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REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA UM RECURSO NATURAL

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REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA UM RECURSO NATURAL

GOMES, Eder Ferreira1 BARELLA, Pedro Henrique Jardim .2 GERKE, Monica Abboud³ Resumo: A água doce é um elemento vital para os seres humanos. A cada dia que se passa há mais informações acerca de sua possível escassez através dos meios midiáticos. Tal informação faz com que as pessoas reflitam sobre a utilização deste bem natural que é água.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS in VICTORINO, 2007), para um ser humano viver razoavelmente bem são necessários 80 litros de água por dia, mas a realidade em cidades do Brasil foge disso. Neste projeto propõe-se a economia, preservação e reaproveitamento da água através da construção de cisternas (custos e modelos) em casas a partir de 100m² na cidade de Marechal Cândido Rondon – PR, cidade que segundo dados do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE, 2015), utiliza 164 litros de água/dia, que calculados por número de habitante resulta em um número bem expressivo: 8.249.036 (oito milhões, duzentos e quarenta e nove mil e trinta e seis) litros de água/dia. Estima-se que com a captação de água da chuva, a cidade só vem a se beneficiar, uma vez que tal processo auxiliará na diminuição de alagamentos em vias públicas asfaltadas, pois as águas que escorrem pelas ruas entrarão em reservatórios e, além disso, tal processo diminuíra o consumo de água, pois, as cisternas servirão para a utilização dos cidadãos em serviços menos nobres.

Para isso, propôs-se um questionário quantitativo à população através do qual se verificou uma aceitação da maior parte da população em relação à proposta de construção de cisterna.

Palavras-chave: Cisterna. Preservação. Água.

1 INTRODUÇÃO

A água doce é um elemento essencial na vida dos seres vivos e a cada dia nos preocupamos mais com a sua escassez.

Através dos meios de comunicação existentes, é possível acompanharmos as notícias sobre várias cidades em diversos Estados e Países com problemas devido à falta de água potável:

Um quinto da população brasileira já está sofrendo os efeitos da seca neste início de ano (2015) em todo o país. Levantamento feito pelo GLOBO com base em informações de comitês de bacias hidrográficas e governos estaduais mostra que ao menos 45,8 milhões de pessoas vivem em regiões em que os níveis dos reservatórios estão abaixo do normal. A falta d’água já tem causado, em estados do Sudeste e do

1 Acadêmico do Curso de Administração da Luterana Rui Barbosa, de Marechal Cândido Rondon (PR). E-mail:

ederferreiragomes@hotmail.com

2 Acadêmico do Curso de Administração da Faculdade Luterana Rui Barbosa, de Marechal Cândido Rondon (PR). E-mail: pedrobarella@hotmail.com.

³ Professora Orientadora do Curso de Administração da Luterana Rui Barbosa, de Marechal Cândido Rondon (PR). E-mail: Mgerke67@yahoo.com.br

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Nordeste do país, racionamento em áreas urbanas, redução na irrigação de propriedades rurais e cancelamento da navegação. Caso se prolongue, a estiagem ameaça a geração de energia nas hidrelétricas e a produção industrial, segundo especialistas. (DANTAS, s/p, 2015)

Observa-se que a quantidade de pessoas que estão sofrendo com os efeitos da falta de água é bem expressiva. Tendo essa realidade em evidência, busca-se através desta pesquisa amenizar a ameaça de outras regiões do Brasil, como a do oeste do Paraná, a sentirem a falta de água.

Marechal Cândido Rondon é uma cidade que possui um clima “subtropical úmido mesotérmico” (RONDON, 2015), ou seja, um clima úmido sem período de seca estimado, porém, “com a situação nacional atual e com as mudanças climáticas que se projetam para o futuro” (MERENGO, 2015) (ANEXO A e B) é necessário se tomar medidas de precaução.

Para isso, propõe-se a construção de cisternas com preços cabíveis à população de Marechal Cândido Rondon. Além de precaver a população da falta de água, com tal proposta de construção a cidade também se beneficia com a diminuição da situação de alagamentos que ocorrem devido às chuvas, ou seja, a água que corre pelas ruas, sem rumo, terá nas cisternas seu destino.

