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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA INCLUSÃO DE PROBIÓTICO PARA PÓS-LARVAS E ALEVINOS DE TILÁPIA VERMELHA EM SISTEMAS DE RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA MESOHALINA

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INCLUSÃO DE PROBIÓTICO PARA PÓS-LARVAS E ALEVINOS DE TILÁPIA VERMELHA EM SISTEMAS DE

RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA MESOHALINA

DANIELE MENEZES ALBUQUERQUE

Monografia apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, como parte das exigências para a obtenção do titulo de Engenheiro de Pesca.

(2)

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

A299i Albuquerque, Daniele Menezes.

Inclusão de probiótico para pós-larvas e alevinos de tilápia vermelha em sistemas de recirculação de água mesohalina / Daniele Menezes Albuquerque. – 2008.

34 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 2008.

Orientação: Prof. Dr. Masayoshi Ogawa.

1. Tilápia vermelha - Desempenho produtivo. 2. Pisicultura. 3. Engenharia de Pesca. I. Título.

(3)

COMISSÃO EXAMINADORA:

91,4

4

-0A-

"v\

Prof. Masayoshi Ogawa, Ph.D. Orientador/Presidente

Prof. Dr. Marcelo Vinícius do Carmo e Sá Membro

Prof. Dr. Marcelo Bandecchi Botelho de Miranda Membro

VISTO:

Prof. Dr. Moisés Almeida de Oliveira

Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

(4)

DEDICATÓRIAS

Aos meus verdadeiros educadores, meu pai Evônio Albuquerque e minha mãe Luciene Menezes.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pois sem ele não teria conseguido o meu objetivo.

Aos meus pais Evônio Ferreira Albuquerque e Luciene Menezes Albuquerque e, á minha irmã Daiene Menezes Albuquerque. Obrigada por agüentarem todas as situações difíceis, sempre com muito amor e paciência.

Ao meu namorado Gleidson e aos meus grandes e verdadeiros amigos que colaboraram indiretamente neste trabalho, me dando amor, apoio e incentivo: Marina, Flávia, Ana Paula, Paulo Marcelo, Marcelo, Wanessa, Alessandra, Érbeli, Bruno, Sylmara, Andréa, Cieuda e Sílvia, Vocês são minha força. O meu pilar.

Ao meu orientador Prof. Masayoshi Ogawa, um exemplo de profissionalismo e dedicação à ciência. Muito obrigada pela oportunidade de trabalhar e compartilhar conhecimento junto ao Laboratório de Recursos Aquáticos.

Agradeço especialmente ao Prof. Nilton Garcia Marengoni, Ph.D. (Unioeste/PR), por todo o aprendizado adquirido durante o experimento e à sua credibilidade dada ao trabalho. Mais do que um professor, um educador e amigo_

Ao.s amigos fiéis de 1 AP Ag, sempre i:)atalil*?aci'ores, os ver:ladeiras 11-ieró;s Q

batalha, que não deixam as dificuldades atrapalharem nossas pesquisas, Lílian, Irene, Oscar, Antônio Neto, Cláudia Cinthia, Diego e Hediiberto. Nunca irei esquecer o apoio que vocês deram a esta pesquisa.

Aos funcionários do Laraq, Norma Ogawa, Ivanildo e Zuna.

Meus companheiros de faculdade que me ajudaram auxiliando nas horas de trabalhos, provas e lazer, Patrícia, Vítor Matheus, Alyne, Wictor Edney e Santiago.

(6)

DEDICATÓRIA iii

AGRADECIMENTOS iv

RESUMO vi

LISTA DE FIGURAS vii

LISTA DE "1"ABELAS viii

1 INTRODUÇÃO 1

1.1 Espécie 1

1.2 Caracterização dos sistemas de cultivo do ponto de vista 2 hidrológico

1.3 Probiótico 2

2 MATERIAL E MÉTODOS 5

2.1 Locai e espécimes 5

2.2 Nutrição e alimentação dos peixes 6

2.3 Promotor de crescimento 7

2.4 Delineamento experimental 7

2.5 Biometrias 7

2.6 Moniteramente da qualidade de água 8

2.7 Composição centesimal 8

2.8 Sexagem 8

2.9 Análises estatísticas 8

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 10

3.1 Parâmetros físico-químicos da água 10

3.2 Desempenho produtivo 10

3.3 Sobrevivência 14

3.4 Proporção sexual 18

4 CONCLUSÕES 23

(7)

RESUMO

(8)

LISTA DE FIGURAS

Página FIGURA I. Sistema fechado de recirculação de água TER (a); 5

Filtro mecânico (1) e biológico (2); (c) Sistema fechado de recírculação de água RAS (b).

FIGURA 2. Conversão alimentar- e ganho de peso para diferentes 11 níveis de inclusão de probiótico comercial para alevinos

de tilápia vemigna durante 42 dias de cultivo no experimento RAS.

FIGURA 3. Conversão alimentar e ganho de peso para diferentes 12 níveis de inclusão de probiótico comercial para alevinos

de tilápia vermelha durante 70 dias de cultivo no experimento TER.

