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Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

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(1)

Elekeiroz S.A.

Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil e com o IFRS em

31 de dezembro de 2013

(2)

E LEKEIROZ S.A.

CNPJ 13.788.120/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300323971

ATA SUMÁRIA DA REUNIÃO DA DIRETORIA

REALIZADA EM 7 DE FEVEREIRO DE 2014

DATA, HORA E LOCAL: Em 7 de fevereiro de 2014, às 9:00 horas, na Av. Paulista, 1938 – 5º andar – Sala DIR-1, em São Paulo (SP).

PRESIDENTE: Marcos Antonio De Marchi.

QUORUM: A totalidade dos membros eleitos.

DELIBERAÇÃO TOMADA POR UNANIMIDADE: Após exame das demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, bem como do relatório sem ressalvas da

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, a Diretoria deliberou, por unanimidade e em

observância às disposições dos Incisos V e VI do Artigo 25 da Instrução nº 480/09, da Comissão de Valores Mobiliários, declarar que:

a) reviu, discutiu e concorda com as opiniões expressas no relatório emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes; e

b) reviu, discutiu e concorda com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 7 de fevereiro de 2014. (aa) Marcos Antonio De Marchi – Diretor Presidente; Carlos Calvo Sanz, Elder Antonio Martini e Ricardo José Baraldi – Diretores.

MARCOS ANTONIO DE MARCHI

Diretor de Relações com Investidores

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RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES EXERCÍCIO DE 2013

DESTAQUES DO EXERCÍCIO

Aquisição de Unidade de Gás Oxo

Em 6 de dezembro a Elekeiroz adquiriu os ativos da planta produtora de gás oxo da Air Products Brasil Ltda, localizada no Polo Industrial de Camaçari/BA, em operação submetida e aprovada pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

O valor total do investimento é estimado em R$ 70 milhões e considera, além dos ativos propriamente ditos, a aquisição de equipamentos para adequação do mix de produtos e a interligação por dutos ao complexo da Elekeiroz no Polo. Os funcionários foram mantidos e seguem operando normalmente a referida planta.

Com a aquisição realizada, a Elekeiroz, que já produzia gás oxo em seu complexo de Camaçari, e ainda se abastecia na Air Products, internaliza esta fonte de insumos indispensáveis ao seu processo produtivo de oxo-álcoois (butanol, octanol) e ácido 2-etil hexanóico.

Com este movimento, a Elekeiroz garante o abastecimento desta matéria-prima para aumentar a produção e responder às necessidades crescentes do mercado local, em particular do butanol, importante insumo para o complexo acrílico ora em implantação naquele Polo industrial.

Competitividade da Indústria

Atenta aos desafios vividos atualmente pelo parque industrial brasileiro de modo geral, a Elekeiroz manteve-se engajada nas diversas comissões da ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química) para identificar os principais gargalos do setor e propor ações com o objetivo de melhorar a competitividade da indústria química nacional.

Muito significativa para o setor em 2013 foi a edição da Medida Provisória 613, convertida na Lei

nº 12.859/13, que desonerou o PIS/Cofins para importantes matérias-primas petroquímicas. Em

2014, espera-se a continuidade dessas iniciativas envolvendo empresas e autoridades

governamentais, principalmente em relação à redução do preço do gás natural utilizado como

matéria-prima no País, hoje em nível que impossibilita concorrer com os produtores norte-

americanos, que tem acesso ao gás natural em condições muito favoráveis, situação que se

agravou com a exploração do gás de folhelho (shale gas).

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CENÁRIO SETORIAL

A produção industrial nacional cresceu 1,2% em 2013, enquanto os dados do setor químico, inseridos na categoria de bens intermediários do IBGE, apresentaram desempenho 1,7% superior.

Segundo a ABIQUIM, as vendas ao mercado interno cresceram 0,6%, enquanto o consumo aparente nacional dos intermediários químicos cresceu 7,2%, sendo atendido por parcela cada vez maior das importações.