Mas de que forma a população pode reaproveitar a água para evitar a escassez deste bem natural no futuro? De que forma os cidadãos podem enxergar neste projeto de cisterna uma solução ou um bem adquirido para as vidas futuras?

Entende-se que uma das maneiras de provocar uma reação positiva das pessoas, quanto à valorização da água, é através do conhecimento, para então, depois, haver a conscientização. Consciente da pouca quantidade de água disponível para consumo em longo prazo acredita-se que o ser humano reaja com providências imediatas e esta consciência está se formando através dos meios de comunicação que de tempo em tempo noticia a situação real do Brasil.

O tema escolhido para este trabalho tem como objetivo principal demonstrar ao público em geral, principalmente aos que residem no perímetro urbano de Marechal Cândido Rondon, as possibilidades de reaproveitamento de água através do uso de cisternas nos projetos de construção civil, seus custos e modelos adequados para alguns tipos de moradias.

Pretende-se fazer isso com a aplicação de um questionário quantitativo (APÊNDICE A) visando abordar a aceitação da população em geral em relação à construção das cisternas.

Marechal Cândido Rondon possui 50.299 mil habitantes (IBGE, 2014) que calculados por litro de água dia, 164 (cento e sessenta e quatro) – (dados do SAEE Serviço Autônomo de

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Água e Esgoto, de Marechal Cândido Rondon para o ano de 2014), resulta em um número bem expressivo, ou seja: 8.249.036 (oito milhões, duzentos e quarenta e nove mil e trinta e seis) litros de água/dia.

Considerando esses dados e tendo em vista o número de moradias da cidade que é de 15.744 mil moradias particulares permanentes (IBGE, 2010) estima-se uma boa captação de água da chuva, o que consequentemente gera a diminuição do volume de consumo de água tratada, ou seja, se tais moradias obtiverem a construção de cisterna, o município consegue contribuir para a preservação da água e para a diminuição de alagamentos, ocasionados pelos bueiros cheios, pois a quantidade de chuva que cai e que iria para as ruas, será armazenada e reutilizada nas residências, onde poderá promover a utilização dessa água para usos menos nobres como: lavar carros, calçadas, casas, e podendo inclusive, ser utilizada junto à construção do poder público, como estação de tratamento de água, se o caso lhes interessar.

Mesmo que o reservatório de água da cisterna tenha uma capacidade de volume baixa, a captação da água da chuva já traria benefícios à população, uma vez que diminuiria a quantidade de água retirada dos poços, pois, segundo o Saee, a água que vem para o município de Marechal Cândido Rondon é captada através de poço profundo e mina e considerando o quadro atual das cidades brasileiras, o Saee está preservando a Bacia do Arroio Fundo para suprir a distribuição de água (SAEE, 2015).

Sendo assim, caso tal projeto seja possível de ser realizado, confia-se que haverá, além da valorização, uma conservação do recurso natural tão rico, importante e vital que é a água.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA METODOLÓGICA

As cisternas vem há muito tempo se aperfeiçoando, principalmente na região com pouco acesso a água potável, em alguns anos atrás as pessoas passaram a armazenar a água em poços o que em tempo de escassez, facilitava o acesso à água, situação que diminuía a dificuldade. Porém, este hábito em tempos a tempos foi se esgotando, os poços foram diminuindo e o acesso a água também, o que se deseja é que este processo de armazenamento de água volte a existir, mas em formato de citernas.

Segundo RITS (1994), a água potável é um recurso natural limitado o qual está se tornando um dos principais assuntos em debates pelo mundo. A população está se deparando com a incerteza de que se nos próximos anos terá água para consumo, o que ocasiona um futuro incerto, decorrente de uma desordem no crescimento da população.

