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Rev. adm. empres. vol.50 número3

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Academic year: 2018

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348 • ©RAE • São Paulo • v. 50 • n. 3 • jul./set. 2010 • 347-348 ISSN 0034-7590 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

O QUADRANTE DE PASTEUR: a ciência básica e a inovação tecnológica. Donald E. Stokes. São Paulo: Unicamp, 2005. 246 p.

Este livro é uma obra fundadora da nova perspectiva sobre as relações entre ciência e tecnologia, en-tre cientistas, tecnólogos, economia, governos, empresas e sociedade. Após anos como pesquisador e membro do comitê consultivo-diretor da agência governamental norte-americana de fomento à ciência, Stokes propõe uma visão interativa do processo de geração dos conhecimentos cientíicos e tecnológi-cos que, quando observada, resulta em mudança das políticas públicas e numa maior aproximação dos esforços de diferentes agentes econômicos, em particular universidades e indústrias.

AS FONTES DO CRESCIMENTO ECONÔMICO. Richard R. Nelson. São Paulo: Unicamp, 2006. 501 p.

O livro reúne dez artigos sobre o crescimento econômico, sobre o avanço tecnológico como força ge-radora desse crescimento e sobre o papel das instituições e organizações na promoção do avanço tec-nológico. Pautado na experiência norte-americana, o autor recupera a importância histórica das trocas de conhecimento entre diferentes organizações e das chamadas universidades vocacionais (voltadas para o atendimento das demandas empregatícias e tecnológicas locais) para o desenvolvimento agrí-cola e industrial do país.

IVORY TOWER AND INDUSTRIAL INNOVATION: Universities-Industry Technology Transfer Before and After the Bayh-Dole Act. David C. Mowery; Richard R. Nelson; Bhaven N. Sampat and Arvids A. Ziedonis. Stanford: Stanford University Press, 2004. 241 p.

A obra apresenta a evolução do sistema universitário norte-americano e seu padrão de interação com o sistema produtivo antes e depois do Bayh-Dole Act (lei de 1980 para estimular e regulamentar as ati-vidades de licenciamento e patenteamento das universidades). A partir de estudos de caso, os autores contestam a visão da universidade como “torre de marim”, destacam a eicácia das políticas públicas voltadas para o esforço interativo e defendem a constante observância das missões da universidade: formação de mão de obra qualiicada e livre luxo do conhecimento.

INDUSTRIALIZING KNOWLEDGE: University-Industry Linkage in Japan and the United States. Lewis M. Branscomb; Fumio Kodama; Richard Florida (Ed). Cambridge: MIT Press, 1999. 650 p.

É um clássico acerca da interação universidade-empresa. Reúne artigos de diversos estudiosos so-bre os impactos econômicos da pesquisa universitária no Japão e Estados Unidos. Os textos avaliam os mecanismos, políticas de incentivo e resultados da interação universidade-empresa nesses países. Concluem que, apesar das diferenças institucionais, culturais e de estruturas produtivas, a colabora-ção entre pesquisadores de universidades e indústrias é igualmente elevada nos dois países, nos quais a pesquisa universitária é um elo fundamental das redes formadas em torno dos setores econômicos de base tecnológica.

REDE ENTRE ORGANIZAÇÕES: domínio do conhecimento e da eficácia operacional. João Amato Neto (Org). São Paulo: Atlas, 2005. 264 p.

A obra é uma coletânea de artigos de integrantes do núcleo de pesquisa em Redes de Cooperação e Gestão do Conhecimento (RedeCoop), vinculado ao Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Os textos analisam as características e os resultados das redes formadas em diferentes setores da economia brasileira. A multiplicidade de enfoques e setores tratados permite uma ampla visão acerca da temática e do estágio evolutivo dos esforços integrativos no país.

REDES DE CONHECIMENTO

As “redes de conhecimento”, aqui concebidas como as relações entre universidades e empresas, têm como origem, 1º) a mudança de percepção entre ciência e tecnologia. Do modelo linear (rela-ções unidirecionais) para um modelo sistêmico (rela(rela-ções multi-direcionais e retroalimentadas); 2º) a concepção de que compe-titividade e crescimento econômico decorrem da inovação que resulta de processos contínuos de troca, incorporação e geração de conhecimento. Nesse enfoque, as universidades representam a

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