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Alfabetização: problemas e busca de soluções. Como buscálas?

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Academic year: 2018

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ABETIZAÇÃO:

PROBLEMAS

E BUSCAS

DE

SOLUÇÕES.

COMO BUSCA-LAS?

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(*)

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Maria Inês de Araújo (**)

I ilv z a maneira mais correta de dizer o que é alfabeti-11c 111nosso país é defini-Ia como sendo uma' atividade

edu-f 11111rl posta a serviço da solução do problema do analfa-11 analfa-1110 Infantil e adulto. É contudo na prestação, ou não,

I rvlço que ela passa a' apresentar problemas, na

ver-I

ti m se constituir em problema, o que a impede de

cum-Ir "I função. Assim, a falta dela para um terço das

crlan-pohr s em idade escolar sem acesso à escola não só t I 11 combater o analfabetismo infantil, mas empurra esse

IIltlII I nte de pessoas para as fileiras do analfabetismo adulto; 1111I conduzida entre aquelas que lograram freqüentar a «011, pode de tal modo afetar sua vida escolar que seus r 110 o manifestos através do elevado número de repetên-I , (V ntual abandono da escola. Como mal menor (?) de

I 111 ondução, temos a pobreza de desempenho nas diver-formas do uso da nossa língua pelas crianças das cama-pohr s.

" olução do problema do analfabetismo ou, se preferir-11111,do problemas da alfabetização ao tentar combater àque-I , I qu stão que diz respeito não somente a escola, mas a

C I I, ':l/llh" apresentado no V II E ncontro de Pesquisadores em E ducação

til! N rdcste, A racaju, setem bro/1987, o qual fez parte das com unicações ,llItlv à m esa-redonda intitulada "A lfabetização: Problem as e B uscas eI lucões,"

') I t trabalho é decorrente dos dados e análises (e já de alguns avanços) runrld S

HGFEDCBA

I n de A raújo, M .I., A dult IIIiteracy in B razil: a C om parative

t\lel)' of Proposed Solutions W ith Special R eference to the Problem in tI! 'l/orlheast, U niversity of L ondon, doctoral thesis, January 1987 .

(2)

sociedade como um todo. A tarefa imposta

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à nossa socicd

li

e aos seus educadores é, portanto, continuar buscando 0111

ções eficientes. Estas não podem,

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

t o d a v ia ', incorporar na 1/1 prática elementos que na prática de Outras buscas passadI

ou mesmo atuais, se mostraram como fatores de impedim IIlfI

à aquisição da- alfabetização por parte dos alfabetizandos. E I,

c/em entos devem ser evitados e cabe-nos lazer releréncl. ,

uma série deles neste momento.

I s t o posto, esta apresentação é d iv id id a em três oart

Na primeira, apresentaremos um b r e v e relato daqueles faron

im p e d it iv o s à a lf a b e t iz a ç ã o de adultos que se tornaram vi

denriados a partir da ação do M o v im e n t o de Educacão B I

ca-MEB, de F r e ir e , e do M o v im e n t o Brasileiro de Alfabetl7 I

ção-MOBRAL. A s e g u n d a trata de relembrar alguns desses

r

I

tores PrF~sentes na alfabetizacão das criancas em idade e , lar. Por fim, a terr.eira proieta alql/mas formas de n O V l'! - q busc

tanto para a alfabetização do infantil, como do adulto.

1 . P r o b le m a s d a A lf a b e t iz a ç ã o d e A d u lt o s

Sob este tema duas princil)::f'is cateqnrias rfe fatores rner

HGFEDCBA

c e m apreciac~o: conjuntura oolítica e fin~nciamp.nt() de nro

gramas e elementos de o r d e m oedaoóoica e política. v is t o

Que impediram o alcance da a,lfabetizacão pelas m~sas tra balhadoras e Por efeito se tornou em fator de acréscimo a peso social imposto a elas.

C o n ju n t u r a p o lí t ic a e f in a n c ia m e n t o . A mentalidade dirl

gente bra-sileira ainda não f o i acordada sobre a importância d

ter todos os homens educados, para se falar apenas e pel menos, a partir de seus exclusivos interesses de classe. Em decorrência disso é que a alfabetização de adultos, porque exige tocar no conflito de classes sociais antagônicas. fica a mercê das conjunturas políticas do país, as quais podem por um lado oferecer as condicões para a sua existência, cnmo Pode por Olltro ser fMor de impedimento. Como exemolos

t iv e m o s o MEB e o s is t e m a Paulo F r e ir e , ambos imolemen_

tados durante o g o v e r n o Goulart, burguês-nacionalista. aue

óemnn.~trOIJ certa simoatia para com as massl'l-s traba1h::Jrff)ra como forma de contar com seu apoio. por exemplo. atr8"'Ãc; do voto do neo-alfa.hAti7

ado, para. SlIstAntar-se no' ooder MAnos de nuatro anos depois. com o a d v e n t o do g o v e r n o militar-bur_ guês, fortemente v o lt a d o para os interesses do ca

nit",IiSl11n /,_ 1ernacional, F r e ir e é terminantemente proibido e o MEB é

obrl-150

E ducação em D ebate, F ort. 1 4 (2): jU l/dez 1987

.. , . - olíticos, o qual, levad?

r formular seus. o~Je~~~:s~~~'~~líticas, acaba

J~~~~t:

•• I11) por sucessivas I inverso temos o .