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Conforme VICTORINO (2007), pesquisas feitas pela (OMS) Organização Mundial da Saúde, para um ser humano viver razoavelmente bem é necessário 80 litros de água por dia, mas a realidade é bem outra, em países como Europa o consumo chega a ultrapassar cerca de 150 litros por pessoa por dia, nos Estados Unidos são ainda mais 200 litros de água por pessoa por dia. A realidade aqui no Brasil é preocupante, pois é o país que mais consome água potável, em alguns lugares no país chega aos 400 litros por pessoa por dia, já em periferias e nas regiões do Sul e Sudeste o consumo não ultrapassa a média de 40 litros. Em países como África, Paquistão, Índia e Sri Lanka aonde a escassez é insignificativa a média de litros de água potável por pessoa não ultrapassa os 15 litros por dia, um volume muito abaixo. A cidade de Marechal Cândido Rondon, apresenta um número crescente de gasto de água/dia habitante, no ano de 2010 era de 149 (cento e quarenta e nove litros) que passaram para 164 (cento e sessenta e quatro litros) para o ano de 2014, situação que preocupa uma vez que se necessita diminuir a quantia de litro/dia e não aumentar (SAEE, 2015). Deste modo, percebe- se a necessidade de providências imediatas para a conservação e preservação da água.

Conforme artigo de GODÓI (2013) o relatório da OMS / UNICEF (Programa Conjunto de Monitoramento de Abastecimento de Água e Saneamento, 2012) indica que 1,3% de toda população mundial faz a reutilização da água da chuva tendo como finalidade o uso doméstico. Países como EUA, Austrália e Nova Zelândia é onde estão localizados o maior índice de reaproveitamento, as famílias desses países utilizam a água da chuva para conservação, uso doméstico, jardinagem e em muitas dessas famílias a captação da água da chuva já passa por um tratamento no qual posteriormente pode ser ingerida.

Conforme as perspectivas da ONU (Organização das Nações Unidas) que publicou uma nota sobre a população, tudo indica que haverá uma escassez de água, ou seja, aproximadamente 45% da população de todo o planeta terra não terá a quantidade mínima de água potável para consumo diário. Essa perspectiva vem há muito tempo se concretizando devido a acontecimentos em países, que estão passando por fortes escassezes de água. Desta forma a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou que em 2050 boa parte do planeta terra estará em situação de escassez, devido às poucas quantidades de chuvas e desperdícios desnecessários de água potável.

Com os mais variados interesses, pesquisadores apresentam preocupações com a situação dos recursos hídricos no que menciona à sua possível falta. Apesar da maior parte do planeta ser composta de água, somente 2,5% dessa é estimada para o consumo humano.

Segundo BRITO (200-?) em um relatório da UNESCO (2003), em torno de 97,5% da água disponível no planeta Terra é salgada e se encontra em mares e oceanos. Dos 2,5% restantes,

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cerca de dois terços se encontram em geleiras e aquíferos subterrâneos de complexo acesso.

As águas de Simples acesso e aptas ao consumo humano, ou seja, que são encontradas em rios e lagos são apenas 0,007% do total de água doce do mundo. Conforme dados da ONU divulgados em relatórios de desenvolvimento humano, é verificado que já se vive uma crise de fornecimento de água com agravas ano a ano. O Relatório de 2006 abordava justamente a questão da água e alertou que se mantido os padrões de consumo então, há uma previsão de falta de água a partir de 2025.

Vale ressaltar que “a água do planeta Terra não vai acabar e não está diminuindo.

Apenas aquela que se pode recolher com a mão em concha para beber é que está ficando um pouco escassa pela imprudência humana, de não preservá-la” (NOGUEIRA, p. 22, 2006).

Assim entende-se que quando se diz escassez, falta, quer se dizer sobre a falta de responsabilidade humana com um recurso natural e vital, o quanto se esbanja e polui os ambientes naturais sem se dar conta do resultado dessas ações, realmente como dito por Nogueira a água de planeta não vai acabar, mas a água potável poderá deixar muita gente sentindo sua falta.

Nota-se que o Brasil pode ser considerado um país privilegiado quanto a sua capacidade hídrica. “De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o Brasil possui em seu território 13,8% do total de águas doces superficiais do mundo, 34,9% do total de águas das Américas e 56,9% das águas da América do Sul” (SCANTIMBURGO, p. 70, 2011).

Entretanto essa água é distribuída em seu território de maneira desigual espaço a espaço.

Ainda, mesmo que possua um território hídrico de boa valia a falta de responsabilidade com o mesmo está enfraquecendo-o.

Deste modo, tomando como base tais dados, e cientes que

Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais. (FILE, p. 01, 2015).

