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ENTIDADE APRESENTA 15 DIREÇÕES AÇÕES DO BRAZILIAN FOOTWEAR LOGÍSTICA NA FIMEC 2018 NO PREVIEW COUROMODA

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS - NOVEMBRO 2017 | Nº 314 | ANO XXVII

Página 4 Página 5 Página 6

AUTOMAÇÃO

LOGÍSTICA NA FIMEC 2018 ENTIDADE APRESENTA 15 DIREÇÕES

NO PREVIEW COUROMODA AÇÕES DO BRAZILIAN FOOTWEAR GERARAM QUASE US$ 200 MILHÕES

Evento aconteceu na sede da entidade e trouxe especialistas que citaram a inovação como condição fundamental para a competitividade. Página 3

ABICALÇADOS PROMOVE

WORKSHOP INOVAÇÃO NA PRÁTICA

Pensando em trazer ainda mais benefícios para os associa- dos, a Abicalçados acaba de lançar o Clube de Benefícios, que traz descontos exclusivos. Até o momento, os associa- dos já podem contar com desconto de até 87% em trans- portes nacionais e internacionais realizados pela UPS, 25%

de desconto sobre serviços metrológicos realizados pelo Instituto de Tecnologia Senai, 15% de desconto em cursos e eventos do Share, descontos de até 15% em passagens para a Couromoda, 20% de desconto nos cursos realizados pelo Istituto Europeo di Design (IED/SP) e 20% de desconto nos cursos realizados pelo Instituto By Brasil (IBB). Para realizar o cadastro no site abicalcados.affinibox.com.br/landing é ne- cessário o CNPJ da empresa associada.

FENAC SEDIA PALESTRAS SOBRE

VENDA ON-LINE ABICALÇADOS

LANÇA CLUBE DE BENEFÍCIOS

PRODUÇÃO DE CALÇADOS AUMENTA 4,5%

No dia 17 de outubro a Fenac, em Novo Hambur- go/RS, recebeu mais de 100 empresários, em sua maioria fabricantes calçadistas, para apresentar as novidades da Fimec 2018, e sediar as palestras do projeto “Juntos em Novos Mercados”, ancorado por HubSales, Netshoes e Mercado Livre. A iniciativa teve como tema central o comércio eletrônico, com foco no setor calçadista. Na oportunidade também foram apresentados o Fórum de Fimec e o Salão de Logísti- ca, novo espaço da Fábrica Conceito que será palco para apresentação do Sola (leia matéria na página 4).

A Fimec acontece na Fenac entre os dias 6 e 8 de março de 2018.

Dados de Produção Física mensurados pelo IBGE apontam que, de janeiro a agosto deste ano, a produção de calçados e partes de calçados aumentou 4,5% em relação ao mesmo período de 2016. Comparando com o resultado de agosto do ano passado o incremento é mais tímido, de 0,2%. O núme- ro da produção de calçados entre janeiro e agosto teve um incremento maior do que a média da Indústria de Transfor- mação, que registrou aumento de 0,8%. Segundo a Abicalça- dos, o aumento aponta para uma recuperação lenta do setor, que deve fechar 2017 com melhora nas vendas domésticas e também além-fronteiras. “Mas ainda não é uma recuperação plena, tanto que não refletiu nos níveis de emprego do setor“, avalia o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein.

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Em meio à queda de demanda e da competitivi- dade do calçado nacional, algumas boas notícias, como a publicada na página 6 deste informativo, apontam para a consolidação de nossa presença no mercado internacional. Estamos falando de um incremento de quase US$ 200 milhões nas ex- portações das empresas integrantes do Programa Brazilian Footwear. A avaliação que fazemos deste resultado reafirma a nossa crença no direciona- mento do trabalho de promoção comercial e de imagem que faz com que, mesmo em meio a tan- tas dificuldades de competitividade, o nosso cal- çado esteja presente, com força, em mais de 150 países do planeta.

Apoio fundamental

É importante ressaltar que nada disso seria possí- vel sem o apoio fundamental da Agência Brasilei- ra de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) que, desde o ano 2000, confiou à Abicalçados a gestão do programa Brazilian Foot-

wear. Hoje as quase 200 empresas participan- tes do projeto, que é realizado tanto em feiras e missões internacionais como por meio de proje- tos compradores nas principais feiras brasileiras, respondem por 80% dos embarques de calçados para o exterior.

A indústria calçadista, como sabem, tem uma vocação exportadora muito forte. Mas foi só a par- tir do trabalho do Brazilian Footwear que o nosso produto passou a ser reconhecido com a marca Made in Brazil por todo o planeta. Se antes da par- ceria exportávamos para quase 100 destinos, mais da metade dos produtos para os Estados Unidos e quase a totalidade na modalidade private label, hoje estamos pulverizados por quase todo o mun- do com marca própria, colocando o calçado bra- sileiro na vitrine internacional ao lado de grandes marcas mundiais.

Próxima etapa: a competitividade

Temos a consciência, todavia, de que esse resulta-

do é um sucesso parcial. O valor e volume de nos- sos embarques ao exterior estão hoje em cerca da metade do patamar que já alcançamos anos atrás e muito abaixo de nosso potencial. Ainda estamos sujeitos à flutuações de nossa performance, em razão de períodos em que nossa competitividade não alcança a oferta de nossos concorrentes.

É fundamental, portanto, persistir nas duas frentes que nos afetam na competição: a competi- tividade interna das empresas, tarefa diuturna dos gestores na busca da excelência no processo de manufatura e no design, como forma de diferen- ciar o produto.

E, na outra ponta, o ataque às causas da ine- ficiência estrutural do País, que nos fez, ao longo dos anos, buscar sempre na cotação cambial o remédio de todos os males. Essa tarefa impõe ati- tudes de participação coesa da classe empresarial nas instituições representativas, como forma de impedir retrocessos e de apoiar reformas efetivas e eficazes no campo econômico.

