Memorial de Cálculo de SPDA (Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas) do Sistema de Mini
Geração Fotovoltaica
1 Identificação do Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede (SFVCR)
1.1 Unidade Consumidora:
● Concessionária: Energisa
● Unidade Consumidora: a instalar
● Alimentador:
● Ponto de conexão: Média Tensão - 13,8 kV - Trifásico
1.2 Localização do Sistema
● Cidade: Palmas / TO
● Coordenadas UTM:
Y: 8626113.21 m S X: 348973.65 m E Zona: 23
● Coordenadas grau, minuto, segundo:
Latitude: -12.424482°
Longitude: -46.389444°
Características do gerador fotovoltaico
● Módulos:
o Arranjo Fotovoltaico: 4334 Módulos de silício policristalino (p-Si) o Fabricante: Leapton
o Modelo: LP166-M-72-MH - 450W
o Potência nominal: 450 Wp x 4334 módulos = 1.950 kWp
● Inversores:
o Quantidade: 25 Inversores trifásicos de 80kW o Fabricante: DEYE
o Modelo: SUN-80K-G
o Potência nominal: 80kW x 25 = 2000 kWp
2 DADOS DO PROJETO
2.1 VOLT ENERGIA SOLAR EIRELI:
● CNPJ: 02.306.900/0001-97
● Responsável Técnico: Eng. Eletricista Gleyver M. Guimarães - CREA/TO:
315282
● Endereço: Quadra 110 Sul, Avenida Juscelino Kubitschek, Lote 04, Sala 5-A
● CEP: 77.020-124 – Taguatinga/TO
● Contato: (63) 9 9269-1010
● E-mail: voltsolar2020@gmail.com
3 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE
A memória de cálculo para SPDA segue os critérios estabelecidos na NBR5419:2015. Esta norma considera o seguinte caminho para análise:
Primeiramente deve-se avaliar a necessidade de implantação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), seguindo o fluxo preconizados na norma NBR 5419:2015 (abaixo reproduzido), considerando-se os critérios de análise de risco para a estrutura em questão e outras medidas de proteção a serem avaliadas:
Figura II: Procedimento para a tomada de decisão da necessidade de proteção
4 ANÁLISE DAS ESTRUTURAS
4.1 COMPONENTES DE RISCO PARA CADA TIPO DE PERDAS
Tabela I: Símbolos e Descrição das componentes de risco (NBR 5419:2015)
4.2 CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA E DO MEIO AMBIENTE
Na coordenada descrita estima-se que a densidade de descargas atmosféricas à terra (Ng) é de 14,3 descargas/km²/ano:
Fonte: http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng
4.3 ESTRUTURAS VERTICAIS
Símbolos Descrição
rt Fator de redução associado ao tipo de superfície do solo rf Fator redutor de perda dependente do risco de incêndio rp Fator redutor de perda devido às precauções contra incêndio
R Risco
RA Componente de risco (ferimentos a seres vivos – descarga atmosférica na estrutura) RB Componente de risco (danos físicos na estrutura – descarga atmosférica na estrutura) RC Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica na estrutura) RM Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica perto da estrutura)
RS Resistência da blindagem por unidade de comprimento de um cabo RT Risco tolerável
RU Componente de risco (ferimentos a seres vivos – descarga atmosférica na linha conectada) RV Componente de risco (danos físicos na estrutura – descarga atmosférica na linha conectada) RW Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica na linha conectada)
RX Componente de risco para uma estrutura
RZ Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica perto da linha) R1 Risco de perda de vida humana em uma estrutura
R2 Risco de perda de serviço ao público em uma estrutura R3 Risco de perda de patrimônio cultural em uma estrutura R4 Risco de perda de valor econômico em uma estrutura R´4 Risco R4 quando medidas de proteção forem adotadas
Este estudo considera as estruturas verticais (cubículo de média tensão, cubículo transformador e casa de comando) como elegíveis à análise para a implantação de um SPDA.
Para fins de simplicidade e sem prejuízo a memória de cálculo, estamos considerando que as três estruturas verticais (cubículo de média tensão, cubículo transformador e casa de comando) como sendo uma única estrutura.
