AM\478525PT.doc PE 321.964/32-48
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PARLAMENTO EUROPEU
1999
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2004
Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia
9 de Outubro de 2002 PE 321.964/32-48
ALTERAÇÕES 32-48
Projecto de relatório (PE 321.964)
Eryl Margaret McNally
sobre a proposta de decisão do Parlamento Europeu e do Conselho que adopta o programa plurianual de acções no domínio da energia: Programa Energia Inteligente para a Europa (2003-2006)
Proposta de decisão (COM(2002) 162 – C5-0197/2002 –2002/0082(COD))
Texto da Comissão Alterações do Parlamento
Alteração apresentada por Anders Wijkman Alteração 32
Considerando 9 bis (novo)
(9 bis) A fim de aumentar a eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis em todos os sectores da sociedade, será indispensável instituir, a médio prazo, uma Agência Europeia de Energia Inteligente, encarregada de levar a efeito uma reflexão estratégica visando contribuir para o desenvolvimento, a promoção e a implementação de medidas tecnológicas e comportamentais. A referida Agência, que contará com o apoio dos Estados-Membros, contribuirá para garantir que as melhores práticas sejam rapidamente difundidas em toda a União e facilitar a introdução e a implantação de novas tecnologias que comportem
vantagens ambientais e económicas. A Agência não deverá necessariamente
PE 321.964/32-48 2/22 AM\478525PT.doc
PT
desempenhar tarefas administrativas relacionadas com o programa.
Justificação
Uma Agência deste tipo deve ter igualmente com objectivo a implantação de tecnologias. Ver igualmente justificação da alteração proposta pela deputada McNally.
Or. en
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 33
Considerando 11 bis (novo)
(11 bis) Tendo em conta as conclusões da avaliação intercalar do programa-quadro
"Energia" (1998-2002), em que se constata a grave falta de meios de que dispunham todos os programas, nomeadamente o ALTENER e o SAVE, assim como o SYNERGY que antecedeu o COOPENER, afigura-se indispensável um reforço das dotações orçamentais para que o programa
"Energia Inteligente para a Europa" tenha maior alcance.
Justificação Não carece de justificação.
Or. en
AM\478525PT.doc 3/22 PE 321.964/32-48
PT
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 34
Considerando 11 ter (novo)
(11 ter) Tendo em conta as conclusões da avaliação intercalar do programa-quadro
"Energia" (1998-2002), em que se constata que todos os programas, nomeadamente o ALTENER e o SAVE, assim como o SYNERGY que antecedeu o COOPENER, se confrontaram com procedimentos administrativos relativamente complexos e morosos, afigura-se necessário rever e simplificar as actuais práticas a fim de ter em conta todos os potenciais destinatários.
Justificação
As insuficiências decorrentes de procedimentos administrativos demasiado complexos constituíram um dos principais obstáculos, o que deu origem a que decorressem longos períodos de tempo entre o concurso público e as assinaturas finais e, além disso, a que o programa acabasse por se restringir a um número limitado de entidades públicas ou privadas bem informadas. A superação destes obstáculos poderá melhorar significativamente a
eficiência, a transparência e a imagem pública do novo programa-quadro.
Or. en
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 35
Considerando 16 (16) A necessidade de promoção das
melhores práticas desenvolvidas na Comunidade nos sectores das energia renováveis e da eficiência energética e respectiva transmissão, nomeadamente aos países em desenvolvimento, constitui uma das prioridades dos compromissos
internacionais da Comunidade, bem como o reforço da cooperação na utilização dos
(16) A necessidade de promoção das melhores práticas desenvolvidas na Comunidade nos sectores das energia renováveis e da eficiência energética e respectiva transmissão, nomeadamente aos países em desenvolvimento e países não candidatos com economias em transição , constitui uma das prioridades dos
compromissos internacionais da
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PT
mecanismos flexíveis do Protocolo de Quioto. A fim de garantir a continuidade relativamente ao antigo programa
SYNERGY das acções nos domínios
supramencionados, justifica-se a inclusão no presente programa de um domínio específico relativo à promoção das energias renováveis e da eficiência energética no âmbito da promoção internacional, designado COOPENER.