111 I bar-se. Por exemp ~'eIatividades nasceu e. v~v~~

eus quinze anos domo substltulçã

,ltll 1111 s o militar na verda e, c d oio à nova

IleI do govern : o fator e ap

I

I..

ações educacionais e com Se com o trabalho do

Ir '" ,;/, ~~~~c~se ~~~~~s dâidr1~~~~~:~~~~:r~~~ ~~~e~a~~g~~

d MOBRAL os anos seguiram ser

I , '"1 1 1 o o I sses' trabalhadora" não con erdosagem

,,": 11 :::". :~.

s ~

~eft?, s~~d:m ;~~~::;::' :ro~~~itadam ente

II

"I,

o prejudicla a estudos. ,. ,

111111,pelo program a d: d financlamento necess~"o da

ua ~:~~t:n~~~s~~~ .i~ici~tiva~ ~~fr:lf~~e~~:~~~ d:

11I () . - Bras!l nao s favorá el mas

,1111 , por tradlç?? no lhe 'venha a ser des avorav d

'MEB

funluntura PO I"t,cae qrh~ é favorável. O s recurso~rçaom ento

I" 111 baque a qu id elos militares e o

I ticamente reduzi os p t mplado minimamente, e 111 • r despesas foi sempre co~ e o governo Goulert. Isso f::rlllln de PbalreC~I::~~~~,adu::~c~ÇãO das atisv~~a~~~Ii~~d~~

rIo pro d ntalmente na' . _ _

'" ' o e repercuted professores,fun aml~oração e distribuiçâoe a de ma

"""'li

nto e . - dentre outros. f am

I I tlldMico e s u p e d r v ls a ~ ~ d a q Ó a ic a e p o lí t i~ a . Este~ mO:nte

' I , m n t o s d e o r e m . dos a instruçao oroona

ão desde àaueles liga d elos programas. Ve-11/1" v I e político espera o p

, li, 'Ü a canc 1

- prejudicada oe o

I

'li" 'nuns. lldade da alfabetizacao or::Jnrie

) M B teve a aua , ltores nue em sua

" :::,,:1

r.,:::a~:~~~n~7fa~~~~s:I

~ ~ n ~ ~ ~ ~ : ~ ~ ~ e ~ : o

~ '; ,'r ; ; : : ~ :

" ", nronos+a educcla:i~~~e~ rural nordesti~(). por ~~~ ;s~~ I" '" nroblemas I distância qeoqráflca e I 1

I" ,

71;;'

I~;"aj'a:::~;?~d~~ ~~d:s d~e~~~~to~:ss~~s g~b~~tfv~~U ~~!~

'"lrllllllr.m d.:;:r:n~~~niciais do progrom ?

i': : '; : ~ t ~ ( ~

para o

'li 1111 nn I da no seu materla . m

re-II r polftlca contemp a m avanço significativo _e d _

de apresentar u . f ti I ou entao es 111I11', Ptr~~'~cãOconhecida (Iiteradtura

d

I~t~)n falha em

lnclslvl-I f f os interesses o a u I a cartilha

"'IIII",m tlda com onfllto de classes D ar. e evar des

pro-,',"1,

/I tocante a.o c to revolucionário. Os gran

" . r u u de um mstrumen

t 1 4 (2 ): [u l/d ez 1987

(3)

p.~ietários de terras, patrões e coronéis, não são expll, li mente atacados. O ataque fica subentendido nas entr 11,,11 das lições, o que é muito pouco para levar o camponês •

I

borar um pensamento organizado e coerente sobre sua

'

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1111 dição de vida explorada. O livro também não tece consle" I I

ções sobre a necessidade de filiação das massas rurais 11111 partido político que seja representativo de seus interess que os organize em torno desses interesses, ou criaçii

d

um novo. limita-se a

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

f a la r sobre a necessidade de liber I111 de escolha de seus representantes, sobre a prática do Vlllu

d e cabresto. N ã o podemos esquecer Que o livro de leitur

c1mstitui em poderoso instrumento para v e ic u la lr o cont IIdll

ideolóoico (Que fatores, v a lo r e s , atitudes deverão ser

rr,i1adosl privileOiado por um programa educativo. (2)

