- dependentes clique aqui.

Consulte o GUIAPRÁTICO.

(http://www.seg-social.pt/documents/10152/15974914/1009%20Trabalha- dor%20independente%20-%20novo%20regime/87b6e00c-523d-4718-8a88- 942ea804c18a)

CONSULTE ASPERGUNTASFREQUENTES.

(http://www.seg-social.pt/documents/10152/15517196/Perguntas+Frequen- tes+-+altera%C3%A7%C3%A3o+ao+regime+dos+TI/6c828a01-9b1f-4a77- bdd5-77ca9f8e3fd6)

Ainda quanto ao novo regime, lembramos que alguns dos ar- tigos do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Pre- videncial de Segurança Social (vulgo Código Contributivo) entraram em vigor com efeitos a 1 de janeiro p.p., como os artigos 140.º (a ENTIDADE CONTRATANTEpassa a ser aquela que beneficia de mais de 50% - antes 80% - do valor total da ati- vidade do trabalhador independente) e 168.º, n.º 7 (a entidade contratante passa a contribuir às taxas de 10% ou 7%, con- soante o TI dela dependa economicamente em percentagem superior ou não a 80%, quando antes contribuía indistinta- mente à taxa de 5%).

FOLHAINFORMATIVADGSS

ALTERAÇÃO AO REGIME DOS TRABALHADORES INDE- PENDENTES

DECRETO-LEI N.º2/2018, DE9 DE JANEIRO

ENQUADRAMENTO NO REGIME

1 - O primeiro enquadramento no regime dos trabalhadores in- dependentes, produz efeitos no primeiro dia do 12.º mês posterior ao do início de atividade, ou em data anterior, mediante requeri- mento.

OBRIGAÇÃODECLARATIVA

2 - Deixa de haver escalões. O rendimento relevante passa a ser determinado através de declaração dos rendimentos correspon- dentes à atividade exercida, obtidos nos 3 meses imediatamente anteriores.

3 - Esta declaração deve ser efetuada trimestralmente, até ao úl- timo dia dos meses de abril, julho, outubro e janeiro, relativa- mente aos rendimentos.

4 - Nesta declaração deve ser indicados, para além de outros rendimentos a definir em legislação regulamentar, o valor total dos rendimentos associados à produção e venda de bens e à prestação de serviços.

5 - Se o trabalhador suspender ou cessar a atividade, deve efe- tuar uma declaração trimestral no momento declarativo imedia- tamente posterior.

6 - No mês de janeiro deve confirmar ou declarar os valores dos rendimentos atrás referidos relativos ao ano civil anterior.

7 - A obrigação prevista no número anterior não se aplica aos tra- balhadores independentes:

• Que se encontrem isentos do pagamento de contribui- ções por acumulação da atividade com pensão:

* de invalidez ou de velhice, e a atividade profissional seja legalmente cumulável com as respetivas pen-

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sões;

* por risco profissional, de que resultou uma incapaci- dade para o trabalho igual ou superior a 70%.

• Cujo rendimento relevante seja apurado com base no lucro tributável;

• Que não tenham estado obrigados à entrega de, pelo menos, uma declaração trimestral relativa a rendimentos obtidos no ano civil anterior.

8 - A declaração trimestral a efetuar em janeiro de 2019 tem por referência os rendimentos auferidos no trimestre imediatamente anterior (outubro, novembro e dezembro de 2018).

9 - Os serviços da segurança social procedem, anualmente, à re- visão das declarações relativas ao ano anterior com base na co- municação de rendimentos efetuada oficiosamente pela administração fiscal e notificam o trabalhador independente das diferenças apuradas.

DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO RELEVANTE

10 - O rendimento relevante passa a ser determinado com base nos rendimentos obtidos nos três meses imediatamente anterio- res ao mês da declaração trimestral, correspondendo a 70% do valor total de prestação de serviços ou a 20% dos rendimentos associados à produção e venda de bens.

11 - No caso de trabalhador independente abrangido pelo regime de contabilidade organizada, previsto no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o rendimento re- levante corresponde ao valor do lucro tributável apurado no ano civil imediatamente anterior.

12 - Os rendimentos que não forem considerados para efeitos de determinação do rendimento relevante são os previstos em le- gislação regulamentar. Mas o trabalhador independente pode optar pela sua inclusão.

13 - O apuramento do rendimento é efetuado pela instituição de segurança social competente com base nos valores declarados pelo trabalhador independente, bem como nos valores declara- dos para efeitos fiscais.

BASE DE INCIDÊNCIA CONTRIBUTIVA

14 - A base de incidência contributiva mensal, que é o valor sobre o qual é aplicada a taxa contributiva, corresponde a 1/3 do ren- dimento relevante apurado em cada período declarativo, produ- zindo efeitos no próprio mês e nos dois meses seguintes.

15 - Se não existirem rendimentos ou se o valor das contribuições devidas, pela aplicação do rendimento relevante apurado for in- ferior a € 20,00, é fixada a base de incidência que corresponda ao montante de contribuições naquele valor.