Comunidade, bem como o reforço da cooperação na utilização dos mecanismos flexíveis do Protocolo de Quioto. A fim de garantir a continuidade relativamente ao antigo programa SYNERGY das acções nos domínios supramencionados, justifica-se a inclusão no presente programa de um domínio específico relativo à promoção das energias renováveis e da eficiência
energética no âmbito da promoção internacional, designado COOPENER.
Justificação
As medidas para melhorar a utilização de energia deverão aplicar-se não só nos países em desenvolvimento, mas também nos países com economias em transição. Dado que os países não candidatos em transição não são abrangidos por nenhum dos domínios de acção
estabelecidos pela Comissão, afigura-se indispensável inclui-los explicitamente no âmbito do COOPENER.
Or. en
Alteração apresentada por Eryl Margaret McNally Alteração 36
Considerando 16 (16) A necessidade de promoção das
melhores práticas desenvolvidas na Comunidade nos sectores das energia renováveis e da eficiência energética e respectiva transmissão, nomeadamente aos países em desenvolvimento, constitui uma das prioridades dos compromissos
internacionais da Comunidade, bem como o reforço da cooperação na utilização dos mecanismos flexíveis do Protocolo de Quioto. A fim de garantir a continuidade relativamente ao antigo programa
SYNERGY das acções nos domínios
supramencionados, justifica-se a inclusão no presente programa de um domínio específico
(16) A necessidade de promoção das melhores práticas desenvolvidas na Comunidade nos sectores das energia renováveis e da eficiência energética e respectiva transmissão, nomeadamente aos países em desenvolvimento, constitui uma das prioridades dos compromissos
internacionais da Comunidade, bem como o reforço da cooperação na utilização dos mecanismos flexíveis do Protocolo de Quioto. A fim de garantir a continuidade relativamente ao antigo programa
SYNERGY das acções nos domínios
supramencionados, justifica-se a inclusão no presente programa de um domínio específico
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PT
relativo à promoção das energias renováveis e da eficiência energética no âmbito da promoção internacional, designado COOPENER.
relativo à promoção das energias renováveis e da eficiência energética no âmbito da promoção internacional, designado COOPENER. A afectação dos fundos comunitários disponíveis para outros países terceiros, incluindo países com economias em transição, deverá processar-se de acordo com as prioridades estabelecidas no presente programa em matéria de
utilização sustentável da energia.
Justificação
Os limitados fundos do programa COOPENER apenas se destinam à promoção de fontes de energia renováveis e da eficiência energética nos países em desenvolvimento. Existem, todavia, importantes fundos da UE destinados a países terceiros, não abrangidos pelo presente programa, cuja afectação se deverá processar de acordo com as prioridades aqui definidas em matéria de energia sustentável.
Or. en
Alteração apresentada por Mechtild Rothe Alteração 37
Considerando 16 bis (novo)
(16 bis) Na Cimeira de Joanesburgo, a União Europeia anunciou que iria incrementar a cooperação com os países em desenvolvimento e em transição no domínio do abastecimento energético.
A "Iniciativa com vista a uma parceria no domínio da energia", então lançada, deveria ser valorizada mediante um programa específico focalizado na utilização de energias renováveis. Tal programa deverá ser rapidamente
elaborado e dotado de apoios financeiros consideráveis, que ultrapassem largamente os apoios previstos no programa
COOPENER.
PE 321.964/32-48 6/22 AM\478525PT.doc
PT
Justificação
A melhoria do nível de vida nos países em desenvolvimento constitui o meio mais rápido para lograr um ambiente mais limpo e um desenvolvimento sustentável. O crescimento económico pode proporcionar os recursos suplementares e a tecnologia necessários para pôr fim à pobreza e simultaneamente proteger o ambiente. São estes precisamente os objectivos da iniciativa da UE. Trata-se de combater a pobreza, fomentar o crescimento económico e proteger o ambiente. A União tem como objectivo reduzir para metade, até 2015, o número de pessoas que vivem na pobreza . Um melhor acesso ao abastecimento energético é a via para o conseguir.