Quanto a Freire, a principal crítica se situa no fato

li

que em seu processo de conscientização, v ia a prática da li.

betização, sente-se a falta de uma orientacão de como somar (para onde se encaminhar) as múltiplas, porém dI persas, ações coletivas dos diferentes ÇJrupos (ou círclJlns ri. dAhates) para, a solução de seus problemas de c/asse. (3) 1\11

mitindo sem dúvida que o processo de conscienti7.acão (r

ri.

x50+ação=praXis) é capaz de se tornar um elemento oo-t

roso. entre outros. Que pode contribuir para a inevitável marrh ,

das m a s s a s em direcão a transformação da socier/ar/e. (4) rI". , I

nos também ar/mitir oue a disoersão de seus movimentos nod retardar a e f e t iv a c ã o dos resultados esperados. ou. na ntor dn

h in r 'it e s e s , perdp.rem-se no âmbito das sol"r.ões imer/jatist~~ ~ o()

prnhlemas imediatos dos slJjeitos coletivos de uma r.Olflfllll

d a d e restrita. I s t o PÕflin r : J u s iv e rlsoo à r/flfesa nrlP. flle fM til

ner.essidade de se edur.ar as mASsas par::! 8'rInrrirjr",." rnrl

ciÃnr.ia de r.lASSP.(5 ) e r/e Ornanj7arfl"'_~p..(6 ) r.n."n i",n"!ratlv) para a tnm~rll'I da hp.Op.mnnia das minoriAS exolnrl'lrlnras.

Desperr/ír.io educar.innal e, sem r/lívirla. snr.il'll Ol'll"'lo classes trabalhAdnrAS. foi o rF'srrltp.ood o Prooraml'l riA AlfA'"

t iz a c ã o Funcional-PAF do MOBRAl oue não cOnseguiu 11

principal meta, ou sela, a de a lf a b e t iz a r seus alunos. ane r

do m a s s iv o apoio financeiro oue cozou, o oue lhA permiti" .

fazer presente em todos os municípios do território bras" ,. ro. Dns Quarenta milhões de adultos oue SP. m~tricular~m no

r e f e r ir io proQrama, apenas Quinze mi'J,óp.s (37."\ %) recp.hol" rn

certificado, e destes, apenas hurn m ilh ã o e quinhentos (10%)

continuaram seus estudos no proQrama de instrucão sub qiiente (Programa de Educação Integrada-PEI). Daqueles

HGFEDCBA

n u

receberam o certificado questiona-se quantos na r e a lid a d

152

E ducação em D ebate, F ort. 14 (2): Jul/dez 1987

- . os testemunhos de alunos e rII r e escrever. Sao muitos . I de Educação que

afir-1'0 de funcionários de. Secretarias expedição de muitos

m 11 o terem se .alfabetlzad~ eu~u~ofe temos vinte milhões "IIe. dos foi qracrosa. Fato, ~ q 540;' dos quais se

encon-dultos analfabetos co,!,p_e oSd' b aOs'lle'lrosQue não

conse-"30 milhões e r édl

11I 110 Nordeste, e " . I ler uma bula de rem I?

11I ntender uma notlcle de Jorn,a, d ônibus" (7) Aqui

va-• va-• "0 numa p aca e .

I di .Ifrar um itlnerári '. demonstração de fracasso I 11 rnuntas podem ser feItas.: naqueles trinta milhões?

M BRAl se encontra somen e as escolas e que faziam Passaram por su

I111/ estes os oue, . _ d analfabetos quando o

pro-It daqueles dezoito mllhoes. te llhões de hoje reoresen-1111 começou em 197~u~~i~nd~s r:xc/Uídos da escola entre 11I omente a so~a cu f o MOBRAl por eles?

I li 1985? Se SIm, o que ,e~ ara se saber ao certo o

r

tudos se fazem n~c~sJ:~lo~'a~ses de alfabetização do I 1111 da enorme evasao houve r e p r o v a c ã o em massa (mnAL. Se não foi este o ca~o, cinco milhões de alunos

f t de que v in t e e, . i a

r [ustlflcar o a o .. ? S m dúvida quanto a prl~e ~

I 11 r ceberam o certificado? er tratada seria a lrrelevância 11 !lI 'ta, urna das hipót~se? ~ seara a solucão dos problem~s

tI

nroqrarna como contrlbUlça~~os a nível de instrumentac~o

til homem trp-halhador pelo m _ d s problemas. Em relação

, ,r.:ml'lcit:!i-/o na comore~nsao o levenradas quanto ao de-nunda. hipóteses pOden~~ia~e~nstrucional e outras.

