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Capítulo 7. Ostracoda. Introdução. Material e Métodos

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Capítulo 7

Ostracoda

Introdução

A fauna de ostrácodes da América do Sul ainda é pouco conhecida (Martens &

Behen, 1994) e vários hábitats, como intersticial, riverina, terrestre, entre outros, permanece praticamente desconhecida. Isto foi evidenciado pela recente descoberta de uma rica fauna de ostrácodes terrestres (Pinto et al., 2005a), que cerca de uma década atrás não tinha sido registrada na América do Sul (Martens & Behen, 1994).

Um tipo particular de hábitat especialmente comum na América do Sul é o microcosmo nas raízes de plantas flutuantes, denominada plêuston por Esteves (1998). Por (1995) evidenciou uma diversidade potencialmente alta neste tipo de hábitat em várias lagoas do Pantanal Matogrossense (Brasil). Dioni (1967) definiu hipoplêuston como a comunidade de organismos que habitam os densos rizóides aquáticos e raízes de macrófitas flutuantes; e epiplêuston, a fauna que vive sobre a superfície seca de folhas flutuantes. No entanto, Por & Rocha (1998) foram mais além e sugeriram o termo Pleustal para a comunidade de plantas flutuantes livres e sua biota associada, equivalente a outros dois biótopos límnicos, Bental e Pelagial.

Eichhornia crassipes (Mart.) Solms constitui uma das espécies de macrófitas flutuantes livres mais freqüentes e abundantes na planície de inundação do alto rio Paraná (Thomaz et al., 2004; Milne et al., 2006). Um levantamento sobre a fauna de invertebrados associados a esta espécie nesta área foi realizado somente por Takeda et al. (2003), embora o enfoque ecológico tenha abordado apenas níveis taxonômicos supragenéricos.

Material e Métodos

Área de estudo

O ressaco Manezinho (22º46’55"S; 53º20’59"W), um ambiente lêntico, localizado na ilha Mutum, próximo à cidade de Porto Rico, Estado do Paraná, possui comprimento de aproximadamente100 m, 0,1 ha de área, perímetro de 2329,7 m e profundidade média de 2,1 m. Está conectado com o rio Paraná por apenas um estreito e curto canal (Edvard et al., 2000). O ressaco estende-se além dos 100 metros de comprimento, o qual não há acesso, pois ele é totalmente bloqueado por macróficas aquáticas durante todo o ciclo anual. Suas margens são cobertas por vegetação arbórea e Eichhornia crassipes é a espécie de macrófita aquática flutuante dominante neste ambiente.

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53º 24’W 22º 42’S

22º 50’S

53º 24’W 53º 16’W

53º 16’W 22º 42’S

22º 50’S Canal

Curutuba

Rio Baía

RioParaná

RioT

aquaruçu Córr.

Água Dois

Cór r.Car

acu

Mato Grosso do Sul

Paraná

Ilha Mutum

Ilha Porto Rico

Porto Rico

Ilha Carioca

Ilha do Pacu

Ilha Japonesa RioParaná

RioBaía

Ilha Dr Coutinho Ilha Boa

Vista

N

0 1 2 3 4 5km

Escala

Ressaco Manezinho

IlhaMutum S1 S2 S3

0 50m

RioParaná

Rio Paraná Ilha

Gaiv ota

Três estações foram definidas nos bancos de E. crassipes: S1 localizada na região mais interna do ressaco; S2, situada entre a entrada e a região mais interna; e S3, localizada próximo à entrada do ressaco (Fig. 1).

Figura 1: Localização do ressaco Manezinho e suas estações (S1, S2 e S3) na planície de inundação do alto rio Paraná.

Amostragem de campo e análise em laboratório

As amostras de ostrácodes estão sendo coletadas mensalmente, e as coletas iniciaram-se no mês de fevereiro de 2007, com término previsto para janeiro de 2008. As medidas de temperatura da água e oxigênio dissolvido (oxímetro-YSI), pH (pHmetro-Digimed) e condutividade elétrica (condutivímetro-Digimed) estão sendo monitoradas nas três estações de amostragem. Em cada estação, estão sendo coletados manualmente três indivíduos de E. crassipes. As plantas estão sendo colocadas imediatamente em baldes plásticos, as raízes separadas das folhas e lavadas no próprio balde, sendo os resíduos filtrados em uma rede de 160 mm de abertura e preservados em álcool 70%. As raízes lavadas das três plantas estão sendo armazenadas em sacos plásticos, previamente etiquetados.