Heitor Klein

Presidente-executivo da Abicalçados

O potencial das marcas brasileiras

EDITORIAL

ABI NA MÍDIA

Indústria puxa geração de emprego após dois anos de retração Após dois anos sem trégua nos cortes mensais de vagas, a indústria brasi- leira voltou a gerar empre- gos. O setor liderou a cria- ção de vagas entre junho e agosto - o que é visto pelos economistas como um sinal concreto de que a recuperação econômi- ca está se refletindo no mercado de trabalho.

A indústria é a terceira maior empregadora no País, atrás do comércio e do setor público. Dos 924 mil postos de trabalho criados entre junho e agosto, 40% vieram da área industrial. O pre- sidente da Abicalçados, Heitor Klein, confirma que há um início de re- cuperação no setor, após uma queda expressiva de 3,5 mil postos em maio.

Rodadas para incentivar negócios

Em esquema de rodízio, 11 empresas âncoras e 16 fornecedoras participaram, na tarde de ontem, das rodadas de negócios do FF Exchange, ação que integra a Semana do Calçado 2017.

A iniciativa, na sede do IBTeC, em Novo Hamburgo, no terceiro dia de atividades voltadas ao cluster, é, muitas vezes, a porta de entrada para o estabelecimento de parcerias entre empresas, conta a analista de Inovação da Abicalçados, Patrícia Ott.

“Essa foi a quinta edição do projeto realizado pela Abicalçados em parceria com a Abrameq, a Assin- tecal, o CICB e o IBTeC.

A rodada funciona muito bem e otimiza o tempo dos participantes”, falou.

Automação contribui para a gestão de riscos

Oito em cada 10 executivos acreditam que o interesse pelo desenvolvimento de estratégias de prevenção de perdas avançou nos últimos anos. O dado é da pesquisa

“Como gerenciar riscos em um cenário econômico e de negócios desafiador”, realiza- do pela consultoria Deloitte.

[...] Segundo pesquisa realizada pela GS1 Brasil, enquanto 68% da produção é automatizada, apenas 15%

realizam troca eletrônica de dados com os parceiros de negócios. No Rio Grande do Sul, o setor calçadista é um dos exemplos positivos.

Ao valer-se dos códigos e padrões GS1, a Abicalçados consolidou o Sistema de Operações Logísticas Auto- matizadas (Sola).

Explorando o território inimigo A China, sinônimo de ameaça até hoje para a indústria calçadista bra- sileira, agora virou objeto de prospecção. A Abi- calçados acaba de voltar da missão exploratória por Xangai, Hangzhou e Chongqing A intenção da viagem, com apoio do programa Brazilian Footwear, foi conhecer melhor o maior consu- midor de calçados do mundo (3,8 bilhões de pares em 2016). Coorde- nadora de Promoção Co- mercial da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli explica que a crescente busca por marcas impor- tadas na China ajudou a mudar a percepção brasileira.

04 de outubro de 2017 JORNAL NH | NEGÓCIOS P. 13

02 de outubro de 2017 JORNAL DO COMÉRCIO EMPRESAS & NEGÓCIOS P. 6

08 de outubro de 2017 DCI | GERAL

04 de outubro de 2017 EXCLUSIVO | GERAL

10 de outubro de 2017 GAÚCHAZH | ECONOMIA 03 de outubro de 2017

ZERO HORA | MARTA SFREDO P. 9

China recua e exportação de tênis brasileiro salta 80%

Crescendo desde o início do ano, a exportação de calçados esportivos saltou 81%. Esta variação se refere ao faturamento, conforme o levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Calçados.

São essencialmente tênis para prática de esportes.

Em pares, o crescimento foi menor, embora ainda enorme: +46%. De janeiro a setembro, foram mais de 2,1 milhões de pares de tênis embarcados. Há um mo- tivo interessante para este avanço, que é um recuo da China neste mercado. As fábricas chinesas assom- bram há anos as indústrias brasileiras de calçados. Só que reduziram a produção em 6% em um ano com o aumento de custos, salienta a Abicalçados.

Economista prevê recuperação econômica para 2018

A economia brasileira dá sinais de melhoras, mas com a ressalva da neces- sária atenção ao ambiente político. Esta foi a principal conclusão apresentada no evento Análise de Cenários, na noite desta terça-feira, dia 3, em Novo Hamburgo/RS. O encontro entre empresários e enti- dades do setor coureiro- -calçadista foi realizado pela Abicalçados, Assin- tecal e CICB, integrando a programação da Semana do Calçado. O panorama do mercado foi exposto pela doutora em economia aplicada Patrícia Palermo.

6 Segunda-feira, 2 de outubro de 2017 |

Automação contribui para a gestão de riscos

Oito em cada 10 executivos acreditam que o interesse pelo de- senvolvimento de estratégias de prevenção de perdas avançou nos últimos anos. O dado é da pesqui- sa “Como gerenciar riscos em um cenário econômico e de negócios desafiador”, realizado pela con- sultoria Deloitte. O levantamento ainda confirmou que, diante de casos de investigação de práticas corruptas nas corporações, as organizações estão ainda mais

preocupadas em estruturar áreas de compliance – ao total, 77% da amostra pesquisada possuía área dedicada ao tema.

O professor da Fundação Uni- versidade Empresa de Tecnologia (Fundatec) e consultor em ges- tão de riscos Jeferson Padilha comenta que, em momentos de crise, acontecem maiores inves- timentos na área, mas os gran- des escândalos são os principais atores de consolidação da cultura de prevenção. “O debate sobre gestão de riscos teve início com os escândalos financeiros de em- Carolina Hickmann carolina@jornaldocomercio.com.br

Via Marte investiu no controle de processos e obtém uma economia anual de R$ 500 mil ABICALÇADOS/DIVULGAÇÃO/JC

»Estratégias de prevenção ganham mais espaço logística

ROTINA DE IMPLEMENTAÇÃO

• Mapear processos;

• Identificar pontos de maior probabilidade de riscos

• Analisar impactos e comparar com o custo da prevenção

• Investir em segurança preventiva e controle da produção FONTE: JEFERSON PADILHA

presas muito consolidadas no iní- cio dos anos 2000, nos Estados Unidos”, explica Padilha. Apesar de não envolver corrupção, como no Brasil, a quebra da empresa norte-americana do setor elétrico Enron, tida como a sétima maior do mundo, em 2001, deu início à onda de conscientização global.