E que a água é um direito, ou seja, “A água é concebida na Carta da República como bem de uso comum. Para proteger este bem e regulamentar seu uso múltiplo foi instituída a Política Nacional de Recursos Hídrico mediante a Lei Federal nº 9.433” (FILE, p. 01, 2015).

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Uma das maneiras de preservação da água doce é a elaboração de sistemas de cisternas, através deste sistema é possível a utilização da água da chuva para alguns fins domésticos, tais como: lavar roupas, carros, calçadas, descargas sanitárias, irrigação de jardins etc. Enfatiza-se que o reuso da água nesta pesquisa prevalece o uso de não ingestão humana, a não ser que haja licença de acordo com os órgãos responsáveis pela qualidade da água, ou seja, que haja um tratamento efetivo da água em questão.

De acordo com o SAEE, em seu Plano Municipal de Saneamento Básico Programas, Projetos e Ações (PPA), a

A implantação de um Projeto de Reuso da Água tem como principal objetivo incentivar a utilização de água de menor qualidade para usos menos nobres, que não necessitam de altos níveis de potabilidade. Este reaproveitamento de água faz com que, de maneira geral, se reduzam os gastos com o tratamento de água, já que a água anteriormente utilizada para apenas uma finalidade pode ser também utilizada para outra menos nobre antes de retornar para o sistema na forma de esgoto sanitário (SAEE s/p, [200-?]).

Deste modo percebe-se que com a implantação de um sistema de aproveitamento da água da chuva, vários benefícios podem ocorrer, dos quais citam-se: economia de até 50% do consumo de água potável, conservação da água e manutenção da qualidade de vida, além da agregação no valor ao empreendimento, garante uma fonte de água constante e abundante e além é claro de contribuir para a preservação da fonte finita de água potável.

Existem diversos modelos de cisterna para a armazenagem de água da chuva, inúmeros tamanhos, em diversas formas, quadrada, cilíndrica, cônica. Os materiais utilizados para a construção de uma cisterna podem ser de vinimanta de PVC, de PEAD, fibra de vidro, cimento e alvenaria. Para pequenos reservatório os mais utilizados são os de alvenaria e os de fibra de vidro, que são capazes de captar um volume (até 30m³), aonde os demais materiais a qual são utilizado para a construção das cisternas tem uma capacidade muito maior de armazenagem (GRINGS, 2005). Desta forma passaram a armazenar a água da chuva, através de cisternas modernas e simples. Hoje existem inúmeras maneiras de fazer a armazenagem, com custos relativamente baixos.

Em busca de orçamentos encontram-se várias marcas e modelos, na região do Paraná, onde se pretende aplicar este projeto, alguns preços foram encontrados, sendo eles: A) Kit Cisterna Acqualimp composto por um reservatório em Polietileno com capacidade para 5000 litros de água, filtro de água, filtro de água da chuva, conjunto de sucção com flutuador, sifão ladrão, freio de água, gaxeta 100 mm, registro esfera, um kit pronto para ser instalado e com garantia de 120 meses, no valor de R$ 6.550,90/cada (Seis Mil Quinhentos e Cinquenta Reais e

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Noventa Centavos o Kit), (MERLIN, 2015); B) Caixa Fortlev para armazenamento de 5000 litros R$

3.300/cada (Três Mil e Trezentos Reais), (MERCADO, 2015); C) Encontram-se diversas marcas, mas verificam-se valores entre maiores e menores, independente da escolha sabe-se que não pode faltar: um separador de folha que custa em média R$ 130 (Cento e Trinta Reais), separador de fluxo R$ 170 (Cento e Setenta Reais) e tanque externo para armazenamento ou cisterna de enterrar que custa em média R$ 1.600,00 (Mil e Seiscentos Reais) com capacidade para 2.000 (dois mil) Litros de água.

O método de armazenagem mais utilizado é a direta, onde a água da chuva é escoada pelas calhas, e passa por um filtro de folha para a retirada de adjetos que possa entupir as tubulações, após a limpeza a água é escoada até uma caixa, para assim poder ser reutilizada (ANEXO C).

Para um bom funcionamento recomenda-se que as cisternas fiquem enterradas, para que não haja variação de temperatura e para poder manter uma água de qualidade. Caso a cisterna não seja enterrada deve-se manter a mesma sempre tampada, para que não entre sujeira, e para que não haja a penetração da luz do sol.