16 - No caso de estar abrangido pelo regime de contabilidade or- ganizada, a base de incidência mensal corresponde ao duodé- cimo do lucro tributável, com o limite mínimo de 1,5 vezes o valor do Indexante dos Apoios Socias (IAS), sendo fixada em outubro para produzir efeitos no ano civil seguinte.

17 - A base de incidência dos trabalhadores independentes, que acumulem atividade com atividade profissional por conta de ou- trem e cujo rendimento relevante mensal médio apurado trimes- tralmente como trabalhador independente for de montante igual ou superior a 4 vezes o valor do IAS, corresponde ao valor que ultrapasse aquele limite.

18 - A base de incidência contributiva considerada em cada mês tem como limite máximo 12 vezes o valor do IAS.

19 - Quando efetuar a declaração trimestral, pode optar que lhe seja fixado um rendimento relevante superior ou inferior até ao limite de 25% e em intervalos de 5%.

20 - No início da produção de efeitos do enquadramento ou no reinício de atividade e até à primeira declaração trimestral, é fi- xada, uma base de incidência contributiva, que corresponde a um montante de contribuições de 20 euros, exceto se a base de incidência já estiver fixada para esse período.

21 - Os trabalhadores independentes que vão exercer a respetiva atividade em país estrangeiro e que optem por manter o seu en- quadramento no regime geral dos trabalhadores independentes, mantêm a última base de incidência fixada, nos casos em que os rendimentos de trabalho independente não sejam declarados em Portugal.

22 - A base de incidência contributiva dos trabalhadores enqua- drados exclusivamente por força da sua qualidade de cônjuges de trabalhadores independentes corresponde a 70% do rendi- mento relevante do trabalhador independente, com os limites mí- nimos referidos anteriormente nos números 16 a 18. Contudo, podem requerer que lhes seja fixado um rendimento relevante inferior até 20% daquele que lhes foi aplicado ou superior até ao limite do rendimento relevante dos trabalhadores independentes.

TAXA CONTRIBUTIVA

23 - A taxa contributiva a cargo dos trabalhadores independentes foi alterada para 21,4%.

24 - A taxa contributiva a cargo dos empresários em nome individual e dos titulares de estabelecimento individual de responsabilidade li- mitada e respetivos cônjuges foi alterada para 25,2%.

PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES

25 - O pagamento das contribuições passa a ser efetuado entre o dia 10 e o dia 20 do mês seguinte àquele a que as mesmas respeitam.

26 - A obrigação contributiva cessa a partir do 1.º dia do mês se- guinte àquele em que cesse a atividade, sem prejuízo do paga- mento de contribuições que resulte de revisão anual.

27 - O pagamento de contribuições resultante da revisão anual é considerado como efetuado fora do prazo.

ISENÇÃO DA OBRIGAÇÃO CONTRIBUTIVA

28 - A isenção da obrigação de contribuir, por acumulação da ati- vidade independente com atividade por conta de outrem, é atri- buída quando:

• O rendimento relevante mensal médio apurado trimestral- mente, resultante da atividade independente, for inferior a 4 vezes o valor do IAS e, se

• O valor da remuneração mensal média, resultante da ati- vidade por conta de outrem, for igual ou superior a 1 vez o valor do IAS.

• Acumulem a atividade com pensão de invalidez ou de ve- lhice, e a atividade profissional seja legalmente cumulável com as respetivas pensões;

• Acumulem a atividade com pensão por risco profissional, de que resultou uma incapacidade para o trabalho igual ou superior a 70%.

29 - A isenção de contribuir é também atribuída quando, em ja- neiro do ano seguinte àquele a que corresponde, se tenha veri- ficado a obrigação do pagamento de contribuições durante o ano anterior nos termos indicados no número 15, e enquanto se man- tiverem as condições que determinaram a sua aplicação.

TRABALHADORES ECONOMICAMENTE DEPENDENTES

30 - Considera-se trabalhador economicamente dependente aquele que obtenha de uma única entidade contratante mais de 50% do valor total dos seus rendimentos anuais resultantes da atividade independente que determinem a constituição de obri- gação contributiva.

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31 - A taxa contributiva a cargo das entidades contratantes passa a ser de:

• 10% nas situações em que a dependência económica é superior a 80%;

• 7% nas restantes situações.

32 - Estas alterações produzem efeitos a 1 de janeiro de 2018, sendo consideradas no apuramento das entidades contratantes referentes a 2018, a efetuar em 2019.

g

R

EMOÇÃO DE AMIANTO EM EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTOS DAS EMPRESAS

A Lei 63/2018, de 10 de outubro, aprovou o regime relativo à identificação de edifícios, instalações e equipamentos de em- presas com amianto, com vista à respetiva remoção.

A ACT, Autoridade para as Condições do Trabalho, em cola- boração com as organizações sindicais e patronais, dispõe de 1 ano, a contar de 9 de dezembro p.f., para concluir e en- tregar um plano ao Governo e Assembleia da República, com à identificação das empresas com potencial de risco de as instalações onde exercem atividade e os equipamentos que utilizam conterem materiais com amianto.