Desde então, os softwares têm contribuído fortemente para a eli- minação de fatores perigosos, es- pecialmente na produção indus- trial. A partir disso, a automação passou a ser uma grande aliada da indústria. “A relação entre paí- ses com alto nível de automação e aqueles com maior cultura em gestão de riscos é direta e pro- porcional”, comenta Padilha. No Brasil, de acordo com o professor, o nível de automação é bastante heterogêneo. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasi- leira de Automação-GS1 Brasil, enquanto 68% da produção é au- tomatizada, apenas 15% realizam troca eletrônica de dados com os parceiros de negócios.No Rio Grande do Sul, o setor calçadista é um dos exemplos positivos. Ao valer-se dos códi- gos e padrões GS1, a Associação Brasileira das Indústrias Calça- distas (Abicalçados) consolidou o Sistema de Operações Logísticas Automatizadas (Sola), modelo de negócios padronizado para a automatização de processos e integração da cadeia produtiva.

Como estes códigos são globais, qualquer sistema de software tor- na-se compatível, independente- mente de sua sofisticação ou do volume de produtos gerenciados a partir dele.

O Sola baseia-se em outros dois pilares, além dos padrões globais: padronização de sistemas e troca eletrônica de dados (EDI).

Administrado por um comitê ges- tor de seis empresas, o Sola é um manual com a finalidade de di- fundir as melhores práticas para o segmento. “A indústria em geral, não só a calçadista, ainda sofre

com processos manuais, o que acarreta em falta de controle de quantidade de insumo ou de dis- tribuição”, comenta o consultor da Abicalçados, Igor Hoelscher.Uma das corporações que compõem o grupo é a gaúcha Via Marte, que tem economizado anualmente cerca de R$ 500 mil em perdas graças à automação de suas linhas de produção. Isso porque, com a utilização desta, é possível eliminar riscos, pelo maior controle dos produtos ma- nufaturados – principalmente no que diz respeito a um dos prin- cipais gargalos da indústria, o extravio ou roubo de mercadoria durante a distribuição. A estima- tiva da Fiergs é de que 20% dos crimes cometidos contra a in- dústria gaúcha correspondam a roubo ou furto de carga, segundo a sondagem com a indústria. Os dados sobre os desvios de esto- que e armazéns são ainda mais alarmantes, ao corresponderem a mais de 29% dos delitos.“Caso não tivéssemos a ras- treabilidade total de nossos pro- dutos, nestas circunstâncias, o cliente acharia que houve irres- ponsabilidade da empresa”, co- menta Kautzmann, que lembra que, com o documento de expe- dição adequado e sistematizado, a reparação do dano por extra- vio da mercadoria passa a ser da transportadora.

O controle total passa a ser possível a partir da utilização do GTIN (sigla em inglês para Nú- mero Global de Item Comercial Seriado), que serve como identi- ficador individual de estruturas de dados, ou seja, cada produto recebe um código GS1 único, que pode ser lido em 150 países. “Isso evita a criação de itens virtual- mente, tanto pela a falha humana quanto pela má-fé no processo de separação e preparo de pedidos da indústria”, explica o gerente.

O próximo passo da automação seria a troca eletrônica de dados com toda a cadeia produtiva.

O QUE É COMPLIANCE?

Comply, em inglês, significa “agir em sintonia com as regras”, o que já explica um pouquinho do termo. Compliance, em termos didáticos, significa estar absolutamente em linha com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas para o seu negócio. É a atividade de assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento. E isso vale para as esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária, ética etc.

FONTE: ENDEAVOR BRASIL

RAIO X DOS PARQUES INDUSTRIAIS

FONTE: PESQUISA DIAGNÓSTICO DA AUTOMAÇÃO NO BRASIL, REALIZADA PELA GS1 E PELA CONSULTORIA GFK, EM SETEMBRO DE 2016 E MAIO DE 2017

utilizam radiofrequência para localização de produtos no estoque possuem um canal de atendimento ao cliente 76%

das linhas de produção são automatizadas 68%

das empresas monitoram eletronicamente as atividades do seu colaborador via GPS ou aplicativo 33%

utilizam informações do perfil do cliente para oferecer produtos 17%

realizam troca eletrônica de dados com seus parceiros 15%

7%

PRESIDENTE:

Rosnei Alfredo da Silva CONSELHEIROS

Adão Oscar Wolff, Caetano Bianco Neto, Caio Borges Ferreira, Danilo Cristófoli, Ernani Reuter, Haroldo Ferreira, José Carlos Brigagão do Couto, Júnior César Silva, Lioveral Bacher, Marco Antônio Coutinho, Marco Lourenço Müller, Nilson Erineu

Spohr, Paulo Roberto Konrath, Paulo Roberto Schefer, Paulo Vicente Bender, Renato Klein, Ricardo Wirth, Sérgio Gracia e Werner Arthur Muller Júnior

PRESIDENTE-EXECUTIVO:

Heitor Klein CONSULTORES

Adimar Schievelbein e Edson Morais Garcez

ABINFORMA é o informativo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados Nº 314 Novembro 2017 Ano XXVII EDIÇÃO

Alice Rodrigues (Mtb. 12.832) Diego Rosinha (Mtb. 13.096)

TEXTOS Diego Rosinha FOTOS

Equipe Abicalçados e Divulgação PRODUÇÃO GRÁFICA Gabriel Dias

CONTATO

Rua Júlio de Castilhos, 561 Novo Hamburgo/RS Cep: 93510-130 Fone: 51 3594-7011 imprensa@abicalcados.com.br www.abicalcados.com.br @abicalcados /abicalcados /company/abicalcados

Conselho Deliberativo

(3)

A

Abicalçados promoveu, durante a tarde do último dia 18 de outubro, o Workshop Inovação na Práti- ca, que trouxe os especialistas professor universitário Fe- lipe Menezes, o consultor de projetos Alexandre Peteffi e analistas da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para fazer com que os mais de 20 empresários partici- pantes colocassem “a mão na massa”.