FIGURA 4. Curvas de regressão para peso corporal e 22 compãmento total para machos (a) e (e) e fêmeas (b) e

(9)

LISTA DE TABELAS

TABELA 1.

TABELA 2.

TABELA 3.

TABELA 4.

TABELA 5.

Página

Valores médios ± desvio padrão da composição química 8 (%) da ração e do probiótico utilizados.

Valores médios e desvio-padrão dos parâmetros de 16 desempenho produtivo de tilápia vermelha (Oreochromis

sp.) alimentada com ração contendo diferentes níveis de probiótico após 42 dias de alevinagem em RAS a 5%0 (experimento 1).

Valores médios e desvio-padrão dos parâmetros de 17 desempenho produtivo de tilápia vermelha (Oreochromis

sp.) alimentada com ração contendo diferentes níveis de probiótico após 70 dias de cultivo em tanques-rede a 10°/00 (experimento II).

Números de peixes analisados, valores médios e desvio 19 padrão de peso corporal (PC), comprimento total (CT) e

fator de condição (Kn) de alevinos de tilápia vermelha, por sexo, ao final do experimento 1 (RAS).

Números de peixes analisados, valores médios e desvio 20 padrão de peso corporal (PC), comprimento total (CT) e

(10)

INCLUSÃO DE PROBIÓTICO PARA ALEVINOS DE TILÁPIA VERMELHA EM SISTEMAS DE RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA

MESOHALINA

DANIELE MENEZES ALBUQUERQUE

1 INTRODUÇÃO

1.1. Espécie

A produção mundial de tilápias e outros ciclídeos, de acordo com a FAO (2006), foi de 1.822,745 toneladas. No Nordeste brasileiro, o Ceará foi o maior produtor aquícola continental com aproximadamente 17:177 toneladas de peixes produzidos em 2006, representados por 98,97% de tilápia (IBAMA, 2008).

São reconhecidas cerca de 70 espécies de biár.skas, porém uma pequena parte destacou-se mundialmente na aqüicultura, especialmente as do gênero

Oreochromis. Esse gênero é caracterizado por suas peculiaridades reprodutivas de fazer substratos, oferecer proteção às pós-larvas e, as fêmeas incubarem os ovos na região bucal.

Uma dos espécimes com grande potencial aquícola é a tilápia vermelha (Oreochromis sp.) linhagem Saint Peter, um tetra híbrido oriundo dos cruzamentos entre as espécies Oreochromis aureus, Oreochromis niloticus, Oreochromis mossambicus e Oreochromis hornorum cuja coloração varia desde rosa-claro até laranja-avermelhado. Conforme EI-Sayed (2006) este híbrido é um ótimo candidato aos cultivos em águas mesohalinas devido suas características reprodutivas, nutricionais e fisiológicas.

(11)

elucidem o processo de diferenciação sexual. A diferenciação sexual nos peixes envolve diversos fatores complexos, como genética da espécie, fisiologia do animal e fatores ambientais fROUGET et al., 2008). Entre os principais efeitos destaca-se a salinidade que pode ser um importante fator na diferenciação sexual, como sugerem Abucay et al. (1999).

1.2. Caracterização dos sistemas de cultivo do ponto de vista hidroSÓgito

Entre as diversas formas de classificação da aqüicultura, conforme descreveu Arena (2004), existem o cultivo estático, sistemas de recirculação de água, cultivos em cercados ou gaiolas e derivação de águas !óticas. O sistema fechado de recirculação de água consiste em a água fluir pela unidade de cultivo e atravessar um filtro, que pode ser mecânico, no qual serão removidos os reslduos orgânicos como restos de ração, fezes e folhas e,

biológico que possuirá a função de purificar a água que circula constantemente promovendo a degradação da matéria orgânica. A vantagem deste tipo de cultivo é evitar ao máximo o desperdício do recurso hidrológico existente em áreas onde a água é escassa, além de aumentar a produção cultivada, além de identificar, controlar a entrada de patógenos ou um determinado parâmetro físico-químico da água.

De acordo com Esteves (1998), os corpos d'águas podem ser

classificados quanto à salinidade: hiperalina (k4+0%° j, eurinalina (40 a 30%0),

polihalina (30 a 18%0), mesohalina (18 a 5%0)), otigohalina (5 a 0,5%Q) e água doce (0,5°/00). Estas diversas variações de salinidade no ambiente aquático refletem diretamente nos organismos aquáticos cultivados, de forma que o indivíduo gaste mais energia na regulação osmotica quando não se encontra adaptado neste ambiente,

1.3. Probiótico

Em função dos problemas advindos da utilização de antibióticos, sejam

eles de ordem econômica, mercadolágicas ou sanitárias, devem ser estudadas

(12)

perdas de produtividade e qualidade final do alimento, como por exemplo, os probióticos (MEURER, 2005).