O Governo aprovará as condições para a execução do plano, obedecendo a remoção de produtos com fibras de amianto a regras de segurança em vigor, como as aprovadas pelo De- creto-Lei 266/2007, de 24 de julho. Efetuada a remoção, a entidade que a executou garante que a área respetiva fica to- talmente livre de poeiras e partículas de amianto.

As empresas cujos edifícios, instalações e equipamentos sejam identificados no plano ficam obrigadas a prestar infor- mação aos respetivos utilizadores sobre a existência de amianto, dando uma previsão do prazo para a sua remoção.

E os eventuais adquiren- tes ou arrendatários des- ses edifícios, instalações e equipamentos têm di- reito a ser informados, mediante solicitação, sobre a presença de amianto, bem como sobre o prazo previsto para a sua remoção.

Estão previstos apoios, no quadro dos programas aplicáveis, para a inventariação e remoção de amianto de edifícios.

A remoção de amianto em edifícios, instalações e equipamen- tos públicos foi aprovada pela Lei 2/2011, de 9 de fevereiro.

g

P

REFERÊNCIA DOS INQUILINOS NA VENDA DE IMÓVEL

A Lei 64/2018, de 29 de outubro, alterou o artigo 1091.º do Código Civil, infra reproduzido com a nova redação, no obje- tivo de reforçar o direito de preferência do inquilino na compra e venda ou dação em cumprimento do local arrendado há

mais de 2 anos (antes 3 anos).

Caso o proprietário pretenda vender a locado habitacional juntamente com outras coisas por um preço global, fica obri- gado a indicar, na comunicação ao inquilino, o preço que é atribuído ao locado bem como os demais valores atribuídos aos imóveis vendidos em conjunto, devendo igualmente, caso pretenda que a preferência abranja todo o conjunto, demons- trar a existência de prejuízo considerável (?) para a venda em separado.

No que respeita à venda de prédio em propriedade total ou vertical, não horizontal, o inquilino habitacional que ocupa parte dele tem direito de preferência nos mesmos termos que o previsto para o inquilino de fração autónoma, com as parti- cularidades previstas no n.º 8. Podem ainda os inquilinos desse prédio exercer seus direitos de preferência em con- junto, adquirindo, na proporção, a totalidade do imóvel em compropriedade.

Segundo notícias vindas a público, PSD e CDS irão solicitar ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da cons- titucionalidade deste diploma.

ARTIGO1091.º

REGRA GERAL

1 - O arrendatário tem direito de preferência:

a) Na compra e venda ou dação em cumprimento do local arren- dado há mais de dois anos, sem prejuízo do previsto nos núme- ros seguintes;

b) Na celebração de novo contrato de arrendamento, em caso de caducidade do seu contrato por ter cessado o direito ou terem findado os poderes legais de administração com base nos quais o contrato fora celebrado.

2 - O direito previsto na alínea b) existe enquanto não for exigível a restituição do prédio, nos termos do artigo 1053.º.

3 - O direito de preferência do arrendatário é graduado imediata- mente acima do direito de preferência conferido ao proprietário do solo pelo artigo 1535.º.

4 - A comunicação prevista no n.º 1 do artigo 416.º é expedida por carta registada com aviso de receção, sendo o prazo de resposta de 30 dias a contar da data da receção.

5 - É aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos arti- gos 416.º a 418.º e 1410.º, sem prejuízo das especificidades, em caso de arrendamento para fins habitacionais, previstas nos números seguintes.

6 - No caso de venda de coisa juntamente com outras, nos termos do artigo 417.º, o obrigado indica na comunicação o preço que é atri- buído ao locado bem como os demais valores atribuídos aos imóveis vendidos

em conjunto.

7 - Quando seja aplicável o disposto na parte final do n.º 1 do artigo 417.º, a comunicação referida no número anterior deve incluir a de- monstração da existência de prejuízo apreciável, não podendo ser invocada a mera contratualização da não redução do negócio como fundamento para esse prejuízo.

8 - No caso de contrato de arrendamento para fins habitacionais re- lativo a parte de prédio não constituído em propriedade horizontal, o arrendatário tem direito de preferência nos mesmos termos previstos para o arrendatário de fração autónoma, a exercer nas seguintes con- dições:

a) O direito é relativo à quota -parte do prédio correspondente à permilagem do locado pelo valor proporcional dessa quota -parte face ao valor total da transmissão;

b) A comunicação prevista no n.º 1 do artigo 416.º deve indicar os valores referidos na alínea anterior;

c) A aquisição pelo preferente é efetuada com afetação do uso exclusivo da quota-parte do prédio a que corresponde o locado.