Em várias cidades do Brasil já foram apresentados projetos e aprovadas leis as quais obrigam a construção de um reservatório nos terrenos os quais captam inclusive águas das chuvas de telhados, calhas, este por sua vez tem a finalidade de infiltrar a água pluvial, diminuindo assim o volume de água nas ruas, evitando assim alagamentos em vias públicas, a obrigatoriedades destas leis implantadas facilita muito o aproveitamento (ANDRADE, 2004).

Em algumas cidades é utilizada a água da chuva, para as descargas dos banheiros, lavagens de ruas, carros e irrigação de jardins.

Na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, foi sancionada a Lei 10785 de setembro de 2003, a qual obriga os novos condomínios a incluírem no projeto de construção a captação, o armazenamento e a utilização da água da chuva, de várias maneiras, sendo esta uma forma de substituir a água clorada em lavagem de roupas, calçadas, veículos, em destaque substituir a água clorada pela pluvial dos sanitários os quais são responsáveis pelo consumo de cerca de 70 % (setenta por centos) de toda água em uma construção.

Em Marechal Cândido Rondon há uma Lei Complementar n° 58 do Relatório de Necessidades para Revisão do plano diretor participativo 2008-2018 que diz:

Art.97 No caso de novas edificações residenciais multifamiliares, industriais, comerciais ou mistas que apresentem área de telhado superior a 500 m2 (quinhentos metros quadrados) e, no caso de residenciais multifamiliares, com 20 (vinte) ou mais unidades, será obrigatória a existência do reservatório para reuso da água pluvial com finalidades não potáveis e, pelo menos, um ponto de água destinado a este reuso, sendo a capacidade mínima do reservatório de reuso calculada somente em relação às águas captadas do telhado (LEI, 2008).

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Sendo assim, nota-se que há uma lei estabelecendo o reuso da água e construção de reservatórios, mas em casas com telhado superior a 500m², o que deseja-se neste trabalho é a construção destes reservatórios em casas a partir de 100m².

3 RESULTADOS

Através de dados coletados com a população em geral de Marechal Cândido Rondon, por meio de uma entrevista quantitativa com 100 pessoas, constatou-se que 99,9% dos entrevistados consideram um investimento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para a construção de cisterna uma proposta interessante. Tal dado nos faz perceber que a população está além de interessada, preocupada em economizar água e em ter alternativas ecológicas como investimento, possível solução para a situação atual mundial de escassez de água.

Dos mesmos entrevistados, 59,9% possuem casas com 70 metros quadrados, o que faz a entrevista ter bons resultados, ou seja, se mais da metade dos entrevistados possuem a metragem adequada à instalação de cisterna proposta por esse trabalho/projeto, e vontade de investir no mesmo, conclui-se que o projeto torna-se eficaz.

Da população abordada, 54,4% era do sexo feminino e 50% com idade superior a 30 anos. Dos entrevistados, 59,09% responderam gastar em média R$ 30,00 (trinta reais) com a conta de água e 50% demora entre 6 a 8 minutos no banho.

Verificando dados, comprova-se a importância da economia da água. 72,2% dos entrevistados revelaram ainda utilizar mangueiras com água corrente como meio de lavar calçadas, embora cientes (segundo argumentações durante as entrevistas) do consumo exagerado que isso gera. Com a instalação do projeto de cisternas essa água que vai para a calçada não precisava ser potável e sim da chuva.

Um cidadão que gasta 2m³ de água mês, que seriam 2.000,00 (dois mil) litros de água,

“Um metro cúbico (m³) corresponde a 1.000 (mil) litros” (SAAE, 2015), paga por sua conta em média R$ 38,00 reais mensais, ou seja, cada litro de água potável custa a este cidadão R$

0,19 (dezenove centavos) (38/2000=0,019). Por enquanto o valor monetário, em Marechal Cândido Rondon, não está muito excessivo, mas o que preocupa é o desperdício de água potável. Além disso, os dados dos entrevistados não correspondem aos dados fornecidos pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), pois, segundo relatório do SAAE, a população da cidade gasta uma média de 164 litros/água dia/habitante (SAAE, 2015), entretanto, como já detectado, 59,09% dos entrevistados responderam gastar em média R$ 30,00 (trinta reais)

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com a conta de água o que resulta em média um consumo entre 66/67 litros /água/dia. Tal incoerência de dados gera dúvidas em relação a veracidade dos dados pelos entrevistados e causa imprecisões quanto a aprovação da população em relação a instalação de cisternas.