Com isso, o déficit da balança comercial do setor químico total alcançou US$ 32,0 bilhões (importações US$ 46,1 bilhões e exportações US$ 14,2 bilhões), que é o maior registrado na série histórica, com alta de 13,6% em relação a 2012.

DESEMPENHO COMPARATIVO

4º Trimestre 2013 x 4° Trimestre 2012

O volume expedido no último trimestre do ano cresceu 10%, impulsionado pelas altas de 12% nas vendas de produtos orgânicos e de 23% de produtos inorgânicos ao mercado interno, uma vez que as exportações continuaram deprimidas e caíram 42% frente a igual período do ano anterior.

A Receita Líquida de R$ 266,4 milhões foi 10% maior, com 18% de crescimento no mercado interno e decréscimo de 37% no mercado externo, na comparação com o 4º trimestre de 2012.

Exercício 2013 x 2012

Na comparação com o ano anterior, o início de 2013 registrou importantes quedas nos volumes expedidos tanto dos produtos orgânicos quanto inorgânicos, tendo chegado ao final do primeiro trimestre com queda de 17% na expedição total. Nos trimestres seguintes houve recuperação das vendas ao mercado interno, particularmente no 3º e 4º trimestres, refletindo inclusive os efeitos das medidas de desoneração fiscal adotadas ao final do primeiro semestre. O ano encerrou-se então com aumento de 2% no total expedido em relação a 2012, só não tendo sido maior pela retração consistente verificada nas exportações ao longo dos trimestres, cujos volumes no total foram 32% inferiores aos de 2012.

A Receita Líquida total de R$ 1,0 bilhão foi 12% maior, como consequência de 19% de

crescimento no mercado interno e de 24% de queda nas exportações. O Custo dos Produtos

Vendidos teve alta de 12% e o Lucro Bruto de R$ 104,9 milhões cresceu 9%.

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O Lucro Líquido foi de R$ 39,4 milhões (R$ 0,5 milhão em 2012), incluídos os efeitos decorrentes da evolução dos processos tributários conhecidos como semestralidade do PIS 07/70. O EBITDA, também impactado por estes efeitos, totalizou no ano R$ 80,5 milhões, alta de 110% sobre 2012.

Desconsiderados esses efeitos, o Lucro Líquido de 2013 teria sido de R$ 21,5 milhões e o EBITDA de R$ 56,6 milhões.

GESTÃO ESTRATÉGICA E SUSTENTABILIDADE Investimentos

Adicionalmente à aquisição dos ativos da Air Products, foram destinados recursos no montante de R$ 27,7 milhões para: atualização do sistema integrado de gestão empresarial (ERP); término da ampliação da unidade de resinas e paradas programadas para manutenção das unidades de ácido sulfúrico e anidrido ftálico.

Buscando acelerar e reforçar a capacidade de inovação e aumento da cadeia produtiva de alcoóis, a área de pesquisa, desenvolvimento e inovação formalizou acordos com empresas de tecnologia internacionais destinadas a desenvolver processos, equipamentos e produtos capazes de agregar valor às linhas atuais da Elekeiroz.

Foram estabelecidas parcerias com renomados institutos de pesquisa para desenvolvimento de processos e produtos via rotas alternativas de produção, sobretudo as que usam matéria prima de fonte renovável. Estas parcerias estão incentivadas pela Embrapii e Finep.

Responsabilidade Socioambiental

Em reforço ao compromisso com o desenvolvimento sustentável, a Elekeiroz atualizou sua Política de Meio Ambiente, tornando-a mais abrangente pela inclusão de temas relacionados à saúde e segurança, no que contou com forte engajamento de seus colaboradores.

O Código de Ética e Conduta da Elekeiroz foi revisado e reeditado, tornando-o mais adequado aos meios de comunicação de hoje, como as redes sociais. A empresa incentiva que todos os colaboradores mantenham o diálogo aberto direto com seus colegas e líderes, mas coloca à disposição, também, um canal de denúncias que pode ser usado por qualquer um, a qualquer tempo, inclusive por externos.