9 - Caso o obrigado à preferência pretenda vender um imóvel não sujeito ao regime da propriedade horizontal, podem os arrendatários do mesmo, que assim o pretendam, exercer os seus direitos de pre- ferência em conjunto, adquirindo, na proporção, a totalidade do imó- vel em compropriedade.

g

L egisLação

(6)

g

P

ROPOSTA DE

O

RÇAMENTO DO

E

STADO

PARA

2019 - A

LTERAÇÕES FISCAIS

Entregue na Assembleia da República no passado dia 15 de Outubro, a proposta de Orçamento do Estado para 2019, dis- ponível para consulta ou download em www.apcmc.pt, con- templa diversas alterações de índole fiscal, de que destacamos as seguintes:

1. IRS

* Alargamento do período de entrega da declaração de rendimentos mod. 3 em 1 mês, que passa a decorrer de 1 de abril a 30 de junho;

* Alargamento em 10 e 15 dias dos prazos para a AT apurar e disponibilizar no portal o montante das dedu- ções à coleta com base nas faturas que lhe foram co- municadas e para o contribuinte reclamar (respetivamente, 25 de fevereiro e 15 e 31 de março);

* Retenção autónoma na fonte de IRS sobre o trabalho suplementar e as remunerações relativas a anos an- teriores, a exemplo do que já acontece com os subsí- dios de férias e de Natal, que deixam de adicionar-se às remunerações dos meses em que são pagos para apuramento da taxa de retenção.

A taxa de retenção sobre trabalho suplementar será igual à taxa aplicável aos demais rendimentos pagos no mesmo mês. No caso de remunerações de anos anteriores, o seu valor é dividido pelo n.º de meses a que respeitam, aplicando- se a taxa de retenção assim encontrada à totalidade dessas remunerações;

* Criação de um regime fiscal aplicável a ex-residentes, que regressem ao país em 2019 ou 2020 (desde que se tornem fiscalmente residentes, não tenham sido considerados residentes em Portugal nos 3 anos an- teriores, tenham sido residentes antes de 31/12/2015 e tenham a sua situação tributária regularizada), ao abrigo do qual 50% dos seus rendimentos do trabalho dependente e independente ficam excluídos de tribu- tação durante o 1.º ano em que reúnam todos os re- quisitos referidos e nos 4 anos seguintes, sendo a retenção de IRS na fonte efetuada segundo a taxa prevista apenas a metade dos rendimentos.

* Autorização para revisão do regime de mais-valias nos casos de afetação de quaisquer bens do património particular do contribuinte à sua atividade empresarial ou profissional, no sentido de sujeitar as mais-valias a tributação apenas na data da sua alienação;

CATEGORIAB COM CONTABILIDADE ORGANIZADA

* Agravamento em 50% da taxa de tributação autónoma incidente sobre despesas de representação e encar- gos relativos a veículos ligeiros de passageiros e mis- tos cujo custo de aquisição seja inferior a € 20.000 (que passa de 10% para 15%) e em 25% da taxa que incide sobre os encargos relativos ao mesmo tipo de veículos cujo custo de aquisição não seja inferior a € 20.000 (20% para 25%);

2. IRC

* Desconsideração como créditos de cobrança duvi-

dosa, por isso fiscalmente não dedutíveis, dos créditos entre empresas detidas em mais de 10% do capital pela mesma pessoa singular ou coletiva, exceto se o devedor tiver pendente processo de execução, pro- cesso de insolvência, PER ou procedimento de recu- peração ao abrigo do RERE/SIREVE, ou os créditos tiverem sido reclamados em tribunal judicial ou arbi- tral;

* Agravamento em 50% da taxa de tributação autónoma incidente sobre os encargos suportados com veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, motos ou motociclos cujo custo de aquisição seja inferior a € 25.000 (10% para 15%) e em 7,1% da taxa que incide sobre os encargos relativos ao mesmo tipo de veícu- los cujo custo de aquisição seja igual ou superior a € 35.000 (35% para 37,5%);

* Exclusão dos ativos intangíveis adquiridos a entidades com as quais haja relações especiais, no âmbito do

regime de preços de transferência, do regime de de- dutibilidade durante 20 anos consagrado para os ati- vos intangíveis, como marcas, modelos, alvarás, goodwill…;

* Dispensa do pagamento especial por conta (PEC) aos SP que a solicitem no Portal das Finanças até ao final de março (3.º mês do respetivo período de tributação), desde que tenham cumprido como devido as suas ob- rigações declarativas relativas aos 2 exercícios fiscais anteriores (declaração periódica de rendimentos mod.

22 e IES);

A dispensa tem que ser renovada periodicamente, pois só é válida por 3 exercícios fiscais, verificados os requisitos indi- cados supra, «cabendo à Autoridade Tributária e Aduaneira a verificação da situação tributária do sujeito passivo.»(!)…

3. IVA

* Transposição de Diretiva da UE relativa ao tratamento dos vales, de finalidade única ou múltipla, entendidos como instrumentos que conferem ao titular o direito de obter, junto de transmitentes de bens ou de prestado- res de serviços identificados, o fornecimento de uma ou de várias categorias de bens ou serviços previa- mente determinadas ou determináveis, e de o utilizar, total ou parcialmente, como contraprestação desse fornecimento, não abrangendo, designadamente, os meros instrumentos ou meios de pagamento e os vales de descontos que não conferem ao respetivo ti- tular o direito de exigir em troca a transmissão de um bem ou a prestação de um serviço;

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* Autorização para aplicação da taxa mínima de IVA ao termo fixo ou certo da fatura de eletricidade ou gás na- tural.