1Ilf1 nho do professor, ma

P r o b le m a s d a A lf a b e t iz a ç ã o d e C r ia n ç a s

. - de cri ancas o Que se espera que Quanto à alfabetizacão ,. . 'ci~is de sua escolaridade

f d ante as serres InJ t 00

" nrra e se ixe, ur I d dores brasileiros revisem o. em

. n ramos que os e~uca se instale, isto é. de dOIS pa~a ,,,Ido para que o fenojenso fatores de seu impedimento nao

,. lo menos quatro anos, o .. .

I menores. dos em duas principals categorias:

les podem ser a~rupa I b) fatores escolares. A

on-,) f tores fora do âmb!to ~sco ~r, ~ria é de natureza sócio-eco-I' rn dos fatores da pnme~a c:t:goria se caracteriza pela co~-11 mlca. enquanto ai segun a~i~os de natureza pedaqóqlca,

adrnl-btn o de eleme~tos. neq erando nos limites do espaco

es-111Irnti"a e orqglnJzaclon?' op as duas categorias de fatores c 01 r.

r

8

1 ~ verdade, p~rem, o.uetâncla o que se constitui

pro-I r laclonarn, e em ultima ms a ,

em D ebate, F ort, 14 (2): jul/dez 1987

(4)

blema do âmbito escolar é uma derivação de causas maiores da estrutura da sociedade. A fim de evitarmos uma falsa inde-pendência de atuação desses fatores, optamos por trata-Ios aqui de modo conjunto. A leitura específica de cada' categoria e seus respectivos fatores pode, entretanto, ser obtida no

tarbalho de nossa autoria que deu origem

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à presente comuni-cação. (9) Assim decidido, passarei a considerar alquns desses

fatores.

A não democratização do ensino obrigatório, isto é, sua universalização (escola para todos e todas as crianças na es-cola) e efetiva obrigatoriedade (o dever de estar na escola) é fator de impedimento à alfabetização para grande maioria de cidadãos brasileiros. Entenda-se, todavia, aue enquanto o cumprimento da universalização é tarefa do Estado, o dever de estar na escola é tarefa de fiscalizacão deste mais a ini-cla+lva dos pais, quer no tocante 81 exigir escola para seus filhos, quer no asseourar a ida deles para a escola. Até o presente esta iniciativa não tem sido vlnorosa por parte da clesse trabalhadora em nosso país. Primeiramente porque yrande parte dela ainda não tomou consciência de que a edu-cacão é um direito inalienável de todos. e secundo pelas suas próprias condicões de vida em aue pesem: a) a necessidade de ter os filhos menores enqajados n81força de trabalho ou assumindo as tarefas domésticas enquanto os pais trabalharn: bl a distância entre a casa e a escola mais próxima (?) na cidade ou no campo, qerando despesas com transporte, as quais não podem custear exaus+ão física pela lo~qa cami-nhada e, conseaüentemente, nronlclando elA,,~rlo nnmaro rle faltas pelas crlanoas em prelulzo 00 acornnanhamen+o rI~s ati-vldades de aorendizaaem: cl a irrf~Iev~nr.ia na exnerlêncla e.,-colar

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

v is - a - v is às necessidades de sobrevlvêncla- ri)

con-il-cões de nutrlnão e saúde: e) custo de manter os filhos na es-cole materlallvado sob as mais diversas formas, tais como: compra de uniforme ou na não exloêncla (testa rouca nara írem as aulas: material escolar Ilánls. borracha. récua. cader-'1 0 S etc.l a oartir do momento ern oua u p ro ••is~n jnici~' por par+e do Estp,orfoseia gasta pelo escolar: desembolso finan-ceiro para retirada de documentos, cópia, exloidos pela es-cola; taxa de matrícula: con+rlbuicões oara a merenda escolar, sela em forma' de lnoredlentes ou oara comnra 00 nás ne co-zlnha. Por mais lrrelevante nlJe a muitos esr=s fatores nossa-n parecer, se anreclados a oartir do desernnenho e rondir.nes de viria das crlancas da cl~sse rnédla. Poles na \fArrll'lrle tp.1'l1 um peso extremamente negativo para o desempenho das crianças

154 E ducação em D ebate, F ort. 14 (2): jul/dez 1987

pobres. E o que tem a escola, seus professores e dirigentes, efetivamente feito para aoolir sua açao negativa? Parece que no geral tem prevalecido somente a aplicação inquestionada das exigências admtnístratlvo-burocráttcas das Secretarias de Educação.

Outro problema de extrema relevância é o _qu~ diz res-peito à quatíficaçao dos protessores, sua competencla,. empre-go dos métodos e conteúdo ensinado. Apesar de se situarem

melhor na esfera do pedagógico, como dito antes, estes fato-res têm também a estrutura social como pano de fundo.