Or. de
Alteração apresentada por Eryl Margaret McNally Alteração 38
Considerando 17 bis (novo)
(17 bis) As questões de género constituem um aspecto importante de todos os
programas comunitários , pelo que devem ser tidas em consideração no
programa-quadro "Energia Inteligente para a Europa".
Justificação Não carece de justificação.
Or. en
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PT
Alteração apresentada por Mechtild Rothe Alteração 39
Artigo 2, alínea a) a) Fornecer os elementos necessários para a
elaboração e implementação de uma política energética a médio e longo prazo,
nomeadamente no que diz respeito ao controlo da procura, ao maior recurso a fontes de energia renováveis, à
diversificação energética, incluindo nos transportes, e ao desenvolvimento do potencial das regiões, nomeadamente das regiões periféricas, bem como para a preparação das medidas legislativas necessárias para atingir esses objectivos estratégicos;
a) Fornecer os elementos necessários para a elaboração e implementação de uma política energética a médio e longo prazo,
nomeadamente no que diz respeito ao controlo da procura, ao maior recurso a fontes de energia renováveis, à
diversificação energética mediante novas fontes de energia renováveis, incluindo nos transportes, e ao desenvolvimento do potencial das regiões, nomeadamente das regiões periféricas, bem como para a preparação das medidas legislativas necessárias para atingir esses objectivos estratégicos;
Justificação
Pretende-se tornar claro que só a promoção de fontes de energia renováveis permite reforçar a segurança do abastecimento sem colidir com o outro objectivo de longo prazo da UE no domínio da política energética que é a protecção do ambiente.
Or. en
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 40
Artigo 3, nº 1, alínea a) a) Domínio SAVE , que diz respeito à
melhoria da eficiência energética e da gestão da procura, nomeadamente nos sectores da construção e industrial, incluindo a
preparação de medidas legislativas e sua aplicação;
a) Domínio SAVE , que diz respeito à melhoria da eficiência energética por parte do utilizador final e da gestão do lado da procura, bem como da gestão da procura, nomeadamente nos sectores da construção e industrial, incluindo a preparação de
medidas legislativas e sua aplicação;
PE 321.964/32-48 8/22 AM\478525PT.doc
PT
Justificação
Pretende-se explicitar que o SAVE se destina a melhorar a utilização de energia através de medidas direccionadas para o lado da procura.
Or. en
Alteração apresentada por Mechtild Rothe Alteração 41
Artigo 3, nº 1, alínea c) c) Domínio STEER , que diz respeito ao
apoio a iniciativas que incidam nos aspectos energéticos dos transportes, na
diversificação dos combustíveis, na promoção dos combustíveis de origem renovável e na eficiência energética nos transportes, incluindo a preparação de medidas legislativas e sua aplicação;
c) Domínio STEER , que diz respeito ao apoio a iniciativas que incidam nos aspectos energéticos dos transportes, na promoção dos combustíveis de origem renovável e na eficiência energética nos transportes, incluindo a preparação de medidas legislativas e sua aplicação;
Justificação
Com esta supressão pretende-se salientar que a diversificação dos combustíveis no sector dos transportes se consegue mediante a promoção da fontes de energia renováveis.
Or. en
AM\478525PT.doc 9/22 PE 321.964/32-48
PT
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 42
Artigo 3, nº 1, alínea d) d) Domínio COOPENER , que diz respeito
ao apoio a iniciativas sobre a promoção das energias renováveis e da eficiência
energética nos países em desenvolvimento.
d) Domínio COOPENER , que diz respeito ao apoio a iniciativas sobre a promoção das energias renováveis e da eficiência
energética nos países em desenvolvimento, bem como nos países não candidatos com economias em transição.
Justificação Ver alteração ao considerando 16.
Or. en
Alteração apresentada por Eryl Margaret McNally Alteração 43
Artigo 3, nº 1, alínea d) d) Domínio COOPENER , que diz respeito
ao apoio a iniciativas sobre a promoção das energias renováveis e da eficiência
energética nos países em desenvolvimento.
d) Domínio COOPENER , que diz respeito ao apoio a iniciativas sobre a promoção das energias renováveis e da eficiência
energética nos países em desenvolvimento, em particular no âmbito da cooperação da CE com países em desenvolvimento na África, na Ásia e na América Latina..