Acredita-se que, talvez, o assunto da água tão divulgado e presente na vida das pessoas possa ter as amedrontado em revelar a quantia de água que realmente “desperdiçam” em suas residências. Outro fator considerável é que o SAEE calcula junto às residências, as indústrias o que pode ter alterado o valor real das residências. Embora haja várias teorias em relação aos equívocos, pensa-se em levar em consideração as respostas que revelam um favoritismo à implantação do sistema de cisterna.

Sabe-se que a água é “um elemento composto por dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), H2O, que é uma das substâncias mais abundantes em nosso planeta e que pode ser encontrada em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso” (CERQUEIRA, 2010).

Mas essa abundância não se concretiza em água potável necessária a vida, pois como diz o filósofo Mileto: “a água é o princípio de todas as coisas” (MILETO in TEREZINHA, 2009), por isso, vamos poupá-la e deixar a vida mais abundante.

4 CONCLUSÃO

"Qual é a causa última, o princípio supremo de todas as coisas?" (MILETO in TEREZINHA, 2009), segundo Mileto, a água é o princípio de todas as coisas e se assim o é como se pode viver sem ela? Impossível até então.

Atualmente a água é um assunto constante nos meios midiáticos, a sua possível escassez assusta a população e a faz repensar no modo de uso deste bem natural. Marechal Cândido Rondon ainda não vive a situação enfrentada por alguns lugares do Brasil que já se deparam com a falta da água. Devido a isto, sente-se que os rondonenses, segundo dados do SAEE, não economizam a água e a usam de modo abundante e com desperdícios.

Segundo dados abordados para a realização deste projeto constatou-se que os munícipes de Marechal Cândido Rondon podem diminuir o consumo da água potável em suas residências uma vez que o mesmo está em valor elevado (164 litros) se comparado ao recomendado pela OMS (80 litros).

Através de uma entrevista constatou-se que as pessoas estão conscientes da situação real da possível falta da água, mas que mesmo assim acabam utilizando meios esbanjados de utilização deste recurso natural. Com a proposta deste projeto, propôs-se a conscientização da população por meio de informações através de uma conversa breve na abordagem da

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entrevista e arrecadar dados para a verificação da aceitação dos cidadãos sobre a construção de uma cisterna para a arrecadação da água da chuva em suas casas.

Os resultados obtidos foram positivos, ou seja, a maioria dos entrevistados demonstraram interesse na construção de cisternas em sua casa, uma maneira ecológica de reaproveitar a água para uso menos nobres.

Deste modo, nota-se que a proposta inicial do projeto, a construção de cisternas em casas a partir de 100m² com o fim de arrecadação da água da chuva para usos menos nobres e para auxiliar na diminuição de alagamentos nas estradas oriundos das fortes chuvas que não conseguem ser absorvidas pelas bocas de lobo, foi bem recebida pela maioria dos entrevistados, e que a água, fonte de vida, pode ser melhor cuidada por todos que dela vivem e a usufrui.

REFERÊNCIAS

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(12)

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VICTORINO, Célia Jurema Aito. Planeta Água morrendo de Sede: uma visão analítica na metodologia do uso e abuso dos recursos hídricos. Disponível em:

http://www.pucrs.br/edipucrs/online/planetaagua.pdf> . Acesso em: 13 jun 2015.

VIECELLI, Guilherme. Cisternas Residenciais: Aplicação de Design e Tecnologia na Coleta de Água da Chuva. Disponível em: < http://blogs.anhembi.br /congre ssodesign/anais/artigos/69833.pdf>. Acesso em: 12 jun 2015.

(13)

ANEXOS

(14)

ANEXO A ---

POSSÍVEIS CENÁRIOS CLIMÁTICOS FUTUROS

(15)

Figura 01:

Possíveis cenários climáticos futuros *

Sul 2 a 4°C mais quente, aumento das chuvas de 5% a 10%. Aumento no volume das chuvas e na forma dos eventos intensos de chuva. Alta evaporação devido ao calor podendo afetar o balanço hídrico.

