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MIGRACIDADES RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO /2O21

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MIGRA CIDADES

RELATÓRIO DE

DIAGNÓSTICO /2O21

VENÂNCIO AIRES • RS

(2)

VENÂNCIO AIRES • RS

Região: Sul População: 72.373 Registro de migrantes internacionais (SISMIGRA, junho/2021): 354

Dados sobre o relatório Pessoas de referência durante o MigraCidades 2021:

Claidir Neli Kerkoff Trindade Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social

Sandra Andreia Mendonça Soares Secretaria Municipal de Assistência Social Data de fornecimento das informações pelo governo local: 01/07/2021

Dados de Contato com o Governo Local Setor de referência para atendimento aos migrantes:

Setor de Acolhimento de Imigrantes, Refugiados e Apátridas Telefone:

(51) 9770-0718 Endereço:

Rua General Osório n. 1430

INFORMAÇÕES GERAIS

(3)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

A Plataforma MigraCidades 4

O Relatório de Diagnóstico 7

Diagnóstico geral do governo local 8

Boas práticas 10

Estrutura institucional de governança e estratégia local 11

Capacitação de servidores públicos e sensibilização

sobre direitos das pessoas migrantes 12

Participação social e cultural de migrantes 13

Transparência e acesso à informação para migrantes 14

Parcerias institucionais 15

Acesso à saúde 16

Acesso e integração à educação 18

Acesso à assistência e proteção social 20

Acesso ao mercado de trabalho 22

Acesso, acolhimento e serviços de proteção:

gênero, LGBTIQ+ e igualdade racial 24

Prioridades do governo local 26

SUMÁRIO

(4)

A Plataforma “MigraCidades – Apri- morando a Governança Migratória Local no Brasil” é uma parceria entre a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Universidade Fe- deral do Rio Grande do Sul (UFRGS), que conta com apoio da Escola Nacio- nal de Administração Pública (ENAP) e financiamento do Fundo da OIM para o Desenvolvimento.

A plataforma visa a informar e fortalecer a

capacidade de governança local das migra- ções, a partir da verificação da presença de 10 dimensões de governança migrató- ria. As dimensões estão divididas em dois grupos. O primeiro, dimensões de gover- nança, se dedica a analisar o desenho ins- titucional das políticas locais. O segundo, dimensões de acesso a direitos, avalia o acesso à saúde, à educação, ao mercado de trabalho, dentre outros aspectos rela- cionados à integração e ao bem-estar das pessoas migrantes internacionais.

A PLATAFORMA MIGRACIDADES

Acesso à Assistência e Proteção Social Participação

Social e Cultural

Acesso e Integração à Educação Capacitação

de Servidores Públicos

Acesso à Saúde Estrutura Institucional

de Governança e Estratégia Local

(5)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

A OIM define migrante como uma pessoa que se move do seu local habitual de residência, seja dentro de um país ou através de fronteiras internacionais, de forma temporária ou permanente, por uma varieda- de de razões. Para os fins deste relatório, cujo enfoque são as migra- ções internacionais, o termo migrante será doravante utilizado para se referir a uma pessoa nacional de outro país ou apátrida que se estabe- lece temporária ou definitivamente no Brasil (nos termos da definição de imigrante da Lei de Migração nº 13.445/2017).

Esse relatório apresenta um consolidado do diagnóstico situacional das 10 dimensões de governança migratória, a partir de informações fornecidas pelo próprio governo, de modo a auxiliar o poder público local no aferi- mento, planejamento e monitoramento de suas políticas públicas para mi- gração, destravando o potencial benéfico que as migrações podem trazer para as pessoas migrantes e para as comunidades de acolhida.

A Plataforma MigraCidades faz parte dos esforços globais da OIM para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em conjun- to com o sistema ONU e seus parceiros. São 17 Objetivos ambiciosos e interconectados que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo. O MigraCidades contri- bui principalmente para a concretização da meta 10.7 dos ODS.

A PLATAFORMA MIGRACIDADES

Meta 10.7 – Facilitar a migração e a mobilidade ordenada, segura, regular e responsável das pessoas, inclusive por meio da implementação de políticas de migração planejadas e bem geridas.

(6)

Em uma tentativa de definir o conceito de “políticas de migra- ção planejadas e bem geridas”

conforme a Meta 10.7, a OIM desenvolveu o Marco de Go- vernança da Migração (Migra- tion Governance Framework – MiGOF), que estabelece os elementos essenciais da boa governança migratória. Com base no MiGOF, a OIM tam- bém desenvolveu os Indicado- res da Governança Migratória (Migration Governance Indica- tors – MGI), um conjunto de 90 indicadores que ajudam os governos a apreciarem a abran- gência de suas estruturas de governança de migração.

O MigraCidades parte da ex- periência da OIM com estas iniciativas, adaptando-as para criar um processo de certifica- ção adequado para o contexto brasileiro que contribua para o mesmo objetivo em comum:

facilitar a migração e a mobili-

A PLATAFORMA MIGRACIDADES

ODS Meta 10.7

MiGOF

MGI

(7)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

O processo de certificação MigraCidades envolve cinco etapas: a inscrição, o diagnóstico, a priorização, a certificação e o monitora- mento. Na etapa de inscrição, foi aberta uma chamada pública para municípios e estados brasileiros se candidatarem, apontando uma pessoa de referência local para acompanhamento do processo.