A estimulação microbiana é uma ferramenta viável para reduzir ou eliminar a incidência de microorganismos patógenos, além de atuar como alternativa na prevenção de enfermidades (BALCÁZAR et al., 2006). Os probióticos estão entre um dos organismos mais promissores para elucidar os

problemas nrnin6rine dos anfihiMit-ne ICZNTPçrli IPP 1999).

De acordo com Fuller (1989) os probióticos são definidos como suplementos alimentares de microorganismos vivos que afetam beneficamente o animal hospedeiro, melhorando o equilíbrio da microflora intestinal.

Os probióticos possuem efeitos na sanidade aqutcola, suplementando

algumas bactérias e controlando algumas doenças. Sua eficácia é estritamente dependente da quantidade e das características das cepas de microrganismos utilizadas na elaboração do aditivo alimentar. Muitas vezes estas cepas não produzem bons resultados, pois não são constituídos de microrganismos que atendam os requisitos para atuarem como promotor de crescimento, dos quais devem sobreviver às condições adversas do trato gastrintestinal (ação da bile e dos sucos gástricos, pancreático e entérico, entre outros), não serem tóxicos e/ou patogênicos, terem capacidades antagonistas às bactérias intestinais

indesejáveis, serem altamente viáveis economicamente e estáveis durante a estocagem, além de, comprovadamente, benéfico ao hospedeiro (IRIANTO E AUSTIN, 2002).

Entre os efeitos positivos dos probióticos destacam-se, em geral, melhor a qualidade de água de cultivo, oxidação da matéria orgânica por bactérias em viveiros escavados, exclusão competitiva de bactérias nocivas por nutrientes e sítios de ligação no intestino, aumento de respostas imunológicas e benefícios no processo digestivo do hospedeiro mediante ao aporte de macronutrientes,

micronutrientes e enzimas digestivas (VERSCHHERE et at, 2000),

(13)

compreensão dos resultados (BALCÁZAR et al., 2006). Nos sistemas de cultivo com altas densidades, limitada qualidade da água e falta de alimento de

boa qualidade, os peixes encontram-se em constante estresse que se traduz

por baixas taxas de crescimento, assim como enfermidades oportunistas (LARA-FLORES et ai., 2003).

Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o peso, ganho de peso, biomassa, ganho de biomassa, conversão aknentar, ganho de peso médio diário, crescimento específico, fator de condição, sobrevivência e proporção sexual dos alevinos de tilápias vermelhas (Oreochromis sp.) sob inclusão de

(14)

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Local e Espécimes

Os experimentos foram realizados no período de 13 de setembro a 22 de dezembro de 2007, no Laboratório de Recursos Aquáticos LARAq) do Departamento de Engenharia de Pesca (DEP) da Universidade Federal do Ceará (UFC). As duas unidades experimentais constaram de sistemas de recirculação de água - RAS (Experimento 1) e tanque-rede - TER (Experimento

II).

Figura 1. Sistema fechado de recirculação de água TER (a); Filtro mecânico (1) e biológico (2) (b); Sistema fechado de recirculação de água RAS (c).

Matrizes de tilápia vermelha cedidos pela empresa Umitaka — Pescados e

Consultoria lida, localizada em Fortaleza, Ceará foram aclimatados até a

(15)

O experimento 1 teve duração de 42 dias sendo utilizadas 360 pós-larvas de tilápia vermelha (Oreochromis sp.) da Sinhagem Saint Peter com peso médio de 79 ± 20 mg e 15 dias de idade_ O sistema de recirculação de água (RAS) foi composto por doze aquários de 20 L, cuja água foi conduzida, respectivamente, por gravidade aos filtros, mecânico e biológico. O filtro mecânico foi constituído por um material de lã acrílica onde os materiais em

suspensão e restos de ração ficavam retidos e, o filtro biológico por cascalhos de ostras. Em seguida, uma bomba submersa (Sarlo Better) com vazão de 2 m3/h recirculava a água de volta ao sistema. A água utilizada foi monitorada e a salinidade mantida a 5%0 durante todo o experimento.

Para o experimento II teve duração de 70 dias onde foram utilizados 360 alevinos de tilápia vermelha com peso médio de 0,30 ± 0,10 g, eclodidos em incubadoras artificiais com água mesohalina a 10°/00. A unidade experimental do sistema fechado de recirculação de água (TER) constava de três tanques

circulares de 1.000 L com doze tanques-rede de 0,10 m3 igualmente distribuídos. A água foi drenada por gravidade e conduzida aos filtros mecânico e biológico, ambos instalados em containeres cilindros com volume de 0,22 m3 contendo, respectivamente, brita e cascalho de ostra. Uma bomba submersa /Carin Better com I RJ n111 V CrILL4V dc2, 0 m3/1-1 ranire-m mlawn L III /II I S.,1,11 ,...41CA VC4 C.1,41C-4 1dV V VILZ4 in da xinItn nn ciefamn