O canal de denúncias, inclusive para comunicar desvios éticos, é lido/ouvido pessoalmente pelo

Presidente da empresa. O sigilo do autor de uma denúncia é assegurado, sendo seu nome

revelado apenas se por ele próprio autorizado.

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A empresa, que dispõe de brigadas e infraestrutura próprias para combate a incêndio em suas unidades industriais e compreende a importância de se dispor de equipamentos adequados à proteção da comunidade, efetuou a doação de equipamentos de informática para modernização da sala de controle de operações do 19º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Jundiaí, responsável pelo atendimento a toda a região.

A Elekeiroz patrocinou em Várzea Paulista o Projeto Emcena Brasil, um teatro móvel com infraestrutura para apresentação de espetáculos culturais e realização de oficinas destinadas particularmente às crianças em idade escolar, organizado em parceria com a Secretaria de Cultura do município. Foi também uma das patrocinadoras da 16ª Semana da Engenharia Química da Unicamp, cujo tema deste ano foi “Diversidade da Engenharia Química”.

A empresa tem todas as suas linhas de produção certificadas pela ISO 9001, pratica o Programa de Atuação Responsável do International Council of Chemical Association, administrado no Brasil pela ABIQUIM, entidade associativa da qual ainda participa em diversas comissões criadas visando o desenvolvimento e a evolução do setor.

Recursos Humanos

Foram nomeados novo Diretor Industrial e novo Gerente Executivo de Recursos Humanos. O processo de sucessão dos ocupantes anteriores, que se aposentaram, ocorreu em paralelo durante o segundo semestre.

Foi também criada a Gerencia Executiva de Desenvolvimento Estratégico, voltada à elaboração do roadmap estratégico de longo prazo e ao estudo sistemático das oportunidades para crescimento e agregação de valor aos negócios da Companhia.

A Diretoria Comercial reestruturou-se em Unidades Comerciais autônomas, numa mudança alinhada com o melhor atendimento aos clientes e com a cultura de resultados.

O modelo de gestão que usa o Management Cockpit como ferramenta chave de alinhamento estratégico foi definitivamente implantado e funciona hoje com análise mensal dos resultados e fazendo follow-up das ações estratégicas e operacionais.

Ao final de 2013 a empresa contava com 767 funcionários. O total desembolsado foi de R$ 96,3

milhões em salários, encargos sociais, e benefícios oferecidos pela empresa como alimentação,

cesta básica, transporte, assistência médica, plano de aposentadoria complementar e em

programas de treinamento, capacitação e desenvolvimento profissional.

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DIVIDENDOS

Em fato relevante publicado em 20 de dezembro de 2013, o Conselho de Administração deliberou, ad referendum da Assembleia Geral dos Acionistas, creditar juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 0,57 por ação totalizando R$ 17.947 mil, por conta dos dividendos do exercício de 2013, equivalente a 39% do lucro líquido, com retenção de IRF, resultando em juros líquidos de R$ 0,48450 por ação, a serem pagos em duas parcelas iguais em 31 de março e 30 de junho de 2014.

INSTRUÇÃO CVM 381

A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes prestou somente serviços de auditoria para a empresa em 2013.

MENSAGEM FINAL E AGRADECIMENTOS

Como líder sul-americana em plastificantes e seus intermediários, a Elekeiroz integrou neste ano mais um elo em sua cadeia produtiva: a unidade de produção de gás oxo, movimento estratégico que reforça a plena confiança da Elekeiroz no desenvolvimento do País e ressalta a importância do Polo Industrial de Camaçari.

Os administradores agradecem o apoio e a confiança dos funcionários, clientes, fornecedores,

prestadores de serviço, instituições financeiras, comunidades, órgãos públicos e acionistas.