Em laboratório, as raízes de E. crassipes estão sendo secas (105 oC, 72 horas) e pesadas em balança (Marte, modelo AS5500). As amostras estão sendo divididas com um fracionador Folsom, e ¼ de todas as amostras está sendo triada e contada.

Para a estimativa da riqueza de espécies, no entanto, as amostras estão sendo analisadas na integra. Os ostrácodes estão sendo triados sob estereomicroscópio e

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os organismos identificados ao nível específico, utilizando um conjunto de literatura de ostrácodes (Martens & Behen, 1994; Rossetti & Martens, 1996, 1998; Pinto et al., 2003, 2004, 2005b).

A densidade numérica de ostrácodes está sendo estimada em relação ao peso seco (PS) das raízes de E. crassipes (ind.g-1PS). Densidades de espécies comuns foram analisadas individualmente e as espécies menos abundantes foram somadas como “Outras”.

Análises estatísticas

O índice de diversidade de Shannon-Wiener, o qual é descrito pela equação H´ = -

”(ni/N).log2 (ni/N), onde ni é o número de indivíduos na i-nésima espécie e N, o número total de indivíduos; e a equitabilidade, obtida através da expressão H´/

Hmáx, onde Hmáx é a diversidade sob condição máxima de uniformidade (Magurran, 1988), foram calculados para as diferentes estações de amostragem.

Uma ANOVA paramétrica foi realizada para testar possíveis diferenças na riqueza, densidade, diversidade e equitabilidade de ostrácodes, entre as estações, seguida pelo teste de Tukey em casos de diferenças significativas.

Resultados e Discussão

Variáveis abióticas

Os valores de temperatura da água, em geral, foram elevados nos meses de fevereiro, março e abril (30,4 a 28,3 oC) e a maior concentração de oxigênio dissolvido foi observada em fevereiro. Os valores de pH variaram de levemente ácido a neutro, e a condutividade elétrica variou de 58,5,7µS cm-1 (fevereiro) a 50,6 µS cm-1 (abril) (Tabela 1).

Data Estações de amostragem

T (°C)

OD (mg,L-1)

pH CE

(µS,cm-1)

07.02.07 S1 28,5 6,04 7,32 58,5

S2 28,8 6,15 7,23 57,5

S3 29,0 6,25 7,33 57,8

02.03.07 S1 28,9 4,14 6,84 52,6

S2 29,4 3,81 6,57 51,7

S3 30,4 4,48 6,87 51,7

05.04.07 S1 28,3 5,45 6,74 54,1

S2 29,1 6,41 6,88 52,4

S3 30,2 5,05 6,64 50,6

Tabela 1: Valores das variáveis abióticas medidas durante o período de fevereiro a abril de 2007, no ressaco Manezinho (T= temperatura da água, OD= oxigênio dissolvido, CE=

condutividade elétrica).

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Fauna de ostrácodes

Os resultados preliminares sobre a fauna de ostrácodes referem-se aos três primeiros meses de coleta. Até o momento foram registradas 16 espécies de ostrácodes associados às raízes de E. crassipes, no ressaco Manezinho, pertencentes a três famílias. A família Cyprididae foi a mais especiosa, representada por 12 espécies (Tabela 2). Estudo realizado por Würdig & Freitas (1988) também registraram maior riqueza de espécies de ostrácodes de Cyprididae, em uma lagoa do Rio Grande do Sul. Cyprididae pode compreender acima de 80% de todas as espécies de água doce, na maioria das regiões tropicais (Martens, 1998).

Tabela 2: Ostracoda do ressaco Manezinho no período de fevereiro a abril de 2007.