O evento iniciou com a exposição do professor Felipe Menezes, que apresentou os conceitos de Inova- ção e as relações dos mesmos com a chamada Indús- tria 4.0, na qual a evolução deixa de ser linear e passa a ter uma velocidade exponencial. Segundo ele, hoje vivemos uma espécie de quarta Revolução Industrial.

“Trata-se não de uma era de mudança, mas de uma mudança de era. Talvez sejamos privilegiados de estar vivendo este momento”, disse.

A Indústria 4.0, o principal motor desta nova era, tem como fundamental para o seu funcionamento os sistemas ciber físicos, onde o digital mistura-se com o material, o intangível com o tangível. Menezes citou exemplos da badalada Internet das Coisas (IoT – sigla em inglês), conceito que considera todos os produtos conectados à rede.

Segundo ele, com internet e uma impressora 3D, por exemplo, se pode ter qualquer produto, de casas a brinquedos – em determinado momento do workshop ele mesmo imprimiu alguns brinquedos baixados de sites da internet utilizando uma impressora 3D cons- truída por ele e dois alunos a um custo de R$ 2.200.

“Hoje as criações são mais importantes do que os pro- dutos físicos. A era digital tem como característica não ser linear, ser altamente conectada, multidisciplinar e assume um caráter exponencial imprevisível, algo to- talmente diferente do que vivíamos até a terceira re- volução industrial”, acrescentou, citando empresas que, apostando nessa nova era chegam a faturar, juntas, mais de US$ 300 bilhões por ano.

Big Data

Menezes ressaltou que, nesses novos tempos, com a economia digital, tudo fica registrado, formando um enorme banco de dados que pode ser aproveitado pe- las empresas. “Tudo que é digital deixa rastros, rastros que chamamos de Big Data e que, inclusive, têm criado uma nova profissão, a de cientista de dados”, comentou.

O professor citou ainda a proliferação das FabLabs, fábricas digitalizadas que têm na cocriação um dos seus fundamentos principais, na qual os “makers” ga- nham cada vez mais espaço. “Agora cabe a nós, em- presários e criativos, saber identificar as oportunidades nessa mudança de era. Eu trouxe tudo isso para vocês para mostrar que estamos numa esteira, não tem vol- ta, e se pararmos podemos cair. O importante é saber que toda a empresa de sucesso no futuro deverá ter um propósito claro, apostando em novas tecnologias, no- vos mindsets e novos modelos de negócios”, concluiu.

Projetos

Na sequência, a apresentação ficou por conta dos ana- listas da Finep, Rafael Paganotti e Marco Polli, que expli- caram quais projetos realmente inovadores são passíveis de financiamento do órgão ligado ao Governo Federal.

No primeiro momento, Paganotti desenvolveu o

tema inovação, os conceitos de produtos inovadores, essenciais para a aquisição do apoio da Finep. “Impor- tante ficar claro que apoiamos produtos e não infraes- trutura, ou seja, o meio para se chegar ao produto ino- vador. Para que um projeto tenha sucesso, ele precisa ser de um produto pioneiro, além de ser muito bem descrito pela empresa”, destacou, acrescentando que é preciso “partir do fim para o início”, contextualizando a criação dentro das diretrizes da Finep e da Lei do Bem – que concede incentivos tributários para produtos di- ferenciados e inovadores.

Paganotti detalhou, ainda, a construção do Plano Estratégico de Inovação (PEI), com destaque para o pioneirismo da criação, o impacto interno e externo, a competitividade, entre outros pontos. Após a expla- nação, o analista distribuiu dois projetos fictícios en- viados para análise da Finep, um de um hotel susten- tável e outro da indústria de calçados, que pretendia financiamento para criar produtos diferenciados vol- tados ao mercado internacional. No primeiro projeto, o investimento era praticamente todo concentrado em infraestrutura e pessoal, o que apontou um erro e portanto não teve a aprovação da Finep. Já o se- gundo projeto teve sucesso, pois trazia investimentos relevantes em pesquisa e desenvolvimento para adap- tação e criação de novos produtos para a expansão no mercado internacional.

A exposição da Finep encerrou com a apresentação de Polli sobre a Lei do Bem e as suas diretrizes. A Lei, cria- da em 2005, dispõe sobre incentivos fiscais para inova- ção. “Para buscar esses incentivos é fundamental um de- partamento de contabilidade e também uma assessoria jurídica, pois a Lei traz instruções burocráticas da Receita Federal do Brasil, instituídas a partir de 2011”, explicou.

Segundo ele, as empresas enquadráveis na Lei do Bem devem adotar o regime de Lucro Real, apresen- tarem lucro fiscal no ano, serem regularizadas com o Fisco e terem investimentos comprovados em pesquisa e desenvolvimento. “Basicamente, por toda a estrutura necessária, é uma lei para empresas de grande porte”, acrescentou.

Entre os incentivos previstos na Lei do Bem, estão:

dedução de despesas operacionais em pesquisa e de- senvolvimento no IR ou CSLL; redução de 50% no IPI para compra de equipamentos destinados à pesquisa e desenvolvimento; depreciação imediata dos equipa- mentos comprados para pesquisa e desenvolvimento;

entre outros.

O evento teve ainda a apresentação do consultor Alexandre Peteffi, da SudPartners, que ressaltou as prin- cipais linhas de apoio para inovação, órgãos que fazem subvenção ou financiamento de projetos. Para a cons- trução de projetos, Peteffi concedeu dicas importantes:

ler atentamente os formulários – segundo ele, 50% dos projetos não chegam a ser analisados por conta de erros; ter clareza e objetividade na redação; demons- trar conhecimento do mercado de atuação; apontar a viabilidade técnica do produto; apontar os diferenciais perante os demais produtos; criar metas atingíveis; e a utilização indicadores reais.

O Workshop de Inovação na Prática foi uma reali- zação da Abicalçados e contou com o apoio da Finep e da SudPartners.