2.2 Nutrição e Alimentação dos Peixes

Utilizou-se o manejo alimentar manual com ração comercial farelada d

-ontend-o 50'10 -"de par-LÁ-eine 'idrd.ta, sendo fornecira `4kitir ?ante 4rueru o período '..)0°-/0 da biomassa para o experimento 1. No experimento 11 a ração contendo 50% de proteína bruta foi fornecida manualmente, adotando 20% da biomassa na primeira quinzena e decorridos quinze dias 15% da biomassa dos indivíduos. A partir do 1° mês de experimento, Imarteve-se o arraçoamerlto com 10% 1- dei

(16)

2.3 Promotor de crescimento

Foi utilizado um produto comercial em pó contendo no mínimo três bilhões de unidades formadoras de coiânia por grama de cepas das bactérias Bacillus subtilis, Bacillus lincheniformis e Bacillus pumilus conforme o

fabricante. Um dia antes da alimentação dos animais experimentais, o probiótico foi pesado em balança analítica misturado à ração comercial nas quantidades desejadas com óleo vegetal, armazenado em papelotes de alumínio para evitar ressecamento, umidade e contato com a luz e armazenado sob refrigeração.

2.4 Delineamento Experimental

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro níveis de inclusão do probiótico (0, 5, 10 e 15 g de probióticofkg de ração) e três repetições, No experimento I os peixes foram distribuídos em doze aquários, considerando-se um aquário com 30 pós-larvas e no experimento II os alevinos foram distribuídos em doze tanques-rede com 30 alevinos cada.

2.5 Biometrias

Registrou-se, quinzenalmente, a quantidade e peso total dos peixes de

cada aquário e tanques-rede para determinar o ganho de peso, biomassa,

(17)

2.6 Monitoramento da Qualidade de Água

A temperatura da água foi monitorada com termômetro analógico

diariamente e a salinidade mantida em 5 (RAS) ou 10700 (TER). Ao final do

experimento os parâmetros físico-químicos da água oxigênio dissolvido (mg/L), saturação de 00 (%), condutividade elétrica (mS/cm) e pH foram verificados com oxímetro e potenciômetros digitais.

2.7 Composição Centesimal

As determinações do teor de umidade, proteína bruta, extrato etéreo e material mineral foram realizadas em tripiicata para a ração e probiótico, segundo metodologias preconizadas pela AOAC (1995) e os valores constam na Tabela 1.

Tabela 1. Valores médios ± desvio padrão da composição química (%) da ração e do probiótico utilizados.

Extrato

Ração Umidade Proteína Matéria Mineral

Etéreo

Farelada 9,41 ± 0,17 8,14 -± 0,29 52,42 ±- 4,80 7,29 ± 0,41 Peletizada 9,78 ± 0,26 3,42 ± 0,18 43,37 ± 0,34 6,53 + 0,45 Probiático 11,91 ±1,96 2,38 ± 0,76 45,76 ± 2,39 7,29 ± 2,74

2.8 Sexagem

Foi realizada, ao final do cultivo, com os juvenis fixados em formalina

comercial a 3%, utilizando uma adaptação do método de esfregaço das gônadas proposto por Guerrero e Shelton (1974) e validadas por Wassermann e Afonso (2002).

2.9 Análises Estatísticas

(18)
(19)

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Parãmetros Físico-químicos da Água

Os valores finais de temperatura, oxigênio dissolvido (0D), condutividade e pH para RAS foram de 28,40 °C, 5,41 mgfi_, 8,57 mSlcm e 7,47 e, estes mesmos parâmetros para TER foram 27,5°C, 2,18 mg/L, 14,6 mS/cm e 7,27.

Conforme Kubitza (2000) as tilápias suportam baixas concentrações de

oxigênio dissolvido que variam entre 1,6 a 0,7 mg/L ou saturação de 10 a 20%.

Esses baixos valores de OD encontrados no presente trabalho podem estar relacionados ao aumento da biomassa dos indivíduos e a uma maior taxa de excreção. Ainda que o sistema de recirculação fechada promova uma otimização das trocas de água, fazem-se necessárias trocas parciais de água mais eficientes para evitar a anoxia dos peixes.

Em sistemas de recirculação EI-Sayed e Kawanna (2008) demonstraram que a temperatura ótima de conforto para tilápia é 28°C. Portanto, os valores

---4---- In A N,

uva cif !VII ue cague ctqueu kl-ktkO) per I lel leUel el

dentro dos valores aceitáveis para um bom desempenho do cultivo desta espécie. Os valores médios de OD e temperatura em TER mesmo sendo inferiores aos encontrados em RAS, conforme Popman e Lovshin (1995) apresentaram-se aceitáveis dentro do 'imite recomendado para o crescimento da espécie,

Devido aos dois sistemas serem caracterizados como recirculação fechada e com isso controlar algumas variáveis de qualidade de água, a salinidade foi monitorada diariamente nos dois sistemas e manteve-se em 5%0

(RAS) e 10%0 (TER) durante todo o experimento.