CLASSE OSTRACODA Superfamília Cypridoidea

Família Cyprididae

Diaphanocypris meridana (Furtos, 1936) Würdig & Pinto, 1990 Stenocypris major (Braid, 1859) Daday, 1898

Stenocypris sp. 2

Strandesia psittacea (Sars, 1901) Roessler, 1990 S. trispinosa (Pinto & Purper, 1965) Broodbakker, 1983

“Bradleystrandesia” hispida n.gen.

B. elliptica (forma pequena) B. elliptica (forma grande)

Cypricercus centrura (Klie, 1940) Martens & Behen, 1994 Cypretta sp. 1

Cypridopsis vidua O.F. Müller, 1776

“Cypridopsis” n.gen. n.sp.

Superfamília Cytheroidea Família Limnocytheridae

Cytheridella ilosvayi Daday, 1905 Superfamília Darwinuloidea

Família Darwinulidae

Alicenula serricaudata Klie, 1935

Vestalenula pagliolii Pinto & Kotzian, 1961

Penthesilenula brasiliensis (Pinto & Kotzian, 1961)

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Das 16 espécies, registradas no presente estudo, todas ocorreram durante o período de 2004/2005. Além destas, outras 11 espécies foram também registradas no período de 2004/2005.

As seis espécies mais abundantes e freqüentes registradas no presente estudo pertencem a Cyprididae (Diaphanocypris meridana, Cypricercus centrura e Cypretta sp. 1), Limnocytheridae (Cytheridella ilosvayi) e Darwinulidae (Alicenula serricaudata e Vestalenula pagliolii) (Fig. 2). Todas estas espécies ocorreram em 100% das amostras.

S1 S2 S3

Estações 0

20 40 60 80 100

ind.g-1 PS

Outras + Juv V. pagliolii A. serricaudata C. ilosvayi Cypretta sp.1 C. centrura D. meridana

(a)

S1 S2 S3

Estações 0

20 40 60 80 100

ind.-1 PS

(b)

S1 S2 S3

Estações 0

20 40 60 80 100

ind.-1 PS

(c)

Figura 2: Densidade de ostrácodes nas três estações de amostragens no ressaco Manezinho, (a) fevereiro, (b) março e (c) abril de 2007.

A família Limnocytheridae apresentou a maior densidade total de ostrácodes, representada apenas por C. ilosvayi, com 114 ind. g-1 de peso seco (PS) de raiz de E. crassipes, seguida por C. centrura (36 ind. g-1 PS) e D. meridana (29 ind. g-1 PS) em todos os meses e estações de amostragens (Fig. 2). Ao contrário, um estudo realizado por Würdig et al. (1990), na lagoa do Gentil (Rio Grande do Sul), mostrou que a família Cyprididae, com destaque para Cypridopsis vidua, apresentou maiores densidades quando associadas às macrófitas aquáticas, seguida por Limnocytheridae e Darwinulidae. Segundo os mesmos autores, isso ocorre pelo fato de a família Cyprididae possuir, na sua maioria, espécies nadadoras, quase

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sempre relacionadas a um substrato vegetal, ao passo que Limnocytheridae e Darwinulidae têm suas espécies mais relacionadas ao sedimento e à interface sedimento-água, respectivamente, pois se locomovem mais por rastejamento.

Entretanto, Mourguiart (1992) verificou que em local onde o hábitat possui vegetação aquática densa e complexa, além de C. vidua, Limnocythere, pertencente à família Limnocytheridae, também dominou neste ambiente.

Comparando-se a densidade média de ostrácodes dos meses de fevereiro (28 ind.

g-1 PS), março (36 ind. g-1 PS) e abril (30 ind. g-1 PS) de 2007, com aqueles observados nestes mesmos meses, no período de 2004/2005, verificou-se maior valor de densidade média total de organismos em fevereiro de 2005 (Fig. 3). Além disso, a proporção na abundância de espécies também diferiu comparando os três meses analisados. Exemplificando, em geral, pode-se dizer que, ao contrário do observado em 2004/2005, D. meridana e os darwinulídeos A. serricaudata e V. pagliolii foram mais abundantes em março de 2007 (Fig. 2).

Figura: 3. Densidade média total de ostrácodes no ressaco Manezinho, durante o período de março de 2004 a fevereiro de 2005.