ABICALÇADOS

PROMOVE WORKSHOP

DE INOVAÇÃO NA PRÁTICA

ESPECIAL

INFORME JURÍDICO

Nesta edição do Informe Jurídico, você confere:

e-Social

Lembramos que a entrada em vigor do eSocial, para as empresas com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), será em 01/01/2018. Tendo em vista a proximidade da validação e a falta de indícios de prorrogação (ape- sar dos pleitos), a orientação que vem sendo dada pelo Comitê Gestor é a de que as empresas iniciem o quanto antes a fase de testes e cadastros iniciais.

Além da página oficial do e-Social, também foi di- vulgada a árvore do conhecimento, que contempla vídeos explicativos de curta duração. Foi publicado, ainda, o layout da versão 2.4, que incorpora as mu- danças de legislação trabalhista.

Exclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS/COFINS Em 15/03/2017 o Plenário do Supremo Tribunal Fede- ral decidiu que o ICMS não integra a base de cálcu- lo das contribuições para o PIS e a Cofins - Recurso Extraordinário (RE) 574706. Todavia, não estava paci- ficada a questão sobre qual o momento inicial da vi- gência desta decisão judicial, já que não havia pedido de modulação dos efeitos do julgamento. Com a pu- blicação posterior do acórdão, os ministros poderiam se pronunciar caso fossem interpostos embargos de declaração com essa finalidade e trazendo elementos para a análise. O impacto do entendimento da Cor- te, porém, só será dimensionado agora, pois no dia 02/10 o STF publicou o acórdão e as partes tinham até cinco dias para protocolar embargos de declara- ção com o intuito de ser sanada qualquer omissão no julgamento. A Fazenda Nacional já apresentou os Embargos em 19 de outubro. A União quer que a de- cisão produza efeitos apenas a partir de 01 de janeiro de 2018 e os ministros não têm prazo para julgar o provável recurso.

Reintegra

No ano de 2017 o benefício do Reintegra para os ex- portadores é de 2%. Por meio do Decreto 9.148/2017, o Governo reduziu a porcentagem de aplicação do Reintegra para o ano de 2018, ou seja, em vez de 3%

como estava previsto, manterá os 2% que vem sendo aplicado hoje (2017).

Notícias siscomex exportação

064/2017: Desde o dia 04/10/2017, empresas que não desejam atuar diretamente na importação, poderão, ao obter o benefício do Drawback Integrado Suspen- são, delegar a terceiros a função de importar.

065/2017: Foi publicado no dia 05/10/2017, no canal do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) no YouTube (MdicGovBr), o primeiro de uma série de tutoriais que serão produzidos pelo DECEX sobre o sistema Drawback Isenção. Nesse pri- meiro tutorial, é dado um panorama inicial do siste- ma. Os próximos tutoriais, que estão previstos para serem publicados até dezembro de 2017, serão sobre

“Como criar um Ato Concessório Integrado Isenção”

e “Como imprimir um Ato Concessório Integrado Isenção.”

066/2017: Desde o dia 04/10/2017, as exporta- ções registradas por meio da Declaração Única de Exportação (DU-E) poderão ser utilizadas para com- provar Atos Concessórios (AC) de Drawback Suspen- são, com exportações próprias (AC dos tipos Comum e Genérico), conforme Portaria SECEX nº 38, de 3 de outubro de 2017.

(4)

Abicalçados apresenta Brazilian Footwear na FIEMG Automação logística será ponto chave

de gestão na Fábrica Conceito da Fimec 2018

BADESUL LANÇA PROGRAMA

DE APOIO AO SETOR CALÇADISTA

O

programa Badesul Coureiro Cal- çadista foi lançado no último dia 18 de outubro, na Fenac, em Novo Ham- burgo/RS, em uma ação que contempla oportunidades importantes para a cadeia coureiro-calçadista. A solenidade de lan- çamento ocorreu dentro da programa- ção do Seminário de Crédito e Sessão de Negócios, promovido pelo Sebrae e contou com o apoio da Abicalçados e entidades setoriais. O programa, apresen- tado pela diretora-presidente do Badesul, Susana Kakuta (foto), apoiará os calçadis- tas no desenvolvimento tecnológico e de gestão empresarial, para incentivar a qualificação e inovação da produção de insumos às marcas locais, promovendo o fortalecimento, a diversificação e a con- solidação da competitividade do produto regional ao mercado global.

Susana destacou que o acesso ao crédito é um gargalo histórico para as indústrias e ressaltou que o Badesul

tem uma carteira de R$ 3,4 bilhões, cuja aplicação tem como um dos objetivos a modernização de setores tradicionais da

economia gaúcha, como é o calçadista.

Especificamente para o programa voltado aos calçadistas, Susana explicou que o apoio se dará por meio da facilita- ção do acesso ao crédito para as empre- sas do cluster, a partir do apoio técnico e de gestão do Sebrae gaúcho, de con- dições diferenciadas de financiamento por parte do Badesul e da disponibiliza- ção de fundo de aval como garantia pela Garantiserra. “É importante ressaltar que destinaremos até R$ 50 milhões para fi- nanciar projetos de pequenas e médias empresas para projetos de R$ 100 mil a R$ 1 milhão, com o prazo total de até 60 meses”, disse.

Além da agência de fomento, do Sebrae/RS e da Garantissera, o programa terá apoio da SDECT, Abicalçados, ACI, Abrameq, Assintecal e Arezzo&Co.

ABINOTÍCIAS

Com o objetivo de detalhar as ações do Brazilian Footwear, bem como o potencial do programa de apoio às expor- tações de calçados mantido pela Abicalçados e pela Apex- -Brasil, ambas as entidades participaram de um encontro na sede da Federação das In- dústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) no último dia 23 de outubro.

Participaram, pelas en- tidades, as gestoras do Pro- jeto pela Apex-Brasil, Isabel Fontoura, e pela Abicalçados, Roberta Ramos, além do pre- sidente-executivo da associa- ção calçadista, Heitor Klein.

Na oportunidade, eles explica-

ram às lideranças calçadistas mineiras presentes o funcio- namento do Programa. “Ex- plicamos em detalhes como funciona o programa Brazilian Footwear, apresentando rela- ção de investimento e contra- partidas, seleção de mercados prioritários, matriz de segmen- tação de empresas e focos es- tratégicos”, ressaltou Isabel.