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ELEKEIROZ S.A.

CNPJ 13.788.120/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300323971

Parecer do Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de Riscos

O Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de Riscos, no exercício de suas atribuições, procedeu ao exame e análise das demonstrações financeiras, acompanhadas do parecer dos auditores independentes e do relatório anual da administração relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 e, considerando as informações prestadas pela Administração da Companhia e pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, ponderadas devidamente suas responsabilidades e as limitações decorrentes do escopo de sua atuação, opina que estas refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as posições patrimonial e financeira da Companhia e recomenda sua aprovação pelo Conselho de Administração.

São Paulo, 6 de fevereiro de 2014.

Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de Riscos Priscila Grecco de O. Neves

Coordenadora do Comitê Henri Penchas

Membro do Comitê

Reinaldo Rubbi

Membro do Comitê

Ricardo Egydio Setubal

Membro do Comitê

Rodolfo Villela Marino

Membro do Comitê

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Elekeiroz S.A.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores e Acionistas Elekeiroz S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras da Elekeiroz S.A. (a "Companhia") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras

com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a

auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

(10)

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Elekeiroz S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Outros assuntos

Informação suplementar - demonstração do valor adicionado

Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparada sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA.

Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos

anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus

aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

(11)

Campinas, 7 de fevereiro de 2014

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F”

Marcos Roberto Sponchiado

Contador CRC 1SP175536/O-5

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Balanço patrimonial

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

Ativo Nota

31 de dezembro de 2013

31 de dezembro

de 2012 Passivo e patrimônio líquido Nota

31 de dezembro de 2013

31 de dezembro de 2012 A

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 7 79.801 50.710 Fornecedores 15 44.790 40.687

Investimentos mantidos até o vencimento 7 174 161 Empréstimos e financiamentos 16 42.776 42.787

Ativos financeiros disponíveis para venda 7 593 626 Obrigações com pessoal 15 9.059 8.186

Contas a receber de clientes 8 155.920 151.288 Outras contas a pagar 15 13.105 3.838

Estoques 9 115.971 107.871 Impostos e contribuições a pagar 7.139 5.690

Outras contas a receber 12 1.115 770 Dividendos e participações a

Tributos a recuperar 10 35.087 18.341 empregados e administradores 17 15.269 424

Despesas antecipadas 968 710

Total do circulante 132.138 101.612

A 389.629 330.477

Total do circulante Não circulante

A Empréstimos e financiamentos 16 64.819 51.134

Não circulante Impostos e contribuições a pagar 18 22.950

Realizável a Longo Prazo: Provisão para contingências 19 19.040 20.048

Contas a receber de clientes 8 10.631 1.664 Outras contas a pagar 15 9.831 415

Outras contas a receber 12 15.832 13.585

Tributos a recuperar 10 16.845 34.458 Total do não circulante 93.690 94.547

Tributos diferidos 11 26.475 37.538

Investimentos 13 6.960 8.621 Total do passivo 225.828 196.159

Imobilizado 14 263.135 245.357

Intangível 401 611 Patrimônio líquido

A Capital social 20 321.000 320.000

Total do não circulante 340.279 341.834 Reservas de capital 20 8.327 8.327

Outros resultados abrangentes 20 (831) (798)

A Reservas de lucros 20 175.584 148.623

A

A Total do patrimônio líquido 504.080 476.152

A

Total do ativo 729.908 672.311 Total do passivo e patrimônio líquido 729.908 672.311

(13)

Demonstração do resultado e do resultado abrangente

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstração do resultado Nota 2013 2012

Receita operacional líquida 21 1.004.080 899.809

Custos dos produtos vendidos 22 (899.191 ) (803.659)

A

Lucro bruto 104.889 96.150

Despesas com vendas 22 (41.134 ) (42.031)

Despesas gerais e administrativas 22 (62.570 ) (49.760)

Outras receitas e (despesas) líquidas 23 42.838 (2.379)