Justificação
O programa COOPENER deveria ser associado a outras acções comunitárias já existentes no domínio do desenvolvimento e da cooperação. Ter-se-ia assim a garantia de já existirem as infra-estruturas necessárias, o que, por sua vez, permitiria utilizar de forma mais eficaz os escassos recursos disponíveis para o COOPENER.
Or. en
PE 321.964/32-48 10/22 AM\478525PT.doc
PT
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 44
Artigo 3, nº 2 bis (novo)
2 bis. Para garantir um nível elevado de coordenação entre os diferentes programas, será criada uma unidade de coordenação horizontal. Esta task force horizontal velará também pela coordenação das actividades das diversas DG relacionadas com a energia (essencialmente, as DG Transportes e Energia, Meio Ambiente, Política Regional, Relações Externas, Alargamento e Investigação), a fim de racionalizar as políticas da Comissão Europeia no domínio da energia.
Justificação
As conclusões e recomendações da avaliação intercalar do anterior programa-quadro
"Energia" apontam claramente para uma falta de coordenação entre as componentes dos diferentes programa co-existentes em matéria de energia. A criação de uma unidade de coordenação representa uma condição prévia institucional para se obterem os ganhos de sinergia resultantes da reformulação do novo programa-quadro.
Or. en
Alteração apresentada por Gordon J. Adam Alteração 45
Artigo 4, nº 1, alínea c) c) Promoção de sistemas e equipamentos no
domínio da energia sustentável, a fim de acelerar a sua penetração no mercado e de incentivar investimentos que facilitem a transição entre a demonstração e a
c) Promoção de sistemas e equipamentos no domínio da energia sustentável, a fim de acelerar a sua penetração no mercado e de incentivar investimentos que facilitem a transição entre a demonstração e a
AM\478525PT.doc 11/22 PE 321.964/32-48
PT
comercialização das tecnologias com melhor desempenho, incluindo acções de
sensibilização e a criação de capacidades institucionais destinadas à implementação do mecanismo que visa um desenvolvimento limpo e a aplicação conjunta no âmbito do Protocolo de Quioto;
comercialização das tecnologias com melhor desempenho, incluindo acções de
sensibilização e a criação de capacidades institucionais destinadas à implementação do mecanismo que visa um desenvolvimento limpo e a aplicação conjunta no âmbito do Protocolo de Quioto. Será atribuída maior importância à promoção das energias renováveis, designadamente da biomassa;
Justificação
A biomassa deve merecer uma atenção especial, dado o duplo papel que desempenha na redução dos gases com efeito de estufa, quer substituindo, enquanto fonte de energia, os combustíveis fósseis (bioenergia) quer como sumidouro do carbono.
Or. en
Alteração apresentada por Eryl Margaret McNally Alteração 46
Artigo 4, nº 2, parágrafo 1 e 1 bis (novo) 2. Ao abrigo do presente programa, o auxílio
financeiro a conceder a acções e medidas nos quatro domínios específicos, definidos no n.º 1 do artigo 3.º, será estabelecido em função do valor acrescentado comunitário da acção proposta e dependerá do seu interesse e impacto previsto, bem como da origem da iniciativa.
2. Ao abrigo do presente programa, o auxílio financeiro a conceder a acções e medidas nos quatro domínios específicos, definidos no n.º 1 do artigo 3.º, será estabelecido em função do valor acrescentado comunitário da acção proposta e dependerá do seu interesse e impacto previsto.
Sendo caso disso, será conferida prioridade às pequenas e médias empresas, assim como à redes regionais ou locais.
PE 321.964/32-48 12/22 AM\478525PT.doc
PT
Justificação
Pelo menos alguns dos pontos dos critérios de selecção devem ser referidos na decisão que cria o programa Energia Inteligente. Não se afigura aceitável que esta tarefa seja
inteiramente transferida para o programa de trabalho, o qual será adoptado no quadro de um processo de comitologia.
Or. en
Alteração apresentada por Anders Wijkman Alteração 47
Artigo 4 bis (novo)
1. A Comissão apresentará um relatório que aponte para uma eventual proposta relativa à instituição de uma Agência Europeia de Energia Inteligente (incluindo aspectos como a estrutura interna, o
funcionamento e a suas necessidades financeiras).