Já Klein apontou a im- portância da aproximação com os calçadistas mineiros, que tem seu principal polo na cidade de Nova Serrana.

“Essa aproximação foi muito importante para esclarecer os critérios para participação nas ações do programa, mos-

trando a preocupação que temos com a preparação das empresas para a exportação”,

destacou o executivo, acres- centando que o trabalho, rea- lizado em conjunto com Cen-

tro Internacional de Negócios (CIN), braço de internaciona- lização da FIEMG, pode trazer

resultados satisfatórios para o incremento e qualificação das exportações de calçados.

Estavam presentes na reu- nião, representantes da FIEMG/

CIN, da Abicalçados, da Apex- -Brasil, do Sindicato Intermu- nicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova), do Sindicato da Indústria de Bolsas do Estado de Minas Ge- rais (Sindibolsas), do Sindicato da Indústria de Calçados do Estado de Minas Gerais (Sin- dicalçados), do Sindicato da Indústria de Calçados de Ube- raba (Sindcau) e do Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros e Peles no Estado de Minas Gerais (Sindipeles).

A 42ª Feira Internacional de Cou- ros, Produtos Químicos, Compo- nentes, Máquinas e Equipamen- tos para Calçados e Curtumes (Fimec), que acontece entre os dias 6 e 8 de março, na Fenac, em Novo Hamburgo/RS, será palco para a apresentação da metodologia difundida pelo Sis- tema de Operações Logísticas Automatizadas (Sola). A exposi- ção será realizada na operação da fábrica (expedição e linhas de montagem) e conta com estan- de próprio do projeto, idealizado pela Abicalçados e que tem no seu comitê gestor empresas as- sociadas da entidade.

Conforme Igor Hoelscher, consultor da Abicalçados, a

proposta é apresentar aos vi- sitantes, no espaço Salão de Logística, as soluções do pro- jeto, que permitem padrões globais e boas práticas para a codificação, processo e troca eletrônica de dados (EDI) com um melhor controle e rastrea- bilidade de todo o processo de logística. “As empresas têm custos elevados em logística, o que influencia na competiti- vidade. Com a adoção do Sola, elas poderão reduzir significa- tivamente os custos, especial- mente no retrabalho gerado por erros decorrentes de pro- cessos manuais no controle da entrada, saída e movimen- tação de mercadorias”, co-

menta, acrescentando que a rastreabilidade permitida pelo sistema também inibe perdas, desvios, extravios, falsificação e pirataria.

Projeto

O Sola é a continuidade do Grupo de Otimização Logística (GOL) do setor calçadista. No início de 2002, viu-se a possi- bilidade de ampliar a utilização das ferramentas de automação em toda a indústria para fo- mentar a competitividade do setor. Desde então, o propósi- to é de difundir o uso de um padrão internacional que sirva para qualquer empresa, para o mercado interno ou externo, a

fim de substituir modelos pro- prietários (servem apenas para a própria empresa que aplica e não é aproveitado na cadeia).

Assim, um grupo de em- presas se reúne periodica- mente através de um Comitê

Gestor para discutir os desafios e definir a metodologia a ser aplicada para automatizar os processos e dar velocidade nas transações comerciais sem re- trabalho. Mais informações no site sola.org.br.

Nicolle Frapiccini/Grupo Sinos

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A

Abicalçados estará em São Paulo/SP para partici- par da primeira edição do Preview Couromoda 2018, que ocorrerá entre os dias 9 e 11 de novembro, no pavilhão azul do Expo Center Norte. A entidade, que terá estande próprio (RUA E - 105/106), estará apresentando o Estudo 15 Direções, que aponta macrotendências para o futuro da indústria calçadista.

A gestora de Projetos da Abicalçados, Roberta Ra- mos, explica que, na oportunidade, o Estudo será tra- balhado no formato de workshop entre especialistas e empresários do setor calçadista. “Mais do que apresentar e detalhar as macrotendências, teremos um exercício prático, de como elas poderão ser trabalhadas, efetiva- mente, nas empresas do setor”, comenta.

O estudo, intitulado “15 Direções para o futuro da In- dústria de Calçados”, é uma realização conjunta da Abi- calçados e do Instituto Euvaldo Lodi, braço de pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS).

Macrotendências

O material, disponível no site www.15direcoes.com.br, traz a influência dos seguintes temas: Máquinas inteli- gentes como vantagem competitiva; Fabricação distri- buída; Comunidades criativas; Envelhecimento da popu- lação mundial; Humanos potencializados; Genderless;

Economia global em transformação; Cultura local em mercado global; O varejo em transformação; A empresa na sociedade; Virtualmente presente; Todos os produtos se tornarão serviços; Sustentabilidade como estratégia;

Escassez de recursos tradicionais; e Economia circular.

Evento

O Preview Couromoda reúne algumas das principais marcas calçadistas brasileiras que estarão lançando suas coleções de outono-inverno na Couromoda de 2018, evento realizado em janeiro daquele ano. Esta- rão presentes 150 expositores apresentando mais de 500 coleções de calçados, bolsas e acessórios. Em termos de visitação, está prevista a presença de 1,5 mil dos mais importantes lojistas, representando os maio- res mercados do país. Além do Preview Couromoda 2018, ocorrem, em paralelo, o Congresso Couromoda Digital e o European Shoe Case. “O Preview é um en- contro que vai apresentar as novas modelagens para a temporada de outono-inverno que serão lançadas em janeiro de 2018, na Couromoda, dando a oportu- nidade de lojistas e fabricantes afinarem as propostas.

Já no European Shoe Case, vamos ponderar sobre a moda que está fazendo sucesso e vendendo de fato nas vitrines da Europa. O Congresso Couromoda Di- gital, por sua vez, trará informações sobre os novos

rumos do varejo na era digital”, adianta o diretor geral da Couromoda, Jeferson Santos (foto).

Confira a programação dos eventos, a lista de expo- sitores e mais detalhes em www.couromodadigital.com.