4. SELO

* Agravamento em 60% das taxas que incidem sobre o crédito ao consumo (verba 17.2 da TGIS), que pas- sam para:

* 0,128%, (era 0,08%), - crédito de prazo inferior a 1 ano

* 1,6% (era 1%), crédito de prazo igual

* 1,6% (era 1%), crédito de prazo igual ou superior a 1 ano

* 0,128%, (era 0,08%), crédito utilizado sob a forma de conta-corrente, descoberto bancário ou qual- quer outra forma em que o prazo de utilização não seja determinado ou determinável, sobre a média mensal obtida através da soma dos saldos em dí- vida apurados diariamente, durante o mês, dividi- dos por 30.

5. IMI

* Pagamento em prestações do IMI de valor superior a

€ 100 (antes € 250), imposto que ora passa a ser pago

* Numa prestação única, em maio (antes abril)

* Em 2 prestações, em maio e novembro, quando de valor superior a € 100 e não superior a € 500

* Em 3 prestações, em maio, agosto e novembro, quando de valor superior a € 500.

* Autorização para permitir aos municípios o agrava- mento da taxa de IMI relativamente aos prédios urba- nos ou frações autónomas que se encontrem devolutos há mais de 2 anos, localizados em zonas de pressão urbanística, podendo elevá-la ao sêxtuplo e agravá-la, em cada ano subsequente, em mais 10%, até ao limite de 12 vezes a taxa «normal».

g

IES

SIMPLIFICADA

O Decreto-Lei 87/2018, de 31 de outubro, procedeu à simpli- ficação do preenchimento dos Anexos A e I da Informação Empresarial Simplificada (IES), em termos a definir por por- taria, alterando para o efeito o Decreto-Lei 8/2007, de 17 de janeiro.

A simplificação passa pelo pré-preenchimento de alguns cam- pos dos formulários com dados extraídos do ficheiro SAF-T (PT) e pela consequente eliminação de outros quadros e campos relativos a informação que possa ser obtida através do mesmo ficheiro.

O processo é faseado:

* 1.ª fase: a entrega da IES com a prévia submissão do ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade passa a ser possível já a partir de novembro p.f., relativamente ao 2.º semestre de 2018, por parte dos sujeitos passi- vos obrigados à sua entrega neste período, se a de- claração respeitar àquele mesmo exercício.

* 2.ª fase: a IES relativa a 2018, a entregar em 2019, já assegura o pré-preenchimento dos anexos A e I atra- vés dos dados extraídos do referido ficheiro SAF-T (PT).

* 3.ª fase: a simplificação da IES será estendida a ou- tros anexos.

g

CCP

CONSIDERA PROPOSTA DE

OE

«

ENORME DESILUSÃO

»

PARA AS EMPRESAS Em Comunicado de 16 de outubro, dia seguinte ao da apre- sentação na Assembleia da república da proposta do Go- verno do Orçamento do Estado para 2019, que abaixo se reproduz, a CCP, Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, cuja Direção a APCMC integra, classifica o docu- mento de enorme desilusão para o setor empresarial…

«PLOE 2019

CCP CLASSIFICA A PROPOSTA DO GOVERNO DE ENORME DESILUSÃO

PARA O SECTOR EMPRESARIAL

Ao nível das medidas fiscais, regista-se o fim do Pagamento Especial por Conta, que estava previsto, pois resulta de um compromisso assumido há já dois anos pelo governo em sede de concertação social. Não se compreende, no entanto, porque não é pura e simplesmente extinto, em vez de obrigar as empresas a fazerem pedidos de dispensa. De registar tam- bém positivamente o anúncio de benefícios fiscais ao inves- timento e à capitalização das empresas, designadamente através do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) e Dedução de Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR).

Contudo, estes aspectos positivos são de interesse limitado e não são suficientes para compensar as medidas gravosas que continuam a penalizar as empresas. Em concreto, o au- mento das taxas de tributações autónomas, uma aberração fiscal que reincide ano após ano, e afecta agora de forma dura, com um aumento de 50%, as viaturas de serviço de menor valor, imprescindíveis nomeadamente ao funciona- mento das empresas, em particular a maioria das de dimen- são média e pequena. Não se compreende igualmente o agravamento de 35% para 37,5% nas viaturas de custo médio. O governo continua a penalizar as viaturas de trabalho e a desincentivar, inexplicavelmente, o uso de viaturas híbri- das pelas empresas em termos das deduções de IVA no con- sumo de combustível.