Mr Ab Ma Ju Jl Ag Se Ou No De Ja Fe

Meses

0 20 40 60 80 100

in d . g

-1

P S

Outras + Juvenis P. brasiliensis V. pagliolii C. ilosvayi Cypretta sp. 1 C. centrura

"B." hispida n.gen.

D. meridana

Um levantamento recente no vale aluvial do alto rio Paraná registrou 53 espécies de ostrácodes, distribuídos em 48 ambientes (Higuti, 2006). Destas espécies, 27 ocorreram no ressaco Manezinho no período de 2004/2005, e apesar de uma pequena fração de amostras ainda analisadas em 2007, pôde-se constatar uma elevada riqueza de espécies de ostrácodes neste pequeno corpo de água, pertencente à planície de inundação do alto rio Paraná.

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Ao contrário do padrão observado para o período de 2004/2005, onde os maiores valores de riqueza, diversidade e equitabilidade foram observadas, em geral, na estação S2, e os maiores valores de densidade observados em S1 e S2 (Fig. 5), verificaram-se no período de 2007 maiores valores de riqueza na estação S3 (próximo à entrada do ressaco), densidade e diversidade em S2 (no centro do ressaco) e equitabilidade na estação S1 (local mais afastado do rio) (Fig. 4).

S1 S2 S3

Estações 8

10 12 14 16 18

S

(a)

S1 S2 S3

Estações 0

2 4 6 8

Log ind.g-1 PS

(b)

S1 S2 S3

Estações 1.6

1.8 2.0 2.2 2.4

H' (bits ind.-1 )

(c)

S1 S2 S3

Estações 0.78

0.84 0.90 0.96

E

(d)

Figura 4: Valores médios, desvio padrão (barra) e erro padrão (retângulo) da riqueza (S), densidade, diversidade (H’) e equitabilidade (E) nas diferentes estações, durante o período de fevereiro a abril de 2007, no ressaco Manezinho.

Os resultados da ANOVA para riqueza, diversidade, densidade e equitabilidade não diferiram significantemente entre as estações de amostragem, nos três meses analisados. Por outro lado, no período de 2004/2005, diferenças significativas para diversidade e equitabilidade foram constatadas, e o teste a posteriori de Tukey evidenciou diferenças significativas entre as estações S1 e S2 para ambos os valores de diversidade e equitabilidade (Fig. 5).

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Os diferentes padrões de riqueza, densidade, diversidade e equitabilidade observados entre os dois períodos de coleta (2004/2005 e 2007) devem ser analisados com cautela, tendo em vista que foram analisados apenas três meses.

Provavelmente, estas diferenças serão minimizadas ao se analisar um ciclo anual completo (fevereiro/2007 a janeiro/2008) neste ambiente. No entanto, alterações nestes atributos também poderão ocorrer decorrentes das mudanças das características abióticas, incluindo a flutuação do nível hidrológico.

S1 S2 S3

Estações 10

12 14 16 18

S

(a)

S1 S2 S3

Estações 0

2 4 6 8

Log ind g-¹PS

(b)

S1 S2 S3

Estações 1.6

1.8 2.0 2.2 2.4

H' (bits ind-1 )

(c)

p = 0,04

(i)

(ii)

S1 S2 S3

Estações 0.78

0.84 0.90 0.96

E

(d)

p = 0,04

(i)

(ii)

Figura 5: Valores médios, desvio padrão (barra) e erro padrão (retângulo) da riqueza (S), densidade, diversidade (H’) e equitabilidade (E) nas diferentes estações, durante o período de março de 2004 a fevereiro de 2005, no ressaco Manezinho.

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Referências

Dioni, W. (1967) Investigation preliminary de la estructura basica de las asociaciones de la micro y meso fauna de las raices de las plantas flotantes. Acta Zoologica Lilloana, 23, 111-137.

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Esteves, F.A. (1998) Fundamentos de Limnologia. Interciência, Rio de Janeiro.

Higuti, J. (2006) Fatores reguladores da biodiversidade de Ostracoda (Crustacea) no vale aluvial do alto rio Paraná. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Maringá.

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Hydrobiologia, 570, 19-25.

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