ABICALÇADOS PARTICIPA

DO PREVIEW COUROMODA 2018

ABINOTÍCIAS

Abicalçados participa do Encontro Econômico

Brasil-Alemanha de 2017

Apex-Brasil lança programa E-xport

A Abicalçados e demais en- tidades representativas da cadeia coureiro-calçadista (Abrameq, Assintecal e e AicSul) participam, de 12 a 14 de novembro, do 35º En- contro Econômico Brasil e Alemanha (EEBA), que neste ano acontece na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), em Porto Alegre/RS. O es- tande coletivo ficará no en- dereço EM12A.

Na oportunidade, as em- presas inscritas, que tem até o dia 10 de novembro para confirmar a participação pelo www.eeba2017.com, pode- rão criar e estreitar laços com empresários alemães em ro- dadas agendadas para os dias 12 de novembro, das 12h às 18h, e 13, das 8h às 12h. Con- forme a organização, são es- perados dois mil empresários dos dois países no evento, que além de agendas de ne- gociações, contará com pai- néis econômicos e fóruns.

Segundo a coordenado- ra de Promoção Comercial da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli, durante os três dias, a entidade apresentará seus projetos, com ênfase ao Bra- zilian Footwear, programa de apoio às exportações de cal- çados mantido em parceria

com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e o Future Footwear, realizado em parceria com a Assinte- cal, Abrameq, CICB, IBTeC e IBB. Além dos representantes da cadeia coureiro-calçadis- ta, estarão representados os setores: Agricultura, Auto- motivo, Biotecnologia, Cons- trução Civil, Ecologia e meio ambiente, Eletrônica, Energia, Equipamentos, Tecnologias, Instrumentos, Impressão, Pa- pel e Embalagens, Indústria criativa, Indústria de emba-

lagens, Indústria Marítima, Infraestrutura, Ingredientes alimentares, Máquinas e Equi- pamentos, Mecânica, Medici- na e Farmacêutica, Mineração e petroquímica, Pecuária e madeira, Produtos de Consu- mo & Varejo. Químicos, Re- ciclagem, Saúde, Segurança, Sustentabilidade, Têxtil, TIC &

Telecom, Transporte e Logís- tica e Turismo.

EBBA

O 35º EEBA busca reunir empresários dos dois paí- ses interessados em estrei-

tar relações, selar parcerias, intercambiar tecnologias e efetivar negócios. O pú- blico-alvo do evento são lideranças empresariais da área industrial e autorida- des governamentais que irão protagonizar e viven- ciar atividades de expansão de visões e perspectivas para a promoção de rela- ções de negócios. Palestras, seminários, visitas técnicas e encontros de negócios integram a programação do evento. Saiba mais no site www.eeba2017.com .

Um mercado que movimentou US$ 1,16 trilhão em 2017 é a menina dos olhos de qualquer empresário.

Só que este mercado, especificamente, está pulveri- zado pelo mundo: trata-se do mercado global de co- mércio eletrônico. É de olho no imenso potencial de expansão da participação brasileira no e-commerce que a Agência Brasileira de Promoção de Exporta- ções e Investimentos (Apex-Brasil) lança o Programa E-xport Brasil, uma iniciativa que envolve um amplo portfólio de serviços, incluindo capacitação, mento- ria, inteligência e ações de promoção comercial, para as empresas brasileiras explorarem todo o potencial que o comércio digital tem para impulsionar as ex- portações nacionais.

O programa foi lançado em São Paulo nos dias 30 e 31 de outubro, e seu foco inicial é explorar os maiores mercados digitais no mundo, como China, Estados Unidos, Argentina e México. Entre as parce- rias estratégicas que a Agência já vem estruturando estão marketplaces consolidados no mundo, como Alibaba Group, Amazon e Mercado Livre. Em um se- gundo momento, também será trabalhada a inter- nacionalização das plataformas de e-commerce das empresas brasileiras.

O PORTFÓLIO E-XPORT:

Programa de mentoria para empresas brasileiras: en- volve capacitação para e-xport com consultores es- pecializados nos quatro mercados. No primeiro ano de execução do E-xport (entre 2017 e 2018), serão selecionadas entre 30 e 100 empresas por mercado;

Inteligência: desenvolvimento de e-book sobre como

“e-e-xportar” para esses mercados estratégicos;

Realização de campanhas: para aproveitar ações especiais como Black Friday, Single´s Day na China, entre outros;

Realização de missões: seleção estratégica de ações para ativação em mercados estratégicos;

Realização de roadshows pelo Brasil: com pa- lestras e workshops para sensibilizar e divulgar a nova plataforma.

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Feira Expo Riva Schuh - Itália Fevereiro

Negócios imediatos: US$ 3,94 milhões Alinhavados: US$ 21,41 milhões Feira IFLS - Colômbia Fevereiro

Negócios imediatos: US$ 2,88 milhões Alinhavados: US$ 18,47 milhões Feira theMicam - Itália Fevereiro

Negócios imediatos: US$ 8,75 milhões Alinhavados: US$ 22 milhões

Feira FN Platform - Estados Unidos Fevereiro

Negócios imediatos: US$ 1,6 milhão Alinhavados: US$ 5,3 milhões Missão Rússia

Junho

Alinhavados: US$ 4,12 milhões Feira Expo Riva Schuh - Itália Junho

Negócios imediatos: US$ 7,5 milhões Alinhavados: US$ 24,47 milhões

Feira ColombiaModa - Colômbia Julho

Negócios imediatos: US$ 802 mil Alinhavados: US$ 873 mil Feira IFLS - Colômbia Agosto

Negócios imediatos: US$ 1,55 milhão Alinhavados: US$ 6,2 milhões Feira FN Platform - Estados Unidos Agosto

Negócios imediatos: US$ 2 milhões Alinhavados: US$ 6,3 milhões

Feira theMicam - Itália Setembro

Negócios imediatos: US$ 12 milhões Alinhavados: US$ 45 milhões

Total de negócios imediatos:

US$ 41 milhões

Total de negócios alinhavados:

US$ 154 milhões

Total gerado em 2017:

US$ 195 milhões

A

s exportações de calçados foram infladas em US$

195 milhões por conta de ações internacionais do programa Brazilian Footwear ao longo de 2017. O resul- tado, que consta nos relatórios, é fruto de dez eventos, nove feiras e uma missão internacional (veja na box abaixo). De forma imediata, ou seja, de negócios realiza- dos in loco, a soma é de US$ 41 milhões.