Atuairnente ainoa temos um granoe conllngenu;: ae p~o-fessores leigos, IS lO é, sem quauncação tecnlca, para nao falar oa corupetencla, assuminoo o ensmo aas cnançes aas escolas puoncas em todos os aspectos que a complexlO~de delas exiqe, aeterminaaa pela sua condição de cI~sse sociel. Os alunos egressos aos cursos de Peuaqoqla tem receoico uma tormaçao que os quaunca como especialistas (aam!OIs-tracores, orientaoores, supervisores) sem contudo torna-Ios aptos a assistirem o professor e as crianças durante o peno-do geral da alfabetização. Guardadas as exceções, em regra ger8l1, quais são os egressos deste curso que conhecem ou sabem tazer uso de um ou dos diversos métodos para alfabe-tizar? Como muitos professores primários, estes també~ des-conhecem e não têm dornmio dos conteúdos que deverao ~er aprendidos pelas crianças. O problema da falta de_ competen-ela política pera lidar com o político das crianças nao e menos importante do que a competência técnica. Em ~er~l, n~ c~so de uma parte de professores mostrar competencl~ t~cOlca, esta se vê prejudicada ou arneaçada pela falta da pnm~lra, po-dendo até mesmo se tornar uma arma contra os ~fel!os es-perados, e, por fim, contra a aquisição da alfabetlz~'~ao por grande parte daquelas crianças. É sabido que a prática do-cente de boa maioria dos professores é orientada por precon-ceitos de classe social que os fazem rejeitar os alunos bem mais pobres, até mesmo entre os pobres, os com desenvol-vimento mais lento, com linguagem e comportamento geral mais distantes do seu próprio. Suas convicções ~ ~od~ de agir são, ao fim e 0 0 cabo, reforçados pela assirnilação e transmissão acrítica dos conteúdos de ensino a serviço da ideologia das classes dominantes. Por fim, e ainda ~taf!lbém em parte relacionado ao problema da falta de competencla po-lítica, temos o emprego indevido de métodos de ensino dadas certas situações, o desconhecimento de seus efeitos ao nível do social e mesmo da totalidade de seus váriOS aspectos e

(5)

exIgênCias de aplicação, o que

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

im p lic a em real dotação t mE:ntaria do EStadO ao Sistema ae educaçao em gtm1J I

escoras em p a r t ic u la r . T a l d e s c o n h e c im e n t o OS im p e d e I I lI

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

111

s iv e de se tornarem e x ig e n t e s a t iv o s por m a is verbas p II

o cumprimento do d e v e r oo (Estado) e do d ir e it o (dos hom 11 I ao ensino u n iv e r s a l. p ú b lic o ( o f ic ia l) e g r a t u it o . Dentr o

benefícios que tal postura POderia acarretar está o pagam 11111 de um salário m a is digno a eles p r ó p r io s que. dentre oun • vantagens, lhes estimula'sse a desempenhar sua função de dll L<:!dores com p r o f is s io n a lis m o . Isto é, com r e s p o n s a b ilia a U I j

a t it u d e científica, a q u a l e n g lo b a o c o n h e c im e n t o técní. o

científíco.

3 . O u t r a s F o r m a s d e B u s c a s

Até a q u i nos lim it a m o s a e x p lic it a r alguns dos probl 1l1.

da a lf a b e t iz a ç ã o do adulto e da c r ia n ç a . No f in a l desta 'PII

Sentação passaremos a tecer algumas sugestões de c 1110, no geral, outras soluções ao problema podem ser buscau I

O problema para nós e x ig e a in s t a la ç ã o im e d ia t a do 11111 completo e e f ic ie n t e sistema de educação de 1.0 grau. I 11

porque é m a is f á c il e n s in a r as c r ia n ç a s a ler e a escrev r do

que àqueles que já cresceram; é muito m a is fácil prev

HGFEDCBA

1 1 1 1

as pessoas de se tornarem adultos analfabetos do que t /lI u

r e m e d ia r esta in c a p a c id a d e uma v e z in s t a la d a . E x ig e tamb 111

o p r o v im e n t o da educação de adultos, em s e n t id o amplo, ql/f

t e n h a como O b je t iv o entregar às massas t r a b a lh a d o r a o

m e io s in s t r u c io n a is e in t e le c t u a is e políticos para a'ssumlr 111

um m e lh o r Controle de suas v id a s e seus interesses dentr di

uma r e a lid a d e política desfavorável à r e a liz a ç ã o de ambo

Para nós a p r im e ir a m e d id a é p r io r it a r í s s im a e merec , UII

m e lh o r , e x ig e que m a io r soma de esforços pelos educad I(

e população seja em sua d ir e ç ã o , p o is é somente a partir li

c o r r e ç ã o do problema na base que no futuro poderemos pr

c r n d ir da função da a lf a b e t iz a ç ã o para os in d iv í d u o s adulto

O que para nós f ic a claro, a p a r t ir das análises antorl I

Stbre a a lf a b e t iz a ç ã o de adultos, é a in e f iC iê n c ia das camn I

nhas, is t o é, de projetos de grande monta mesmo que expll, I tamente se proponham s e r v ir de a p o io à e m a n c ip a ç ã o cultll

ral das classes trabalhadoras. No tocante à a , lf a b e t iz a ç ã o d I

crianças (a se processar durante pelo menos num perfod di

quatro anos), a escola como um todo (recursos h u m a n o s . I/1

tivos, c o n d iç õ e s g e r a is , conteúdos) p r e c is a ser reconstrur

I.,

156

E d u cação em D eb ate, F o rt. 1 4 (2 ): Ju l/d Z /Q tJ 7

. contemplar exóhjsivartujrtt~ llmltando esta mudança ~dos de aprenaizage~ .. E'd fi