Participação nos resultados de coligada e controlada

105 A

Lucro operacional 44.023 2.085

A

Receitas financeiras 24 25.821 21.769

Despesas financeiras 24 (20.669 ) (23.479)

A

Resultado financeiro líquido 5.152 (1.710)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 49.175 375

A

Imposto de renda e contribuição social 26 (9.785) 84

A

Lucro líquido do exercício 39.390 459

Lucro básico e diluído por ação (em reais) 28 1,25 0,01

Demonstração do resultado abrangente

Lucro líquido do exercício 39.390 459

Outros componentes do resultado abrangente

Ajuste a valor de mercado de instrumentos financeiros (33) (977)

Outros componentes do resultado abrangente do exercício (33) (977)

Total do resultado abrangente do exercício 39.357 (518)

(14)

Demonstração das mutações no patrimônio líquido

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

A Reserva de capital Reservas de lucros

A

Capital Incentivo

Ajuste de

avaliação Incentivo Lucros

Total do patrimônio social

fiscais patrimonial Legal fiscal Especial acumulados líquido

A

Em 1º de janeiro de 2012 320.000

8.327 179 16.967 10.786 120.445

476.704 A

Ajuste a valor de mercado instrumentos financeiros (977) (977)

Lucro líquido do exercício

459 459

A

Total do resultado abrangente do exercício

(977)

459 (518)

A

Destinação do lucro líquido do exercício

Incentivo fiscal

702

(702)

Reserva especial

(243) 243

Dividendos

(34)

(34) A

Total da destinação do lucro líquido do exercício 702 (277) (459) (34)

A

Em 31 de dezembro de 2012 320.000

8.327 (798) 16.967 11.488 120.168

476.152 a

(15)

Demonstração das mutações no patrimônio líquido

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

A Reserva de capital Reservas de lucros

A

Proposta de

Capital

Incentivo

Ajuste de avaliação

Incentivo

distribuição de

dividendo Lucros Total do patrimônio

social fiscais patrimonial Legal fiscal Especial adicional acumulados líquido

A

Em 1º de janeiro de 2013 320.000

8.327 (798) 16.967 11.488 120.168 476.152

A

Ajuste a valor de mercado instrumentos financeiros

(33)

(33)

Lucro líquido do exercício 39.390 39.390

A

Total do resultado abrangente do exercício

(33)

39.390 39.357

Total de contribuições dos acionistas e distribuição aos

acionistas

Aumento de capital social 1.000 (702) (298)

Destinação do lucro líquido do exercício

Reserva legal

1.843

(1.843)

Incentivo fiscal

2.524

(2.524)

Reserva especial 17.076 (17.076)

Dividendos e juros sobre capital próprio (11.429) (11.429)

Dividendo proposto excedente ao mínimo obrigatório

6.518 (6.518)

A

Total da destinação do lucro líquido do exercício

1.843 2.524 17.076 6.518 (39.390) (11.429)

A

Em 31 de dezembro de 2013 321.000

8.327 (831) 18.810 13.310 136.946 6.518 504.080

a

(16)

Demonstração dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

2013 2012

Fluxos de caixa das atividades operacionais A

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 49.175 375

Ajustes de

Depreciação e amortização 38.009 37.632

Resultado de controlada e coligada reconhecido por equivalência patrimonial

(105)

Perda na alienação de imobilizado e investimentos 481 1.000

Provisão (reversão) para contas a receber de clientes, nos estoques,

contingências e ajuste a valor presente (24.020) 5.164

Despesas de juros 6.954 5.797

a

Variações nos ativos e passivos

Contas a receber de clientes (2.365) 2.807

Operações de descontos cambiais e vendor (3.171) 7.097

Estoques (9.621) (8.897)

Depósitos judiciais (647) (873)

Demais contas a receber (17.315) 7.643

Tributos a recuperar não circulante 17.613 (13.455)

Valores a receber não circulante (11.090) (516)