A gestora de Projetos da Abicalçados, Roberta Ra- mos, explica que a expectativa de negócios, de quase US$ 200 milhões, soma as vendas alinhavadas duran- te as ações. “Esse número é cerca de 20% do total de exportações brasileiras de calçados, que devem somar cerca de US$ 1 bilhão em 2017”, comenta a gestora, que vê uma recuperação gradual nos embarques do setor, apesar da desvalorização recente da moeda norte-ame- ricana sobre o real, o que torna o produto nacional mais caro no exterior.

Brazilian Footwear

Segundo Roberta, o número do levantamento deve ser comemorado como mais um sucesso do programa de apoio às exportações mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e In- vestimentos (Apex-Brasil) desde o ano 2000. “Apesar das crises internacionais e domésticas que passamos,

somadas aos problemas estruturais brasileiros que pre- judicam a competitividade, nesses 17 anos de convênio conseguimos mudar a modalidade de exportação, subs- tituindo o que era grande parte de private label - quan- do no produto é colocada a marca do importador - por marcas próprias, levando a marca Made in Brazil para o mundo”, acrescenta Roberta.

Outro ganho relevante em quase duas décadas de parceria foi o aumento no número de destinos, diminuin- do a dependência de mercados específicos e pulverizan- do ainda mais as exportações do calçado verde-amarelo.

“Antes do convênio, exportávamos para 99 destinos, nú- mero que hoje ultrapassa 150”, conclui a gestora.

Renovado a cada dois anos, atualmente o Brazilian Footwear para o biênio 2017/2018 tem um aporte total de R$ 36,46 milhões para ações de promoção interna- cional do calçado brasileiro, que incluem participação em feiras, missões comerciais, estudos de prospeção, projetos de imagem, projetos compradores - que trazem importadores para o Brasil, entre outros. São considera- dos mercados-alvo do programa a França, o Reino Unido, os Estados Unidos, a Colômbia, a China/Hong Kong e os Emirados Árabes Unidos. Atualmente, as 193 empresas associadas ao Brazilian Footwear respondem por mais de 80% do total gerado com as exportações de calçados.

PROGRAMA DE PROMOÇÃO ÀS EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS, DESENVOLVIDO PELA ABICALÇADOS EM PARCERIA COM A APEX-BRASIL

BRAZILIAN FOOTWEAR

AÇÕES INTERNACIONAIS GERAM QUASE

US$ 200 MILHÕES PARA CALÇADISTAS EM 2017

Brazilian Footwear promove projetos na Zero Grau

O programa de apoio às exportações de calçados Brazilian Footwear, man- tido em conjunto pela Abicalçados e Apex-Brasil, estará presente na Zero Grau. A feira, que acontece em Gra- mado/RS, entre os dias 20 e 22 de novembro, receberá o Projeto Com- prador Vip, que nesta oportunidade trará uma compradora colombiana, e o Projeto Imagem, que terá três jor- nalistas, uma russa e dois argentinos.

Da Colômbia, desembarca para a feira gaúcha a compradora Maria Virginia Alvarez, que busca calçados masculinos e femininos para abas- tecer a Flamingo, uma das maiores redes daquele país. Com 18 pon- tos de venda e trabalhando espe- cialmente com países asiáticos, a empresa busca ampliar a relação comercial com os calçadistas brasi- leiros. Segundo Letícia Sperb Mas- selli, coordenadora de Promoção Comercial da Abicalçados, trata-se de uma compradora com grande

potencial. “O mercado colombiano vem crescendo ano após ano. Com uma economia consolidada, com um PIB que cresceu mais de 5% nos anos de 2015 e 2016 e tem perspec- tiva de crescer outros 2% neste ano, o país vem aumentando a demanda por calçados”, avalia Letícia, ressal-

tando que a classe média colom- biana cresceu 30% nos últimos dez anos.

Mercado crescemte

Dos calçados importados pela Co- lômbia, o Brasil responde pela ter- ceira posição entre as principais ori-

gens, sendo responsável por cerca de 15% do total de calçados que en- tram no país sul-americano. No ano passado, foram embarcados para lá quase 10 milhões de pares verde- -amarelos que geraram mais de US$

43 milhões, crescimentos de 24%

em volume e de 5,3% em receita no comparativo com 2015.

Imagem

Além do Projeto Comprador Vip, o Brazilian Footwear estará presente com o Projeto Imagem, que nesta oportunidade traz a jornalista russa Timashova Natalia, da Shoes Report, revista moscovita que circula em toda a Rússia e também nos países vizinhos, como Belarus, Ucrânia e Cazaquistão; e os jornalistas argen- tinos da CueroAmerica, Mauricio Herzovich, e da Serma, Aldo Del- fino. Segundo a responsável pela Promoção de Imagem da Abicalça- dos, Alice Rodrigues, o projeto tem

o objetivo de dar maior visibilidade ao calçado brasileiro por meio de publicações especializadas.

Otimismo

O diretor da feira, Frederico Pletsch ressalta que a perspectiva favorável aponta que a feira terá mais expo- sitores e visitantes neste ano. “A estimativa é fechar o evento com um aumento de cerca de 10% nos espaços comercializados. Estamos otimistas em termos uma feira ain- da maior do que a que fizemos no ano passado, que já foi um marco para lançamentos de outono-inver- no”, projeta.

A Zero Grau, que lançará as co- leções de mais de 1,2 mil marcas de calçados e acessórios no Serra Park, é uma promoção da Merkator Feiras e Eventos apoiada pelos sindicatos das indústrias de Estância Velha, Ivoti, Igrejinha, Novo Hamburgo, Parobé, Sapiranga e Três Coroas.

CONFIRA AS AÇÕES REALIZADAS EM 2017

Dinarci Borges/FlashTop

Referências

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