4.3.1 TIPOS DE PERDAS RELEVANTES ÀS ESTRUTURAS
Perda parcial ou total de componentes de média tensão internos à estrutura;
Danos do transformador de média tensão, dentro do cubículo;
Danos parciais ou total do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT-1), exposto ao tempo;
Perda do monitoramento dos dados dos inversores e/ou estação meteorológica;
Perda do monitoramento de segurança por câmeras e alarmes de intrusão.
4.3.2 DADOS DE ENTRADA PARA AS ESTRUTURAS VERTICAIS
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor Referência
Densidade de descargas atmosféricas para a terra (1/km2/ano)
http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng NG 14,3
L - Comprimento 12,0
W - Largura 15,0
H - Altura 4,0
Fator de localização Cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos CD 0,5 Tabela A.1
SPDA Estrutura não protegida por SPDA PB 1 Tabela B.2
Ligação Equipotencial I PEB 0,01 Tabela B.7
Nenhuma KS1 1 Equação (B.5)
Largura da blindagem wm1 (m) 5,0 Pág. 44 Parte 2
Blindagem espacial externa Dimensões da estrutura (m)
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor Referência
Comprimento (m) LL 500
Fator de Instalação Aéreo CI 1 Tabela A.2
Fator tipo da linha Linha de energia em AT (com transformador AT/BT) CT 0,2 Tabela A.3
Fator ambiental Rural CE 1 Tabela A.4
Blindagem da linha
Linha aérea ou enterrada, não blindada ou com a blindagem não interligada ao mesmo barramento de equipotencialização do equipamento
RS - Tabela B.8
CLD 1
CLI 1
LJ - Largura 20,0
WJ - Comprimento 10,0
HJ - Altura 5,0
Fator de localização da
estrutura adjacente Cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos CDJ 0,5 Tabela A.1 Tensão suportável do
sistema interno (kV) UW 6
KS4 0,17 Equação (B.7)
PLD 1 Tabela B.8
PLI 0,1 Tabela B.9
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor Referência
Comprimento (m) LL 500
Fator de Instalação Aéreo CI 1 Tabela A.2
Fator tipo da linha Linha de energia ou sinal (BT) CT 1 Tabela A.3
Fator ambiental Rural CE 1 Tabela A.4
Blindagem da linha
Linha aérea ou enterrada, não blindada ou com a blindagem não interligada ao mesmo barramento de equipotencialização do equipamento
RS - Tabela B.8
CLD 1
CLI 1
LJ - Comprimento 20,0
WJ - Largura 10,0
HJ - Altura 5,0
Fator de localização da
estrutura adjacente Cercada por objetos mais altos CDJ 0,25 Tabela A.1
Tensão suportável do
sistema interno (kV) UW 1,5
KS4 0,67 Equação (B.7)
PLD 1 Tabela B.8
PLI 0,5 Tabela B.9
Tabela B.4
Estrutura adjacente
Parâmetros resultantes
Linha de sinal Linha de energia
Blindagem, aterramento,
isolação Linha aérea não blindada
Tabela B.4 Blindagem, aterramento,
isolação Linha aérea não blindada
Parâmetros resultantes Estrutura adjacente
4.3.3 ANÁLISE DA ÁREA EXTERNA (ZONA 01)
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor
Tipo de piso Agricultura, concreto rt 0,01
Proteção contra choque (descarga atmosférica na estrutura)
Equipotencialização efetiva
do solo PTA 0,01
Proteção contra choque (descarga atmosférica na linha)
Restrições físicas PTU 0
Risco de incêndio (Incêndio) Baixo rf 0,001
Proteção contra incêndio
Extintores, instalações fixas operadas manualmente, instalações de alarme
rp 0,5
Nenhuma KS2 1
Largura da blindagem wm1 (m) 4,0 Energia
(Fiação interna)
Cabos blindados e cabos instalados em eletrodutos metálicosd
KS3 0,0001 Energia
(DPS) I PSPD 0,01
Telecom
(Fiação interna) Não aplicável KS3 0
Telecom
(DPS) I PSPD 0,01
Sem perigo especial hZ 1
D1 - devido à tensão de toque
e passo LT 0,01
D2 - devido a danos físicos LF 0,01 Outros D3 - devido a falhas de
sistemas internos LO 0 Não aplicável
Fator para pessoas na
zona nZ / nt × tz / 8 760 - 0,01712329