3.2 Desempenho Produtivo

Analisando a Tabela 2 e Tabela 3, verifica-se que não houve diferenças significativas entre os tratamentos (p>0,05) no desempenho produtivo. tanto no sistema RA.S, quanta no TER. A. maioria dos parâmetros de desempenho

(20)

1,60 1.40 1.20 1,00 0.80 a) a_ 0,60 0.40 0,20 0.00

1 2

Co

nve

rs

ão a

lim en tar 3.00 - 2,50 - 2.00 - 1.50 - 1.00 -

0, 50 -

0.00

apresentaram resultados satisfatórios quando comparados com a dieta controle, embora os valores não apresentem diferenças significativas. Sugere-se um maior tempo de cultivo, outra forma de administração do produto (via

água, via alimento ou as duas combinações), níveis com intervalos maiores que 15 g inclusos ou misturados de probiótico na ração.

Ao final de 42 o'ias de cultivo verifica-se rra Figura 2 o peso médio final

dos peixes de 1,44 e 1,21 g e conversão alimentar de 1,97 e 2,25 respectivamente para o maior nível de inclusão (15 g) e o controle (O g). Embora não tenham existido diferenças entre os tratamentos no desempenho produtivo, observou-se que os peixes alimentados com I cayU'e contendo 15 g

de probiótico, apresentaram tendência crescente no peso final e tendência decrescente na conversão alimentar. Possivelmente a inclusão de níveis maiores que 15 g, maior tempo de cultivo, bem como outras formas de inclusão

no alimento e na água de cultivo resultariam em respostas mais positivas.

JERNIM TO 1-- yT5 t 'Ti O 11~E T15 à TO —o —T5 s T10 - -T1

Biometrias

Figura 2. Conversão alimentar e ganho de peso para diferentes níveis de inclusão de probiótico comercial para alevinos de tilápia vermelha durante 42 dias de cultivo no experimento RAS.

Nos tanques-rede (experimento li) o peso, biomassa, comprimento dos

01 I 0,4 4.1 4, A 4.14. 4...4 TI, CNN '4. 4.• .. .. .1.1,••• 4 41,1 .0.4 4 iC nn .- • c onn G'D .1.11•

(21)

entre 0,19 e 0,24 g/clia, 5,45 e 5,75%/dia; 1,87 e 2,00; 1,82 e 2,33; 472,05 e 590,00 g, respectivamente, dependendo dos níveis de inclusão de O a 15 g de probiótico/kg de ração_ A maior sobrevivência média foi de 82,22% no nível de inclusão O g (Tabela 3).

!NENEN TO T5 ummo T10 wieffie T15 TO El T5 T10 —o- - T15

Con

ve

rs

ão a

lime n tar 7.00 - 6.00 5.00 4.00 3.00 2.00 100 0,00

- 18.00

- 16.00 14.00 12.00 10.00 8.00 6,00 4.00 2,00 0,00 o to o-

1 2 3 4 5

Biometrias

Figura 3. Conversão alimentar e ganho de peso para diferentes níveis de inclusão de probiótico comercial para alevinos de tilápia vermelha durante 70 dias de cultivo no experimento TER.

Analisando a Figura 3, verifica-se um aumento no peso médio dos indivíduos durante as biometrias. Apesar de a última quinzena de cultivo a conversão alimentar tenha aumentado, no decorrer do experimento notou-se sempre um decréscimo desse parâmetro. O probiótico utilizado trata-se de uma mistura de bactérias que podem colonizar o intestino do animal hospedeiru, dit Iil 'UI/ dl/ cl UOI Píer-Sã° alimentar e reduzindo os custos sem

alterar a produção_ Em estudos comparando outro probiótico, a levedura

Saccharomyces cerevisae

e seus derivados em tilápia-do-Nilo, Hisano et al.

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satisfatórias de aminoácidos neutros, básicos e ácidos que podem conferir potenciai atrato-p24atabWizante nas rações supementadas.

Possivelmente devido a forma na qual as bactérias foram inseridas na ração e a fase na qual os alevinos de tilápia foram utilizados nos experimentos, não foram obtidos resultados semelhantes encontrados por esse autores.

Entretanto, Lara-Flores et al. (2003), utilizando um probiótico comercial

contendo uma mistura de bactérias de Streptococcus faecium e Lactobacillus acídophilus e a levedura Saccharomyces cerevisae em tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) obtiveram resultados significativos no desempenho dos

peixes em relação ao tratamento controSe, independentemente do probiótico ser uma bactéria ou uma levedura.

Mesmo que os resultados de desempenho produtivo do presente experimento não tenham demonstrado diferenças, deve ressaltar que diversos autores alegam que, IJ prdbiáticos podem furicioi-iar como imurioestmulantes,

destacando-se pelo melhor aproveitamento do alimento, diminuindo a conversão alimentar, reduzindo, portanto, os custos de produção. Irianto e Austin (2002), Lara-Flores et al. (2003) e Hisano et al. (2007) explicam que os microorganismos são capazes de decompor as rrio4écs,uias dos macronutrientes e transformá-las em aminoácidos, ácidos graxos e carboidratos simples.