II 11ru no trato dos conteu dissoclaçao das ativica as

'li 1111, a inadm/ssibilida~e ~a. da criança e do adulto .. 111I funções da alfa~etlzaç~~'Plementaçáo de um projeto I!lv amos ser pr~clso a' I ente os esforços da

edu~a-" 11IUII ,I que unda,:~~u:~~~e~~ da educação formal e s~~~~

/ III I e de a u '. d iuda voltada para a

'li ,I, I ~tro da p:r~~e~~~:e ~a~~lhadora, qual sei:e

~~~?~!.

11 d Interesse . d de que ao mves

li' de um projeto de soc~e a visa trabalhar ao mesmo 111 'lua. Este tipo de dProjestcoolabásica (o que p~de ser

ofessores a e s pais para

'"1111 (, m os pr 1. série) as crianças e seu . da O

I I du com os dad· f 'to~ de uma ação orgamza .

ur r a soma e e el .. 1) contribuir para o

au-IIIU t m dois objetivos gera~~das populares sobre ~ua 11111 do conhecim.ento das ~exto histórico (mais p.reclsa-li I 111 tlca educacional no co.

l. e 2) instrurnentalizar os 111 tual) da sociedad.e bras! selr~~madas populares c.om o

,I ores que. at~am jun.t~ a ecessário a se realizar a 1111 clm nto (tecmc~+p,o IItt'co.~ ~rgâniCOS das classes

traba-I m deles para inte ec uai

. dí el para

"dllr . . f ortanto, imprescm IV .

A I Itura de G!amscl se a~a~ de soluções que a' a~ab~t~: I I o teórico as novas bu~. lar às frentes de açao rru

/I tá a exigir, e em pad ,~uvida ao nosso projeto. Esta,s

I",

IIt contempla?~s ~aralaoa lado daquelas passagens

,!e~-Ir 10 a ser expliclta as . tratadas de forma pre

irru-d Gramsci, que emb_ora aq~~ claramente apontam para r numa primeira versao, r~al

unport neia de realizá-Ias. ~o~sciência do homem atdiv,oa~~

i afirma que a

r

ão verbal que a

(.rnm~~ntraditória porque a eX~,~C~~tabula para assegurar

' I I I corresponde à luta qu: erbal é superficial e

fra_g-111 " oncepçao v epçao

" 01r vivência. S~a .c acolhida acrítica da :~nc,

on-e constltut na .. t necessana a c

I I 111ItI e s . elas classes dlriqen es manutenção

I numdo difund,d~i~ade ideológica e, portanto

E

:

ta

concepção

'v

,ç"

d;~ I~i~as~bre as classes su~~~~~~~:.exterior.(11) Em

li "Imposta mecanicamente~el~ais trabalhadores verballZ.~.

I ducacionais vemos o filhos é culpa destes

u-: :::","11 o fracasso e!,colaradze

esse~ãsOtêm interesse em adPren a

-I não sao capazes, d I o apesar e n

","111 CI'lI qU

~f~~, não prestam,hPeasrac~ss~aa~~c~~trar vaga para

I"1" 11(;I aberem o quanto

t 1 4 (2 ): ju l/d ez 1987

(6)

seu.s ~ilhos nas escolas; não

assiduidade das crian as poderem perseverar lhanuo: qU6 "a rore ç pela necessidade de tê-Ia nada". (12) Frent: a sStora so passa contas e não

d _ es a constatação p

e açao (ou subprojeto) . ropomos uma

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

11 III el~s o conhecimento aodqUi~~d: os pais. para socializar 1111

letiva da escola para no. Brasil sobre a natur

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

P

_ . com seus filhos -I .

ropna. classe social. Esta _ ' e

HGFEDCBA

p o r u tirno com " alfabetização destes caso se' açao podera também lnclu I

tes. ja esta a vontade dos parti Ip111

O processo que leva os homen .

micarnente aTIVOSj a sunsnturrem sSuatl~os de massa ( 01111

rt,~ por aquela ururarta e coerente i a consciencra con« •11 "

pucar ae moa o correto aq , Sto e, que passem I I

da, porem, em um passe U~I~ que. na pratica vivem, n I

Gramsci, a criaçao ae uma el~:g~ca .. r-az-se necessan , 1II ~e a massa humana a se tornar i o e mterec uais que ur 11111 orqanizacores e dirigentes (ia) E epenoerne, na conclç I 11

daae é que propomos a ex~e - m retaçao a esta n I

ção do conhecimento adqUiri~~ao ~o projeto para a SOCI111. I escola aos professores aa escolso r~.a natureza seletrv ti

samento de se obter dent I a básica oficial, com o 11 II tornar inteiectuais orgâ . re e es aqueles que venham I

no mínimo, elementos d~I~~~ ?as c!asses trabalhadora 011

asplrações de sucesso escol ~mpedlmento técnico-pou LI~ I