Número de possíveis pessoas
em perigo nZ 2
Número total de pessoas
esperado na zona nt 2
Tempo, em horas por ano, que pessoas estão presentes em um local perigoso
tz 300
LA 1,7E-06 LU 1,7E-06 LB 8,6E-08 LV 8,6E-08
Tabela B.1
Parâmetros resultantes
Equação (C.1) Equação (C.2) Equação (C.3) Equação (C.3) Tabela C.3 Referência
Blindagem espacial interna
Tabela C.2 L1: perda de vida
humana
Tabela C.6 Tabela B.3 Tabela B.5 Tabela B.3 Tabela B.5 Pág. 44 Parte 2
Equação (B.6) Tabela C.4 Tabela C.5 Tabela B.6
4.3.4 ANÁLISE DA ÁREA INTERNA (ZONA 02)
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor
Tipo de piso Marmore, cerâmica rt 0,001
Proteção contra choque (descarga atmosférica na estrutura)
Nenhuma medida de
proteção PTA 1
Proteção contra choque (descarga atmosférica na linha)
Nenhuma medida de
proteção PTU 1
Risco de incêndio (Incêndio) Baixo rf 0,001
Proteção contra
incêndio Nenhuma providência rp 1
Nenhuma KS2 1
Largura da blindagem wm1 (m) 4,0 Energia
(Fiação interna)
Cabo não blindado – sem
preocupação no roteamentoa KS3 1 Energia
(DPS) II PSPD 0,02
Telecom (Fiação interna)
Cabos blindados e cabos instalados em eletrodutos metálicosd
KS3 0,0001 Telecom
(DPS) II PSPD 0,02
Sem perigo especial hZ 1
D1 - devido à tensão de toque
e passo LT 0,01
D2 - devido a danos físicos LF 0,01 Outros D3 - devido a falhas de
sistemas internos LO 0,001 Outras partes de hospital
Fator para pessoas na
zona nZ / nt × tz / 8 760 - 0,01712329
Número de possíveis pessoas
em perigo nZ 2
Número total de pessoas
esperado na zona nt 2
Tempo, em horas por ano, que pessoas estão presentes em um local perigoso
tz 300
LA 1,7E-07 LU 1,7E-07 LB 1,7E-07 LV 1,7E-07 Parâmetros resultantes
Equação (C.1) Equação (C.2) Equação (C.3) Equação (C.3) Tabela C.4 Blindagem espacial
interna
Equação (B.6) Pág. 44 Parte 2
Tabela B.5 Tabela B.3 Tabela B.5 Tabela B.3
L1: perda de vida humana
Tabela C.6
Tabela C.2 Referência
Tabela C.3
Tabela B.1
Tabela B.6 Tabela C.5
4.3.5 ANÁLISE DOS RISCOS
Assim, considerando os dados inseridos e a análise, consta-se que, para os riscos R1, R2 e R3 os mesmos estão dentro de faixas consideradas toleráveis, ou seja, adotando-se as premissas previstas para as áreas externa e interna, não há necessidade de instalação de um sistema específico para proteção contra descargas atmosféricas.
Ressalta-se que a análise referente ao risco de perda de valor econômico em uma estrutura (R4) não é exigida na avaliação da estrutura a ser protegida, mesmo estando prevista na Norma 5419:2015.
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5
Área Externa Área Interna NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC.
RA 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RU = RU/P + RU/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RB 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RV = RV/P + RV/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RC 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,001
RM 0,000 0,011 0,000 0,000 0,000 0,011
RW = RW/P + RW/T 0,000 0,005 0,000 0,000 0,000 0,005
RZ = RZ/P + RZ/T 0,000 0,490 0,000 0,000 0,000 0,490
0,00 0,51 0,00 0,00 0,00 0,51
1,00
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5
Área Externa Área Interna NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC.
RC 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,001
RM 0,000 0,011 0,000 0,000 0,000 0,011
RW = RW/P + RW/T 0,000 0,005 0,000 0,000 0,000 0,005
RZ = RZ/P + RZ/T 0,000 0,490 0,000 0,000 0,000 0,490
0,00 0,51 0,00 0,00 0,00 0,51
100,00
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5
Área Externa Área Interna NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC.