Após ser selecionado, o governo local foi convidado a preencher o For- mulário de Diagnóstico, composto por uma série de perguntas sobre cada uma das 10 dimensões de governança migratória. Após o preen- chimento do Formulário, deu-se início à etapa de priorização, na qual o governo local identifica quais as prioridades para o desenvolvimento de políticas migratórias no próximo período. Nesses dois momentos, a pessoa de referência local foi responsável por articular o diálogo com as diferentes áreas do governo local que executam atividades relacionadas à migração, com o objetivo de coletar respostas para o formulário e insumos para a priorização.

Este relatório consolida as respostas do governo local nas etapas de Diagnóstico e Priorização, incluindo revisões e recomendações realiza- das pela equipe do MigraCidades. Exceto quando citada a fonte, todas as informações contidas neste relatório foram fornecidas pelos próprios governos locais, através de suas pessoas de referência apontadas no iní- cio do processo. A realização do relatório é uma exigência para obten- ção da certificação, e servirá de base para a etapa de monitoramento.

O RELATÓRIO

DE DIAGNÓSTICO

(8)

Venâncio Aires é um município situado no interior do Rio Grande do Sul. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2021), o município tem uma população estimada de 72.373 pessoas.

De janeiro de 2000 a junho de 2021, 354 migrantes obtiveram o Re- gistro Nacional Migratório como habitantes do município, de acordo com dados do Sistema de Registro Nacional Migratório (Sismigra) for- necidos pela Polícia Federal.

DIAGNÓSTICO GERAL DO GOVERNO LOCAL

NÚMEROS DE MIGRANTES REGISTRADOS (jan/00 – jun/21)

Fonte: Dados fornecidos pela Polícia Federal em agosto de 2021

Principais nacionalidades

Migrantes Registrados

354

Total de registros por ano

Ano

Número de migrantes registrados

00 1

04 1

08 5

12 12

16 20

02 0

06 1

10 5

14 22

18 30

01 1

05 0

09 3

13 11

17 24

03 0

07 2

11 6

15 17

19 103

20 53

21 37

53%

Venezuela

Haiti

Colômbia

Ururguai 22%

7%

(9)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

DIAGNÓSTICO GERAL DO GOVERNO LOCAL

Modalidades da interiorização

Pirâmide etária/sexo

Feminino Masculino

60 ou mais

1% 0%

30 a 44

13% 11%

8%

0 a 14

12% 16%

45 a 59 4%

15 a 29

14% 19%

Entre abril de 2018 e agosto de 2021, o município de Venâncio Aires recebeu cerca de 214 pessoas venezuelanas por meio da estratégia de interiorização do Governo Federal. Para saber mais sobre como funciona a estratégia e quais são seus objetivos, atores e diferentes modalidades, acesse a cartilha de interiorização aqui.

Em relação às ações realizadas em 2020, o município de Venâncio Aires indicou realizar pelo menos uma ação nas dimensões de Governança que se refere à: Estrutura institucional de governança; Capacitação de servidores públicos; Participação social e cultural de migrantes e às Parcerias institucionais. Indicou também realizar pelo menos uma ação nas dimensões de Acesso a direitos, que se refere ao: Acesso à saúde;

Acesso e integração à educação; Acesso à assistência e proteção social;

e Acesso ao mercado de trabalho.

NÚMEROS DA INTERIORIZAÇÃO (abr/18 – ago/21)

Fonte: Painel da Estratégia de Interiorização, acessado em set/21.

Pessoas Venezuelanas Interiorizadas

214

Reunião Social

60%

Reunificação Familiar

13%

Vaga de Emprego Sinalizada

26%

(10)

Destacam-se como práticas positivas do governo local:

Na dimensão de Estrutura institucional de governança e es- tratégia local, a Política Municipal de Acolhimento e Atendimento a Imigrantes, Refugiados e Apátridas, instituída em 2021 pela Lei nº 6.796/2021. Essa Política visa assegurar os direitos de migrantes, apátri- das e refugiados; organizar suas demandas; prevenir sua revitimização;

adotar metodologias específicas sem discriminação; definir os fluxos de atendimento e entre outros.

Na dimensão de Acesso, acolhimento e serviços de proteção:

Gênero, LGBTIQ+ e igualdade racial, a criação do Projeto Grupo de Mulheres Migrantes que visa ser um espaço de escuta e empodera- mento das mulheres migrantes.

Na dimensão de Acesso e integração à educação, a realização do Seminário de Acolhimento para Alunos Migrantes para os professores da rede municipal de ensino, com o objetivo de construir estratégias de acolhimento nas escolas municipais.

Na dimensão de Acesso à assistência e proteção social, o Setor de Acolhimento de Imigrantes, Refugiados e Apátridas dedicado ao aces- so à assistência e à proteção social pelas pessoas migrantes.