Fornecedores 4.103 (4.091)

Impostos e obrigações trabalhistas 2.322 1.654

Demais contas a pagar 5.972 (1.033)

A

Caixa gerado nas operações 56.400 40.199

A

Imposto de renda e contribuição social pagos (1.502)

Juros sobre financiamentos pagos (5.146) (4.983)

A

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 49.752 35.216

A

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aquisição de imobilizado (37.324) (38.029)

Aquisição de intangível (10) (353)

Receita de venda de ativos 1.650 74

A

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (35.684) (38.308)

(17)

Demonstração dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

2013 2012

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Empréstimos e financiamentos 32.041 31.921

Financiamentos pagos (16.984) (11.726)

Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (34) (1.942)

A

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 15.023 18.253

Aumento de caixa e equivalentes de caixa, líquidos 29.091 15.161

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 7) 50.710 35.549 A

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (Nota 7) 79.801 50.710

(18)

Demonstração do valor adicionado

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

2013 2012

a Receitas

Vendas de produtos 1.257.739 1.121.250

Provisão para devedores duvidosos 2.267 (146)

A

1.260.006 1.121.104 A

Insumos adquiridos de terceiros

Custos dos produtos vendidos 1.051.061 958.155

Materiais, energia, serviços de terceiros e despesas 33.884 78.022

A

A 1.084.945 1.036.177

A

Valor adicionado bruto 175.061 84.927

Depreciação e amortização ( 38.009) (37.632)

A

Valor adicionado líquido produzido pela entidade 137.052 47.295

A

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de controlada e coligada reconhecido por equivalência patrimonial

105

Receitas financeiras 25.821 21.769

A

Valor adicionado total a distribuir 162.873 69.169

A

(19)

Demonstração do valor adicionado

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

2013 2012

A

Distribuição do valor adicionado Pessoal

Remuneração direta 65.400 53.545

Benefícios 10.201 10.436

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS 4.261 3.848

Impostos, taxas e contribuições

Federais 32.454 12.548

Estaduais 316 (19.770)

Municipais 824 782

Remuneração de capital de terceiros

Juros 10.027 7.321

Remuneração de capital próprio

Juros sobre capital próprio 17.947

Dividendos 34

Lucros retidos do exercício 21.443 425

Valor adicionado distribuído 162.873 69.169

(20)

Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

1 Informações gerais

A Elekeiroz S.A. (“Elekeiroz” ou “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas na BM&F BOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, controlada pela Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. e conta com duas unidades industriais: Camaçari – BA e Várzea Paulista – SP, onde está sua sede. A Companhia tem por objetivo a industrialização e comercialização de produtos químicos e petroquímicos em geral, inclusive a revenda de tais produtos adquiridos de terceiros, importação e exportação, bem como a participação em outras sociedades.

Os produtos fabricados pela Elekeiroz são destinados fundamentalmente para o setor industrial, especialmente construção civil, vestuário, automotivo e alimentício.

A emissão destas demonstrações contábeis foi autorizada em reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 7 de fevereiro de 2014.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas abaixo.

Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Demonstrações contábeis

As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis.

(b) Mudanças nas políticas contábeis e divulgações

Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC/IFRS vigendo a partir de 2013 que poderiam ter um

impacto significativo nas demonstrações contábeis da Companhia.

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

2.2 Apresentação de informação por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos, pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais e que responde pela tomada de decisões estratégicas da Companhia, é a Administração da Companhia, que é composta pelo Conselho de Administração e Diretoria.

2.3 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações contábeis da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). Estas demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda de apresentação.

(b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado do exercício.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, contas a receber de clientes e fornecedores são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o dinheiro em caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa, se aplicável. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos”, no passivo circulante.

2.5 Ativos financeiros 2.5.1 Classificação

A companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias:

mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.

(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo.

Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

(b) Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem as caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, demais contas a receber, e títulos e valores mobiliários (Notas 2.4, 2.6, 2.8 e 7).