RB 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RV = RV/P + RV/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10,00
R1 OK (Risco < Tolerável)
Tipo de danos Simbolo Estrutura
D1 ferimento
devido a choque
D2 danos físicos
D3 falha de sistemas internos
Total R1 Risco
R1
Risco Tipo de danos Tolerável
Simbolo Estrutura
Total R3
Risco Tipo de danos Simbolo Estrutura
Total R2
Tolerável R2 OK (Risco < Tolerável)
D3 falha de sistemas internos
Tolerável R3 OK (Risco < Tolerável)
R3 D2
danos físicos R2
4.4 ESTRUTURAS EM SOLO
Esta parte do estudo considera que as estruturas em solo estão dispostas em um grande plano horizontal, aproximado por um retângulo
Para fins de simplicidade e sem prejuízo a memória de cálculo, estamos considerando que as estruturas em solo são compostas apenas pelo conjunto de módulos e estruturas de sustentação (mesas).
Os inversores, conforme detalhamento em projeto, encontram-se sob as mesas, fixados em estruturas independentes e aterradas. Na parte superior dos inversores, os mesmos estão protegidos contra descargas atmosféricas diretas pelas mesas, que também estão aterradas.
Desta forma, estando as estruturas de sustentação dos inversores não conectadas fisicamente às estruturas de sustentação dos módulos, não há condução de descargas elétricas da segunda à primeira, tampouco o surgimento de “faiscamentos”
entre elas, uma vez que ambas estão aterradas à mesma malha de terra, em pontos próximos.
4.4.1 TIPOS DE PERDAS RELEVANTES
Perda parcial de um certo conjunto de módulos (strings) e/ou inversor;
Danos ao inversor, caso a indução oriunda da descarga, conduzida pelos cabos CC, seja superior a suportabilidade dos dispositivos de proteção contra surtos, presentes no inversor, seja inferior a especificação do fabricante;
Danos parciais ou total no Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT-1), em função da indução de surtos pelos cabos de energia CA;
Perda do monitoramento dos dados dos inversores em função de danos no dispositivo de monitoramento, em função de indução de surtos pelos cabos de energia CA;
4.4.2 DADOS DE ENTRADA PARA AS ESTRUTURAS HORIZONTAIS
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor Referência
Densidade de descargas atmosféricas para a terra (1/km2/ano)
http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng NG 14,3
L - Comprimento 150,0
W - Largura 300,0
H - Altura 2,0
Fator de localização Isolada sem nenhum outro objeto nas vizinhanças CD 1 Tabela A.1
SPDA Estrutura não protegida por SPDA PB 1 Tabela B.2
Ligação Equipotencial II PEB 0,02 Tabela B.7
Nenhuma KS1 1 Equação (B.5)
Largura da blindagem wm1 (m) 5,0 Pág. 44 Parte 2
Dimensões da estrutura (m)
Blindagem espacial externa
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor Referência
Comprimento (m) LL 200
Fator de Instalação Cabos enterrados instalados completamente dentro de uma
malha de aterramento (ABNT NBR 5419-4:2015, 5.2) CI 0,01 Tabela A.2
Fator tipo da linha Linha de energia ou sinal (BT) CT 1 Tabela A.3
Fator ambiental Rural CE 1 Tabela A.4
Blindagem da linha
Blindada aérea ou enterrada cuja blindagem está interligada ao mesmo barramento de equipotencialização do equipamento (5Ω/km < RS ≤ 20Ω/km)
RS
5Ω/km < RS
≤ 20Ω/km Tabela B.8
CLD 1
CLI 1
LJ - Largura 20,0
WJ - Comprimento 15,0
HJ - Altura 4,0
Fator de localização da
estrutura adjacente Cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos CDJ 0,5 Tabela A.1 Tensão suportável do
sistema interno (kV) UW 6
KS4 0,17 Equação (B.7)
PLD 0,8 Tabela B.8
PLI 0,1 Tabela B.9
Tabela B.4 Blindagem, aterramento,
isolação Linha enterrada não blindada
Parâmetros resultantes Estrutura adjacente
Linha de energia
4.4.3 ANÁLISE DA ÁREA EXTERNA (ZONA 01)
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo Valor
Tipo de piso Agricultura, concreto rt 0,01
Proteção contra choque (descarga atmosférica na estrutura)
Equipotencialização efetiva
do solo PTA 0,01
Proteção contra choque (descarga atmosférica na linha)
Isolação elétrica PTU 0,01
Risco de incêndio (Incêndio) Baixo rf 0,001
Proteção contra
incêndio Nenhuma providência rp 1
Nenhuma KS2 1
Largura da blindagem wm1 (m) 4,0 Energia
(Fiação interna)
Cabo não blindado – sem
preocupação no roteamentoa KS3 1 Energia