BOAS

PRÁTICAS

(11)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

Esta dimensão busca compreender se o governo possui estratégia local ou setores ou referências locais dedicadas à formulação, ao acompanhamento e à implementação de políticas públicas e serviços voltados à migração.

O governo indicou que o Setor de Aco- lhimento de Imigrantes, Refugiados e Apátridas, instituído pela Lei nº 6.695 de 05/11/2020, se dedica à formulação e ao acompanhamento de políticas públicas sobre migração na estrutura institucional do governo local. Também relatou haver rede ou mecanismo de coordenação de ações e políticas entre diferentes setores ou fluxo para encaminhamento e acesso de pessoas migrantes a serviços de refe- rência. De acordo com o governo local, o fluxo de atendimento às pessoas migran- tes se dá da seguinte forma: após serem identificadas no município, as pessoas mi- grantes são encaminhadas à secretaria de assistência social, para cadastro no CadÚ- nico; à secretaria de saúde, para emissão do cartão SUS; e à secretaria de educação, para realização de matrícula no ensino municipal, se migrantes em idade escolar – crianças e adolescentes.

O município de Venâncio Aires indicou que há uma estratégia local de acolhi-

mento de pessoas migrantes em situ- ação de crise descrita na Lei nº 6.796, aprovada em 2021, que institui a Política Municipal de Acolhimento e Atendimen- to a Imigrantes, Refugiados e Apátridas.

De acordo com o governo, foi criado um Grupo Técnico, com representantes da Secretaria de Habitação e Desenvol- vimento Social, Secretaria da Educação e Secretaria da Saúde, para acompanhar a implementação da lei e criar meca- nismos de superação de demandas que possam surgir no processo de acolhi- mento de atendimento.

Outras ações possíveis para aprimorar a governança migratória local, são a realiza- ção de monitoramento, planejamento e a destinação de aporte orçamentário volta- do aos custos relacionados à integração de pessoas migrantes. Além disso, o governo local pode aprimorar a coordenação com outros entes federativos em temas rela- cionados à migração, como a criação de grupos de trabalhos com diferentes níveis de governança, de consórcios intermunici- pais, de convênios, de mecanismos fundo- -a-fundo, ou acordos.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

ESTRUTURA INSTITUCIONAL

DE GOVERNANÇA

E ESTRATÉGIA LOCAL

(12)

Esta dimensão busca compreender se o governo local oferta capacita- ções regulares para servidores públi- cos da gestão e dos serviços sobre a temática migratória, incluindo ques- tões de sensibilidade cultural, gênero e direitos humanos.

O município de Venâncio Aires indicou ter realizado capacitação de servidores da gestão e da assistência direta sobre a temática migratória, no último ano. De acordo com o governo local, as capacita- ções abordaram discussões sobre direitos humanos. Para aprimorar esta dimensão, o governo local pode monitorar junto aos servidores as demandas de capacitação re- lacionadas à temática migratória e abordar algumas temáticas transversais à migração nas capacitações, como: diversidade cultu- ral; gênero; e combate à discriminação, ao racismo e à xenofobia.

Além disso, para contribuir com a capaci- tação dos servidores da gestão, também pode ser divulgada e incentivada a realiza- ção de cursos online sobre temas relaciona- dos às migrações. O repositório da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) é um exemplo de espaço virtual em que é possível buscar uma série de cursos e capa- citações na temática migratória, desenvolvi- dos com o apoio da OIM e outras institui- ções que atuam na temática.

Para conhecer os cursos disponíveis na plataforma da ENAP em parceria com a OIM, acesse o link.

Para conhecer as publicações da OIM, acesse o link.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES

PÚBLICOS E SENSIBILIZAÇÃO

SOBRE DIREITOS

DAS PESSOAS MIGRANTES

(13)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

Esta dimensão busca compreender se há incentivos para participação social e cultural de migrantes junto à comuni- dade de acolhida.

O governo local indicou que foram adota- das medidas para informar e empoderar pessoas migrantes sobre seus direitos de participação social. O município destacou a representação de migrantes no Conselho Municipal de Assistência Social.

Dentre as ações com potencial de desen- volvimento futuro, está a realização de consultas públicas junto às pessoas mi-

grantes para conhecer suas necessidades e demandas, bem como a criação de vagas específicas para migrantes nos conselhos pertinentes. É importante observar a re- presentatividade de gênero nos espaços de participação social.

Em relação à participação cultural, o go- verno local pode fornecer algum tipo de apoio financeiro ou de infraestrutura e divulgação para realização de festas e fei- ras de migrantes.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

E CULTURAL

DE MIGRANTES

(14)

TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO PARA MIGRANTES

Esta dimensão busca compreender se o governo local disponibiliza, de forma presencial ou virtual, informações com- preensíveis e transparentes sobre direi- tos e obrigações das pessoas migrantes e sobre acesso a serviços públicos. Tam- bém considera se isso é feito em outros idiomas além do português.

O governo local indicou ainda não pos- suir ações ou políticas nesta dimensão.

Todavia, destacou a utilização de aplicati- vos de mensagens instantâneas para que as pessoas migrantes possam esclarecer eventuais dúvidas.