Os resultados de desempenho produtivo encontrados neste trabalho estão de acordo com Meurer et al. (2006), que utilizando a levedura

Saccharomyces cerevisiae como probiótico para as fases iniciais do cultivo de

tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) não verificaram efeito positivo. Já,

Gunther e Jiménez-Montealegre (2004), encontraram diferenças (p<0,01) na conversão alimentar e ganho de peso nas tilápias submetidas ao estresse alimentadas com probiótico composto por Bacillus subtffis.

A falta de evidência do promotor de crescimento no presente estudo pode ter sido relacionada com as características de cada probiótico utilizado em diversas espécies, o tipo de ingrediente das dietas ou nível de estresse aos quais os aramais estão submetidos. Assim como i ly et al. (2008) quando

compararam o efeito potencial de duas doses de Bacillus pumilus e um

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na tilápia-do-Nilo infectada por Aeromonas hidrophila, reportaram que as

baixas doses deste probiótico induziram significantes incrementos de peso após dois meses de aplicação do produto_

3.3 Sobrevivência

A sobrevivência foi superior a 80%, tanto no experimento RAS, quanto em TER para a maioria dos tratamentos, considerada um ótimo resultado para tilápia vermelha segundo El-Sayed (2006), na fase de alevinos cultivados em água mesohalina.

Gunther e Jiménez-Montealegre (2004) também sugeriram que a adição dos probióticos possui efeitos adversos que em alguns casos pode aumentar a

mortalidade no cultivo e que o crescimento específico dos animais é conseqüência de sua sanidade.

Embora o presente trabalho não apresente diferenças significativas entre os níveis de inclusão do probiótico, as bactérias que compõem os probióticos quando colonizam o intestino dos peixes podem diminuir o consumo de ração, e com isso ser um produto ecologicamente correto sem reduzir a produtividade. isso resultará numa menor quantidade de matéria orgânica eliminada ao meio ambiente, diminuindo assim , os pssiveis efluentes o

oriundos da aquicultura Além disso, podem proporcionar efeitos positivos ao interagirem com o solo e a água, controlando o aparecimento de patologias (GUNTHER E JIMÉNEZ-MONTEALEGRE, 2004).

O cultivo de peixes em água mesohalina (5%o e 10%0) neste estudo somado ao sistema de recircuiaçã o de água foram promotores de um ambiente

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estresse nos peixes no aspecto sobrevivência, concentração protéica no muco da pele, embora os resultados do experimento não sejam claros.

A salinidade pode ser considerada um fator estressante, pois apesar do acasalamento, fertilização, incubação e eclosão das larvas terem ocorridos em água mesohaiina, com a mesma salinidade utilizada na alevinagem, esta é uma espécie de água doce e precisa de um maior aporte de energia para

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Tabela 2. Valores médios e desvio-padrão dos parâmetros de desempenho produtivo de tilápia vermelha (Oreochromis sp.) alimentada com ração contendo diferentes níveis de probiótico após 42 dias de alevinagem em RAS a 5%0 (experimento I).

Parâmetro Nível de inclusão de probiótico (g/kg)

O 5 10 15 CV(%)* (p)

Experimento I (RAS)

Peso (g) 1,21 ± 0,13 1,29 ± 0,2 1,29 ± 0,02 1,45 ± 0,19 7,54 0,1707

Ganho de peso (g) 1,13 ± 0,13 1,21 ± 0,2 1,21 ± 0,02 1,37 ± 0,19 8,02 0,3467 &amassa (g) 28,12 ± 2,73 32,03 ± 4,44 30,98 ± 4,46 34,51 ± 2,37 8,42 0,2658 Ganho de biomassa (g) 25,75 ± 2,73 29,66 ± 4,44 28,61 ± 4,46 32,14 ± 2,37 9,10 0,2659 Comprimento (cm) 3,93 ± 0,07 4,10 ± 0,2 4,07 ± 0,01 4,15 ± 0,27 2,35 0,5347 GPMD1 (g/dia) 0,03 ± 0,01 0,03 ± 0,01 0,03 ± 0,00 0,03 ± 0,01 10,94 0,3634 CE2 (%/dia) 6,49 ± 0,26 6,63 ± 0,36 6,65 ± 0,04 6,91 ± 0,31 2,62 0,3556 Fator de condição 1,76 ± 0,10 1,70 ± 0,02 1,75 ± 0,03 1,70 ± 0,02 2,03 0,3797 Consumo de ração (g) 51,07 ± 4,26 53,87± 5,58 55,72 ± 1,94 57,21 ± 1,69 4,86 0,2859 Conversão alimentar 2,25 ± 0,16 2,11 ± 0,2 2,11 ± 0,18 1,97 ± 0,07 5,29 0,3281 Sobrevivência (%) 82,22 ± 5,09 83,33 ± 8,82 80,00 ± 12,02 76,67 ± 0,00 3,65 0,7474

(26)

Tabela 3. Valores médios e desvio-padrão dos parâmetros de desempenho produtivo de tilápia vermelha (Oreochromis sp.) alimentada com ração contendo diferentes níveis de probiótico após 70 dias de cultivo em tanques-rede a 10`)/00 (experimento II).