Extremos de temperatura mais intensos, causando um inverno mais quente com poucos eventos intensos de geadas.

1 a 3°C mais quente, aumento das chuvas de até 5%.

Extremo de chuva mais freqüente aumenta o risco de deslizamentos podendo afetar as populações que moram em morros desmatados, enchentes urbanas mais intensas.

Impacto na saúde da população, na agricultura e na geração de energia.

Risco (ainda pouco provável) de mais eventos de ciclones

extratropicais.

* Derivados das análises dos modelos do IPCC AR4 e do relatório de Clima do INPE para os cenários de altas (A2) e baixas (B2) emissões, assim como seus impactos em nível regional.

Fonte: http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/147

(16)

ANEXO B ---

IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL

(17)

Figura 02:

Fonte: http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/147

(18)

ANEXO C ---

MODELO DE CISTERNA

(19)

Figura 03:

Fonte: www.acqualimp.com.br

(20)

APÊNDICES

(21)

APÊNDICE A –

QUESTIONÁRIO APLICADO A POPULAÇÃO

(22)

Figura 01:

1. Idade?

Entre 20 e 29 anos ( ) Entre 30 e 39 anos ( ) Mais de 40 anos ( )

1. Sexo?

Masculino ( ) Sexo Feminino ( )

2. Possui residência em Marechal Cândido Rondon?

( ) sim ( ) não

3. Reside em área?

Urbana ( ) Rural ( )

4. Possui imóveis alugados?

( ) Sim ( ) Não

5. Quantas pessoas moram em sua casa, residência?

2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ou mais ( )

6. Quantos metros quadrados possui sua casa, residência?

( ) 50 m² ( )70m² ( ) 100m² ( )Mais de 100m²

7. Em média quanto tempo as pessoas de sua casa demoram no banho?

ENTREVISTA QUANTITATIVA PARA ARRECADAÇÃO DE DADOS PARA O ARTIGO

“REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA UM RECURSO NATURAL”

GOMES, Eder Ferreira BARELLA, Pedro Henrique Jardim . GERKE, Monica Abboud³

Assim, o tema escolhido para este trabalho tem como objetivo principal demonstrar ao público em geral, principalmente aos que residem no perímetro urbano de Marechal Cândido Rondon, as possibilidades de reaproveitamento de água através do uso de cisternas nos projetos de construção civil, seus custos e modelos adequados para alguns tipos de moradias.

(23)

3 á 5 minutos ( ) 6 á 8 minutos ( ) 9 á 12 minutos ( ) Mais de 12 minutos ( )

8. Em média, quantas vezes por semana você lava as calçadas?

1 vez ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) Mais de 3 ( )

9. Utilizam para lavar carros, motos ou calçadas?

Mangueira com água corrente ( ) baldes ( )

10. Quanto gasta, em média, com a conta de água mensal?

R$ 20,00 ( )De R$21,00 a R$ 30,00 ( ) De R$31,00 a R$ 40,00 ( )Mais de R$ 40,00 ( )

11. Você considera importante economizar água?

Sim ( ) Não ( )

12. Qual a melhor forma de conscientizar as pessoas sobre o reaproveitamento da água?

( ) jornais ( ) televisão ( ) rádio ( ) internet ( ) palestras

13. Uma maneira ecológica de economia de água, com pouco gasto em média de R$600 (seiscentos reais)á R$ 2.000,00 (dois mil reais) e muito ganho ao longo dos anos, te interessa?

( ) Sim ( )Não

14. Você sabe o que é cisterna?

( ) Sim ( ) Não

15. Possui interesse em construir uma cisterna em sua residência, para a economia de água ( ) Sim ( )Não ( ) Talvez

Obrigado. Sua contribuição ajudará em nosso trabalho.

Através da entrevista será possível arrecadar dados e elaborar gráficos que poderão comprovar a eficácia ou não da implementação de sistemas de cisternas no município, ou seja, através de dados reais se comprovaria a aceitação da população em relação ao projeto.

Referências

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