Ações com potencial de desenvolvimen- to incluem a produção de informações compreensíveis sobre direitos e deveres das pessoas migrantes e sobre acesso a serviços públicos, que podem ser dispo- nibilizadas em locais de atendimento pre-

sencial, no site e em outros canais que governo local dispuser. As informações devem ser, preferencialmente, disponibi- lizadas nos idiomas falados pelas pessoas migrantes. Para viabilizar essas traduções, uma possibilidade é estabelecer parcerias com associações ou grupos de migrantes.

Outra possibilidade para ampliar o alcance das informações é ofertá-las também em formatos acessíveis, como áudio ou vídeo.

Além disso, é possível disponibilizar na ín- tegra, com os devidos créditos, materiais produzidos por organismos internacionais e outras instituições. As publicações da OIM, disponíveis neste link, são exemplos de materiais que podem ser divulgados pela gestão como forma de ampliar o co- nhecimento das pessoas migrantes e da comunidade de acolhida.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

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AIRES • RIO GRANDE DO SUL

PARCERIAS INSTITUCIONAIS

Esta dimensão busca compreender se o governo local possui parcerias com instituições-chave para tratar da agen- da de migrações e questões relaciona- das (Ex.: grupos de trabalho ou convê- nio para execução de serviços).

O governo local indicou haver parce- ria com organizações da sociedade civil (OSCs), especialmente com igrejas evan- gélicas, batista e católicas, a exemplo da Pastoral dos Imigrantes da Paróquia da Igreja Católica São Sebastião Mártir do Município de Venâncio Aires. Além disso,

o município de Venâncio Aires indicou ter parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), que oferece cur- sos de português para migrantes, e com organismos internacionais, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).

Para aprimorar essa dimensão, o governo pode buscar parcerias com associações de migrantes, com o setor privado e com outros órgãos federativos.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

(16)

ACESSO À SAÚDE

Esta dimensão busca compreender se o governo local adota medidas para fa- cilitar o acesso de migrantes a serviços públicos de saúde, em especial os de atenção primária em saúde.

O município indicou que as pessoas mi- grantes têm acesso a serviços de atenção primária em saúde e a encaminhamento para serviços de atenção ambulatorial e hospitalar, de forma desburocratizada, sem exigência de documentos nacionais e por meio da facilitação no cadastro para o Car- tão SUS. Também indicou que a equipe de saúde local foi mobilizada para realizar a vacinação de crianças e mulheres migran- tes que residem no município. De acordo com o governo local, os serviços de aten- ção primária em saúde estão regionalizados de forma a terem equipes atuantes em to- dos os locais onde residem migrantes. Uma área com potencial de desenvolvimento futuro é o estabelecimento de orientações,

ral; realizar comunicação com migrantes nos principais idiomas falados pelas pessoas migrantes; e identificar casos suspeitos de tráfico de pessoas e casos de violência do- méstica, de gênero ou racial/étnica.

Outras ações com potencial de desenvolvi- mento pelo governo local são: a realização de campanhas e ações informativas sobre o direito à saúde de pessoas migrantes, sobre acesso aos serviços locais de saúde, e sobre o funcionamento do SUS. Uma forma de ampliar o alcance desses materiais e facilitar o acesso aos serviços de saúde pelas pes- soas migrantes é a tradução dos conteúdos para os idiomas falados pelas comunidades migrantes residentes no município. Essas traduções podem ser feitas em parceria com associações ou grupos de migrantes, por exemplo. Além disso, é importante que essas ações busquem promover a di- versidade, fortalecer a sensibilidade cultural e coibir qualquer forma de discriminação.

No âmbito da produção de informação, o município indicou que ainda não coleta da-

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AIRES • RIO GRANDE DO SUL

ACESSO À SAÚDE

nesse acesso. Recomenda-se que, ao cole- tar dados, seja feito de forma passível de desagregação por país de origem da pes- soa migrante, gênero, idade e raça/etnia.

Além de coletar e sistematizar os dados, o governo local pode também estabelecer um setor para acolher demandas das pes- soas migrantes, bem como para registrar práticas de discriminação e xenofobia nos serviços de saúde. Essas informações tam- bém podem ser transformadas em dados a serem utilizados para criar e qualificar flu- xos, programas e políticas locais.

Outra ação com potencial de desenvolvi-

mento é a criação de um setor ou referên- cia local na gestão dedicado à promoção do acesso à saúde por migrantes, que trabalhe de forma conjunta com outros setores ali- nhando demandas e ações entre secreta- rias e órgãos. Esse setor ou referência local pode trabalhar alinhado, por exemplo, com o setor da Secretaria Municipal de Assistên- cia Social, responsável pelo acolhimento e atendimento a migrantes.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

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ACESSO E INTEGRAÇÃO À EDUCAÇÃO

Esta dimensão busca compreender se o governo local adota medidas para facilitar o acesso e a integração de mi- grantes à educação.

Na dimensão de acesso e integração à educação, o governo local indicou que as pessoas migrantes têm acesso a va- gas na educação infantil e no ensino fun- damental e médio. O governo indicou, ainda, que esse acesso é feito de forma desburocratizada e que não houve casos de negativa de matrícula a migrantes no ensino municipal no último ano.