(c) Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda são não derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Estão apresentados em ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Na data destas demonstrações são compostos basicamente por ações da Eletrobrás e estão classificados no ativo circulante.

2.5.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham sido realizados ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Outras despesas, líquidas” no período em que ocorrem.

Os valores justos dos ativos e passivos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela Administração da própria Companhia. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidas no patrimônio.

2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há

um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou

realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

2.5.4 Impairment de ativos financeiros (a) Ativos mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está registrado por um valor superior ao seu valor recuperável. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são reconhecidas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um

"evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:

(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;

(iii) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras;

ou

(iv) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:

. Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;

. Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira.

O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado.

Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

(b) Ativos classificados como disponíveis para venda

A Companhia avalia no final de cada período de apresentação de relatórios se há evidência objetiva de que um

ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Para os títulos da dívida, a Companhia usa os

critérios mencionados em (a) acima. No caso de investimentos de capital classificados como disponíveis para

venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é uma evidência

de que os ativos estão deteriorados. Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis

para venda, o prejuízo cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,

menos qualquer perda por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado - será

retirado do patrimônio e reconhecido na demonstração do resultado. No caso de instrumento de dívida, se, em

um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda

aumentar, e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

impairment ter sido reconhecido no resultado, a perda por impairment é revertida por meio de demonstração do resultado.

2.6 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de produtos e são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos decorrentes das vendas de produtos, acrescidos de variações cambiais, quando aplicável. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou "impairment"). Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, quando aplicável.

2.7 Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado móvel. O custo dos produtos acabados compreende os custos de matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos relacionados com a produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação.

2.8 Outras contas a receber circulante e não circulante

São apresentadas pelo valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, variações monetárias e cambiais auferidos, ajustados a valor presente quando pertinente. Ativos contingentes são reconhecidos somente quando é praticamente certa sua realização ou com base em decisões judiciais favoráveis transitadas em julgado.

Depósitos judiciais referem-se a quantias depositadas e mantidas em juízo até a resolução das questões legais relacionadas e estão mensurados pelo custo amortizado. Nos casos em que há provisão para contingências as mesmas são apresentadas deduzidas dos respectivos depósitos judiciais.

2.9 Ativos intangíveis

Inclui o direito de uso de softwares, capitalizados com base no custo incorrido e amortizados de acordo com sua vida útil estimada em 5 anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos.

2.10 Propriedades para investimentos

A Companhia é proprietária de um imóvel em Arujá-SP. O imóvel não é ocupado pela Companhia. A

administração da Companhia optou avaliar a propriedade ao custo, sendo que o saldo está demonstrado ao

custo histórico de aquisição menos o valor da depreciação, quando aplicável. A depreciação é calculada usando o

método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, a uma taxa média

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

de 4% ao ano. Na data destas demonstrações o valor contábil deste ativo não excede ao seu valor recuperável estimado com base em laudo de avaliação a valor de mercado. O saldo da propriedade para investimento está apresentado na rubrica de Investimentos (Nota 13).

2.11 Imobilizado

Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificáveis.

Os custos subsequentes, como reformas e inspeções periódicas necessárias à operação, são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados.

A depreciação é calculada pelo método linear a taxas compatíveis com o prazo de vida útil dos bens. Para os equipamentos e instalações utilizados diretamente no processo produtivo é utilizado o método das unidades produzidas levando em consideração a vida útil econômica dos bens.

A vida útil estimada dos bens é revisada anualmente e, se necessário, ajustada. As médias estimadas dos itens do imobilizado por categoria estão demonstradas abaixo:

Anos

Construções 25

Equipamentos e instalações 5 a 20 (em média 13) (*)

Equipamentos de processamento de dados 5

Móveis e utensílios 10

Veículos 5

(*) A depreciação dos equipamentos e instalações industriais é variável em função dos volumes de produção, com as taxas médias entre 5% a 20% ao ano.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.