Parâmetro 5 Nível de inclusão de probiótico (g/kg) 10 15 CV(%)*

(p) Experimento II (TER)

Peso (g) 13,80 ± 2,82 15,25 ± 0,58 15,10 ± 1,93 16,90 ± 2,02 8,33 0,3694 Ganho de peso (g) 13,50 ± 2,82 14,95 ± 0,58 14,80 ± 1,93 16,60' ± 2,02 8,50 0,3694 Biomassa (g) 341,62 ± 79,80 316,14 ± 69,48 366,86 ± 46,19 399,53 ± 54,25 10,01 0,5314 Ganho de biomassa (g) 332,62 ± 79,80 307,14 ± 69,48 357,86 ± 46,19 390,53 ± 54,25 10,27 0,5054 Comprimento (cm) 8,62 ± 0,46 8,95 ± 0,45 8,69 ± 0,47 8,90 ± 0,23 1,83 1,0000 GPMD1 (g/dia) 0,19 ± 0,28 0,21 ± 0,01 0,21 ± 0,03 0,24 ± 0,03 8,49 0,366 CE2 (%/dia) 5,45 ± 0,04 5,61 ± 0,06 5,59 ± 0,19 5,75 ± 0,17 2,21 0,3600 Fator de condição 1,88 ± 0,04 1,87 ± 0,14 2,00 ± 0,26 1,99 ± 0,05 3,64 0,5980 Consumo de ração (g) 515,78 ± 66,00 472,05 ± 94,23 553,68 ± 55,98 590,00 ± 38,14 9,50 0,2384 Conversão alimentar 2,03 ± 0,05 2,33 ± 0,56 1,82 ± 0,14 1,82 ± 0,09 12,06 0,1828 Sobrevivência (%) 82,22 ± 5,09 68,89 ± 13,47 81,11 ± 5,09 81,11 ± 5,09 8,06 0,7474

(27)

3.3 Proporção Sexual

No experimento RAS foram analisados 262 alevinos, sendo 138 machos e 124 fêmeas (Tabela 4). Os valores mínimos e máximos de machos

encontrados foram 31 e 40 para os tratamentos 10 e 15, e de fêmeas 29 e 31 para os tratamentos O e 5, respectivamente. Não houve diferenças significativas entre a proporção sexual no experimento I em todos os níveis de inclusão de probãtk.s,o (x2=0,391; gi=1, p=0,532 para To; x2=0,015; g1=1; p=0,902 para T5; x2=0,000; g1=1; p=1 para T10 e x2=1,157; g1=1; p=0,282 para T15).

Ao todo foi analisado o sexo fenotípico de 263 peixes no experimento TER, nos quais a população de machos foi de 151 e de fêmeas 112, não

apresentando diferenças significativas em todos os tratamentos na proporção sexual conforme o teste qui-quadrado x2 (Tabela 5). Resultados semelhantes foram observados por Abucay et al., (1999) não encontrando efeito dos diferentes níveis de salinidade (11,3 a 26,65%o) na proporção sexual em tilápia-do-Nilo. Devido a idade na qual os indivíduos do experimento TER foram submetidos aos tratamentos, a determinação sexual possivelmente tenha sido concluída, portanto, tanto os níveis de inclusão de probiótico e o efeito salinidade nos indivíduos não tenham influenciado na diferenciação sexual. O

(28)

Tabela 4. Números de peixes analisados, valores médios e desvio padrão de peso corporal (PC), comprimento total (CT) e fator de condição (Kn) de alevinos de tilápia vermelha, por sexo, ao final do experimento I (RAS).

Parâmetro Nível de inclusão de probiótico (g/kg) Média sd (CV%)*

0 5 10 15

Experimento I

% machos 54,69 48,48 50,00 57,14 52,58 4,03 7,66

% fêmeas 45,31 51,52 50,00 42,86 47,42 4,03 8,50

N° peixes analisados 64,00 66,00 62,00 70,00

X2 0,39 0,02 0,00 1,16

(p) 0,53 0,90 1,00 0,28

PC macho (g) 1,33 ± 0,27 1,37 ± 0,18 1,3 ± 0,14 1,36 ± 0,34 1,34 0,03 2,08

CT macho (cm) 3,76 ± 0,45 4,03 ± 0,20 3,83 ± 0,22 3,89 ± 0,32 3,88 0,12 3,00

PC fêmea (g) 1,32 ± 0,08 1,43 ± 0,34 1,51 ± 0,25 1,64 ± 0,31 1,47 0,14 9,25

CT fêmea (cm) 3,84 ± 0,14 4,02 ± 0,31 4 ± 0,32 4,07 ± 0,28 3,98 0,1C) 2,55

Kn macho 2,08 ± 0,09 1,95 ± 0,01 2,6 ± 0,95 2,11 ± 0,07 2,19 0,29 13,13

Kn fêmea 2,07 ± 0,11 1,98 ± 0,04 2,62 ± 0,94 2,16 ± 0,11 2,21 0,29 12,92

X2 (associação) 1,31

(p) 0,73

(29)

Tabela 5. Números de peixes analisados, valores médios e desvio padrão de peso corporal (PC), comprimento total (CT) e fator de condição (Kn) de alevinos de tilépia vermelha, por sexo, ao final do experimento II (TER).