Para facilitar o acesso e a integração de migrantes, o município pode estabe- lecer orientações, fluxos ou protoco- los na rede municipal de ensino, bem como ofertar vagas no ensino técnico profissionalizante e cursos de idiomas.

A secretaria de educação pode, ainda, assessorar e acompanhar os processos

ensino, com o objetivo de abordar a te- mática migratória. Nesse sentido, desta- cou a realização do Seminário de Acolhi- mento para Alunos Migrantes, voltado aos professores da rede municipal de ensino. O seminário teve como objetivo construir estratégias de acolhimento a alunos migrantes e resultou na criação de um grupo de WhatsApp para troca de experiências entre as escolas munici- pais e o Setor de Acolhimento de Imi- grantes, Refugiados e Apátridas. Ações com potencial de desenvolvimentAções com potencial de desenvolvimento são:

criar mecanismos para capacitar os ser- vidores da educação para que possam se comunicar com migrantes em dife- rentes idiomas e para que sejam aptos a compreender diferenças culturais que podem estar relacionadas a questões de gênero e raça/etnia.

Recomenda-se também que o governo local desenvolva campanhas e ações in- formativas voltadas para as populações migrantes, acerca de temas como: direi-

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AIRES • RIO GRANDE DO SUL

ACESSO E INTEGRAÇÃO À EDUCAÇÃO

bir qualquer forma de discriminação.

O governo local informou que coleta dados sobre o perfil de acesso e deman- das de educação de migrantes, que são passíveis de desagregação por país de origem da pessoa migrante, gênero, ida- de e raça/etnia. Nesse sentido, destacou que há cerca de 100 alunos migrantes matriculados na rede municipal e esta- dual de ensino.

A estrutura existente para lidar com a questão da migração na área da educação ainda não inclui um setor ou referência local na gestão dedicado à promoção do acesso e integração das pessoas migran-

tes, que trabalhe também de forma con- junta com outros setores e grupos que atuem na temática, como associações de migrantes e organizações da sociedade civil. O estabelecimento deste setor é um aprimoramento potencial nesta di- mensão. Este setor também pode ser capacitado para acolher as demandas das pessoas migrantes e para registrar práticas de discriminação e xenofobia em estabelecimentos de ensino.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

(20)

ACESSO À ASSISTÊNCIA E PROTEÇÃO SOCIAL

Esta dimensão busca compreender se o governo local adota medidas para facilitar o acesso de migrantes a servi- ços públicos de assistência e proteção social, tais como os Centros de Refe- rência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializa- do de Assistência Social (CREAS), bem como seus programas e benefícios.

O município de Venâncio Aires indicou que as pessoas migrantes têm acesso ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), por meio de serviços como o CRAS e o CREAS, que permitem, den- tre outras ações, a realização de cadastro para benefícios sociais como o Bolsa Fa- mília e a inscrição em iniciativas de apoio à moradia. Segundo a gestão local, esse acesso é feito de forma desburocratizada.

No contexto da pandemia da COVID-19, o governo relatou ter facilitado o aces- so de migrantes ao auxílio emergencial.

grantes nos serviços, especialmente por meio do Setor de Acolhimento de Imi- grantes, Refugiados e Apátridas incluído no espaço da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social.

Em relação à capacitação, o governo lo- cal indicou que os profissionais que atu- am na assistência e proteção social estão capacitados para: acolher migrantes nos serviços de assistência e proteção social, considerando a dimensão da diversidade cultural; e identificar casos de violência doméstica, de gênero ou racial/étnica.

Recomenda-se que os profissionais sejam também capacitados para que possam se comunicar com migrantes em diferen- tes idiomas nos serviços de assistência e proteção social, compreender diferenças culturais que podem estar relacionadas a questões de gênero e raça/etnia e identifi- car casos suspeitos de tráfico de pessoas.

Outra ação com potencial de desenvol- vimento é a realização de campanhas e ações informativas, voltadas para a popu-

(21)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

No âmbito da produção de informa- ção, o município indicou que o Setor de Acolhimento de Imigrantes, Refugiados e Apátridas coleta dados sobre o perfil de acesso à assistência e proteção social de migrantes, passíveis de desagregação por país de origem da pessoa migrante, gênero e idade. Indicou ainda, que esses dados são utilizados para propor mudan- ças nos fluxos, programas e políticas lo- cais de acesso à assistência e à proteção social de migrantes. Atualmente, o Setor de Acolhimento de Imigrantes, Refugia- dos e Apátridas possui o registro de 300 pessoas migrantes, das seguintes naciona- lidades: Argentina, Colômbia, El Salvador, Haiti, Uruguai e Venezuela.