2. Uma Agência Europeia de Energia Inteligente assegurará elevados níveis de desenvolvimento, promoção e
implementação de medidas a nível
tecnológico e do comportamento destinadas a incrementar a eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis em todos os sectores da sociedade.
3. Coadjuvada pelos Estados-Membros, a Agência fornecerá a assistência técnica e científica necessária e disporá de um alto nível de especialização, por forma a assegurar a rápida difusão das melhores práticas em toda a União Europeia e a facilitar a introdução e a implantação de novas tecnologias portadoras de benefícios ambientais e económicos.
4. No seu relatório, a Comissão examinará igualmente a possibilidade de atribuir as responsabilidades supramencionadas a
AM\478525PT.doc 13/22 PE 321.964/32-48
PT
uma agência europeia já existente, como a Agência Europeia do Ambiente, em
Copenhaga.
Justificação Não carece de justificação.
Or. en
Alteração apresentada por Hans Karlsson Alteração 48
Artigo 4 bis (novo)
1. Será criada uma Agência Europeia de Energia Inteligente tendo em vista assegurar elevados níveis de desenvolvimento, promoção e implementação de medidas a nível
tecnológico e do comportamento destinadas a incrementar a eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis em todos os sectores da sociedade.
2. Coadjuvada pelos Estados-Membros, a Agência fornecerá a assistência técnica e científica necessária e disporá de um alto nível de especialização, por forma a assegurar a rápida difusão das melhores práticas em toda a União Europeia e a facilitar a introdução de novas tecnologias portadoras de benefícios ambientais e económicos.
3. A Comissão apresentará uma proposta de regulamento sobre as modalidades relativas à criação da agência (incluindo disposições sobre a sua estrutura interna, o seu funcionamento e a suas necessidades financeiras).
PE 321.964/32-48 14/22 AM\478525PT.doc
PT
4. Importa analisar de que modo a agência proposta poderá ser coordenada com a AIE (Agência Internacional da Energia).
Justificação
Os desafios de uma futura política energética europeia estão sujeitos a alterações
permanentes decorrentes, por exemplo, da evolução tecnológica. Uma agência europeia da energia responsável por uma concepção estratégica prestaria um contributo inestimável para a avaliação das tendências observadas, para levar a efeito actividades de benchmarking , etc.
Ao contrário de uma eventual agência executiva, uma tal Agência Europeia da Energia não se encontraria necessariamente associada à execução administrativa do programa.
Já existe uma Agência Internacional da Energia (AIE), pelo que importa, em primeiro lugar, examinar as suas atribuições a fim de determinar se algumas das tarefas da nova agência poderão ser assumidas pela AIE.
Or. sv
Alteração apresentada por Eryl Margaret McNally Alteração 49
Artigo 4 bis (novo)
1. A Comissão apresentará um relatório que aponte para uma eventual proposta relativa à instituição de uma Agência Europeia de Energia Inteligente (incluindo aspectos como a estrutura interna, o
funcionamento e a suas necessidades financeiras).
2. Será criada uma Agência Europeia de Energia Inteligente tendo em vista assegurar elevados níveis de desenvolvimento, promoção e implementação de medidas a nível
tecnológico e do comportamento destinadas a incrementar a eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis em todos os sectores da sociedade.
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PT
3. Coadjuvada pelos Estados-Membros, a Agência fornecerá a assistência técnica e científica necessária e disporá de um alto nível de especialização, por forma a assegurar a rápida difusão das melhores práticas em toda a União Europeia e a facilitar a introdução de novas tecnologias portadoras de benefícios ambientais e económicos.
Justificação
Os desafios de uma futura política energética europeia estão sujeitos a alterações
permanentes decorrentes, por exemplo, da evolução tecnológica. Uma agência europeia da energia responsável por uma concepção estratégica prestaria um contributo inestimável para a avaliação das tendências observadas, para levar a efeito actividades de benchmarking , etc.
Ao contrário de uma eventual agência executiva, uma tal Agência Europeia da Energia não se encontraria necessariamente associada à execução administrativa do programa.