dai sob sua responsabilidadar ~s ~rianças. daquela elas ti ser-lhes dado visto que ao t ref pOIO tecruco também a VI I I lar "consciente dos contra~~:sa dO

tmestr~ da escola el nu 11 de cultura que ele representa en .re o tipo de socied d tura representado pelos I e o tipo de sociedade e d ul disI Clp mar. I' a formação da unos. . . . conslIS e emt aceler I I e~ luta com o inferior". (14r~a~ç~ Ico~fo~me o tipo sup rlru

nível de formação é muito sl ife a~ao a necessidade d I1

aluna da classe trabalhadora ,g~~~c.at'7°d o diálogo entre UIlI I tura do programa da' "Open 'Univ nc~ a" a no curso de Ilt I

professor no fi Ime "Ed ti ersrty , da Inglaterra I \1 sine?" "T~do" "O q uchamg Rita": "Que quer que 'Ih

"F . . , ue ac ou do meu e . 11

0 1 uma reação honesta . nsaio sobre MacBeth'1"

_ ' apaixonada Em s _. '

mos, e magnífico" "Disse que -' eus propnos t I

q

u di . , nao serve' E nes

e me rzer como fazer. Comigo tem' se caso t 111 eu quero escrever enseio como el que ser duro, porqut classe social não trabalhado) es (os outros alunos I. exames como eles" "Pa ra ... quero aprender a passar no

O ., ra escrever assim .

que você tem já é muito valioso . Se eu tiverv.al terque lheque mudn I

\/ot. vai ter que mudar e perder sua singularidade", "Não

\I que quero mudar?". (15)

Iumsci, no emamo, nao limita a tarefa de elevação do ,,"1 1 \l0 das massas para aqueles que venham a se

tor-'li us intelectuais orgânicoS lIigadOS a elas). Na

ver-I , d l . que estes devem trabalhar incessantemente para

I I ",lItes de intelectuais do novo tipo, que surjam dlreta-I 111. I massa e que permaneçam em contato com ela para

111 111In- e os seus sustentáculos". (16) Se é verdade que o 111 I1111"to do novo tipo de intelectual pode a curto prazo

1

II d trabalho de socialização do conhecimento com os

I do a,lunos, o trabalho com as crianças das massas, a 11 11 pr zo e visando este mesmo fim, não pode ser ne-\1

I"

I 0 0 . Com esta convicção é que propomos, ainda den-I den-I 1111 projeto de educação que combina simultaneamente

es-I 11 P ra ajudar na emancipação cultural das massas, um

I 111 (subprojeto) com as crianças alunas daqueles pro-e filhas daqueles mesmos pais, com vistas a

torná-'pl a começarem desde cedo a construir uma nova corr I' \O de mundo, e no futuro um mundo que os faça viverem "1 \0 homens. Formas, conteúdo e organização deste

traba-11\1 d, V rão surgir da criatividaode dos intelectuais orgânicoS I' I . Fazer, por exemplo, as crianças a elaborarem seu

1111'1 o material de leitura a partir de discussões e reflexões

IIIIe. I sobre sua própria condição de cla'sse parece de

an-U I 11 er já uma forma e um conteúdo viáveis.

cademia educacional brasileira não pode continuar ornl-socialização daquilo que vem produZindo dos próprios

objetos da sua investigação, se sua ação é movida selo de contribuir para a emancipação social desses 1111111n . Muito principalmente, quando o repasse desse con-1111 e. m nto se constitui em elemento de ajuda para a con-1111 n de um pensar coerente e unitário, que por último

Favo-I I I quela emancipação. Advertência para isso nos é dada

1"1' (~romsci ao afirmar que "criar uma nova cultura",

portan-111, um nova concepção de mundo, "não significa apenas fazer

IlIdlvldualmente descobertas "originais"; que se tornem pa... ,,1111 nlo de pequenos grupOS intelectuais"; significa, também

01retudo, difundir criticamente verdades já descobertas,

• 111. IIzá-las", por assim dizer ... ". (1'7)

A última passagem de Gramsci que foi recolhida a pertir

\'1 I" -esse do nosso projeto e do limite de nosso

conhe-I

'''I

nto awal sobre seu pensamento refere-se à forma

didá-\I , ue devemos adotar na execução prática de cada

(7)