O município indicou que o Setor de Acolhimento de Imigrantes, Refugiados e Apátridas é o setor de referência da gestão dedicado ao acesso à assistência

e à proteção social pelas pessoas migran- tes e que este serviço é capacitado para acolher as demandas de pessoas migran- tes e registrar práticas de discriminação e xenofobia nos serviços de assistência e proteção social. Também indicou que esse serviço trabalha em conjunto com outros setores e coordena demandas e ações com outras secretarias. Um apri- moramento possível neste caso seria a aproximação com grupos de migrantes para identificação de demandas e cons- trução de iniciativas em conjunto para ampliar o acesso das pessoas migrantes estabelecidas no município à assistência e à proteção social.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

ACESSO À

ASSISTÊNCIA E

PROTEÇÃO SOCIAL

(22)

ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO

Esta dimensão busca compreender se o governo local adota medidas para facilitar o acesso de migrantes ao mer- cado de trabalho (setor público, setor privado ou empreendedorismo).

O governo local indicou que as pessoas mi- grantes têm acesso a acolhimento e orien- tação profissional, a vagas de emprego no setor privado, e que são adotadas medidas para desburocratização, assistência legal e administrativa para o desenvolvimento do empreendedorismo migrante e para favo- recer o acesso de mulheres migrantes ao mercado de trabalho. De acordo com o município, há uma parceria com a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS/

SINE) para oferta de cursos e vagas especí- ficas para migrantes, com destaque ao cur- so profissionalizante de costura. Informou também, que o acesso a serviços de facilita- ção de ingresso ao mercado de trabalho é feito de forma desburocratizada. Para apri-

nação por diferenças de gênero ou raça/

etnia no acesso ao mercado de trabalho.

Recomenda-se que sejam capacitados também para se comunicar com migran- tes em diferentes idiomas, compreender diferenças culturais que podem estar re- lacionadas ao acesso ao mercado de tra- balho por migrantes e a identificar casos suspeitos de trabalho em condições de- gradantes ou análogas à escravidão e casos de tráfico de pessoas e exploração laboral.

Outra ação com potencial de desenvol- vimento é a realização de campanhas e ações informativas que abordem e esti- mulem o acesso ao mercado de trabalho por migrantes, incluindo o setor privado, e que informem sobre o acesso ao mer- cado de trabalho e legislação trabalhista.

Para melhor aproveitamento, recomen- da-se que essas ações sejam disponibiliza- das em idiomas falados pelas pessoas mi- grantes e busquem celebrar a diversidade, fortalecer a sensibilização cultural e coibir qualquer forma de discriminação.

(23)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

A estrutura existente para lidar com a questão da migração na área do traba- lho no município de Venâncio Aires inclui um setor ou referência local dedicado ao acesso das pessoas migrantes ao merca- do de trabalho que coordena demandas e

ações com outras secretarias.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

ACESSO AO

MERCADO DE

TRABALHO

(24)

ACESSO, ACOLHIMENTO E SERVIÇOS DE PROTEÇÃO:

GÊNERO, LGBTIQ+

E IGUALDADE RACIAL

Esta dimensão busca compreender se o governo local adota medidas para facilitar o acesso e acolhimento de mi- grantes mulheres e LGBTIQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexu- ais, queer) a serviços de proteção, tais como casas de acolhimento, canais te- lefônicos de apoio e delegacias especia- lizadas, assim como se existem medidas para prevenir e combater a discrimina- ção racial contra migrantes.

Nesta dimensão o governo local informou que a Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, por meio do Setor de Acolhimento de Imigrantes, deu início ao Projeto Grupo de Mulheres Mi- grantes que visa ser um espaço de escuta e empoderamento das mulheres migran- tes. Ações com potencial de desenvolvi- mento pelo governo local são a adoção de medidas para que as mulheres e LGB- TIQ+ migrantes tenham acesso a delega-

para acolher mulheres e LGBTIQ+ migran- tes nos serviços de proteção, considerando a dimensão da diversidade cultural; realizar comunicação com migrantes mulheres e LGBTIQ+ em diferentes idiomas e identi- ficar casos suspeitos de tráfico de pessoas.

Além disso, o governo local pode realizar campanhas e ações informativas voltadas:

à população, que abordem o tema da não-violência, não-discriminação e prote- ção de mulheres e LGBTIQ+ migrantes;

e a mulheres e/ou LGBTIQ+ migrantes acerca de temas como mecanismos de denúncia de situações de violência, direi- tos das pessoas migrantes nesse âmbito e serviços de proteção disponíveis. Tam- bém podem ser realizadas campanhas e ações informativas voltadas ao combate ao racismo e à xenofobia.

Em relação à produção de dados, reco- menda-se que sejam coletados dados sobre acesso a serviços e demandas de proteção de mulheres e LGBTIQ+ migrantes, e tam- bém sobre denúncias de racismo e intole-

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AIRES • RIO GRANDE DO SUL

ACESSO, ACOLHIMENTO E SERVIÇOS DE PROTEÇÃO:

GÊNERO, LGBTIQ+

E IGUALDADE RACIAL

ao combate ao racismo e à xenofobia e promoção da igualdade racial, e que esse setor atua em conjunto com outros seto- res coordenando demandas e ações com outras secretarias e com associações de migrantes. Recomenda-se o estabeleci- mento de um setor dedicado à proteção

contra violência contra as migrantes mu- lheres e/ou LGBTIQ+.