Or. en
Alteração apresentada por Eryl Margaret McNally Alteração 50
Artigo 5, nº 2, alínea c) c) os critérios de selecção e suas
modalidades de aplicação para cada tipo de acção, bem como o método e os
instrumentos de acompanhamento e de valorização dos resultados das acções e/ou dos projectos, incluindo a definição de indicadores de desempenho;
c) os critérios de selecção, que reflectem os objectivos mencionados na presente
Decisão, suas modalidades de aplicação para cada tipo de acção, bem como o método. Os critérios de selecção serão públicos,
mantendo-se um elevado nível de
transparência. As questões de género serão integradas em todo o programa.
PE 321.964/32-48 16/22 AM\478525PT.doc
PT
Justificação
Regra geral, as questões de género são tidas em consideração em todos os programas
comunitários. Este princípio deverá, por conseguinte, ser mencionado no programa "Energia Inteligente". Ver também alteração 22.
Or. en
Alteração apresentada por Gordon J. Adam Alteração 51
Artigo 5, nº 2, alínea d) d) calendário indicativo de execução do
programa de trabalho, nomeadamente no que diz respeito ao conteúdo dos convites à apresentação de propostas;
d) calendário indicativo de execução do programa de trabalho, nomeadamente no que diz respeito ao conteúdo dos convites à apresentação de propostas. Os
procedimentos serão acelerados e
simplificados, a fim de permitir uma rápida implementação do programa;
Justificação
A simplificação e a aceleração dos procedimentos deverá evitar atrasos de natureza administrativa.
Or. en
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 52
Artigo 6, nº 1, parágrafo 1 O montante de referência financeira para a
execução do presente programa é de 215 milhões de euros.
O montante de referência financeira para a execução do presente programa é de 255 milhões de euros.
AM\478525PT.doc 17/22 PE 321.964/32-48
PT
Justificação
O aumento real do envelope orçamental relativamente ao anterior programa-quadro plurianual "Energia", que expira em 2002, é apenas de 27,4 milhões de euros em termos reais. Trata-se, manifestamente, de um montante insuficiente se se considerar que o
programa STEER não fez sequer parte do anterior programa. Afigura-se indispensável um aumento do orçamento global a fim de atingir os objectivos específicos enunciados no artigo 2° e, simultaneamente, conseguir um efeito de alavanca o mais elevado possível em
programas recém-lançados.
Or. en
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 53
Artigo 6, nº 1, parágrafo 3 São estabelecidos, a título indicativo,
montantes de referência financeira para cada domínio específico. No anexo é apresentada uma repartição indicativa desse montante.
Essa repartição orçamental é flexível entre domínios, a fim de responder melhor à evolução das necessidades do sector.
São estabelecidos, a título indicativo,
montantes de referência financeira para cada domínio específico. No anexo é apresentada uma repartição indicativa desse montante.
Será reservada uma parte fixa do
orçamento (3-5 milhões de euros por ano) para a unidade de coordenação.
Essa repartição orçamental é flexível entre domínios, a fim de responder melhor à evolução das necessidades do sector.
PE 321.964/32-48 18/22 AM\478525PT.doc
PT
Justificação
A coordenação dos diferentes programas no domínio da energia tem um carácter horizontal que ultrapassa manifestamente o âmbito de um dos programas/orçamentos específicos dos diferentes domínios de acção. Cumpre, por conseguinte, estabelecer um orçamento separado.
Esta exigência, bem como o montante orçamental indicado, são conformes com as recomendações da avaliação intercalar do programa-quadro "Energia".
Or. en
Alteração apresentada por Eryl Margaret McNally Alteração 54
Artigo 6, nº 1, parágrafo 3 São estabelecidos, a título indicativo,
montantes de referência financeira para cada domínio específico. No anexo é apresentada uma repartição indicativa desse montante.
Essa repartição orçamental é flexível entre domínios, a fim de responder melhor à evolução das necessidades do sector.
São estabelecidos, a título indicativo,
montantes de referência financeira para cada domínio específico. No anexo é apresentada uma repartição indicativa desse montante.