O valor residual dos itens do imobilizado é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (Nota 2.12).

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em "Outras despesas líquidas" na demonstração do resultado.

Na data destas demonstrações contábeis a Companhia não possui operações de arrendamento mercantil

financeiro.

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2.12 Impairment de ativos não financeiros

Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do balanço.

2.13 Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

2.14 Empréstimos

Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

Os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.15 Provisões

As provisões para ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente legal ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor puder ser estimado com segurança. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras.

2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes e

diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em

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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com bases nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.

O imposto de renda está calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida do adicional de 10% e estão sendo compensados os prejuízos fiscais existentes. A contribuição social sobre o lucro está calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado, também considerando a compensação de bases negativas. A Companhia é beneficiária de redução parcial do imposto de renda sobre os resultados operacionais da sua base produtiva de Camaçari – BA no percentual de 75% até 31 de dezembro de 2015. A provisão para imposto de renda é constituída líquida da parcela relativa a incentivos fiscais, não havendo condições a serem cumpridas que pudessem afetar o reconhecimento deste crédito.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método passivo sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. Na prática as inclusões ao lucro contábil de despesas, ou as exclusões das receitas, ambas temporariamente não tributáveis, geram o registro de créditos ou débitos tributários diferidos. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).

O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal.

2.17 Benefícios a empregados (a) Plano de previdência privada

A Companhia oferece a todos os seus empregados um plano de previdência do tipo contribuição definida e como

tal, são pagas contribuições fixas a uma Entidade separada (fundo de pensão), não tendo a Companhia nenhuma

obrigação legal ou construtiva de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos suficientes para

pagar todos os benefícios devidos. As contribuições são reconhecidas como despesa no período em que são

incorridas e cessam após o término do vínculo empregatício do funcionário com a Companhia. As contribuições

feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou

uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível.

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

(b) Participação nos lucros

A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes, vinculadas também ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início do exercício. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation).

(c) Remuneração com base em ações

A Companhia possui um plano de remuneração com base em ações (Stock Options) aprovado. Até a data destas demonstrações não foram outorgadas opções aos executivos.

(d) Outros benefícios

Existe ainda a concessão de outros benefícios que envolvem seguro de vida e assistência médica, os quais respeitam o regime de competência em sua contabilização, sendo cessados após término do vínculo empregatício com a Companhia.

2.18 Capital social

O capital da Companhia é representado por ações ordinárias e preferenciais, sem valor nominal. As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.

2.19 Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece a receita quando o valor pode ser mensurado com segurança e é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização.

(a) Venda de produtos

A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes aos produtos são transferidos para o comprador, ou seja, para casos de vendas FOB, a receita é reconhecida no momento em que o comprador retira a mercadoria nas unidades da Companhia; para casos de venda CIF, a receita é reconhecida somente após entrega da mercadoria no local estabelecido pelo cliente.

(b) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da

taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, a

Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado,

descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento.

(29)

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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

(c) Receita com dividendos

A receita de dividendos é reconhecida quando o direito de receber o pagamento é estabelecido.

(d) Demais receitas e despesas

As demais receitas e despesas são apropriadas ao resultado de acordo com o regime contábil de competência de exercícios.

2.20 Arrendamentos

Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos no resultado do exercício pelo método linear, durante o período do arrendamento.

2.21 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo ao final do exercício, ou em períodos menores conforme deliberado pelo Conselho de Administração, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelo Conselho de Administração e por Assembleia dos Acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado.

2.22 Normas novas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor

As seguintes novas normas e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2013. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).

. IFRIC 21 - "Taxas". A interpretação esclareceu quando uma entidade deve reconhecer uma obrigação de pagar taxas de acordo com a legislação. A obrigação somente deve ser reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Essa interpretação é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2014.

. IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros", aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2015.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto

significativo sobre estas demonstrações contábeis. Tais normas e interpretações não terão impacto material nas

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