dade proposta hO projeto. Assim, tomamos emprestada àquela onservaçao reíra como necessaria a uma cena anvrcaoe pu-bucrsnco-ecttorial ae um tipo de revis a que prerenca coruri-buir para um pensar coerente e sisternatrco aas massas. Diz ele: " ... o leitor necessita ter diante de si, para se aesen-volver intelectualmente, alem do ensaio sintético, toda a ati-vidade analítíca em seu conjunto, que levou aquele oeterrni-nado resultado ...

Nao nasta lhe fornecer conceitos já elaborados e fixados em

xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

SLJél' expressão "definitiva"; a concreticidade de tais conceitos, que reside no processo que levou àquela afirmação, escapa ao leitor comum: deve-se, por isso, lhe oferecer toda a serie dos raciocrnios e das conexoes intermediarias, de um modo bastanre oeterrrunaoo e nao apenas por rnurcaçoes." lil:!J esse

leuor em nosso projeto de socralizaçao do conhecimento pode

S b apresentar simplesmente como ouvinte, ja que pus:>lvcll-mente os pais sejam anartabetos. No caso aos proressores ternos o leitor da cnação. Porem, na lida com um e com outro, devemos nos precaver de apresentar-Ihes raciocínios conclu-sivos que atestam seus problemas no âmbito social e educa-cional. Estes são dominados apenas pela academia e para o serem também pelos professores e pais deverao ser traoa-Ihados de forma esmiuçada, o que significa dizer que devem ser divididos e examinados em todas as partes que os com-põem.

Acreditamos, por último, que através da implementação de projetos com o espírito do acima "socializado" cheque à educação, e por conseguinte à alfabetização, a inverter o papel atualmente buscado de subversora para apoiadora de uma nova ordem social a se tornar vigente.

BIBLIOGRAFIA

,:,

1 . de A raujo, M .I., A dult Illiteracy in B razil: A C om parative Study of

Proposed Solutions W ith Special R eference to the Problem in the N or-theast, U niversity of L ondon, doctoral thesis, [anuary 1987, 5.° capítulo. O s autores brasileiros consultados sobre este assunto encontram -se de-vidam ente citados nesta parte.

2. Idem . p. 132. A propósito da crítica feita às lições do M E B : O livro analisado foi

HGFEDCBA

V i v e r é l u t a r . M antem os a crítica apesar de o m esm o não ter sido utilizado por todos os sistem as e ter circulado em form a de m aterial bibliográfico. Isto porque ele teve sua influência sobre os

160 E ducação em D ebate, F ort. 14 (2): jul/dez 1987

das aulas tninistradl1s via trànstni~sao radlo-alunos assegurada atráv~S

fônica. . critos que vão até 1980.

3. E sta crítica recai sobre os es

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

" d P e T erra, R io de Janeiro,

7.-F. P P e d a g o g i a d o O p r i m i o, az

4 . reire, .,

edição, 1979, p. 205. 5. Idem . p. 165.

6 . I s t o E . , 9 de outubro, 1985.

A,' op cit pp 198-199. , I

7. de raujo, . . " P'" U ni'versal" do 5.° capítu o. - ••Ed cação rim aria

~. ~e~éi~ e~a~~b~S~:~~ada

:0

projeto encontra-se. In /e traÚ !~i op. cit., . N- tém a contribuição reôrica eram . . 6.° capítulo. ao co~ D' /éf d a H i s t ó r i a C ivilização B rasileira, R iO 10. G ram sci, A . C o n c e p ç a o I a I c a ,

de Janeiro, 6 : edição, p. 12. d a 3 ' série do 1.0 grau, 11. D epoim ento de um jovem com 16 anos, cursan o .

desm otivado para continuar na escola.

12. G ram sci, op. cit., p. 21.. O · ã o d a C u l t u r a , C ivilização G . A O s I n t e l e c t u Q l s e a r g a n l z a ç

~ 3 . ram SC i, . . - 131

B rasileira, R io de Janeiro, 5 : ed içâo , p. . . com o seguinte J4 E ste film e é encontrado em videocassete, ~lS!~m a V H S,

. , ortu uês: "O D espertar de R ita . .

titulo e~ APc o ! c e p ç ã O D i a / é t i c a d a H i s t ó r i a , op. cit., p. 27. 15. G ram sci, .

16. Idem , p. 13. I' a O r g a n i z a ç ã o d a C u l t u r a , op. cit.,

Yl . G ram sci, A . O s l n t e e c t u a l s e

pp. 169-170.

d -

em

D ebate Fort. 14 (2 ): lu lld ez 1981

E

ucaçao '

Referências

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