Essa repartição orçamental é flexível entre domínios, a fim de responder melhor à evolução das necessidades do sector. A Comissão desenvolverá esforços
concertados para garantir níveis elevados de execução do programa.
Justificação
Uma execução equilibrada e previsível é essencial para o êxito do programa "Energia Inteligente". Há que evitar, no futuro, a anulação de concursos, como aconteceu com o programa SYNERGY.
Or. en
AM\478525PT.doc 19/22 PE 321.964/32-48
PT
Alteração apresentada por Gordon J. Adam Alteração 55
Artigo 7, nº 1 bis (novo)
1 bis. A Comissão, em consulta com os Estados-Membros, identificará as
organizações regionais ou locais a quem competirá coordenar a aplicação do presente programa com os programas nacionais correspondentes.
Tais organizações regionais ou locais serão instituídas em toda a Comunidade.
Justificação
A participação de organizações locais facilitará a implementação do programa.
Or. en
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 56
Artigo 8, nº 1 1. A Comissão é assistida por um comité
composto por representantes dos Estados-Membros e presidido pelo representante da Comissão.
1. A Comissão é assistida por um comité composto por representantes dos Estados- Membros, 5 deputados ao Parlamento Europeu com o estatuto de membros de pleno direito e presidido pelo representante da Comissão.
Justificação
Este comité, que fixa as linhas directrizes aplicáveis à acções a implementar, desempenha um papel muito importante na determinação da configuração final do programa. Uma vez que as decisões relativas, nomeadamente, às linhas directrizes apenas serão tomadas após a
adopção do programa, é indispensável permitir igualmente a presença de representantes do PE nesse comité.
Or. en
PE 321.964/32-48 20/22 AM\478525PT.doc
PT
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 57
Artigo 10, nº 1 1. Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 2 e 3, o
presente programa está aberto à participação de qualquer entidade jurídica, pública ou privada, estabelecida no território da União Europeia.
1. Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 2 e 3, o presente programa está aberto à participação de qualquer entidade jurídica, pública ou privada, estabelecida no território da União Europeia. Os procedimentos administrativos serão reexaminados e simplificados, a fim de eliminar os obstáculos administrativos que impedem numerosas entidades públicas e privadas de beneficiar deste programa.
Justificação.
Ver alteração ao considerando 11 ter (novo)
Or. en
AM\478525PT.doc 21/22 PE 321.964/32-48
PT
Alteração apresentada por Claude Turmes Alteração 58
Anexo, quadro Texto da Comissão
REPARTIÇÃO INDICATIVA DO MONTANTE ESTIMADO NECESSÁRIO
Domínios de acção Milhões de euros
(2003-2006)
1) Utilização racional da energia e controlo da procura
2) Energias novas e renováveis e diversificação da produção energética 3) Aspectos energéticos dos transportes
4) Promoção das energias renováveis e da eficiência energética ao nível internacional, nomeadamente nos países em desenvolvimento
75 86 35
19
TOTAL 215
PE 321.964/32-48 22/22 AM\478525PT.doc
PT
Alterações do Parlamento
REPARTIÇÃO INDICATIVA DO MONTANTE ESTIMADO NECESSÁRIO
Domínios de acção Milhões de euros
(2003-2006)
1) Utilização racional da energia e controlo da procura
2) Energias novas e renováveis e diversificação da produção energética 3) Aspectos energéticos dos transportes
4) Promoção das energias renováveis e da eficiência energética ao nível internacional, nomeadamente nos países em desenvolvimento 5) Unidade de coordenação
94 82.25 35.25
23.5 20
TOTAL 255
Justificação
O reforço da eficácia energética mediante uma utilização mais racional da energia e a melhoria da gestão do lado da procura constituem os pilares mais importantes da estratégia global da UE destinada a reduzir a dependência energética, contribuindo simultaneamente para proteger o ambiente. Nenhuma outra política apresenta mais vantagens ecológicas e financeiras. Além disso, a aplicação de medidas direccionadas para a procura poderão exigir esforços especiais em matéria de informação e consciencialização. O papel e as
especificidades das medidas de eficiência energética devem transparecer da repartição orçamental, como seja o programa SAVE contar com o envelope financeiro mais importante.
Or. en