Caso deseje aprimorar essa dimensão, poderá consultar experiências inspirado- ras neste documento e no banco de boas práticas da Plataforma MigraCidades.

(26)

A partir dos resultados identificados através do Formulário de Diag- nóstico, os governos locais foram convidados a indicar as prioridades para elaboração, implementação e monitoramento de políticas públi- cas relacionadas à migração durante 2022.

Esse exercício foi feito através do preenchimento de uma Matriz de Priorização, que solicitava as seguintes informações para cada proposta prioritária: 1) Dimensão do MigraCidades priorizada; 2) Detalhamento das ações planejadas; 3) Tipo de beneficiários diretos; 4) Objetivo; 5) Justificativa; 6) Efeitos esperados a partir da ação; 7) Meta que se busca alcançar com a ação; 8) Indicadores que serão utilizados para verificar os resultados alcançados; 9) Atores locais envolvidos; 10) Tipo de re- cursos necessários para implementação.

Como requisito, o governo local deveria incluir no mínimo três e no máximo 5 dimensões priorizadas, sendo necessariamente ao menos uma dimensão de governança institucional e uma de acesso a direitos.

PRIORIDADES

DO GOVERNO LOCAL

(27)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Detalhamento das Ações

Realização de encontros de Grupo de mulheres migrantes. O encontro será realizado 1 vez por mês, na paróquia São Sebastião Mártir ao mes- mo tempo em outra sala serão realizadas atividades pedagógicas com os filhos das mulheres migrantes, esta estratégia tem como objetivo a par- ticipação das mulheres que não tem onde deixar os filhos no momento do grupo. O convite é realizado para toda a mulher migrante que reside no município.

Tipo de Beneficiários(as) Diretos(as):

( ) servidores públicos ( x ) migrantes ( ) outro

Objetivo da ação

a) abordar temas relacionados à questão do empoderamento da mulher migrante; b) contribuir para a participação das mulheres nos espaços de controle social; c) fomentar a discussão sobre direitos e aspectos culturais da identidade da mulher migrante; d) trabalhar as questões sobre violência doméstica (Lei Maria da Penha); e) fortaleci- mento para inserção das mulheres migrantes no mercado de trabalho com parcerias de cursos e realização de palestras das empresas sobre as vagas de emprego na região.

Justificativa

Proporcionar um espaço de compartilhamento entre as mulheres mi- grantes que residem no município de Venâncio Aires.

Efeitos esperados a partir da ação

Inserção das mulheres migrantes no mercado de trabalho e nos cursos ofer- tados na região.

DIMENSÃO PRIORIZADA

Acesso, acolhimento e serviços de proteção:

gênero, LGBTIQ+

e igualdade racial

(28)

PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Meta que se busca alcançar com a ação

Empoderamento da mulher migrante para participação nos espaços de controle social, como por exemplo, participação nos conselhos municipais de direitos e inserção da mulher migrante no mercado de trabalho.

Quais indicadores serão utilizados para verificar os resultados alcançados?

Número de participantes nos encontros; Número de mulheres migran- tes inseridas no mercado de trabalho.

Atores locais envolvidos com a dimensão Secretarias Municipais.

Tipo de recursos necessário:

( ) Financeiros ( x ) Humanos ( ) Estruturais ( ) Outro(s). Qual(is)?

(cont.) DIMENSÃO

PRIORIZADA

Acesso, acolhimento e serviços de proteção:

gênero, LGBTIQ+

e igualdade racial

(29)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Detalhamento das Ações

Realização de atendimentos à população migrante no Setor de Atendi- mento aos Migrantes e Refugiados, instituído pela Lei 6.665/2021.

Tipo de Beneficiários(as) Diretos(as):

( ) servidores públicos ( x ) migrantes ( ) outro

Objetivo da ação

Ter um local para acolhida, escuta, atendimento e acompanhamento de migrantes, proporcionado o devido encaminhamento aos serviços públicos.

Justificativa

O município de Venâncio Aires vem recebendo, desde 2020, fluxo contínuo de migrantes venezuelanos. Diante disso, faz-se necessário o desenvolvimento e planejamento de ações voltadas ao atendimento à população migrante. Para a garantia da defesa dos direitos das pessoas migrantes foi debatida a ideia da criação de um local para atendimento voltado exclusivamente para as famílias migrantes.

Efeitos esperados a partir da ação

Assegurar o acesso universalizado e igualitário aos migrantes, refugia- dos e apátridas.

Meta que se busca alcançar com a ação

Organizar as demandas em de acordo dos serviços já disponíveis na rede.

DIMENSÃO PRIORIZADA

Acesso à assistência e proteção social

(30)

PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Quais indicadores serão utilizados para verificar os resultados alcançados?

Avaliação dos atendimentos com os usuários migrantes, e profissio- nais da rede.

Atores locais envolvidos com a dimensão

Prefeitura Municipal juntamente com as secretarias representadas e migrantes.

Tipo de recursos necessário:

( ) Financeiros ( x ) Humanos ( x ) Estruturais ( ) Outro(s). Qual(is)?