Parâmetro Nível de inclusão de probiótico (g/kg) Média sd (CV%)*

O 5 10 15

Experimento II

Vo machos 64,71 48,21 57,97 57,14 57,01 6,77 11,88

% fêmeas 35,29 51,79 42,03 42,86 42,99 6,77 15,76

N° peixes analisados 68,00 56,00 69,00 70,00

X2 5,31 0,02 1,45 1,16 -

(p) 0,02 0,89 0,23 0,28 -

PC macho (g) 18,77 ± 6,39 20,65 ± 4,19 20,9 ± 4,39 20,07 ± 0,51 20,10 0,95 4,72 CT macho (cm) 8,91 ± 1,01 9,28 ± 0,86 9,24 ± 0,83 9 ± 0,30 9,11 0,18 1,97 PC fêmea (g) 10,78 ± 0,85 12,9 ± 3,18 12,67 ± 2,67 14,71 ± 3,06 12,76 1,61 12,58 CT fêmea (cm) 7,57 ± 0,26 7,93 ± 0,67 7,85 ± 0,62 8,22 ± 0,57 7,89 0,27 3,43 Kn macho 2,33 ± 0,05 2,34 ± 0,08 2,21 ± 0,08 2,31 ± 0,09 2,30 0,06 2,61 Kn fêmea 2,26 ± 0,09 2,3 ± 0,10 2,14 ± 0,22 2,32 ± 0,09 2,26 0,08 3,71

X2 (associação) 3,43

(p) 0,33

(30)

Os valores médios de temperatura neste estudo foram de 28,40 e 27,5°C, respectivamente para RAS E TER e podem não ter contribuído para um desvio na proporção sexual dos alevinos de tilápia vermelha

Rouget et al. (2008) observaram que altas temperaturas podem modificar o processo normal de diferenciação sexual da tilápia-do-Nilo conjuntamente à salinidade, porém, não foi descrito ao certo a interação da salinidade com o mecanismo de diferenciação sexual_ Toguyéni et ai. (2002), estudando a influência sexual fenotípica e genotípica e proporção sexual na performance do crescimento da tilápia-do-Nilo, sugeriram que a proporção sexual pode ser alterada e que a espécie é sensível às interações sociais. Em estudos sobre o processo de diferenciação sexual em alguns animais o mecanismo pode ser afetado por fatores genéticos e ambientais como, pH, altas temperaturas da água ou ação desta no metabolismo hormonal dos peixes, influenciando tendenciosamente, tanto para machos quanto para

fêmeas.

Ao final dos experimentos, tanto o peso corporal, quanto o comprimento total dos animais apresentaram comportamento geométrico expresso pelas equações de regressão Y=0,0162x31575(R2=0,97), y=0,0206x3,0064 (R2=0,96), Y=0,0369x25754 (R2=0,84) e Y=0,0146x3'2054 (R2=0,94), respectivamente para machos e fêmeas do sistema RAS, e machos e fêmeas do sistema TER (Figura 4). Os valores de coeficiente de variação para peso corporal e

comprimento total dos peixes nos dois experimentos foram baixos, discordando

(31)

(d)

y = 0,0146x'' IR2 = 0,9476

7

70 60

y 0

.0102x 3,11,75 = 0,9765

(a) 5

4 y = 03,59,2.5 T54

(e)

-ga. 50 4

R'. 0,8413 3

n 40 "3

30 0 2

20 2

1

10 1

O

O 5 10 15 O 1 2 3 4 5 6 7

Comprimento total km) Comprimento total (ar)

5 y = 0, 0206x (b) 45

= 0,8658 40

35 T..--; 30 O 3

5 3 E. 25

®2 020

2 c, 15

10 5 O

O 1 2 3 4 5 6 7 O 2 4 6 8 10 12 14

Comprimento total (cm) Comprimento total (cm)

(32)

4 CONCLUSÕES

(33)

REFERÊNCIAS

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Imagem

FIGURA 2.  Conversão alimentar-  e ganho de peso para diferentes  11  níveis de inclusão de probiótico comercial para alevinos
Figura 1. Sistema fechado de recirculação de água TER (a); Filtro mecânico (1)  e biológico (2) (b); Sistema fechado de recirculação de água RAS (c)
Figura 2. Conversão alimentar e ganho de peso para diferentes níveis de  inclusão de probiótico comercial para alevinos de tilápia vermelha durante 42  dias de cultivo no experimento RAS
Figura 3. Conversão alimentar e ganho de peso para diferentes níveis de  inclusão de probiótico comercial para alevinos de tilápia vermelha durante 70  dias de cultivo no experimento TER
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