Ao nível das garantias dos contribuintes, permanecem medi- das lesivas dos seus direitos, como acontece na área das execuções fiscais e da responsabilidade subsidiária. Também passa a letra de lei a obrigatoriedade da Caixa Postal Elec- trónica, sancionando de forma absurda os contribuintes com a presunção de notificação através do Portal das Finanças.

Verifica-se ainda um aumento de vários impostos especiais, nomeadamente ao nível do crédito ao consumo.

Podemos por isso afirmar que a carga fiscal sobre as empre- sas não baixou, o que é uma clara limitação à consolidação da economia e mesmo ao crescimento do emprego.

CCP16.10.2018»

g

M

EDIDAS PARA DIMINUIÇÃO DE PROCESSOS NOS TRIBUNAIS FISCAIS

O Decreto-Lei 81/2018, de 15 de outubro, aprovou a criação de equipas de magistrados judiciais e outras medidas com o objetivo de reduzir o número de processos pendentes nos tri- bunais administrativos e fiscais.

g

F iscaLidade

(8)

As 4 equipas de juízes («EQUIPAS DE RECUPERAÇÃO DE PENDÊN-

CIAS») são formadas por zonas geográficas (Norte, Centro, Sul e Lisboa/Ilhas) e irão analisar os proces- sos parados nos tribunais que neles tenham sido in- terpostos até 31/12/2012, com provas já recolhidas e que apenas aguardem uma decisão final. O seu man- dato tem a duração de 2 anos, prorrogável uma só vez por igual período.

As outras medidas para redução da pendência nos tribunais referidos aplicam-se até 31 de dezembro de 2019 e são as seguintes:

1. ISENÇÃO DE CUSTAS PROCESSUAIS PELA DESISTÊNCIA DO PEDIDO

2. REVOGAÇÃO OU REVISÃO DE DECISÕES EM PROCESSOS PENDEN-

TESA AT é obrigada a anular ou rever todos os atos tributários ou administrativos que estejam na origem de um processo que esteja pendente, sempre que a posição da administração pú- blica sobre aquele assunto tenha mudado a favor do cidadão ou entidade ou os tribunais tenham, repetidamente, decidido a favor do cidadão ou entidade sobre o mesmo assunto.

3. RECURSO AOS TRIBUNAIS ARBITRAIS

As pessoas ou entidades passam a poder apresentar nos tri- bunais arbitrais, sem custos, os seus pedidos de anulação de decisões da administração pública relacionados com impos- tos, desde que esses processos estejam pendentes nos tri- bunais tributários e neles tenham dado entrada até 31 de dezembro de 2016.

g

A

CORDO PARA

E

VITAR A

D

UPLA

T

RIBUTAÇÃO

: P

ORTUGAL

- B

ARBADOS

Tendo sido cumpridas as formalidades constitucionais inter- nas de aprovação, a Convenção assinada a 22.10.2010 entre Portugal e Barbados para Evitar a Dupla Tributação e Preve- nir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendi- mento, aprovada pela Resolução da Assembleia da República 91/2014 e ratificada pelo Decreto do Presidente da República 101/2014, ambos de 12 de novembro, entrou em vigor a 17 de outubro de 2017 (Aviso n.º 107/2018, do MNE, de 24 de agosto).

g

P

RINCIPAIS OBRIGAÇÕES FISCAIS NOVEMBRO www.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT

SUMÁRIO

ATÉ AO DIA12

- IVA - DECLARAçãO PERIóDICA- PERIODICIDADE MENSAL(SET.18) - SEGURANçA SOCIAL - REGIME GERAL- ENTREGA DE DECLARAçõES

(OUT.18)

- IRS - DECLARAçãO MENSAL DE REMUNERAçõESAT (OUT.18) ATÉ AO DIA15

- IVA - DEC. PERIóDICA- PERIODICIDADE TRIMESTRAL(3.ºTRIM.2018) ATÉ AO DIA20

- SEGURANçA SOCIAL - REGIME GERAL- PAGAMENTO(OUT.18) - SEGURANçA SOCIAL - INDEPENDENTES- PAGAMENTO(OUT.18) - FUNDOS DE COMPENSAçãO - PAGAMENTO(OUT.18) - IRC/IRS - RETENçõES NA FONTE(OUT.18)

- SELO - PAGAMENTO DO RELATIVO AOUT.18

- IVA - DECL. PERIóDICA- PEQUENOS RETALHISTAS(3.ºTRIM.2018) - IVA - DECLARAçãO RECAPITULATIVA- REGIMES MENSAL E TRIMESTRAL

- IVA - COMUNICAçãO àAT DAS FATURAS EMITIDAS EMOUT.18 ATÉ AO DIA30

- IUC - PAGAMENTO- VEíCULOS C/ ANIVERSáRIO DE MATRíCULA EMNOV.18 - IMI - PAGAMENTO DA úLTIMA PRESTAçãO DOIMI RELATIVO A2017

www.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT

Disclaimer – Este texto é meramente informativo, não é exaustivo, não dis- pensa a consulta dos textos legais ou o cumprimento de outras obrigações previstas em disposições legislativas, regulamentares ou administrativas, não responsabilizando a Autora.

gATÉ AO DIA 12

IVA - PERIODICIDADEMENSAL

Os sujeitos passivos enquadrados no regime normal de pe- riodicidade mensal devem proceder à entrega, pela Internet, da declaração periódica relativa ao IVA apurado no mês de

SETEMBRO DE2018, acompanhada dos anexos que forem de- vidos, e efetuar, se for caso disso, o competente pagamento.