(cont.) DIMENSÃO

PRIORIZADA

Acesso à assistência e proteção social

(31)

AIRES • RIO GRANDE DO SUL

PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Estrutura institucional de governança e estratégia local

DIMENSÃO PRIORIZADA

Detalhamento das Ações

Fortalecimento do Grupo Técnico do Setor de Acolhimento e Atendi- mento para Imigrantes, Apátridas e Refugiados.

Tipo de Beneficiários(as) Diretos(as):

( x ) servidores públicos ( ) migrantes ( ) outro

Objetivo da ação

Realizar reuniões mensais com o Grupo Técnico a fim de acompanhar os atendimentos que vêm sendo desenvolvidos, bem como criar ins- trumentos de avaliação dos atendimentos às pessoas migrantes em toda rede do município. Os resultados das avaliações serão tabulados e socializados com toda a comunidade de acolhida.

Justificativa

O Grupo Técnico está previsto no 6º artigo da lei municipal que indica re- presentantes da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social, Secre- taria da Educação e Secretaria da Saúde, com finalidade de acompanhar a implementação da lei e criar mecanismos de superação de demandas que possam surgir no processo de acolhimento de atendimento a migrantes, refugiados e apátridas.

Efeitos esperados a partir da ação Criação de fluxos de atendimentos na rede.

Meta que se busca alcançar com a ação Fluxos de atendimentos na rede.

(32)

PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Quais indicadores serão utilizados para verificar os resultados alcançados?

Reuniões periódicas para a avaliação, com registro de atas das propostas e apontamentos na reunião; Criação de instrumento para avaliação.

Atores locais envolvidos com a dimensão Secretarias municipais.

Tipo de recursos necessário:

( ) Financeiros ( x ) Humanos ( x ) Estruturais ( ) Outro(s). Qual(is)?

(cont.)

Estrutura institucional de governança e estratégia local

DIMENSÃO PRIORIZADA

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AIRES • RIO GRANDE DO SUL

PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Transparência e Acesso à Informação para Migrantes

DIMENSÃO PRIORIZADA

Detalhamento das Ações

Disponibilizar número em aplicativo de mensagens instantâneas para que as pessoas migrantes possam esclarecer dúvidas.

Tipo de Beneficiários(as) Diretos(as):

( ) servidores públicos ( x ) migrantes ( ) outro

Objetivo da ação

Disponibilizar um canal rápido de comunicação com as pessoas migrantes.

Justificativa

Com o aumento no número de migrantes no município, faz-se necessário desenvolver mecanismos para que as pessoas migrantes possam esclarecer eventuais dúvidas sobre acesso a serviços.

Efeitos esperados a partir da ação

Informar a população migrante acerca dos serviços disponíveis no município.

Meta que se busca alcançar com a ação

Socialização das informações e transparência na comunicação.

Quais indicadores serão utilizados para verificar os resultados alcançados?

Número de contatos recebidos; Número de encaminhamentos realiza- dos através das demandas identificadas.

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PRIORIDADES DO GOVERNO LOCAL

Atores locais envolvidos com a dimensão Migrantes e equipe da Assistência Social.

Tipo de recursos necessário:

( ) Financeiros ( x ) Humanos ( x ) Estruturais ( ) Outro(s). Qual(is)?

(cont.)

Transparência e Acesso à Informação para Migrantes

DIMENSÃO PRIORIZADA

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Como citar esse documento:

MIGRACIDADES. Perfil de Governança Migratória Local do Município de Venâncio Aires. Porto Alegre: Or- ganização Internacional para as Migrações (OIM) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 2021.

As opiniões expressas nas publicações da Organização Internacional para as Migrações (OIM) são dos autores e não refletem necessariamente a opinião da OIM ou de qualquer outra organização à qual os participantes possam estar profissionalmente vinculados. As denominações utilizadas no presente relatório e a maneira como são apresentados os dados não implicam, por parte da OIM, qualquer opinião sobre a condição jurídica dos países, territórios, cidades ou áreas, ou mesmo de suas autoridades, nem tampouco a respeito da delimitação de suas fronteiras ou limites.

A OIM está comprometida com o princípio de que a migração segura, ordenada e digna beneficia os migrantes e a sociedade. Por seu caráter de organização intergovernamental, a OIM atua com seus parceiros da comunidade internacional para: ajudar a enfrentar os crescentes desafios da gestão da migração; fomentar a compreensão das questões migratórias; alentar o desenvolvimento social e econômico através da migração; e garantir o respeito à dignidade humana e ao bem‐estar dos migrantes.

Editorial

Organização Internacional para as Migrações (OIM) – Brasil

SAS Quadra 05, Bloco N, Ed. OAB, 3º Andar Brasília-DF - 70070-913

iombrazil@iom.int

CHEFE DE MISSÃO DA OIM NO BRASIL Stéphane Rostiaux

Expediente técnico COORDENAÇÃO Isadora Steffens Marcelo Torelly Roberta Baggio Verônica Gonçalves

ANÁLISE

Ana Laura Anschau Anelise Dias Bárbara Simões Isabella Dourado

© Organização Internacional para as Migrações (OIM) Esta publicação não foi editada oficialmente pela OIM.

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Referências

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