(DPS) II PSPD 0,02
Telecom
(Fiação interna) Não aplicável KS3 0
Telecom
(DPS) Não aplicável PSPD 0
Sem perigo especial hZ 1
D1 - devido à tensão de toque
e passo LT 0,01
D2 - devido a danos físicos LF 0,01 Outros D3 - devido a falhas de
sistemas internos LO 0 Não aplicável
Fator para pessoas na
zona nZ / nt × tz / 8 760 - 0,03424658
Número de possíveis pessoas
em perigo nZ 1
Número total de pessoas
esperado na zona nt 1
Tempo, em horas por ano, que pessoas estão presentes em um local perigoso
tz 300
LA 3,4E-06 LU 3,4E-06 LB 3,4E-07 LV 3,4E-07
Tabela C.3 Referência
Blindagem espacial interna
Tabela C.2 L1: perda de vida
humana
Tabela C.6 Tabela B.3 Tabela B.5 Tabela B.3 Tabela B.5 Pág. 44 Parte 2
Equação (B.6) Tabela C.4 Tabela C.5 Tabela B.6 Tabela B.1
Parâmetros resultantes
Equação (C.1) Equação (C.2) Equação (C.3) Equação (C.3)
4.4.4 ANÁLISE DOS RISCOS
Assim, considerando os dados inseridos e a análise, consta-se que, para os riscos R1, R2 e R3 os mesmos estão dentro de faixas consideradas toleráveis, ou seja, adotando-se as premissas previstas para a área externa, não há necessidade de instalação de um sistema específico para proteção contra descargas atmosféricas.
Ressalta-se que a análise referente ao risco de perda de valor econômico em uma estrutura (R4) não é exigida na avaliação da estrutura a ser protegida, mesmo estando prevista na Norma 5419:2015.
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5
Área Externa NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC.
RA 0,002 0,000 0,000 0,000 0,000 0,002
RU = RU/P + RU/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RB 0,025 0,000 0,000 0,000 0,000 0,025
RV = RV/P + RV/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RC 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RM 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RW = RW/P + RW/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RZ = RZ/P + RZ/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
1,00
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5
Área Externa NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC.
RC 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RM 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RW = RW/P + RW/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
RZ = RZ/P + RZ/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
100,00
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5
Área Externa NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC. NÃO APLIC.
RB 0,025 0,000 0,000 0,000 0,000 0,025
RV = RV/P + RV/T 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
10,00
R1 OK (Risco < Tolerável)
Tipo de danos Simbolo Estrutura
D1 ferimento
devido a choque
D2 danos físicos
D3 falha de sistemas internos
Total R1 Risco
R1
Risco Tipo de danos Tolerável
Simbolo Estrutura
Total R3
Risco Tipo de danos Simbolo Estrutura
Total R2
Tolerável R2 OK (Risco < Tolerável)
D3 falha de sistemas internos
Tolerável R3 OK (Risco < Tolerável)
R3 D2
danos físicos R2
6 Conclusões
Considerando os dados inseridos e as análises, feitas a partir da NBR 5419:2015, tanto para as estruturas verticais quanto às horizontais, constatou-se que os riscos R1, R2 e R3 estão dentro de faixas consideradas toleráveis; ou seja, adotando-se as premissas previstas nas análises tanto para as áreas externas quanto internas envolvidas, não há necessidade de instalação de um sistema específico para proteção contra descargas atmosféricas.
A análise referente ao risco de perda de valor econômico em uma estrutura (R4) não é exigida na avaliação da estrutura a ser protegida, mesmo estando prevista na Norma 5419:2015.
Como medida de proteção adicional, visando minimizar o risco R4 da perda econômica (L4), foram inseridos minicaptores sobre as 03 estruturas verticais analisadas, definindo assim zonas de proteção contra descargas atmosféricas (ZPR 0b) nestas edificações. Os captores serão conduzidos à malha de aterramento por subsistemas de descidas, conforme documento -detalhes.
Para fins de dimensionamento deste SPDA, foi utilizado o método das esferas rolantes (modelo eletrogeométrico) com raio fictício de 20m.
7 Vista Aérea do Local da Instalação
Taguatinga - TO, 09 de setembro de 2020.