SEGURANÇA SOCIAL – REGIMEGERAL

– DECLARAÇÕES DEREMUNERAÇÕES

Devem ser entregues as declarações (folhas) de remunera- ções relativas ao mês de OUTUBRO DE2018, exclusivamente através da Segurança Social Direta, incluindo o empregador que seja pessoa singular com apenas um trabalhador ao seu serviço.

IRS - DECLARAÇÃOMENSAL DEREMUNERAÇÕES(AT)

As entidades que pagaram ou colocaram à disposição de re- sidentes em território português, em OUTUBRO DE2018, rendi- mentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos ou excluídos de tributação nos termos dos arti- gos 2.º e 12.º do CIRS, devem proceder ao envio, pela Inter- net, da Declaração Mensal de Remunerações (AT) para comunicação de tais rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribui- ções obrigatórias para regimes de proteção social e subsis- temas legais de saúde e quotizações sindicais.

Estão DISPENSADAS DESTA OBRIGAÇÃOas entidades que não exerçam atividades empresariais ou profissionais ou, exer- cendo-as, tais rendimentos não se relacionem exclusiva- mente com essas atividades, as quais podem optar por declarar tais rendimentos na declaração anual modelo 10.

gATÉ AO DIA 15

IVA – PERIODICIDADETRIMESTRAL

Os sujeitos passivos enquadrados no regime normal de pe- riodicidade trimestral deverão proceder ao envio, através da Internet, da declaração periódica relativa ao IVA apurado no

(9)

g

F iscaLidade

3.º TRIMESTRE DE2018e efetuar, se for caso disso, o compe- tente pagamento.

gATÉ AO DIA 20

SEGURANÇA SOCIAL – REGIMEGERAL- PAGAMENTO Deve ser efetuado o pagamento das contribuições relativas ao mês de OUTUBRO DE2018.

SEGURANÇA SOCIAL – INDEPENDENTES- PAGAMENTO

Deve ser efetuado o pagamento das contribuições relativas ao mês de OUTUBRO DE2018.

FUNDOS DE COMPENSAÇÃO – PAGAMENTO

Deve ser efetuado o pagamento das entregas devidas ao Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) e ao Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) relativas a

OUTUBRO DE2018.

IRS/IRC – RETENÇÕES NAFONTE

Deve ser declarado através da Internet e entregue o IRS re- tido pelas entidades que, possuindo ou devendo possuir con- tabilidade organizada, atribuíram no mês de OUTUBRO DE2018 rendimentos enquadráveis nas CATEGORIASB(empresariais e profissionais), E(capitais) e F (prediais).

Também as entidades, com ou sem contabilidade organizada, que tenham pago ou colocado à disposição no mês de OUTU-

BRO DE2018 rendimentos enquadráveis nas CATEGORIASA (trabalho dependente) e H (pensões), deverão declarar pela mesma via e entregar o IRS retido na fonte.

O mesmo se diga para as importâncias retidas no mês de OU-

TUBRO DE2018sobre rendimentos sujeitos a IRC.

IMPOSTO DO SELO – PAGAMENTO

Deve ser declarado através da Internet e entregue pelas em- presas e outras entidades sobre quem recaia tal obrigação o

imposto do selo liquidado no mês de OUTUBRO DE2018.

IVA – PEQUENOSRETALHISTAS

Os sujeitos passivos enquadrados no regime especial dos pe- quenos retalhistas deverão proceder ao pagamento, na te- souraria de finanças competentes, do IVA apurado no 3.º

TRIMESTRE DE2018, apresentando, no mesmo prazo, declara- ção adequada (mod. 1074), não havendo imposto a pagar.

IVA – DECLARAÇÃORECAPITULATIVA

- TRANSMISSÕESINTRACOMUNITÁRIAS

Deve ser entregue a Declaração Recapitulativa, via Internet, pelos sujeitos passivos do regime normal de periodicidade mensal que em OUTUBRO DE2018efetuaram transmissões in- tracomunitárias de bens e ou prestações de serviços a sujei- tos passivos registados noutros Estados Membros, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.

Também os sujeitos passivos isentos ao abrigo do artº 53º do CIVA que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, em outubro de 2018, quando tais operações sejam aí localizadas nos ter- mos do artº 6º do CIVA, devem proceder à entrega da Decla- ração Recapitulativa, via Internet.

IVA – COMUNICAÇÃO DAS FATURAS ÀAT

Os sujeitos passivos de IVA são obrigados a comunicar à AT, por via eletrónica, os elementos das faturas que emitiram em

OUTUBRO DE2018.

gATÉ AO DIA 30

IMPOSTOÚNICO DECIRCULAÇÃO

Deve ser liquidado e pago o Imposto único de Circulação (IUC) relativo a 2018 pelos veículos cujo aniversário de ma- trícula ocorra no mês de NOVEMBRO.

A liquidação do IUC é efetuada pelo próprio sujeito passivo através da Internet (obrigatório para as pessoas coletivas), podendo também sê-lo em qualquer serviço de finanças, em atendimento ao público.

IMI – ÚLTIMAPRESTAÇÃO/ 2017

Deve ser efetuado o pagamento da última prestação do im- posto municipal sobre imóveis relativo a 2017, se o montante deste é superior a € 250.

O IMI é pago:

- numa única prestação, em Abril, caso seja igual ou infe- rior a € 250;

- em 2 prestações, em Abril e Novembro, se superior a € 250 e não superior a € 500;

- em 3 prestações, em Abril, Julho e Novembro, se supe- rior a € 500.

(10)

C

OMÉRCIO E

S

ERVIÇOS

- P

-

AVISO DE

GREVE PARA

15

DE NOVEMBRO

A FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritó- rio e Serviços marcou uma greve na- cional para o próximo dia 15 de novembro, das 00h00 às 24h00, a levar a efeito pelos trabalhadores do comércio, escritórios e serviços.

g

R

EDUÇÃO DE EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS ATÉ

2020

E

2030

O Decreto-Lei 84/2018, de 23 de outubro, transpôs para o Di- reito nacional a Diretiva (UE) 2016/2284, de 14 de dezembro, relativa à redução das emissões nacionais de certos poluen- tes atmosféricos, atualizando as regras que dizem respeito ao controlo da poluição atmosférica e fixando o compromisso nacional de redução para 2020 e 2030 de emissões de

* dióxido de enxofre (SO2),

* óxidos de azoto (NOx)

* compostos orgânicos voláteis não metânicos (COVNM),

* amoníaco (NH3) e

* partículas finas (PM2,5)

Os efeitos da poluição atmosférica nos ecossistemas terres- tres e aquáticos passam também a ser monitorizados e co- municados à Comissão Europeia.

g

I

NCONSTITUCIONALIDADE

DA

T

AXA

M

UNICIPAL DE

V. N. G

AIA

O Tribunal Constitucional declarou a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas constantes dos arti- gos 2.º, n.º 1, 3.º, n.º 2, e 4.º, n.º 2, do Regulamento da Taxa Municipal de Proteção Civil de Vila Nova de Gaia (Acórdão n.º 367/2018, de 17 de outubro).

Efeito que já era esperado, porquanto a inconstitucionalidade de tais normas já tinha sido declarada em pelo menos 3 casos

concretos, subjacentes aos Acórdãos n.ºs 418/2017, 611/2017 e 17/2018, e pese a circunstância de a taxa muni- cipal em questão ter sido revogada pela Assembleia Munici- pal de Vila Nova de Gaia em 7 de dezembro p.p..

g

M

ARCAÇÃO

CE

DE PRODUTOS DA CONSTRU

-

ÇÃO

– D

OCUMENTOS DE

A

VALIAÇÃO

E

URO

-

PEUS

No Jornal Oficial da União Europeia de 12 de Outubro, série C, foi publicada a Comunicação nº 2018/C 370/05, da Comis- são Europeia, que em execução do Regulamento (UE) 305/2011, de 9 de março («Regulamento Produtos de Cons- trução», RPC) e em conformidade com o seu artigo 22.º, atualiza a lista das referências dos Documentos de Avaliação Europeus (DAE) relativos a alguns produtos de construção.

Os DAE são documentos elaborados e aprovados pela Or- ganização Europeia de Avaliação Técnica na sequência de pedido de avaliação técnica europeia apresentado por um fa- bricante para qualquer produto de construção não abrangido parcial ou totalmente por normas harmonizadas, para o qual o desempenho relativamente às suas características essen- ciais não possa ser integralmente avaliado de acordo com uma norma harmonizada existente (…).

As disposições do Regulamento (UE) 305/2011 prevalecem sobre eventuais disposições contrárias nos Documentos de Avaliação Europeus.

A nova listagem, que pode consultar em www.apcmc.pt ou

em https://eur-lex.europa.eu/legal-

content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52018XC1012(01)&from=

PT, substitui todas as anteriores publicadas no JOUE (a úl- tima foi publicada no JOUE de 29 de junho p.p.).

MARCAÇÃOCE DE APARELHOS E SISTEMAS DE PROTEÇÃO PARA USO EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

No mesmo jornal, dia e série foi publicada a Comunicação 2018/C 371/01 da Comissão Europeia, que procede, no âm- bito da Diretiva 2014/34/CE, à atualização dos títulos e refe- rências das normas harmonizadas que impõem a marcação CE aos aparelhos e sistemas de proteção destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas.

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